quarta-feira, 9 de julho de 2025

Rede para casamentos por conveniência: "Noivos só se encontraram para registar o contrato e nunca mais se viram"... A rede criminosa recrutava mulheres para casamentos como imigrantes, a troco de elevadas quantias de dinheiro, para obterem a nacionalidade portuguesa. Foram identificados 60 'casais', ou seja, 120 pessoas que casaram por conveniência para a obtenção de nacionalidade portuguesa.

Rita Rogado     sicnoticias.pt   09/07/2025

José Ribeiro, coordenador de investigação criminal da Polícia Judiciária (PJ), diz que foram identificadas 120 pessoas, ou seja, 60 'casais' por conveniência para a obtenção da nacionalidade portuguesa, no âmbito da operação Aliança Digital. Explica ainda que os noivos não se conheciam e só se encontraram para registar o contrato de casamento.

A rede criminosa recrutava mulheres para casamentos como imigrantes, a troco de elevadas quantias de dinheiro, para obterem a nacionalidade portuguesa.

Segundo o responsável, as noivas são portuguesas porque "era-lhes fundamental [para a rede] para a aquisição de nacionalidade". Pelo contrário, os noivos clientes da rede criminosa "são todos oriundos" de fora da União Europeia.

No total, foram identificadas até ao momento 120 pessoas, ou seja, 60 'casais'.

"As noivas e os noivos não se conheciam. Apenas se encontraram para registar o contrato de casamento e nunca mais se viram. Aliás, tem sido grande dificuldade fazer regressar os noivos para obter o divórcio", acrescenta o coordenador de investigação criminal da PJ.

Numa conferência de empresa sobre o balanço da operação, que começou em 2023, explica que inicialmente o objetivo da rede era a "constituição de empresas", contudo, "rapidamente perceberam que casamento por conveniência" era um processo "mais ágil e célere" para a obtenção da autorização de residência.

A operação Aliança Digital desenrolou-se em todo o país, mas teve mais incidência na Grande Lisboa. Contou com a colaboração de cerca 300 elementos da Polícia Judiciária. Foram cumpridos 57 mandados de busca e apreensão.

"Eu disse a Putin: 'Se vocês entrarem na Ucrânia, eu bombardeio Moscovo": este é o áudio explosivo de Trump

O presidente dos Estados Unidos ameaçou bombardear Moscovo para evitar que Vladimir Putin invadisse a Ucrânia. Na altura terá feito a mesma ameaça à China, a propósito de Taiwan. Donald Trump contou tudo em 2024, numa conversa privada com doadores da sua campanha. A gravação áudio foi agora conhecida

Fez o aviso a Putin e repetiu a mesma ameaça a Xi Jinping

Donald Trump disse, no ano passado, numa reunião privada de doadores, que em tempos tentou dissuadir o presidente russo, Vladimir Putin, de atacar a Ucrânia, ameaçando “bombardear Moscovo” como retaliação, de acordo com um áudio fornecido à CNN.

"A Putin, eu disse: 'Se entrarem na Ucrânia, vou bombardear Moscovo. Estou a dizer-vos que não tenho escolha'", pode ouvir-se Trump a dizer durante uma angariação de fundos para 2024, de acordo com o áudio. "E então [Putin] disse, tipo, ‘não acredito em ti’. Mas ele acreditou em mim 10%."

Mais tarde, Trump afirmou que transmitiu um aviso semelhante ao presidente chinês Xi Jinping sobre uma potencial invasão de Taiwan, dizendo-lhe que os EUA bombardeariam Pequim em resposta.

“Ele pensou que eu estava louco”, disse Trump sobre Xi, antes de observar que “nunca tivemos um problema”.

Os comentários, que surgiram no momento em que Trump defendia um segundo mandato, estão entre os captados numa série de gravações áudio de angariações de fundos para 2024 em Nova Iorque e na Florida, que foram posteriormente obtidas por Josh Dawsey, Tyler Pager e Isaac Arnsdorf, que descreveram em pormenor algumas das trocas de impressões no seu novo livro, “2024”. O áudio não foi transmitido anteriormente. A campanha de Trump recusou-se a comentar o conteúdo das gravações.

O áudio mostra um lado mais solto de Trump que o presidente estava disposto a revelar a portas fechadas para apelar aos doadores ricos - quando falou não apenas sobre a sua estratégia de política externa por vezes agressiva, mas também sobre a deportação de estudantes manifestantes e a opinião de que “as pessoas do Estado social” votará sempre nos democratas.

Trump referiu as suas conversas com Putin e Xi enquanto argumentava que teria evitado os conflitos na Ucrânia e em Gaza se fosse ele o presidente em vez de Joe Biden - uma afirmação que continuou a repetir enquanto luta agora para acabar com ambas as guerras.

Ainda esta terça-feira, Trump voltou a manifestar a sua frustração com a resistência de Putin a um acordo de paz, queixando-se de que o líder russo estava a atirar “um monte de tretas” aos EUA.

“Não estou satisfeito com Putin”, sublinhou durante uma reunião do gabinete. “Estou muito descontente com eles”.

Durante uma angariação de fundos, Trump gabou-se de ter pressionado aliados ricos a doar dezenas de milhões de dólares para a sua campanha. Noutra, fez uma antevisão dos esforços da sua administração para deportar estudantes manifestantes, para além de contar as suas trocas de impressões com líderes estrangeiros.

