quarta-feira, 10 de janeiro de 2018
Norberto Canha opera 20 doentes com elefantíase na Guiné
Na quinta-feira (dia 11), Norberto Canha, médico e antigo professor universitário de Coimbra, desloca-se à Guiné Bissau para operar cerca de 20 doentes com elefantíase ou filariose linfática.
O ortopedista, que foi presidente dos Hospitais da Universidade de Coimbra, será acompanhado por Celso Cruz, cirurgião plástico que dirigiu a Cirurgia Plástica e Reconstructiva dos HUC.
Há mais de um ano que a equipa organizadora liderada por Norberto Canha, que inclui Carlos Lobo (Água Triangular) e Miguel Silva (Associação Union Fraternelle Portugal – AUFP), prepara esta viagem, com o médico de Coimbra a salientar a colaboração de Carlos Lobo como “verdadeiro coordenador da Missão Catimbó.
Um dos objectivos da missão será “transmitir os conhecimentos do tratamento da doença, pelo que as intervenções contarão com a participação de médicos locais”, sublinha Norberto Canha.
A filariose linfática (doença) e elefantíase (deformidades) são doenças endémicas que ocorrem nos países tropicais e subtropicais e que, de acordo com a OMS, atingem cerca de 100 milhões de pessoas nestas regiões por todo o mundo.
Trata-se de uma doença epidémica que é transmitida por um mosquito e o seu agente é uma filária que obstrui os vasos linfáticos e provoca o aumento de volume dos membros inferiores (elefantíase).
A descoberta da cura da doença e do tratamento das deformidades terá sido feita por Norberto Canha, como cirurgião militar mobilizado entre 1961 e 1963, na Guiné.
As intervenções que agora irão decorrer no Hospital Simão Mendes, em Bissau, decorrem no âmbito de um projeto realizado em parceria com as ONGD Água Triangular e Associação Union Fraternelle Portugal (AUFP), contando com o apoio da Fundação Lions de Coimbra.
A Missão Catimbó terá cobertura da televisão guineense RGB.
Campeaoprovincias.pt
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