sexta-feira, 2 de junho de 2023
ÚLTIMO DIA DE COMÍCIO DE CAMPANHA ELEITORAL 2023 - MADEM-G15 FECHA A CAMPANHA ELEITORAL COM UM MEGA COMÍCIO NO ESPAÇO VERDE NO BAIRRO D'AJUDA EM BISSAU
AQUECIMENTO NA ESPAÇO VERDE.: ÚLTIMO DIA DE COMÍCIO DE CAMPANHA ELEITORAL 2023 MADEM-G15...
ANTONIO IAIA SEIDI E ABDURAMANI TURE: INFORMAÇÕES E ATUALIZAÇÕES SOBRE A CAMPANHA ELEITORAL DE 2023 DO MADEM G-15
"Rússia nunca considerou que alguém tivesse coragem de atacar o seu território"
Hora Tchiga Pa Kumpo Guiné: Entrevista com Queba Djaita, Membro de Comissão Permanente e Mandatário do MADEM-G15.
SENEGAL: Autoridades senegalesas enviam forças armadas para as ruas de Dacar
© Getty Images
POR LUSA 02/06/23
O Governo senegalês enviou hoje efetivos, com equipamento de combate e armas para Dacar, onde, após os confrontos de quinta-feira, se receia mais violência caso seja detido o líder da oposição Ousmane Sonko, candidato presidencial condenado a dois anos de prisão.
Homens fardados e espingardas de assalto estavam posicionados em vários pontos de Dacar, uma capital que normalmente está repleta de pessoas, mas cujas ruas estão agora em grande parte desertas e a atividade comercial praticamente parou após um dos dias mais mortíferos de protestos políticos dos últimos anos, com nove mortos, relatou a agência AFP.
Nove pessoas morreram na quinta-feira em resultado da violência que eclodiu após a condenação de Ousmane Sonko, disse o ministro do Interior, Antoine Diome.
"Notamos com pesar a violência que levou à destruição de bens públicos e privados e infelizmente à morte de nove pessoas em Dacar e Ziguinchor", disse, na televisão nacional, o ministro, reconhecendo ainda a imposição de restrições no acesso às redes sociais.
Centenas de jovens saíram na quinta-feira à rua em várias cidades senegalesas, após Sonko ser condenado a dois anos de prisão por corrupção de menores, um veredicto que o impedirá de concorrer às próximas presidenciais.
Os protestos ocorreram em diferentes bairros de Dacar e também em algumas cidades como Ziguinchor, onde Sonko é presidente da câmara, Bignona (sul do país), Saint-Louis, Louga (norte), Kaolack (centro-oeste) e Mbour (oeste).
Os manifestantes ergueram barricadas com pneus e veículos em chamas, atiraram pedras às forças policiais e saquearam lojas e edifícios públicos.
Em resposta, as forças de segurança utilizaram gás lacrimogéneo para controlar a situação.
A AFP não conseguiu identificar se os efetivos hoje enviados para Dacar são soldados ou polícias militares com camuflados.
Nem o porta-voz do governo nem o do Estado-Maior das Forças Armadas confirmaram se as autoridades tinham chamado o exército.
O ministro do Interior, Antoine Diome, garantiu durante a noite que "o estado do Senegal [tinha] tomado todas as medidas" para restabelecer a ordem.
O governo reconheceu que tinha restringido o acesso às redes sociais como o Facebook, o WhatsApp e o Twitter para impedir "a difusão de mensagens odiosas e subversivas".
Em Paris, a antiga potência colonial, França manifestou-se hoje "extremamente preocupada" com a violência de quinta-feira.
Paris "apela à contenção, ao fim da violência e a uma resolução desta crise, em conformidade com a longa tradição de democracia do Senegal", segundo um comunicado de imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
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MADEM G15: #eleições2023 #HoraTchiga #Vota_MademG15 ... Braima Camará
OMS: 53 milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar no Corno de África
© Reuters
POR LUSA 02/06/23
Cerca de 53 milhões de pessoas, ou seja, uma em cada seis, sofrem de insegurança alimentar na região do Corno de África, disse hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS), que alertou também para o perigo de surtos epidémicos na região.
