© Lusa
Por Lusa 17/09/24
O número de mortos nas
inundações causadas por chuvas torrenciais no Chade desde o final de
julho subiu para 487, quase metade de mais de um milhar de vítimas
mortais das cheias na África Central e Oriental.
De acordo com informações divulgadas hoje pelas autoridades do Chade à agência de notícias EFE, só na última semana o Chade registou 146 mortes resultantes das inundações.
Na Nigéria, o número de mortos também aumentou de 259 para 269, e mais de 640.000 pessoas tiveram de deixar as suas casas, informou hoje a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
"Até à data, registámos 487 mortes relacionadas com as cheias e quase 1,7 milhões de pessoas afetadas (...). É um número alarmante e estamos a pedir ajuda aos parceiros do Chade", disse à EFE o vice-presidente do Comité Nacional de Prevenção e Gestão de Cheias, Mahamat Assileck Halata, confirmando os dados divulgados na passada sexta-feira pelas Nações Unidas.
De acordo com Halata, as chuvas destruíram 200 mil casas e mais de 355 mil hetares de terras agrícolas, enquanto 66 mil cabeças de gado foram perdidas num fenómeno que afetou 117 dos 120 departamentos do país.
As zonas onde se registaram mais mortes são as províncias de Logone Est e Mayo-Kebbi Ouest, no sul do país, e Ouaddaï e Wadi Fira, no leste, embora a província de Lac (oeste) tenha o maior número de pessoas afetadas pela catástrofe.
"Todos os campos estão inundados. As nossas colheitas estão a apodrecer na água. Esta situação não augura nada de bom para o dia de amanhã: se as pessoas não colherem o que semearam, haverá fome nos próximos meses", lamentou Jonas Masra, um habitante da cidade de Sarh, na província de Moyen-Chari (sul), também em declarações à EFE.
Para além do Chade, há meses que chuvas fortes atingem vários países da África Ocidental e Central, incluindo a Nigéria, a República Democrática do Congo (RDC), a República Centro-Africana (RCA), o Togo, a Costa do Marfim, a Libéria, o Níger e o Mali.
Esta situação agrava as circunstâncias de uma população já vulnerável devido à pobreza crónica, ao subdesenvolvimento, aos conflitos e à instabilidade política.
Segundo números divulgados também hoje pela agência de notícias Bloomberg, as cheias numa faixa da África Central e Ocidental e Ocidental deixaram sem casa pelo menos 2,9 milhões de pessoas, além de estarem a devastar as colheitas numa região que já tem falta de alimentos e assolada pela insegurança.
As fortes chuvas na metade ocidental da zona semi-árida do Sahel zona semi-árida do Sahel, que faz fronteira com o deserto do Saara de África, é provável que se mantenham, de acordo com a Rede de Sistemas de Alerta Precoce contra a Fome.
O dilúvio deste ano - que coincide com uma época crucial para as colheitas - é atribuído ao aquecimento global pelos especialistas.
Uma grande parte do Sara receberá mais de 500% da sua precipitação normal de setembro, segundo o bloguer Severe Weather Europe, que publica previsões meteorológicas.
O Grupo Internacional de Salvamento descreveu as inundações na região como as piores em 30 anos e as estimativas do Centro de Riscos Climáticos da Universidade da Califórnia, em Santa Barbara mostram que grandes extensões do Mali e da Mauritânia e da Mauritânia registaram os níveis de precipitação mais elevados de que há registo nos primeiros dez dias de setembro, segundo a Bloomberg.
terça-feira, 17 de setembro de 2024
Mais de mil mortos nas inundações em África, quase metade no Chade
Um russo foi condenado hoje a cinco anos de prisão, por criticar a ofensiva na Ucrânia em resposta a perguntas de jornalistas, e foi detido no interior da sala de audiências num tribunal de Moscovo, depois de um recurso da acusação.
© ALEXANDER NEMENOV/AFP via Getty Images
Por Lusa 17/09/24
Russo condenado a cinco anos de cadeia por criticar invasão da Ucrânia
Um russo foi condenado hoje a cinco anos de prisão, por criticar a ofensiva na Ucrânia em resposta a perguntas de jornalistas, e foi detido no interior da sala de audiências num tribunal de Moscovo, depois de um recurso da acusação.
Yuri Kokhovets, de 38 anos, já tinha sido considerado culpado, no final de abril, por ter "desacreditado o exército", tendo sido condenado a cinco anos de trabalhos correcionais, mas acabou por ser libertado.
