terça-feira, 25 de outubro de 2022

UNICEF: Ondas de calor. Unicef pede adaptações para 560 milhões de crianças

© Instagram/UNICEF

Por LUSA  25/10/22 

Quase 560 milhões de crianças são atualmente expostas a ondas de calor mais frequentes e o fenómeno vai aumentar, afirmou hoje a Unicef, sublinhando a urgência de se adaptarem os serviços essenciais para os mais jovens.

O relatório "O ano mais frio do resto das suas vidas: proteger as crianças dos impactos crescentes das ondas de calor", hoje divulgado, revela que, mesmo que o aquecimento global seja limitado a níveis mais baixos, "será inevitável que, em apenas três décadas, as crianças de todo o mundo vivam ondas de calor com maior frequência".

Num ano em que as ondas de calor atingiram números recorde, tanto no hemisfério sul como no norte, o relatório realça os extensos efeitos deste fenómeno nas crianças, sublinhando que as ondas de calor são particularmente nocivas para os mais novos, uma vez que estes têm menos capacidade para regular a temperatura corporal.

"Quanto mais ondas de calor as crianças passarem, maior é a probabilidade de sofrerem problemas de saúde como doenças respiratórias crónicas, asma e doenças cardiovasculares", adverte o estudo, sublinhando que, no caso dos bebés e das crianças pequenas, o calor aumenta muito o risco de morte.

"As ondas de calor também podem afetar o ambiente, a segurança, a nutrição e o acesso à água, bem como a educação e a subsistência futura das crianças", acrescenta a análise publicada pelo Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

O estudo alerta ainda que 624 milhões de crianças estão expostas a um de três outros indicadores utilizados nestas análises: ondas de calor mais longas, ondas mais severas ou períodos de temperaturas extremas.

O relatório, desenvolvido em colaboração com o 'The Data for Children Collaborative' e divulgados em parceria com a embaixadora da Boa Vontade da Unicef, Vanessa Nakate, e o Movimento Rise Up, sediado em África - sublinha a urgência de se adaptarem os serviços essenciais para as crianças, como forma de reagir proativamente às consequências do aquecimento global.

"A duração das ondas de calor afeta atualmente 23% das crianças de todo o mundo" e "este número aumentará para 1,6 mil milhões de crianças até 2050 se o aquecimento [médio do planeta aumentar] 1,7° Celsius, e para 1,9 mil milhões de crianças se o aquecimento for de 2,4°C", refere.

Por isso, é crucial que sejam tomadas medidas urgentes e drásticas de mitigação das emissões e de adaptação, a fim de conter o aquecimento global e proteger vidas.

"Até 2050, quase metade de todas as crianças em África e na Ásia estarão expostas a temperaturas extremamente elevadas constantes", avisam os investigadores, adiantando que atualmente, há 23 países que registam o mais alto nível de exposição infantil a temperaturas extremamente elevadas.

No entanto, "este número aumentará para 33 países em 2050 num cenário de emissões reduzidas, ou para 36 países num cenário de emissões muito elevadas", adianta o estudo, sublinhando que Burkina Faso, Chade, Mali, Níger, Sudão, Iraque, Arábia Saudita, Índia e Paquistão estão entre os países que deverão permanecer na categoria mais elevada em ambos os cenários.

"As crises climáticas de 2022 deixaram um forte aviso do perigo crescente que enfrentamos", lembrou a ativista do clima e embaixadora da Boa Vontade da Unicef, Vanessa Nakate.

"As ondas de calor são um exemplo claro. Por mais quente que este ano tenha sido em quase todo o mundo, este será provavelmente o ano mais frio do resto das nossas vidas. O termómetro está a subir no nosso planeta e, no entanto, os líderes mundiais ainda não transpiraram. A única opção é continuarmos a pressioná-los para corrigir o curso em que nos encontramos", concluiu.

Burkina Faso: Dezenas de mortos em confrontos do exército com extremistas

Dw.com 25.10.2022

Confrontos entre soldados burquinabês e fundamentalistas islâmicos na cidade de Djibo, norte do país, provocaram pelo menos 28 mortos, dez dos quais soldados governamentais, anunciaram as forças armadas.

"O saldo provisório inclui dez soldados mortos durante os confrontos e cerca de 50 feridos. Do lado inimigo, foram contabilizados, pelo menos, 18 terroristas durante as operações de limpeza, ainda em curso", segundo um comunicado das forças armadas, divulgado na noite desta segunda-feira (24.10).

Os confrontos ocorreram depois de elementos fundamentalistas islâmicos terem atacado hoje de manhã a base militar em Djibo. Devido ao elevado número de atacantes, as forças armadas enviaram apoio aéreo e terrestre para ajudar a repelir o ataque e para as operações de contra-ataque.

A cidade de Djibo está sujeita a um bloqueio há três meses por extremistas islâmicos, que cortaram os principais eixos que ligam à cidade, incluindo a dinamitação de pontes.

Situação crítica

Testemunhos falam de uma situação crítica nesta cidade de 300.000 habitantes - incluindo muitos deslocados -, capital da região do Sahel sem litoral no norte de Burkina e onde a fome é uma ameaça.

Em 26 de setembro, uma coluna com mantimentos que ia para Djibo foi atacada por homens armados. O ataque, reivindicado pela Al-Qaida, matou oficialmente 37 pessoas, incluindo 27 soldados. Setenta camionistas continuam desaparecidos, de acordo com o seu sindicato.

Este ataque serviu de catalisador para o golpe de 30 de setembro, perpetrado pelo capitão Ibrahim Traoré, que derrubou o tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba.

Foi o segundo golpe de Estado no Burkina Faso em oito meses, com os golpistas a justificarem as ações com a deterioração da situação de segurança no país, palco há sete anos da violência extremista islâmica.

