quinta-feira, 19 de novembro de 2020
Hoje começa a noite polar em Utqiagvik, no Alasca, a cidade ficará até o dia 23 de janeiro sem ver o sol ❄️
FIFA vai proteger direitos das jogadoras grávidas
Beta, defesa do Grémio, de 31 anos, é um dos exemplos de futebolistas grávidas D.R. - arquivo pessoal
Por Mário Aleixo - RTP
As jogadoras vão ter os direitos na maternidade salvaguardados na nova regulamentação da FIFA, anunciou o organismo regulador do futebol mundial, que pretende “proteger as atletas antes, durante e após o parto”.
A FIFA está a preparar regulamentação que vai permitir às futebolistas o gozo de, pelo menos, 14 semanas de licença de maternidade, remuneradas a dois terços do salário base, mas as federações nacionais terão liberdade para impor condições mais vantajosas.
“A ideia é proteger as jogadoras antes, durante e após o parto. O clube ficará obrigado a reintegrar as jogadoras e proporcionar-lhes todo o suporte médico necessário”, explicou a FIFA, numa altura em que o futebol feminino está em franca expansão.
Qualquer clube que rescinda o contrato de trabalho com uma jogadora durante a gravidez será obrigado a pagar uma compensação e uma multa, podendo ainda ficar impedido de contratar novas futebolistas durante um ano.
As novas regras são vistas como mais um passo em direção ao profissionalismo no futebol feminino e deverão ser aprovadas durante a próxima reunião do Conselho da FIFA, em dezembro, e entrar em vigor em 1 de janeiro de 2021.
Ministério das Obras públicas Habitação, obras em curso, ministro das Obras públicas Sr. Fidélis Forbs muito obrigado homem de pouca palavra as imagens fala por si.
Obra em curso Rua 14 e 15, obrigado ministro das obras públicas Habitação e Urbanismo Sr. Fidelis Forbs, Jovem Ministro imparável.
By: Mustafa Cassamá
Covid-19: África do Sul está focada para evitar uma crise da dívida
© Reuters
Por LUSA 19/11/20
O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, disse que está determinado a impedir uma crise da dívida, prometendo medidas para controlar a subida da dívida pública na economia mais industrializada da África subsaariana.
"Estou certo que vamos conseguir fazer descer os nosso níveis de dívida e evitar aquilo a que se poderia chamar uma crise da dívida porque estamos focados", garantiu o chefe de Estado, que acumula também a presidência rotativa da União Africana, numa entrevista à televisão da Bloomberg, à margem de um fórum sobre investimento que decorreu na quarta-feira em Joanesburgo.
"Um país que precisa de crescer precisa de reduzir a sua dívida", apontou o chefe de Estado na entrevista, repetindo os alertas feitos pelo ministro das Finanças sobre a insustentabilidade do nível de endividamento a necessidade de achatar a curva de crescimento, em que o rácio da dívida sobre o PIB está previsto subir para 95,3% do PIB até 2026.
O aumento da dívida pública é uma consequência não só das medidas de combate à pandemia de covid-19, mas também veio agravar algumas fragilidades já existentes, em países como a África do Sul, Angola ou Zâmbia, que foi o primeiro país a entrar em Incumprimento Financeiro em contexto de pandemia.
Duramente afetada pela pandemia, a África do Sul conseguiu, na conferência, atrair cerca de seis mil milhões de euros, em particular nos setores afetados pela crise económica provocada por aquela, anunciou Cyril Ramaphosa, que admitiu que a pandemia deixou a economia sul-africana "gravemente afetada" e com uma taxa de desemprego em níveis recorde.
Segundo a agência de estatísticas do país (StatsSA), o país mais industrializado do continente viu o seu produto interno bruto (PIB) cair 51% no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2019, e o Governo prevê uma recessão de 7,2% do PIB este ano.
Durante a primeira conferência sobre o investimento, em 2018, Ramaphosa fixara como objetivo atrair 65,5 mil milhões de euros em cinco anos.
Este mesmo montante de investimento é a meta para os próximos cinco anos e foi formulada na Conferência de Investimento Sul-africana que, promovida pelo Governo, decorreu em Joanesburgo com a presença física de cerca de 175 delegados e mais de mil registados, que acompanham o evento online.
"Participam porque acreditam na história da África do Sul, que é uma história de renovação, uma história de um país que não apenas se ergue da devastação do coronavírus, mas é um país determinado a avançar, a crescer, a criar empregos e a proporcionar ao seu povo uma vida melhor", afirmou Ramaphosa, num discurso proferido no fórum.