Contudo, a acusação recorreu da decisão, exigindo uma pena mais dura.
Hoje, um tribunal de Moscovo decidiu alterar o veredicto de Yuri Kokhovets e sentenciá-lo a cinco anos num campo penitenciário, anunciou o juiz, citado pela agência noticiosa oficial, TASS.
O arguido foi detido na sala de audiências, segundo um correspondente da agência presente na audiência.
Embora centenas de opositores, ativistas e cidadãos russos comuns tenham sido detidos por manifestarem dissidência desde o início do ataque da Rússia na Ucrânia, em fevereiro de 2022, este é o primeiro caso conhecido de acusação por terem respondido a perguntas de jornalistas.
Kokhovets respondeu espontaneamente, em julho de 2022, a um pedido de entrevista dos meios de comunicação Radio Free Europe/Radio Liberty (RFE/RL), juntamente com depoimentos de outros transeuntes nas ruas de Moscovo, e criticou abertamente as autoridades, bem como a ofensiva na Ucrânia.
Questionado à saída de uma estação de metro, Kokhovets acusou os soldados russos de terem "matado sem razão" civis em Butcha, uma cidade perto de Kiev que foi palco de um massacre atribuído às forças de Moscovo.
Depois de ter sido detido e posteriormente libertado pela polícia, sujeito apenas a uma pequena multa, Kokhovets viu finalmente o seu caso reclassificado sob uma acusação introduzida no código penal no início do conflito e pela qual milhares de russos já foram condenados, por vezes com penas de prisão pesada.
Quase todos os principais opositores do regime do Presidente Vladimir Putin fugiram da Rússia ou foram presos.
O mais conhecido deles, Alexei Navalny, morreu em circunstâncias obscuras numa prisão no Ártico, em fevereiro.
Leia Também: A Rússia justificou hoje o aumento do seu exército, ordenado na segunda-feira pelo Presidente Vladimir Putin, com as ameaças nas fronteiras com o Ocidente, no âmbito da guerra com a Ucrânia.
‼️ ÚLTIMA HORA: Mali: Tiros são ouvidos em Bamako ‼️
Por DW Português para África
Tiros foram ouvidos em várias áreas de Bamako, capital do Mali, incluindo perto do aeroporto e em outros bairros. Relatos indicam que um campo de treino militar foi atacado, mas ainda não se sabe quem são os responsáveis. Colunas de fumo foram vistas em algumas partes da cidade, mas as autoridades locais já afirmaram que a situação está sob controlo.
O Mali, junto com seus vizinhos Burkina Faso e Níger, lutou contra uma insurgência de grupos armados, incluindo alguns aliados à Al-Qaeda e ao grupo Estado Islâmico.
segunda-feira, 16 de setembro de 2024
Hoje, o Presidente Umaro Sissoco Embaló, recebeu no Palácio da República a Comissária para o desenvolvimento humano e assuntos sociais da CEDEAO, Fatou Sow Sarr, na sua primeira visita de trabalho à Guiné-Bissau.
Acompanhada pela Ministra da mulher e solidariedade social e pelo Auditor geral de contas da CEDEAO, Aladje Mamadu Fadiá, a Comissária apresentou cumprimentos ao Chefe de Estado e destacou os objetivos da sua estadia no país.
Este é um passo importante para promover o desenvolvimento humano e a igualdade de género na nossa região.
Presidência da República da Guiné-Bissau / Radio Voz Do Povo
Domingos Simões Pereira lider do PAIGC preside a reúnião de Comitê Central do seu partido
Dinamarca vai entregar mais um lote de caças F-16 a Kyiv
© Lusa
Notícias ao Minuto 16/09/24
O Governo dinamarquês vai entregar à Ucrânia um novo lote de aviões de combate F-16 antes do final do ano, informou hoje o ministro da Defesa do país escandinavo, Troels Lund Poulsen, em entrevista à agência Ritzau.
Por razões de segurança, Poulsen não indicou o número exato de aviões, mas indicou que seriam entregues antes do final do ano para combater a invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022.
A Dinamarca já entregou um primeiro lote de F-16 à Ucrânia em agosto passado e, no total, aprovou o fornecimento de 19 destes caças fabricados nos Estados Unidos.
O envio de F-16 para a Ucrânia ocorre no âmbito de uma coligação internacional liderada pela Dinamarca e Países Baixos, países que, em conjunto com a Bélgica e a Noruega, se comprometeram a transferir estes aparelhos.
