quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Trump e Melania obrigados a subir a pé escadas rolantes paradas na ONU, Casa Branca quer despedir funcionário

Por  SIC Notícias/Lusa

O alerta da porta-voz da Casa Branca surge depois de uma escada rolante na ONU ter sido encerrada, no momento em que Trump e a esposa estavam prestes a usá-la.

A porta-voz da Casa Branca disse que caso um funcionário das Nações Unidas (ONU) tenha desligado intencionalmente a escada rolante onde estava o presidente norte-americano, Donald Trump, deveria ser despedido.

"Se alguém na ONU parou intencionalmente a escada rolante no momento em que o presidente e a primeira-dama (Melania Trump) estavam prestes a subir, deveria ser imediatamente despedido e investigado", publicou Karoline Leavitt na rede social X.

O alerta da porta-voz da Casa Branca surge depois de uma escada rolante na ONU ter sido encerrada, no momento em que Trump e a esposa estavam prestes a usá-la.

A porta-voz da Casa Branca relatou na publicação no X que o jornal britânico The Times noticiou no domingo que os funcionários da ONU brincaram com a possibilidade de desligar a escada rolante quando Trump entrasse.

Karoline Leavitt disse que o encerramento das escadas seria para dizer ao presidente dos EUA "que estão sem dinheiro" e que o líder norte-americano precisa de subir a pé.

O incidente ocorreu minutos antes do discurso do presidente na 80ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, nos EUA.

Trump olhou em redor, surpreendido, mas continuou a caminhar atrás da primeira-dama e ignorou as perguntas dos repórteres que registaram o momento nas escadas.

Trump também se queixou do teleponto

Durante os seus comentários no evento, Trump também se queixou do funcionamento do teleponto, indicando que não estava a funcionar.

"Tudo o que posso dizer é que quem quer que esteja a operar este teleponto está em sérios problemas", provocando o riso entre os líderes mundiais presentes.

Mais tarde, Trump abordou a questão das escadas, em tom de brincadeira sublinhando que nas Nações Unidas as escadas rolantes param.

"Tudo o que recebi das Nações Unidas foi uma escada que, quando se sobe, pára no meio", disse o líder norte-americano.

Donald Trump acrescentou que "se a primeira-dama não estivesse em grande forma, teria caído... Estamos os dois em grande forma", disse, rindo.

terça-feira, 23 de setembro de 2025

Trump afirma que Kyiv pode recuperar o território conquistado por Moscovo

Por LUSA  23/09/2025

O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou hoje que Kiev pode recuperar todo o seu território que foi conquistado pela Rússia, posição que representa uma mudança de opinião do governante que admitia cedências territoriais.

Trump afirma que Kyiv pode recuperar o território conquistado por Moscovo

"Acho que a Ucrânia, com o apoio da União Europeia (UE), está numa posição de lutar e reconquistar todo o seu território de volta à sua forma original. Com tempo, paciência e com o apoio financeiro da Europa e, em particular, da NATO, as fronteiras originais desde que a guerra começou são uma opção", escreveu Trump na sua rede social Truth Social, sem especificar se incluía a região da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.

A mensagem foi publicada pouco tempo depois de Trump se ter reunido com o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, numa reunião à margem da Assembleia-Geral da ONU, precisamente para discutir o conflito.

No passado, Trump tinha admitido que seria quase impossível que as forças de Kyiv recuperassem o seu território, abrindo a porta na altura a cedências de Kyiv a Moscovo.

Em abril passado, o governante norte-americano chegou a avisar Zelensky que "podia ter paz ou podia lutar por mais três anos antes de perder o país inteiro".

A Rússia, segundo afirmou hoje o líder republicano, tem lutado "sem objetivo numa guerra que uma verdadeira potência militar deveria ter levado menos de uma semana a vencer", defendendo que este conflito está a fazer com que Moscovo pareça "um tigre de papel".

