domingo, 2 de julho de 2017
Suspensão de atividades da RTP e RDP é «questão técnica e não política»
O ministro da Comunicação Social da Guiné-Bissau, Vítor Pereira, disse hoje que a decisão de suspensão das atividades da RTP África e da RDP no país não é uma questão política, mas apenas técnica.
«Esta situação não se trata de uma situação política. Na Guiné-Bissau aquilo que se chama liberdade de expressão, liberdade de imprensa e direito à informação, creio que é sobejamente garantido pelas autoridades», afirmou o governante, em conferência de imprensa.
Segundo o ministro, a «fundamental e essencial» preocupação das autoridades guineenses está apenas relacionada com a cooperação técnica no domínio do audiovisual com Portugal e «mais nada».
O ministro guineense considerou que o que está em causa é o Protocolo Adicional (Relativo à Instalação de uma delegação da RTP/África) ao Acordo de Assistência Técnica e de Cooperação no Domínio da Comunicação Social entre Portugal e a Guiné-Bissau.
«O acordo que nós referimos e que é válido para os dois lados é um acordo assinado a 31 de outubro de 1997», disse.
Vítor Pereira explicou também que enviou cartas ao seu homólogo em Portugal, o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, em setembro de 2016, outubro de 2016 e em março e junho deste ano, nas quais já falava sobre a necessidade de ultrapassar as lacunas existentes no acordo.
«Na realidade nós não estamos a mentir, nem a inventar absolutamente nada, por uma razão muito simples, nós não estamos sujeitos a faltas de respeito e de consideração. Nós quase que imploramos à parte portuguesa para que nos sentemos e conversemos como pessoas de bem, como amigos e países irmãos, dentro da excelente cooperação que existe entre nós», afirmou.
O ministro sublinhou também que a «suspensão do acordo explicitamente põe de lado jornalistas da RTP a exercer» na Guiné-Bissau.
«Não nos passa pela cabeça impedir de forma nenhuma que os jornalistas devidamente acreditados trabalhem livremente no nosso país. Nem pensar nisso. Se alguém pensa isso, nós não pensamos assim, nem agimos assim. Os jornalistas portugueses, sejam eles quais forem, têm todo o direito de trabalhar no nosso país desde que devidamente acreditado», disse.
O Governo da Guiné-Bissau efetivou hoje ao início da manhã o corte do sinal das emissões da RTP África e da RDP no país.
Na sexta-feira, o ministro da Comunicação Social guineense anunciou a suspensão das atividades da RTP, da RDP e da agência Lusa na Guiné-Bissau, alegando a caducidade do acordo de cooperação no setor da comunicação social assinado entre Lisboa e Bissau.
No entanto, posteriormente, anunciou que o Governo guineense recuou na decisão de suspender a atividade da agência Lusa naquele país, mantendo-se a decisão no caso da RTP e RDP.
O Governo de Bissau alegou que não recebeu qualquer resposta ao pedido de revisão do protocolo de cooperação na área da comunicação social entre os dois países, algo que o chefe da diplomacia portuguesa nega.
«Recebemos no dia 7 de junho uma proposta de revisão do protocolo na área da comunicação social», que foi dirigida ao Ministério da Cultura português, explicou Augusto Santos Silva.
«Essa proposta foi reencaminhada para a RTP, empresa pública, para que ela desse o seu parecer e, do nosso ponto de vista, os trabalhos necessários [para iniciar a renegociação] estão em curso. Ao contrário do que ouvi dizer ao senhor ministro da Comunicação Social da Guiné-Bissau, o ministro da Cultura [português] respondeu à carta», disse Santos Silva.
O atual governo da Guiné-Bissau, de iniciativa presidencial, não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta e este impasse político tem levado vários países, entre os quais Portugal, e instituições internacionais a apelarem a um consenso.
Lusa
Abola.pt
sábado, 1 de julho de 2017
PAIGC DI BOM BARDADI!
Jorge Herbert
Estou aqui a pensar que o PAIGC jamais sairá do seu crónico autismo e lá terá que ser o país a livrar-se do PAIGC, porque este PAIGC continua desinteressado ou incapaz de sair do seu crónico autismo.
Infelizmente estou cada vez mais convencido que o verdadeiro PAIGC morreu e foi enterrado com o seu carismático líder Amílcar Cabral, pese a retórica PAIGCista de sempre se referirem e tentarem socorrer-se dos ensinamentos de Cabral, quando se sentem perdidos ou enfraquecidos...
Então o PAIGC reúne-se em jeito de Convenção e daí não sai nenhuma reflexão nem tão pouco alguma conclusão sobre as barbaridades cometidas pelo partido nos últimos quarenta anos e ao bloqueio que impuseram ao país nos últimos dois anos! Das conclusões mais aplaudidas que vi, foi que aqueles que falam e escrevem sobre eles, praticam o "fala-baratismo"! Quase todas as projecções para o futuro que vi, nada fala das transformações projectadas para o seio do próprio partido em Convenção. Apenas falam das transformações projectadas para o país!
O PAIGC continua a querer confundir-se com o Estado e continua a não tolerar as críticas quer as provenientes de fora do partido, como aquelas vindas de dentro.
A solução para as críticas internas e a expulsão desses militantes e a solução para as críticas de fora é a rotulação de "fala-baratismo"!
Depois não digam que não avisei, mas a solução da maioria dos problemas do país tem de passar pela extinção deste PAIGC ou um tratamento sério do seu autismo... Mais uma vez, depois não digam que não avisei!
Estou aqui a pensar que o PAIGC jamais sairá do seu crónico autismo e lá terá que ser o país a livrar-se do PAIGC, porque este PAIGC continua desinteressado ou incapaz de sair do seu crónico autismo.
Infelizmente estou cada vez mais convencido que o verdadeiro PAIGC morreu e foi enterrado com o seu carismático líder Amílcar Cabral, pese a retórica PAIGCista de sempre se referirem e tentarem socorrer-se dos ensinamentos de Cabral, quando se sentem perdidos ou enfraquecidos...
Então o PAIGC reúne-se em jeito de Convenção e daí não sai nenhuma reflexão nem tão pouco alguma conclusão sobre as barbaridades cometidas pelo partido nos últimos quarenta anos e ao bloqueio que impuseram ao país nos últimos dois anos! Das conclusões mais aplaudidas que vi, foi que aqueles que falam e escrevem sobre eles, praticam o "fala-baratismo"! Quase todas as projecções para o futuro que vi, nada fala das transformações projectadas para o seio do próprio partido em Convenção. Apenas falam das transformações projectadas para o país!
O PAIGC continua a querer confundir-se com o Estado e continua a não tolerar as críticas quer as provenientes de fora do partido, como aquelas vindas de dentro.
A solução para as críticas internas e a expulsão desses militantes e a solução para as críticas de fora é a rotulação de "fala-baratismo"!
Depois não digam que não avisei, mas a solução da maioria dos problemas do país tem de passar pela extinção deste PAIGC ou um tratamento sério do seu autismo... Mais uma vez, depois não digam que não avisei!
Portugal e a União Europeia devem ter em conta a conjuntura política e social actual da Guiné-Bissau, ajudando a ultrapassá-la pacífica e construtivamente ao invés de promoverem campanhas que possam contribuir mais ainda para o agudizar da instabilidade política e social na Guiné-Bissau.
Se a decisão da suspensão unilateral, por parte das autoridades da Guiné-Bissau, do contrato entre os Governos da Guiné-Bissau e de Portugal, relativamente à presença e ao fornecimento de serviços de canais públicos de comunicação pode e deve ser questionado, importa também, considerar as razões que alegadamente estão na origem dessa suspensão unilateral.
Com efeito, o Governo da Guiné-Bissau contactou previamente o Governo português sobre a eventualidade dessa suspensão, dando a conhecer os motivos dessa suspensão, independentemente de se poder fazer juízos políticos sobre essa decisão, juízos esses que, em abono da verdade e do respeito pelas relações entre Estados, não mereciam, por parte das autoridades portuguesas uma resposta tão "agressiva", e inaceitável no contexto das Relações Internacionais e do Direito Internacional.
Os Acordos entre Estados visam a satisfação comum dos Estados que rubricam entre si os Acordos, independentemente das quotas dos ganhos em presença serem repartidos em fatias numéricas proporcionais.
As autoridades da Guiné-Bissau, como de Portugal ou de qualquer país, podem sempre, da mesma forma que anunciam a celebração de um Acordo com qualquer País, anunciar a suspensão ou o fim desse Acordo, facto mais que natural nas relações internacionais e com suporte no Direito Internacional público ou privado.
As autoridades da Guiné-Bissau anunciaram a suspensão e não a revogação do Acordo sobre a presença da RDP África, RTP África e Agência Lusa na Guiné-Bissau, justificando essa suspensão com a necessidade de renovação do Acordo, face à expiração contratual do Acordo até então existente.
Onde está o problema, ao ponto de, as autoridades portuguesas e a União Europeia se insurgirem contra as autoridades da Guiné-Bissau, com alegações infelizes, de atentado à liberdade de expressão, etc., etc.?
Portugal e a União Europeia devem ter em conta a conjuntura política e social actual da Guiné-Bissau, ajudando a ultrapassá-la pacífica e construtivamente ao invés de promoverem campanhas que possam contribuir mais ainda para o agudizar da instabilidade política e social na Guiné-Bissau.
Será que ao invés de condenar de forma agressiva a suspensão do Acordo em causa, custava algo ao Governo português dar a conhecer as razões que não deram a conhecer até hoje, sobre o porquê de não terem chegado a um entendimento para a discussão e renovação do Acordo até então em vigor?