“Uma coisa que eu faria seria expulsar do país qualquer estudante que protestasse”, disse Trump numa segunda angariação de fundos à porta fechada, prometendo reprimir as manifestações pró-palestinianas nos campus universitários. "Essas pessoas cometeram um grande erro. Expulsem-nas do país e acho que isso vai acabar com o problema".

Depois de um doador ter manifestado a sua preocupação com o facto de alguns dos estudantes manifestantes poderem vir a “governar este país”, Trump pressionou a audiência a “ser realmente generosa” para o ajudar a ser eleito.

“Se me elegerem, vamos fazer recuar esse movimento 25 a 30 anos”, garantiu.

Trump tem procurado cumprir essa promessa desde que assumiu o cargo, provocando uma série de confrontos legais entre a Casa Branca e o poder judiciário sobre o âmbito da ação de deportação em massa da administração - incluindo contra estudantes que possuem vistos que a administração procurou revogar.

Noutra angariação de fundos, Trump pressionou os participantes a darem mais para a sua campanha, afirmando que os republicanos estavam em desvantagem porque “as pessoas que vivem da assistência social votarão sempre nos democratas”.

“Os sindicatos dão muito dinheiro, a função pública dá muito dinheiro, e eles têm a vantagem do Estado social”, disse. "A única coisa que tenho a dizer aos meus amigos judeus: têm de os fazer começar a votar nos republicanos."

Durante esse evento, Trump também se gabou de ter convencido um doador rico, que tinha oferecido um donativo de 1 milhão de dólares em troca de um almoço com ele, a aumentar o montante para 25 milhões de dólares.

“E ele fê-lo, deu-me 25 milhões de dólares”, referiu Trump. “É uma loucura.”

O então candidato presidencial do Partido Republicano afirmou que, da mesma forma, tinha conseguido que outros doassem muito mais do que tinham planeado inicialmente.

“É preciso ter a coragem de pedir”, pode ouvir-se. “É preciso fazer com que as pessoas tenham essa mentalidade”.

Um grupo expressivo de mulheres, incluindo antigas apoiantes do PAIGC, realizou uma marcha tradicional em forma de Djambadon nas ruas de Mansoa, manifestando apoio à reeleição do Presidente Umaro Sissoco Embaló, reconhecendo os esforços do Chefe de Estado em melhorar as infraestruturas, segurança, diplomacia e apoio social e, o compromisso com a paz e o progresso da Guiné-Bissau.

As manifestantes também reafirmaram o seu apoio ao deputado Cuca Fadul, candidato pelo círculo 08 (Nhacra/Mansoa), elogiando a sua dedicação às causas da comunidade

Envelhecimento levará a falta de mão de obra nos mercados de trabalho... Os mercados de trabalho da OCDE continuam resilientes, mas o envelhecimento da população provocará uma escassez significativa de mão-de-obra e pressões fiscais, alertou a entidade.

Por LUSA 

Os mercados de trabalho da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) continuam resilientes, mas o envelhecimento da população provocará uma escassez significativa de mão-de-obra e pressões fiscais, alertou hoje a entidade.

Os mercados de trabalho da OCDE continuam resilientes: as taxas de emprego aumentaram ainda mais no ano passado para 72,1% na média dos países da OCDE, o nível mais elevado desde pelo menos 2005", afirmou o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, em comunicado, sobre a relatório das perspetivas de emprego na OCDE.

O relatório refere que o emprego em toda a OCDE, que atingiu 668 milhões em maio deste ano - um aumento de cerca de 26% desde 2001 - deverá crescer cerca de 1,1% em 2025 e 0,7% em 2026.

Já a taxa de desemprego em toda a OCDE situou-se em 4,9% em maio e a projeção é que se mantenha perto deste nível até 2026.

A taxa de desemprego foi 0,5 pontos percentuais superior para as mulheres do que para os homens, mas, entre o primeiro trimestre de 2024 e o primeiro trimestre de 2025, a taxa de emprego das mulheres aumentou em média mais cerca de 0,2 pontos percentuais do que a dos homens.

A edição deste ano inclui também uma nova análise sobre o impacto significativo que o declínio das taxas de natalidade e o aumento da esperança de vida na OCDE terão no crescimento económico e no emprego.

"O envelhecimento populacional deverá conduzir a uma escassez significativa de mão-de-obra e a pressões fiscais. Estimamos que, até 2060, a população em idade ativa diminua 8% na OCDE e as despesas públicas anuais com pensões e cuidados de saúde aumentem 3% do PIB", apontou a organização internacional que promove políticas para melhorar o bem-estar económico e social em todo o mundo.

O relatório prevê que a população em idade ativa diminua mais de 30% num quarto dos países da OCDE até 2060 e realçou que a taxa de dependência dos idosos aumentou de 19% em 1980 para 31% em 2023, estimando-se que suba para 52% até 2060.

A OCDE sinalizou a necessidade de medidas políticas ambiciosas para melhorar as oportunidades de emprego para os trabalhadores mais velhos, desbloquear o potencial inexplorado do mercado de trabalho das mulheres e dos jovens e reativar o crescimento da produtividade, incluindo a garantia de que os trabalhadores têm as competências certas para beneficiarem das novas ferramentas de Inteligência Artificial (IA).

"Sem uma ação política decisiva, o crescimento do PIB per capita diminuirá cerca de 40% na área da OCDE -- de 1% ao ano em 2006-19 para 0,6% ao ano em 2024-60, em média", apontou.