As inundações que afetam atualmente o Quénia, a Somália e a Etiópia, países que integram a região do Corno de África, além do Sudão, Sudão do Sul, Uganda e Djibuti, após longos períodos de seca, obrigaram milhares de pessoas a abandonar as suas casas e "aumentam o risco de surtos de doenças em zonas já afetadas pela malária e pela cólera", alertou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa conferência de imprensa.
O especialista etíope sublinhou que a falta de recursos está a dificultar o trabalho da OMS no terreno para ajudar as pessoas afetadas pela crise alimentar e sanitária e recordou que a OMS precisa de 178 milhões de dólares (166 milhões de euros) este ano para apoiar a região.
"Enfrentamos desafios de financiamento significativos e apelamos aos doadores para que sejam generosos", acrescentou.
No Sudão, a situação é complicada, por causa do conflito desde 15 de abril, que tem afetado muitas partes do país nas últimas sete semanas. "Muitas pessoas estão a morrer porque não conseguem aceder aos hospitais ou obter os cuidados de saúde de que necessitam", afirmou o diretor da OMS.
"Muitas mulheres não podem dar à luz em segurança, muitas crianças estão a morrer de desnutrição e desidratação e, com o início da estação das chuvas, possíveis surtos de doenças infecciosas podem causar graves problemas de saúde", alertou.
Tedros recordou que o conflito provocou o êxodo de 1,6 milhões de pessoas, incluindo refugiados e pessoas deslocadas internamente, e denunciou que 46 instalações de saúde foram atacadas durante os combates.
"Destes ataques, 16 ocorreram após a assinatura da declaração de 11 de maio, na qual as partes em conflito se comprometeram a proteger os civis, o que é inaceitável", afirmou.
"O acesso limitado a muitas zonas e a insegurança continuam a dificultar os nossos esforços de distribuição de ajuda e apelamos a todas as partes no Sudão para que retomem as negociações de cessar-fogo", sublinhou, referindo-se ao exército sudanês e aos paramilitares das Forças de Apoio Rápido.
O responsável apelou ainda às duas partes para que "se retirem das instalações de saúde, protejam os trabalhadores e apoiem a distribuição da ajuda humanitária".
Japão sob chuva... E China 'sufoca' com temperaturas recorde
© Getty Images
Notícias ao Minuto 02/06/23
Em 446 estações meteorológicas, foram registadas temperaturas iguais ou superiores às mais altas alguma vez registadas em maio.
Enquanto, do Japão, se aproxima uma tempestade tropical que já está a causar ventos fortes e chuvas torrenciais, da China chegam-nos imagens da população a tentar lidar com o calor extremo.
Em todo o país, as temperaturas atingiram ou superaram recordes para o mês de maio, de acordo com o Centro Nacional do Clima do país.
Em 446 estações meteorológicas, foram registadas temperaturas iguais ou superiores às mais altas já registadas no mesmo mês.
Na segunda-feira, o Shanghai Meteorology Bureau informou que a cidade registou uma temperatura de 36,1 graus Celsius. O recorde anterior para maio era de 35,7ºC, ocorrido em 2018.
Nos próximos três dias, espera-se que a maior parte do sul da China seja atingida por temperaturas acima dos 35°C, que poderão chegar aos 40ºC em algumas regiões.
O país prepara-se, por isso, para uma grande pressão sobre a rede elétrica, à medida que a procura pelo ar condicionado dispara em cidades como Xangai.
O fenómeno ocorre num ano em que as temperaturas têm estado a aumentar na China. Em fevereiro, a Administração Meteorológica tinha alertado para a ocorrência de eventos climáticos extremos com cada vez mais regularidade.
Em março, as temperaturas em Wuhan e Zhengzhou, cidades do centro da China, ficaram mais de 10 graus acima do normal para aquela época do ano.