Empossado em 21 de outubro como Presidente da transição pelo Conselho Constitucional, o capitão Traoré assegurou que os seus "objetivos não são outros que a reconquista do território ocupado pelas hordas de terroristas".

Grupos extremistas controlam aproximadamente 40% do território burquinabê.

Ibrahim Traoré assumiu a liderança do Burkina Faso na semana passada

Espiral de violência

O Burkina Faso está mergulhado numa espiral de violência desde 2015, cujos principais atores são movimentos extremistas ligados à Al-Qaida e ao grupo Estado Islâmico (EI).

Esses ataques regulares, inicialmente concentrados no norte antes de se espalharem para o resto do país, particularmente o leste, causaram milhares de mortes e forçaram cerca de dois milhões de pessoas a fugir das suas áreas de residência.

Também hoje, a Brigada de Defesa e Vigilância Patriótica, uma força paramilitar de voluntários alistados no combate ao fundamentalismo islâmico, lançou um novo apelo ao recrutamento de 15.000 novos membros desta milícia.

Os candidatos devem ser cidadãos do Burkina Faso, "serem patrióticos e com bom caráter", ter mais de 18 anos e "estar em boa forma física e psicológica". 

"O registo final será decidido apenas no final de uma investigação de moralidade", alerta a organização em comunicado.

ITÁLIA: Meloni quer travar saídas de migrantes irregulares em África

© Getty Images

Por LUSA  25/10/22 

A nova primeira-ministra italiana defendeu hoje, no seu primeiro discurso perante o parlamento, que o Governo pretende "travar as saídas ilegais" de migrantes de África com destino à Itália, adiantando que vai pedir ajuda à União Europeia.

Este Governo "quer acabar com as saídas ilegais [de África] e acabar com o tráfico de pessoas" no Mediterrâneo, defendeu Giorgia Meloni, explicando que vai pedir à União Europeia (UE) que recupere a operação naval Sophia, através da qual foi feito, entre 2015 e 2020, um patrulhamento regular do Mediterrâneo por aviões europeus com vista a desmantelar redes de traficantes de seres humanos.

"A nossa intenção é recuperar a proposta original da missão naval Sophia da União Europeia, que, na terceira fase, previa, embora isso nunca tenha acontecido, o bloqueio de saídas de navios do Norte de África", explicou.

"Pretendemos propô-lo a nível europeu e implementá-lo de acordo com as autoridades norte-africanas, acompanhado da criação, em África, de centros de identificação, geridos por organismos internacionais, onde seja possível analisar os pedidos de asilo e distinguir quem tem o direito de ser aceite na Europa".

A nova primeira-ministra italiana assegurou que não pretende, "de forma alguma, questionar o direito de asilo daqueles que fogem da guerra e da perseguição", mas antes travar os traficantes.

Meloni criticou a "terrível incapacidade de encontrar soluções adequadas para as várias crises migratórias" do passado e lembrou que "muitos homens, mulheres e crianças encontraram a morte no mar na tentativa de chegar à Itália".

Por isso, declarou, "este Governo quer seguir um caminho até agora pouco percorrido: travar as saídas ilegais e acabar finalmente com o tráfico de seres humanos no Mediterrâneo".

A questão da migração, uma das mais polémicas em Itália, já que o país tem sido, nos últimos anos, uma das principais portas de entrada de migrantes irregulares para a Europa, fez parte da apresentação do programa de Governo de Giorgia Meloni à Câmara dos Deputados, que irá, ainda hoje, votar uma moção de confiança.

A questão é ainda mais relevante pelo facto de um dos líderes dos partidos da coligação governamental, no caso Marreo Salvini, do Liga, ter sido um opositor fervoroso à imigração quando foi ministro do Interior.

Salvini enfrenta atualmente um julgamento por sequestro e abuso de poder por ter proibido o desembarque de 147 migrantes resgatados no Mar Mediterrâneo pelo navio organização Open Arms, em agosto de 2019.

Durante a campanha eleitoral, Salvini chegou a dizer que a Itália era um país mais seguro quando estava no poder e defendeu que os pedidos de asilo passassem a ser realizados em centros de migração no norte de África e não nos países de destino.

Presidente da Guiné-Bissau leva hoje "mensagem de paz" a Putin

© Radio Voz Do Povo

Por LUSA  25/10/22 

O Presidente da Guiné-Bissau e líder em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Umaro Sissoco Embaló, reúne-se hoje em Moscovo com o homólogo russo, Vladimir Putin, a quem pretende transmitir uma "mensagem de paz".

O chefe de Estado guineense declarou, antes de deixar Bissau, que viajava para a Rússia e a Ucrânia "com uma mensagem de paz" e que ia aconselhar o Presidente russo a encontrar-se e dialogar com o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky - o que nunca aconteceu desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro.

Umaro Sissoco Embaló é o segundo chefe de Estado africano a deslocar-se à Rússia, depois do Presidente senegalês, Macky Sall, que esteve em Moscovo, em junho, como presidente em exercício da União Africana.

"É preciso falarmos de paz, porque o mundo anda atormentado", realçou Umaro Sissoco Embaló.

O embaixador russo em Bissau, Oleg Ozerov, declarou à agência russa TASS que "Moscovo está entre os parceiros prioritários" da Guiné-Bissau e que "as relações bilaterais se têm desenvolvido historicamente num clima de amizade".

"Na Guiné-Bissau é altamente apreciada a contribuição do nosso país na recuperação da independência e reforço do Estado guineense", adiantou o diplomata russo.

O mesmo embaixador disse esperar que, durante a reunião de alto nível de hoje na capital russa, Putin e Sissoco Embaló troquem opiniões "sobre várias questões, nomeadamente, relacionadas com a cooperação bilateral, com os problemas internacionais, pan-africanos e regionais e a preparação da II Cimeira Rússia-África, em 2023, em São Petersburgo".

Oleg Ozerov sublinhou que a "cooperação bilateral privilegia a formação de quadros, a extração de minérios e a economia piscatória" e que o "diálogo político entre os dois países tem um carácter regular".