Posso até discordar da suspensão unilateral, por parte do Governo da Guiné-Bissau das emissões da RDP África, RTP África e Agência Lusa, no actual contexto político e social da Guiné-Bissau, mas tenho que reconhecer que os políticos e os governantes de cada País devem saber privilegiar o Interesse Nacional sempre que Acordos entre Estados, envolvendo a Guiné-Bissau são assinados ou têm que ser revistos.
Se eu fosse governante da Guiné-Bissau ou de Portugal, seria essa a minha postura.
Aconselho às autoridades portuguesas mais tolerância, mais realismo e prudência na forma de lidar com este assunto, pois uma suspensão unilateral pressupõe que a parte que suspendeu algo, está interessada em renegociar e renovar algo suspenso e não propriamente, em renunciar e consequentemente, dar por terminado algo suspenso.
A bem das relações históricas, identitárias e culturais, entre a Guiné-Bissau e Portugal, mas também, em nome do respeito pela essência das Relações Internacionais e do Direito Internacional, gostaria que houvesse por parte das autoridades portuguesas e também da União Europeia uma outra postura na abordagem deste assunto, visando uma solução a bem de ambas as partes e em benefício da afirmação do espaço lusófono no qual a Guiné-Bissau e Portugal estão inseridos.
Positiva e construtivamente.
Didinho 30.06.2017
Guiné Bissau corta emissão da RTP e da RDP
O ministro da Comunicação Social guineense, Vítor Pereira, alegou a caducidade do acordo de cooperação no sector da comunicação social assinado entre Lisboa e Bissau.
O Governo da Guiné-Bissau efectivou este sábado ao início da manhã o corte do sinal das emissões da RTP África e da RDP no país, disse à agência Lusa fonte do Ministério da Comunicação Social guineense.
Segundo a mesma fonte, o corte ocorreu ao início da manhã.
Várias testemunhas confirmaram à agência Lusa não conseguir ver, nem ouvir a RTP África e RDP, respectivamente.
O ministro da Comunicação Social guineense, Vítor Pereira, anunciou sexta-feira a suspensão das actividades da RTP, da RDP na Guiné-Bissau, alegando a caducidade do acordo de cooperação no sector da comunicação social assinado entre Lisboa e Bissau.
Na sexta-feira ao início da tarde, o ministro da Comunicação Social guineense anunciou a suspensão das actividades da RTP, da RDP e da Agência Lusa na Guiné-Bissau, alegando a caducidade do acordo de cooperação no setor da comunicação social assinado entre Lisboa e Bissau.
Em conferência de imprensa, Vítor Pereira informou que a partir da meia-noite de hoje em Bissau (01h00 em Lisboa) ficariam suspensas todas as atividades naquele país dos três órgãos portugueses até que o governo de Lisboa abrisse negociações para a assinatura de um novo acordo.
No entanto, posteriormente, o ministro da Comunicação Social anunciou que o Governo guineense recuou na decisão de suspender a actividade da Agência Lusa naquele país, mantendo-se a decisão no caso da RTP e RDP.
O Governo de Bissau alegou que não recebeu qualquer resposta ao pedido de revisão do protocolo de cooperação na área da comunicação social entre os dois países, algo que o governante português nega.
"Recebemos no passado dia 7 de Junho uma proposta de revisão do protocolo na área da comunicação social", que foi dirigida ao Ministério da Cultura português, explicou Augusto Santos Silva.
"Essa proposta foi reencaminhada para a RTP, empresa pública, para que ela desse o seu parecer e, do nosso ponto de vista, os trabalhos necessários [para iniciar a renegociação] estão em curso. Ao contrário do que ouvi dizer ao senhor ministro da Comunicação Social da Guiné-Bissau, o ministro da Cultura [português] respondeu à carta" da Guiné-Bissau, disse Santos Silva.
O actual governo da Guiné-Bissau, de iniciativa presidencial, não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta e este impasse político tem levado vários países, entre os quais Portugal, e instituições internacionais a apelarem a um consenso.
rr.sapo.pt
O Governo da Guiné-Bissau efectivou este sábado ao início da manhã o corte do sinal das emissões da RTP África e da RDP no país, disse à agência Lusa fonte do Ministério da Comunicação Social guineense.
Segundo a mesma fonte, o corte ocorreu ao início da manhã.
Várias testemunhas confirmaram à agência Lusa não conseguir ver, nem ouvir a RTP África e RDP, respectivamente.
O ministro da Comunicação Social guineense, Vítor Pereira, anunciou sexta-feira a suspensão das actividades da RTP, da RDP na Guiné-Bissau, alegando a caducidade do acordo de cooperação no sector da comunicação social assinado entre Lisboa e Bissau.
Na sexta-feira ao início da tarde, o ministro da Comunicação Social guineense anunciou a suspensão das actividades da RTP, da RDP e da Agência Lusa na Guiné-Bissau, alegando a caducidade do acordo de cooperação no setor da comunicação social assinado entre Lisboa e Bissau.
Em conferência de imprensa, Vítor Pereira informou que a partir da meia-noite de hoje em Bissau (01h00 em Lisboa) ficariam suspensas todas as atividades naquele país dos três órgãos portugueses até que o governo de Lisboa abrisse negociações para a assinatura de um novo acordo.
No entanto, posteriormente, o ministro da Comunicação Social anunciou que o Governo guineense recuou na decisão de suspender a actividade da Agência Lusa naquele país, mantendo-se a decisão no caso da RTP e RDP.
O Governo de Bissau alegou que não recebeu qualquer resposta ao pedido de revisão do protocolo de cooperação na área da comunicação social entre os dois países, algo que o governante português nega.
"Recebemos no passado dia 7 de Junho uma proposta de revisão do protocolo na área da comunicação social", que foi dirigida ao Ministério da Cultura português, explicou Augusto Santos Silva.
"Essa proposta foi reencaminhada para a RTP, empresa pública, para que ela desse o seu parecer e, do nosso ponto de vista, os trabalhos necessários [para iniciar a renegociação] estão em curso. Ao contrário do que ouvi dizer ao senhor ministro da Comunicação Social da Guiné-Bissau, o ministro da Cultura [português] respondeu à carta" da Guiné-Bissau, disse Santos Silva.
O actual governo da Guiné-Bissau, de iniciativa presidencial, não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta e este impasse político tem levado vários países, entre os quais Portugal, e instituições internacionais a apelarem a um consenso.
rr.sapo.pt
Fazer muito sexo ajuda o coração. Mas mais aos homens que às mulheres
Atividade sexual regular pode prevenir doenças de coração, mas só nos homens.
Os benefícios de manter relações sexuais de forma regular são amplamente noticiados. Agora sabe-se que a atividade sexual regular pode também prevenir doenças de coração. Mas só nos homens, de acordo com o Daily Mail.
Um novo estudo indicou que fazer sexo várias vezes por semana pode diminuir os níveis de homocisteína, um químico prejudicial que se encontra no sangue e que pode espoletar problemas cardíacos.
Acredita-se que atividade sexual frequente nos homens melhora a sua circulação sanguínea e torna os vasos sanguíneos mais saudáveis, o que é crucial para prevenir a acumulação de homocisteína.
As mulheres, dizem os cientistas, beneficiam muito menos nesta situação porque a excitação sexual feminina é menos dependente de uma circulação sanguínea saudável, um fator determinante para manter a homocisteína controlada.
NAOM
Sex prevents heart disease – but only in men: Making love can protect the heart from a dangerous chemical in the blood, study finds
Regular sex really is the best medicine for preventing life-threatening heart disease – if you're a man, scientists have found.
New research shows making love several times a week can slash levels of homocysteine, a harmful chemical in the blood which can trigger cardiac problems.
It's thought men getting sex often have better circulation and healthier blood vessels. This is crucial for preventing a build-up of homocysteine.
But scientists say women benefit much less because sexual arousal is less dependent on having a healthy blood flow, which is a key factor in keeping homocysteine under control.
Researchers behind the study called on doctors to advise male patients at risk of heart disease to have more sex.
Britain's biggest killer
Every year, around 73,000 people in Britain die from coronary heart disease. It remains the country's biggest killer.
Doctors have suspected for years that frequent sex can reduce the risks.
One previous study found intercourse twice a week halved a man's chances of clogged arteries compared to those indulging less than once a month.
But there has been little scientific evidence to explain why a healthy sex life protects against illness.
The latest findings, published in the Journal of Sexual Medicine, are the first to show it works by driving down homocysteine levels.
What is the chemical?
The chemical is a vital building block of proteins and occurs naturally in the body.
But excess levels, which can be caused by poor diet, are thought to damage blood vessels supplying the heart - raising the risk of a deadly clot forming.
A major review of scientific data in 2015 found raised homocysteine levels increased the risk of death from heart disease by 66 per cent.
And last year experts at Boston University discovered the chances of a stroke jumped by almost a third in those with high readings. It has also been linked with Alzheimer's disease and cancer.
How was the study carried out?
Researchers from the National Defence Medical Centre in Taiwan tracked more than 2,000 men and women, aged from 20 to 59.
They analysed blood samples to measure levels of homocysteine and matched the results up with volunteers' sexual activity.
The results showed the lowest traces of the chemical were found in men claiming to have sex at least twice a week, while the highest readings were found in those restricted to less than once a month.
But in women there was no significant variation.
First study of its kind
In a report on their findings they said: 'This is the first study of its kind to evaluate the correlation between sexual frequency and homocysteine levels.
'A good quality sex life, frequent sex and libido are all related to health in the middle-aged and elderly.
'Increased sexual frequency could have a protective effect on general health and quality of life - especially in men – so doctors should support patients' sexual activity.'
