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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

DIRETORIA DA CAMPANHA ELEITORAL DO PLATAFORMA REPUBLICANA NÓ KUMPU GUINÉ FAZ UMA RESPOSTA JURÍDICA E CATEGÓRICA AO COMUNICADO DA DIRETORIA DE CAMPANHA DO CANDIDATO FERNANDO DIAS DA COSTA

 TV MADEM G-15

A presente resposta visa repor a verdade jurídica, corrigir falsidades factuais e esclarecer distorções graves constantes no comunicado tornado público pela Diretoria Nacional de Campanha do candidato independente Fernando Dias da Costa, relativamente à comunicação oficial realizada pelo Secretariado Executivo da Comissão Nacional de Eleições (CNE) em 2 de dezembro de 2025.

1. Sobre a acusação de usurpação de competências da CNE

É falsa e juridicamente improcedente a alegação segundo a qual o Secretariado Executivo da CNE teria usurpado competências do Plenário.

1.1. Base legal omitida pelo comunicado

Nos termos da Lei n.º 12/2013, de 27 de dezembro, que aprova a Lei da Comissão Nacional de Eleições:

• Artigo 10.º, n.º 1: o Secretariado Executivo é o órgão responsável pela execução técnica, administrativa e operacional de todas as fases do processo eleitoral.

• Artigo 11.º, alíneas a), d), g), h) e j): compete ao Secretariado Executivo organizar, conduzir, centralizar, verificar e validar tecnicamente as operações eleitorais, incluindo o apuramento nacional, bem como informar o público e as autoridades sobre o estado dos trabalhos.

Logo, não há qualquer usurpação: o Secretariado limitou-se a exercer a competência legal de comunicar impossibilidades materiais que impedem a conclusão do apuramento nacional — uma obrigação legal, não uma deliberação política.

1.2. O comunicado do Secretariado não é uma decisão eleitoral: é um relatório técnico

O Secretariado Executivo não proclamou resultados, nem tomou decisões substitutivas do Plenário. Apenas cumpriu a obrigação legal de comunicar a impossibilidade operacional de concluir o processo, por inexistência das atas de apuramento na sua posse — facto material incontornável e impeditivo do apuramento.

Portanto, o argumento de “usurpação” é falso, infundado e juridicamente sem valor.

2. Sobre a afirmação de que o Plenário deveria deliberar sobre a impossibilidade de apuramento

A Diretoria de Campanha omite — deliberadamente — que o Plenário só pode deliberar com base em documentos oficiais entregues ao Secretariado.

Sem atas regionais, o Plenário não pode reunir, muito menos deliberar, porque sua competência depende:

• da receção das atas regionais,

• da verificação de conformidade,

• da consolidação nacional.

Sem a base documental, não há matéria para deliberação.

A tentativa de exigir uma reunião plenária sem documentação revela má-fé e intenção de fabricar um clima artificial de conflito político.

3. Sobre a questão de eventual “invasão” ou “sequestro” das instalações da CNE

A Diretoria de Campanha levanta a hipótese de prática de crime, mas omite o essencial:

• A CNE comunicou fatos que efetivamente ocorreram, incluindo a hostilização e obstrução das equipas de apuramento, fatos amplamente documentados por observadores internacionais.

• A segurança das instalações da CNE é da responsabilidade do Estado, e não da CNE.

• Não cabe ao Secretariado apresentar queixa antes de restabelecida a normalidade institucional.

• A menção feita pela Diretoria de Campanha não passa de uma tentativa de distrair da questão central: a recusa deliberada, por parte de estruturas alinhadas com Fernando Dias, de permitir o fluxo normal das atas regionais.

4. Sobre a falsa alegação de que o apuramento regional foi concluído em 26 de novembro

Esta afirmação é materialmente falsa e facilmente demonstrável.

Se as atas regionais tivessem sido concluídas e entregues, o Secretariado Executivo teria tais documentos em sua posse, como ocorre em todas as eleições.

