terça-feira, 18 de maio de 2021

O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa deposita coroa de flores no túmulo de Amílcar Cabral na Fortaleza de Amura em Bissau.

Há 31 anos que um Presidente da República português não visitava a Guiné-Bissau.

O presidente Marcelo Rebelo de Sousa chegou a instalação de Amura

Veja Também:

No âmbito da visita oficial do Presidente da República Portuguesa, Prof. Doutor Marcelo rebelo de Sousa visitou Fortaleza da Amura para deposição de coroas de flores nos túmulos de Amílcar Cabral e João Bernardo "Nino" Vieira, em homenagem aos heróis da luta da independência.














Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló 

Plano de Ação de Resposta Sanitária à Pandemia COVID19 nos PALOP e Timor-Leste

Camões, I.P.  17 maio 2021

A Cooperação Portuguesa, através da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos, realizou de 1 a 11 de maio de 2021, em Bissau, a componente prática do Curso de Abordagem e Tratamento do Doente Crítico COVID-19.

A formação, ministrada por dois médicos e dois enfermeiros portugueses, teve por objetivo formar médicos e enfermeiros guineenses do Hospital Nacional Simão Mendes e do Hospital de Cumura, ambos a realizar atendimento COVID-19.

Prevê-se a continuidade desta formação prática durante o mês de setembro de 2021.

Esta ação realizou-se no quadro da Cooperação Triangular Portugal, Guiné-Bissau e Israel, promovida pelo Camões, I.P. e a Agência Israelita de Cooperação Internacional para a Cooperação para o Desenvolvimento.

Esta missão foi objeto de uma reportagem da RTP África, acessível aqui (minuto 9’47).

#CamõesIP #Cooperação

[OPORTUNIDADE DE TRABALHO- Instituto Nacional de Estatística (INE)]......Entrega de candidaturas até 21 de maio de 2021

Fonte: Janna Barbosa

PR/Guiné-Bissau: Marcelo saudado por multidão ao longo de oito quilómetros durante duas horas

O Presidente português foi esta noite saudado por uma multidão à chegada a Bissau, milhares de pessoas espalhadas continuamente ao longo de cerca de oito quilómetros

O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, foi esta noite saudado por uma multidão à chegada a Bissau, milhares de pessoas espalhadas continuamente ao longo dos cerca de oito quilómetros que distanciam o aeroporto do centro da cidade.

O chefe de Estado português levou duas horas a percorrer este trajeto, pela Avenida dos Combatentes da Liberdade da Pátria, grande parte do tempo acenando empoleirado na porta da viatura onde seguia acompanhado pela ministra de Estado e dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa.

Marcelo Rebelo de Sousa saiu várias vezes do carro para ir ao encontro da multidão efusiva, provocando grande agitação nas forças de segurança. À sua passagem, pessoas corriam e gritavam “Presi, Presi”, outras agradeciam a sua vinda, ao fim 31 anos sem uma visita oficial de um Presidente português a este país.

Também se ouvia o nome do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, e pedidos de vistos para entrar em Portugal: “Visa, visa”.

Já no final da avenida, artistas cantavam e dançavam num palco improvisado no cimo de um camião, que acompanhou parte do percurso da longa comitiva de Marcelo Rebelo de Sousa, composta por dezenas de viaturas.

O chefe de Estado saiu do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira pelas 20:10 locais (21:10 em Lisboa) e chegou ao destino, uma unidade hoteleira onde o esperavam representantes da comunidade portuguesa na Guiné-Bissau, duas horas depois.

Já junto ao hotel, ainda fez um desvio para ir cumprimentar mais pessoas que se concentravam do outro lado da estrada.

IEL/MSE // RBF

LUSA

segunda-feira, 17 de maio de 2021

CONVOCATÓRIA - REUNIÃO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO PRS

Por Prs Bissau

A Sua Excelência, o Presidente do Partido da Renovação Social (PRS ) Sr. ALBERTO NBUNHE NAMBEIA vem ao  Abrigo do Art.74, alinéa f) dos Estatutos do Partido convocar à todos os membros da COMISSĀO EXECUTIVA, para uma reuniāo deste ÒRGĀO, a ter lugar na Sede Nacional no dia19/05/21, Quarta - Feira pelas 16 horas, com a seguinte Agenda de trabalho:

1. Informações Gerais;

2. Apresentaçāo e discussāo da  Data do VI Congresso do PRS ;

3. Diversos. 

Contamos com a  vossa honrosa presença. 