Para já, ressalvou a OCDE, os mercados de trabalho continuam resilientes, mas há sinais de abrandamento, uma vez que as incertezas geopolíticas e de política comercial prejudicam a atividade económica.

Os salários reais estão a crescer na maior parte dos países da OCDE, mas continuam abaixo dos níveis observados no início de 2021, pouco antes do aumento da inflação pós-pandemia, em cerca de metade dos países.

A OCDE é um fórum político global que tem como objetivo fomentar o desenvolvimento económico sustentável, a expansão do comércio mundial e a melhoria da qualidade de vida nos 38 países membros, trabalhando com mais de 100 países.

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, participou hoje na Mesa Redonda Executiva de Negócios Estados Unidos / Guiné-Bissau, realizada na sede da Câmara de Comércio dos EUA.

O encontro reuniu empresários norte-americanos interessados em investir na Guiné-Bissau e serviu como espaço de diálogo sobre oportunidades concretas nos setores da energia, agricultura, tecnologia e infraestruturas.

Na ocasião, o Chefe de Estado destacou o potencial económico do país, reforçando a imagem de uma Guiné-Bissau segura, estável e com um código de investimento atrativo, além de acesso estratégico aos mercados regionais africanos.


Presidência da República da Guiné-Bissau / Radio Voz Do Povo

Rússia não vai cumprir decisões do tribunal europeu: "Insignificantes"

Por LUSA 

O TEDH condenou hoje a Rússia por violação do direito internacional na Ucrânia, sendo esta a primeira vez que um tribunal internacional considera Moscovo responsável por abusos dos direitos humanos na invasão da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.

A presidência russa (Kremlin) anunciou hoje que não vai cumprir as decisões do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) que responsabilizam Moscovo por violações dos direitos humanos na Ucrânia, tendo classificado as deliberações da instância como insignificantes.

Não as cumpriremos. Consideramos que são insignificantes", afirmou o porta-voz presidencial, Dmitri Peskov, durante a sua conferência de imprensa diária.

O TEDH condenou hoje a Rússia por violação do direito internacional na Ucrânia, sendo esta a primeira vez que um tribunal internacional considera Moscovo responsável por abusos dos direitos humanos na invasão da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.

Segundo o presidente da instância judicial, o juiz francês Mattias Guyomar, a Rússia foi considerada culpada pela execução de "civis e militares ucranianos fora de combate", "atos de tortura", "deslocação injustificada de civis" e "destruição, pilhagem e expropriação" durante uma operação na região ucraniana do Donbass (leste da Ucrânia).

O TEDH também anunciou a sua decisão sobre uma outra ação, interposta pelos Países Baixos, considerando o Kremlin responsável pela queda do voo MH17 da Malaysia Airlines, que matou 298 pessoas em 2014.

Todos os passageiros e membros da tripulação do voo MH17 foram mortos quando o aparelho que estabelecia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur foi atingido no leste da Ucrânia, controlada pelos separatistas russófonos, por um míssil.

Estas foram as primeiras decisões de um processo contra a Rússia que envolve quatro ações: as duas primeiras, apresentadas pela Ucrânia em 2014, relacionadas com a guerra no leste do país e com as ações russas, incluindo a deslocação forçada de crianças para território russo e o envolvimento direto de Moscovo no financiamento e armamento das tropas separatistas.

A terceira foi apresentada pelos Países Baixos em 2020, a propósito da queda do voo MH17. Entre as vítimas mortais, cerca de metade eram neerlandesas.

A quarta ação foi novamente interposta pela Ucrânia após o início da guerra em 2022.

Embora a Rússia tenha sido expulsa do Conselho da Europa em 2022, o TEDH mantém a jurisdição porque os atos cometidos abrangem o período em que o país ainda era membro.

O TEDH é o órgão jurisdicional do Conselho da Europa, organização criada em 1949 para defender os Direitos Humanos, a Democracia e o Estado de Direito e que integra atualmente 46 Estados-membros, incluindo todos os países que compõem a União Europeia.


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Cientistas identificaram que esta quarta-feira (9) poderá ser o dia mais curto já registrado na história. Isso porque a Terra completará sua rotação entre 1,3 e 1,51 milissegundos mais rápido que o padrão de 24 horas.

 Terra vai ter dia mais curto do ano nesta quarta-feira; entenda... VÍDEO 
Por Redação g1.globo.com  09/07/2025
Terra vai girar mais rápido do que o comum em torno de seu próprio eixo e, com isso, dia vai ser mais curto.

Nesta quarta-feira (9) a Terra vai viver o dia mais curto do ano. Isso acontece porque o planeta vai girar em torno de seu próprio eixo em uma velocidade ligeiramente maior do que o normal, fazendo com que o dia dure 1,30 milissegundo a menos. (Entenda mais abaixo)

🌎 A Terra leva, em média, 86.400 segundos para completar uma rotação — o que representa as 24 horas de um dia. Nesta quarta-feira, no entanto, o planeta vai acelerar levemente esse movimento e completará a volta com 1,30 milissegundo a menos.

Se você ficou preocupado com a possibilidade de “perder tempo”, pode ficar tranquilo:

O encurtamento do dia será de apenas 1,30 milissegundo. Para ter uma noção, um piscar de olhos dura cerca de 300 milissegundos. Ou seja, o tempo perdido é muito menor que isso.

