O Presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, afirmou hoje, pela primeira vez, que há contactos com grupos 'jihadistas', considerando que se trata de uma necessidade para explorar formas de terminar um conflito que atinge o país há oito anos.
O chefe de Estado, também conhecido por IBK, referiu que está à espera de uma resposta dos 'jihadistas' à abordagem feita por um dos seus representantes.
"Hoje, o número de mortes no Sahel está a tornar-se exponencial e acho que é hora de explorar certas vias", afirmou IBK, numa entrevista à France 24 e à Radio France Internationale (RFI).
As declarações de IBK rompem com a atitude dos principais dirigentes e líderes no país, que têm rejeitado oficialmente este diálogo.
No final de janeiro, o alto representante do Presidente para o centro do Mali, Dioncounda Traoré, afirmou que tinha "enviado emissários para [Amadou] Koufa e Iyad [ag Ghali]", os dois principais líderes 'jihadistas' no país.
"Estamos prontos para construir pontes de diálogo com todos (...), em algum momento devemos sentar-nos à mesa e conversar", referiu Traoré.
IBK referiu que aquele responsável da sua equipa "está numa missão" e "tem o dever de ouvir todos".
Durante o dia de hoje, o exército maliano iniciou o destacamento para Kidal, no norte do país, onde irá tentar recuperar o controlo de uma cidade que está sob alçada de antigos rebeldes tuaregues.
Os militares deverão chegar à cidade na sexta-feira, referiu o Presidente, na mesma entrevista, na qual explicou que a viagem é perigosa, uma vez que as forças armadas são alvos constantes de ataques 'jihadistas'.
A operação tem o apoio da missão das Nações Unidas no Mali, a Minusma, e da Operação Barkhane, a força 'anti-jihadista' francesa no Sahel, de acordo com a agência France-Presse, que cita um militar maliano, que falou sob anonimato.
Esta missão em Kidal é considerada crucial para a implementação do acordo de paz de Argel, assinado em 2015 e que pretende a estabilização no Mali.
A instabilidade que afeta o Mali começou com o golpe de Estado em 2012, quando vários grupos rebeldes e organizações fundamentalistas tomaram o poder do norte do país durante 10 meses.
Os fundamentalistas foram expulsos em 2013 graças a uma intervenção militar internacional liderada pela França, mas extensas áreas do país, sobretudo no norte e no centro, escapam ao controlo estatal e são, na prática, geridas por grupos rebeldes armados.
NAOM
terça-feira, 11 de fevereiro de 2020
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020
O que aconteceria se, de uma hora para outra, todos os policias desaparecessem?
O que aconteceria num mundo sem Polícias???
Texto apresentado numa Reportagem do Canal TV History Chanel sobre Polícias que vale a pena ler...“ NAS PRIMEIRAS HORAS: não haveria muita diferença. As pessoas, aos poucos, iriam procurar a certeza de que realmente não mais existia a polícia. Os ricos demonstrariam um pouco de preocupação, ainda sem querer acreditar.
UMA SEMANA SEM POLÍCIA: Nesta primeira semana, a maioria das pessoas daria início a pequenas transgressões. Os sinais de trânsito não mais seriam respeitados. Os mais afoitos começam a entrar em lojas, restaurantes e supermercados, e de lá sairiam sem pagar. Não agiriam como ladrões, nervosos e correndo. Agiriam com calma e cinismo.
UM MÊS SEM POLÍCIA: A Justiça faria uma reunião de emergência. O ponto principal a se discutir seria como viabilizar as decisões dos juízes, sejam prisões, reintegração de posse, ou qualquer cumprimento obrigatório de uma ordem judicial. Não chegaria a nenhuma conclusão, pelo simples fato de que não há mais a polícia para fazer cumprir a lei. Surge um mercado negro efervescente de venda de armas. Todos querem ter uma.
SEIS MESES SEM POLÍCIA: Os homicídios multiplicam-se por dez. Os corpos permanecem nas ruas. Não há mais os bombeiros e nem peritos, e nem policiais para investigar. Almas ainda caridosas recolhem os corpos. Os políticos, antes detentores de um imenso poder, são caçados como galinhas gordas, e executados friamente. Alguns oferecem seus bens em troca da vida. Os presídios foram abertos, já que não mais existem guardas, e uma imensa horda de criminosos passa a vagar pelas ruas. As agências bancárias não mais funcionam, face ao grande número de roubos.
UM ANO SEM POLÍCIA: A cidade se torna um caos. Grupos armados passam a dominar ruas e bairros. O dinheiro deixa de circular pela inexistência dos bancos. Os ricos constroem apressadamente bunkers. Não há para onde fugir, pois em todo o mundo não há mais polícia.
DOIS ANOS SEM POLÍCIA: O comércio como no passado não mais existe. Volta-se a desordem. A regularidade é o roubo, a extorsão e o homicídio.