Em março deste ano, Mikhail Bogdanov, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, visitou a Guiné-Bissau.

Em junho, o primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes Nabiam, esteve no XXIV Fórum Económico Internacional de São Petersburgo; em outubro, Serguei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros, e a sua homóloga, Suzi Barbosa, mantiveram consultas em Moscovo, "como iniciativas preparatórias da reunião de alto nível" de hoje.

Oleg Ozerov afirmou que a "parte russa espera que a maioria dos Estados africanos marquem presença naquele fórum internacional".

NATO recusa alegação russa de que Kyiv vai usar uma 'bomba suja'

© Reuters

Por LUSA  25/10/22 

A NATO garantiu na segunda-feira que "recusa" a alegação da Federação Russa de que a Ucrânia vai usar uma 'bomba suja' no seu próprio território e rejeita que este argumento sirva de desculpa para Moscovo agravar a situação no terreno.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, informou, na rede social Twitter, que tinha falado com o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e o ministro da Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, sobre "a falsa afirmação da Rússia de que a Ucrânia se estava a preparar para usar una 'bomba suja' no seu próprio território".

Uma 'bomba suja' é um engenho explosivo que, ao explodir, espalha elementos radioativos na atmosfera e na superfície do terreno.

No seu texto, Stoltenberg acentuou: "Os aliados da NATO recusam esta alegação. A Rússia não a deve utilizar como pretexto para uma escalada".

O ministro da defesa russo, Serguei Shoigu, e Austin falaram no domingo, pela segunda vez em uma semana, sobre a situação na Ucrânia, informaram as duas partes.

Também no domingo, Shoigu falou com Wallace, com este a assegurar, em comunicado, que recusou as alegações de que a Ucrânia estava a preparar ações "facilitadas" por Estados ocidentais, como o Reino Unido, para aumentar a tensão no conflito.

Entretanto, na segunda-feira também, a Organização Internacional de Energia Atómica (OIEA) informou que vai enviar inspetores a duas instalações nucleares ucranianas, a pedido das autoridades de Kiev.

Este envio de inspetores está relacionado com as acusações russas relativas +a mencionada 'bomba suja'.

Esta agência nuclear da ONU também não tem qualquer indício de que Kiev tenha desviado material nuclear ou de atividades ucranianas não declaradas.


Leia Também: Zelensky diz que Rússia "será apenas pedinte" que perdeu influência

Nuno Gomes Nabiam, Primeiro Ministro da Guiné-Bissau, considera que o país está a viver o seu momento mais alto, depois de 49 anos da independência.

Nuno Gomes Nabian fala na cidade de Gabú, a margem de uma visita de cortesia.
@Radio TV Bantaba   Oct 25, 2022



segunda-feira, 24 de outubro de 2022

A XI Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa tem lugar a 24 e 25 de outubro em lisboa.

 Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

Subordinada ao tema "Livre circulação de bens e serviços no espaço da CPLP", o evento foi organizado, em articulação com a Presidência da AP-CPLP, a Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP). 

O Dr. Abdú Mané, presidente da comissão jurídica, líder da bancada parlamentar do MADEM G-15 e igualmente um dos Deputados Nacionais da Assembleia Parlamentar da CPLP, bem como membro afeto à 2ª Comissão no que concerne ao Ambiente, Economia e Cooperação.

Da Guiné-Bissau, fizeram-se presentes representantes do PRS e do PAIGC.

Para além dos Presidentes de Parlamentos e Deputados, a XI AP-CPLP conta com a presença de oradores e convidados especiais do espaço da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

De realçar que o acordo de mobilidade foi conseguido graças a esta Assembleia Parlamentar que permitiu a aprovação e a efetiva ratificação de Estados membros.


Sua Excelência Senhor Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, General Úmaro Sissoco Embaló chega a Moscovo onde na sua qualidade de Presidente em Exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO vai manter conversações com o seu homólogo russo, Vladimir Putin.



Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló / Radio Voz Do Povo

EAU anunciaram a proibição de vistos para cidadãos de 21 países africanos que pretendam visitar o Dubai

 Portalxaa.com  24/10/20221 

EAU anunciaram a proibição de vistos para cidadãos de 21 países africanos que pretendam visitar o Dubai

As autoridades dos Emirados Árabes Unidos (EAU) anunciaram recentemente uma proibição de concessão de vistos a cidadãos de 21 países africanos que pretendam visitar o Dubai com efeito imediato, tendo acrescentado que «quaisquer inscrições dos países mencionados serão enviadas de volta ou canceladas».

Segundo o comunicado, os países afetados pela proibição de vistos são o Gana, Uganda, Serra Leoa, Sudão, Camarões, Nigéria, Libéria, Burundi, República da Guiné, Gâmbia, Togo, República Democrática do Congo, Senegal, Benin, Costa do Marfim, Congo, Ruanda, Burkina Faso, Guiné-Bissau, Comores e República Dominicana.

Importa referir que nenhuma razão foi dada sobre por que os Emirados Árabes Unidos tomaram esta decisão, mas, segundo a mídia internacional, a medida visa afastar os cidadãos de nacionalidade africana que costumam a aproveitar os vistos de visita para permanecer naquele país.

EDMUNDO MENDES CONSIDERA INEXISTENTE O CONGRESSO QUE REELEGEU JÚLIO MENDONÇA NA UNTG

By Rádio Jovem  outubro 24, 2022

A realização do V° Congresso Ordinário da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) provocou uma reação dura que resultou no encerramento, por algumas horas, das portas da sede da mesma organização sindical.

Foi um congresso que, depois de muitas lutas judiciais, acabou por reeleger, no último fim-de-semana, por meio de votos por aclamação, Júlio Mendonça ao cargo do Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné.

