Por Aliu Vie Sow
Depois de uma série de viagens de Estado à China, Vietname e Emirados Árabes Unidos, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, continua os seus esforços para reforçar as relações diplomáticas e económicas do seu país. Durante a sua visita oficial aos Emirados Árabes Unidos, o Presidente Embaló foi recebido com honras pelo Xeque Mohamed bin Zayed Al Nahyan, Presidente dos Emirados Árabes Unidos.
● Reforço da cooperação bilateral
As discussões entre os dois líderes centraram-se em várias áreas importantes de cooperação, incluindo o desenvolvimento, o comércio e o investimento. Ambos os países sublinharam a importância de alinhar as suas prioridades para promover o crescimento económico sustentável. A Guiné-Bissau, rica em recursos naturais e potencial de desenvolvimento, procura atrair investimento estrangeiro para impulsionar a sua economia, enquanto os Emirados Árabes Unidos, um actor-chave na economia global, vêem esta parceria como uma oportunidade para expandir a sua presença na África Ocidental .
● Um presidente em todas as frentes
Numa agenda particularmente preenchida, o Presidente Umaro Sissoco Embaló, muitas vezes descrito como um líder dinâmico e incansável, não se limitou aos seus compromissos internacionais. No dia 10 de setembro de 2024, apesar da turbulência ligada à recente apreensão de um avião privado no aeroporto Osvaldo Viera, visitou as obras de reabilitação do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau. Esta visita demonstra o empenho do presidente em modernizar as infra-estruturas militares do país e reforçar a segurança nacional.
● Perspectivas para o futuro
As recentes viagens de Umaro Sissoco Embaló demonstram a vontade da Guiné-Bissau em se abrir a novos horizontes económicos e diplomáticos. A parceria com os Emirados Árabes Unidos, em particular, poderá trazer benefícios consideráveis ao seu país, tanto económica como estrategicamente. Ao reforçar os seus laços com os principais intervenientes na cena internacional, o Presidente Embaló está a esforçar-se por posicionar a Guiné-Bissau como um parceiro fiável e aberto ao comércio.
Em suma, estes esforços diplomáticos e acções nacionais demonstram uma governação pró-activa, com um presidente que quer ser simultaneamente o arquitecto do desenvolvimento económico do seu país e o garante da sua estabilidade política.
E.A.F.Osende Afana