'Interesting result'
Dr Mike Knapton from the British Heart Foundation said the study produced an 'interesting result' but did not prove regular sex reduced homocysteine levels.
He said: 'A relationship does exist between sex and heart disease risk.
'Checking your blood pressure and cholesterol, as well as keeping active and not smoking, remain the best ways to ensure a healthy future.'
THE BENEFITS OF SEX
Many people worry about the impact their sexual experiences may have on their health.
From STIs to unexpected pregnancies, regular sex can come at a cost.
Yet, spending time between the sheets can also seriously boost our wellbeing from strengthening our immune systems to lowering blood pressure and even giving our memories a boost.
Here are 10 proven benefits of regularly making love:
1. A stronger immune system
2. Better heart health
3. Lower blood pressure
4. Natural pain relief
5. A reduced risk of prostate cancer
6. A restful sleep
7. Less stress
8. A sharper memory
9. A longer life
10. Stronger self-worth
By Pat Hagan for MailOnline
PUBLISHED: 12:31 BST, 26 June 2017 | UPDATED: 13:32 BST, 26 June 2017
DailyMail
Os benefícios de manter relações sexuais de forma regular são amplamente noticiados. Agora sabe-se que a atividade sexual regular pode também prevenir doenças de coração. Mas só nos homens, de acordo com o Daily Mail.
Um novo estudo indicou que fazer sexo várias vezes por semana pode diminuir os níveis de homocisteína, um químico prejudicial que se encontra no sangue e que pode espoletar problemas cardíacos.
Acredita-se que atividade sexual frequente nos homens melhora a sua circulação sanguínea e torna os vasos sanguíneos mais saudáveis, o que é crucial para prevenir a acumulação de homocisteína.
As mulheres, dizem os cientistas, beneficiam muito menos nesta situação porque a excitação sexual feminina é menos dependente de uma circulação sanguínea saudável, um fator determinante para manter a homocisteína controlada.
NAOM
Sex prevents heart disease – but only in men: Making love can protect the heart from a dangerous chemical in the blood, study finds
- Study shows making love several times a week can cut levels of homocysteine
- This is a harmful chemical in the blood which can trigger cardiac problems
- Benefits women less because sexual arousal isn't as dependent on blood flow
- Researchers called on doctors to advise at-risk male patients to have more sex
Regular sex really is the best medicine for preventing life-threatening heart disease – if you're a man, scientists have found.
New research shows making love several times a week can slash levels of homocysteine, a harmful chemical in the blood which can trigger cardiac problems.
It's thought men getting sex often have better circulation and healthier blood vessels. This is crucial for preventing a build-up of homocysteine.
But scientists say women benefit much less because sexual arousal is less dependent on having a healthy blood flow, which is a key factor in keeping homocysteine under control.
Researchers behind the study called on doctors to advise male patients at risk of heart disease to have more sex.
New research shows making love several times a week can slash levels of homocysteine, a harmful chemical in the blood which can trigger cardiac problems |
Britain's biggest killer
Every year, around 73,000 people in Britain die from coronary heart disease. It remains the country's biggest killer.
Doctors have suspected for years that frequent sex can reduce the risks.
One previous study found intercourse twice a week halved a man's chances of clogged arteries compared to those indulging less than once a month.
But there has been little scientific evidence to explain why a healthy sex life protects against illness.
The latest findings, published in the Journal of Sexual Medicine, are the first to show it works by driving down homocysteine levels.
What is the chemical?
The chemical is a vital building block of proteins and occurs naturally in the body.
But excess levels, which can be caused by poor diet, are thought to damage blood vessels supplying the heart - raising the risk of a deadly clot forming.
A major review of scientific data in 2015 found raised homocysteine levels increased the risk of death from heart disease by 66 per cent.
And last year experts at Boston University discovered the chances of a stroke jumped by almost a third in those with high readings. It has also been linked with Alzheimer's disease and cancer.
It's thought men getting sex often have better circulation and healthier blood vessels |
How was the study carried out?
Researchers from the National Defence Medical Centre in Taiwan tracked more than 2,000 men and women, aged from 20 to 59.
They analysed blood samples to measure levels of homocysteine and matched the results up with volunteers' sexual activity.
The results showed the lowest traces of the chemical were found in men claiming to have sex at least twice a week, while the highest readings were found in those restricted to less than once a month.
But in women there was no significant variation.
First study of its kind
In a report on their findings they said: 'This is the first study of its kind to evaluate the correlation between sexual frequency and homocysteine levels.
'A good quality sex life, frequent sex and libido are all related to health in the middle-aged and elderly.
'Increased sexual frequency could have a protective effect on general health and quality of life - especially in men – so doctors should support patients' sexual activity.'
'Interesting result'
Dr Mike Knapton from the British Heart Foundation said the study produced an 'interesting result' but did not prove regular sex reduced homocysteine levels.
He said: 'A relationship does exist between sex and heart disease risk.
'Checking your blood pressure and cholesterol, as well as keeping active and not smoking, remain the best ways to ensure a healthy future.'
THE BENEFITS OF SEX
Many people worry about the impact their sexual experiences may have on their health.
From STIs to unexpected pregnancies, regular sex can come at a cost.
Yet, spending time between the sheets can also seriously boost our wellbeing from strengthening our immune systems to lowering blood pressure and even giving our memories a boost.
Here are 10 proven benefits of regularly making love:
1. A stronger immune system
2. Better heart health
3. Lower blood pressure
4. Natural pain relief
5. A reduced risk of prostate cancer
6. A restful sleep
7. Less stress
8. A sharper memory
9. A longer life
10. Stronger self-worth
By Pat Hagan for MailOnline
PUBLISHED: 12:31 BST, 26 June 2017 | UPDATED: 13:32 BST, 26 June 2017
DailyMail
sexta-feira, 30 de junho de 2017
Quarta ronda negocial UE/Guiné-Bissau sobre pescas marcada por "divergências"
A quarta ronda de negociações do acordo de pescas entre a União Europeia e a Guiné-Bissau, esta semana, foi marcada por “divergências”, nomeadamente a nível da contrapartida financeira europeia, disse à Lusa fonte europeia.
No entanto, segundo a mesma fonte, as duas partes mostraram vontade de regressar em breve às negociações, de modo a ultrapassar questões financeiras e técnicas que permitam a entrada em vigor do acordo, em novembro.
A contrapartida financeira que a União Europeia (UE) paga para os seus navios, nomeadamente portugueses, poderem pescar nas águas guineenses é “a principal divergência”, salientou a fonte europeia.
Bruxelas contribui com 9,5 milhões de euros anuais (os acordos são renegociados a cada quatro anos) e Bissau quer ver essa verba aumentada.
A Comissão Europeia quer que a contribuição financeira “seja baseada numa avaliação séria e mais realista dos preços e modalidades”.
Por outro lado, segundo a mesma fonte, falta o acordo para aplicar um sistema de quotas de pesca, tendo Bruxelas declarado a sua disponibilidade para ajudar a Guiné-Bissau a nível técnico, no sistema eletrónico de controlo das capturas.
No entanto, a UE considera que o Sistema de quotas proposto pela Guiné “colocaria um peso desproporcional sobre a frota da UE, o que tornaria suas atividades economicamente inviáveis”.
Fonte: Braima Darame
No entanto, segundo a mesma fonte, as duas partes mostraram vontade de regressar em breve às negociações, de modo a ultrapassar questões financeiras e técnicas que permitam a entrada em vigor do acordo, em novembro.
A contrapartida financeira que a União Europeia (UE) paga para os seus navios, nomeadamente portugueses, poderem pescar nas águas guineenses é “a principal divergência”, salientou a fonte europeia.
Bruxelas contribui com 9,5 milhões de euros anuais (os acordos são renegociados a cada quatro anos) e Bissau quer ver essa verba aumentada.
A Comissão Europeia quer que a contribuição financeira “seja baseada numa avaliação séria e mais realista dos preços e modalidades”.
Por outro lado, segundo a mesma fonte, falta o acordo para aplicar um sistema de quotas de pesca, tendo Bruxelas declarado a sua disponibilidade para ajudar a Guiné-Bissau a nível técnico, no sistema eletrónico de controlo das capturas.
No entanto, a UE considera que o Sistema de quotas proposto pela Guiné “colocaria um peso desproporcional sobre a frota da UE, o que tornaria suas atividades economicamente inviáveis”.
Fonte: Braima Darame
Posted by faladepapagaio.blogspot.com
FALADEPAPAGAIO
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sexta-feira, junho 30, 2017
Sem comentários:
Atividade da agência Lusa "não está suspensa" - Governo guineense
O ministro da Comunicação Social da Guiné-Bissau, Vítor Pereira, anunciou hoje, em declarações à agência Lusa, que o Governo guineense recuou na decisão de suspender a atividade da agência de notícias portuguesa naquele país.
"Não seria justo. Apesar de insistências várias da nossa parte em separar as duas entidades, que o delegado que viesse para a Guiné não fosse o mesmo delegado para os dois órgãos ou os três nesse caso. Mas também estivemos a ver bem e cremos que dada a própria individualidade da Lusa não faz sentido a metermos na mesma situação com quem temos uma relação acordada em papel", explicou Vítor Pereira.
O ministro guineense tinha anunciado hoje a suspensão das atividades da RTP, da RDP e da Agência Lusa na Guiné-Bissau, alegando a caducidade do acordo de cooperação no setor da comunicação social assinado entre Lisboa e Bissau.
