Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
quinta-feira, 15 de dezembro de 2022
O Presidente Umaro Sissoco Embaló trocando impressões com os seus homólogos do Congo - Brazaville (Dennis Sassou), de Angola (João Lourenço) e do Congo - Kinshasa (Techekedy) durante a Cimeira USA - ÁFRICA
Ciclista levanta voo e imagens estão a tornar-se virais. "Multitasking"... Utilizadores deixam conselhos para que estrutura permaneça no ar mais tempo.
Notícias ao Minuto 15/12/22
Um vídeo partilhado, no domingo, nas redes sociais está a deixar os utilizadores boquiabertos.
Tal como mostram as imagens - na galeria acima - é possível ver um ciclista em campo aberto, sem a localização ser identificada, a levantar voo - ainda que por poucos segundos.
"Este homem tentou voar enquanto dirigia uma bicicleta. Falem agora de 'multitasking'", escreveu Mohamed Jamshed, o utilizador que partilhou as imagens, que já contam com cerca de 550 mil visualizações.
O vídeo mostra o atleta dentro de uma caixa transparente que tem asas e ventoinhas. A energia produzida permitiu que o homem levantasse voo durante alguns segundos, antes de aterrar - de forma segura.
"Bom, eu acho que precisa de mais energia. Não é possível apenas com a força humana apenas, mas bom esforço e design. Precisa de um motor elétrico", escreveu um dos utilizadores que viu o vídeo.
"Acho mesmo que isto pode funcionar. Uma pequena mudança no equipamento deverá permiti-lo", nota outro.
A CHINA TESTA TREM DE LEVITAÇÃO MAGNÉTICA PROJETADO PARA ATINGIR 600 QUILÔMETROS POR HORA
A China produziu o protótipo de um trem de levitação magnética, projetado para alcançar 600km/h na cidade de Qingdao.
O teste do protótipo do primeiro trem-bala de levitação magnética da China representa um marco para o transporte ferroviário do país.
O teste do protótipo serve para verificar e otimizar os componentes principais e tecnologias-chave do sistema de alta velocidade.
O protótipo atingiu a levitação magnética estática e está evoluindo como previsto.
O fabricante de trens está atualmente construindo um centro experimental e um centro de testes para os trens maglev, esperando coloca-los em operação.
A pesquisa e desenvolvimento de um protótipo de engenharia de 5 carruagens está decorrendo sem incidentes.
O protótipo deveria sair da linha de produção em 2020 e passar por vários testes até 2021. No entanto, por conta da pandemia, deve atrasar um pouco.
Biden promete visitar África subsaariana
POR LUSA 15/12/22
O Presidente norte-americano, Joe Biden, prometeu hoje visitar a África subsaariana e defendeu uma representação permanente do continente africano "em todos os lugares e todas as instituições" do mundo, incluindo o Conselho de Segurança das Nações Unidas e G20.
Falando para cerca de 50 líderes africanos reunidos numa cimeira em Washington, o líder democrata declarou que prevê visitar a África subsaariana, sem no entanto especificar uma data, na que seria a primeira visita de um Presidente norte-americano ao continente desde 2015.
"Todos nós vamos ver-vos e vocês vão ver-nos muito", disse Biden aos chefes de Estado e de Governo dos 49 países africanos representados na Cimeira Estados Unidos da América (EUA)-África.
Além de não ter indicado uma data, Biden também não mencionou os países que pretende visitar.
Biden seria, portanto, o primeiro líder dos EUA a visitar a África subsaariana desde a viagem do ex-presidente Barack Obama em 2015 ao Quénia e à Etiópia.
No seu discurso, Joe Biden defendeu um maior papel de África no cenário internacional, afirmando que a União Africana deveria ter representação permanente nas instituições globais.
"África deve estar à mesa em todas as salas e em todas as instituições", observou, citando expressamente o Conselho de Segurança das Nações Unidas e o G20, que reúne as principais potências económicas do mundo.
Este novo apoio do Presidente norte-americano soma-se ao seu compromisso de apoiar uma reforma do Conselho de Segurança, para que este órgão tenha também um representante permanente do continente africano.
Elencando uma série de assistências a África em termos de segurança ou reformas democráticas, Biden voltou a defender uma melhor governação no continente, tema que terá dominado esta cimeira de três dias sobre África.
"Os Estados Unidos são totalmente para a África e com a África", disse Joe Biden.
Após este discurso, o Presidente do Senegal, Macky Sall, que também exerce a presidência rotativa da União Africana, agradeceu a Biden pelo gesto.