O fenômeno não é raro. Em 2025, além desta quarta-feira, os dias 22 de julho e 5 de agosto também devem ser ligeiramente mais curtos: 1,38 milissegundo e 1,51 milissegundo a menos, respectivamente.

Cientistas ainda não sabem exatamente por que isso ocorre. Eles explicam que, ao longo da história da Terra, variações na rotação são comuns e não representam motivo de preocupação.

A Terra está acelerada

Até 2020, o dia "mais curto" registrado havia acontecido em 5 de julho de 2005, com duração de 1,0516 milissegundos a menos que 24 horas.

Mas em 2020, a Terra registrou os 28 dias mais curtos que se tem conhecimento desde que os relógios atômicos começaram a ser usados ​​na década de 1960.

Em 19 de julho de 2020, o planeta bateu o recorde que havia estabelecido em 2005, registrando um dia 1,47 milissegundos mais curto que o normal.

Depois, seguiu em um novo recorde, em 29 de junho de 2022 com o dia mais curto já visto: 1,59 milissegundos mais curto que o normal.

Mas é algo que os cientistas acreditam não ser motivo de preocupação.

Por que a Terra está 'com pressa'?

Os especialistas explicam que em escalas temporais de décadas (entre 10 e 100 anos), a duração dos dias tem algumas variações irregulares.

"A gente sabe que, de modo geral, a Terra vem desacelerando sua rotação desde a sua formação. Há bilhões de anos atrás, por exemplo, um dia durava cerca de cinco horas, bem diferente das 24 horas que dura atualmente. No entanto, essa desaceleração não é completamente regular, e eventualmente, ocorrem pequenas acelerações momentâneas, que é o que a gente está vendo nesse momento", explica Fernando Roig, diretor do Observatório Nacional.

Os cientistas concordam que essas mudanças são causadas pela interação de fatores como a atividade do núcleo fundido do planeta e o movimento dos oceanos e da atmosfera. Mas, não sabem exatamente o motivo pelo qual elas acontecem.

Apesar disso, eles ainda apontam que é surpreendente a precisão de cronômetro, já que só se perde alguns milissegundos.

O que aconteceria se a Terra se atrasasse ou adiantasse mais?

Mesmo sendo pequenas, mudanças no tempo da Terra podem se somar ao longo dos anos e fazer com que nossos relógios se adiantem ou atrasem um segundo.

Para corrigir o descompasso, os cientistas usam o chamado "segundo bissexto" desde 1973, que pode ser positivo ou negativo.

Ou seja, este segundo pode ser adicionado aos nossos relógios quando a Terra se atrasa, ou pode ser retirado quando o planeta termina suas rotações em menos tempo que o normal.

Desde 1973, o IERS adicionou 27 segundos bissextos à hora oficial dos relógios na Terra.

"Se os dias mais curtos continuarem, em algum momento podemos precisar de um segundo bissexto negativo, ou seja, tirar um segundo de nossos relógios para que se ajuste à rotação mais rápida da Terra", diz Jones.

"Mas podemos ou não precisar. Não sabemos se isso vai acontecer porque não sabemos quanto tempo essa tendência vai durar ou se vai durar", acrescenta.

Rússia lançou o maior ataque com drones desde o início do conflito... Segundo a Força Aérea de Kyiv foram intercetados 711 drones e destruídos sete mísseis, sem especificar os danos exatos causados pelo ataque noturno.

Por LUSA 

A Força Aérea ucraniana disse hoje que a Rússia lançou, durante a última noite, o maior ataque com drones e mísseis desde o início da invasão em 2022.

De acordo com a mesma fonte, as forças russas dispararam 728 aparelho aéreos não tripuladas (drones) e 13 mísseis.

Segundo a Força Aérea de Kyiv foram intercetados 711 drones e destruídos sete mísseis, sem especificar os danos exatos causados pelo ataque noturno.

Por outro lado, o Ministério da Defesa da Rússia comunicou que as defesas antiaéreas abateram durante a noite 86 drones ucranianos, seis dos quais nas imediações de Moscovo.

De acordo com o relatório militar russo, dois dos seis drones abatidos perto de Moscovo dirigiam-se diretamente para a capital, o que levou a Rosaviatsia, a agência federal de aviação civil, a suspender temporariamente as operações no aeroporto de Sheremetyevo, na zona da capital.

A mesma medida foi tomada no aeroporto de Kaluga, uma cidade a cerca de 160 quilómetros a sudoeste de Moscovo.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 2014 anexando a Península da Crimeia e lançou uma operação militar em 2022 contra território ucraniano.


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Trump recebe presidentes da Guiné-Bissau e de outros 4 países africanos... O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, receberá hoje os chefes de Estado de cinco países africanos, entre eles o da Guiné-Bissau, que irá tentar obter ajudas ao crescimento económico e a reabertura da embaixada em Bissau.

Por  LUSA  09/07/2025

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou esta segunda-feira o encontro, que a Lusa tinha já noticiado na semana passada, quando fontes do Governo em Bissau revelaram que Sissoco Embaló seria recebido por Trump juntamente com os presidentes do Gabão, Mauritânia e Senegal.

A Casa Branca não especificou quais os presidentes africanos que estarão no encontro, em Washington, mas a imprensa norte-americana antecipa que estarão presentes os quatro já referidos e ainda o da Libéria.