Putin analisa segurança política interna da Rússia com conselheiros
© Contributor/Getty Images
POR LUSA 02/06/23
O presidente russo, Vladimir Putin, defendeu hoje a necessidade de garantir a segurança política interna na Rússia, face à intensificação de esforços para a pôr em causa.
Ao intervir na abertura de uma reunião do Conselho de Segurança da Federação Russa, Putin propôs que se discutisse "a garantia da segurança da Rússia, neste caso, a segurança política interna", segundo relato das agências russas TASS e Ria Novosti.
Putin alegou os esforços que os que desejam o mal da Rússia estão a fazer e a intensificar "para agitar a situação na Federação Russa".
"Devemos fazer tudo para os impedir de o fazer em qualquer circunstância", afirmou, sem que as duas agências especificassem a quem se referia.
Disse ainda que o debate incidiria sobre relações interétnicas, que considerou extremamente importantes num país com 190 grupos étnicos, acrescentou a Ria Novosti.
O diretor do Serviço Federal de Segurança (FSB), Alexander Bortnikov, e o ministro do Interior, Vladimir Kolokoltsev, farão apresentações na reunião, segundo a mesma agência noticiosa russa.
A Rússia está em guerra com a Ucrânia desde que invadiu o país vizinho, em 24 de fevereiro de 2022.
Após mais de 15 meses de combates, desconhece-se o número de baixas para os dois lados.
O conflito parece longe de acabar e têm surgido críticas internas ao Ministério da Defesa, incluindo por parte de um aliado de Putin, o chefe do grupo de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin.
Nos últimos dias, dois grupos armados denominados Corpo de Voluntários Russos e Legião da Liberdade para a Rússia realizaram incursões em território russo a partir da Ucrânia.
Os respetivos líderes dizem que os dois grupos são formados por russos que querem derrubar o regime de Putin, mas Moscovo afirma que são ucranianos.
Numa mensagem divulgada na quinta-feira, a Legião da Liberdade para a Rússia disse que pretende "libertar toda a Rússia, de Belgorod a Vladivostoque".
Belgorod é uma região russa junto à fronteira com a Ucrânia e Vladivostoque situa-se no extremo oriental do vasto país, na fronteira com a China e com a Coreia do Norte.
Os dois grupos têm lutado há meses ao lado do exército ucraniano contra as forças russas.
O Governo de Kyiv afirma não ter nada a ver com as ações destes grupos em território russo, mas tolera as suas operações em solo ucraniano.
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CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - COORDENADOR NACIONAL DE MADEM-G15, BRAIMA CAMARA EM DJABICUNDA
Nove mortos no Senegal após a prisão do líder da oposição
A violência eclodiu após o anúncio da condenação de Ousmane Sonko Jerome Favre - Epa
Por rtp.pt
Nove pessoas morreram no Senegal, em resultado da violência que eclodiu após a condenação a dois anos de prisão do líder da oposição Ousmane Sonko, disse o ministro do Interior, Antoine Diome.
"Notamos com pesar a violência que levou à destruição de bens públicos e privados e infelizmente à morte de nove pessoas em Dacar e Ziguinchor", disse, na televisão nacional, o ministro, reconhecendo ainda a imposição de restrições no acesso às redes sociais.
Centenas de jovens saíram à rua em várias cidades senegalesas, após Sonko ser condenado a dois anos de prisão por corrupção de menores, um veredicto que o impedirá de concorrer às próximas presidenciais.
Os protestos ocorreram em diferentes bairros de Dacar, a capital, mas também em algumas cidades como Ziguinchor, Bignona (sul do país), Saint-Louis, Louga (norte), Kaolack (centro-oeste) e Mbour (oeste).
Os manifestantes ergueram barricadas com pneus e veículos em chamas, atiraram pedras às forças policiais e saquearam lojas e edifícios públicos.
Em resposta, as forças de segurança utilizaram gás lacrimogéneo para controlar a situação.
Esta condenação torna o candidato da oposição inelegível para as eleições presidenciais previstas para fevereiro de 2024, de acordo com o Código Eleitoral senegalês.