Parte das tarefas desta coligação, à qual também pertence Portugal, é a formação de pilotos ucranianos.
A Ucrânia espera receber 20 caças F-16 antes do final do ano.
Leia Também: As autoridades russas ordenaram hoje a evacuação obrigatória das localidades fronteiriças com a Ucrânia em mais dois distritos em Kursk, durante a contraofensiva das forças de Moscovo para tentar repelir a invasão das tropas ucranianas na região
domingo, 15 de setembro de 2024
Coordenadora Nacional do MADEM-G15, Adja Satu Camará Pinto encerra o Conselho Nacional.
Braima Camara anuncia apresentação do símbolo da nova Coligação Eleitoral já na segunda-feira, 16 de setembro. O anúncio foi feito hoje, sábado, após a Comissão Política do Madem-G15, sob a orientação política do lider Braima Camará que lhe conferiu poderes para assinar Acordos Políticos para futuros embates eleitorais.
sábado, 14 de setembro de 2024
Tempestade que atinge Europa central e de Leste faz 4 mortos na Roménia
© Reuters
Por Lusa 14/09/24
Pelo menos quatro pessoas morreram hoje na Roménia devido à passagem da tempestade Boris, que causou inundações em vários países da Europa Central e Oriental.
Os serviços romenos de emergência anunciaram ter encontrado os corpos de quatro pessoas durante uma operação de busca na região mais atingida, Galati (sudeste), onde 5.000 casas foram afetadas.
"Devido à forte pluviosidade, registaram-se inundações" em 19 localidades do país e centenas de pessoas foram resgatadas, indicaram.
Até às 13:00 locais (menos duas horas em Lisboa), mais de 250 pessoas tinham sido retiradas das suas casas com a ajuda de 700 funcionários do Ministério do Interior destacados para as comunidades afetadas, segundo as autoridades.
O ministro do Ambiente, Mircea Fechet, relatou à agência The Associated Press que, em algumas das áreas mais inundadas, caíram mais de 160 litros de chuva por cada metro quadrado, o que, disse, é uma ocorrência rara.
"O que estamos a tentar fazer neste momento é salvar o maior número de vidas possível", disse o ministro, que se deslocou a Galati para avaliar a situação.
O Presidente romeno, Klaus Iohannis, apresentou as suas condolências às famílias das vítimas, escrevendo na rede social Facebook: "Temos de continuar a reforçar a nossa capacidade de antecipar fenómenos meteorológicos extremos".
"As graves inundações que afetaram uma grande parte do país causaram a perda de vidas e danos significativos", disse Iohannis, que acrescentou: "Estamos novamente a lidar com os efeitos das alterações climáticas, que estão cada vez mais presentes em todo o continente europeu, com consequências dramáticas para as pessoas".
O mau tempo está a atingir vários outros países.
Na República Checa, foram mobilizados 100.000 bombeiros e foram registados quase 2.900 incidentes na sexta-feira, principalmente quedas de árvores e inundações.
Cerca de 50.000 casas ficaram hoje sem eletricidade, de acordo com a companhia de eletricidade CEZ, enquanto um hospital da cidade de Brno (sudeste) foi evacuado esta manhã.
O estado de emergência foi declarado em Bratislava, a capital da Eslováquia, assim como na região nordeste da Morávia.
Do lado polaco, é no sudoeste que a situação parece mais precária, segundo o governo, e as próximas horas serão as mais difíceis.
O posto fronteiriço polaco-checo de Golkowice foi encerrado, depois de um rio ter transbordado as suas margens, enquanto caminhos-de-ferro e estradas foram interditos ao trânsito.
Na Áustria, foram registados ventos de até 146 quilómetros por hora no sul do país, enquanto no norte se registou uma precipitação de até 170 litros por metro quadrado.
Em Viena, a capital, os bombeiros responderam a cerca de 150 pedidos nas últimas 24 horas para desobstruir artérias entupidas com detritos ou para bombear água das caves, de acordo com os meios de comunicação social locais.
Embora o "pico ainda não tenha sido atingido", segundo o chanceler Karl Nehammer, 4.000 casas na região da Estíria estão sem eletricidade.
Nas zonas montanhosas do oeste, a neve está a dificultar o trânsito em várias estradas e os serviços de salvamento procuravam um homem dado como desaparecido após uma avalanche.