O presidente guineense viajou segunda-feira para os Estados Unidos da América, com a esperança de obter da Administração Trump ajudas ao crescimento económico e a reabertura da embaixada em Bissau, encerrada na sequência do conflito político-militar de 1998, como disse à partida do aeroporto de Bissau aos jornalistas.

Na ocasião, Embaló observou que os Estados Unidos exigem um reforço de níveis de segurança aos países onde vão colocar as suas embaixadas, diligências que disse estarem em curso na Guiné-Bissau.

O presidente guineense referiu que, "há muito" que a Guiné-Bissau deixou de beneficiar de "apoios consequentes" dos Estados Unidos da América, uma situação que estava a tratar com o anterior presidente norte-americano, Joe Biden, e que agora vai retomar com Donald Trump.

O encontro deverá centrar-se na segurança regional e nas oportunidades económicas que Washington pode encontrar no setor dos minerais críticos na África Ocidental.

Trump, segundo uma fonte da Presidência dos Estados Unidos, acredita que os países africanos oferecem "oportunidades comerciais incríveis" com benefícios tanto para a população norte-americana como para essas nações.

Detidos militares acusados de planear ações antigovernamentais no Canadá... Estão acusados de "participarem em treinos de estilo militar", incluindo exercícios de tiro, exercícios de emboscada e uma operação de rastreio, acrescentou a mesma fonte.

Por LUSA 

Quatro canadianos, incluindo militares, foram detidos por tentarem formar uma milícia para tomar à força o controlo de um território na região de Quebec, anunciou na terça-feira a polícia federal.

Três dos suspeitos, com cerca de 20 anos, foram acusados de "atos específicos para facilitar atividades terroristas", de acordo com um comunicado da Real Polícia Montada do Canadá (RCMP, na sigla em inglês).

Estão acusados de "participarem em treinos de estilo militar", incluindo exercícios de tiro, exercícios de emboscada e uma operação de rastreio, acrescentou a mesma fonte.

O quarto suspeito, de 33 anos, foi acusado de posse ilegal de armas de fogo.

Entre os quatro suspeitos, alguns são "membros ativos das Forças Armadas canadianas", segundo o comunicado, que não adiantou mais pormenores.

Durante as buscas em janeiro de 2024, a polícia apreendeu vários engenhos explosivos, bem como dezenas de armas de fogo e acessórios.

Sem mencionar os motivos dos suspeitos, as autoridades refere no comunicado que a polícia está empenhada "em combater o extremismo violento motivado ideologicamente".

Taiwan inicia maior exercício militar de sempre a simular ataque da China

Por LUSA 

As Forças Armadas de Taiwan iniciaram hoje os exercícios militares anuais Han Kuang, destinados a testar a capacidade de resposta do território a um eventual ataque da China, informou a agência de notícias taiwanesa CNA.

As manobras, que incluem simulações com fogo real, vão decorrer durante dez dias e nove noites, com a participação de cerca de 22 mil reservistas - um número e duração sem precedentes para este tipo de exercício.

Segundo a CNA, o primeiro dia será dedicado à resposta a "possíveis ações hostis do inimigo", como o uso de embarcações civis ou da guarda costeira para assediar a ilha, e à prevenção de uma escalada para "conflito aberto".

Durante o dia de hoje, navios da Marinha deverão zarpar em estado de urgência após reabastecimento, enquanto radares móveis e lançadores de mísseis são deslocados para posições táticas, permanecendo em alerta e prontos para o combate, de acordo com a mesma fonte.

Unidades terrestres serão também destacadas para proteger infraestruturas críticas, como redes elétricas, sistemas de abastecimento de água e de combustível.

Está ainda previsto que equipas de engenharia militar construam obstáculos defensivos nas chamadas "praias vermelhas", consideradas os pontos mais prováveis para um eventual desembarque inimigo.

Num comunicado divulgado na véspera do início das manobras, o Ministério da Defesa Nacional (MDN) de Taiwan sublinhou que, sob exigências de um treino orientado para "combate real", o exército adotou uma "postura pragmática" para simular "diversos cenários de guerra" integrados nos exercícios.

"Qualquer situação imprevista durante os exercícios será considerada parte do treino, com o objetivo de acumular experiência e continuar a reforçar a capacidade operacional das forças armadas", assinalou o MDN.

A China, que considera Taiwan uma "parte inalienável" do seu território e não exclui o uso da força para assegurar a reunificação, classificou os exercícios Han Kuang como uma encenação do Partido Democrático Progressista (DPP, na sigla em inglês), no poder em Taipé, para promover a sua "agenda separatista".

"Sejam quais forem os participantes ou as armas utilizadas, as firmes contramedidas do ELP [Exército de Libertação Popular] contra a 'independência de Taiwan' não serão dissuadidas, nem será travada a tendência irreversível para a reunificação nacional da China", afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, coronel Jiang Bin.

"As autoridades do DPP estão a prejudicar Taiwan em nome dos seus próprios interesses. Advertimos solenemente que tentar alcançar a independência pela força é um beco sem saída", acrescentou.

Pequim manifestou ainda o desagrado através de demonstrações militares: nas últimas 24 horas, mais de 30 aeronaves chinesas - incluindo caças, bombardeiros e veículos aéreos não tripulados (drone) - sobrevoaram áreas próximas de Taiwan, segundo dados do Ministério da Defesa de Taipé.