DEZ ANOS SEM POLÍCIA: A sociedade encontra-se totalmente esfacelada. Todos os sistemas de produção foram dizimados. A população foi reduzida em mais de quarenta por cento, e continua diminuindo face a imensa matança. Mata-se por qualquer motivo, desde uma antiga desavença até mesmo porque não se gostou da forma como o outro nos olhou. Os grupos que se formam tornam-se mais poderosos pela força, expandem seus domínios, e passam a sequestrar e escravizar pessoas, principalmente mulheres. Os homens são obrigados a trabalhos forçados.
VINTE ANOS SEM POLÍCIA: Os limites geográficos antes conhecidos como cidades e bairros não mais existem. Foram reordenados pelos grupos que impuseram seus domínios, e receberam nova denominação. Água, comida e agasalho serão acessíveis apenas aos que possam conseguir pela violência. Os mais fracos mendigam. As mansões e os prédios de luxo foram tomados dos mais ricos. Bandos de vândalos e saqueadores perambulam pela noite, matando, roubando e destruindo. O consumo de drogas é afinal totalmente liberado. A cultura e a produção literária deixaram de existir em dez anos no mundo sem polícia. Os mais novos não aprenderam nem a ler. Aliada aos homicídios generalizados, as doenças matam ainda mais. Não se produz nenhum tipo de remédio, excepto os caseiros. A sociedade como a conhecíamos, com uma policia tentando manter a lei e a ordem, acabou.
Prevalece a barbárie, a lei do mais forte.
A existência do homem aproxima-se do fim.
Mas agora é tarde...
Pois num mundo sem polícia a sociedade acabou!!”
Fonte: Comissariado Nacional da Polícia de Ordem Pública
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segunda-feira, fevereiro 10, 2020
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COMPREENDER O COMUNICADO FINAL DA CIMEIRA DA CEDEAO EM ADDIS-ABÉBA- ETIÓPIA NA CRIOULO
@Macky_Sall - "Após eleições livres e transparentes, certificadas por todos os observadores, é agora uma questão de respeitar e garantir o respeito pela vontade soberana do povo guineense de Bissau. A #AU, os parceiros da #CEDEAO devem continuar a apoiar Bissau para uma paz duradoura"
Ali Embalo
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segunda-feira, fevereiro 10, 2020
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segunda-feira, fevereiro 10, 2020
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Ensino público - “As aulas só vão ser retomadas em plenitude com implementação da Carreira Docente”, diz Presidente da CONAIGUIB
Bissau, 10 Fev 20 (ANG)- O Presidente da Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau (CONAEGUIB) informou hoje que recebeu garantias da parte da União Nacional dos Trabalhadores (UNTG) de que as aulas só voltarão à normalidade com a implementação do Estatuto de Carreira Docente.
Bacar Darame falava à imprensa após um encontro que com o Secretário-geral da UNTG, durante a qual a associação expressou as suas preocupações face as greves na Função Pública que “estão a prejudicar o aproveitamento dos jovens estudantes e do povo da Guiné-Bissau”.
“O governo deve chamar os sindicatos para negociarem com a finalidade de evitar novas paralisações no sector educativo, porque os prejudicados com sucessivas ondas de greve são sempre os estudantes. Sabemos que o desenvolvimento de qualquer que seja país está na educação. Assim sendo, cabe aos governantes priorizarem a área educativa para que a Guiné-Bissau possa ter progresso no futuro”, disse.
Acrescentou que este ano lectivo tal como o ano lectivo findo vai estar comprometido com sucessivas ondas de greve e que, por isso, existe uma necessidade de s partes chegaram à um consenso, com o objectivo de não prejudicar ainda mais os estudantes.
“Acho que o governo deve ter a capacidade de convencer o sindicato a liberar os professores para salas de aulas, porque governar é solucionar os problemas que podem prejudicar o país de forma geral”, referiu aquele responsável.
Adiantou que a CONAIGUIB pretende promover um frente a frente entre as duas centrais sindicais e a ministra da Função Pública , para que sejam encontradas soluções para o curso normal das aulas.
ANG/AALS/ÂC//SG
Bacar Darame falava à imprensa após um encontro que com o Secretário-geral da UNTG, durante a qual a associação expressou as suas preocupações face as greves na Função Pública que “estão a prejudicar o aproveitamento dos jovens estudantes e do povo da Guiné-Bissau”.
“O governo deve chamar os sindicatos para negociarem com a finalidade de evitar novas paralisações no sector educativo, porque os prejudicados com sucessivas ondas de greve são sempre os estudantes. Sabemos que o desenvolvimento de qualquer que seja país está na educação. Assim sendo, cabe aos governantes priorizarem a área educativa para que a Guiné-Bissau possa ter progresso no futuro”, disse.
Acrescentou que este ano lectivo tal como o ano lectivo findo vai estar comprometido com sucessivas ondas de greve e que, por isso, existe uma necessidade de s partes chegaram à um consenso, com o objectivo de não prejudicar ainda mais os estudantes.
“Acho que o governo deve ter a capacidade de convencer o sindicato a liberar os professores para salas de aulas, porque governar é solucionar os problemas que podem prejudicar o país de forma geral”, referiu aquele responsável.