Porém, este congresso continua ainda a gerar muitas polémicas. Aliás, esta manhã, provocou  o encerramento por algumas horas da porta da sede da União Nacional dos Trabalhos da Guiné.

Informações apuradas pela Rádio Jovem indicam que terá sido João Cá, o mandatário de Laureano Pereira, quem colocou os cadeados na porta das instalações da UNTG, toadavia, momentos depois, foi reaberto devido à intervenção dos elementos da Polícia Judiciária.

Coincidência ou não, havia agentes da Polícia da Ordem Pública no local, supostamente para assegurar as instalações da maior central sindical do país.

Em reação a isso, Edmundo Mendes, advogado da candidatura de Laureano Pereira, considera de inexistente o congresso que reelegeu Júlio Mendonça.

“Não houve e nunca haverá o congresso, salvo quando a lei autorizar, porque a Providência Cautelar ainda está em vigor. Então, o que aconteceu no sábado foi um protesto e escândalo que não tem nada a ver com o nome digno de um congresso”, afirma o advogado.

Em relação à última decisão do tribunal “absolvição da instância” que a comissão organizadora usou como argumento para realização da quinta reunião magna reunião da UNTG, Edmundo Mendes explica que, de acordo com a lei, mesmo com a absolvição da instância, o efeito da previdência cautelar ainda mantém-se em vigor.

“Sabemos como e com que propósito essa decisão foi tomada. Pensaram que, com a absolvição da instância, eu ia entrar com uma outra ação, assim para, durante esse tempo, pudessem consumar a violação dos nossos direitos. Só que não foram inteligentes, porque nesta circunstância, com absolvição da instância, segundo a lei, o efeito da previdência cautelar ainda tem efeito de 30 dias, permitindo que nós, enquanto a defesa, recorrer ou intentar uma nova ação no tribunal”, esclareceu.

Perante isso, o advogado, por outro lado, adverte das consequências judiciais que podem advir em caso da investidura de Júlio Mendonça ao cargo de Secretário-geral da UNTG.

“Que ninguém avance com a tomada de posse ou investidura como Secretário-geral. Se avançarem com esta decisão, penso que as coisas não vão ficar bem, porque haverá consequências judiciais”, avisou, apelando que as partes mantenham serenas e para aguardarem a decisão do tribunal.


REINO UNIDO: Rishi Sunak será indigitado primeiro-ministro britânico na terça-feira

© Lusa

Por LUSA  24/10/22 

O novo líder do Partido Conservador, Rishi Sunak, deverá ser indigitado primeiro-ministro britânico na terça-feira de manhã pelo Rei Carlos III, indicou hoje o gabinete da chefe de governo demissionária, Liz Truss.

Segundo o gabinete de Truss, esta ainda vai presidir a uma reunião do Conselho de Ministros pelas 09:00. 

No final, fará uma declaração à porta da residência oficial, em Downing Street, antes de se deslocar para o Palácio de Buckingham, onde vai formalizar a demissão de primeira-ministra. 

O Rei Carlos III receberá então o sucessor, Rishi Sunak, que será indigitado primeiro-ministro e encarregado de formar governo enquanto líder do partido com a maioria parlamentar. 

O novo primeiro-ministro viajará então para Downing Street, fará uma declaração no exterior pelas 11:35, antes de entrar para começar a trabalhar e nomear alguns dos ministros.

Sunak, de 42 anos e descendente de imigrantes indianos, será o terceiro primeiro-ministro do Reino Unido em sete semanas, depois de Boris Johnson e Liz Truss, o mais novo desde 1783 e o primeiro britânico de origem asiática a ocupar o cargo. 

O antigo ministro das Finanças foi o único candidato à liderança do Partido Conservador a receber o apoio exigido de pelo menos 100 dos 357 deputados Conservadores.

Numa declaração na sede do Partido hoje em Londres, declarou assumir a responsabilidade com "humildade e honra" e prometeu "estabilidade e unidade" numa altura em que o Reino Unido enfrenta "um grande desafio económico". 

"O Reino Unido é um grande país. Mas não há dúvida de que enfrentamos um profundo desafio económico. Precisamos agora de estabilidade e unidade. E eu farei a minha maior prioridade unir o nosso partido e o nosso país", disse o ex-ministro das Finanças de Boris Johnson.

Prometendo trabalhar "com integridade e humildade", Sunak disse ser necessária unidade para "superar os desafios" enfrentados e "construir um futuro melhor e mais próspero".


Tráfico de drogas: DETIDOS DOIS SUSPEITOS NO AEROPORTO INTERNACIONAL OSVALDO VIEIRA

JORNAL ODEMOCRATA  24/10/2022  

Um cidadão luso- guineense de 37 anos foi detido pelo Comando Territorial nº 01 da Guarda Nacional neste sábado, 22 de outubro, no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, tendo sido apreendidos 5 kg de cocaína, de marca relax, na sua mochila.

O suspeito foi interceptado pelos agentes da Guarda Nacional, quando viajava para Portugal. Ao final da tarde, foi detido outro suspeito, um cidadão guineense, funcionário no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, que terá entregue 5kg de cocaína ao cidadão luso-guineense.

Os suspeitos, segundo uma fonte ligada ao processo, foram entregues à Polícia Judiciária e encontram-se detidos desde sábado nas celas daquela corporação policial.

Segundo a fonte, os suspeitos vão ser apresentados, esta segunda – feira, 24 de outubro, ao Ministério Público.

Por: Tiago Seide

Covid-19: Guiné-Bissau vacinou 50% da população-alvo

© Lusa

Por LUSA  24/10/22

A Guiné-Bissau conseguiu vacinar contra a covid-19 50% da população-alvo, mas apenas 18% da população total está completamente vacinada, segundo um artigo divulgado nos Anais do Instituto de Higiene e Medicina Tropical.