A conferência deste ano corresponde à terceira edição do evento anual e surge num momento-chave, quando o governo sul-africano procura lançar bases para a reconstrução da segunda maior economia de África.
O contexto em que decorre é também relevante por acontecer nas vésperas da entrada em vigor do Acordo de Comércio Livre do Continente Africano (AfCFTA, na sigla em inglês), prevista para janeiro, na sequência do atraso imposto este ano pela pandemia de covid-19.
"O continente africano está no limiar de uma nova era", sublinhou Ramaphosa, antes de recordar que a futura maior região do mundo sem barreiras comerciais inclui um mercado de cerca de 1,3 mil milhões de pessoas e um produto interno bruto (PIB) combinado de cerca de 2,3 biliões de dólares (quase 1,95 biliões de euros).
O continente africano ultrapassou hoje a barreira dos dois milhões de infetados com o novo coronavírus, com a covid-19 a causar 48.408 mortos, informou o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (CDC África).
Desde que a primeira infeção continental foi detetada a 14 de fevereiro no Egito, os 55 estados membros da União Africana acumularam 2.013.388 casos. Destes, 1.703.498 pacientes recuperaram.
O epicentro continental da pandemia continua a ser a África do Sul, com 757.144 casos e 20.556 mortes, de acordo com os últimos dados oficiais.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.339.130 mortos resultantes de mais de 55,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
GUINÉ-BISSAU - Aristides Gomes apresenta queixa contra Estado da Guiné-Bissau
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Por Notícias ao Minuto 19/11/20
O coletivo de advogados de Aristides Gomes disse hoje que apresentou uma queixa contra o Estado da Guiné-Bissau no Supremo Tribunal de Justiça da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) por violações dos direitos humanos.
"O que fundamenta a ação são os factos que suportam a queixa cá em Bissau. Invasão da sua casa, confinamento na UNIOGBIS, coação moral, invenção de processos", afirmou à Lusa o advogado Vailton Pereira Barreto.
Segundo o advogado, a "partir deste momento o Estado da Guiné-Bissau está denunciado".
Aristides Gomes está refugiado na sede do Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) há vários meses, depois de ter sido demitido de funções pelo atual Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló.
O Ministério Público da Guiné-Bissau, através do Procurador-Geral da República, Fernando Gomes, disse que há três processos contra Aristides Gomes referentes aos anos de 2007, 2019 e 2020.
Um despacho a que a imprensa teve acesso refere também que foram impostas medidas de coação contra Aristides Gomes, nomeadamente obrigação de permanência em território nacional, mas o antigo primeiro-ministro não foi ouvido, até ao momento, pelo Ministério Público guineense.
Os advogados de Aristides Gomes apresentaram já na vara crime do Tribunal de Relação uma queixa-crime contra o magistrado que está a dirigir a investigação, acusando-o de "falsificação, prevaricação, usurpação de função pública, sequestro e mais crimes".
O coletivo de advogado tem também acusado o Ministério Público de "perseguição política" e de "inventar processos".
Os advogados de Aristides Gomes afirmaram também que o antigo primeiro-ministro foi "obrigado perante as circunstâncias de atentado contra a sua integridade física" a refugiar-se na sede da ONU, em Bissau.
A UNIOGBIS termina a sua missão na Guiné-Bissau em dezembro.
Exército etíope acusa diretor-geral da OMS de apoiar forças de Tigray
© Fabrice Coffrini/Pool via REUTERS
Por LUSA 19/11/20
O chefe do estado-maior do exército etíope acusou hoje o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, de fazer campanha pela região de Tigray, onde as forças locais estão em confronto com as tropas federais.
Oetíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, originário da região de Tigray, "trabalhou em países vizinhos para condenar a guerra" que o Governo federal da Etiópia tem travado contra as autoridades regionais de Tigray desde 04 de novembro (...), e "trabalhou para lhes obter armas", disse o general Berhanu Jula numa conferência de imprensa.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) "não negligenciou nenhuma via" para ajudar a Frente de Libertação do Povo Tigray (TPLF), partido no poder na região de Tigray e que desafia a autoridade do Governo federal há vários meses.
"Esse homem é mesmo um membro da equipa" da TPLF, acusou o General Berhanu.