Adiantou que a CONAIGUIB pretende promover um frente a frente entre as duas centrais sindicais e a ministra da Função Pública , para que sejam encontradas soluções para o curso normal das aulas.
ANG/AALS/ÂC//SG
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segunda-feira, fevereiro 10, 2020
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Novo ECO pode bloquear união monetária na África Ocidental
A consultora Capital Economics considerou hoje que a substituição do franco africano CFS pela nova moeda, o ECO, vai ter poucos efeitos económicos e corre até o risco de bloquear a união monetária na região.
"Renomear o franco africano por ECO vai ter poucos efeitos económicos, já que a nova moeda deverá ser governada pelo mesmo regime cambial que o seu controverso antecessor, mas esta iniciativa pode atrasar os planos para uma união monetária a nível regional", lê-se numa análise da Capital Economics à iniciativa apresentada no final do ano passado.
"Os presidentes da Costa do Marfim e da França surpreenderam toda a gente ao anunciar que os países da União Económica e Monetária dos Estados da África Ocidental (WAEMU) tinham decido substituir a moeda", admitem os analistas, acrescentando que apesar de a iniciativa "ser uma tentativa de refrescar um sistema antigo de 70 anos que atraiu crescente oposição nos últimos anos", a ideia é "mais uma evolução do que uma rotura súbita".
A Capital Economics argumenta que ainda que haja um efeito económico irrelevante, "a estabilidade do franco africano impediu a oscilação abrupta dos preços que se verificou noutros países africanos".
O lançamento do ECO pode, continuam, "ser o primeiro passo de uma reforma mais ampla, já que no comunicado que dá conta da intenção se refere que a estabilidade do ECO face ao euro 'será mantida nesta fase da reforma', mas qualquer mudança para uma flexibilização da taxa de câmbio iria implicar um significativo, e politicamente difícil, aumento da autonomia e credibilidade das instituições monetárias da região".
Os planos abriram rapidamente uma discussão sobre a integração monetária na África Ocidental, explica a Capital Economics, apontando que o Gana, que faz fronteira com países da WAEMU em três lados, rapidamente se mostrou interessado em aderir, mas só se a indexação ao euro fosse abandonada.
"A Nigéria, por seu turno, teme que a iniciativa faça descarrilar a sua proposta de uma moeda única para esta região, cujo nome é também, e de forma confusa, Eco", escrevem os analistas, concluindo que "não é claro se a Nigéria, que vale quase 70% do PIB regional, quer juntar-se aos países mais pequenos, e Paris, que aceita ajudar pequenas economias como o Mali, deverá fugir a garantir as finanças de um país anglófono cujo PIB vale mais de 400 mil milhões de dólares", cerca de 362 mil milhões de euros.
As mudanças ao acordo de cooperação monetária da União Económica e Monetária da África Ocidental (WAEMU) com a França foram anunciadas pelo Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, a 21 de dezembro, na presença do Presidente da França, a antiga potência colonizadora vão entrar em vigor quando os acordos forem formalmente anunciados, algo que pode acontecer já este ano, mas ainda sem um calendário definido.
A nova moeda engloba três grandes alterações: mudança do nome, que passará de CFA para ECO; eliminação do depósito de pelo menos 50% das reservas internacionais do BCEAO no banco central francês, e retirada da França dos órgãos de governação das entidades financeiras do WAEMU (conselho de administração, comité de política monetário e comissão bancária regional).
O CFA foi criado em 1945, com o acrónimo a representar as Colónias Francesas de África, tendo depois mudado o nome completo para Comunidade Financeira de África.
O novo acordo monetário com a França mantém a indexação ao euro com o mesmo nível de paridade (ECO655,957 por EUR1), e a garantia de notas continua a ser assegurada pelo Tesouro francês.
Os Estados que compõem a WAEMU são o Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Niger, Senegal e Togo.
O BCEAO é o Banco Central dos Estados da África Ocidental, e é sediado em Dakar no Senegal, de onde serão emitidas as novas notas.
NAOM
"Renomear o franco africano por ECO vai ter poucos efeitos económicos, já que a nova moeda deverá ser governada pelo mesmo regime cambial que o seu controverso antecessor, mas esta iniciativa pode atrasar os planos para uma união monetária a nível regional", lê-se numa análise da Capital Economics à iniciativa apresentada no final do ano passado.
"Os presidentes da Costa do Marfim e da França surpreenderam toda a gente ao anunciar que os países da União Económica e Monetária dos Estados da África Ocidental (WAEMU) tinham decido substituir a moeda", admitem os analistas, acrescentando que apesar de a iniciativa "ser uma tentativa de refrescar um sistema antigo de 70 anos que atraiu crescente oposição nos últimos anos", a ideia é "mais uma evolução do que uma rotura súbita".
A Capital Economics argumenta que ainda que haja um efeito económico irrelevante, "a estabilidade do franco africano impediu a oscilação abrupta dos preços que se verificou noutros países africanos".
