Despacho publicado esta sexta-feira à noite refere que documento de pedido serve de comprovativo. Dará acesso a todos os serviços públicos como Serviço Nacional de Saúde e apoios sociais. Requerentes de asilo também são abrangidos.
Imigrantes têm vindo às ruas reclamar direitos NUNO FERREIRA SANTOS
O Governo determinou que todos os imigrantes com pedidos de autorização de residência pendentes no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) passam a estar em situação regular e a ter acesso aos mesmos direitos que todos os outros cidadãos, incluindo apoios sociais. A medida abrange também os requerentes de asilo.
A data de referência é 18 de Março, dia da declaração do Estado de Emergência Nacional, e abrange os pedidos feitos pela lei de estrangeiros e lei de asilo para quem quer trabalhar (ao abrigo dos artigos 88 e 89) e para quem quer exercer actividade de docência, altamente qualificada ou cultural (artigo 90), ou outras situações de pedidos de concessões ou renovações de autorização de residência do regime geral ou dos regimes excepcionais.
O despacho, publicado na sexta-feira à noite, refere que serve de comprovativo o documento do agendamento no SEF ou o recibo com o pedido. Esses documentos “são considerados válidos perante todos os serviços públicos, designadamente para obtenção do número de utente, acesso ao Serviço Nacional de Saúde ou a outros direitos de assistência à saúde, acesso às prestações sociais de apoio, celebração de contratos de arrendamento, celebração de contratos de trabalho, abertura de contas bancárias e contratação de serviços públicos essenciais”.
O documento publicado em Diário da República tem como objectivo “garantir inequivocamente os direitos de todos os cidadãos estrangeiros com processos pendentes” no SEF, lê-se.
Segundo aquela directiva, admite-se ainda o agendamento urgente, por decisão dos directores regionais do SEF, a cidadãos que precisem de viajar ou que comprovem “a necessidade urgente e inadiável” de se ausentarem do território nacional, a “cidadãos a quem tenham sido furtados, roubados ou extraviados os documentos”.
O SEF não forneceu, ainda, o número de imigrantes com pedidos pendentes.
Associações preocupadas
Na semana passada, cerca de 20 associações manifestaram a sua preocupação ao Governo com estes casos; escreveram uma carta onde pediam soluções. Nessa carta, as associações subscritoras sublinham que devem ser salvaguardados àqueles trabalhadores que se estão a regularizar, e que já fizeram descontos para a Segurança Social, o direito aos subsídios nos casos em que estão previstos para outros trabalhadores — se tiverem de ficar de quarentena, se ficarem contaminados, se tiverem de ficar em casa para tomar conta de filhos menores de 12 anos ou se forem despedidos por fecho temporário ou definitivo das empresas onde trabalham. Querem ainda que, no caso de despedimento, possam ter direito ao subsídio desemprego.
Ao PÚBLICO, Flora Silva, da Olho Vivo, reportava dias antes: “Há muita gente a aguardar pelos títulos de residência e não é por culpa delas, é por responsabilidade dos atrasos do SEF. De um momento para o outro ficam sem emprego e não estão cobertos por nada. São eles e as famílias. Isto vai ser uma calamidade”.
Também esta semana dezenas de brasileiros, a maior comunidade estrangeira em Portugal com 151 mil cidadãos, pediram ajuda à embaixada para resolver a situação. Na lista há juristas, assistentes sociais, artistas, sommeliers, publicitários, realizadores, psicólogos, arqueólogos, professores, empregadas de limpeza, estudantes, escritores, ajudantes de cozinha: dezenas de assinaturas, e dezenas de profissões. Estão preocupados com o impacto da crise da covid-19.
Uma das formas mais comuns para um imigrante pedir a autorização de residência por motivos de trabalho, ao abrigo do artigo 88 e 89, é ter um contrato de trabalho e estar a descontar para a Segurança Social. Muitos ficam à espera da resposta do SEF durante meses.
A lei prevê também que possa ser regularizado quem tenha promessa de contrato de trabalho ou “uma relação laboral comprovada por sindicato, por representante de comunidades migrantes com assento no Conselho para as Migrações ou pela Autoridade para as Condições do Trabalho”, tenha entrado de forma legal, e esteja inscrito na Segurança Social (excepto quando há apenas promessa de contrato de trabalho). Desde o ano passado que os imigrantes que estão a trabalhar e a descontar para a Segurança Social há pelo menos 12 meses podem ter a autorização de residência mesmo que não tenham entrado no país de forma legal.
Segundo uma directiva recente do Governo, os vistos de permanência em Portugal cujo prazo de validade tenha terminado agora são válidos até dia 30 de Junho.
Os últimos dados mostram que houve um saldo positivo de 651 milhões de euros entre as contribuições dos imigrantes para os cofres do Estado (746,9 milhões de euros) e os benefícios que obtiveram com prestações sociais (95,6 milhões).
tp.ocilbup@hgj
publico.pt
sábado, 28 de março de 2020
‘Encalhados no mar’: Há 10 cruzeiros com 10 mil passageiros às voltas sem ter onde atracar
Pelo menos 10 navios a circular ao redor do mundo – e a transportar quase 10 mil passageiros – estão presos no mar depois de terem sido afastados de seus portos de destino face à pandemia da Covid-19, sendo que, em alguns casos, os navios já estão a enfrentar situações médicas desesperadas, segundo apurou o The Guardian.
Entre os mais desesperados está um cruzeiro que tem centenas de passageiros americanos, canadianos, australianos e britânicos e que está na costa do Equador à espera de permissão para atracar na Flórida.
Mas o navio Holland America Zaandam não está melhor já que ficou preso depois de o Chile ter recusado que o navio atracasse no seu destino original, San Antonio, a 21 de março. A bordo, deverá ter 140 casos de doenças respiratórias, com alguns passageiros a precisar de apoio respiratório.
O navio está a subir a costa da América do Sul, na esperança de atravessar o Canal do Panamá e atracar na Flórida. Mas o porto de Flórida, onde muitos dos passageiros planeavam desembarcar na etapa final do cruzeiro, não confirmou se o navio pode proceder ao desembarcar dos passageiros.
A par do Zaandam estão pelo menos dois outros navios que ainda transportam passageiros no mar e relatam surtos de doenças respiratórias semelhantes ao coronavírus a bordo
Contudo, também há navios que estão a ser impedidos de atracar e descarregar os seus passageiros, mesmo sem nenhum sinal de doença.