A cimeira, que entrou hoje na sua reta final, reuniu líderes de todo o continente africano para discutir formas de fortalecer laços e promover prioridades compartilhadas com os Estados Unidos.
A cimeira deve reavivar as relações dos EUA com o continente africano, colocadas em suspenso pelo ex-presidente Donald Trump, num momento em que China e Rússia avançam com os seus "peões" na região.
PRESIDENTE DA REPÚBLICA, COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS E PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA CEDEAO MANTEVE UM ENCONTRO COM O PRESIDENTE NORTE-AMERICANO, JOE BIDEN, NA CASA BRANCA.
Saúde Pública - “Com a saída da Brigada Médica Sem fronteiras Guiné Bissau passou a registar um aumento ligeiro da taxa de mortalidade neo-natal”, diz ministro da saúde
Bissau, 15 Dez 22 (ANG) – O Ministro da Saúde Pública revelou que, com o fim das operações da Brigada Médica Sem Fronteiras, a Guiné-Bissau voltou a registar um aumento ligeiro da taxa de mortalidade neo-natal.
Em declarações conjunta, esta quarta-feira, aos órgãos de comunicação social públicos, em jeito de balanço das atividades realizadas em 2022, Dionísio Cumba disse que a principal causa de mortalidade nos menores tem a ver com a falta da ar, e diz ser uma situação da responsabilidade das mães, pelo que a intervenção deve começar por aí, por forma a reduzir o nivel de mortes de crianças.
Reconcheceu que o população tem dificuldades de acesso aos cuidados de saúde primários, sobretudo para diagnóstico pré-natal, e diz que alguns partos ocorrem fora de cuidados médicos.
Dionísio Cumba relaciona o aumento do número de mortes de crianças à emigração dos médicos guineenses formados pela Brigada Médica Sem Fronteiras, e à falta de condições de trabalho em algumas estruturas sanitárias.
Segundo o ministro da Saúde, a média da mortalidade por cada 100 nados é quase de 50 por cento, de acordo com os dados fornecidos pelo hospital Nacional Simão Mendes.
Para inverter essa situação, Dionísio Cumba disse que contatou um grupo de neonatólogos italianos, que dispõe de um projecto de dez anos, que, para além da assitência medica vai incluir a componete de formação local.
“Uma missão de avaliação deste grupo deixou o pais recentemente, e vai apresentar relatorio aos seus financiadores para análise, e, em caso de aprovação, o projeto vai ser executado em todas as regiãos do país”, disse Dionísio Cumba.
Instado a falar sobre os equipamentos de hemodiálise explicou que aquando da visita do Presidente Umaro Sissoco Embaló ao Brasil, o seu homólogo prometera ajudar com cadeiras de hemodiálise para responder à alguns situações de emergência, promessa que Cumba acredita poder ser honrada pelo novo presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva.
Para além do Brasil, disse que o governo do Irão, da Turquia e de Portugal haviam manifestado a intensão de apoiar as autoridades sanitárias nacionais para que os doentes de hemodiálises possam ser tratados internamente.
“O terreno já está disponível para construção de um centro de internamente e acolhimento para tratamento de doentes que vêm das regiãos, no hospital Simão Mendes”, explicou Dionísio Cumba.
Relativamente a fábrica de oxigénio, o ministro da saúde nega a sua privatização, e diz que a sua gerência foi entregue à uma entidade para garantir a sua manutenção e reparação, em caso de avaria.
“Não é possivel garantir o fundo de manutenção, na ordem de 25 milhões de fcfa, por ano, no ministério das finanças”, disse.
A manutenção requerida para essa fábrica é assegurada por uma empresa portuguesa de nome “Sis Advance”, contratada para o efeito.
No âmbito desse contrato, o Hospital Simão Mendes compra oxigénio a 20 mil fcfa por garrafa, e outras estruturas hospitalares regionais também compram, diz Donísio, num “valor simbólico” e mesmo não tendo denheiro são lhes fornecido o oxigénio para depois pagarem.
Em relação à alegadas atribuições da Junta Médica à pessoas que não têm qualquer tipo de problema de saúde, o ministro da Saúde disse ser uma questão do passado.
Referiu que em 2019 fazia parte da equipa de avaliação da Junta e que na altura tinha mais de 1000 processos,mas que na verdade, como médico ficou envergonhado, com o fato de os próprios médicos serem complices dessa situação. “Foram encontrados processos aprovados que não têm nenhuma ligação clínica”, disse.
“Hoje em dia, quem administra o processo de Junta Médica, depois da nossa aprovação é a Direcção geral de Saúde de Portugal,porque após a sua validação pela comissão nacional todas as informações ligadas ao caso são introduzidas numa plataforma para serem anailisadas em Portugal”, explicou.