Em conferência de imprensa, Vítor Pereira informou que a partir da meia-noite de hoje em Bissau (01:00 em Lisboa) ficavam suspensas todas as atividades naquele país dos três órgãos portugueses até que o governo de Lisboa abra negociações para a assinatura de um novo acordo.
Nas declarações à Lusa, o ministro disse também que a decisão de suspender a RTP e a RDP não é "fácil".
"Desde logo por causa dos laços de amizade de cooperação, laços até mais íntimos que estes que nos ligam a Portugal. Estas decisões, nestas situações em particular, não são fáceis", afirmou.
Questionado sobre as razões de fundo que levaram à tomada de posição, o ministro explicou que estão relacionadas com a "promoção deliberada de contribuir para denegrir a imagem do país".
"A isenção quer se queira, quer não, e o contraditório não é garantido por estas duas organizações (RTP e RDP)", afirmou.
Segundo Vítor Pereira, a Guiné-Bissau vive num ambiente político extremamente complicado e "várias organizações pedem uma situação de acalmia e promovem gestos de apaziguamento e pedem aos guineenses que apaziguem os espíritos para que nos possamos entender".
"Ao contrário disso, sistematicamente estas duas organizações caem-nos em cima e quando na realidade nós esperamos, e bem, da parte portuguesa que haja a promoção de entendimentos entre nós, o que nós vemos na RTP e na RDP são situações de sistematizar o incómodo de quem está no poder com notícias complicadíssimas e completamente descontextualizadas", afirmou.
Vítor Pereira deu como exemplo um programa que passa durante o período da manhã na RDP, que na sua opinião, promove o "insulto, a injúria, o impropério para as altas figuras do Estado guineense".
"Isto é muito difícil de engolir e aceitar. Não podemos estar a ouvir apenas um lado da história.
Nunca se ouviu um governante deste governo a ser entrevistado na RDP, mas o outro lado é constantemente entrevistado. Nós somos sistematicamente despromovidos", disse.
Para o ministro, há também "desenquadramentos das próprias afirmações dos responsáveis" que promovem o outro lado.
"Há um ano que ando a promover o diálogo com Portugal, mas ninguém me atende, ninguém me escuta, ninguém me responde, as cartas, fui lá pessoalmente, implorei, supliquei, as pessoas não me atendem, porquê?", questionou o ministro.
"Chega a um momento em que as pessoas têm de dizer basta", acrescentou.
O ministro da Comunicação Social da Guiné-Bissau disse também esperar que tudo não passe de um mal-entendido.
"Estou à espera que as pessoas me digam, mesmo que não se chegue a parte nenhuma, porque não querem falar comigo, com o Governo guineense", acrescentou.
O ministro sublinhou que pretende o Governo português "se sente" com as autoridades guineenses para conversarem e chegarem a "bom porto sobre" o assunto.
"É o que se pretende. Na Guiné-Bissau que eu saiba a imprensa é livre. Ninguém é tolhido de exercer a liberdade de imprensa na Guiné-Bissau", disse.
MSE // EL
Lusa/Fim
"Não seria justo. Apesar de insistências várias da nossa parte em separar as duas entidades, que o delegado que viesse para a Guiné não fosse o mesmo delegado para os dois órgãos ou os três nesse caso. Mas também estivemos a ver bem e cremos que dada a própria individualidade da Lusa não faz sentido a metermos na mesma situação com quem temos uma relação acordada em papel", explicou Vítor Pereira.
O ministro guineense tinha anunciado hoje a suspensão das atividades da RTP, da RDP e da Agência Lusa na Guiné-Bissau, alegando a caducidade do acordo de cooperação no setor da comunicação social assinado entre Lisboa e Bissau.
Em conferência de imprensa, Vítor Pereira informou que a partir da meia-noite de hoje em Bissau (01:00 em Lisboa) ficavam suspensas todas as atividades naquele país dos três órgãos portugueses até que o governo de Lisboa abra negociações para a assinatura de um novo acordo.
Nas declarações à Lusa, o ministro disse também que a decisão de suspender a RTP e a RDP não é "fácil".
"Desde logo por causa dos laços de amizade de cooperação, laços até mais íntimos que estes que nos ligam a Portugal. Estas decisões, nestas situações em particular, não são fáceis", afirmou.
Questionado sobre as razões de fundo que levaram à tomada de posição, o ministro explicou que estão relacionadas com a "promoção deliberada de contribuir para denegrir a imagem do país".
"A isenção quer se queira, quer não, e o contraditório não é garantido por estas duas organizações (RTP e RDP)", afirmou.
Segundo Vítor Pereira, a Guiné-Bissau vive num ambiente político extremamente complicado e "várias organizações pedem uma situação de acalmia e promovem gestos de apaziguamento e pedem aos guineenses que apaziguem os espíritos para que nos possamos entender".
"Ao contrário disso, sistematicamente estas duas organizações caem-nos em cima e quando na realidade nós esperamos, e bem, da parte portuguesa que haja a promoção de entendimentos entre nós, o que nós vemos na RTP e na RDP são situações de sistematizar o incómodo de quem está no poder com notícias complicadíssimas e completamente descontextualizadas", afirmou.
Vítor Pereira deu como exemplo um programa que passa durante o período da manhã na RDP, que na sua opinião, promove o "insulto, a injúria, o impropério para as altas figuras do Estado guineense".
"Isto é muito difícil de engolir e aceitar. Não podemos estar a ouvir apenas um lado da história.
Nunca se ouviu um governante deste governo a ser entrevistado na RDP, mas o outro lado é constantemente entrevistado. Nós somos sistematicamente despromovidos", disse.
Para o ministro, há também "desenquadramentos das próprias afirmações dos responsáveis" que promovem o outro lado.
"Há um ano que ando a promover o diálogo com Portugal, mas ninguém me atende, ninguém me escuta, ninguém me responde, as cartas, fui lá pessoalmente, implorei, supliquei, as pessoas não me atendem, porquê?", questionou o ministro.
"Chega a um momento em que as pessoas têm de dizer basta", acrescentou.
O ministro da Comunicação Social da Guiné-Bissau disse também esperar que tudo não passe de um mal-entendido.
"Estou à espera que as pessoas me digam, mesmo que não se chegue a parte nenhuma, porque não querem falar comigo, com o Governo guineense", acrescentou.
O ministro sublinhou que pretende o Governo português "se sente" com as autoridades guineenses para conversarem e chegarem a "bom porto sobre" o assunto.
"É o que se pretende. Na Guiné-Bissau que eu saiba a imprensa é livre. Ninguém é tolhido de exercer a liberdade de imprensa na Guiné-Bissau", disse.
MSE // EL
Lusa/Fim
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sexta-feira, junho 30, 2017
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Suspensão RDP & RTP: LISBOA DIZ QUE RESPONDEU A BISSAU SOBRE REVISÃO DO PROTOCOLO SOBRE “MEDIA”
O Ministério da Cultura disse hoje que enviou uma carta ao Governo guineense, na semana passada, na qual admite iniciar um processo negocial com a Guiné-Bissau para rever o Protocolo de Cooperação no domínio da Comunicação Social.
A carta, assinada pelo ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, surge como resposta a duas missivas anteriores do ministro da Comunicação Social guineense, Vítor Pereira, uma de 09 de março e outra de 01 de junho. Na primeira dessas cartas, Bissau referia a necessidade de os dois países procederem à revisão do Protocolo de Cooperação, assinado há 20 anos.
O ministro da Comunicação Social guineense, Vítor Pereira, anunciou hoje a suspensão das atividades da RTP, da RDP e da Agência Lusa na Guiné-Bissau, alegando a caducidade do acordo de cooperação no setor da comunicação social assinado entre Lisboa e Bissau.
Em conferência de imprensa, Vítor Pereira informou que a partir da meia-noite de hoje em Bissau (01:00 em Lisboa) ficam suspensas todas as atividades naquele país dos três órgãos portugueses até que o governo de Lisboa abra negociações para a assinatura de um novo acordo.
O governante guineense explicou que, desde há 14 anos, Bissau tem tentado sentar-se à mesa das negociações com o governo português, mas “sem sucesso”.
“Perante o insistente silêncio que para nós se traduz em manifesta falta de vontade política da parte portuguesa, no dia 01 de junho de 2017, foi enviada com caráter de urgência, uma nova carta ao ministro da comunicação social de Portugal, onde não só se elencam os motivos da proposta de suspensão das atividades da RTP na Guiné-Bissau, como também se propõe a data limite de 30 de junho para esse efeito”, salientou Vítor Pereira.
O ministro guineense disse que não teve qualquer resposta da parte portuguesa à carta pelo que manteve a decisão de suspender a atividade das empresas portuguesas, alegando que Bissau “fez todos os esforços” para evitar esta situação.
A carta de resposta do Ministério da Cultura português surge sem data, mas fonte oficial da tutela afirmou à Lusa que foi enviada a 22 de junho.
Na missiva, Luís Filipe Castro Mendes escreve que a proposta de revisão do Protocolo “foi reencaminhada à RTP para a obtenção de parecer técnico com vista a habilitar o eventual processo negocial”.
Por outro lado, o ministro que tutela a comunicação social pública portuguesa também solicita ao governo guineense que envie “elementos que melhor permitam” a Lisboa “apreciar em que medida a RDP África e a RTP África não têm respeitado o protocolo” de outubro de 1997.
“(…) E, em paralelo, de que forma a proposta em apreço permitiria ultrapassar o eventual problema”, prossegue a carta.
O Governo guineense, pela voz do ministro da comunicação social, diz que não recebeu esta carta do Ministério da Cultura português.
A Guiné-Bissau tem vivido uma situação de crise institucional desde as últimas eleições, com um afastamento entre o partido vencedor das legislativas e o Presidente da República, também eleito.