Leia Também: Drones russos em países da NATO? "Reação tem de ser forte", diz Ucrânia
Domingos Simões Pereira, presidente da Assembleia Nacional Popular, regressa ao país. Segundo a carta enviada à CEDEAO, o presidente da Assembleia Nacional Popular anunciou o seu regresso para amanhã, dia 14 de setembro de 2024, após vários meses fora do país.
O Presidente do Senegal, Bassirou Diomaye Faye, anunciou na quinta-feira a dissolução do Parlamento, dominado pela oposição, e marcou novas eleições legislativas para 17 de novembro.
O Presidente do Senegal Bassirou Diomaye Faye
Por: Voaportugues.com 13/09/2024
Senegal: Presidente Faye dissolve parlamento e marca novas legislatvas
O Presidente do Senegal, Bassirou Diomaye Faye, anunciou na quinta-feira a dissolução do Parlamento, dominado pela oposição, e marcou novas eleições legislativas para 17 de novembro.
“Dissolvi a Assembleia Nacional para pedir ao povo soberano os meios institucionais que me permitam dar corpo à transformação sistémica que lhes prometi”, declarou Fayeesta quinta-feira, 12 setembro, na televisão nacional.
“Hoje, mais do que nunca, chegou o momento de abrir uma nova fase do nosso mandato”, declarou o chefe de Estado de 44 anos.
Faye obteve uma vitória presidencial em março de 2024 com a promessa de uma mudança radical para a nação da África Ocidental.
Juntamente com o seu Primeiro-Ministro, Ousmane Sonko, Faye candidatou-se com uma promessa de soberania e pan-africanismo de esquerda, aumentando as esperanças dos jovens num país onde três quartos da população tem menos de 35 anos.
Mas a ação do governo tem sido até agora dificultada pela falta de maioria no parlamento.
De acordo com a Constituição senegalesa, Faye pode dissolver o parlamento, dominado pela oposição, a partir de 12 de setembro e convocar eleições legislativas antecipadas, o que lhe poderia dar a maioria necessária para implementar a sua agenda política.
No seu discurso, Faye afirmou que “a promessa de uma colaboração franca com a maioria parlamentar... era uma ilusão”.
“Decidiu virar as costas ao povo para prosseguir o seu culto de obstrução, bloqueando assim o projeto para o qual fui eleito”, afirmou.
Citou, em particular, a gestão das finanças públicas durante o mandato do seu antecessor Macky Sall, alegando “excessos deliberadamente ocultos” de despesas.
Acrescentou que em breve será publicado um relatório aprovado pelo Tribunal de Contas do Senegal.
Leia Também: Tribunal congolês condena 37 pessoas à morte sob a acusação de golpe
sexta-feira, 13 de setembro de 2024
Presidencialismo e Semipresidencialismo...
Na minha opinião, a Guiné-Bissau precisa urgentemente de começar a planear um “Referendo” para passar do sistema de “Semi-presidencialismo” para o “Presidencialismo”.Porque com este sistema de semipresidencialismo, não haverá fim para as crises políticas na Guiné-Bissau.
https://faladepapagaio.blogspot.com/
In my humble opinion, Guinea-Bissau urgently needs to start planning a “Referendum” to move from the “Semi-presidentialism” system to “Presidentialism”.
Because with this system of semi-presidentialism, there will be no end to political crises in Guinea-Bissau.
quinta-feira, 12 de setembro de 2024
Decidimos aceitar o fato e fazer uma pausa porque sabemos que o que estamos passando não é quem somos.
Reflexão… Não é toda juventude dos partidos políticos na Guiné- Bissau que têm moral para falar sobre centenário de Amílcar Cabral, enquata mais, os corruptos com mansões de luxo em Portugal e mais países.
Guiné-Bissau: Inauguração da Rua Ahmed Sekou Toure…
Guiné-Bissau: Cerimônia de centenário Amílcar Lopes Cabral no Fortaleza de Amura
Discurso do Presidente da República sobre o centenário de Amílcar Cabral 👉 CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO
Por Lusa 12/09/24
Amilcar Cabral é a figura mais importante da política da Guiné-Bissau
Sissoco Embalo defendeu esta ideia num discurso, no Quartel-General das Forças Armadas, em Bissau, nas celebrações do centenário de Amílcar Cabral que, disse, irão decorrer até final do ano.
Embaló afirmou ter o prazer de anunciar as celebrações do centenário de Cabral, que aos 36 anos, em 1960, interrompeu a sua vida profissional "para se entregar à luta pela libertação e independência" da Guiné-Bissau e Cabo Verde.