As atas mencionadas no comunicado não foram entregues ao Secretariado, que é o destinatário constitucional e legal para produzir o apuramento nacional.

4.1. Quem tem as atas?

A Lei é clara:

Os delegados e candidatos recebem cópias apenas para efeitos de verificação e acompanhamento.

As atas oficiais destinadas ao apuramento nacional devem ser entregues ao Secretariado Executivo da CNE.

Isso não aconteceu.

Logo, afirmar que “existem condições” para concluir o processo é falso: as condições só existem quando a CNE tem posse formal das atas regionais, o que não ocorreu.

5. Sobre as graves acusações de colaboração com golpe de Estado

A Diretoria de Campanha incorre numa acusação caluniosa e politicamente irresponsável, ao insinuar que o Secretariado Executivo da CNE estaria a colaborar com um golpe de Estado.

Essa acusação:

• carece de qualquer base factual,

• viola o dever de responsabilidade pública,

• constitui grave atentado à honra institucional da CNE,

• representa um claro esforço de politização de um órgão eleitoral independente,

• procura intimidar a administração eleitoral e criar instabilidade.

A CNE não responde a candidatos, mas à Constituição e à lei.

CONCLUSÃO JURÍDICA

O comunicado da Diretoria de Campanha de Fernando Dias da Costa:

1. Baseia-se em premissas falsas e interpretações manipuladas da lei.

2. Omisso quanto a elementos essenciais do processo eleitoral, especialmente a não entrega das atas regionais à CNE.

3. Desinforma a opinião pública e procura fabricar a percepção de uma crise inexistente no seio da CNE.

4. Afirma factos falsos, incompatíveis com o regime jurídico eleitoral.

5. Atinge a integridade e independência da CNE, através de acusações graves, desprovidas de fundamento, e politicamente motivadas.

A posição do Secretariado Executivo da CNE é legal, legítima e tecnicamente fundada, cabendo às forças políticas abster-se de pressões, ameaças, calúnias ou intoxicação da opinião pública, sob pena de incorrer em responsabilidade jurídica.

Bissau, 4 de Dezembro 2025

domingo, 23 de novembro de 2025

Guiné-Bissau: Mais de 966 mil eleitores são chamados hoje às urnas para escolher o novo Presidente da República da Guiné-Bissau e os 102 deputados da Assembleia Nacional Popular.

Com Lusa  23/11/2025

As eleições deste domingo são as quartas gerais realizadas no país africano e as primeiras em que o histórico partido PAIGC fica de fora da corrida eleitoral.

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, concorre a um segundo mandato e é um dos 12 candidatos às presidenciais, em que o independente Fernando Dias se destacou na campanha eleitoral depois de receber o apoio do PAIGC e do líder Domingos Simões Pereira, também excluído pelo Supremo e até então considerado o principal adversário de Embaló.

A corrida à Presidência da República centralizou a campanha eleitoral, deixando para segundo plano as legislativas que vão ditar a composição do parlamento encerrado há dois anos, desde que o Presidente dissolveu a maioria PAI-Terra Ranka, liderada pelo PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde).

Nenhuma das anteriores forças partidárias concorre às eleições legislativas deste domingo, que têm 14 candidaturas e uma nova coligação, a Plataforma Republicana que reúne 16 partidos no apoio ao segundo mandato de Umaro Sissoco Embaló.

A comunidade internacional, como a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), está no terreno a fazer observação do processo eleitoral na Guiné-Bissau.

Para estas eleições estão inscritos 966.152 eleitores, um número superior em mais de 42 mil em relação às legislativas de 2023.

No chamado círculo Europa, que engloba alguns países deste continente, entre os quais Portugal, vão poder votar 26.420 eleitores, dos quais 13.764 no território português enquanto no círculo África estão inscritos 25.304 cidadãos guineenses.

