A Liga Guineense dos Direitos Humanos congratulou-se hoje com a derrota de Yaya Jammeh nas eleições presidenciais da Gâmbia e considera ter chegado ao fim um regime de medo e tirania.
A Liga felicita "calorosamente o povo gambiano pela determinação e coragem em vencer o medo e fazer triunfar a liberdade" ao escolher uma personalidade da oposição para ser novo Presidente do país, anunciou a organização em comunicado.
"O povo gambiano libertou-se de um tirano que o reprimiu durante 22 anos", considera a Liga Guineense dos Direitos Humanos, que quer agora ver levados à justiça todos os elementos do regime derrotado nas urnas.
Para a Liga, Yaya Jammeh personificou um regime ditatorial que assassinou "centenas de pessoas" e forçou o exilio de opositores, nomeadamente artistas, clérigos e militares.
Entre os que terão morrido às ordens do Presidente gambiano, a organização guineense destaca "o iminente e destacado jornalista Deyda Hydara, editor do jornal 'The Point'" que terá sido "barbaramente assassinado no dia 16 de dezembro de 2004, pelo NIA, esquadrão de morte do regime derrotado".
Adama Barrow, 51 anos, foi eleito na quinta-feira como novo líder do país.
A Gâmbia é um pequeno país rodeado pelo Senegal e que conta com uma forte comunidade de emigrantes da Guiné-Bissau.
O país é considerado um ponto estratégico no comércio internacional da Guiné-Bissau por ser uma das principais fontes de abastecimento do mercado guineense com produtos alimentares e carburantes.
MB // VM
Lusa/Fim
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