"Recordar Amílcar Cabral significa evocar a mais importante figura da história política da Guiné-Bissau. O homem que a primeira Assembleia Nacional Popular, reunida nas Colinas do Boé, a 24 de setembro de 1973, atribuiu o título de fundador da nossa nacionalidade", enfatizou o Presidente guineense.
Antes de proferir o discurso perante uma parada militar, membros do Governo e corpo diplomático convidado, Sissoco Embaló depositou uma coroa de flores no mausoléu onde repousam os restos mortais de Amílcar Cabral.
A distinção "é o reconhecimento" dos apoios que a Guiné-Conacri prestou ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), fundado por Cabral e que teve aquele país como "território de retaguarda", notou Sissoco Embaló.
O chefe de Estado guineense destacou as várias qualidades de Amílcar Cabral, nomeadamente "o seu contributo para o desenvolvimento das ciências sociais" o que, frisou, lhe valeu distinções ainda em vida por diferentes instituições académicas mundiais.
Umaro Sissoco Embaló destacou que Cabral se definia como "um simples africano que quis saldar a sua dívida para com o seu povo e viver a sua época", embora tenha tido outras qualidades, disse.
"Amílcar Cabral cresceu e afirmou-se como homem político, cujas dimensões de líder do Movimento de Libertação Nacional, de estratega militar e de teórico revolucionário, contribuíram para a sua reconhecida projeção internacional", enalteceu.
O Presidente sublinhou que, embora Cabral não tenha vivido muitos anos, por ter sido assassinado a 20 de janeiro de 1973, em Conacri, aos 48 anos, foi tempo suficiente para lutar pela independência de dois países.
"A conquista da independência pelos povos da Guiné-Bissau e de Cabo Verde ficará para sempre associada ao nome de Cabral", afirmou Embaló.
Leia Também: Presidente guineense afasta recandidatura a segundo mandato
Taiwan a "preparar-se para quarentena, bloqueio ou até invasão" da China
© Lusa
Por Lusa 12/09/24
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Taiwan, Lin Chia-Lung, afirma que o território está a "preparar-se para qualquer possível quarentena, bloqueio ou até invasão" pela China, que serviria sobretudo para Pequim expandir a sua influência.
Num encontro com jornalistas internacionais em Taipé, em que a Lusa participou, o chefe da diplomacia afirmou que "a ambição chinesa de anexar Taiwan é muito clara e óbvia", mas é "dúbio" se será capaz de o fazer pela força.
Caso a hipótese se concretizasse, a ilha iria defender-se e ganhar tempo para que o apoio dos aliados chegasse, acrescentou o responsável.
"Se a China invadisse realmente Taiwan, não se trataria apenas da assim chamada reunificação da nação chinesa, mas seria mais sobre quebrar a primeira cadeia de ilhas (conjunto de arquipélagos do Pacífico), porque a China quer expandir a sua influência para o Pacífico Ocidental e até para o mundo".
Nestas declarações, Chia-Lung notou ainda como a imposição de uma eventual quarentena de Pequim a Taiwan "demoraria muito tempo a alcançar os seus objetivos e iria suscitar preocupações da comunidade global", além de referir que qualquer disrupção nesta área geográfica iria afetar a circulação marítima mundial.
Taiwan está a "preparar-se para qualquer possível quarentena, bloqueio ou até invasão da China". "Estamos a tentar melhorar a nossa prontidão e preparação", resumiu o ministro, reiterando que essa ação traduziria uma "violação do 'status quo'", assim como uma "ameaça para os países vizinhos".
China e Taiwan estão separadas desde 1949, altura em que a China se tornou comunista após uma guerra civil.
A China tem procurado excluir Taiwan dos fóruns internacionais, considerando a ilha democrática como uma das suas províncias e não excluiu a opção militar de reunificar a ilha com o continente.
Outra questão levantada pelo ministro taiwanês foi a da "interpretação incorreta da resolução 2785 da Assembleia Geral das Nações Unidas" que traduz uma "guerra jurídica", estando em causa o quadro adotado em 1971 para a representação da China naquele organismo internacional.
Oficialmente designada como República da China (ROC), Taiwan perdeu o seu lugar na ONU para a República Popular da China (RPC).