Relativamente a falta de pessoal que se regista em algumas estruturas sanitárias, Dionísio Cumba afirmou que as vezes não é bem assim.
Disse que o problema é o incumprimento de compromissos da parte dos técnicos, porque “pouca gente está disposta a trabalhar fora de Bissau”.
Para resolver essa situação,Dionísio Cumba defende a realização de concurso para colocação de pessoas em função da necessidade de cada centro.
Saúde - Governo perspetiva transformar os centros de saúde de Bubaque, Farim e de Quinará em hospitais regionais
Bissau, 15 Dez 22 (ANG) – O Governo, através do Ministério da Saúde Pública, perspetiva para proximo ano a transformação dos centros de saúde de Bubaque, Farim e Quinará em hospitais regionais.
A revelação foi feita pelo ministro de tutela Dionísio Cumba, em entrevista conjunta aos órgãos publicos de informação, em jeito de balanço anual das actividades realizadas pelo ministério.
Segundo Cumba, a elevação do nível dos refeidos centros hospitalares se justifca com o aumento das populações utentes daqueles centros.
O ministro reiterou que o país dispõe de um sistema de saúde banstante complexa e com pouca atenção da parte de diferentes governos.
“Quando assumi a pasta da saúde, visitei todas as regiões sanitárias com exceção de Farim, desde estruturas primáras, secundarias e terciarias e constatei que as estruturas primarias estavm numa situação muito penosa devido ao estado avançado de degradação, com falta de equipamentos, outras quase sem vias de acesso, e com falta da água e luz electrica”, revelou.
De acordo com Dionísio Cumba, essa visita originou a eleboração de um plano para a reestrutuação total das infraestruturas para depois adquirir equipamentos e dar formação aos técnicos.
Disse que o plano de restruturação será entregue ao governo para que no próximo Orçamento Geral de Estado haja uma verba que permita a sua implementação.
O governante referiu que, contudo, alguns trabalhos já estão a ser feitos nesse âmbito, como é caso do Hospital Nacional Simão Mendes e os de Bafatá, Catio e Mansoa.
O ministro da Saúde disse que se prevê igualmente a reclassificação do Centro de Saúde da região de Biombo de tipo C para A para poder atender maior número da população naquela zona.
Dionísio Cumba reconcheceu as dificuldade que o país enfrenta com exigências do FMI, mas diz acreditar que se pode concretizar muita coisa, com o engajamento do Chefe do Estado em relação a questões sociais.
“Por exemplo, o projeto para a construção de um hospital de referência na região de Gabu, com apoio do governo de Argélia é graças a influência do Presidente da República, assim como a vinda, recentemente, ao páis de um grupo de investidores de Emeret para a construção de um hospital de emergência no SAB, nas antigas instalções do hospital 3 de Agosto com capacidade para internamento de 150 pacientes”, referiu Dionísio Cumba.
Perguntado sobre horizonte temporal e financiamentos para a execução dos referidos projetos , reconheceu que o governo tem pouca capacidade para financiar projectos do sector da saúde.
Perante esta situação, Dionísio Cumba disse esperar que o Fundo Mundial permita o Executivo contrair empréstimos para a execução desses projectos.
Referiu que outras infraestruturas hospitares deverão beneficiar de apoios externos, tal como o caso de Banco Islâmico que prevê a construção do centro Hoftolmológica, a ampliação do centro de Radiologia entre outros.
“Estamos a trabalhar para evitar que no futuro o país não tenha capacidade de compensasão,porque alguns solicitam garantias de fundos de soberania”, afimrou Dionísio Cumba.
Relativamentre a falta de especialistas no sector sanitário, o ministro disse haver um acordo de parceria entre a Guiné-Bissau e Venuzuela para formação de 177 médicos especialistas em 19 patologias, já selecionados, dentro das periodades identificadas pelo governo.
“O maior handicap do sistema tem a ver com falta de especialista. Um hospital como Simão Mendes não pode continuar a ser gerido por médicos clínicos gerais, estes devem estar a trabalhar nas estruturas primários e até segundárias. No caso de Simão Mendes deve ser só por especialistas,porque é ali que se resolve todo o tipo de problemas de saúde”, sustentou.
Instado a falar se a ida dos médicos para especialização em Venuezela não contraria a decisão do governo de retirar da base de dados do Ministério da Saúde os médicos que, por conta própria, procuram especilização, disse que os médicos em causa não foram fazer especilidades mas sim cursos de mestrados e afirma que alguns nem informaram ou pediram autorização para o fazer.