O Presidente 

Sr. Alberto Mbunhe  Nambeia

ÚRGENTE - Bolsas para todos os empreendedores do País!

O Ministério fez parceria com o GEN e o FMI para lançar um programa de desenvolvimento econômico no país, emitindo US $ 29,5 milhões em Subsídios Financeiros para todos os empresários qualificados, homens de negócios / mulheres, pescadores e agricultores no país com o objetivo de promover o investimento local e o empreendedorismo. 

Os cidadãos interessados são incentivados a aproveitar esta oportunidade e enviar suas inscrições visitando nosso site através do link: https://forms.gle/jCybyBEPajNzuHi76

A Bancada Parlamentar do PAIGC entregou hoje na Embaixada de Portugal uma nota de protesto dirigida ao presidente português que tem agenda de visita ao nosso país e ignora o ambiente de instabilidade e violação de direitos humanos predominante no regime vigente.

Leia a integralidade do documento.👇👇👇


By PAIGC 2021

Chegada de Sua Excelência Presidente Marcelo R. Sousa á Guiné-Bissau.



Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló 

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CCIAS_ Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços decidiu adiar a suspensão das atividades do setor privado que devia iniciar amanhã. O adiamento tem a ver com a visita do Presidente da República de Portugal Marcelo Rebelo de Sousa.


Aliu Cande

Duas visitas oficiais, com apenas uma polémica!


Por Palmira Fortes 

Hoje a Guiné recebe a visita do Presidente de Portugal- Marcelo Rebelo de Sousa, uma visita de cerca de 24h. 

 De dia 18 a dia 22 está prevista a visita de Evaristo de Carvalho- Presidente de São Tomé e Príncipe à nossa Guiné.

Ambos os países irmãos lusófonos, veem quebrar um largo ciclo de ausência de visita à Guiné Bissau. 

A última visita de um Chefe de Estado Português à Guiné foi precisamente hà 31 anos, na pessoa de Mário Soares em 1989. De São Tomé e Príncipe  talvez tenha sido Miguel Trovoada na época do Nino Vieira.

 Ambos os países com os mesmos laços, um foi o colono e outro colonizado, como a Guiné Bissau.

 Para além das muitas notícias e movimentações para deitar abaixo a visita do presidente português, consegue-se perceber que por outro lado, existe um grande investimento por parte da Presidência da República da Guiné Bissau e a comissão organizadora todo um esforço para que esta visita corra da melhor forma possível. Contra todos os anseios do partido opositor.

As bandeiras de ambos os países estão espalhados pelas ruas, fotógrafos, jornalistas e policias estão apostos para a aterragem do Falcon 50 que trás o Prof. Marcelo. 

 No epicentro da polémica, constatamos que o Guineense não é tão unido como diz ser. Ouve-se por todo o lado guineenses a denegrirem o nome da Guiné. Ora por que é Narco Estado, ora porque este presidente vêm consolidar uma presidência de assalto. 

A questão é: Será que ainda estamos na hera da colonização que o presidente de outro estado é que vem legalizar o nosso presidente? Quem é o Marcelo para ter essa força toda que o Evaristo de Carvalho não tem?

Qual a opinião de Braima Camara, Nambeia, entre todos os outro líderes em relação a esta maré de sujar o nome da Guiné? Será o conforto do silêncio a melhor resposta?

Gostaria de saber aprofundamento que proveitos factuais iremos colher desta visita tão profícua quanto polémica, pois queremos mais do que ir à Amura e cortar fitas.

Do líder do PAIGC e sua insistida política de sujar o nome do país, uma vez que nada de melhor conseguiu fazer até então... nada a acrescentar.

 Sejam bem vindos ambos os Presidentes, os dois com igual peso e importância para esta nação, pabia no ca panta pa branco!

PR de São Tomé e Príncipe visita a Guiné-Bissau entre 18 e 22 de maio


O Presidente de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho, vai realizar uma visita oficial à Guiné-Bissau na próxima semana, anunciou hoje, em Bissau, o chefe da Casa Civil do chefe de Estado são-tomense, Arlindo Gomes.

"O objetivo da minha visita prende-se com a deslocação do Presidente da República de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho, irá fazer à Guiné-Bissau. É uma visita oficial, que está prevista entre os dias 18 e 22", disse.