O atual governo não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta e este impasse político tem levado vários países, entre os quais Portugal, e instituições internacionais a apelarem a um consenso.
Fonte: Lusa
A carta, assinada pelo ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, surge como resposta a duas missivas anteriores do ministro da Comunicação Social guineense, Vítor Pereira, uma de 09 de março e outra de 01 de junho. Na primeira dessas cartas, Bissau referia a necessidade de os dois países procederem à revisão do Protocolo de Cooperação, assinado há 20 anos.
O ministro da Comunicação Social guineense, Vítor Pereira, anunciou hoje a suspensão das atividades da RTP, da RDP e da Agência Lusa na Guiné-Bissau, alegando a caducidade do acordo de cooperação no setor da comunicação social assinado entre Lisboa e Bissau.
Em conferência de imprensa, Vítor Pereira informou que a partir da meia-noite de hoje em Bissau (01:00 em Lisboa) ficam suspensas todas as atividades naquele país dos três órgãos portugueses até que o governo de Lisboa abra negociações para a assinatura de um novo acordo.
O governante guineense explicou que, desde há 14 anos, Bissau tem tentado sentar-se à mesa das negociações com o governo português, mas “sem sucesso”.
“Perante o insistente silêncio que para nós se traduz em manifesta falta de vontade política da parte portuguesa, no dia 01 de junho de 2017, foi enviada com caráter de urgência, uma nova carta ao ministro da comunicação social de Portugal, onde não só se elencam os motivos da proposta de suspensão das atividades da RTP na Guiné-Bissau, como também se propõe a data limite de 30 de junho para esse efeito”, salientou Vítor Pereira.
O ministro guineense disse que não teve qualquer resposta da parte portuguesa à carta pelo que manteve a decisão de suspender a atividade das empresas portuguesas, alegando que Bissau “fez todos os esforços” para evitar esta situação.
A carta de resposta do Ministério da Cultura português surge sem data, mas fonte oficial da tutela afirmou à Lusa que foi enviada a 22 de junho.
Na missiva, Luís Filipe Castro Mendes escreve que a proposta de revisão do Protocolo “foi reencaminhada à RTP para a obtenção de parecer técnico com vista a habilitar o eventual processo negocial”.
Por outro lado, o ministro que tutela a comunicação social pública portuguesa também solicita ao governo guineense que envie “elementos que melhor permitam” a Lisboa “apreciar em que medida a RDP África e a RTP África não têm respeitado o protocolo” de outubro de 1997.
“(…) E, em paralelo, de que forma a proposta em apreço permitiria ultrapassar o eventual problema”, prossegue a carta.
O Governo guineense, pela voz do ministro da comunicação social, diz que não recebeu esta carta do Ministério da Cultura português.
A Guiné-Bissau tem vivido uma situação de crise institucional desde as últimas eleições, com um afastamento entre o partido vencedor das legislativas e o Presidente da República, também eleito.
O atual governo não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta e este impasse político tem levado vários países, entre os quais Portugal, e instituições internacionais a apelarem a um consenso.
Fonte: Lusa
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sexta-feira, junho 30, 2017
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Caducidade do acordo: GOVERNO GUINEENSE SUSPENDE ATIVIDADES DA RTP E RDP NO PAÍS
O Governo da Guiné-Bissau confirmou hoje, 30 de junho 2017, a suspensão das atividades da Rádio e Televisão de Portugal (RTP) no território nacional. O Executivo guineense justifica que a decisão sustenta-se na caducidade do acordo de cooperação no domínio da comunicação social entre o país e Portugal, num vínculo que ligava as duas partes desde o ano 1997.
Numa nota à imprensa lida pelo Ministro da Comunicação Social guineense, Victor Pereira que na ocasião traçou as diligências feitas pela parte da Guiné-Bissau com intuito de sentar-se à mesa com as autoridades portuguesas, mas sem sucesso.
Em junho de 2016, Victor Pereira diz manter um encontro com o Embaixador de Portugal em Bissau, António Leão Rocha, no qual espelhou ao diplomata luso a situação do acordo existente entre os dois países, tendo explicado das lacunas constantes do documento, quer no domínio técnico, quer no aspeto dos programas e informações. De acordo com Pereira, o diplomata luso diz ter desconhecido a referida situação relatada pelo ministro da tutela.
O executivo guineense, através do Ministro da Comunicação Social, que endereçou uma carta datada de 13 de setembro de 2016 ao Ministro da Cultura de Portugal que também tutela o setor público dos media luso, Luís Filipe de Castro Mendes, pedindo este último um encontro para que juntos pudessem analisar os problemas existentes com vista a encontrar as medidas corretivas necessárias. Na mesma missiva Victor Pereira alertava da iminente caducidade do acordo em causa a partir de 31 de outubro de 2016.
Já a 20 outubro de 2016, o Governo enviou uma nova carta por via diplomática a Portugal, onde as autoridades guineenses chamavam a atenção para a necessidade de assinar um segundo acordo de cooperação no domínio da comunicação social, justificando que o primeiro tinha esgotado, assim como os progressos registados no domínio das novas tecnologias da informação e comunicação (TIC), e a emergência das novas realidades nos dois países, mas a referida correspondência não teve a resposta da parte portuguesa, informa Victor Pereira.
“A 9 de março de 2017, desloquei-me a Lisboa, e apesar de manifestas dificuldades, tive, na companhia do Senhor Embaixador, Dr. Hélder Vaz, a oportunidade de apresentar os cumprimentos ao Senhor Ministro da Cultura de Portugal, entidade que tutela o setor, e com quem abordei várias questões sobre o estado do protocolo de acordo assinado em 1997, no domínio da comunicação social, salientando, a necessidade de assinatura de um novo acordo”, conta Victor Pereira numa conferência de imprensa.
Na mesma ocasião, em Portugal, Victor Pereira diz ter deslocado à RTP, na companhia do ministro-conselheiro Mbala Fernandes, onde mantiveram conversações com os responsáveis, na qual receberam a garantia de que em março deste ano estaria em Bissau uma missão desta emissora pública portuguesa com vista a iniciar o processo negocial, mas segundo Pereira não receberam nenhum sinal até a data da suspensão das atividades da RTP, RDP e agência de notícias LUSA.
“Infelizmente, todos os nossos esforços tiveram como resposta, um preocupante e injustificável silêncio da parte portuguesa”, lamenta o governante.
De referir que os serviços da empresa pública de notícias de Portugal, denominada de RTP – Rádio e Televisão de Portugal e RDP – Radiodifusão Portuguesa serão suspensos a partir das zero (00:00) horas de hoje, 30 de junho 2017.
Por: Sene Camará
Foto: SC
OdemocrataGB
Numa nota à imprensa lida pelo Ministro da Comunicação Social guineense, Victor Pereira que na ocasião traçou as diligências feitas pela parte da Guiné-Bissau com intuito de sentar-se à mesa com as autoridades portuguesas, mas sem sucesso.
Em junho de 2016, Victor Pereira diz manter um encontro com o Embaixador de Portugal em Bissau, António Leão Rocha, no qual espelhou ao diplomata luso a situação do acordo existente entre os dois países, tendo explicado das lacunas constantes do documento, quer no domínio técnico, quer no aspeto dos programas e informações. De acordo com Pereira, o diplomata luso diz ter desconhecido a referida situação relatada pelo ministro da tutela.
O executivo guineense, através do Ministro da Comunicação Social, que endereçou uma carta datada de 13 de setembro de 2016 ao Ministro da Cultura de Portugal que também tutela o setor público dos media luso, Luís Filipe de Castro Mendes, pedindo este último um encontro para que juntos pudessem analisar os problemas existentes com vista a encontrar as medidas corretivas necessárias. Na mesma missiva Victor Pereira alertava da iminente caducidade do acordo em causa a partir de 31 de outubro de 2016.
Já a 20 outubro de 2016, o Governo enviou uma nova carta por via diplomática a Portugal, onde as autoridades guineenses chamavam a atenção para a necessidade de assinar um segundo acordo de cooperação no domínio da comunicação social, justificando que o primeiro tinha esgotado, assim como os progressos registados no domínio das novas tecnologias da informação e comunicação (TIC), e a emergência das novas realidades nos dois países, mas a referida correspondência não teve a resposta da parte portuguesa, informa Victor Pereira.
“A 9 de março de 2017, desloquei-me a Lisboa, e apesar de manifestas dificuldades, tive, na companhia do Senhor Embaixador, Dr. Hélder Vaz, a oportunidade de apresentar os cumprimentos ao Senhor Ministro da Cultura de Portugal, entidade que tutela o setor, e com quem abordei várias questões sobre o estado do protocolo de acordo assinado em 1997, no domínio da comunicação social, salientando, a necessidade de assinatura de um novo acordo”, conta Victor Pereira numa conferência de imprensa.
Na mesma ocasião, em Portugal, Victor Pereira diz ter deslocado à RTP, na companhia do ministro-conselheiro Mbala Fernandes, onde mantiveram conversações com os responsáveis, na qual receberam a garantia de que em março deste ano estaria em Bissau uma missão desta emissora pública portuguesa com vista a iniciar o processo negocial, mas segundo Pereira não receberam nenhum sinal até a data da suspensão das atividades da RTP, RDP e agência de notícias LUSA.
“Infelizmente, todos os nossos esforços tiveram como resposta, um preocupante e injustificável silêncio da parte portuguesa”, lamenta o governante.
De referir que os serviços da empresa pública de notícias de Portugal, denominada de RTP – Rádio e Televisão de Portugal e RDP – Radiodifusão Portuguesa serão suspensos a partir das zero (00:00) horas de hoje, 30 de junho 2017.