Na semana passada, o Departamento de Organizações Internacionais do MNE de Taiwan recordava que o tema do próximo debate geral da ONU é "não deixar ninguém para trás", mas que "ironicamente os 23,5 milhões de habitantes de Taiwan continuam a ser deixados para trás pelo sistema das Nações Unidas", uma "grave injustiça" devido à "deturpação maliciosa" resolução por parte da China.
"A China está a tentar estabelecer uma base jurídica para minar a realidade objetiva de que a República da China (Taiwan) é uma nação soberana e despojar Taiwan do seu direito legítimo de participar no sistema da ONU", acrescenta o texto sobre a ilha, que tem atualmente relações diplomáticas formais com 12 países.
O responsável destacou a recente aprovação pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos da Lei de Dissuasão de Conflitos de Taiwan, que prevê sanções sobre contas bancárias de responsáveis chineses em solo norte-americano.
Quanto à União Europeia, enumerou designadamente diretivas que preveem que "se houver qualquer tentativa de pôr em causa o 'status quo' na região, o bloco encarará essa tentativa como uma forma de ameaça".
Também com a "recente desaceleração da economia" na China, a "principal oposição a uma invasão de Taiwan seria a própria população chinesa", estimou.
Os investimentos em semicondutores nos Estados Unidos, no Japão e na Alemanha, são para o ministro uma "abordagem importante para construir" uma "cadeia de abastecimento democrática, por oposição à grande cadeia de abastecimento apresentada pelo Governo chinês".
"Porque é muito provável que a China controle um país através da cadeia de abastecimento. Por exemplo, a Huawei construiu anteriormente a sua rede 5G nos países europeus, especialmente na Alemanha, mas agora percebeu-se do risco", argumentou o ministro, avançando que se está a construir uma "unidade digital e uma rede democrática".
Esta será uma rede "benéfica para todos os países, porque essa rede está intimamente relacionada com a nossa segurança", concluiu o chefe da diplomacia do território que produz mais de 60% dos semicondutores do mundo e mais de 90% dos mais avançados. A maioria é fabricada pela Taiwan Semiconductor Manufacturing Corporation (TSMC), cujo investimento na Alemanha foi anunciado no mês passado.
Leia Também: Ex-agente da CIA condenado a 10 anos de prisão por espiar para a China
Alexander Yuk Ching Ma foi detido em agosto de 2020, depois de admitir a um agente do FBI que vendia segredos dos EUA à China.
Declaração de Braima Camara durante encontro de solidariedade com militantes do partido
quarta-feira, 11 de setembro de 2024
Para que serve opinião de um zambranista foragido da justiça?
Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
Tudo inútil..
É o túnel do tempo..
Como é que XaGões vazios e Substratos Zambranistas do tráfico internacional têm moral para falar sobre avião de droga ? É um debate para imbecilidade Paigcista. ESTE É O MESMO INDIVÍDUO de nome Aristides Gomes ou não?
Porque ele não foi chamado para dar entrevista no NEW YORK TIMES? E vai fazê-la na rádio do PAIGC que é a capital fm! Portanto não terá dificuldades em responder as perguntas fáceis.
Concluindo: Para que serve opinião de um zambranista foragido da justiça?
Wednesday 11 September 14:34
Inglaterra- London
Juvenal Cabi Na Una.
Guiné-Bissau: O Presidente da Guiné-Bissau afastou hoje uma recandidatura a um segundo mandato presidencial, mas advertiu que não será "substituído nem por Nuno Nabiam, nem por Braima Camará, nem por Domingos Simões Pereira".
© Lusa
Por Lusa 11/09/24
Presidente guineense afasta recandidatura a segundo mandato
O Presidente da Guiné-Bissau afastou hoje uma recandidatura a um segundo mandato presidencial, mas advertiu que não será "substituído nem por Nuno Nabiam, nem por Braima Camará, nem por Domingos Simões Pereira".
"É uma decisao tomada ouvindo a opinião da minha mulher, que é a minha primeira família", declarou Umaro Sissoco Embaló à saida da reunião do Conselho de ministros por si presidida.
Nuno Nabiam, ex-primeiro ministro, é o coordenador do Fórum da Salvação da Democracia (FSD), uma plataforma criada entre o Movimento para a Alternância Democrática (Madem G-15) e a Aliança Kumba Lanta, integrada pelo Partido da Renovação Social (PRS) e pela Assembleia do Povo Unido -- Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB).
Braima Camará lidera o Madem G-15, fundado com Embaló, havendo uma outra ala, liderada por Satu Camará, considerada fiel ao Presidente da Guiné-Bissau.