Arlindo Gomes falava aos jornalistas no final de uma audiência com o chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló.

Segundo Arlindo Gomes, a visita vai permitir o "reforço dos laços de amizade, solidariedade e cooperação" entre os dois povos e países.

"Os nossos dois países, talvez devido ao problema de distanciamento geográfico, estiveram ao longo destas décadas, em certa medida, de costas voltadas em termos de relacionamento bilateral, tiveram muitos contactos no âmbito multilateral", salientou.

"A perspetiva que se abre é de voltarmos de novo à Guiné-Bissau e a Guiné-Bissau voltar de novo a São Tomé e Príncipe para vermos como reforçar a cooperação e amizade", disse, acrescentando que durante a visita podem ser assinados alguns acordos de cooperação.

MSE // JH

Lusa/Fim

Rádio TV Bantaba, apartir de Chapa de Bissau acompanhar a recepção do Presidente da Portugal.


Apartir de HOTEL CEIBA a comunidade Portuguesa espera receber o seu presidente

Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa chega à Bissau pra uma visita oficial de Estado 24h.

Apartir de HOTEL CEIBA, a comunidade Portuguesa espera receber o seu presidente.

Reações de citadinos de Bissau sobre vinda do Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República do Portugal.

PR anuncia fim da greve no setor do ensino

UMARO SISSOCO EMBALO falava após um encontro com o Governo, Sindicatos e Organizações Estudantis. Bacar Darame, porta voz das Organizações Estudantis destaca o papel do Presidente da República para a retoma das aulas nas escolas públicas do país.

RadioBantaba 

Visita à Bissau de Marcelo Rebelo de Sousa_ Presidente de Portugal.

RadioBantaba 

Movimento "No kumpu Guiné" em conferência de imprensa sobre a visita do Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa. O Movimento aproveitou para reagir os acontecimentos de Cuntuba-Ganadu.

 RadioBantaba 

POSSE DOS NOVOS SECRETÁRIOS DE ESTADO

Decorreu hoje no Palácio da República a cerimónia de tomada de posse dos novos membros do Governo Guineense, o Secretário de Estado da Segurança e Ordem Pública e da Cooperação Internacional, Alfredo Malú e Udé Faty, respetivamente.


Com Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

Colaboração na Integra! - Os que vão saír às ruas, para receber SE Prof Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, chefe de Estado Português. Devem usar máscaras e, no máximo marcar distanciamento social.

 Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte das mulheres

© iStock

Por LUSA  16/05/21 

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte das mulheres no mundo, representando 35% dos óbitos anuais, alertam hoje peritos na revista médica The Lancet, criticando o pouco reconhecimento dado a estas patologias nas mulheres.

No artigo, que cita dados de 2019 à escala global sobre prevalência, mortalidade e fatores de risco em mulheres, 17 especialistas pedem medidas urgentes, como diagnóstico precoce e programas de saúde específicos em regiões populosas e subdesenvolvidas, para reduzir num terço as mortes prematuras por doenças não transmissíveis, incluindo as cardiovasculares, até 2030.

Em 2019, segundo uma nota da The Lancet, cerca de 275 milhões de mulheres tiveram uma doença cardiovascular em todo o mundo. A isquemia cardíaca e o Acidente Vascular Cerebral foram as doenças cardiovasculares que mais mataram as mulheres, representando, respetivamente, 47% e 36% das mortes associadas.

Egito, Irão, Iraque, Líbia, Marrocos e Emirados Árabes Unidos figuram na lista de países com as taxas de prevalência de doenças cardiovasculares entre mulheres mais altas, enquanto Bolívia, Peru, Colômbia, Equador e Venezuela têm as taxas mais baixas.

Apesar de a prevalência mundial de doenças cardiovasculares nas mulheres ter diminuído desde 1990, países populosos como China, Indonésia e Índia registaram um aumento, respetivamente de 10%, 7% e 3% de casos.

A Ásia Central, Europa de Leste, o Norte de África, Médio Oriente e África Subsariana Central são as regiões com as taxas de mortalidade mais altas, mais de 300 mortes por 100.000 mulheres.