A votação no território guineense, em África (Cabo Verde, Guiné-Conacri, Gâmbia, Mauritânia e Senegal) e na Europa (Portugal, Espanha, Itália França, Inglaterra, Alemanha e Benelux) vai decorrer em 3.728 assembleias de voto, que representam 2.118 distritos eleitorais.

De acordo com a legislação eleitoral da Guiné-Bissau, as assembleias de voto abrem às 07:00 horas da manhã, mesma hora em Lisboa, e encerram às 17:00 horas, começando de imediato o processo de apuramento no local dos resultados da votação.

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

🇬🇼 21.º Dia da Campanha Eleitoral – Encerramento... Bissau recebeu hoje a caravana da campanha, num momento de grande mobilização popular, emoção e proximidade com o povo.

Chega ao fim uma campanha marcada por compromissos firmes, diálogo aberto e dedicação incansável em prol do bem-estar da nação. Foi uma jornada de escuta, presença e responsabilidade, onde cada passo reafirmou a confiança num futuro melhor.

Encerramos com a certeza de que a força do povo é o alicerce da mudança.

A Guiné-Bissau segue unida, com coragem no presente e esperança no amanhã.

✨ Porque quem caminha com o povo, governa com o povo.


CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO 



A CLAREZA DO ESTADISTA E A CONFIANÇA RENOVADA NUM SEGUNDO MANDATO

A Guiné-Bissau encontra-se num momento decisivo da sua história recente. Num país onde a política é frequentemente marcada por ruídos, intrigas e tentativas de manipulação da opinião pública, tornou-se evidente, ao longo desta campanha, que o Presidente Umaro Sissoco Embaló conseguiu afirmar-se como a voz mais sólida, mais esclarecida e mais coerente do debate nacional. 

A defesa pública do seu primeiro mandato não foi apenas um exercício de comunicação — foi um acto de pedagogia de Estado, uma demonstração inequívoca de maturidade política e uma reafirmação da sua legitimidade enquanto líder nacional.

O que se viu nestas semanas foi um Presidente que não se escondeu atrás de discursos vazios, nem recorreu à vitimização fácil. Pelo contrário: respondeu, com clareza e responsabilidade, a todas as dúvidas, distorções e falsidades que circularam sobre a sua governação. Explicou cada momento crítico, enquadrou cada decisão difícil e desmontou, uma a uma, as narrativas construídas pelos seus adversários. E fê-lo sem agressividade gratuita, sem perturbações emocionais e sem perder o foco nos interesses superiores do país.

Essa capacidade de esclarecer, com firmeza e serenidade, é reveladora de uma qualidade que poucos líderes políticos detêm: o matreirosmo político aliado ao sentido de Estado. Não se trata de astúcia oportunista, mas de saber navegar nas correntes complexas da política nacional, compreender o peso das instituições e agir sempre com a visão de quem sabe que a estabilidade do país está acima de qualquer cálculo partidário.

É isso que explica por que razão o Presidente surge hoje perante o eleitorado como um líder mais maduro, mais completo e mais preparado do que em 2019. Cinco anos depois, o país viu nascer obras concretas, assistiu a reformas estruturantes e, sobretudo, testemunhou o esforço contínuo para afastar a Guiné-Bissau dos ciclos destrutivos que sempre impediram o seu progresso. Esta evolução não é retórica: é prática, visível e sentida.

Por isso, quando o Presidente defende o seu primeiro mandato, não o faz para justificar-se — fá-lo para recordar que houve rumo, que houve decisões, que houve coragem e que houve Estado. Fá-lo para mostrar que, mesmo perante bloqueios, sabotagens políticas e interesses obscuros, o país avançou. E fá-lo, acima de tudo, para demonstrar que a Guiné-Bissau precisa de continuidade, não de retrocessos.

