quinta-feira, 7 de março de 2024

SAÚDE: Cientistas descobrem número de passos diários para reduzir risco de morte... Um novo estudo apontam o número mínimo de passos diários benéficos para a saúde de pessoas sedentárias.

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Notícias ao Minuto    07/03/24 

Há mais razões para exercitar-se, de acordo com dois novos estudos científicos. Uma investigação feita por investigadores da Universidade de Sidney, na Austrália, e divulgada terça-feira no British Journal of Sports Medicine, indicou que cada passo conta para diminuir o risco de morte em pessoas sedentárias.

Segundo os cientistas, cada passo dado até aos 10 mil reduz o risco de morte e de doenças cardiovasculares graves. Este estudo é o primeiro a indicar as percentagens relativas à redução do risco de morte única e exclusivamente a partir da caminhada.

A investigação envolveu 72.174 voluntários que tiveram a sua caminhada diária monitorizada, durante sete dias, através de uma pulseira eletrónica. Depois, os dados foram comparados com os seus históricos de saúde. Foi assim que os autores do estudo concluíram que o ideal é dar entre nove a 10 mil passos por dia para reduzir em 39% e 21% o risco de morte por qualquer causa e de doença cardíaca grave, respetivamente. Para obter metade dos benefícios, os cientistas descobriram que eram necessários dar quatro a 4,5 mil passos.

"Estes resultados mostram que as pessoas podem e devem tentar compensar as consequências para a saúde do inevitável tempo que passam paradas, a trabalhar sentadas, por exemplo, e que isso pode ser feito aumentando a sua contagem diária de passos", afirma o cardiologista Matthew Ahmadi, o principal autor do estudo, em entrevista ao portal da Universidade de Sidney.

Um outro estudo, realizado por investigadores da Universidade de L’Aquila, em Itália, e publicado no BMJ Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry, indica que o risco de acidente vascular cerebral (AVC) também diminui quando colocamos o corpo em movimento. Os cientistas referem que a recomendação da Organização Mundial da Saúde, de 150 minutos de atividade moderada por semana, levou a uma redução entre 18% a 29% do risco de AVC.


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