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terça-feira, 8 de julho de 2025

🇬🇼🥖O Presidente da Associação dos Padeiros Tradicionais da Guiné-Bissau, Adulai Baldé, anunciou hoje (08/07), em conferência de imprensa, as novas regras definidas para o funcionamento dos fornos de pão dos associados.... Segundo Baldé, o horário de trabalho será das 18h00 às 12h00 do dia seguinte, com o objetivo de organizar e regulamentar melhor as atividades da classe.

PAIGC condena ataques contra Amílcar Cabral

Por  CAP GB

Bissau, 8 de julho de 2025- O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) repudiou com veemência, esta segunda-feira, os recentes ataques considerados "gratuitos, brutais e insanos" contra a figura de Amílcar Lopes Cabral, líder histórico da luta de libertação nacional e fundador do partido. Em comunicado assinado pelo Secretário Nacional, António Patrocínio Barbosa da Silva, o PAIGC considera os ataques uma tentativa deliberada de desacreditar os pilares da independência e da identidade nacional.

Na nota assinada pelo António Patrocínio Barbosa, o partido destaca o legado de Cabral, reconhecido internacionalmente como uma das maiores figuras do século XX, cuja vida e obra continuam a ser estudadas em universidades de todo o mundo. 

“Cabral foi obreiro da independência e da identidade dos povos guineense e cabo-verdiano”, afirma o documento, lembrando ainda que o líder histórico inspirou vários outros povos africanos a lutar pela soberania e liberdade.

O PAIGC classifica as ofensas contra Cabral como "blasfémias" que não podem ser justificadas por ignorância, falhas educativas ou desconhecimento histórico. 

“A história de um povo não se reescreve com blasfémias aos seus heróis”, sublinha o comunicado, reforçando a posição do partido em defesa da memória coletiva da nação guineense.

Além disso, o partido acusa o atual regime de instrumentalizar essas ofensas como parte de uma manobra de distração para ocultar as dificuldades reais do país, incluindo a degradação das instituições democráticas, a violação dos direitos humanos, o agravamento das condições de vida da população e o colapso dos setores sociais.

O PAIGC denuncia ainda o que considera ser uma estratégia do poder para desviar a atenção dos guineenses da preparação das eleições presidenciais e legislativas previstas para novembro de 2025. 

“Conhecendo-se o pânico do regime, que tenta a todo custo retardar a previsível escolha soberana do povo dos seus legítimos representantes, o PAIGC reafirma o seu compromisso com a realização dos atos eleitorais”, alerta a nota.

Por outro lado, o partido reitera a sua solidariedade com a família biológica de Amílcar Cabral, aos Combatentes da Liberdade da Pátria e a toda a nação guineense. E garante que fará tudo ao seu alcance para levar a justiça aqueles que atentam contra a memória dos heróis nacionais.

De reforçar que, o comunicado do PAIGC surge na sequência da publicação de uma cidadã nas redes sociais, na qual este proferiu graves acusações contra o líder histórico Amílcar Cabral. A atitude gerou forte indignação pública, e repudiada por cidadãos guineenses e cabo-verdianos que manifestaram nas redes sociais o seu desagrado face ao conteúdo considerado ofensivo a memória do fundador da luta de libertação nacional.

Caso Bubacar Turé: Ministério Público ordena arquivamento do processo por falta de provas

Por CAP GB

Bissau, 8 de julho de 2025 – O Ministério Público da Guiné-Bissau ordenou o arquivamento do processo relacionado à denúncia apresentada por Bubacar Turé, presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos. Turé havia acusado publicamente o Centro de Hemodiálise do Hospital Nacional Simão Mendes de estar ligado a morte de todos os pacientes submetidos a tratamento na unidade.

A decisão foi tornada pública esta terça-feira, através de uma nota de imprensa, na qual o Ministério Público justifica o encerramento do caso com a ausência de indícios suficientes que comprovem a ocorrência de crime ou a identificação de eventuais responsáveis.

Segundo a nota, foram realizadas diversas diligências no sentido de apurar a veracidade dos factos denunciados. Contudo, não se conseguiu reunir elementos probatórios que sustentassem a acusação.

O documento acrescenta ainda que Bubacar Turé comprometeu-se, durante o interrogatório, a apresentar no prazo de três dias provas documentais e testemunhais que fundamentassem suas alegações. Passados mais de noventa dias, o denunciante não apresentou qualquer evidência.

"Se querem saber a verdade, Putin é gentil, mas diz muitos disparates"... O Presidente norte-americano, Donald Trump, acusou hoje o homólogo russo, Vladimir Putin, de dizer "muitos disparates" sobre o conflito na Ucrânia e afirmou que está a analisar um projeto do Senado sobre novas sanções contra Moscovo.

© Mikhail Svetlov/Getty Images    Lusa  08/07/2025

"Se querem saber a verdade, Putin diz muitos disparates. É muito gentil o tempo todo, mas isso não significa nada", declarou o Presidente norte-americano aos jornalistas durante uma reunião da administração republicana na Casa Branca, em Washington. 

Donald Trump referiu também que está a "estudar atentamente" um projeto de lei do Senado (câmara alta do Congresso) que visa "sanções muito severas" à Rússia.

O líder republicano, que desde o início do seu segundo mandato, em janeiro passado, tem tentado aproximar Moscovo e Kiev no sentido de um acordo de paz, insistiu que a guerra na Ucrânia "nunca deveria ter começado" e reiterou o seu descontentamento com Putin por se recusar a interromper os bombardeamentos intensivos no país vizinho.