Quanto ao fim da Covid-19 no país,devido a ausência de medidas de prevenção, sobretudo uso de mascará, o ministro disse que a doença ainda existe,porque a OMS ainda não declarou o seu fim.
“O que aconteceu no país em relação a doença tem a ver com dificuldades da sua gestão. Com a presença do Alto Comissariado o envolvimento do ministério foi muito pouco e neste momento o processo de compilação dos dados das pessoas que vacinariam não está concluida, por falta de pagamento da empresa contratada para o efeito, asim como das pessoas que participaram na campanha de vacinação contra a Covid-19, para poder concluir o programa de vacinação previsto inicialmente para Outubro e Dezembro ”, explicou.
Dionísio Cumba avisa que é preciso manter o alerta em relação a contaminação por Covid-19 para não se ser surpreendida .
Sobre a duplicidade de cartão de vacina por duas ou mais pessoas, disse que esse situação será superada com a introdução dos dados numa plataforma digital para a produção de certificado de vacinação, que permita o seu reconhecimento no sistema através de um código. “Caso contrario a pessoa é obrigada a fazer teste”, disse.
Rússia ainda pretende conquistar toda a Ucrânia, alega Kyiv... Vários funcionários ucranianos têm já retratado o Kremlin como estando desesperado para inverter os recentes reveses militares.
© Jeff J Mitchell/Getty Images
Notícias ao Minuto 15/12/22
A Rússia continua a ter intenções de levar a cabo uma longa guerra na Ucrânia e ainda quer conquistar o país inteiro, disse esta quinta-feira um alto funcionário militar ucraniano, aqui citado pela Reuters.
O Brigadeiro-General Oleksiy Gromov adiantou, num briefing de cariz militar, que embora não esperasse que Moscovo lançasse um ataque a partir da Bielorrússia, a Rússia estará a treinar novas tropas no solo do seu país vizinho - tendo, até, deslocado aviões militares para o mesmo.
"O Kremlin está a tentar transformar o conflito num prolongado confronto armado", referiu essa mesma fonte, embora não tenha esclarecido qual poderia ser o objetivo da Rússia com o prolongamento do conflito, que dura já há dez meses.
No mesmo briefing, a vice-ministra da Defesa, Hanna Malyar, advertiu contra a possibilidade de permitir a complacência após recentes revezes militares russos. "Nós e o mundo não devemos relaxar, porque o objetivo final da Federação Russa é conquistar toda a Ucrânia, e depois pode continuar em frente", disse.
Recorde-se que vários funcionários ucranianos têm já retratado o Kremlin como estando desesperado para inverter os recentes reveses militares - que incluíram uma retirada da cidade de Kherson após meses de ocupação - e garantir vitórias para justificar a guerra ao público russo.
O Kremlin nunca definiu totalmente os objetivos da sua invasão, que teve início a 24 de fevereiro, mas, segundo ele, a mesma pretendia proteger os russófonos residentes na Ucrânia oriental.
O conflito causou já a morte de, pelo menos, 6,7 mil civis, segundo os mais recentes cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).
Um vazamento inexplicável de uma espaçonave acoplada da Soyuz cancela uma caminhada espacial russa a bordo da Estação Espacial Internacional
Por bps.pt Dezembro 15, 2022 Fryda Leite
(Reuters) – Uma caminhada espacial de rotina de dois cosmonautas russos a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) foi cancelada quando estava prestes a começar, depois que os controladores de voo notaram um jorro de líquido de uma espaçonave, mostrou um webcast da Nasa.
O spray líquido, que era visível no feed de vídeo ao vivo da NASA como uma torrente de partículas semelhantes a gelo que emanava da parte de trás da cápsula Soyuz MS-22, foi descrito por um comentarista da NASA como um vazamento de refrigerante.
A Nasa disse que nenhum dos sete atuais tripulantes da ISS – três astronautas russos, três astronautas americanos e um astronauta japonês – esteve em perigo.
O acidente ocorreu quando dois cosmonautas, o comandante da tripulação Sergey Prokopyev e o engenheiro de vôo Dmitry Petlin, estavam se preparando para uma caminhada espacial planejada para transferir refrigerante de um módulo para outro na parte russa da Estação Espacial Internacional.
Um oficial das operações de controle da missão russa perto de Moscou foi ouvido dizendo a Prokopyev e Beitlin em uma transmissão de rádio que sua caminhada espacial havia sido cancelada enquanto os engenheiros trabalhavam para determinar a natureza e a origem do vazamento.
Transmitindo do Johnson Space Center da NASA em Houston, o comentarista ao vivo da NASA Rob Navias disse que a caminhada espacial foi cancelada por causa do vazamento, que ele disse ter começado por volta das 19h45 EDT (0145 GMT de quinta-feira).