O lançamento do ECO pode, continuam, "ser o primeiro passo de uma reforma mais ampla, já que no comunicado que dá conta da intenção se refere que a estabilidade do ECO face ao euro 'será mantida nesta fase da reforma', mas qualquer mudança para uma flexibilização da taxa de câmbio iria implicar um significativo, e politicamente difícil, aumento da autonomia e credibilidade das instituições monetárias da região".
Os planos abriram rapidamente uma discussão sobre a integração monetária na África Ocidental, explica a Capital Economics, apontando que o Gana, que faz fronteira com países da WAEMU em três lados, rapidamente se mostrou interessado em aderir, mas só se a indexação ao euro fosse abandonada.
"A Nigéria, por seu turno, teme que a iniciativa faça descarrilar a sua proposta de uma moeda única para esta região, cujo nome é também, e de forma confusa, Eco", escrevem os analistas, concluindo que "não é claro se a Nigéria, que vale quase 70% do PIB regional, quer juntar-se aos países mais pequenos, e Paris, que aceita ajudar pequenas economias como o Mali, deverá fugir a garantir as finanças de um país anglófono cujo PIB vale mais de 400 mil milhões de dólares", cerca de 362 mil milhões de euros.
As mudanças ao acordo de cooperação monetária da União Económica e Monetária da África Ocidental (WAEMU) com a França foram anunciadas pelo Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, a 21 de dezembro, na presença do Presidente da França, a antiga potência colonizadora vão entrar em vigor quando os acordos forem formalmente anunciados, algo que pode acontecer já este ano, mas ainda sem um calendário definido.
A nova moeda engloba três grandes alterações: mudança do nome, que passará de CFA para ECO; eliminação do depósito de pelo menos 50% das reservas internacionais do BCEAO no banco central francês, e retirada da França dos órgãos de governação das entidades financeiras do WAEMU (conselho de administração, comité de política monetário e comissão bancária regional).
O CFA foi criado em 1945, com o acrónimo a representar as Colónias Francesas de África, tendo depois mudado o nome completo para Comunidade Financeira de África.
O novo acordo monetário com a França mantém a indexação ao euro com o mesmo nível de paridade (ECO655,957 por EUR1), e a garantia de notas continua a ser assegurada pelo Tesouro francês.
Os Estados que compõem a WAEMU são o Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Niger, Senegal e Togo.
O BCEAO é o Banco Central dos Estados da África Ocidental, e é sediado em Dakar no Senegal, de onde serão emitidas as novas notas.
NAOM
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segunda-feira, fevereiro 10, 2020
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O economista guineense, Aliu Soares Cassama, lança no dia 21 de fevereiro, o seu primeiro livro intitulado “Banca na Guiné-Bissau”, com o prefácio de Aladje Mamadu Fadia, ex-ministro das Finanças e antigo Diretor Nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) para a Guiné-Bissau.
Aliu Soares Cassama |
Braima Darame
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segunda-feira, fevereiro 10, 2020
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CONVIDADO - CABO VERDE ADVOGA MUDANÇAS NA UNIÃO AFRICANA
O presidente cabo-verdiano participou na Cimeira da União Africana de Addis Abeba. Jorge Carlos Fonseca defendeu serem desejáveis mudanças na organização panafricana, para a aproximar dos cidadãos. O também presidente em exercício da CPLP, sobre a Guiné-Bissau admitiu o "nervosismo" que a situação actual tem provocado.
Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, na Cimeira da União Africana de Addis Abeba a 9 de Fevereiro de 2020. RFI/Miguel Martins
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segunda-feira, fevereiro 10, 2020
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Está a decorrer neste momento a reunião da Comissão Permanente do maior partido do país. Sob a liderança do Presidente e Candidato do PAIGC, Domingos Simões Pereira, está em debate a agenda da actualidade política no nosso país.
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segunda-feira, fevereiro 10, 2020
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Este prolongamento da crise é tipo a aclamação para saber quem realmente bloqueou o país estes 6 anos.
SE ALGUÉM TINHA DÚVIDAS DE QUEM ERA O PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELO BLOQUEIO DO PAÍS, AGORA FICOU TUDO EM PRATOS LIMPOS.
ESTA fase é importante para o povo ver o verdadeiro culpado.
By Gaio Martins Batista Gomes
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segunda-feira, fevereiro 10, 2020
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Cortesia! - Audiência matinal com o Presidente em exercício da CEDEAO e chefe de Estado do Níger, Mamadou Iussufi, o Presidente do Senegal Macky Sall, e o Presidente do Nigéria Muhammadu Buhari
O encontro serviu para fazer ponto da situação sobre a cimeira extraordinária da CEDEAO havida ontem em Adis-Abeba a margem da 33a conferência dos chefes de estado e do governo da União Africana.
Objetivos falar do processao eleitoral que se encontra na sua fase final e a investidura do Presidente Eleito prevista para o dia 27 de Fevereiro de 2020.
Fonte: Walter Félix Da Costa
Objetivos falar do processao eleitoral que se encontra na sua fase final e a investidura do Presidente Eleito prevista para o dia 27 de Fevereiro de 2020.