"Após três campanhas de mas­sa no Setor Autónomo de Bissau, Biombo e Bafatá e duas nas demais regiões sanitárias associadas à atividade de rotina nos centros de vacinação de Bissau e correspondendo a um ano das atividades de vacinação (abril 2021-abril 2022) o país conseguiu atingir a cobertura de 50% da popula­ção-alvo", refere o artigo assinado por Plácido Cardoso, Gizelo Mendonça, Cadija Mané e Asson Có, enviado hoje à Lusa.

As primeiras campanhas de vacinação na Guiné-Bissau contra a covid-19 tiveram como público-alvo as pessoas a partir dos 18 anos.

Em relação à cobertura da população geral, que totaliza 1.938.553 pessoas, o artigo refere que apenas 18% da população tem a vacinação completa, pelo menos duas doses, e 27% da população tomou uma dose.

Por regiões, a dos Bijagós e de Bolama são as que têm mais população com a vacinação completa, respetivamente 43 e 34%, seguidas de Farim e Quinara (ambas com 24%), e Gabu e Tombali (com 23%).

O setor Autónomo de Bissau e a região de Bafatá, ambos com maior densidade populacional, apresentam uma taxa de vacinação completa de 16% do total da população.

"Apesar dos progressos registados no processo de vacinação, o país continua a enfrentar sérios desafios para fazer as populações vacinarem-se, sobretudo, para completar a vacinação ou a dose de reforço", salienta o artigo.

O artigo refere que se continua a assistir a alguma "resistência" por parte de alguns segmentos populacionais, nomeadamente os "considerados grupos de risco, os portadores de doenças crónicas, as grávidas e mulheres em idade fértil".

"O trabalho de sensibilização e a comunicação precisam de ser reforçados", sublinha o artigo, acrescentando que uma campanha implementada e direcionada para as mulheres permitiu aumentar a taxa de vacinação.


MIGRAÇÕES: Turquia torturou e expulsou centenas de refugiados sírios, diz HRW

© Reuters

Por LUSA  24/10/22 

Centenas de homens e meninos sírios foram detidos, espancados e devolvidos à força ao seu país pelas autoridades turcas nos últimos seis meses, denunciou hoje a Human Rights Watch, acusando a Turquia de continuar a violar o direito internacional.

Segundo um relatório hoje divulgado pela organização de defesa dos direitos humanos, a forma como a Turquia trata os migrantes que vivem no país sob proteção temporária viola o direito internacional, apesar de o Governo turco continuar a rejeitar as acusações de fazer expulsões forçadas de refugiados para a Síria.

A Turquia abriga a maior população de refugiados do mundo, nomeadamente 3,6 milhões de sírios que fugiram de uma guerra que já dura há uma década no seu país.

Como relatou a Human Rights Watch, os sírios deportados disseram aos investigadores da organização que as autoridades turcas os detiveram nas suas casas, locais de trabalho e nas ruas, em condições precárias, sendo que a maioria foi alvo de espancamentos e abusos e muitos foram forçados a assinar documentos a aceitar "voluntariamente" regressar à Síria.

Depois de serem conduzidos algemados até a fronteira síria -- em jornadas que duraram, às vezes, 21 horas -- foram forçados a atravessar a fronteira sob a mira de uma arma, contaram os refugiados sírios.

"Em violação da lei internacional, as autoridades turcas detiveram centenas de refugiados sírios, até mesmo crianças desacompanhadas, e forçaram-nos a voltar para o norte da Síria", avançou a investigadora de direitos de refugiados e migrantes da Human Rights Watch, Nadia Hardman.

O princípio legal de 'não-expulsão', ao qual Ancara está vinculada por tratado internacional, proíbe o retorno de qualquer pessoa a um local onde possa enfrentar um risco real de perseguição, tortura ou ameaça à vida.

A Comissão de Inquérito da ONU sobre a Síria reafirmou, no mês passado, que a Síria não é segura para quem regressa ao país depois de fugir.

O sentimento na Turquia em relação aos refugiados tem vindo a piorar à medida que a crise económica se agrava e, com eleições à porta (junho de 2023), o Governo turco pretende agora devolver o maior número possível de pessoas ao norte da Síria, região sob o controle dos militares turcos.

No início deste mês, um responsável turco adiantou que quase 527.000 sírios regressaram ao seu país voluntariamente, cinco meses depois de o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ter anunciado um projeto de construção de casas na região noroeste de Idlib, na Síria, para facilitar o retorno de 1 milhão de refugiados instalados na Turquia.

Erdogan sinalizou recentemente uma mudança na política em relação à Síria, sugerindo a possibilidade de conversas com o presidente sírio, Bashar al-Assad, apesar de, anteriormente ter exigido a deposição de al-Assad por apoiar grupos de oposição.

Muitos sírios que vivem na Turquia temem que a reaproximação possa levar a uma maior pressão para forçar os regressos dos refugiados.

"Embora a Turquia tenha fornecido proteção temporária a 3,6 milhões de refugiados sírios, agora parece que está a transformar o norte da Síria num depósito de refugiados", disse Nardia Hardman.

A Human Rights Watch entrevistou 37 homens sírios e dois meninos entre fevereiro e agosto, bem como parentes dos deportados para a Síria.

Todos disseram ter sido deportados juntamente com dezenas ou centenas de outros e garantiram ter sido forçados a assinar documentos que entenderam ser acordos de regresso "voluntário".

Um jovem de 26 anos da cidade de Aleppo, no norte da Síria, contou mesmo que um responsável turco lhe disse que qualquer pessoa que tentasse reentrar na Turquia seria recebida a tiro.

A investigadora da Human Rights Watch defendeu hoje que a União Europeia deve suspender o seu financiamento para retenção de migrantes na Turquia até que este termine tipo de deportações violentas.

A UE assinou, em 2016, com a Turquia, um acordo para transferir 6 mil milhões de euros de ajuda a Ancara em troca da redução do fluxo de migrantes para a Europa.