O veredicto foi anunciado numa altura de protestos dos seus apoiantes, enquanto Sonko está detido em casa desde domingo, rodeado de forças policiais, uma restrição das liberdades que a organização Amnistia Internacional descreveu como ilegal, uma vez que o líder da oposição não tinha sido notificado de "qualquer ato".
O veredicto surge depois de o líder da oposição ter sido condenado, em 08 de maio, a seis meses de prisão suspensa por difamação e calúnia pública de um ministro senegalês, que acusou de corrupção.
Sonko e a sua comitiva acusaram Macky Sall, presidente do país desde 2012 e reeleito em 2019, de "instrumentalização" da justiça para impedir o opositor de concorrer às eleições de 2024.
Leia Também: Condenação de Ousmane Sonko gera confrontos no Senegal
VÍDEO: Bebé com três dias tenta gatinhar e deixa mãe e avô de boca aberta... "Isto é normal?", questiona a mãe de primeira viagem. A resposta da avó é instantânea: "Não".
© TikTok/samantha_elizabeth__
Notícias ao Minuto 02/06/23
Uma mãe de primeira viagem ficou boquiaberta ao ver a filha recém-nascida a tentar levantar a cabeça e a tentar rastejar com apenas três dias de vida.
Samantha Mitchell, da Pensilvânia, e a sua mãe captaram o incrível momento enquanto a pequena Nyilah Daise Tzabari estava deitada de barriga para baixo na cama do hospital.
"Isto é normal?", questiona Samantha num vídeo que partilhou no TikTok. As duas decidiram gravar o momento porque estavam certas de que 'contado ninguém acreditaria'.
Nos comentários às imagens, muitos são os que alegam que os bebés nascidos depois de 2020 são de outra fibra e outros brincam dizendo que os bebés da pandemia se constroem de maneira diferente.
Nylah já completou, entretanto, três meses, e ao Daily Mail a mãe conta que a menina já se senta sozinha. Acredita que em breve deverá também começar a andar.
Samantha diz que se sente como se "nunca tivesse tido um recém-nascido" e que fica em choque todos os dias com a força da sua menina.
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É FALSA NOTÍCIA A CIRCULAR NAS REDES SOCIAIS QUE DÁ CONTA DA EXONERAÇÃO DO MINISTRO DAS FINANÇAS, ILÍDIO VIEIRA TÉ.
Está a circular uma fake news, referindo-se a um falso decreto presidencial número 9/2023 sobre a exoneração do Ministro das Finanças, Dr. Ilídio Vieira Té, por alegada corrupção.
O Ministério das Finanças desmente totalmente esta notícia que visa apenas colocar em causa o excelente desempenho económico financeiro alcançado por Ilídio Vieira Té a testa do Ministério das Finanças.
Aliás, a transparência na gestão das finanças públicas e combate à corrupção tem sido o maior triunfo do actual Ministro das Finanças, facto que foi mesmo reconhecido pela comunidade internacional, em particular as organizações de Bretton Woods, Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.
Ainda, o Ministério das Finanças aproveita para informar que todas as comunicações oficiais da instituição e mesmo da Presidência da República são transmitidas a partir de canais oficiais das mesmas, nomeadamente Páginas do Facebook do Ministério das Finanças e pelo seu Site.
Outrossim, a própria redação deste falso decreto da exenoração do Ministro das Finanças mostra o quanto é produzido por gente criminosa e, que unicamente pretende destruir todas as conquistas económicas alcançadas nos últimos anos, designadamente, o restabelecimento do Programa Financeiro com FMI.
Por ~Nickson Silva
SUDÃO: ONU condena pilhagem de base logística de alimentos no centro do Sudão
© Omer Erdem/Anadolu Agency via Getty Images
POR LUSA 02/06/23
O Programa Alimentar Mundial (PAM) das Nações Unidas condenou "energicamente" a pilhagem de um posto logístico do organismo no centro do Sudão, pondo em perigo a assistência direta a 4,4 milhões de pessoas afetadas pela guerra.