Por: Sene Camará
Foto: SC
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sexta-feira, junho 30, 2017
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quinta-feira, 29 de junho de 2017
Justiça - Ministério Público interpela Presidente da Associação dos Importadores por alegada difamação ao ministro do Comércio
Bissau, 29 Junho 17 (ANG) – O Presidente da Associação Nacional dos Importadores e Exportadores da Guiné-Bissau afirmou que o motivo da sua audição hoje no Ministério Público prende-se com a alegada calúnia que teria feito contra o ministro do Comércio, no Programa “Caminhos par o Desenvolvimento”, da Rádio Bombolom FM.
Em declarações à imprensa à saída da audiência que durou mais de duas horas, Mamadú Iero Jamanca disse que no referido programa estava a representar, promover e defender os interesses dos exportadores da Guiné-Bissau, sem contudo se referir aos dizeres que teriam sido considerados “calúnias” contra o ministro Victor Mandinga (Nado) .
“Tomei conhecimento do processo que pende sobre mim. A audição decorreu de uma forma tranquila e estou sossegado como cidadão e empresário”, manifestou tendo acrescentado que a sua presença no referido programa no passado dia 6 de Maio, se justifica, porquanto ele é o Presidente desta organização.
Jamanca adiantou que a preocupação da sua associação tem a ver com a campanha de caju que, segundo ele, iniciou de uma forma confusa, situação que persistiu até a data.
“Na altura chamamos a atenção de que devia-se precaver os interesses dos cidadãos, directa ou indirectamente implicados na campanha”, explicou.
Questionado sobre se reafirma as declarações proferidas na Rádio Bombolom, o Presidente dos Importadores e Exportadores do país disse que tratando-se de Registos Magnéticos, eles têm que as auscultar de novo para poder confirmar ou desmentir.
“Mas, pelo que percebemos, é uma acção pessoal contra a minha pessoa. Contudo não me sinto perseguido porque não faço política mas sim emito opiniões em defesa da economia nacional, mas as pessoas não entendem isso”, explicou.
Reiterou que defendeu a promoção de indústria de processamento de caju no país como forma de lutar contra a fome e pobreza, através da criação de empregos. “Isso é da responsabilidade dos governantes”, apontou a concluir.
ANG/MSC/ÂC/JAM/SG
Em declarações à imprensa à saída da audiência que durou mais de duas horas, Mamadú Iero Jamanca disse que no referido programa estava a representar, promover e defender os interesses dos exportadores da Guiné-Bissau, sem contudo se referir aos dizeres que teriam sido considerados “calúnias” contra o ministro Victor Mandinga (Nado) .
“Tomei conhecimento do processo que pende sobre mim. A audição decorreu de uma forma tranquila e estou sossegado como cidadão e empresário”, manifestou tendo acrescentado que a sua presença no referido programa no passado dia 6 de Maio, se justifica, porquanto ele é o Presidente desta organização.
Jamanca adiantou que a preocupação da sua associação tem a ver com a campanha de caju que, segundo ele, iniciou de uma forma confusa, situação que persistiu até a data.
“Na altura chamamos a atenção de que devia-se precaver os interesses dos cidadãos, directa ou indirectamente implicados na campanha”, explicou.
Questionado sobre se reafirma as declarações proferidas na Rádio Bombolom, o Presidente dos Importadores e Exportadores do país disse que tratando-se de Registos Magnéticos, eles têm que as auscultar de novo para poder confirmar ou desmentir.
“Mas, pelo que percebemos, é uma acção pessoal contra a minha pessoa. Contudo não me sinto perseguido porque não faço política mas sim emito opiniões em defesa da economia nacional, mas as pessoas não entendem isso”, explicou.
Reiterou que defendeu a promoção de indústria de processamento de caju no país como forma de lutar contra a fome e pobreza, através da criação de empregos. “Isso é da responsabilidade dos governantes”, apontou a concluir.
ANG/MSC/ÂC/JAM/SG
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quinta-feira, junho 29, 2017
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ACOBES EXIGE INTERVENÇÃO DO GOVERNO PARA REDUÇÃO DOS PREÇOS DOS PRODUTOS DA PRIMEIRA NECESSIDADE
O Secretário-geral da Associação dos Consumidores de Bens e Serviços (ACOBES) exige do governo a tomada de medidas urgentes junto das entidades que efectuam cobranças nos portões das alfândegas para permitir a redução dos preços dos produtos da primeira necessidade
O pedido feito, esta quinta-feira (29/96), por Bambo Sanha, presidente da organização, durante entrevista a Rádio Sol Mansi, sobre aumento galopante dos produtos da primeira necessidade nos últimos meses nos mercados do país.
Na Ocasião Sanha entende que o governo tem que tomar medida sobre estas cobranças caso contrário os consumidores serão principais vítimas.
Para disciplinar o mercado em relação aos preços dos produtos da primeira necessidade, Bambo Sanha defende a criação de uma comissão semelhante da que existe a nível de produtos petrolíferos e derivados que controla venda do combustível no mercado em função do preço de importação e que determina certa margem desde importador até distribuidor final.
“O que verifica é que um produto que já entrou no país há meses, o comerciante, só pelo facto da escassez no mercado, aumenta o preço sem mínima necessidade e nós achamos que isto constitui um roubo”, denuncia.
Sanha assegura, por outro lado, que os bens fundamentais da primeira necessidade devem ser reduzidos drasticamente e o governo não pode pensar que a sua fonte principal de arrecadação das receitas é na importação de produtos da primeira necessidade.
“Enquanto não existir uma produção local capaz de abastecer o mercado nacional o preço dos bens da primeira necessidade devem ser reduzidos drasticamente, sugere.
O aumento do preço dos produtos da primeira necessidade nos mercados do país iniciou desde a altura que o governo fixou o preço mínimo de um quilograma da castanha de Caju por 500 CFA.
Actualmente um saco de arroz de 50 kg que dantes custava 17.500 francos cfa subiu para 20.000 franco cfa, 20L de olho que custava entre 17.500 a 18.000 CFA subiu para 20 mil a 22 mil CFA.
Entretanto, o governo defendeu recentemente que não aumentou a taxa e a Rádio Sol Mansi (RSM) soube através de uma fonte que o conselho da concertação social vai reunir amanha sexta-feira às 12 horas para posicionar sobre o aumento dos produtos da primeira necessidade nos últimos tempos.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga
Radiosolmansi.net
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quinta-feira, junho 29, 2017
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Agricultura - Ministério de tutela distribui 514 toneladas de sementes aos camponeses
Bissau, 29 Jun 17 (ANG) - O Ministério da Agricultura, Florestas e Pecuária através da Direcção Nacional de Vulgarização Agrária prometeu esta quarta-feira distribuir mais de 500 toneladas de sementes aos camponeses em todo o território nacional.
Segundo a Rádio Sol Mansi, a promessa foi feita pelo Director Nacional de Vulgarização Agrária numa conferência de imprensa sobre o lançamento da campanha de distribuição de sementes aos camponeses.
Lourenço Abreu disse que os 514 toneladas de sementes serão distribuídos consoante as capacidades de cultivo que cada região do país.
Aquele responsável acrescentou que as referidas sementes serão ainda distribuídas de acordo com números de sectores que constituem cada região.
Abreu adiantou que caso não houver o problema da fraca chuva este ano a campanha de distribuição de sementes será um dos melhores do país, e poderá ajudar os agricultores em termos de produção.
Informou que a sua prioridade é a preparação dos terrenos com os tractores para colocar sementes, aguardando o mês de Julho que como é habitual chove mais intensamente.
Lourenço Abreu disse que apesar das insuficiências de meios materiais e financeiros com que a Guiné-Bissause confronta, o Ministério das Finanças conseguiu disponibilizar 40 milhões de francos CFA para a compra de gasóleo para 32 tractores disponibilizados aos camponeses das regiões de Bafatá ,Gabú, Quinara, Oio e Cacheu, como forma de apoiar os agricultores na lavoura.
O Ministério da Agricultura distribuiu aos camponeses, 16 toneladas de arroz, 50 de mancara, 26 de milhos entre outros.
ANG/ PFC/SG
Segundo a Rádio Sol Mansi, a promessa foi feita pelo Director Nacional de Vulgarização Agrária numa conferência de imprensa sobre o lançamento da campanha de distribuição de sementes aos camponeses.
Lourenço Abreu disse que os 514 toneladas de sementes serão distribuídos consoante as capacidades de cultivo que cada região do país.
Aquele responsável acrescentou que as referidas sementes serão ainda distribuídas de acordo com números de sectores que constituem cada região.
Abreu adiantou que caso não houver o problema da fraca chuva este ano a campanha de distribuição de sementes será um dos melhores do país, e poderá ajudar os agricultores em termos de produção.
Informou que a sua prioridade é a preparação dos terrenos com os tractores para colocar sementes, aguardando o mês de Julho que como é habitual chove mais intensamente.
Lourenço Abreu disse que apesar das insuficiências de meios materiais e financeiros com que a Guiné-Bissause confronta, o Ministério das Finanças conseguiu disponibilizar 40 milhões de francos CFA para a compra de gasóleo para 32 tractores disponibilizados aos camponeses das regiões de Bafatá ,Gabú, Quinara, Oio e Cacheu, como forma de apoiar os agricultores na lavoura.
O Ministério da Agricultura distribuiu aos camponeses, 16 toneladas de arroz, 50 de mancara, 26 de milhos entre outros.