UCRÂNIA/RÚSSIA: Ucrânia diz que 70% dos drones usados pelos russos foram abatidos

© SERGEI SUPINSKY/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto  24/10/22 

As autoridades de Kyiv voltaram a apontar para a origem alegadamente iraniana dos drones, que Teerão recusa.

O governo ucraniano voltou a responsabilizar o Irão pelos drones usados pelos russos no ataque a infraestruturas civis e energéticas, mas garantiu, esta segunda-feira, que uma grande maioria dos ataques estão a ser anulados pela defesa do país.

Em entrevista ao jornal ucraniano Ukrainska Pravda, o chefe da inteligência militar da Ucrânia, Kyrylo Budanov, deu conta de que os russos usaram, até ao dia 22 de outubro, 330 drones Shaheds (de origem iraniana), 222 dos quais foram abatidos.

"Outros drones, de uma forma ou de outra, atingiram os seus alvos - embora nem sempre o que era destinado a si, às vezes acertaram em alvos mais próximos, mas 30% dos drones atingiram os seus alvos", explicou.

"No geral, a defesa antiaérea está a lidar com estas ameaças, 70% dos drones foram abatidos", acrescentou, Kyrylo Budanov, avisando ainda que "o terror Shahed pode durar por mais tempo".

Budanov também contou que, segundo o que o governo ucraniano conseguiu apurar, a Rússia está constantemente a encomendar novos drones ao regime de Teerão. Kyiv diz que os russos encomendaram cerca de 1.700 drones de vários tipos, que ainda estão na fase de fabrico.

Cerca de 300 drones encomendados já foram utilizados, e a segunda encomenda de mais 300 está neste momento a ser mobilizada na Ucrânia.

Esta segunda-feira, o Irão voltou a negar as acusações feitas pela Ucrânia e, recentemente, pelos Estados Unidos, de que está a enviar pessoa militar e drones para a Crimeia, para lutar do lado ucraniano. "Condenamos veementemente estas alegações", afirmou esta segunda-feira o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Nasser Kanani, apontando o dedo às autoridades norte-americanos por visarem "desviar a atenção pública do papel destrutivo [dos Estados Unidos] na guerra na Ucrânia".

As acusações do uso de drones iranianos pela Ucrânia começaram a surgir na semana passada, quando os russos atacaram Kyiv com estas naves não tripuladas e mataram pelo menos cinco pessoas na destruição de um edifício residencial.

Desde então, os drones têm sido utilizados pela Rússia para atacar as infraestruturas cruciais ao fornecimento de eletricidade, o que levou o governo ucraniano a pedir à população para procurar limitar o uso de eletricidade até ao inverno.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos dá conta de que já morreram mais de 6.300 pessoas na guerra, mas adverte que o número deverá ser muito superior, devido às dificuldades em contabilizar as baixas civis em zonas tomadas ou sitiadas pelos russos.


Leia Também: Irão nega envio de militares para a Crimeia para ajudar russos

GUERRA NA UCRÂNIA: Kyiv anuncia reconquista de mais 10 zonas na região anexada de Kherson

© Lusa

Por LUSA  24/10/22 

O Ministério da Defesa ucraniano disse que as novas reconquistas ocorreram durante o fim de semana, numa mensagem divulgada na rede social Telegram citada pela agência espanhola Europa Press.

Segundo o ministério, já foram libertadas 90 localidades que estavam sob controlo russo, abrangendo "mais de 12.000 pessoas que vivem" nessas áreas.

As autoridades também indicaram que "medidas de estabilização complexas" foram postas em prática nas localidades reconquistadas aos russos.

Equipas técnicas têm efetuado trabalhos de reparação e operações de instalação, inspeção e remoção de sistemas elétricos danificados nas áreas reconquistadas, segundo Kiev.

Após receber armamento dos aliados ocidentais, a Ucrânia lançou uma contraofensiva nas últimas semanas, que lhe permitiu reconquistar territórios controlados pela Rússia, incluindo nas regiões anexadas por Moscovo.

Face ao avanço das tropas ucranianas, as autoridades pró-russas de Kherson anunciaram hoje a criação de forças de defesa territorial para tentar defender a cidade.

"Para todos os homens que desejam ficar em Kherson, apesar da crescente ameaça em relação à segurança devido a ações dos nacionalistas ucranianos, existe a oportunidade de se juntarem às unidades de defesa territorial da cidade", anunciou a administração pró-russa no Telegram.

Um dos dirigentes locais instalados por Moscovo, Kiril Stremousov, admitiu, na quarta-feira passada, que as forças ucranianas podem começar a avançar em direção a Kherson e apelou para a evacuação da cidade.

As autoridades pró-russas anunciaram, na semana passada, que pretendem transmigrar para a margem oriental do rio Dniepr 50.000 a 60.000 habitantes de Kherson "por motivos de segurança".

A Rússia proclamou, em 30 de setembro, a anexação das regiões ucranianas de Kherson, Zaporíjia, Donetsk e Lugansk, que correspondem a 18 por cento da área da Ucrânia.

Moscovo já tinha anexado a península ucraniana da Crimeia, em 2014.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, mergulhando a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

As informações sobre o curso da guerra divulgadas pelas duas partes não podem ser verificadas de imediato de forma independente.

A UNTG_Central Sindical instala-se a polémica em torno do quinto congresso.

Após a contestação do candidato Laureano Pereira, o Porta-voz da Comissão Organizadora do V Congresso da UNTG, Malam Ndjai reafirma a legalidade da reeleição do Secretario-geral Júlio Mendonça.

 Radio Voz Do Povo

O candidato à liderança da UNTG_ Central Sindical, Laureano Pereira afirmou hoje que a reeleição do Secretário-geral Júlio Mendonça é inexistente.

 Radio Voz Do Povo

NASA criou equipa dedicada ao estudo de 'discos voadores'... A equipa será composta por 16 pessoas independentes e os trabalhos começam esta segunda-feira, dia 24.