Um fluxo de partículas, que a NASA diz que parece ser um líquido e possivelmente um refrigerante, está caindo da espaçonave Soyuz da Estação Espacial Internacional, forçando dois cosmonautas russos a atrasar uma caminhada espacial de rotina planejada em 14 de dezembro de 2022 nesta imagem estática tirada de um vídeo. NASA/Divulgação via Reuters
Navias disse que a nave Soyuz chegou à estação espacial em setembro, trouxe Prokopyev, Betlin e o astronauta norte-americano Frank Rubio para a ISS e permaneceu ligada ao lado voltado para a Terra do laboratório em órbita.
Navias disse que uma caminhada espacial planejada para quarta-feira foi adiada uma vez antes, no final de novembro, devido a bombas de resfriamento defeituosas nos trajes dos astronautas.
Estava programada para ser a 12ª caminhada espacial deste ano na Estação Espacial Internacional e a 257ª na história da plataforma de 22 anos para montagem, manutenção e modernização, segundo a NASA.
Navias disse que é muito cedo para dizer quais implicações o vazamento pode ter para a segurança dessa espaçonave e se isso apresentará alguma dificuldade para o retorno da tripulação à Terra no final de sua missão.
Cinco outras espaçonaves estão estacionadas na estação espacial – duas cápsulas SpaceX (Crew Dragon e Cargo Dragon), uma nave de carga espacial Northrop Grumman Cygnus e duas naves russas de reabastecimento, Progress 81 e Progress 82.
A Estação Espacial Internacional, que se estende por um campo de futebol americano e orbita cerca de 250 milhas acima da Terra, tem sido ocupada continuamente desde 2000 e é operada por uma parceria liderada pelos Estados Unidos e Rússia que inclui Canadá, Japão e 11 países europeus.
(Reportagem de Steve Gorman em Los Angeles). Reportagem adicional de Joe Roulet em Washington. Edição de Jerry Doyle
UCRÂNIA/RÚSSIA: Relatório da ONU documenta pelo menos 441 crimes de guerra russos
© Getty Images
POR LUSA 15/12/22
O Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, apresentou hoje um relatório do seu Gabinete documentando o assassínio de pelo menos 441 civis na Ucrânia, que podem constituir crimes de guerra dos invasores russos.
O total de 441 civis mortos pelas tropas russas inclui 341 homens, 72 mulheres e 28 crianças (20 rapazes e oito raparigas), segundo a mesma fonte.
"Há fortes indícios que as execuções sumárias documentadas no relatório podem constituir homicídios deliberados, um crime de guerra", enfatizou Türk ao apresentar o documento numa sessão especial do Conselho de Direitos Humanos sobre a Ucrânia.
O relatório, que apresenta em detalhe uma centena destes assassínios, foi preparado após três visitas de campo e concentra-se em particular nas violações cometidas entre 24 de fevereiro e 06 de abril em 102 cidades nas regiões de Kiev, Chernigiv e Sumi.
"Em alguns casos, soldados russos executaram civis em locais de detenção improvisados, enquanto em outras ocasiões o fizeram nas suas casas, quintais, portas ou postos de controlo de segurança no terreno", disse o Alto-Comissário.
As execuções foram realizadas mesmo em casos "em que a vítima mostrou claramente que não representava uma ameaça, por exemplo, levantando as mãos", acrescentou.
Türk também indicou que o facto de 88% dos mortos serem homens e rapazes parece indicar que foram desproporcionalmente escolhidos como vítimas com base no seu género.
O Alto-Comissário também denunciou outras violações de direitos humanos por parte das forças russas, como ataques de veículos armados e tanques a prédios residenciais, que causaram mais mortes de civis.
O relatório indica que o local onde a ONU documentou mais assassínios de civis no período estudado foi a cidade de Bucha, nos arredores de Kiev, onde foram comprovadas as execuções de 73 pessoas (54 homens, 16 mulheres e três crianças -- dois rapazes e uma rapariga) entre 04 e 30 de março.
"Num trecho de 150 metros na rua Yablunska, em Bucha, 14 civis (incluindo uma rapariga) foram mortos e os seus corpos foram deixados lá", disse Türk.
Além dos mais de 400 assassínios verificados pelo gabinete da ONU, o organismo investiga através de entrevistas com testemunhas e sobreviventes as denúncias de outros 198, incluindo 105 em Bucha, e continuará as suas investigações nas regiões de Kharkiv e Kherson, segundo o Alto-Comissário.