Fonte: Walter Félix Da Costa
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segunda-feira, fevereiro 10, 2020
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Exclusivo! - Agora pouco em Adis Abeba capital de Etiópia, presidente da comissão de CEDEAO Jean-Claude Kassi Brou disse vai contactar diretor e mandatário de campanha do General UMARO SISSOKO EMBALO presidente eleito de Guiné-Bissau, no sentido de trabalhar junto na preparativos de tomada de posse.
Supremo tribunal de justiça vai pronunciar brevemente e Guiné-Bissau vai ter novo rumo de desenvolvimento.
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segunda-feira, fevereiro 10, 2020
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GUINÉE CONACRY DO ALPHA CONDÉ A FERRO E FOGO
Enquanto o Presidente Alpha Condé continua a intrometer-se negativamente nos assuntos internos da Guiné-Bissau, o seu país, Guinée Conacry, está a ferro e fogo.
Alpha Condé, no auge da terceira idade e da reforma em todos os aspetos, com mais de 80 anos, quer a todo o custo manter-se no poder, violando a Constituição do seu País que só permite ao Presidente da República, 2 mandatos.
O Povo não concorda, pelo que não têm dado tréguas, fazendo manifestações constantes aos quais o Alpha Condé tem mandado reprimir com violência, causando varias mortes, qualificado por muitos como genocídio.
É este o homem criminoso do seu Povo que anda de mãos dadas com o PAIGC, a quem dá lições para desestabilizar a Guiné-Bissau.
"Catchus ku parci, elis ku ta n'dianta"
Ny: Sarathou Nabian
Alpha Condé, no auge da terceira idade e da reforma em todos os aspetos, com mais de 80 anos, quer a todo o custo manter-se no poder, violando a Constituição do seu País que só permite ao Presidente da República, 2 mandatos.
O Povo não concorda, pelo que não têm dado tréguas, fazendo manifestações constantes aos quais o Alpha Condé tem mandado reprimir com violência, causando varias mortes, qualificado por muitos como genocídio.
É este o homem criminoso do seu Povo que anda de mãos dadas com o PAIGC, a quem dá lições para desestabilizar a Guiné-Bissau.
"Catchus ku parci, elis ku ta n'dianta"
Ny: Sarathou Nabian
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segunda-feira, fevereiro 10, 2020
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segunda-feira, fevereiro 10, 2020
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TRIBUNAIS + JUÍZES = A JUSTIÇA!!!
Por Rei David
O juiz só deve obediência à lei, à sua consciência e nada mais.
Esta é uma verdade universalmente reconhecida, independentemente da família ou matriz do direito em concreto.
É um dos pressuposto da independência dos tribunais, sejam eles da primeira ou da última instâncias.Também é a conditio sine quando da imparcialidade do juíz.
Nenhuma entidade, pública ou privada, é hierarquicamente superior ao juiz quando se trata de julgar processos a ele submetidos, sob pena de incorrer-se à prevaricação que é prevista e punida na lei penal.
A nenhum outro órgão do Estado ou qualquer outra pessoa, singular ou colectiva, é reconhecido o poder de sobrepor a sua vontade à independencia dos tribunais e à consequente imparcialidade do juiz.
Os tribunais e juízes devem ser independentes e imparciais, porque só assim se aceita que o Estado chame a si o monopólio da justiça.
Uma justiça parcial e dependente das forças ocultas ou de interesses inconfessos incentiva a justiça privada e propicia a instabilidade social, posto ser comprovadamente, impossível ser-se bom juiz em causa própria.
Uma vez garantida a intangibilidade dos tribunais contra as entidades estranhas, assegurada está independência dos mesmos e a imparcialidade dos juizes que, em regra, devem ser bem remunerados pelo Estado para não caírem em tentação de aceitar subornos e outras formas de aliciamento.
Garantido tudo isso, o magistrado judicial só deve obedecer à lei e à sua consciência. Isto quer dizer que ele só se prevarica ou se corrompe, usando a linguagem mais comum, se a isso tiver consentido.
Descendo para o caso concreto da Guiné-Bissau, deve perguntar-se se os nossos tribunais são independentes? Ou se os magistrados são imparciais?
Responderia afirmativamente, sim, os tribunais da Guiné-Bissau são independentes, porque nenhuma entidade se sobrepõe a eles, pelo menos no plano formal.
Já quanto à segunda pergunta estou com muita relutância em responde-la afirmativamente. A recente crise político-eleitoral veio confirmar as suspeitas que vinha tendo sobre a imparcialidade dos juízes da nossa suprema corte que, agindo com dois pesos e duas medidas, parecem ter preferências para uns, preterindo outros.
O caso recente do recurso contencioso para a suprema corte, interposto pelo PAIGC contra os resultados eleitorais provisórios e definitivos publicados pela CNE, sem que tenha apresentado reclamação alguma junto à assembleia de votos, nas CRE ou na própria CNE, como recomenda a lei eleitoral e nem que alguma destas instâncias tenha reagido em desfavor das suas prestações, demonstram quão razoável é a nossa perplexidade em relação a imparcialidade dos juízes da referida instância judicial.