A publicação dá ainda nota de cenas dramáticas nos cruzeiros atingidos pelo coronavírus, como o Grand Princess, na Califórnia, e o Diamond Princess, no Japão, sendo que ambos se tornaram focos da pandemia. E o facto de existirem ainda tantos navios à deriva evidencia bem como os cruzeiros se tornaram uma espécie de “amaldiçoados dos mares, com as cidades a serem, cada vez mais, cautelosas e a questionar se serão o próximo lar de um navio potencialmente infetado.
executivedigest.sapo.pt
Entre os mais desesperados está um cruzeiro que tem centenas de passageiros americanos, canadianos, australianos e britânicos e que está na costa do Equador à espera de permissão para atracar na Flórida.
Mas o navio Holland America Zaandam não está melhor já que ficou preso depois de o Chile ter recusado que o navio atracasse no seu destino original, San Antonio, a 21 de março. A bordo, deverá ter 140 casos de doenças respiratórias, com alguns passageiros a precisar de apoio respiratório.
O navio está a subir a costa da América do Sul, na esperança de atravessar o Canal do Panamá e atracar na Flórida. Mas o porto de Flórida, onde muitos dos passageiros planeavam desembarcar na etapa final do cruzeiro, não confirmou se o navio pode proceder ao desembarcar dos passageiros.
A par do Zaandam estão pelo menos dois outros navios que ainda transportam passageiros no mar e relatam surtos de doenças respiratórias semelhantes ao coronavírus a bordo
Contudo, também há navios que estão a ser impedidos de atracar e descarregar os seus passageiros, mesmo sem nenhum sinal de doença.
A publicação dá ainda nota de cenas dramáticas nos cruzeiros atingidos pelo coronavírus, como o Grand Princess, na Califórnia, e o Diamond Princess, no Japão, sendo que ambos se tornaram focos da pandemia. E o facto de existirem ainda tantos navios à deriva evidencia bem como os cruzeiros se tornaram uma espécie de “amaldiçoados dos mares, com as cidades a serem, cada vez mais, cautelosas e a questionar se serão o próximo lar de um navio potencialmente infetado.
executivedigest.sapo.pt
HAPPY BIRTHDAY MY BELOVED DAUGHTER!
8 years ago on this exact same day, I became the happiest person on earth, today, you make me doubt if this day is even more exciting than seeing you cry for the first time.
Because it is your laughter that makes us happy, it is the happy times that make us feel excited. And today, the day you turn 8, is one of these times.
May you be happy, healthy, inspired, wise, proud, loving, loved and yourself.
You deserve the best of the best!
Happy Birthday to our BUM BUM BUM tender lady!
Mensagem à Nação: Declaração de Estado de Emergência
Fidjus di Guiné!
A pandemia mundial ocasionada pelo vírus COVID-
19, declarada pela Organização Mundial de Saúde, à 11/03/2020, e qualificada como uma emergência de saúde pública que a humanidade enfrenta, alastrou-se aos países vizinhos da sub-região, como o Senegal, a Gâmbia e a Guiné Conacri, e atingiu já o nosso próprio país, o que poderá constituir uma situação de calamidade Pública, se não forem tomadas medidas especiais que permitam controlar o impacto negativo deste flagelo a nível nacional e os seus efeitos na vida dos cidadãos.
Caros Compatriotas!
A Guiné –Bissau não está imune a esta realidade, registaram-se dois casos de 2 cidadãos estrangeiros infetados no nosso país. As experiências de outros países aconselham a que idênticas medidas sejam tomadas, como forma de conter a propagação da pandemia no país.
Ciente de que a adopção de medidas restritivas que determinam a suspensão temporária dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos como forma de prevenir e combater esta pandemia pode dividir os guineenses, a ponto de alguns as considerar prematuras mas que se impõe serem tomadas de forma drástica. Mesmo assim, tratando-se da defesa do interesse nacional e da protecção de vidas humanas, entendi ser imperativo dar este passo, com vista a se reforçar as medidas já tomadas para evitar a propagação no país.
O sinal político que se pretende dar é uma afirmação de solidariedade institucional, de coesão, de determinação e confiança no combate ao COVID-19.
Caros Guineenses!
Só juntos poderemos vencer, por isso, lanço um apelo a todos os cidadãos para a tomada de consciência sobre a gravidade da situação.
Apelo ao espírito de cidadania, unidade e coesão nacional e patriotismo de todas e de todos.
Apelo à responsabilidade de cada um no sentido de se manterem em casa, evitar aglomerações de pessoas e que respeitem todas as medidas que venham a ser tomadas, nomeadamente, na restrição da circulação interna e internacional, nas concentrações humanas de maior risco.
Caros Compatriotas!
“Nha ermons, fidjos di Guiné”!
“Guiniensis, nô uni nô junta Mon nô Tadja è doença, mau, perigoso ku kata odjadu”.
“Nô guerra, i contra um único inimigo qui COVID-19” – CORONAVIRUS ku ka kunsi raça, ku ka sibi si abó i pretu ou brancu, ku ka kunsi nin pobri, nin ricu, nin religion.
“más si nô djunta mon, nô na ganha é guerra”.
Porém, torna – se necessário dar uma cobertura constitucional às medidas de exceção que se revelem imprescindíveis adotar para combater esta Calamidade Pública, razão pela qual enquanto Presidente da República, entendo ser fundamental a declaração de Estado de Emergência.
Caros Concidadãos Guineenses!
A presente declaração de Estado de Emergência limita-se ao estritamente necessário no que se refere à limitação de direitos, liberdades e garantias dos cidadãos e os seus efeitos terminarão logo que seja retomada a normalidade.
O Estado de Emergência ora decretado, irá durar 15 dias, no fim dos quais poderá ser renovado, se após avaliação, da evolução da pandemia, no terreno assim o aconselhar.
É declarado por conseguinte, o Estado de Emergência, com fundamento na verificação de uma situação de calamidade pública.
A declaração de Estado de Emergência abrange todo o território nacional;
Terá a duração de 15 dias, iniciando – se às 0:00 horas do dia 28 de março de 2020 e cessando às 24:00horas do dia 11 de abril de 2020, com exceção das renovações previstas na lei.
Guineenses!
Aproveito a ocasião para desejar rápidas melhoras e pronto restabelecimento as pessoas infetadas.