Não apenas as execuções serão investigadas, mas também outras violações relatadas, incluindo prisões arbitrárias, desaparecimentos forçados, tortura, maus-tratos e violência sexual, acrescentou.
O relatório apresentado hoje é paralelo ao elaborado pela própria missão de investigação da ONU para a Ucrânia, composta por três especialistas e que também denunciou indícios de crimes de guerra russos no país vizinho quando apresentou as suas conclusões preliminares em setembro (a ser atualizado em março de 2023).
Türk lembrou que a invasão russa da Ucrânia deixou 18 milhões de pessoas, quase metade da população nacional, com necessidade urgente de ajuda humanitária, enquanto 7,83 milhões de ucranianos fugiram do país e outros 6,5 milhões estão deslocados internamente.
Dez milhões de ucranianos sofrem cortes de energia enquanto a Rússia ataca com mísseis as suas infraestruturas, incluindo centrais elétricas, e outros milhões não têm acesso ao abastecimento de água ou redes de aquecimento, lembrou.
A esses números, o Alto-Comissário acrescentou que 1,5 milhão de crianças ucranianas subsiste "sob risco de depressão, ansiedade, 'stress' pós-traumático e outras condições mentais", depois de viver uma guerra "marcada por graves violações das leis humanitárias e de direitos humanos internacionais".
Türk expressou o desejo de que as violações dos direitos humanos relatadas sejam devidamente investigadas e que os seus autores sejam responsabilizados por um processo legal justo e independente, "garantindo que todas as denúncias de violações, recentes, mas também iniciadas em 2014, sejam investigadas de forma rápida e transparente", afirmou.
No entanto, Türk expressou dúvidas sobre essa possibilidade, uma vez que as autoridade russas ainda não investigaram nenhum dos abusos relatados, enquanto a Ucrânia "enfrenta problemas de recursos e capacidade para fazê-lo".
Debate sobre liberdade da imprensa e direitos humanos.
Coletivo de técnicos de Saúde envolvidos na luta contra Covid-19 pedem a intervenção do Presidente de República e Organização Mundial de Saúde para liquidar os seus subsídios de sete meses.
Hoje numa vigília passifica em frente do Palácio côr-de-rosa e a OMS.
Radio TV BantabaDIPLOMACIA: Biden apela a "parceria" com África, chave para o "sucesso" do mundo
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POR LUSA 14/12/22
O Presidente norte-americano, Joe Biden, apelou hoje ao estabelecimento de uma grande "parceria" com África, chave para o "sucesso" do mundo, diante de dezenas de líderes africanos reunidos numa cimeira em Washington.
"Quando a África triunfa, os Estados Unidos triunfam. O mundo inteiro triunfa", afirmou o Presidente norte-americano num discurso onde delineou uma série de investimentos dos Estados Unidos no continente africano.
A administração Biden pretende alocar 55 mil milhões de dólares (51,4 mil milhões de euros) em África dentro de três anos em áreas tão diversas como o digital, infraestruturas, saúde ou a luta contra as alterações climáticas.
"Não podemos resolver os desafios diante de nós sem a liderança de África. Não estou a tentar ser gentil. Isso é um facto", frisou Biden.
"Esta parceria não pretende criar obrigações políticas, criar dependência, mas sim estimular sucessos partilhados e criar oportunidades", afirmou ainda num breve discurso de cerca de quinze minutos.
Biden anunciou ainda mais 15 mil milhões de dólares (14 mil milhões de euros) em compromissos e parcerias privadas de comércio e investimento.
"Há muito mais que podemos fazer juntos e que faremos juntos", disse.
Os Estados Unidos ficaram bem atrás da China em investimentos na África subsaariana, que se tornou um campo de batalha importante numa competição cada vez mais tensa entre as grandes potências.
A Casa Branca insiste que a Cimeira desta semana é mais uma sessão para ouvir os líderes africanos do que um esforço para combater a influência de Pequim, mas o princípio central da política externa do Presidente paira sobre o evento: os Estados Unidos estão numa batalha para provar que as democracias podem superar as autocracias.
Essa mensagem ficou clara nos eventos de hoje. No seu discurso, Biden falou sobre como os EUA ajudariam na modernização da tecnologia em todo o continente, fornecendo energia limpa, promovendo a igualdade das mulheres através de oportunidades de negócios, levando água potável às comunidades e financiando cuidados de saúde.
O gabinete da primeira-dama, Jill Biden, também destinou 300 milhões de dólares (280,5 milhões de euros) para a prevenção, triagem, tratamento e investigação do cancro em África.