Trump foi ainda mais longe e defendeu que a Ucrânia pode, além de recuperar o seu território, avançar sobre a Rússia, quando "as pessoas que vivem em Moscovo, e em todas as grandes cidades, vilas e distritos de toda a Rússia, descobrirem o que realmente se está a passar com esta guerra".

"O facto de ser quase impossível conseguirem gasolina nas longas filas que se estão a formar, e todas as outras coisas que estão a acontecer na sua economia de guerra, onde a maior parte do seu dinheiro está a ser gasto na luta contra a Ucrânia (...) a Ucrânia seria capaz de recuperar o seu país na sua forma original e, quem sabe, talvez até ir mais longe do que isso!", acrescentou.

Trump frisou que este "é o momento para a Ucrânia agir" mas, ainda assim, desejou "felicidades a ambos os países".

"Continuaremos a fornecer armas à NATO para que esta faça o que quiser com elas. Boa sorte para todos!", adiantou o líder norte-americano.

Estas novas declarações podem ser interpretadas como uma nova abordagem de Trump em relação à guerra na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.

O governante já chegou a defender que os Estados Unidos não deviam intervir, que deviam suspender o envio de armas e chegou a acusar Zelensky de desrespeito e de não querer negociar com Moscovo e terminar o conflito.

Leia Também:  O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje perante o Conselho de Segurança da ONU que a China poderia, se quisesse, forçar a Rússia a encerrar a guerra na Ucrânia. 

Supremo Tribunal rejeita registo da coligação PAI TERRA RANKA para eleições de 2025

Bissau, 23 de setembro de 2025 – O Plenário do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) da Guiné-Bissau indeferiu hoje o pedido de registo da coligação partidária “Plataforma Aliança Inclusiva – PAI TERRA RANKA” para as Eleições Gerais de 23 de novembro de 2025. A decisão, registada sob o processo n.º 2/2025 – P.E., foi tomada com base na “impossibilidade objetiva” de analisar o requerimento dentro dos prazos legais.

A coligação, que integra o Movimento Democrático Guineense (MDG), o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), o Partido da Convergência Democrática (PCD), o Partido Social Democrata (PSD) e a União Para a Mudança, tinha apresentado o requerimento de comunicação do convénio político na Secretaria-Geral do STJ apenas na passada sexta-feira, dia 19 de setembro.

De acordo com a deliberação do tribunal, a apreciação deste tipo de requerimentos, nos termos do n.º 1 do artigo 131.º da Lei Eleitoral, deve ser feita pelo Plenário do STJ num prazo indicativo de 24 horas após a sua apresentação. Caso sejam detetadas irregularidades, a coligação tem, subsequentemente, um prazo de 72 horas para as suprir.

O STJ considerou que, no caso concreto, a aplicação integral deste procedimento – incluindo o eventual período de 72 horas para correções – faria com que o processo ultrapassasse a data limite para a entrega de candidaturas estabelecida pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), que é o próximo dia 25 de setembro de 2025. O tribunal referiu que este calendário foi previamente comunicado aos partidos políticos num aviso da sua Secretaria-Geral de 29 de agosto.

Assim, fundamentando a decisão nos artigos 131.º, n.º 1 e 2 da Lei Eleitoral, o STJ deliberou pelo indeferimento do pedido de inscrição da coligação. A deliberação foi aprovada com votos de vencido dos Juízes Conselheiros Aimadú Sauané, Átila Djawara Moreira Ferreira e Pansau Natcharé. A sessão foi presidida pelo Juiz Conselheiro Arafam Mané e contou com a presença dos Juízes Conselheiros João Mendes Pereira e Carmém Isaura Baptista Lobo.

Com Radiobantaba.com

MADEM-G15 celebrou nesta terça-feira, 23 de setembro, o aniversário do Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló. A cerimónia foi presidida pela Coordenadora Nacional do partido, Adja Satu Camará, que destacou a importância da data e reafirmou o compromisso do MADEM-G15 com a liderança do Chefe de Estado.