© NASA

Notícias ao Minuto  24/10/22 

A NASA anunciou que vai criar uma equipa dedicada ao estudo de objetos voadores não identificados, equipa esta que será composta por um total de 16 pessoas independentes.

Os trabalhadores desta equipa começarão esta segunda-feira, dia 24, e terá lugar ao longo dos próximos nove meses. Durante este período os membros da equipa analisarão “observações de eventos no céu que não puderam ser identificados como uma aeronave ou fenómenos naturais”.

Como conta o site CNet, os indivíduos escolhidos para formar esta equipa são considerados especialistas nas respectivas áreas, nomeadamente da Inteligência Artificial, da biologia, segurança aeroespacial, genética, engenharia, entre outras.

SAÚDE: É picado com frequência por mosquitos? Há uma razão que pode explicar

Por SIC Notícias

Há um elemento na pele que pode explicar por que razão é que algumas pessoas atraem mais mosquitos do que outras e, por isso, são picadas com mais frequência.

Há pessoas que têm mais facilidade em atrair mosquitos do que outras e existem razões para que isso aconteça, concluiu um estudo liderado por Leslie Vosshall, professora da Rockefeller University, nos EUA.

A explicação pode estar na quantidade de ácido carboxílico que cada pessoa tem na pele. Segundo o estudo, quanto mais elevada for, mais os mosquitos são atraídos.

Segundo a CNN Internacional, esta foi a principal característica identificada e que pode justificar as picadas com mais frequência em algumas pessoas.

Uma das autoras do estudo explicou que este ácido, que se encontra no sebo (a substância oleosa que cria uma barreira e ajuda a manter a pele hidratada) é constituído por moléculas grandes e que sozinhas não criam odor.

No entanto, as bactérias benéficas da pele "mastigam esses ácidos e produzem o cheiro característico dos humanos", o que poderá estar na origem da atração dos mosquitos.

Participantes divididos em dois grupos: os que atraem e os que não atraem mosquitos

Os 64 voluntários que participaram no estudo, publicado agora na revista Cell, foram acompanhados ao longo de três anos. Foi-lhes proposto que usassem meias de nylon nos braços seis horas por dia durante vários dias.

Os investigadores colocaram duas das meias numa caixa de vidro acrílico, onde inseriram depois mosquitos da febre amarela. Com isto perceberam qual das meias atraía mais mosquitos. Este teste permitiu que os participantes fossem divididos em dois grupos: os que atraem muitos mosquitos e os que não atraem muitos mosquitos.

Depois de divididos em dois grupos, a pele dos participantes foi examinada e os investigadores conseguiram identificar pelo menos 50 compostos moleculares, que eram mais altos nas pessoas que mais atraíam mosquitos.

A quantidade de ácido carboxílico era a principal diferença entre os dois grupos - era muito mais elevada nas pessoas que atraíam mais mosquitos.

O próximo passo da investigação, disse uma das responsáveis à CNN Internacional, é perceber os efeitos da redução dos ácidos carboxílicos na pele.

É um elemento que não pode ser totalmente eliminado, mas há produtos que podem minimizar os níveis de ácido carboxílico e consequentemente diminuir as picadas de mosquito.

Ainda assim, o ácido carboxílico poderá ser apenas uma parte deste quebra-cabeças. O estudo aponta que o calor do corpo e o dióxido de carbono libertado durante a respiração também atraem mosquitos.

UNTG CS - Outra impunidade da ordem superior. Se a justiça não cooperar, é utilizada força superior. O ministério da desordem interna e da impunidade obscurantista dos nossos aventureiros políticos acaba de declarar guerra a todos os trabalhadores da Guiné.

Sr. João Cá, pode acorrentar a sede dos trabalhadores, mas não pode acorrentar a nossa determinação.


Viva UNTG CS!!!

Viva Tarbadjaduris di Guiné!!!

Viva Júlio Mendonça!!!

 Página "Untg Untgcs"


domingo, 23 de outubro de 2022

AMBIENTE - A RedeLuso Guiné-Bissau visitou este sábado, 22 de Outubro centro de produção de blocos com vidros, sito em Matandi... Sumba Nansil vice-presidente e Ponto Focal RedeLuso Guiné-Bissau falou do âmbito da visita.

Radio TV Bantaba

REINO UNIDO: É oficial. Rishi Sunak é candidato à liderança do Partido Conservador... "Estou a concorrer para ser o líder do Partido Conservador e o próximo primeiro-ministro", anunciou.

© Getty Images

Notícias ao Minuto  23/10/22 

O ex-ministro das Finanças britânico Rishi Sunak anunciou, este domingo, a candidatura à liderança do Partido Conservador, depois de Liz Truss ter apresentado a demissão.

"O Reino Unido é um grande país, mas enfrentamos uma profunda crise económica. É por isso que estou a concorrer a líder do Partido Conservador e a próximo primeiro-ministro", escreveu num comunicado divulgado no Twitter, onde acrescenta querer "consertar a economia e unir o partido".

The United Kingdom is a great country but we face a profound economic crisis.

That’s why I am standing to be Leader of the Conservative Party and your next Prime Minister.


I want to fix our economy, unite our Party and deliver for our country. pic.twitter.com/BppG9CytAK

— Rishi Sunak (@RishiSunak) October 23, 2022

"A escolha que o nosso partido fizer agora decidirá se a próxima geração de britânicos terá mais oportunidades do que a última. É por isso que estou a concorrer para ser o vosso próximo primeiro-ministro e líder do Partido Conservador", disse Sunak.

O antigo ministro salientou que tinha estado à frente das Finanças na altura mais "difícil" para o país, referindo-se à pandemia covid-19, mas acrescentou que "os desafios que enfrentamos são ainda maiores". 

"Mas as oportunidades, se tomarmos a decisão certa, são fenomenais", acrescentou.