A base situada na cidade de El Obeid é um dos "principais pontos logísticos do PAM no continente africano" e que serve como linha de abastecimento "vital" às operações de assistência no Sudão e no Sudão do Sul, disse a agência da ONU com sede em Roma.
"Este roubo de alimentos e de bens humanitários atinge as organizações num momento crítico para a população do Sudão. Isto não pode acontecer", refere o comunicado divulgado hoje.
Segundo o PAM, desde que eclodiu a violência no Sudão, em meados de abril, as instalações do programa sofreram várias pilhagens.
As perdas foram avaliadas em 60 milhões de dólares.
"Milhões de pessoas vão ser afetadas por este ataque. Os primeiros relatórios indicam que foram saqueados bens para abastecimento alimentar assim como veículos, combustível e geradores", especifica o organismo das Nações Unidas.
O PAM calcula que entre dois a 2,5 milhões de pessoas vão ser atingidas diretamente pela fome no Sudão nos próximos meses, por causa do conflito armado.
Os confrontos vão provocar níveis máximos relativos à insegurança alimentar atingindo, segundo a ONU, 40% da população.
Hoje, o Conselho de Segurança das Nações Unidas tem prevista a votação do prolongamento do mandato da missão política no Sudão, numa altura em que o líder "de facto" do país pede a substituição do enviado da organização em território sudanês.
O mandato da missão (UNITAMS) expira no sábado, esperando-se que 15 países venham a alcançar um acordo sobre a extensão da presença das Nações Unidas além de uma eventual mensagem sobre o conflito que opõe o Exército do Sudão e o grupo paramilitar Forças de Ação Rápida.
Pelos menos 850 pessoas morreram e 5.500 ficaram feridas desde abril no Sudão devido aos confrontos.
Segundo a ONU, neste momento, há mais de 1,3 milhões de deslocados internos vítimas da guerra no Sudão.
Leia Também: Sudão: EUA anunciam sanções contra responsáveis pela violência
Kyiv sob ataque. Cidadãos (incluindo crianças) encontram refúgio no metro... Até ao momento, não há informação sobre possíveis vítimas.
Notícias ao Minuto 02/06/23
A capital ucraniana foi, pela sexta vez consecutiva, atacada com "mais de 30" mísseis e drones, derrubados pelas defesas aéreas daquele país invadido pela Rússia, esta manhã de sexta-feira.
Imagens publicadas nas redes sociais mostram os cidadãos, incluindo crianças, a pernoitar no metro de Kyiv, procurando refúgio dos ataques das forças russas.
“Como as crianças de Kyiv passam quase todas as noites. Às 3 horas [da manhã]. A Rússia lançou foguetes e drones novamente”, escreveu uma utilizadora da rede social Twitter, ao partilhar o vídeo que poderá assistir na galeria acima.
“Não consigo compreender. Isto não está certo, estas crianças deveriam aproveitar a infância, não dormir numa estação fria de metro, num banco de madeira”, complementou.
De notar que, de acordo com as autoridades ucranianas, as forças russas usaram uma combinação de drones (veículos aéreos não tripulados) explosivos Shahed, de fabrico iraniano, lançados de "diferentes direções", e mísseis de cruzeiro disparados por aviões, a partir do mar Cáspio.
Até ao momento, não há informação sobre possíveis vítimas.
O presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, indicou não terem sido realizadas chamadas para os serviços médicos durante ou após o ataque durante a madrugada.
O relatório diário do Estado-Maior ucraniano referiu que as defesas aéreas ucranianas abateram 15 mísseis de cruzeiro e 18 drones Shahed.
Este novo ataque ocorreu um dia depois de, em pleno Dia Mundial da Criança, uma menina de 9 anos, a sua mãe, de 34 anos, e uma outra mulher, de 33, terem perdido a vida, em Kyiv, ao serem atingidas por destroços, quando não conseguiram aceder a um abrigo, que estava fechado.
Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 8.895 civis desde o início da guerra e 15.117 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.