Na segunda-feira, Trump anunciou o reatamento do fornecimento de armas à Ucrânia, pondo fim a uma pausa que o Pentágono (Departamento de Defesa) tinha atribuído na semana passada a uma revisão de rotina.

A decisão foi justiçada pelo Presidente norte-americano com a necessidade de Kiev se defender dos ataques ordenados por Putin, que foi referido como um homem que "não está a tratar bem os seres humanos e está a matar muitas pessoas".

Além disso, expressou a sua frustração com a falta de progressos em direção à paz num recente telefonema com o líder do Kremlin.

Durante a chamada, realizada na passada quinta-feira, Putin transmitiu que não tem intenções de recuar nos seus objetivos militares na Ucrânia e reiterou que não vai desistir das suas exigências.

Os objetivos maximalistas de Moscovo incluem o reconhecimento das quatro regiões ucranianas que as suas forças ocupam parcialmente, além da província anexada da Crimeia, e a desistência de Kiev dos seus planos de adesão à NATO e de reforço das suas forças armadas.

Estas exigências são todas recusadas pela Ucrânia, que insiste que não vai ceder a sua soberania, atacada pela invasão russa em fevereiro de 2022.

A Rússia e a Ucrânia ainda não acordaram uma data para a terceira ronda de negociações, mais de um mês depois das últimas reuniões, realizadas em Istambul, na Turquia, sem progressos significativos.

Os militares de Moscovo têm realizado nas últimas semanas alguns dos seus maiores ataques aéreos contra a Ucrânia, ao mesmo tempo que tentam progredir nas frentes de combate terrestre, enquanto Kiev tem vindo a reivindicar importantes bombardeamentos contra instalações militares em território russo.


Imigração: Lei da nacionalidade e estrangeiros? Governo disponível para alterações... O Governo está disponível para incorporar alterações às propostas de leis da nacionalidade e de estrangeiros para assegurar o máximo consenso, afirmou hoje o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.

© Zed Jameson/Bloomberg via Getty Images  Por LUSA      08/07/2025 

No final de uma reunião com o Conselho Nacional de Migrações e Asilo (CNMA), Leitão Amaro explicou que o objetivo é ter uma lei que seja "mais forte" e "mais equilibrada, mas que transforme" o processo migratório. 

O ministro precisou que hoje decorreu "uma reunião importante, que faz parte de um processo de diálogo", sublinhando que "o país precisa de um Governo com uma liderança firme" e, no caso da imigração, que garanta, por um lado, "uma regulação firme" e um processo controlado e, "em alguns casos, limitar fluxos de entrada".

Mas, acrescentou, "por outro lado, tudo é feito com humanismo, respeitando a dignidade das pessoas que quem chega e quem já cá está estrangeiro seja bem acolhido".

"Nós não precisamos de um país dividido, precisamos de um país que consiga garantir a coesão social, o tratamento digno de serviços públicos a funcionar para todos, portugueses e estrangeiros", afirmou o governante, que recusa os "facilitistas do passado que achavam que as portas deviam estar todas abertas, nem os outros mais radicais que achariam que as portas deveriam estar todas fechadas".

Hoje decorreu "mais um momento de auscultação", com "representantes das comunidades imigrantes e especialistas", que apresentaram "algumas preocupações, algumas dúvidas, alguns contributos que nós vamos escutar", acrescentou o governante, salientando que a reunião contou com "representantes do parlamento", num momento em que os diplomas estão em discussão, num "processo que não está terminado, está em construção".

"Nós gostávamos de leis o mais robustas possíveis e chamamos todos ao diálogo", acrescentou.

Há duas semanas, associações com assento no CNMA criticaram o facto de o Governo apresentar diplomas sem consultar o órgão, ao contrário do que estabelece a lei.

Segundo Leitão Amaro, "o Governo não fez alterações nenhumas, o Governo propôs ao parlamento e o parlamento está a discutir", pelo que este "é o momento certo para toda a gente falar".

Dos três diplomas, um deles já foi aprovado pelo parlamento (a Unidade de Estrangeiros e Fronteiras na PSP) e os dois restantes (alterações à lei da nacionalidade e à lei de estrangeiros) estão em debate na especialidade, estando prevista uma reunião na comissão parlamentar da especialidade na quarta-feira.

O governante recordou que as alterações previstas faziam parte das promessas eleitorais do Governo durante a campanha das legislativas de maio e admitiu alterar os pontos dos diplomas que podem ser considerados inconstitucionais, nomeadamente a retroatividade da lei da nacionalidade para o dia 19 de junho.

O presidente da Assembleia da República já manifestou dúvidas sobre esse aspeto da lei e Leitão Amaro admitiu recuar.

"É um contributo nós ouvimos com serenidade, é um debate e uma reflexão que o parlamento irá fazer com muita tranquilidade", disse, salientando que na reunião de hoje foram ouvidas "observações, propostas, críticas de vários tipos de pessoas".

"Há pessoas nas comunidades imigrantes que estão preocupadas e intranquilas" e cabe ao Governo "pacificar" as reações.