É OFICIAL! O Supremo Tribunal de Justiça deferiu a inscrição da Plataforma Republicana Nô Kumpu Guiné para as Eleições Gerais de 23 de novembro de 2025.

Entrega de candidatura do Domingos Simões Pereira, suportada pela Coligação PAI-TERRA RANKA, as eleições gerais de 23 de Novembro 2025.

Trump diz que países da NATO devem abater caças russos invasores... O líder dos EUA, Donald Trump, mostrou-se assertivo no que diz respeito à resposta que a Aliança deve dar após já terem sido registadas violações do espaço aéreos de alguns países, nas últimas semanas.

Por LUSA 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concordou que os países da NATO deveriam abater aeronaves russas que violem o espaço aéreo.

Num encontro com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, Trump foi questionado sobre o assunto, respondendo assertivamente, tal como pode verificar nas imagens abaixo: "Sim, acho que devem".

Depois, foi confrontando sobre se os EUA se juntaria ao esforço para abater aeronaves russas que eventualmente violassem espaço aéreo. "Depende das circunstâncias. Somos muito fortes em relação à NATO", afirmou.

Note-se que, nas últimas semanas, vários incidentes em céus de países da NATO têm vindo a aconteceu, nomeadamente, a Polónia, que depois de ter visto o seu espaço aéreo invadido já disse que estava pronta para abater aeronaves russas, ainda que com o apoio da Aliança.

Também esta terça-feira, o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, disse que estava pronto para abrir as fronteiras com a Bielorrússia, depois de esta ter sido fechada devido a um exercício militar que Minsk estava a fazer com Moscovo.

"O fim destas manobras reduz, não diria elimina, mas reduz os vários riscos associados à atitude agressiva dos nossos vizinhos de leste", considerou Tusk em declarações à imprensa.

Contudo, Tusk frisou que "se as tensões ou o comportamento agressivo de certos vizinhos se intensificarem", não hesitará em "tomar a decisão de as fechar novamente".

Também o espaço aéreo da Estónia foi 'invadido', esta terça-feira, com o governo do país a denunciar a entrada de três caças russos no espaço aéreo do país, onde alegadamente permaneceram, sem permissão, 12 minutos.


Leia Também:  Trump acusa Índia e China de financiarem máquina de guerra russa

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou hoje a Índia e a China de serem os "principais financiadores da máquina de guerra russa" através da compra contínua de petróleo


Guiné-Bissau atravessa um dos períodos mais difíceis em 52 anos de independência... A Guiné-Bissau está a atravessar um dos períodos mais difíceis dos 52 anos de independência que as eleições de 23 de novembro só por si não conseguirão resolver, disse hoje à Lusa o jornalista e escritor guineense Tony Tcheka.

Por LUSA 

"Estamos a atravessar um dos períodos mais difíceis da nossa vida de país independente", declarou Tony Tcheka, que participa, na quarta-feira, num evento em Lisboa para assinalar o Dia da Independência, proclamada unilateralmente a 24 de setembro de 1973 pelo movimento de libertação liderado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), fundado em 1956 por Amílcar Cabral.

A iniciativa é da Casa da Cultura da Guiné-Bissau, que promove uma programação especial na Biblioteca de Alcântara -- José Dias Coelho, em Lisboa, com atuação dos Netos do Bandim e Sani Dubois e a apresentação do livro "Amílcar Cabral: Um Nacionalista e Pan-Africanista Revolucionário", de Peter Karibe Mendy.

A apresentação do livro terá a participação de Victor Barros e Tony Tcheka, o jornalista e poeta que, mesmo em Portugal, diz continuar a ser "observador atento" da situação política e social da Guiné-Bissau.

Uma "realidade triste e dura" é o que observa, lamentando que, depois da esperança dos primeiros anos após a libertação, o país esteja num retrocesso de "um sonho que tem sido sistematicamente adiado".