Em semelhantes situações anteriores o Supremo Tribunal da Justica respondeu com o indeferimento liminar, invocando sempre o sacrossanto princípio de aquisição sucessiva. Já no caso presente parece ter mudado de orientação.
Não indeferiu liminarmente, antes notificou as partes para em seguida se pronunciar sobre o que não lhe foi pedido: a falta da acta, a qual não pediu que seja junta ao processo, como seria de esperar, preferindo antes ter a sua ausência como um impedimento para conhece-se do mérito da causa, como se realmente a acta tivesse tal importância processual.
Em face de tudo isso, urge chamar atenção dos magistrados da nossa suprema corte, para o facto de terem em suas mãos a chave da estabilidade política deste país.
Uma eventual anulação do processo eleitoral que, segundo os resultados provisórios e definitivos proclamados pela CNE, dão vitória ao candidato suportado pelo MADEM-G15, sem que se dê ao trabalho duma fundamentação especial convincente, que se impõe quando se muda de orientação jurisprudencial, pode ter consequências indesejáveis, não só ao nível Político, mas também em relação ao prestígio da justiça cuja imagem sairá muito beliscada.
Um conselho: comportem-se à altura da vossa responsabilidade e guiem-se pela vossa sã consciência em tudo que fizerem neste ou noutros processos similares.
Se a vossa consciência estiver tranquila sobre a eventual anulação dos resultados eleitorais, reconhecidos como justos pela maioria dos guineenses e a comunidade internacional, que não se hesitem! Facam-nos!
Porém, se tiverem a consciência de que é iníquo o vosso procedimento, que se abstenham antes que seja tarde demais. Pois o dano a causar pode vir a ser irreparável.
Nha Mantenhas di Guineendadi pa tudu fidjus di Guiné!
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segunda-feira, fevereiro 10, 2020
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SUSPENSE……Eu yanick neste momento não confio em ninguém mais prefiro confiar no razão
A CEDEAO na sua reunião a margem da 33ª. Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana (AU) em Addis Abeba, recomendou ao Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau para se pronunciar sobre o recurso interposto pelo PAIGC e o seu candidato até ao dia 15 de Fevereiro de 2020.
Na verdade, é obrigação de todo o cidadão acreditar nas instituições da República para desempenharem o papel que lhe são reservados na Constituição, mas no caso da Guiné-Bissau, tendo em conta a actuação de algumas, muitas vezes influenciadas por questões político-partidárias ou de corrupção, fazem com que esse mesmo cidadão tenha algumas reservas.
No passado, a instância máxima da nossa justiça, o STJ, proferiu acórdãos tao contraditórios que o Guineense passou a olhar para os Juízes Conselheiros com uma certa desconfiança.
O ser humano não é perfeito, e está sujeito às vezes a erros, e quando é assim, esses erros devem ser analisados friamente. Foi o que aconteceu em relação a Comissão Nacional de Eleições, que publicou os resultados finais antes de reunir a plenária e assinar a Acta do Apuramento Nacional.
Os Guineenses estão a espera que o STJ se pronuncie no sentido de reconfirmar os resultados que o órgão competente para a gestão eleitoral, a CNE, e o único habilitado a anunciá-lo, pois todos os que estiveram implicados no processo eleitoral têm perfeito conhecimento da verdade eleitoral, isto é, da vitória do General Umaro Sissoco Embalo, apoiado na segunda volta pelos três candidatos que receberam o maior número de votos na primeira volta, José Mário Vaz, Nuno Gomes Nabian e Carlos Gomes Júnior, bem como PRS, os movimentos de apoio do José Mário Vaz e do Botche, e personalidades independentes.
A decisão do STJ não pode ser outra que não seja, como disse atrás, reconfirmar a vitória do General do Povo, para permitir que as disposições sejam tomadas para a sua posse, uma omissão que não tem nenhuma influência sobre os resultados eleitorais. Caso contrário, vamos ter uma situação complicada que poderá ter consequências imprevisíveis, o que nenhum Guineense gostaria de ver acontecer.
Omissões que não têm nenhuma influência nos resultados eleitorais e que foram corrigidas na presença dos representantes dos dois candidatos e da CEDEAO não devem ser motivo de todo esse impasse que estamos a viver, provocada pelas manobras dilatórias do PAIGC e do seu candidato derrotado, Domingos Simões Pereira, que por sinal, foi o primeiro a felicitar o candidato vencedor, General Umaro Sissoco Embalo, depois do anúncio dos resultados definitivos pela CNE.
O STJ teria a sua má imagem apagada e o seu prestígio reconquistado, se os seus Juízes Conselheiros decidirem em obediência à lei e à sua consciência.
Por isso, apela-se a calma e a serenidade, porque os Juízes Conselheiros são homens de bem e têm a sua honra a defender, para que na sociedade continuem a gozar do prestígio digno de magistrados que atingiram o topo da carreira.