Encorajar o Governo, através da Comissão Interministerial, em conjunto com as Comissões Técnicas, incluindo as Forças de Defesa e Segurança, que se encontram na linha da frente desta luta titânica que estamos a travar, de dia e noite, contra este vírus, perigoso e invisível, que não tem cura, não tem vacina e que tem ceifado várias vidas desde Dezembro de 2019 até hoje.
Aproveito ainda esta ocasião para exprimir a minha gratidão à todas as forças vivas da Nação, os movimentos da sociedade civil, parceiros sociais e internacionais, movimentos de cidadãos, sector privado, líderes religiosos e autoridades tradicionais, pelo seu empenho nesta batalha para preservar a vida dos nossos concidadãos contra o vírus COVID-19.
Mobilizemo-nos todos, caros compatriotas guineenses, para lutar contra este vírus e proteger as nossas vidas e a saúde da Nação.
Com a união e o esforço de todos, venceremos o CORONAVIRUS.
Viva a Guiné-Bissau!
COVID-19: DECLARADO ESTADO DE EMERGENCIA PELO PRESIDENTE DA REPUBLICA GEN. UMARO SISSOCO EMBALO. REPORTER ALIU CANDE
ENGENHARIA MILITAR PROMETE ENTREGAR CENTRO DE ISOLAMENTO DE CASOS DE CORONAVÍRUS DENTRO DE TRÊS DIAS
O Engenheiro militar, Floriano Cá, chefe da obra de reabilitação do centro para isolamento e tratamento de casos confirmados de Coronavírus no Hospital Nacional Simão Mendes, prometeu esta sexta-feira, 27 de março de 2020, entregar obra que alberga 11 salas de internamento dentro três dias, 29 do mês em curso, para que as autoridades sanitárias possam colocar no isolamento pessoas infetadas por Coronavírus “como mandam as regras”.
Floriano Cá deu essa garantia numa entrevista exclusiva ao semanário O Democrata sobre os avanços de trabalhos da reabilitação. Segundo Floriano Cá, a obra iniciada a 23 de março deveria ser entregue num prazo de quatro dias, mas devido à falta da verba o prazo foi dilatado para mais três dias.
“Às vezes paramos os trabalhos por falta de materiais. Felizmente, ontem recebemos o valor que estava em falta e neste momento estamos a trabalhar sob pressão, 12 horas diárias, para podermos entregar a obra até próximo domingo, tendo em conta as exigências do momento. O que pode ser normal para os outros funcionários requer para um militar um esforço enorme. Tudo que nos foi exigido com base nas orientações médicas e especialistas em saúde está a ser cumprido vigorosamente”, notou.
Cá não revelou o número de camas que o centro terá para o internamento de pacientes e diz que “a pessoa competente para determinar capacidade e o número de camas é um médico, o engenheiro apenas tem a missão de fazer reabilitação do espaço”.
“Nesta primeira fase estamos a fazer reabilitação apenas nos pavilhões do rez-do-chão. Porém, recebemos a informação que se registar aumento de casos de novo Coronavírus no país seremos obrigados a reabilitar o primeiro piso. Pessoas que trabalham na engenharia militar são funcionários de Estado, portanto qualquer solicitação estaremos prontos para executar a nossa tarefa, desde que se coloque meios necessários à nossa disposição”, rematou.
O jornal O Democrata contatou a direção do Hospital Nacional Simão Mendes para se informar da capacidade ou número de camas que o centro terá para o internamento mas sem sucesso. Porém, o administrador do maior estabelecimento hospitalar do país assegurou ao semanário que o número de camas para internamento será determinado de uma avaliação pós-trabalhos de reabilitação.
Salienta-se que até neste momento registou-se no país apenas dois casos confirmados de pessoas infetadas por Covid-19 e que se encontram em quarentena nas suas casas, de acordo com informações avançadas na quarta-feira, 25 de março, pelo Primeiro Ministro Nuno Gomes Nabiam.
As autoridades sanitárias referiram que se registou igualmente a existência de mais um caso suspeito da infeção por Covid-19. Trata-se de um jovem guineense que estuda em Dacar (Senegal), mas regressou ao país devido à doença que assola o Senegal.
Segundo a agência de informação portuguesa (Lusa), o número de mortes causadas pela covid-19 em África subiu hoje para 85 com os casos acumulados a ultrapassarem os 3.200 em 46 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia. Senegal que partilha uma vasta linha fronteiriça com a Guiné-Bissau já registou 119 casos da infeção do Covid-19 e não teve até agora nenhum óbito.
Portugal até neste momento, registou 4268 casos de infeções do coronavírus e conta com 76 mortes, como também conseguiu recuperar 43 pessoas, curadas da doença.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
Floriano Cá deu essa garantia numa entrevista exclusiva ao semanário O Democrata sobre os avanços de trabalhos da reabilitação. Segundo Floriano Cá, a obra iniciada a 23 de março deveria ser entregue num prazo de quatro dias, mas devido à falta da verba o prazo foi dilatado para mais três dias.
“Às vezes paramos os trabalhos por falta de materiais. Felizmente, ontem recebemos o valor que estava em falta e neste momento estamos a trabalhar sob pressão, 12 horas diárias, para podermos entregar a obra até próximo domingo, tendo em conta as exigências do momento. O que pode ser normal para os outros funcionários requer para um militar um esforço enorme. Tudo que nos foi exigido com base nas orientações médicas e especialistas em saúde está a ser cumprido vigorosamente”, notou.
Cá não revelou o número de camas que o centro terá para o internamento de pacientes e diz que “a pessoa competente para determinar capacidade e o número de camas é um médico, o engenheiro apenas tem a missão de fazer reabilitação do espaço”.
“Nesta primeira fase estamos a fazer reabilitação apenas nos pavilhões do rez-do-chão. Porém, recebemos a informação que se registar aumento de casos de novo Coronavírus no país seremos obrigados a reabilitar o primeiro piso. Pessoas que trabalham na engenharia militar são funcionários de Estado, portanto qualquer solicitação estaremos prontos para executar a nossa tarefa, desde que se coloque meios necessários à nossa disposição”, rematou.
O jornal O Democrata contatou a direção do Hospital Nacional Simão Mendes para se informar da capacidade ou número de camas que o centro terá para o internamento mas sem sucesso. Porém, o administrador do maior estabelecimento hospitalar do país assegurou ao semanário que o número de camas para internamento será determinado de uma avaliação pós-trabalhos de reabilitação.
Salienta-se que até neste momento registou-se no país apenas dois casos confirmados de pessoas infetadas por Covid-19 e que se encontram em quarentena nas suas casas, de acordo com informações avançadas na quarta-feira, 25 de março, pelo Primeiro Ministro Nuno Gomes Nabiam.