ANG/ PFC/SG
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quinta-feira, junho 29, 2017
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Conselho de Ministro - Guiné-Bissau beneficia de mais de quatro milhões de Dólares do FMI
Bissau, 29 Jun 17 (ANG) – A Direcção Executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou o pedido da Guiné-Bissau de Isenção de Critério da não Observância do Desempenho de Revisão da Garantia de Financiamento.
A informação consta no Comunicado da reunião de Conselho de Ministros desta quarta-feira à que a Agência de Notícias da Guiné teve acesso.
De acordo com este informe governamental, que cita o Ministro da Economia e das Finanças, a medida deste organismo financeiro internacional permitirá ao país “beneficiar de, aproximadamente, 4,1 milhões de Dólares americanos”.
Segundo o documento, o titular da pasta da Função Pública, Tumane Baldé, falou da “necessidade urgente” de encontrar uma solução para os 2.257 agentes ao serviço do Estado “sem qualquer vinculo” laboral.
No plano legislativo, o Governo agendou para a próxima sessão, as aprovações dos Projectos de Decreto do Regulamento Geral da Lei de Terra e de Estratégia para Relançamento das empresas públicas Guiné-Telecom e Guinetel.
O comunicado ainda refere que o executivo prevé para a próxima reunião, a aprovação do Projecto de Decreto que cria a Autoridade de Acreditação e Avaliação do Ensino Superior, cujo presidente foi nomeado na pessoa de Alfredo Gomes, ex-ministro da Educação.
ANG/QC/JAM/SG
A informação consta no Comunicado da reunião de Conselho de Ministros desta quarta-feira à que a Agência de Notícias da Guiné teve acesso.
De acordo com este informe governamental, que cita o Ministro da Economia e das Finanças, a medida deste organismo financeiro internacional permitirá ao país “beneficiar de, aproximadamente, 4,1 milhões de Dólares americanos”.
Segundo o documento, o titular da pasta da Função Pública, Tumane Baldé, falou da “necessidade urgente” de encontrar uma solução para os 2.257 agentes ao serviço do Estado “sem qualquer vinculo” laboral.
No plano legislativo, o Governo agendou para a próxima sessão, as aprovações dos Projectos de Decreto do Regulamento Geral da Lei de Terra e de Estratégia para Relançamento das empresas públicas Guiné-Telecom e Guinetel.
O comunicado ainda refere que o executivo prevé para a próxima reunião, a aprovação do Projecto de Decreto que cria a Autoridade de Acreditação e Avaliação do Ensino Superior, cujo presidente foi nomeado na pessoa de Alfredo Gomes, ex-ministro da Educação.
ANG/QC/JAM/SG
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quinta-feira, junho 29, 2017
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HOMENS VS. MOSQUITO. BILL GATES ACREDITOU NESTA VACINA PORTUGUESA
Mosquitos. São uma ameaça importante devido às doenças que podem transmitir: Malária, Zika, Vírus do Nilo Ocidental, Dengue, Febre Amarela, entre outras. No entanto, desempenham um papel importante nos ecossistemas onde existem. Porque razão os devemos temer? Porque a próxima picada pode ser fatal. Na luta pela sobrevivência entre o Homem e o Mosquito, Portugal avançou com uma vacina contra a malária que está desde o final de maio a ser testada em humanos. E tudo começou com financiamento da Fundação Bill & Melinda Gates.
O documentário "Mosquito", com estreia mundial a 6 de julho, pelas 21h00, no Discovery Channel, foi o ponto de partida para uma conversa com o investigador Miguel Prudêncio, do Instituto de Medicina Molecular (IMM) da Universidade de Lisboa, responsável pela equipa que desde 2010 trabalha na criação de uma vacina contra a Malária.
Filmado em quatro continentes, 'Mosquito' junta entrevistas de especialistas e as histórias de famílias que vivem com medo de que a próxima picada possa ser a última. Narrado pelo nomeado ao Óscar Jeremy Renner, o documentário enfatiza a ameaça que este pequeno animal representa.
E que animal é este? Miguel Prudêncio ajuda a descodificar.
São os mosquitos os nossos maiores inimigos?
É difícil fazer generalizações deste tipo. Os mosquitos podem efetivamente ser uma ameaça importante devido às doenças que podem transmitir, mas a saúde humana tem muitos outros “inimigos” porventura tão ou mais perigosos, como o tabaco ou o açúcar.
Há diferenças entre mosquitos?
Sim, há. Existem numerosas espécies de mosquitos diferentes, com habitats diferentes, preferências diferentes em relação aos hospedeiros mamíferos de que se alimentam, e capacidades também diferentes de transmitir doenças. Existe uma elevada especificidade dos mosquitos capazes de transmitir um determinado patogénio pelo que, desse ponto de vista, os perigos colocados por diferentes espécies de mosquitos variam enormemente.
"SABE-SE QUE O ODOR CORPORAL DESEMPENHA UM PAPEL IMPORTANTE NAS 'ESCOLHAS' FEITAS PELOS MOSQUITOS"
Todos os mosquitos são maus?
Esta é outra generalização que não se deve fazer. Os mosquitos desempenham um papel importante nos ecossistemas onde existem, servindo de alimento a numerosas espécies de animais que se encontram num patamar mais elevado da cadeia alimentar. Os mosquitos não são “maus” e não picam as pessoas para lhes transmitirem doenças, mas sim porque isso faz parte do seu ciclo de sobrevivência. É claro que os mosquitos podem ser muito perigosos na medida em que podem transmitir doenças graves, como o Dengue ou a Malária, mas não o fazem por “maldade”.
Porque razão os devemos temer? É no mosquito fêmea que se deve focar a nossa atenção?
Os mosquitos devem ser temidos pelo desconforto que causam (todos sabemos quão desconfortável pode ser uma picada de mosquito) e pelo seu potencial de transmitir doenças. São efetivamente as fêmeas que colocam o problema, pois apenas elas se alimentam de sangue, algo de que necessitam para completar o seu processo reprodutivo.
Como é que os mosquitos escolhem as suas ‘vítimas’?
Diferentes espécies de mosquitos têm preferências diferentes em relação aos hospedeiros mamíferos de que se alimentam. Além disso, dentro de cada par de espécies mosquito-hospedeiro, existem preferências ao nível do indivíduo. Mais concretamente em relação aos seres humanos, sabe-se que o odor corporal desempenha um papel importante nas “escolhas” feitas pelos mosquitos. Curiosamente, também outros fatores podem influir nessa “decisão”, estando descrito que, por exemplo, a presença em circulação do parasita da malária numa fase em que este está pronto a ser transmitido aumenta a atratividade desse hospedeiro para os mosquitos.
“Fui picada por um mosquito”. O que se deve fazer após uma picada e que sintomas merecem maior atenção?
Por um lado, há a questão de como atuar sobre o desconforto causado pela picada de um mosquito. Nesse particular, a sabedoria popular está cheia de receitas para “aliviar a comichão”, mas a utilização de um anti-histamínico tópico parece ser a estratégia mais adequada. Por outro lado, se a picada ocorrer numa região em que se saiba que há transmissão de doenças por mosquitos, é prudente ficar atento a quaisquer sintomas de doença que possam aparecer (febres, dores musculares, desconforto, etc.) e, no caso de se consultar um médico a respeito desses sintomas, informá-lo acerca da região que se visitou anteriormente, e quando essa visita ocorreu.
"UM MITO CORRENTE É O DE QUE OS MOSQUITOS PODEM TRANSMITIR O HIV/SIDA. ISTO NÃO É VERDADE."
Como é que nos devemos proteger de um mosquito?
A melhor maneira de nos protegermos contra mosquitos é evitar as picadas. Existem algumas formas de o fazer, como a utilização de vestuário largo, de cores claras e que deixe o mínimo possível de pele a descoberto, a utilização de repelentes, e, nas regiões em que tal se justifique, a utilização de redes mosquiteiras, nomeadamente durante a noite. Também é importante saber que existem alturas do dia em que os mosquitos estão mais ativos, nomeadamente ao amanhecer e ao entardecer, pelo que as medidas de proteção devem ser reforçadas nesses períodos.
Que mitos existem em torno nos mosquitos e das suas picadas?
Um mito corrente é o de que os mosquitos podem transmitir o HIV/SIDA. Isto não é verdade.
Quantas espécies de mosquitos já foram encontradas em Portugal? Quais são as espécies consideradas importantes ameaças à saúde pública no nosso país?
Existem cerca de quarenta espécies diferentes de mosquitos em Portugal. No passado foram responsáveis pela transmissão de Malária, Febre-amarela, Febre do Nilo Ocidental e dirofilarioses. Atualmente, a vigilância é altamente necessária pois, tal como aconteceu na Madeira recentemente, mosquitos do género Aedes, espécies agressivas e responsáveis pela transmissão de diversos patogénios (por exemplo Zika, Dengue, Vírus do Nilo Ocidental, Chikungunya, etc.) têm vindo a ser encontrados com prevalência crescente no Sul da Europa.
Que regiões do país são mais afetadas?
Dado que uma parte significativa do ciclo de vida do mosquito ocorre em ambiente aquático, as zonas onde há abundância de águas paradas, como estuários, são particularmente afetadas.
E há alturas do ano onde essas regiões são mais afetadas?
Existe uma variabilidade na prevalência de mosquitos ao longo do ano, relacionada com a temperatura e a humidade, já que os mosquitos têm preferências muito estritas em relação a estes dois fatores. Geralmente, as épocas imediatamente após chuvas abundantes são particularmente propícias ao aparecimento de mosquitos.
Qual é a doença transmitida pelos mosquitos com maior crescimento no Mundo (em número de casos)?