"O tema da imigração é tão sensível que não está para radicais nem para extremos", afirmou ainda


Nota de Pesar

Ministério dos Negócios Estrangeiros, da guiné-bissau

Toxina de escorpião da Amazônia é capaz de matar células de câncer de mama, mostra estudo... Testes foram realizados somente em laboratório, com células de câncer de mama cultivadas em placa. Resultados se mostraram muito positivos, inclusive em tipos de câncer de mama extremamente agressivos.

Escorpião Brotheas amazonicus, que tem um veneno com potencial para matar células cancerígenas. — Foto: Pedro Ferreira Bisneto/iNaturalist Por Júlia Carvalho,   g1.globo.com

Em ataques de animais peçonhentos, como cobras e escorpiões, o veneno muitas vezes também é o responsável por ajudar na cura, já que a partir da toxina se produz o soro específico.

Mas no caso do escorpião Brotheas amazonicus, o potencial do veneno vai muito além: a toxina pode dar origem a um medicamento para tratar o câncer de mama.

Pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo identificaram no veneno do animal uma molécula com ação que se compara a de um quimioterápico muito usado no tratamento da doença.

"A molécula isolada da peçonha do escorpião, BamazScplp1, e o Paclitaxel, quimioterápico amplamente utilizado na terapia de câncer de mama, mostraram ações equivalentes na morte de células tumorais de mama", detalha Eliane Candiani Arantes, professora da faculdade e coordenadora do projeto.

🦂O Brotheas amazonicus é um escorpião endêmico da região amazônica. É considerada uma das maiores espécies de escorpião da Amazônia, podendo ter até 7 cm de comprimento. Apesar de grande, seu veneno tem baixa letalidade em mamíferos, incluindo humanos.

Até o momento, os testes foram realizados somente em laboratório, com células de câncer de mama cultivadas em placas, ou seja, em um ambiente controlado.

Mas, segundo os pesquisadores, os resultados se mostraram muito positivos, inclusive em tipos de câncer de mama extremamente agressivos.

"Uma das possíveis vantagens é que a toxina vem de uma fonte natural e pode ter uma ação diferente ou complementar à dos medicamentos que já existem", analisa Mouzarllem Barros Reis, pós-doutorando da faculdade e um dos autores do estudo.

Alternativa para tratamentos quimioterápicos

Com a descoberta, surge uma nova perspectiva para auxiliar no tratamento quimioterápico.

Um ponto destacado pelos pesquisadores é que, assim como acontece na quimioterapia, as células saudáveis também foram afetadas – o que também é comum em fases iniciais de pesquisas com substâncias anticâncer.

"Se for possível modificar a toxina para torná-la mais específica e menos tóxica às células saudáveis, ela pode se transformar numa alternativa ou adjuvante ao que já é usado na quimioterapia", afirma a pesquisadora Karla Bordon, que também participou do projeto.

Apesar de ser um desafio, já há tecnologia disponível para realizar esse direcionamento da substância apenas para as células tumorais. Uma das possibilidades seria unir a toxina a anticorpos ou nanopartículas que reconheçam o tumor.

Próximas etapas

Ainda que os resultados em laboratório sejam promissores, ainda não houve testes em animais e deve demorar para que chegue a fase de testes em humanos.

De acordo com a pesquisadora, o tempo médio entre os estudos com células em ambientes controlados e o início dos experimentos em voluntários pode chegar a 10 anos.

O intervalo pode variar bastante, dependendo do tipo de composto, dos resultados obtidos, da área terapêutica e dos recursos disponíveis.

"Antes disso [teste em humanos], é preciso passar por várias etapas: testes em animais, estudos de segurança e eficácia, e só então pensar em testes clínicos com seres humanos", detalha Eliane.

O grupo de estudo está pronto para dar sequência às próximas etapas do estudo, que são fundamentais para transformar a descoberta em um possível tratamento.

👉Segundo a coordenadora, os seguintes passos devem ser seguidos:

  • Investigação de como a toxina atua nas células do câncer

Os pesquisadores querem entender em detalhes o mecanismo de ação da BamazScplp1, o que deve ajudar a aprimorar sua eficácia e prever possíveis efeitos adversos.

  • Transformação da toxina em uma substância mais seletiva e segura

O objetivo é fazer com que a toxina atinja apenas as células tumorais, preservando as células saudáveis, o que aumentaria a segurança do futuro tratamento.

  • Realização de testes em modelos animais

Essa etapa permite avaliar como a toxina se comporta em um organismo completo, observando tanto a eficácia quanto possíveis efeitos colaterais.

  • Produção da toxina em maior escala

Devem ser utilizadas técnicas de expressão heteróloga (introdução de um gene que codifica uma proteína de interesse de uma espécie na célula de outra espécie) para produzir a toxina em laboratório de forma mais eficiente e em maior quantidade.

  • Caracterização da estrutura da toxina

A análise estrutural detalhada vai permitir a otimização da molécula para torná-la ainda mais eficaz e estável.

  • Avanço para estudos clínicos

Quando a toxina estiver pronta para ser testada em humanos, o estudo deve contar com apoio de uma farmacêutica para avançar para fase clínica, seguindo todos os os critérios regulatórios e de segurança.

Leopold Sedar Domingos KUMA, Gervasio Silva Lopes obi presidente #Sissoko tchiga, #Washington.....😂😂😂👇

Gervasio Silva Lopes obi presidente #Sissoko tchiga, #Washington, djintis di DEA kuri é sugundi, logo Gervasio fica loco cabeça yabri ku el i kunsa tchora...kkkkkkk

@ Leopold Sedar Domingos 


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