As autoridades sanitárias referiram que se registou igualmente a existência de mais um caso suspeito da infeção por Covid-19. Trata-se de um jovem guineense que estuda em Dacar (Senegal), mas regressou ao país devido à doença que assola o Senegal.
Segundo a agência de informação portuguesa (Lusa), o número de mortes causadas pela covid-19 em África subiu hoje para 85 com os casos acumulados a ultrapassarem os 3.200 em 46 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia. Senegal que partilha uma vasta linha fronteiriça com a Guiné-Bissau já registou 119 casos da infeção do Covid-19 e não teve até agora nenhum óbito.
Portugal até neste momento, registou 4268 casos de infeções do coronavírus e conta com 76 mortes, como também conseguiu recuperar 43 pessoas, curadas da doença.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
sexta-feira, 27 de março de 2020
ÚLTIMA HORA: Guiné-Bissau - O Decreto do Estado de Emergência por razões da pandemia de COVID-19.
PM ANUNCIA DESEMBOLSO DE 32 MILHÕES DE FCFA PARA SUBSÍDIOS DE VELA AOS TÉCNICOS DE SAÚDE
O primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, anunciou esta sexta-feira, 27 de março de 2020, que o Ministério das Finanças disponibilizará mensalmente trinta e dois milhões (32.000.000) de francos CFA para o subsídio de vela aos técnicos de saúde (médicos e enfermeiros) e trinta milhões (30.000.000)a. de francos CFA para a aquisição de medicamentos.
Nuno Nabiam fez esse anúncio depois da assinatura do acordo de parceria entre os Ministérios da Saúde Pública e o das Finanças. O chefe de governo disse que a medida visa ajudar o pessoal técnico (médicos e enfermeiros) que assistem diariamente, 24 horas, os pacientes.
“Temos enormes carências. Os hospitais não conseguem dar medicamentos gratuitamente aos doentes”, reconheceu.
Segundo Nabiam, para além dessa medida, o governo assegurou que disponibilizará mensalmente sessenta milhões (60.000.000) de francos Cfa para as refeições nos hospitais e cem milhões (100.000.000) de francos CFA para a reabilitação das infraestruturas hospitalares no HNSM.
Assegurou que a decisão visa criar o equilíbrio na dieta alimentar dos doentes e garantir assim que a saúde dos mesmos não piore.
“A cozinha do Hospital Nacional Simão Mendes não dá vontade a nenhuma cozinheira, porque não tem condições materiais para preparar as refeições. É grave!”, criticou.
Salienta-se que até neste momento registou-se no país apenas dois casos confirmados das pessoas infetadas por Covid-19 e que se encontram em quarentena nas suas casas, de acordo com as informações avançadas na quarta-feira, 25 de março, pelo chefe do executivo guineense, Nuno Gomes Nabiam.
As autoridades sanitárias referiram que se registou igualmente a existência de mais um caso suspeito da infeção por Covid-19. Trata-se de um jovem guineense que estuda em Dacar (Senegal) e que regressou ao país devido à doença que assola o terreno senegalês.
Segundo a agência de informação portuguesa (Lusa), o número de mortes causadas pela covid-19 em África subiu hoje para 85 com os casos acumulados a ultrapassarem os 3.200 em 46 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia. Senegal que partilha uma vasta linha fronteiriça com a Guiné-Bissau já registou 119 casos da infeção do Covid-19 e não teve até agora nenhum óbito.
Por: Filomeno Sambú
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sexta-feira, março 27, 2020
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Os Veteranos da Luta de Libertação Nacional emitem comunicado a propósito do delicado momento vivido no nosso país, decorrente da Pandemia do COVID-19. Os Veteranos apelam aos cidadãos e a todos os actores da cena política e institucional que cumpram os seus respectivos papéis.
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sexta-feira, março 27, 2020
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COVID-19 - Itália regista quase mil mortes num dia, o pior balanço da pandemia
Itália anunciou hoje o registo recorde de quase 1.000 mortes por coronavírus em 24 horas, o pior balanço diário naquele país e no mundo desde o início da pandemia da covid-19, segundo os dados oficiais da Proteção Civil italiana.
O número total de mortes em Itália elevou-se para 9.134, um aumento de 969 em comparação com quinta-feira.
Os casos de contágio continuam a desacelerar, no entanto, com um aumento na ordem dos 7,4%, a taxa mais baixa desde o início da pandemia em Itália, há mais de um mês.
O número total de casos positivos, desde o início desta crise no país, é de 86.498.
Por LUSA
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sexta-feira, março 27, 2020
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Comunidade Internacional residente no país, denominada-P5 aprova o Plano de Contingência de Combate à Coronavírus COVID-19 disponibilizado 16 milhões de dólares. O anúncio foi feito hoje após uma reunião entre governo e o Grupo P5.
COMUNICADO DE IMPRENSA
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sexta-feira, março 27, 2020
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Covid-19. Ordem diz que Guiné não está minimamente preparada
O bastonário da Ordem dos Enfermeiros da Guiné-Bissau, Alberto Oliveira Lopes, alertou que o país não está "minimamente preparado" em termos técnicos e materiais para combater a pandemia provocada pelo novo coronavírus.
"Considerando a luta contra um inimigo silencioso em que todos nós estamos em risco independentemente das nossas condições sociais, cor de pele, convicções política e religiosa, idade, género, entende-se que é urgentíssimo a adoção de medidas para mitigar os riscos, garantindo assim a segurança dos técnicos em especial e a popular em geral", salientou Alberto Oliveira, numa mensagem da Ordem dos Enfermeiros.
As autoridades guineenses no poder confirmaram na quarta-feira a existência de dois casos de Covid-19 no país.
Para fazer face à pandemia, a Ordem dos Enfermeiros guineense propõe a imediata formação de técnicos sobre a forma de lidar com casos suspeitos e confirmados de Covid-19, a aquisição e distribuição de equipamento de proteção individual, distribuição de desinfetante as todas as unidades de saúde, bem como a aquisição de ventiladores.
Os enfermeiros guineenses pedem também às autoridades que providenciem transporte para os técnicos de saúde, já que todos não dispõem de viatura própria e os transportes públicos e táxis foram impedidos de circular.