Rishi Sunak é um dos três nomes que surgiram para esta campanha 'relâmpago' no partido de direita britânico, após a renúncia da primeira-ministra, ao fim de 44 dias no cargo.

De acordo com fontes da campanha, Sunak é o único dos candidatos que já reuniu o apoio de pelo menos 100 deputados necessários para se qualificar para a corrida.

O segundo favorito, o antigo primeiro-ministro Boris Johnson, regressou no sábado de férias a Londres, mas ainda não declarou se vai avançar. 

Os apoiantes de Sunak questionaram no sábado a sugestão de que Johnson também já garantiu o apoio de 100 colegas. 

A imprensa britânica noticiou que os dois ter-se-ão encontrado para discutir um potencial acordo, o que não foi confirmado oficialmente.

Os candidatos à sucessão de Liz Truss, que se demitiu na quinta-feira após seis semanas em funções, têm até às 14 horas locais (mesma hora em Lisboa) de segunda-feira para formalizar as candidaturas.

Além de Sunak, apenas Penny Mordaunt, líder da Câmara dos Comuns [um cargo no governo equivalente a ministra dos assuntos parlamentares] é candidata. Mordaunt ficou em terceiro lugar atrás de Liz Truss e Rishi Sunak na eleição anterior para suceder a Johnson.

Mordaunt afirmou hoje à BBC ter o apoio de 105 deputados do Partido Conservador, embora as contagens de vários meios de comunicação social britânicos indiquem que o limiar ainda não foi atingido. 

Segundo a BBC, Sunak está na frente com 129 assinaturas, Johnson com 55 e Mordaunt com 23.  

"Estou muito confiante no progresso que estamos a fazer e garanto que estou nisto para ganhar", vincou Mordaunt, que se assumiu como estando entre Liz Truss e Rishi Sunak em termos de política fiscal.

"É preciso ter estabilidade [económica] para se conseguir impostos baixos e é preciso ter impostos baixos para fazer crescer a economia e criar essa estabilidade. É isso que eu defendo. É por isso que penso que estou em melhor posição para unir o nosso partido", argumentou.

Uma primeira votação reservada ao grupo parlamentar Conservador está prevista para segunda-feira caso se qualifiquem mais do que dois candidatos, sendo o resultado esperado às 18h00. 

Os dois finalistas serão submetidos a um voto eletrónico dos cerca de 170.000 militantes "tory" e o resultado anunciado na sexta-feira, exceto se um desistir. Nesse caso, o vencedor poderá ser anunciado logo na segunda-feira. 

O sucessor de Truss será indigitado primeiro-ministro e convidado pelo rei Carlos III a formar governo enquanto líder do partido com a maioria parlamentar. 


UCRÂNIA/RÚSSIA: Nova forma de guerra. Por que quer a Rússia deixar a Ucrânia às escuras?... Entenda como os ataques das tropas russas podem afetar a população civil.

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Notícias ao Minuto  23/10/22 

Depois das centrais nucleares, as instalações elétricas. A Rússia voltou a atacar, este sábado, infraestruturas elétricas na Ucrânia, deixando mais de um milhão de habitações sem energia. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já veio garantir que os ataques russos à rede elétrica do país não impedirão o avanço das tropas para recuperar os territórios ocupados. Contudo, a nova estratégia de Moscovo parece afastar cada vez mais a possibilidade de uma resolução pacífica para o conflito.

Esta semana, o próprio presidente ucraniano confirmou que cerca de 30% das centrais elétricas do país foram destruídas num espaço de oito dias.

Nas palavras do chefe de Estado ucraniano, tem sido realizado um "outro tipo de ataques terroristas russos: a destruição da infraestrutura crítica e energética ucraniana".

A estratégia vem sendo seguida pela Rússia nos últimos dez dias e já nos permite ver imagens de várias cidades mergulhadas na escuridão. Mas qual o objetivo de Moscovo com esta estratégia?

Atingir a população civil

À medida que a contraofensiva ucraniana ganha terreno, Vladimir Putin opta pela estratégia do terror, deixando a população "refém".

Há uma semana, depois de ter efetuado bombardeamentos em grande escala um pouco por toda a Ucrânia, o país voltaria a acordar sob vários ataques contra alvos militares e instalações de energia.

"Hoje, as forças armadas russas continuaram a realizar ataques maciços com armas de longo alcance e de alta precisão a partir de bases terrestres e marítimas contra locais militares e instalações elétricas na Ucrânia", disse o porta-voz do ministério da Defesa russo, garantindo que os objetivos tinham sido alcançados. 

Sem precisar o número de ataques nem os locais visados, o porta-voz militar disse que os objetivos foram alcançados.

Minar a resistência ucraniana

Saudados desde o início da guerra pela sua perseverança, os ucranianos têm sido elogiados pela coragem e pelos avanços no terreno, pelo que é natural que o objetivo dos russos passe por quebrar essa resistência, causando pânico e pavor entre a população, que se prepara para enfrentar um inverno rigoroso.

Se não houver eletricidade, o funcionamento dos hospitais, das escolas e dos transportes – essenciais para retirar as populações de regiões afetadas – fica comprometido.

Em Kyiv, o autarca Vitaly Klitschko já teve que instalar geradores para manter a eletricidade em certos lugares estratégicos.

A nova arma de guerra

Os apelos para que os ucranianos reduzam o consumo de eletricidade têm sido obedecidos pela população. Dependendo das regiões, o consumo já baixou entre 5% a 20%, em média, em determinados dias.

"Cada quilowatt economizado é uma arma contra os planos do inimigo", escreveu há uns dias, no Telegram, o chefe da administração militar de Kryvyi Rih, Oleksandr Vilkoul.

Apesar de constituir um crime de guerra, já que estes ataques visam bens civis e não têm objetivos militares, a Rússia pretende com eles que a população enfrente um rigoroso inverno, voltando-a contra o regime de Kyiv.


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