Domingos Simões Pereira preside ao Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e presidia ao parlamento guineense dissolvido em dezembro pelo Presidente, num processo controverso por ter acontecido antes de decorridos 12 meses após as eleições legislativas, o que contraria a Constituição.
O mandato de Sissoco Embaló termina em fevereiro de 2025, mas o Presidente anunciou para o final desse ano as eleições presidenciais, o que mereceu a crítica generalizada da oposição.
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SpaceX fez história com Polaris Dawn e partilha fotografia (deslumbrante)
© X / @PolarisProgram
Notícias ao Minuto 11/09/24
Os ocupantes aproveitaram para mencionar o programa Artemis e a próxima missão prevista para daqui a um ano.
A missão Polaris Dawn descolou esta terça-feira passada e parece que a SpaceX já planeia a primeira missão espacial privada para quinta-feira, dia 12. Entretanto, esta missão com quatro astronautas já fez história e atingiu o ponto mais distante da Terra desde a última missão Apollo no começo dos anos 1970.
A SpaceX partilhou um vídeo onde se pode vir a Terra vista a partir da cápsula Crew Dragon, ouvindo-se o momento em que os ocupantes recebem a notícia que estão a uma altitude de 1.400km - fazendo deles os seres humanos mais distantes do nosso planeta desde a última missão Apollo.
“Estamos ansiosos que os nossos amigos do programa Artemis nos levem ainda mais longe”, afirmou um dos ocupantes da Crew Dragon, como pode ouvir no vídeo acima.
Serve recordar que a Artemis 2 está prevista para setembro de 2025 e será uma missão tripulada com o objetivo de fazer uma aproximação à Lua. O regresso à Lua de seres humanos está previsto para o ano seguinte com a Artemis 3.
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“Pedidos de agendamento de vistos na Embaixada de Portugal é inteiramente gratuito”, diz Embaixador Portugal na Guiné-Bissau
Bissau, 11 Set 24 (ANG) – O Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, Miguel Cruz Silvestredisse que os pedidos de agendamento para vistos e autentificação de documentos no Serviço Consular da Embaixada de Portugal é inteiramente gratuito.
O novo embaixadore de Portugal falava à imprensa, à saída de um encontro, terça-feira, com o Secretário de Estado das Comunidades Nelson Pereia.
A ocasião serviu para diplomata português cumprimentar ao governante guineense pelo sua assunção de funções, que diz ser muito importante em matéria do trabalho que a Embaixada, sobretudo, o sector consular tem desenvolvido.
Miguel Cruz Silvestre disse que é um trabalho que permite dinamizar algo que interessa Portugal e Guiné-Bissau, que é a mobilidade dos cidadãos.
Disse que a comunidade guineense que vive e trabalha em Portugal está muito bem integrada e contribui de forma significativa em toda a sua dimensão económica e social e diz ser a mesma coisa que acontece com a comunidade portuguesa que vive e trabalha na Guiné-Bissau.
“Falamos da questão de pedidos de vistos e autenticação de documentos, que é um elemento importante no relacionamento entre os dois países”, enalteceu o diplomata português.
Revelou ter partilhado com o secretário de Estado os resultados relativos ao trabalho da Seção Consular que se alavancam num crescimento sustentado dos vistos processados ao longo dos últimos anos.
Quanto a questão do acesso aos pedidos de agendamento de vistos e autenticação de documentos junto da
Cruz Silvestre salientou que a Embaixada de Portugal em articulação com as autoridades da Guiné-Bissau, nomeadamente a Policia Embaixada de Portugal, Miguel Silvestre disse que é um serviço inteiramente gratuito.
Sobre as queixas que tem havido relativamente as quantias que são cobradas aos utentes, afirmou que é feita de forma errada, porque essas verbas não são cobradas pelo Serviço da Embaixada, mas sim, por intermediários e redes de embargadores, que importa continuar a combater.
Judiciária e os serviços do Ministério dos Negócios Estrangeiros têm trabalhado na identificação dos elementos que fazem cobranças dessas verbas, que resultou em apreensão de passaportes na posse de algumas pessoas.
Contudo, disse que é necessário garantir a segurança para que qualquer pessoa que quer ter acesso ao Serviço Consular o possa ter de forma tranquila, sem pagar nenhuma quantia em dinheiro, que diz ser ilegais, porque a Embaixada não cobra nada.