A Ordem dos Enfermeiros pede também a criação "urgente" de um centro de tratamento, bem como a restrição de acompanhamentos nas unidades hospitalares, o reforço do controlo na linha das fronteiras e a promoção de tratamento igualitário a todos os doentes com covid-19.
É também pedido às autoridades a coordenação da informação, bem como a aplicação imediata do plano de contingência e o funcionamento ininterrupto dos serviços de vigilância epidemiológica para "garantir registo de novos casos, suspeitos, confirmados e óbitos".
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais 505 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 23.000.
Dos casos de infeção, pelo menos 108.900 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
A Guiné-Bissau vai atravessar esta pandemia no meio de uma crise política, após Umaro Sissoco Embaló se ter autoproclamado Presidente enquanto ainda decorre no Supremo Tribunal de Justiça um recurso do candidato Domingos Simões Pereira, que alega irregularidades nas eleições de 29 de dezembro.
Depois de ter tomado posse, Embaló nomeou um Governo que ocupou os ministérios com apoio de militares, mas recusa que esteja em curso um golpe de Estado no país e diz que aguarda a decisão do Supremo sobre o contencioso eleitoral.
Por LUSA
"Considerando a luta contra um inimigo silencioso em que todos nós estamos em risco independentemente das nossas condições sociais, cor de pele, convicções política e religiosa, idade, género, entende-se que é urgentíssimo a adoção de medidas para mitigar os riscos, garantindo assim a segurança dos técnicos em especial e a popular em geral", salientou Alberto Oliveira, numa mensagem da Ordem dos Enfermeiros.
As autoridades guineenses no poder confirmaram na quarta-feira a existência de dois casos de Covid-19 no país.
Para fazer face à pandemia, a Ordem dos Enfermeiros guineense propõe a imediata formação de técnicos sobre a forma de lidar com casos suspeitos e confirmados de Covid-19, a aquisição e distribuição de equipamento de proteção individual, distribuição de desinfetante as todas as unidades de saúde, bem como a aquisição de ventiladores.
Os enfermeiros guineenses pedem também às autoridades que providenciem transporte para os técnicos de saúde, já que todos não dispõem de viatura própria e os transportes públicos e táxis foram impedidos de circular.
A Ordem dos Enfermeiros pede também a criação "urgente" de um centro de tratamento, bem como a restrição de acompanhamentos nas unidades hospitalares, o reforço do controlo na linha das fronteiras e a promoção de tratamento igualitário a todos os doentes com covid-19.
É também pedido às autoridades a coordenação da informação, bem como a aplicação imediata do plano de contingência e o funcionamento ininterrupto dos serviços de vigilância epidemiológica para "garantir registo de novos casos, suspeitos, confirmados e óbitos".
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais 505 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 23.000.
Dos casos de infeção, pelo menos 108.900 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
A Guiné-Bissau vai atravessar esta pandemia no meio de uma crise política, após Umaro Sissoco Embaló se ter autoproclamado Presidente enquanto ainda decorre no Supremo Tribunal de Justiça um recurso do candidato Domingos Simões Pereira, que alega irregularidades nas eleições de 29 de dezembro.
Depois de ter tomado posse, Embaló nomeou um Governo que ocupou os ministérios com apoio de militares, mas recusa que esteja em curso um golpe de Estado no país e diz que aguarda a decisão do Supremo sobre o contencioso eleitoral.
Por LUSA
COVID19: I’m Working Around The Clock To Ensure Your Safety - Buhari Tells Nigerians
President Muhammadu Buhari says he is on top of ensuring that Nigerians are kept safe from the coronavirus pandemic.
He reassured that government directives would not affect production and distribution of food, medications, medical equipment and other essentials as the nation wades through the global health challenge, which already portends dire economic strains.
He said that the collective effort of all Nigerians would make a historic difference in checking the spread of COVID-19, rehabilitating those already affected and keeping citizens alive.
Native Reporters
He reassured that government directives would not affect production and distribution of food, medications, medical equipment and other essentials as the nation wades through the global health challenge, which already portends dire economic strains.
He said that the collective effort of all Nigerians would make a historic difference in checking the spread of COVID-19, rehabilitating those already affected and keeping citizens alive.
Native Reporters
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FALADEPAPAGAIO
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sexta-feira, março 27, 2020
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REINO UNIDO - Boris Johnson está infetado com Covid-19
O primeiro-ministro britânico testou positivo para Covid-19, depois de ter apresentado sintomas ligeiros, com febre e tosse contínua.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, está infetado com covid-19.
A notícia é confirmada pelo próprio, que, numa publicação no Twitter, escreve que "nas últimas 24 horas tem sentido alguns sintomas" da doença, o que o levou a submeter-se ao teste.
"Estou agora em isolamento profilático, mas vou continuar a liderar a resposta do país por videoconferência à medida que combatemos este vírus", acrescenta.
O primeiro-ministro britânico conclui afirmando: "juntos venceremos esta batalha".
Segundo indicam fontes de Downing Street, Boris Johnson submeteu-se ao teste por conselho do seu médico chefe, o Dr. Chris Whitty. O teste foi realizado na residência oficial do primeiro-ministro por elementos do Serviço Nacional de Saúde.
A última vez que Boris Johnson foi visto em público foi na quinta-feira à noite em Downing Street, junto do ministro das Finanças, Rishi Sunak, quando ambos aderiram à iniciativa popular de bater palmas aos profissionais de saúde.
NAOM
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, está infetado com covid-19.
A notícia é confirmada pelo próprio, que, numa publicação no Twitter, escreve que "nas últimas 24 horas tem sentido alguns sintomas" da doença, o que o levou a submeter-se ao teste.
"Estou agora em isolamento profilático, mas vou continuar a liderar a resposta do país por videoconferência à medida que combatemos este vírus", acrescenta.
O primeiro-ministro britânico conclui afirmando: "juntos venceremos esta batalha".
Over the last 24 hours I have developed mild symptoms and tested positive for coronavirus.
I am now self-isolating, but I will continue to lead the government’s response via video-conference as we fight this virus.
Together we will beat this. #StayHomeSaveLives
I am now self-isolating, but I will continue to lead the government’s response via video-conference as we fight this virus.
Together we will beat this. #StayHomeSaveLives
Segundo indicam fontes de Downing Street, Boris Johnson submeteu-se ao teste por conselho do seu médico chefe, o Dr. Chris Whitty. O teste foi realizado na residência oficial do primeiro-ministro por elementos do Serviço Nacional de Saúde.