Em contrapartida, a Europa Ocidental, América do Norte, Australásia (Austrália, Nova Zelândia, Nova Guiné e algumas ilhas vizinhas no Pacífico) e América Andina (Argentina, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Chile e Venezuela) são as regiões com taxas de mortalidade mais baixas, menos de 130 mortes por 100.000 mulheres.

Hipertensão, colesterol elevado, menopausa precoce e complicações na gravidez são apontados como fatores de risco nas mulheres.

De acordo com os especialistas, as doenças cardiovasculares continuam, apesar das más estatísticas, a ser "pouco estudadas e pouco reconhecidas" nas mulheres.

Miss Universo é mexicana, brasileira ficou em segundo lugar

© Getty Images

Notícias ao Minuto  17/05/21 

A mexicana Andrea Meza foi eleita no domingo Miss Universo, na primeira eleição desde 2019, quando a sul-africana Zozibini Tunzi foi coroada, tendo de prolongar o seu 'reinado' até agora, devido à pandemia de covid-19.

A Miss Brasil, Julia Gama, e a Miss Peru, Janick Maceta, foram coroadas primeira e segunda finalistas no decorrer de uma cerimónia que durou três horas.

A cerimónia, que decorreu em Hollywood, nos Estados Unidos, contou com a participação do cantor porto-riquenho Luis Fonsi, intérprete do sucesso internacional "Despacito", que cantou "Vacío" num palco onde estavam as cinco finalistas.

Fique com as imagens da cerimónia na galeria.👇




Reitor da UAC: “VISITA DE MARCELO É UMA FORMA DE LEGITIMAÇÃO DO PRESIDENTE GUINEENSE NO ESPAÇO EUROPEU”

Mauricio Odemocrata  16/05/2021

O Reitor da Universidade Amílcar Cabral (UAC), Timóteo Saba Mbundé, afirmou que a visita de um Presidente da República de Portugal, depois de quase duas décadas, é extremamente importante, porque é uma forma de legitimação do Presidente guineense no espaço europeu.

Acrescentou que a visita do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa à Guiné-Bissau, particularmente ao seu homólogo guineense, é um ganho político e diplomático para o país, sobretudo para a legitimação e o fortalecimento da imagem da Guiné-Bissau junto da comunidade internacional (bloco europeu).

Mbundé encara  visita do Presidente Rebelo Sousa como uma abertura para a diplomacia do Presidente Sissoco junto da comunidade europeia.

O especialista em Ciências Políticas fez estas afirmações durante uma entrevista ao semanário O Democrata para falar das vantagens políticas, diplomáticas e económicas que a Guiné-Bissau pode tirar da visita do chefe de Estado português.

Timóteo Mbunde fez  também  uma análise sobre até que ponto é que a situação da violação dos direitos humanos ou da liberdade da imprensa e de expressão pode ofuscar a visita do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa à Guiné-Bissau.

Timóteo Saba Mbundé descreveu a visita de Professor Marcelo Rebelo de Sousa como um marco importante e histórico, por se tratar da visita do Presidente da República de Portugal, que não é qualquer país, sobretudo em relação à Guiné-Bissau, porque “é o país que nos colonizou e logo torna-se importante para a inserção internacional da Guiné-Bissau no espaço europeu ou no mundo ocidental.

O também reitor da Universidade Amílcar Cabral (UAC) frisou que ter um Presidente da República de Portugal a visitar a Guiné-Bissau, particularmente ao seu homólogo guineense, é um ganho político e diplomático para o país, sobretudo para a legitimação e o fortalecimento da imagem da Guiné-Bissau junto da comunidade internacional (bloco europeu). Destacou neste particular que o chefe de Estado guineense desde que assumiu a primeira magistratura do país tem priorizado mais a África do Norte, deixando a Europa, “o que até aqui, de alguma forma, vinha gerando algumas desconfianças”.

Porém, frisou que a vinda de Marcelo de Sousa representa, do seu ponto de vista, uma abertura que deve ser aproveitada não só pelo Presidente da República da Guiné-Bissau como também pelo governo liderado por Nuno Gomes Nabian, para explorar o espaço europeu enquanto uma plataforma importante para a inserção económica da Guiné-Bissau, sobretudo no domínio de cooperação para o desenvolvimento.