"Há um poder que não está muito em sintonia com os valores da liberdade e da democracia e que acaba por afetar sobretudo as populações mais desfavorecidas", afirmou.

O parlamento guineense não funciona há quase dois anos, desde a dissolução antes de cumpridos os prazos constitucionais, decidida pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.

O chefe de Estado já nomeou dois Governos de iniciativa presidencial, marcou e cancelou as eleições legislativas e convocou para 23 de novembro próximo eleições gerais, legislativas e presidenciais, com a oposição a reclamar que o mandato presidencial de cinco anos já foi ultrapassado.

"A Guiné tem um regime que tem dificuldade em coabitar com as liberdades, a Constituição da República foi pura e simplesmente suspensa. São elementos sintomáticos para perceber que estamos a passar um dos piores períodos da Guiné-Bissau", considerou Tony Tcheka.

Um dos casos que o analista apontou para ilustrar a afirmação é "a forma difícil como o regime lida com a imprensa" e citou o bastonário da Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau, António Nhaga, que "manifestou uma preocupação enorme com aquilo que chama tentativas do poder político de controlar e domesticar os jornalistas".

Para Tcheka, "é difícil imaginar como é que o país vai conseguir recuperar o tempo perdido", quando "as infraestruturas não funcionam, o que a terra dá não se reverte a favor do povo (...)", além da "forma como as riquezas do país são exploradas" e a "não prestação de contas".

O retrato que faz é de um país onde "é dramática" a situação da saúde e de grupos vulneráveis como as crianças, as escolas não funcionam, não há emprego garantido com salário.

"Assiste-se a uma debandada de quadros nas áreas da saúde e educação", afirmou, apontando dados do Ministério da Saúde da Guiné-Bissau que revelam que "mais de 800 profissionais da saúde já deixaram o país".

Para Tony Tcheka, trata-se de "indicadores que mostram que a luta, o sonho dos combatentes da liberdade da pátria está cada vez mais longe, com a descrebilização do país e interesses a favor de grupos partidários".

"Tudo é politizado e partidário, não é em função de objetivos nacionais", considerou, questionando de onde saem os "novos ricos", quando "falta o prato de arroz à mesa" das famílias guineenses.

No seu entender, não se vislumbra que "as eleições, só por si, resolvam" os problemas dos guineenses e defende que "a força política que ganhar tem que abrir espaço para que haja diálogo e a sociedade civil possa participar".

Trump: "Acabei com sete guerras e a ONU nem tentou ajudar"... Donald Trump realçou que pôs fim a sete guerras durante a curta duração que ainda tem o seu segundo mandato e que, em todas elas, a “ONU, tristemente, nem nunca tentou ajudar”. “Em nenhuma delas”, acrescentou.

Por LUSA 

O presidente dos Estados Unidos discursou esta terça-feira na 80.ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), onde deixou críticas à forma como a ONU lidou com as guerras no mundo.

Donald Trump realçou que pôs fim a sete guerras durante a curta duração que ainda tem o seu segundo mandato e que, em todas elas, a “ONU, tristemente, nem nunca tentou ajudar”. “Em nenhuma delas”, acrescentou.

“Eu ajudei a terminar todas estas guerras, falei com os chefes de Estado e de governo destes países, e nem nunca recebi uma chamada das Nações Unidas a oferecerem-se para ajudar a finalizar o acordo” entre os países em guerra, afirmou Trump.

Trump - que gastou parte substancial do início do seu discurso para elogiar a sua ação na presidência dos Estados Unidos - acusou a ONU de não o ter sequer ajudado a resolver vários conflitos militares no mundo.

O presidente norte-americano disse ainda que o reconhecimento unilateral do Estado da Palestina por vários países, concretizado no domingo e na segunda-feira, é uma recompensa às ações terroristas do movimento islamita palestiniano Hamas, incluindo os ataques de 7 de outubro de 2023, que desencadearam o conflito na Faixa de Gaza.