Num contexto eleitoral em que alguns actores recorrem ao medo, ao boato e à manipulação para tentar recuperar a influência perdida, a postura do Presidente contrasta de forma gritante: ele eleva o debate, clarifica a verdade e demonstra, pelos factos e não por promessas vazias, que um segundo mandato não é apenas desejável — é indispensável. A confiança que muitos guineenses depositam hoje no Chefe de Estado nasce exactamente dessa combinação rara de experiência, conhecimento e firmeza.

A Guiné-Bissau não pode continuar a ser refém de projectos improvisados, nem voltar às mãos daqueles que transformaram o país em terreno fértil para golpes internos, instabilidade permanente e paralisia institucional. Esta eleição é, afinal, uma escolha entre um futuro consolidado e um passado turbulento. Entre estabilidade e retrocesso. Entre o caminho que já começou e a incerteza que alguns pretendem impor.

O Presidente Umaro Sissoco Embaló demonstrou, durante esta campanha, que não apenas compreendeu as lições do seu primeiro mandato, como está preparado para as colocar ao serviço de uma nova etapa histórica. O país precisa disso. Os guineenses sabem disso. E a democracia agradecerá esse passo firme rumo à maturidade e à estabilidade que há décadas buscamos.

O futuro da Guiné-Bissau exige confiança — e essa confiança, hoje, tem nome.

Bxo, 21 de Novembro de 2025

Óscar Barbosa "Cancan"



Encerramento da Campanha Eleitoral O candidato às presidenciais nº 11, General Umaro Sissoco Embaló, realizou hoje o encerramento da sua campanha eleitoral. O candidato é apoiado pela Plataforma Republicana, que concorre também às eleições legislativas com o nº 09.

Mensagem de Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, a fim de campanha eleitoral.



quarta-feira, 19 de novembro de 2025

José Mário Vaz, ex-presidente da República e candidato as eleições presidenciais, suportado pelo partido COLIDE-GB, aponta o “setor agrícola e preço da castanha de caju, como prioridade da sua candidatura ”. O candidato fez estas declarações em Bafatá, durante encontro com Associação Balur de Tchon da região de Bafatá, no âmbito da campanha eleitoral.

Diário da campanha eleitoral: Félix Blutna Nandunguê, líder do PRS e candidato a deputado pelo círculo 02 na lista da Plataforma Republicana “Nô Kumpo Guiné”, manteve nesta quarta-feira (19.11) um encontro com a comunidade da secção de Cadique, no âmbito da campanha eleitoral.

 

PR Umaro Sissoco Embaló e, candidato as presidenciais, está em Bidjine, setor de Bafatá, em contacto com eleitorado, no quadro da campanha eleitoral que entrou no seu 19° dia de caça ao voto.

 

Foi lançada hoje a primeira pedra para a construção da Escola Agro-Industrial, uma infraestrutura moderna com capacidade para receber mais de 1.000 alunos por ano, incluindo 480 estudantes residentes e 600 quadros em formação.

A nova escola será uma das melhores instituições de ensino técnico da sub-região. O projeto integra um investimento superior a 20 milhões de dólares destinado à modernização do setor agrícola, um passo decisivo para retirar o país da miséria em que se encontra mergulhado há mais de 50 anos. 

A cerimónia foi presidida pelo Presidente General Umaro Sissoco Embaló, que, após o evento, seguiu para ações de campanha eleitoral em busca de segundo mandato no Bairro de Ponta Nova, em Bafatá, e em Contuba.


. 🇬🇼 BAFATÁ – A CONSAGRAÇÃO!: Na reta final da campanha eleitoral, a cidade histórica de Bafatá tornou-se o grande palco da vitória anunciada do Presidente Umaro Sissoco Embaló.

Das ruas mais estreitas às avenidas principais, um verdadeiro mar de pessoas avançou em direção ao comício, formando uma das maiores multidões alguma vez vistas na história democrática do país.

Bafatá reafirmou a sua força, a sua identidade e o seu compromisso com o futuro. Toda a nação sente a vibração desta vitória que se aproxima.