Eu yanick neste momento não confio em ninguém mais prefiro confiar no razão (PABIA NO MAMA NAN ELIS LIMPO NA URNAS)
Viva a Democracia!
Deus abençoe a Guiné-Bissau!
Por: mago yanick arton
Fonte: dokainternacionaldenunciante
Na verdade, é obrigação de todo o cidadão acreditar nas instituições da República para desempenharem o papel que lhe são reservados na Constituição, mas no caso da Guiné-Bissau, tendo em conta a actuação de algumas, muitas vezes influenciadas por questões político-partidárias ou de corrupção, fazem com que esse mesmo cidadão tenha algumas reservas.
No passado, a instância máxima da nossa justiça, o STJ, proferiu acórdãos tao contraditórios que o Guineense passou a olhar para os Juízes Conselheiros com uma certa desconfiança.
O ser humano não é perfeito, e está sujeito às vezes a erros, e quando é assim, esses erros devem ser analisados friamente. Foi o que aconteceu em relação a Comissão Nacional de Eleições, que publicou os resultados finais antes de reunir a plenária e assinar a Acta do Apuramento Nacional.
Os Guineenses estão a espera que o STJ se pronuncie no sentido de reconfirmar os resultados que o órgão competente para a gestão eleitoral, a CNE, e o único habilitado a anunciá-lo, pois todos os que estiveram implicados no processo eleitoral têm perfeito conhecimento da verdade eleitoral, isto é, da vitória do General Umaro Sissoco Embalo, apoiado na segunda volta pelos três candidatos que receberam o maior número de votos na primeira volta, José Mário Vaz, Nuno Gomes Nabian e Carlos Gomes Júnior, bem como PRS, os movimentos de apoio do José Mário Vaz e do Botche, e personalidades independentes.
A decisão do STJ não pode ser outra que não seja, como disse atrás, reconfirmar a vitória do General do Povo, para permitir que as disposições sejam tomadas para a sua posse, uma omissão que não tem nenhuma influência sobre os resultados eleitorais. Caso contrário, vamos ter uma situação complicada que poderá ter consequências imprevisíveis, o que nenhum Guineense gostaria de ver acontecer.
Omissões que não têm nenhuma influência nos resultados eleitorais e que foram corrigidas na presença dos representantes dos dois candidatos e da CEDEAO não devem ser motivo de todo esse impasse que estamos a viver, provocada pelas manobras dilatórias do PAIGC e do seu candidato derrotado, Domingos Simões Pereira, que por sinal, foi o primeiro a felicitar o candidato vencedor, General Umaro Sissoco Embalo, depois do anúncio dos resultados definitivos pela CNE.
O STJ teria a sua má imagem apagada e o seu prestígio reconquistado, se os seus Juízes Conselheiros decidirem em obediência à lei e à sua consciência.
Por isso, apela-se a calma e a serenidade, porque os Juízes Conselheiros são homens de bem e têm a sua honra a defender, para que na sociedade continuem a gozar do prestígio digno de magistrados que atingiram o topo da carreira.
Eu yanick neste momento não confio em ninguém mais prefiro confiar no razão (PABIA NO MAMA NAN ELIS LIMPO NA URNAS)
Viva a Democracia!
Deus abençoe a Guiné-Bissau!
Por: mago yanick arton
Fonte: dokainternacionaldenunciante
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segunda-feira, fevereiro 10, 2020
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Domingos Simões Pereira - Posição da ONU fortalece STJ, ANP, Governo e Soberania Popular da Guiné-Bissau
Posted on Fevereiro 9, 2020
Da Redacção,
O “se” foi pequeno demais e insuficiente para sustentar tantas hipóteses de poder. “Se” o candidato Sissoco fosse presidente eleito, faria o que falou no aeroporto: guerra e desrespeito aos órgãos de soberania; “se” JOMAV ainda fosse um presidente com poderes, teria nomeado uma Ministra dos Negócios Estrangeiros; “Se” a CEDEAO e a UA não fossem braços da ONU, a nossa soberania estaria violada e “se” o PAIGC fosse um partido sem compromisso com o país, jamais lutaria pela soberania dos órgãos.
O PAIGC desde o anúncio parcial da CNE tem deixado claro: o que está em jogo é muito maior do que uma simples disputa de quem ganhou ou quem perdeu uma eleição. Nós sabemos que ganhamos! A fuga da verdade das urnas, promovida de maneira vergonhosa pelo presidente da CNE, revela que a recontagem seria uma prova dos crimes eleitorais que foram praticados por ele e os seus sócios do consórcio do MADEM-G15 e outras figuras reprovadas nas urnas e na vida pública.
Quando a estratégia de criar “facto consumado” de fora para dentro para impor uma vitória eleitoral era o único argumento do candidato opositor, autoproclamado presidente, para tentar fazer de programa de milhagem de bilhetes aéreos uma diplomação, o PAIGC seguiu a defender as soberanias nacional e popular.