A última vez que Boris Johnson foi visto em público foi na quinta-feira à noite em Downing Street, junto do ministro das Finanças, Rishi Sunak, quando ambos aderiram à iniciativa popular de bater palmas aos profissionais de saúde.
NAOM
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sexta-feira, março 27, 2020
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Coronavírus: após confinamento, cidade na China registra recorde em pedidos de divórcio
O município de Xiam registrou recorde de pedidos de divórcio após quarentena
Enquanto o Ocidente começa a viver a experiência claustrofóbica do confinamento — medida necessária para conter a disseminação da covid-19 —, os relatos vindos da China pintam um quadro de que a vida está, aos poucos, voltando ao normal.
Mas a quarentena forçada deixou algumas consequências inesperadas. Muitos casais parecem não ter resistido à proximidade em tempo integral. A mídia chinesa identificou uma corrida aos cartórios por aqueles que não pretendem seguir juntos.
Xi'am, de 12 milhões de habitantes, capital da província de Shaanxi, região central da China, registrou um recorde no número de pedidos de divórcio nas últimas semanas, segundo o jornal chinês em língua inglesa The Global Times.
Em alguns distritos, todos os horários disponíveis para tratar do tema nos escritórios locais do governo estão tomados por semanas.
Outros sites também indicaram haver relatos de uma procura acima da média em cartórios de municípios de outras províncias, como a de Sichuan, por formulários de divórcio.
Nas redes sociais, a notícia não chegou a causar surpresa entre os chineses. "É muito tempo junto. Eu tenho visto cada vez mais histórias sobre separações. Muitas piadas também. Mas o problema parece sério", disse à BBC News Brasil, Ge, uma professora de 29 anos. Ela própria não é casada. E diz imaginar o estresse de estar sob o mesmo teto neste momento de muito estresse econômico e perguntas sobre o futuro.
"Grandes episódios como este fazem as pessoas pensar mais nas suas vidas e o que realmente interessa", afirmou à BBC News Brasil a escritora Lijia Zhang, autora de A garota da Fábrica de Mísseis: memórias de uma operária na nova China. "É verdade também que os casamentos que sobreviveram à quarentena devem seguir mais fortes!", complementa.
Divulgação Image caption Para a escritora Lijia Zhang, casamentos que continuarem após o coronavírus devem ficar mais forte
É cedo para entender o que está acontecendo — e se o fenômeno se observará nacionalmente e mesmo em outros países que adotaram medidas de confinamento. Além disso, os cartórios estiveram fechados durante cerca de um mês, o que cria uma demanda reprimida. E os chineses já vinham se divorciando em um ritmo mais acelerado nos últimos anos.
Em 2016, o número de casais que se separou na China chegou a 4,2 milhões, um aumento expressivo em relação a 1985, quando a taxa não passava de 485 mil.
As leis mudaram no país nos últimos anos. Têm se adaptado aos novos tempos. Hoje, 70% dos divórcios já seriam pedidos por mulheres no país, segundo Zhou Qiang, presidente da Suprema Corte do Povo durante discurso proferido em novembro passado. Foi garantido esse direito às mulheres ainda em 1950, quando o partido comunista chinês criou a Nova Lei do Casamento.
"Fiz um brinde com a minha filha quando soube da notícia. Considero isso uma conquista de liberação das chinesas, porque elas estão mais assertivas ao buscar o que querem. Já não estão mais dispostas a aceitar um casamento infeliz, como as nossas mães fizeram", disse Lijia Zhang.
Mas o fato é que os chineses também estão se casando menos. Apenas 7,2 pessoas em 1 mil resolveram juntar as escovas de dente oficialmente em 2018. Trata-se do índice mais baixo desde 2013, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas do governo. Pesquisa realizada pelo Diário do Povo mostra que 29,5% dos entrevistados não tinha se casado porque não haviam encontrado a pessoa certa. Outros 23,4% afirmaram não estar preparados para assumir a responsabilidade de começar uma família.
Neste contexto, as separações provocadas pelo coronavírus certamente não ajudam o governo, que acabou, em 2016, com a longeva política do filho único, adotada na década de 1970. Pequim agora quer mais é que os chineses tenham mais filhos. O problema é que os jovens, e sobretudo mulheres, acham caro aumentar a família e estão mais preocupados em investir em suas carreiras profissionais.
Dados da Comissão Nacional de Saúde da China indicam que o país terá 487 milhões de idosos em 2050, cerca de 35% da população total. Em 2018, a taxa estava em 17,3%, ou 242 milhões de pessoas.
BBCNEWS
Também:
Enquanto isso, em outros países.....
Enquanto o Ocidente começa a viver a experiência claustrofóbica do confinamento — medida necessária para conter a disseminação da covid-19 —, os relatos vindos da China pintam um quadro de que a vida está, aos poucos, voltando ao normal.
Mas a quarentena forçada deixou algumas consequências inesperadas. Muitos casais parecem não ter resistido à proximidade em tempo integral. A mídia chinesa identificou uma corrida aos cartórios por aqueles que não pretendem seguir juntos.
Xi'am, de 12 milhões de habitantes, capital da província de Shaanxi, região central da China, registrou um recorde no número de pedidos de divórcio nas últimas semanas, segundo o jornal chinês em língua inglesa The Global Times.
Em alguns distritos, todos os horários disponíveis para tratar do tema nos escritórios locais do governo estão tomados por semanas.
Outros sites também indicaram haver relatos de uma procura acima da média em cartórios de municípios de outras províncias, como a de Sichuan, por formulários de divórcio.
Nas redes sociais, a notícia não chegou a causar surpresa entre os chineses. "É muito tempo junto. Eu tenho visto cada vez mais histórias sobre separações. Muitas piadas também. Mas o problema parece sério", disse à BBC News Brasil, Ge, uma professora de 29 anos. Ela própria não é casada. E diz imaginar o estresse de estar sob o mesmo teto neste momento de muito estresse econômico e perguntas sobre o futuro.
"Grandes episódios como este fazem as pessoas pensar mais nas suas vidas e o que realmente interessa", afirmou à BBC News Brasil a escritora Lijia Zhang, autora de A garota da Fábrica de Mísseis: memórias de uma operária na nova China. "É verdade também que os casamentos que sobreviveram à quarentena devem seguir mais fortes!", complementa.