Tedros Adhanom Ghebreyesus foi ministro da Saúde de 2005 a 2012, no governo de Meles Zenawi, chefe histórico da TPLF e que detinha muito poder em Adis Abeba.
"O que podemos esperar dele? Não esperamos que se alie ao povo etíope e condene" as autoridades de Tigray, acrescentou.
O primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed Ali, que assumiu o cargo em 2018 e ganhou o Prémio Nobel da Paz no ano seguinte, lançou em 04 de novembro uma operação militar em Tigray contra as forças da TPLF, que acusa de tentarem desestabilizar o Governo Federal e de ter atacado duas bases militares etíopes na região, que as autoridades regionais negam.
Não há qualquer balanço preciso da ofensiva militar, que entrou na terceira semana e envolve bombardeamentos aéreos, e a região está virtualmente isolada do mundo.
No entanto, os combates custaram várias centenas de vidas e, de acordo com o chefe da Comissão de Refugiados do Sudão, forçou pelo menos 36.000 etíopes a fugir para o país vizinho.
Lomé, Togo, 19/11/2020- Terceiro dia dos trabalhos da Reunião Deslocalizada do Parlamento da CEDEAO dedicada a promoção da Educação na Era de COVID 19.
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Lomé, O terceiro dia da Reunião da Reunião Deslocalizada sobre a Promoção do Ensino a distância foi marcada hoje, por apresentação de três importantes temas.
O papel da Tecnologia de Informação e Comunicação no desenvolvimento do ensino aberto e a distância, experiência do Togo na Implementação do programa de ensino à distância no período de coronavirus e o estado da execução de instrumentos jurídicos de CEDEAO em matéria do ensino e de formação a distancia nós estados membros.
No segundo dia, ontem quarta-feira foram apresentados temas como a dimensão sócio econômica do ensino a distância, e contradições e perspectivas no ensino da experiência francesa para a África de Oeste.
Por Aliu Cande Com o jornalista Mamadu Cande
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Lomé, Togo terça-17 de Nov. 2020 - Título Lomė, abertura da Reunião deslocalizada sobre a promoção da Educação era de Covid-19
RTP AFRICA: Noticias da Guine Bissau - Governo vai cobrar 45 Euros para teste de Covid. - Conselho de Ministros aprova o projeto lei da carteira profissional de Jornalistas. - Cultura
O Ministro da Educação Nacional fala do plano de Contingência Nacional para o Sector Educativo
O Coletivo dos Jovens Visionários Para Acção Concreta Homenageiam o Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior Arceni Abdulai Gibrilo Baldé pelo trabalho.
No quadro da visita a estrada de cacine, o Ministro das obras públicas Habitação urbanismo, aproveitou-se para visitar o antigo projeto de construções, de instalações para a pesca artesanal na região de Tombali.
Um símbolo de amizade e cooperação entre o Japão e a República da Guiné Bissau em 2018. Que infelizmente acaba por ser abandonada devido a falta de estrada, ou seja, quando não há estrada não tem como transporte público, ou viatura privada circular naquela zona. Por estas razões entre outros é que levaram o abandono do lugar " projeto".
Guiné-Bissau e petróleo: Prospecção pode iniciar com técnicos “insuficientes” e em idades de reforma
Por CNEWS Novembro 19, 2020
A Guiné Bissau, através da Empresa de Pesquisa e Prospecção de Petróleo (PETROGUIM), perspetiva iniciar os trabalhos de procura de crude, em 2021, com apenas quatro engenheiros especializados na área, um de minas e restantes de outros ramos, e em idades de reforma, soube o Capital News, através da entidade pesquisadora.
A fonte da PETROGUIM, que conversou com o CNEWS mostrou-se preocupada com o “número muito insignificante” de técnicos nacionais nesta área de petróleo.... Ler mais
Bancos comerciais: Ministério do Interior subtrai subsídios dos elementos de segurança
Por CNEWS Novembro 18, 2020
Os subsídios destinados aos agentes da força de segurança, que fazem serviços nos diferentes bancos comerciais, em Bissau, não chegam completos aos seus destinatários, soube o Capital News, através das “vítimas dessa realidade”.
O CNEWS sabe que o valor real pago pelos bancos aos agentes contratados é fixado em 150 mil francos CFA, por cada elemento. No entanto, os destinatários “só recebem 30 mil francos CFA, com um desconto de três mil Francos CFA, por parte do Ministério do Interior”, revelou a fonte.... Ler mais