É o quinto discurso do presidente Donald Trump no debate de alto nível e o primeiro desde que regressou à liderança da Casa Branca, em janeiro passado.

NASA levará astronautas à Lua no começo de 2026... A NASA revelou os seus planos para a Artemis II numa conferência de imprensa, onde adiantou que a missão espacial terá uma duração de dez dias em que serão testados novos sistemas e tecnologias.

Por noticiasaominuto.com

A NASA desvendou esta terça-feira, dia 23 de setembro, numa conferência de imprensa os primeiros detalhes sobre a sua próxima grande missão - a Artemis II - que levará quatro

A agência espacial norte-americana revelou que a Artemis II contará com o foguetão Space Launch System (SLS) e a cápsula tripulada Orion, explicando que a missão terá uma duração de dez dias. A NASA fará uso deste período para testar novos sistemas - tanto de apoio à sobrevivência dos astronautas, como software e ecrãs que a agência espera usar em futuras missões.

É importante sublinhar que a Artemis II não levará astronautas até à superfície da Lua, com tal objetivo a estar reservado para a missão seguinte, a Artemis III.

Plano para a missão Artemis II © NASA

No que diz respeito a uma potencial data de lançamento, a NASA afirmou que a Artemis II terá lugar antes de abril de 2026. A agência notou que espera realizar a missão em fevereiro do próximo ano, realçando que executar a Artemis II em segurança é a sua “principal prioridade”.

Quem são os astronautas escolhidos?

No total serão quatro os astronautas que participarão na missão espacial Artemis II, um grupo que será composto não só por elementos da NASA como também da Agência Espacial Canadiana.

A missão terá Reid Wiseman como comandante, Victor Glover como piloto e Christina Koch e Jeremy Hansen (da Agência Espacial Canadiana) como especialistas da missão.

É importante notar que esta Artemis II será a primeira missão espacial tripulada a ir além da órbita da Terra desde a icónica Apollo 17 em 1972.


Leia Também: NASA anuncia descoberta de 6.000 planetas fora do sistema solar 

Secretaria de Estado de Plano e integração Regional preside a cerimónia de Divulgação do Índice Harmonizado de preços no consumidor (IHPC) Renovado, Base 100em 2023.

OS MANDATÁRIOS DA API-CABAZ GARANDI ENTREGARAM NA TARDE DE HOJE (23.09) JUNTO AO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ), O PEDIDO DE INSCRIÇÃO DA ALIANÇA PARA AS ELEIÇÕES SIMULTÂNEAS [Presidenciais e Legislativas] DE 23 DE NOVEMBRO DE 2025.


PAI Terra-Ranka DENUNCIA MANOBRAS PARA TRAVAR ENTREGA DE CANDIDATURAS

Por  RSM:
23-09-2025
A coligação eleitoral Plataforma Aliança Inclusiva – PAI Terra-Ranka denunciou esta terça-feira (23), em Bissau, a existência de “manobras” que visam dificultar a obtenção de documentos exigidos pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para a validação das candidaturas às eleições legislativas e presidenciais de novembro.  

Segundo a coligação, entre os dirigentes visados estão o presidente da Assembleia Nacional dissolvida pelo presidente Embaló, Domingos Simões Pereira e o antigo primeiro-ministro Geraldo João Martins.  

Em declarações à imprensa, Agnelo Regala, dirigente da plataforma, após entregar as candidaturas no STJ que também na Guiné-Bissau tem o papel do Tribunal Eleitoral, afirmou que todos os candidatos ligados ao PAI Terra-Ranka já apresentaram pedidos de quitação e de registo criminal junto das entidades competentes.  

Apesar das dificuldades relatadas, Regala garantiu que a coligação está confiante:  “O PAI Terra-Ranka vai ganhar as eleições legislativas e presidenciais para resgatar o país das mãos do atual regime político.”  