Encontro de trabalho com o Presidente do Banco Mundial, David Malpass
PRESIDENTE DA REPÚBLICA, GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ, MANTÉM CONTACTOS COM AS INSTITUIÇÕES DE BRETTON WOODS À MARGEM DA CIMEIRA USA-ÁFRICA EM WASHINGTON.
No âmbito da sua visita a Washington para participar na Cimeira de Líderes USA/África, Sua Excelência Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, teve um encontro de trabalho com a Diretora do FMI, Kristalina Georgieva.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
quarta-feira, 14 de dezembro de 2022
A situação da CNE parece cada vez mais complicada. Após três rondas negociais, o Presidente do Paigc Domingos Simões Pereira acusa alguns partidos, sem citar nomes, estarem a cumprir uma agenda. Os partidos com assento parlamentar continuam dividido com a situação da CNE.
GUINÉ-BISSAU: A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau considera absurdas as recentes declarações do líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, ao considerar caduca a direção do órgão.
© Lusa
POR LUSA 14/12/22
Guiné. Declarações do líder do PAIGC absurdas, diz comissão das eleições
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau considera absurdas as recentes declarações do líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, ao considerar caduca a direção do órgão.
Em comunicado de imprensa, a que a Lusa teve hoje acesso, a CNE rebateu as críticas de Domingos Simões Pereira, que afirmou, na segunda-feira, que o recenseamento eleitoral decorre sem a sua fiscalização e supervisão no terreno.
"É absurdo e desenquadrado afirmar categoricamente que o recenseamento eleitoral está a decorrer em todo o território nacional sem a presença das estruturas da CNE", refere-se no comunicado do órgão.
No documento assinala-se ainda que a CNE tomou conhecimento das declarações de Domingos Simões Pereira com "muita consternação e desagrado".
O órgão eleitoral ressaltou ainda no seu comunicado que as Comissões Regionais de Eleições "foram reativadas há um mês" para, entre outras funções, "salvaguardar a integridade" do recenseamento eleitoral que arrancou no dia 10 de dezembro.
A CNE destacou também que os técnicos das CRE anteciparam os elementos das brigadas do recenseamento eleitoral no terreno.
Relativamente às afirmações feitas pelo líder do PAIGC, segundo as quais a CNE está a funcionar supostamente sem quórum, no comunicado sublinha-se que não corresponde à verdade que um dos secretários executivos adjunto, Idrissa Djaló, tenha abandonado as suas funções no órgão eleitoral.
A CNE lembra que Djaló venceu um concurso aberto para recrutamento de técnicos para o Tribunal de Contas, mas ainda não tomou posse naquela instância e, assim sendo, existe quórum garantido por três dos quatro elementos eleitos no órgão eleitoral.
Segundo o comunicado, a CNE está a acompanhar o recenseamento eleitoral, "com isenção, apartidarismo, imparcialidade e transparência" para que as eleições possam ser "livres, justas, credíveis e transparentes".
O PAIGC e outras formações políticas têm defendido a criação de um novo secretariado executivo da CNE por considerar que a atual está caduca e sem quórum.
Os seis partidos com assento no parlamento guineense -- entretanto dissolvido em maio pelo Presidente do país -- têm estado em reuniões nas últimas semanas na tentativa de encontrar um consenso sobre o assunto da CNE que alguns partidos consideram legítima e com capacidades para organizar as próximas eleições legislativas.
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, prometeu anunciar, nos próximos dias, a data da realização do escrutínio, com ou sem consenso dos partidos quanto à questão da CNE que o presidente do parlamento, Cipriano Cassamá, tenta resolver.
Leia Também: O líder do Partido African o da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, criticou esta segunda-feira, o início do processo do recenseamento eleitoral sem que a Comissão Nacional de Eleições esteja legalmente constituída.
MADEM G15: Campanha de sensibilização… #Nô_bai_recensea
Justiça - STJ revoga o despacho de extinção do partido Movimento Patriótico
Bissau, 14 Dez 22 (ANG) – O líder do partido Movimento Patriótico(MP), José Paulo Semedo, anunciou que o Supremo Tribunal de Justiça(STJ), revogou na terça-feira,(13) o despacho que extinguia aquela formação política, numa lista que contempla ainda 27 partidos políticos.
O Supremo Tribunal de Justiça emitiu através de um despacho 35/PSTJ/2022 de 14 de Novembro, a extinção de 28 partidos políticos alegando entre outros, a não comprovação da existência de mil militantes nas suas fileiras, a não indicação das suas sedes e falta de atualização dos seus órgãos.
Em conferência de imprensa realizada hoje, o líder do partido Movimento Patriótico(MP), disse que, inconformado com a referida decisão tomada pelo STJ, a sua formação política entrou com uma reclamação com base em dois fundamentos, sendo o primeiro, porque o partido não foi notificado em nenhum momento do despacho da sua extinção.