Divulgação Image caption Para a escritora Lijia Zhang, casamentos que continuarem após o coronavírus devem ficar mais forte
É cedo para entender o que está acontecendo — e se o fenômeno se observará nacionalmente e mesmo em outros países que adotaram medidas de confinamento. Além disso, os cartórios estiveram fechados durante cerca de um mês, o que cria uma demanda reprimida. E os chineses já vinham se divorciando em um ritmo mais acelerado nos últimos anos.
Em 2016, o número de casais que se separou na China chegou a 4,2 milhões, um aumento expressivo em relação a 1985, quando a taxa não passava de 485 mil.
As leis mudaram no país nos últimos anos. Têm se adaptado aos novos tempos. Hoje, 70% dos divórcios já seriam pedidos por mulheres no país, segundo Zhou Qiang, presidente da Suprema Corte do Povo durante discurso proferido em novembro passado. Foi garantido esse direito às mulheres ainda em 1950, quando o partido comunista chinês criou a Nova Lei do Casamento.
"Fiz um brinde com a minha filha quando soube da notícia. Considero isso uma conquista de liberação das chinesas, porque elas estão mais assertivas ao buscar o que querem. Já não estão mais dispostas a aceitar um casamento infeliz, como as nossas mães fizeram", disse Lijia Zhang.
Mas o fato é que os chineses também estão se casando menos. Apenas 7,2 pessoas em 1 mil resolveram juntar as escovas de dente oficialmente em 2018. Trata-se do índice mais baixo desde 2013, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas do governo. Pesquisa realizada pelo Diário do Povo mostra que 29,5% dos entrevistados não tinha se casado porque não haviam encontrado a pessoa certa. Outros 23,4% afirmaram não estar preparados para assumir a responsabilidade de começar uma família.
Neste contexto, as separações provocadas pelo coronavírus certamente não ajudam o governo, que acabou, em 2016, com a longeva política do filho único, adotada na década de 1970. Pequim agora quer mais é que os chineses tenham mais filhos. O problema é que os jovens, e sobretudo mulheres, acham caro aumentar a família e estão mais preocupados em investir em suas carreiras profissionais.
Dados da Comissão Nacional de Saúde da China indicam que o país terá 487 milhões de idosos em 2050, cerca de 35% da população total. Em 2018, a taxa estava em 17,3%, ou 242 milhões de pessoas.
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sexta-feira, março 27, 2020
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CORONAVÍRUS - Covid-19: Meio milhão de casos com os Estados Unidos na liderança
Os Estados Unidos têm o maior número de casos de Covid-19 com mais de 85 mil pessoas infectadas. © AFP Texto por: Marco Martins
A quinta-feira 26 de Março acabou por marcar a historia da pandemia de Covid-19 com o número de casos a ultrapassar a barreira dos 500 000 infectados, isto num momento em que os Estados Unidos passaram para a liderança deste ranking pouco glorioso.
199 países e territórios estão hoje contaminados pela pandemia do Covid-19. O número de casos confirmados também continua a aumentar e já ultrapassámos os 500 000 infectados.
Estados Unidos na liderança
Meio milhão de pessoas estão contaminadas e a China já não ocupa o primeiro lugar.
Pelo quarto dia consecutivo os Estados Unidos ultrapassaram os 10 mil casos, tendo-se fixado em 17 224, um recorde, na quinta-feira. No total são mais de 85 mil pessoas infectadas no país. A China desceu para o segundo lugar com 81 285 e a Itália está a terceira posição com 80 589.
Estas três Nações são as únicas a terem ultrapassado os 80 mil casos.
De notar que em França o número de casos aponta agora para os 29 155, enquanto o primeiro país africano é a África do Sul com 927 infectados, sendo que o território sul-africano deplora hoje as duas primeira vítimas mortais.
Itália ultrapassou os 8 200 mortos
No que diz respeito ao número de mortos, Itália continua numa situação dramática, tendo ultrapassado os 8 200 mortos. Espanha segue nesta classificação macabra com 4 365 mortes, à frente da China com 3 287.
A França contabiliza neste momento 1 696 mortos, enquanto os Estados Unidos têm 1 295 mortes. O país africano com mais mortos é a Argélia com 25, à frente do Egipto que tem 24.
120 mil pessoas curadas
Tirando um pouco a negatividade dos números, podemos lembrar que mais de 120 mil pessoas se curaram após terem sido infetadas pelo novo coronavírus.
A China é quem contabiliza o maior número de pessoas que recuperaram da doença com mais de 74 mil. Irão e Itália seguem com mais de 10 mil.
Mais de 4 900 pessoas também recuperaram em França, enquanto o Egipto é o país africano com o maior número de pessoas curadas com 102, à frente da Argélia com 29.
RFI
A quinta-feira 26 de Março acabou por marcar a historia da pandemia de Covid-19 com o número de casos a ultrapassar a barreira dos 500 000 infectados, isto num momento em que os Estados Unidos passaram para a liderança deste ranking pouco glorioso.
199 países e territórios estão hoje contaminados pela pandemia do Covid-19. O número de casos confirmados também continua a aumentar e já ultrapassámos os 500 000 infectados.
Estados Unidos na liderança
Meio milhão de pessoas estão contaminadas e a China já não ocupa o primeiro lugar.
Pelo quarto dia consecutivo os Estados Unidos ultrapassaram os 10 mil casos, tendo-se fixado em 17 224, um recorde, na quinta-feira. No total são mais de 85 mil pessoas infectadas no país. A China desceu para o segundo lugar com 81 285 e a Itália está a terceira posição com 80 589.
Estas três Nações são as únicas a terem ultrapassado os 80 mil casos.
De notar que em França o número de casos aponta agora para os 29 155, enquanto o primeiro país africano é a África do Sul com 927 infectados, sendo que o território sul-africano deplora hoje as duas primeira vítimas mortais.
Itália ultrapassou os 8 200 mortos
No que diz respeito ao número de mortos, Itália continua numa situação dramática, tendo ultrapassado os 8 200 mortos. Espanha segue nesta classificação macabra com 4 365 mortes, à frente da China com 3 287.
A França contabiliza neste momento 1 696 mortos, enquanto os Estados Unidos têm 1 295 mortes. O país africano com mais mortos é a Argélia com 25, à frente do Egipto que tem 24.
120 mil pessoas curadas
Tirando um pouco a negatividade dos números, podemos lembrar que mais de 120 mil pessoas se curaram após terem sido infetadas pelo novo coronavírus.
A China é quem contabiliza o maior número de pessoas que recuperaram da doença com mais de 74 mil. Irão e Itália seguem com mais de 10 mil.