Os nomes mais sonantes da coligação, Domingos Simões Pereira e Geraldo Martins, ambos dirigentes do PAIGC, continuam a ser associados ao processo do “resgate” de 2015, cujo desfecho permanece inconclusivo.  

No entanto, no último domingo, em conferência de imprensa na sua residência em Bissau, Simões Pereira assegurou que não existe “rigorosamente nada” no referido caso que possa comprometer a sua candidatura às presidenciais.  

PM timorense diz que pensão vitalícia é um desperdício do dinheiro do povo... O primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, afirmou hoje que a pensão mensal vitalícia atribuída a antigos deputados e outras figuras do Estado é um desperdício do dinheiro do povo.

© Lusa   23/09/2025 

"Já chega, pode-se acabar totalmente, eu não tenho problema. O povo não me pediu para receber, mas sim para corrigir comportamentos errados que apenas desperdiçam o dinheiro do povo neste Estado", disse Xanana aos jornalistas após uma vista ao comando-geral da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL). 

Xanana Gusmão destacou que a quem tem competência para decidir eliminar a pensão vitalícia é parlamento timorense.

O primeiro-ministro timorense deslocou-se ao comando da PNTL para felicitar "o profissionalismo" com que garantiu a segurança durante os três dias de protestos dos jovens universitários timorenses.

Os estudantes universitários timorenses saíram à rua a semana passada para a exigir o cancelamento da compra de novas viaturas para os deputados, o fim da pensão vitalícia, a revisão à lei sobre liberdade de reunião e manifestação e o adequado financiamento para os setores produtivos no debate do próximo Orçamento do Estado, que terá início em outubro.

Os cinco partidos que compõem o parlamento timorense comprometeram-se com as exigências dos estudantes no último dia de protestos, depois de já terem aprovado uma resolução parlamentar a cancelar a compra de viaturas.

Deputados dos partidos no Governo e da oposição apresentaram já duas propostas de projeto-lei para acabar com a pensão vitalícia de deputados e antigos titulares de órgãos de soberania.

O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, também já defendeu o fim das pensões vitalícias, exigida pelos estudantes universitários timorenses.

Irão executou pelo menos 1.000 condenados desde o início do ano... Pelo menos 1.000 condenados à morte foram executados no Irão desde o início do ano, segundo um balanço divulgado hoje pela organização não-governamental Iran Human Rights (IHR), que denuncia uma "campanha de massacres" nas prisões iranianas.

© Lusa   23/09/2025

Este número é o mais elevado desde que a organização, com sede na Noruega, começou a registar execuções em 2008. A três meses do final do ano, já ultrapassa o recorde de pelo menos 975 execuções registadas em 2024.

A IHR indicou que, só na última semana, foram contabilizadas pelo menos 64 execuções, o que dá uma média de nove enforcamentos por dia, e salientou que estes números estarão provavelmente subestimados devido à escassa transparência das autoridades iranianas sobre o assunto.

Organizações de defesa dos direitos humanos acusam regularmente a República Islâmica de levar a cabo execuções a um nível inédito nos últimos anos, num contexto marcado pelos protestos contra o poder do aiatola Ali Khamenei em 2022-2023 e pela guerra de 12 dias contra Israel em junho.

O país já tinha registado vagas de execuções nas décadas de 1980 e 1990, após a revolução islâmica de 1979 e durante a guerra Irão-Iraque.

"Nos últimos meses, a República Islâmica lançou uma campanha de massacres nas prisões iranianas, cuja dimensão, na ausência de uma reação internacional séria, cresce de dia para dia. As execuções arbitrárias e generalizadas de prisioneiros, sem respeito pelas garantias de um processo regular nem por um julgamento justo, constituem crimes contra a humanidade", afirmou o diretor da IHR, Mahmood Amiry-Moghaddam, em comunicado.

O Presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, participa na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, que reúne dirigentes de todo o mundo, numa altura em que Teerão enfrenta o restabelecimento de sanções económicas devido ao seu programa nuclear.