GOVERNO DEVE ENCARAR A VISITA COMO FATOR DE APROXIMAÇÃO COM PORTUGAL E EUROPA

Segundo Saba Mbundé, para explorar esse potencial europeu no domínio económico e outras áreas de cooperação para o desenvolvimento, o governo da Guiné-Bissau terá que apresentar a sua agenda ao Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, explorar a sua vinda como um fator de aproximação entre o governo da Guiné-Bissau, do Ministério dos Negócios Estrangeiros e todos os atores do executivo e Portugal e também a Europa.

Saba Mbundé disse acreditar que a visita vai chamar atenção de outros atores europeus e de outros presidentes e governos, sobretudo no que tem a ver com a legitimação dos atuais “donos do poder na Guiné-Bissau”.

“A visita de Marcelo de Sousa acontece de uma forma automática e natural. Caberá à nossa diplomacia e aos nossos governantes, baseando na visita do Presidente da República de Portugal, convidar outros presidentes e chefes de governos dos países europeus que, à semelhança de Marcelo Rebelo de Sousa, possam não hesitar em visitar a Guiné-Bissau. Isso vai refazer a imagem do país e recolocar a Guiné-Bissau de novo na plataforma internacional, particularmente no plano europeu”, assinalou.

Defendeu que essa estratégia e/ou o mecanismo de aproximação ao ocidente pode evitar que o presidente Sissoco Embaló continue a ter a África Ocidental e o mundo Árabe como uma das plataformas importantes pra reinserção do país no contexto internacional.

Em relação aos setores do ensino, da segurança e das pescas, o especialista guineense em ciências políticas disse acreditar que, certamente, a visita de Marcelo de Sousa vai terminar com assinaturas de memorandos de entendimento, o que pode tornar frutífero todos os contatos entre os dois países no domínio da cooperação.

Afirmou na sua entrevista ao jornal O Democrata, que a Guiné-Bissau é um país pobre, vulnerável e que tem limitações em todos os setores. Enfatizou neste sentido que não obstante as limitações impostas pela pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) que tem dificultado a dinâmica de recursos de cooperação, financeiro e técnico, Portugal ainda é um ator importante.

A questão da violação dos direitos humanos na Guiné-Bissau tem sido criticada ultimamente por ativistas da sociedade civil e a própria sociedade guineense, sobretudo no que tem a ver com sequestros, espancamentos aos cidadãos em plena luz do dia e detenções arbitrárias dos ativistas políticos e sociais.  

Questionado até que ponto a visita do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa poderá legitimar a situação da violação dos direitos humanos no país, Timóteo Saba Mbundé preferiu olhar o assunto de outra maneira porque, conforme disse, os relatórios que são divulgados por diferentes entidades sobre os problemas da Guiné-Bissau e que ocorrem também em outros países do continente africano podem ser resolvidos a partir de esforços conjuntos. O analista dos assuntos políticos disse acreditar que Portugal pode ser um ator importante para desencorajar esse fenómeno, porque “não é o isolacionismo que colocaria  a Guiné-Bissau em situação melhor em relação à problemática de violação dos direitos humanos”.

“Se Portugal apresenta um quadro de direitos humanos melhor do que o nosso, podemos aprender com a experiência de Portugal e do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa”, precisou e disse defender  o multilateralismo como mecanismo  de resolução de problemas dessa natureza, não o isolacionismo.

“É aceitável que haja protestos e manifestações para chamar à atenção do Presidente de Portugal sobre a situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau, mas não por via de boicote da visita ou de isolamento que se vai resolver ou melhorar a situação”, frisou.

A nível económico e do empreendedorismo, Timóteo Mbunde destacou que Portugal será um país estratégico para a Guiné-Bissau, dada a sua experiência nesse setor, porque “a Guiné-Bissau tem um setor privado incipiente que apresenta fragilidades a todos os níveis”.

Defendeu, por isso, que sejam feitas “reformas profundas”, a nível económico, para que o país possa ter um setor privado mais ativo, capaz de empregar boa parte dos guineenses. Contudo, alertou que tudo isso pode acontecer apenas com a estabilidade política do país, convidando atores económicos de Portugal, sobretudo os do setor privado para investir no país, o que poderá permitir que a Guiné-Bissau tenha também o capital português aqui, à semelhança do que acontece em outros contextos como por exemplo, o de Moçambique e de Angola.

“A Guiné-Bissau tem uma presença limitada dos portugueses e é chegada a altura de reativar tudo isso, o que requer esforço de todos para estabilização do país”, alertou.