Mais de 4 900 pessoas também recuperaram em França, enquanto o Egipto é o país africano com o maior número de pessoas curadas com 102, à frente da Argélia com 29.
RFI
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sexta-feira, março 27, 2020
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Covid-19. Investigadores vão testar eficácia de vacina contra tuberculose
Uma equipa de investigadores do Instituto Murdoch, na Austrália, anunciou hoje que vai testar em profissionais de saúde contagiados com a covid-19 uma vacina utilizada para tratar a tuberculose para verificar a eficácia na mitigação dos sintomas da doença.
"Embora originalmente ter sido desenvolvido para tratar a tuberculose e de ainda ser administrado a mais de 130 milhões de bebés anualmente, o BCG (Bacilo de Calmette-Guérin) também aumenta o consumo de substância imunológicas básicos do corpo", explicou um dos investigadores do Instituto Murdoch, em Melbourne, citado pela agência France-Presse.
O ensaio clínico vai envolver cerca de 4.000 profissionais de saúde nos hospitais australianos para verificar a capacidade desta vacina na redução dos sintomas da doença provocada pelo SARS-CoV-2.
O líder da equipa de investigadores, Nigel Curtis, explicou que, se o BCG atuar como é previsto, haverá "uma redução na frequência e gravidade dos sintomas" da covid-19, nos profissionais de saúde que estão infetados.
Estes testes em larga escala também serão realizados em outros países, como os Países Baixos, Alemanha ou o Reino Unido.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais 505 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 23.000.
Dos casos de infeção, pelo menos 108.900 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com quase 275.000 infetados e 16.000 mortos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 8.165 mortos em 80.539 casos registados até hoje.
A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 4.089, entre 56.188 casos de infeção confirmados.
A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, conta com 81.285 casos (mais de 74 mil recuperados) e regista 3.287 mortes. Na quarta-feira, reportou seis mortes e 67 novos casos, todos com origem no exterior, quando o país começa a regressar à normalidade, após dois meses de paralisia.
Os países mais afetados a seguir à Itália, Espanha e China são o Irão, com 2.234 mortes reportadas (29.406 casos), a França, com 1.696 mortes (29.155 casos), e os Estados Unidos, com 1.178 mortes (81.321 casos).
O continente africano registou até hoje 87 mortes devido ao novo coronavírus, ultrapassando os 3.200 casos, em 46 países.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
NAOM
Leia Também: O vinho 'mata' o novo coronavírus? Especialistas respondem
"Embora originalmente ter sido desenvolvido para tratar a tuberculose e de ainda ser administrado a mais de 130 milhões de bebés anualmente, o BCG (Bacilo de Calmette-Guérin) também aumenta o consumo de substância imunológicas básicos do corpo", explicou um dos investigadores do Instituto Murdoch, em Melbourne, citado pela agência France-Presse.
O ensaio clínico vai envolver cerca de 4.000 profissionais de saúde nos hospitais australianos para verificar a capacidade desta vacina na redução dos sintomas da doença provocada pelo SARS-CoV-2.
O líder da equipa de investigadores, Nigel Curtis, explicou que, se o BCG atuar como é previsto, haverá "uma redução na frequência e gravidade dos sintomas" da covid-19, nos profissionais de saúde que estão infetados.
Estes testes em larga escala também serão realizados em outros países, como os Países Baixos, Alemanha ou o Reino Unido.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais 505 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 23.000.
Dos casos de infeção, pelo menos 108.900 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com quase 275.000 infetados e 16.000 mortos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 8.165 mortos em 80.539 casos registados até hoje.
A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 4.089, entre 56.188 casos de infeção confirmados.
A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, conta com 81.285 casos (mais de 74 mil recuperados) e regista 3.287 mortes. Na quarta-feira, reportou seis mortes e 67 novos casos, todos com origem no exterior, quando o país começa a regressar à normalidade, após dois meses de paralisia.
Os países mais afetados a seguir à Itália, Espanha e China são o Irão, com 2.234 mortes reportadas (29.406 casos), a França, com 1.696 mortes (29.155 casos), e os Estados Unidos, com 1.178 mortes (81.321 casos).
O continente africano registou até hoje 87 mortes devido ao novo coronavírus, ultrapassando os 3.200 casos, em 46 países.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
NAOM
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sexta-feira, março 27, 2020
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É IMPORTANTE SABER QUE:
Por Ali Embalo
É importante saber que:
Nem todos os pacientes morrem de COVID-19 em todo o mundo e ainda estão incluídos na lista de vítimas de coronavírus.
Até o momento, todos os números apresentados sobre as mortes de CORONA são falsos. De fato, o objetivo da disseminação desse vírus é atingir cerca de 30 milhões de mortes. Para fazer isso, é necessário desviar a atenção do mundo para esta gripe, a fim de cometer o número máximo de crimes.
Quem são todos os médicos e enfermeiros? você tem identidades reais? Claro que não! O momento é um momento de pânico. De fato, ninguém tem tempo para isso. Quem sabe se entre eles estão os verdadeiros criadores deste vírus?
A prova é que: desde janeiro de 2020, não sabemos mais sobre câncer, diabetes, ataques cardíacos, malária ...
É como se não houvesse outras doenças. Às vezes, até outros são vítimas de envenenamento.
Ninguém tem mais tempo para a autópsia. Esta história do COVID-19 é apenas um pretexto para diminuir a população mundial.
ALI EMBALO/
AFRICAN INVESTIGATIVE JORNALIST.
É importante saber que:
Nem todos os pacientes morrem de COVID-19 em todo o mundo e ainda estão incluídos na lista de vítimas de coronavírus.
Até o momento, todos os números apresentados sobre as mortes de CORONA são falsos. De fato, o objetivo da disseminação desse vírus é atingir cerca de 30 milhões de mortes. Para fazer isso, é necessário desviar a atenção do mundo para esta gripe, a fim de cometer o número máximo de crimes.
Quem são todos os médicos e enfermeiros? você tem identidades reais? Claro que não! O momento é um momento de pânico. De fato, ninguém tem tempo para isso. Quem sabe se entre eles estão os verdadeiros criadores deste vírus?
A prova é que: desde janeiro de 2020, não sabemos mais sobre câncer, diabetes, ataques cardíacos, malária ...
É como se não houvesse outras doenças. Às vezes, até outros são vítimas de envenenamento.
Ninguém tem mais tempo para a autópsia. Esta história do COVID-19 é apenas um pretexto para diminuir a população mundial.
ALI EMBALO/
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