Aquele político disse que, o segundo fundamento, tem a ver com o fato de terem levado ao conhecimento do Supremo Tribunal de Justiça de que, a lei sobre a qual fundamentaram a sua decisão, já deixou de existir, tendo em conta que foi criada em Maio de 1991 e logo em Agosto do mesmo ano foi retirada através da emenda que extinguiu a alínea B, do número 1, do artigo 12 da lei número 2.
Disse que, ficou que os partidos só podem deixar de existir apenas por dois caminhos, sendo o primeiro, se os órgãos de uma determinada formação política, decidiram auto extinguir-se, por via de uma Assembleia competente.
“A segunda via é quando o partido usa caminhos subversivos, ou seja a violação das leis da Constituição na sua forma de fazer a política, então isso consubstancia o crime e por isso aos líderes do referido partido devem ser instruídos processos de competente crime, impulsionado pelo Ministério Público”, salientou.
José Paulo Semedo frisou que, só depois do processo for julgado e condenado e com trânsito em julgado é que partido pode sofrer a extinção por parte do STJ.
“Então o Movimento Patriótico apresentou ao Supremo Tribunal de Justiça o referido argumento, e de forma corajosa, esta instância máxima da justiça guineense acatando os referidos fundamentos, proferiu um despacho datado do dia 13 do corrente mês, na qual decidiram revogar o despacho 35/PSTJ/2022”, disse.
Vasco Biague, Conselheiro jurídico do Presidente do Parlamento apresenta resumo de posições dos partidos assumidas na segunda ronda, logo no início da terceira ronda. Os partidos políticos com assento parlamentar foram convidados pelo Presidente da ANP, no sentido de encontrar saída a situação da CNE.
Zelensky recebeu prémio Sakharov em nome do povo ucraniano... O Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento é atribuído anualmente pelo Parlamento Europeu.
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POR LUSA 14/12/22
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a apelar à criação de um tribunal especial para julgar os crimes de guerra da Rússia, por ocasião da entrega oficial, hoje, do Prémio Sakharov ao povo ucraniano.
"Não podemos esperar pelo fim da guerra para levar a julgamento todos aqueles que começaram esta guerra", disse o líder ucraniano, que falou por videoconferência no hemiciclo do Parlamento Europeu em Estrasburgo.
No seu discurso de aceitação do prémio, recebido com uma longa ovação pelos eurodeputados, o Presidente ucraniano sublinhou que a agressão russa visa privar a Europa da liberdade e insistiu que a vitória sobre Moscovo deve garantir que nenhuma "política genocida contra o Povo ucraniano" pode ser aplicada no futuro.
Zelensky aproveitou para pedir que seja criado um tribunal especial para julgar os crimes de guerra cometidos pelas forças russas em território ucraniano, que estão a ser investigados por várias organizações internacionais, bem como pelas autoridades judiciais nacionais.
"Temos de agir agora. Não podemos esperar pelo fim da guerra para colocar perante a Justiça todos aqueles que prevaricaram. (...) Será a proteção mais eficaz da liberdade, dos direitos humanos, do Estado de direito e de outros valores comuns que estão presentes neste Parlamento através do Prémio Sakharov", argumentou Zelensky.
O Presidente ucraniano apelou ainda a uma "nova arquitetura de segurança", em que a comunidade internacional se organize para impedir a repetição de atos de agressão entre os países.
"A Ucrânia e a Europa têm de alcançar uma nova arquitetura de segurança para garantir a paz internacional e o Estado de direito. Faz parte da nossa obrigação moral", argumentou Zelensky.
Em resposta à intervenção do líder ucraniano, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, destacou a coragem e os sacrifícios do povo ucraniano, assegurando que os países da comunidade continuarão ao lado de Kiev, na resistência à agressão russa.
"A mensagem da Europa foi clara: nós estamos com a Ucrânia. Não vamos olhar para o outro lado. O povo ucraniano não só está a lutar uma guerra pela independência, mas uma guerra de valores. Os valores subjacentes à nossa vida na União Europeia, que assumimos como um dado adquirido", disse Metsola.
O Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento é atribuído anualmente pelo Parlamento Europeu.
O prémio foi criado em 1988 para homenagear indivíduos e organizações que defendem os direitos humanos e as liberdades fundamentais e deve o seu nome ao físico e dissidente político soviético Andrei Sakharov, consistindo num certificado e num prémio de um valor de 50 000 euros.
Em 2021, o Parlamento atribuiu o prémio ao líder da oposição russa Alexei Navalny.