Por: Assana Sambú/Filomeno Sambú

domingo, 16 de maio de 2021

Marcelo faz visita à Guiné-Bissau 31 anos depois de Mário Soares

© Getty Images

Notícias ao Minuto  16/05/21 

Marcelo Rebelo de Sousa vai visitar a Guiné-Bissau entre segunda e terça-feira, 31 anos e seis meses depois de Mário Soares, o último Presidente português a fazer uma visita oficial a este país, em 1989.

António Ramalho Eanes esteve, em 1978, na Guiné-Bissau, para uma Cimeira Luso-Angolana, e voltou em 1979, em visita de Estado, e em 1982, em visita oficial. Soares, depois da visita de 1989, regressou a Bissau para a posse de 'Nino' Vieira como Presidente guineense eleito nas primeiras eleições multipartidárias, em 1994.

Jorge Sampaio não fez nenhuma deslocação como chefe de Estado a este país lusófono, enquanto Aníbal Cavaco Silva esteve em Bissau para participar numa cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em 2006.

A Guiné-Bissau foi a primeira colónia portuguesa em África a tornar-se independente. A independência foi proclamada unilateralmente em 24 de setembro de 1973, decorrida uma década de luta armada, de imediato reconhecida pelas Nações Unidas (6 de outubro de 1973) e, por Portugal, um ano mais tarde, a seguir ao 25 de Abril, em 10 de setembro de 1974.

O general Ramalho Eanes, primeiro Presidente da República eleito por sufrágio universal após o 25 de Abril de 1974, tomou posse em julho de 1976, no rescaldo da guerra colonial e do processo de descolonização. Deslocou-se à Guiné-Bissau em junho de 1978, para uma Cimeira Luso-Angolana e, em fevereiro de 1979, voltou, em visita de Estado.

"Volto a pisar o chão de Bissau num ato histórico que transcende a minha pessoa. A visita que hoje início consagra o entendimento fraterno e exemplar de dois Estados soberanos que mutuamente se respeitam. Mas confirma sobretudo o reencontro de dois povos cuja amizade e compreensão a degenerescência colonial foi incapaz de destruir", afirmou à chegada.

Eanes, que como militar tinha prestado serviço na Guiné-Bissau, entre 1966 e 1971, onde estabeleceu relações com Spínola e Otelo, apontou como principal objetivo desta sua visita "o de sublinhar o caráter exemplar das relações entre dois países que sofreram juntamente, embora de modos diferentes, os efeitos da degenerescência colonial".

"O rápido estabelecimento de laços de estreita amizade entre a Guiné-Bissau e Portugal só pode ter surpreendido os que persistiam em ignorar que a cooperação fraterna - e não a guerra que, como já disse, foi um acidente histórico - é que verdadeiramente exprime os sentimentos de um povo em relação ao outro", considerou, já no final da visita, a convite do primeiro Presidente da Guiné-Bissau independente, Luís Cabral, que Eanes já tinha recebido em Lisboa, em janeiro de 1978.

Ramalho Eanes visitaria ainda a Guiné-Bissau em dezembro de 1982 e, em junho de 1984, recebeu em Lisboa o Presidente guineense João Bernardo 'Nino' Vieira, que esteve no poder em regime de partido único até 1994.

Mário Soares, Presidente da República entre 1986 e 1996, fez uma visita oficial à Guiné-Bissau em novembro de 1989.

"Esta é a primeira visita que efetuo à Guiné. Com ela fecho, simbolicamente, o ciclo que se iniciou em 1974, logo após a Revolução dos Cravos, quando, em nome de Portugal, como ministro dos Negócios Estrangeiros, iniciei o processo de descolonização, estabelecendo os primeiros contactos oficiais com o Partido Africano para a Independência da Guiné e de Cabo Verde (PAIGC), e negociando em Dakar, Londres e Argel o cessar-fogo e a independência", referiu Mário Soares, na altura.

Num discurso durante um banquete oferecido por 'Nino' Vieira, Soares acrescentou: "É, assim, para mim, particularmente emocionante pisar neste momento a vossa terra, cujo indómito espírito de independência sempre admirei e respeitei, único país africano de expressão oficial portuguesa que ainda não tivera a honra de visitar, e poder transmitir a todo o povo guineense, em nome de Portugal, uma mensagem sincera de fraterna amizade, apreço e compreensão".