A recente declaração à imprensa do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, na sede na União Africana (UA), em Adis Abeba, foi um “choque de realidade” para aqueles que acreditaram mesmo no caminho do desrespeito e da desordem como algo seguro para a ocupação de um cargo tão importante como o de Presidente da República.
”Neste momento, há um processo pendente e aguardamos serenamente os resultados para que processo eleitoral possa ser concluído. Por isso, as Nações Unidas não tomarão, para já, qualquer iniciativa, esperando a decisão final”, foram as palavras do representante máximo da ONU. Quem ganha? Primeiro, o povo guineense que agora pode esperar serenamente a decisão do STJ, sem ameaças de guerras, desordem e imposição de um falso resultado; segundo, os órgãos de soberania do nosso país, agora respaldados numa posição firme e de estímulo à democracia dada pelo próprio Guterres.
A única dúvida do STJ neste momento está entre as escolhas pela recontagem dos votos ou anulação de todo o processo eleitoral. Disso podemos todos concluir duas coisas: 1) decretada a recontagem, Domingos Simões Pereira será declarado o vencedor, pois foi o mais votado; 2) anulação de todo o processo na segunda volta, Domingos Simões Pereira terá ainda mais votos do que aqueles que o presidente da CNE tentou roubar.
O PAIGC sempre lutou pela verdade das urnas. Tem sido este o nosso discurso desde o dia 1 de Janeiro. Todo o resto morre no “se” e como foi dito anteriormente “foi pequeno demais e insuficiente para sustentar tantas hipóteses de poder”. Quem luta por verdade e justiça sempre estará no caminho mais seguro. Todos agora sabem que a posição da ONU fortalece o STJ, a ANP, o Governo e Soberania Popular da Guiné-Bissau, as mesmas bandeiras defendidas pelo maior partido do nosso país.
Fonte: domingospresidente.com
Da Redacção,
O “se” foi pequeno demais e insuficiente para sustentar tantas hipóteses de poder. “Se” o candidato Sissoco fosse presidente eleito, faria o que falou no aeroporto: guerra e desrespeito aos órgãos de soberania; “se” JOMAV ainda fosse um presidente com poderes, teria nomeado uma Ministra dos Negócios Estrangeiros; “Se” a CEDEAO e a UA não fossem braços da ONU, a nossa soberania estaria violada e “se” o PAIGC fosse um partido sem compromisso com o país, jamais lutaria pela soberania dos órgãos.
O PAIGC desde o anúncio parcial da CNE tem deixado claro: o que está em jogo é muito maior do que uma simples disputa de quem ganhou ou quem perdeu uma eleição. Nós sabemos que ganhamos! A fuga da verdade das urnas, promovida de maneira vergonhosa pelo presidente da CNE, revela que a recontagem seria uma prova dos crimes eleitorais que foram praticados por ele e os seus sócios do consórcio do MADEM-G15 e outras figuras reprovadas nas urnas e na vida pública.
Quando a estratégia de criar “facto consumado” de fora para dentro para impor uma vitória eleitoral era o único argumento do candidato opositor, autoproclamado presidente, para tentar fazer de programa de milhagem de bilhetes aéreos uma diplomação, o PAIGC seguiu a defender as soberanias nacional e popular.
A recente declaração à imprensa do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, na sede na União Africana (UA), em Adis Abeba, foi um “choque de realidade” para aqueles que acreditaram mesmo no caminho do desrespeito e da desordem como algo seguro para a ocupação de um cargo tão importante como o de Presidente da República.
”Neste momento, há um processo pendente e aguardamos serenamente os resultados para que processo eleitoral possa ser concluído. Por isso, as Nações Unidas não tomarão, para já, qualquer iniciativa, esperando a decisão final”, foram as palavras do representante máximo da ONU. Quem ganha? Primeiro, o povo guineense que agora pode esperar serenamente a decisão do STJ, sem ameaças de guerras, desordem e imposição de um falso resultado; segundo, os órgãos de soberania do nosso país, agora respaldados numa posição firme e de estímulo à democracia dada pelo próprio Guterres.
A única dúvida do STJ neste momento está entre as escolhas pela recontagem dos votos ou anulação de todo o processo eleitoral. Disso podemos todos concluir duas coisas: 1) decretada a recontagem, Domingos Simões Pereira será declarado o vencedor, pois foi o mais votado; 2) anulação de todo o processo na segunda volta, Domingos Simões Pereira terá ainda mais votos do que aqueles que o presidente da CNE tentou roubar.
O PAIGC sempre lutou pela verdade das urnas. Tem sido este o nosso discurso desde o dia 1 de Janeiro. Todo o resto morre no “se” e como foi dito anteriormente “foi pequeno demais e insuficiente para sustentar tantas hipóteses de poder”. Quem luta por verdade e justiça sempre estará no caminho mais seguro. Todos agora sabem que a posição da ONU fortalece o STJ, a ANP, o Governo e Soberania Popular da Guiné-Bissau, as mesmas bandeiras defendidas pelo maior partido do nosso país.
Fonte: domingospresidente.com
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