Segundo os dados da ONG, metade das execuções está relacionada com crimes de tráfico de droga, 43% com condenações por homicídio, 3% com acusações ligadas à segurança (rebelião armada, "corrupção na Terra", "inimizade contra Deus"), 3% com violações e 1% com acusações de espionagem a favor de Israel, inimigo da República Islâmica.

O Irão ocupa o segundo lugar mundial em número de execuções, atrás apenas da China, de acordo com organizações de defesa dos direitos humanos, incluindo a Amnistia Internacional (AI).


Momento caricato: Macron barrado em Nova Iorque para deixar Trump passar... O cortejo do presidente francês foi impedido de passar devido às estradas cortadas. Emmanuel Macron acabou por sair do carro e ligar ao Presidente norte-americano, pedindo, em tom de piada, que libertasse a passagem.

Sarah Meyssonnier/Reuters    Por  sicnoticias.pt

O presidente francês foi barrado durante alguns minutos em Nova Iorque para deixar a comitiva de Donald Trump passar. Emmanuel Macron brincou com a situação e até ligou ao presidente norte-americano para ele libertar a passagem. 

Macron dirigia-se para a embaixada francesa, quando foi barrado pela polícia porque as estradas estavam cortadas. O momento ficou registado em vídeo e já anda a circular pelas redes sociais. 

Tudo aconteceu esta segunda-feira à noite, depois do discurso nas Nações Unidos, onde França reconheceu formalmente o Estado da Palestina. Uma ação também tomada por Portugal. 



Ex-Presidente filipino acusado de envolvimento no assassínio de pelo menos 76 pessoas

Por cnnportugal.iol.pt

Rodrigo Duterte, o seu advogado e familiares ainda não reagiram às acusações

As acusações de crimes contra a humanidade relativas ao ex-Presidente filipino Rodrigo Duterte alegam o seu envolvimento no assassínio de pelo menos 76 pessoas enquanto era chefe de Estado e, anteriormente, presidente da Câmara de Davao.

As acusações redigidas foram tornadas públicas na segunda-feira, depois de os procuradores terem apresentado uma acusação de 15 páginas em tribunal a 04 de julho.

Entre outras matérias, alegam que Duterte instruiu e autorizou "atos violentos, incluindo homicídio, contra alegados criminosos, incluindo alegados traficantes e consumidores de drogas".

A primeira acusação cita 19 vítimas mortais enquanto Duterte era presidente da Câmara da cidade de Davao, entre 2013 e 2016. A segunda envolve 14 pessoas que morreram em assassínios seletivos entre 2016 e 2017, quando Duterte era Presidente das Filipinas, e a terceira refere assassínios de 43 pessoas durante as chamadas "operações de limpeza", entre 2016 e 2018.

Duterte, o seu advogado e familiares ainda não reagiram às acusações.

Mesmo quando era presidente, negou ter autorizado execuções extrajudiciais, embora tenha ameaçado de morte os suspeitos de tráfico de droga e encorajado a polícia a abrir fogo caso os suspeitos resistissem violentamente à detenção e ameaçassem as autoridades.

Duterte foi detido em março pelas autoridades filipinas com base num mandado emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). Atualmente, está detido numa instalação do TPI nos Países Baixos.

Os apoiantes de Duterte criticaram o governo do presidente Ferdinand Marcos Jr., rival político do ex-chefe de Estado, por prender e entregar o antigo líder a um tribunal cuja jurisdição os seus apoiantes contestam.

A audiência judicial que estava marcada para hoje foi adiada para dar tempo aos juízes de avaliarem os argumentos dos advogados de Duterte, que alegam que o cliente está apto para ser julgado.

"EUA estão desapontados com a Europa, que continua a alimentar a economia russa"

 O presidente da Ucrânia vai encontrar-se com o homólogo norte-americano para tentar uma nova ronda de pressões diplomáticas. José Tomaz Castello Branco, especialista em Relações Internacionais, sugere que o desapontamento é está de ambos os lados, embora com intervenientes diferentes.