A doença transmitida por mosquitos com crescimento mais acelerado nos últimos anos é o Dengue, com um aumento de 30 vezes nos últimos 5 anos.
"A MALÁRIA É A DOENÇA TRANSMITIDA POR MOSQUITOS QUE TEM VINDO A SOFRER O MAIOR DECRÉSCIMO NO NÚMERO DE CASOS A NÍVEL MUNDIAL."
Em Portugal a tendência é a mesma? O que potenciou o seu crescimento?
Em termos de doenças que afetam o ser humano, o Dengue é, também em Portugal, a que causa maiores preocupações. Este crescimento é potenciado pela introdução de mosquitos do género Aedes, vetores altamente competentes para a transmissão do vírus do Dengue. Existem vários fatores a condicionar a introdução de mosquitos e dos respetivos agentes patogénicos. O transporte de contentores poderá estar na origem da chegada deste mosquito à Madeira mas as alterações climáticas, com as estações da primavera e outono mais quentes e favoráveis à reprodução de mosquitos também ajudam na perpetuação de agentes patogénicos transmitidos pelos mesmos.
E ao contrário, qual a doença que tem registado uma diminuição do número de pessoas infetadas a nível mundial? E em Portugal?
A malária é a doença transmitida por mosquitos que tem vindo a sofrer o maior decréscimo no número de casos a nível mundial. A malária foi erradicada de Portugal em 1959 e considerada extinta do país em 1973 pela Organização Mundial de Saúde, apenas ocorrendo atualmente casos de malária “importada”. No entanto, um mosquito capaz de transmitir malária, Anopheles atroparvus, continua a existir em Portugal e em elevadas densidades, pelo que a vigilância quer-se apertada.
Qual o impacto da malária a nível global?
A malária tem um enorme impacto a nível mundial, ocorrendo cerca de 200 milhões de infeções anuais, das quais resultam cerca de 420.000 mortes também anuais, sobretudo em crianças até aos 5 anos de idade.
Quais são as regiões do globo mais afetadas pela doença?
A malária existe em diversas partes do globo, nomeadamente na África Subsaariana, Sudoeste Asiático e algumas regiões da América Latina. A maior mortalidade atribuída à Malária ocorre na África Subsaariana.
E são os seus sintomas, quais são?
Os sintomas iniciais da malária são febres periódicas, mal-estar geral, dores musculares, dores de cabeça e anemia. Nos casos mais graves a malária pode evoluir para síndromas mais sérios como a malária cerebral ou falhas respiratórias graves, podendo conduzir ao coma e à morte.
Entre o momento da picada e a manifestação dos primeiros sintomas quanto tempo pode decorrer?
Depende da espécie de parasita da malária responsável pela infeção, mas esse período varia entre 7 e 14 dias.
E que tipos de malária há?
Só existe uma malária, mas esta pode evoluir para síndromas diversos, como a malária cerebral.
A vacina portuguesa contra a Malária
Ao fim de sete anos de trabalho, e depois de testes em células e em animais, a equipa internacional liderada pelo cientista português Miguel Prudêncio, do Instituto de Medicina Molecular, em colaboração com o Centro Médico da Universidade de Radbound, na Holanda, e com a PATH Malaria Vaccine Iniciative, entidade que coordena mundialmente o desenvolvimento de vacinas contra a malária, está desde o final de maio a testar a vacina portuguesa em ensaios clínicos em humanos.
Qual foi o ponto de partida para este projeto de investigação? Quando é que teve início e como tem sido apoiado?
O projeto teve início em 2010, com uma primeira fase de financiamento por parte da Fundação Bill & Melinda Gates (BMGF), no âmbito do seu programa Grand Challenges Explorations (GCE), no valor de 100.000 dólares. Na altura tratou-se do primeiro financiamento do programa GCE da BMGF a um projeto português.
Em 2012 submetemos o relatório do trabalho realizado com esse financiamento inicial, e em 2013 obtivemos o financiamento da segunda fase do programa GCE, financiamento esse que é atribuído apenas a cerca de 10% dos projetos financiados pela fase 1 do programa. Foi também a primeira vez (e, que eu saiba, a única) que um projeto português obteve financiamento de fase 2 do programa GCE da BMGF. Esse financiamento começou por ser de cerca de 900.000 dólares, a que se seguiram dois suplementos, perfazendo um total de cerca de 1.5 milhões de dólares.
Em 2015 a BMGF considerou que o projeto era suficientemente promissor para transitar para a esfera do Malaria Vaccine Initiative (MVI), uma entidade financiada em grande parte pela própria BMGF, e que coordena e prioritiza o desenvolvimento de vacinas contra a malária a nível mundial.
Ainda em 2015, já sob a esfera do MVI, obtivemos um financiamento de cerca de 250.000 dólares para prosseguir os estudos necessários conducentes à realização de ensaios clínicos com a nossa vacina.
Em 2016, tendo concluído todo o trabalho experimental necessário para a submissão do pedido para a realização de ensaios clínicos, submetemos esses pedidos às autoridades holandesas, já que o ensaio será realizado na Holanda.
O ensaio está orçado em cerca de 1,5 milhões de dólares.
créditos: Miguel Prudêncio na conferência da Bill & Melinda Gates Foundation, em Seattle, em outubro de 2014.
Quais foram os momentos mais importantes?
Existiram diversos momentos marcantes durante a investigação. Para os compreender há que conhecer minimamente a ideia subjacente a esta estratégia de vacinação:
- Existem parasitas Plasmodium que causam malária em diferentes tipos hospedeiros. Um deles é o P. berghei, que causa malária em roedores e não é patogénico para humanos.
- A nossa proposta baseia-se na utilização do P. berghei como plataforma de vacinação contra a malária humana. A ideia de plataforma é essencial porque a nossa proposta vai além da simples utilização do P. berghei como vacina. O que propomos é utilizar as ferramentas genéticas que hoje nos permitem modificar geneticamente os parasitas Plasmodium para "mascarar" o P. berghei de parasita humano, através da introdução de antigénios do parasita humano no genoma do parasita de roedores.
Entre os momentos mais importantes da investigação contam-se a demonstração que o nosso candidato a vacina, o parasita P. berghei geneticamente modificado (PbVac), é capaz de infetar as células do fígado humano, condição necessária para o desenvolvimento de uma resposta imunitária, sendo incapaz de se desenvolver em glóbulos vermelhos humanos, o que poria em causa a segurança da vacina. Outro momento crucial foi a demonstração de que a imunização de modelos animais com esta vacina espoleta uma resposta imunitária capaz de reconhecer e inibir a infeção pelo parasita humano.
Que dificuldades encontraram ao longo da investigação?
A dado momento tivemos a necessidade de identificar um novo modelo animal em que o PbVac se comportasse como se espera que se comporte em seres humanos, isto é, capaz de infetar as células do fígado mas incapaz de se desenvolver nas células do sangue. Tal modelo não era óbvio já que o modelo laboratorial mais comummente utilizado, os ratinhos, não preenchia estes requisitos. Assim, estabelecemos “de raiz” um novo modelo animal capaz de mimetizar o comportamento esperado do PbVac em seres humanos. Esse modelo é o coelho e permitiu-nos realizar os ensaios de imunização que confirmaram a imunogenicidade da vacina.
créditos: Instituto de Medicina Molecular (IMM)
Que evolução permitiu passar dos testes em células e animais para humanos? Nesses testes qual era a taxa de sucesso?
Foram realizados todos os ensaios passíveis de serem levados a cabo em modelos laboratoriais e animais. Do conjunto desses resultados pré-clínicos resultou a demonstração da prova-de-conceito da estratégia de vacinação proposta, tendo-se obtido taxas de proteção superiores a 90% em modelos animais. De seguida foi necessário levar a cabo um conjunto adicional de ensaios de segurança visando assegurar que a administração do candidato a vacina a seres humanos não oferece riscos para a saúde dos mesmos. Deste pacote de dados pré-clínicos resultou o nosso pedido de autorização para a realização de ensaios clínicos em seres humanos.
Como é que se vai processar o ensaio clínico? Quais são as suas fases?
O ensaio clínico envolve 30 voluntários saudáveis e decorrerá em 2 fases. Uma primeira fase é de segurança e tolerabilidade e visa avaliar quaisquer efeitos adversos que possam advir da administração da vacina; a segunda fase é um ensaio de eficácia, em que a proteção conferida pela vacina é avaliada comparando o aparecimento de infeção em voluntários vacinados e não vacinados sujeitos a uma infeção pelo parasita da malária humana (P. falciparum).
Quando são esperados os primeiros resultados?
São esperados os primeiros resultados da fase de segurança e tolerabilidade em setembro de 2017 e os resultados de eficácia no segundo trimestre de 2018.
Qual é o desafio a que esta vacina se propõe em comparação a outras já existentes no mercado farmacêutico?
Não existem vacinas contra a malária no mercado farmacêutico. O que existem são diversos candidatos em diferentes fases de testes. O mais avançado destes candidatos designa-se RTS,S e está em fase de pré-licenciamento. No entanto, oferece um grau de proteção muito modesto, da ordem dos 30%. O que gostaríamos de observar era uma taxa de proteção significativamente superior a esta através da vacinação com o nosso candidato a vacina.
Após o ensaio clínico, quais os próximos passos?
Tudo depende dos resultados obtidos. Se se observar uma taxa de proteção muito modesta, o desenvolvimento adicional desta vacina fica posto em causa. Se se observar uma taxa de proteção significativa, esperamos conseguir uma continuação do apoio do MVI para avançar para as fases seguintes de ensaios clínicos.
Rita Sousa Vieira Rita Sousa Vieira
24.sapo.pt
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quinta-feira, junho 29, 2017
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