"Têm sido frequentes, e muito frutuosos, os contactos que, a todos os níveis, têm sido estabelecidos entre os nossos dois países nos últimos anos. Exorcizados os fantasmas criados pela guerra colonial, saradas as feridas que esta provocou em ambos os povos, conseguimos substituir um clima de desconfiança e de mútuos ressentimentos por uma atmosfera de são convívio e de estreita cooperação, de que muito têm beneficiado os nossos dois países", defendeu o então Presidente português.

Mário Soares regressou à Guiné-Bissau em setembro de 1994 para assistir à cerimónia de posse de 'Nino' Vieira como Presidente da República eleito em agosto desse ano na segunda volta das presidenciais, que disputou com Kumba Ialá.

Recebido pelo Presidente guineense eleito à chegada, Soares congratulou-se com o processo eleitoral "perfeitamente livre e sério" na Guiné-Bissau e observou: "Quanto mais disputadas são as vitórias, melhores e mais saborosas elas são, e eu sei alguma coisa a esse respeito".

O Presidente guineense 'Nino' Vieira realizou depois uma visita de Estado a Portugal em julho de 1996, no primeiro ano de mandato de Jorge Sampaio como chefe de Estado. Sampaio recebeu o Presidente guineense interino Henrique Rosa, em novembro de 2003, mas até ao final do seu mandato, em 2006, não se deslocou à Guiné-Bissau.

Cavaco Silva, Presidente da República entre 2006 e 2016, recebeu em audiências ao longo dos seus dois mandatos os Presidente guineenses 'Nino' Vieira, o interior Raimundo Pereira, e José Mário Vaz, e em visita oficial Malam Bacai Sanhá, em fevereiro de 2010.

Como chefe de Estado português, Cavaco Silva não fez nenhuma visita oficial à Guiné-Bissau, onde esteve, contudo, para participar na 6.ª Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Bissau, em julho de 2006.

Marcelo Rebelo de Sousa, que assumiu a chefia do Estado em 09 de março de 2016, visitou no seu primeiro mandato a maior parte dos países lusófonos: Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola e Brasil.

Em 08 de outubro do ano passado, recebeu no Palácio de Belém, em Lisboa, o Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, que se deslocou a Portugal em visita oficial.

Perante Sissoco Embaló, o chefe de Estado português considerou que "há um pano de fundo de fraternidade" nas relações bilaterais e "um mundo de iniciativas a desenvolver" na cooperação nos setores da educação e cultura e também no plano económico.

Marcelo Rebelo de Sousa saudou a comunidade guineense em Portugal, e destacou o contributo dos portugueses residentes na Guiné-Bissau para o desenvolvimento desse "país irmão".

Reeleito Presidente da República em 24 de janeiro deste ano, com 60,67% dos votos expressos, Marcelo Rebelo de Sousa tomou posse para um segundo mandato perante a Assembleia da República em 09 de março passado e três dias depois visitou o Vaticano e Madrid.

DECRETO PRESIDENCIAL: O ex-director adjunto dos Serviços de Informação da Guiné-Bissau, Senhor Alfredo Malú é o novo Secretário de estado da Ordem Pública, por enquanto a pasta da Secretaria de Estado da Cooperação Internacional vai ser ocupada pela Senhora Udé Fati.



Câmera escondida durante uma das pesquisas de faladepapagaio sobre o uso de máscaras faciais para limitar a propagação do COVID-19 na Guiné-Bissau 15 de maio de 2021

Em crioulo dizemos “kaleron na fala panela pa i ka tissnal”... Jorge Herbert

Ana Gomes está preocupada que o Presidente da República portuguesa Marcelo Rebelo de Sousa visite a Guiné-Bissau e vá abraçar um “amigalhaço de Kadaffi”, referindo-se ao Presidente da República da Guiné-Bissau, Úmaro Sissoco Embaló!

Admira-me que Ana Gomes não tenha pejo nenhum em ser amiga de pessoas indiciadas por crimes de pedofilia e que o seu próprio partido teve de mudar as leis para não serem julgadas!

Em crioulo dizemos “kaleron na fala panela pa i ka tissnal”...

Ana Gomes, Paulo Pedroso, Casa Pia e a máfia socialista

Chegada de restos mortais do malogrado Caramo Iafa a leste de pais, Bafata


Fonte: Mustafa Cassamá