O Presidente da República e Presidente em exercício da CPLP, General Umaro Sissoco Embaló, está em Nova Iorque para a 80.ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, onde participou num encontro promovido pela França dedicado ao futuro do Estado da Palestina.


Radio Voz Do Povo

Deportações dos EUA para África? Human Rights Watch reitera preocupações... A organização não-governamental Human Rights Watch (HRW) disse hoje que centenas de pessoas expulsas pelos Estados Unidos para o Essuatíni (antiga Suazilândia), Gana, Ruanda e Sudão do Sul correm risco de detenção arbitrária e maus-tratos.

© Shutterstock   Lusa  23/09/2025

Em comunicado, a HRW considera "obscuros" os acordos que facilitam as transferências de imigrantes dos Estados Unidos por violarem o direito internacional, sublinhando que as deportações visam instrumentalizar o "sofrimento humano". 

A organização de defesa dos direitos humanos instou os governos africanos a recusarem assinarem os acordos para aceitarem os deportados dos Estados Unidos e a rescindirem os documentos que já estão em vigor.

A HRW pediu ainda aos países signatários a divulgarem os detalhes que constam dos acordos e que autorizem o acesso a investigadores independentes.

Da mesma forma, segundo a organização, os países dispostos a cumprir o acordo devem abster-se de deter quaisquer deportados sem uma base legal "clara" e devem garantir que nenhuma pessoa é devolvida ao país de origem se houver provas credíveis de que pode enfrentar riscos de perseguição ou tortura.

Allan Ngari, diretor da Human Rights Watch para África acusou os governos africanos, parceiros dos Estados Unidos, de violarem os direitos humanos dos imigrantes expulsos do território norte-americano.

O documento, a HRW recorda que em agosto, o porta-voz do Governo ruandês, Yolande Makolo, afirmou que o Ruanda tinha concordado em aceitar até 250 deportados, um número muito superior ao reportado para Essuatíni ou Sudão do Sul.

Segundo a organização, estes países receberam 7,5 milhões de dólares de apoio financeiro dos Estados Unidos.

A organização não-governamental com sede em Washington analisou também o acordo firmado entre os Estados Unidos e o Essuatíni, segundo o qual os Estados Unidos vão disponibilizar 5,1 milhões de dólares para desenvolver a capacidade de gestão de fronteiras e migração.

Em troca, o país africano vai receber até 160 deportados dos Estados Unidos.

Até ao momento, o Essuatíni, que faz fronteira com a África do Sul e Moçambique, recebeu, pelo menos, cinco cidadãos originários de Cuba, Jamaica, Laos, Vietname e do Iémen e que se encontram no Complexo Correcional de Matsapha em "condições adversas".

Um responsável de Essuatínidisse à Human Rights Watch que o país está a preparar-se para receber mais 150 pessoas.

Advogados e grupos da sociedade civil contestaram a legalidade da detenção dos deportados dos Estados Unidos.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional do Sudão do Sul confirmou em 04 de setembro que mantinha presos sete estrangeiros deportados dos Estados Unidos.

No Uganda, o Ministério dos Negócios Estrangeiros confirmou em comunicado que foi assinado um acordo de cooperação bilateral temporário com os Estados Unidos.

De acordo com os termos, o Uganda vai receber deportados - de países terceiros - e que se encontravam nos Estados Unidos referindo que não vai aceitar "indivíduos com antecedentes criminais e menores não acompanhados".

O Presidente ganês, John Mahama, confirmou que o Governo de Acra concordou em aceitar cidadãos estrangeiros que se encontravam nos Estados Unidos.

No caso do Gana, o acordo está limitado aos cidadãos da África Ocidental.

Até ao momento, cinco cidadãos da Nigéria e da Gâmbia foram expulsos para o Gana ao abrigo do acordo estabelecido com os Estados Unidos.