Sobre o processamento de vistos, o embaixador luso disse que informou ao secretario de Estado que neste momento a Embaixada está a processar os vistos de forma intensa dos pedidos de vistos dos estudantes guineenses que acederam ao ensino superior em Portugal através das universidade públicas.
“Já estamos na quinta lista compilada pela Direção Geral do Ensino Superior de Portugal e universo dos vistos processados até ao momento é na ordem dos 3 mil só para os estudantes guineense que vão estudar no presente ano lectivo em Portugal”, revelou Miguel Cruz Silvestre.
Lamentou a falta de capacidade da Embaixada em dar resposta célere de todas os pedidos requeridos pela parte guineenses.
Instado a falar sobre a revelação feita pelo Diplomata português, relativamente ao pagamento de agendamento de pedido de vistos e autenticação de documentos nos serviços consular da Embaixada de Portugal, Nelson Pereira prometeu sensibilizar a população para saber os seus direitos e deveres em relação as cobranças que são sujeitos para pedidos de agendamento de vistos e de autenticação.
COMUNICADO À IMPRENSA DO MOVIMENTO SOBRE O AVIÃO DE DROGA APREENDIDO NA GUINÉ-BISSAU
20 de Setembro de 2024 - UCCLA inaugura a exposição “Aqui e Agora” de artistas de Macau - NOVA DATA
or questões alheias à organização, a inauguração de “Aqui e Agora” - Exposição coletiva de artistas contemporâneos de Macau - no âmbito do 25.º aniversário do regresso da Região Administrativa Especial de Macau à China, numa organização conjunta da UCCLA e da Art For All Society (AFA) - prevista para o dia 12 de setembro, ficou adiada para o dia 20 de setembro, às 18h30.
Com curadoria de James Chu e José Drummond, a mostra reúne trabalhos de 25 artistas. Cada obra de arte funciona como um marco temporal, capturando e preservando as experiências, memórias e emoções dos artistas no contexto atual. Tal como um retrato do presente, estas obras fixam no tempo a evolução cultural de Macau, refletindo as transições e continuidades que definem a sua identidade.
A exposição conta com o patrocínio do Governo da Região Administrativa Especial de Macau e Fundo de Desenvolvimento da Cultura, e com a parceria institucional da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa dos Observadores Consultivos da CPLP, da Câmara Municipal de Lisboa e do Observatório da China.
Horário:
A exposição estará patente ao público até ao dia 20 de dezembro. De segunda a sexta-feira, das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas.
Aqui e Agora:
A exposição Aqui e Agora, patente na sala de exposições da UCCLA, organizada pela Art For All com apoio do Instituto Cultural de Macau, junta 25 artistas em celebração do 25.º aniversário da transferência de soberania de Macau para a China - um acontecimento que marcou um novo capítulo na rica e multifacetada história de Macau.
Em Aqui e Agora somos levados a uma introspeção profunda sobre a complexidade e a riqueza do património cultural de Macau, uma cidade que se distingue como um espaço singular de encontro entre as culturas portuguesa e chinesa. A interação dinâmica entre estas duas civilizações, ao longo de mais de quatro séculos, moldou uma identidade cultural única e híbrida, que se manifesta de forma vibrante nas obras apresentadas. Esta é uma exposição que procura fomentar um diálogo reflexivo entre os visitantes e as obras de arte, incentivando uma apreciação das nuances culturais que definem esta região única.
O título remete-nos à ideia de presença e de captura do momento atual. Nesta exposição, cada obra de arte funciona como um marco temporal, capturando e preservando as experiências, memórias e emoções dos artistas no contexto atual. Tal como um retrato do presente, estas obras fixam no tempo a evolução cultural de Macau, refletindo as transições e continuidades que definem a sua identidade. Este conceito sublinha a importância de reconhecer e valorizar os momentos significativos que moldam a nossa compreensão do passado e a nossa visão do futuro.
Macau, como ponto de encontro entre Oriente e Ocidente, tem desempenhado um papel crucial na promoção de um diálogo intercultural que enriquece não só as suas tradições locais, mas também o património global. Este diálogo é refletido na arte do território, que frequentemente incorpora elementos visuais, simbólicos e filosóficos de ambas as culturas, criando uma estética única, uma visão multifacetada, que desafia e enriquece o espectador. As obras apresentadas, explorando temas que vão desde a identidade cultural até às transformações urbanas e sociais, e onde se descobre pintura, escultura, instalação, fotografia e vídeo revelam um talento e uma sensibilidade que refletem tanto a continuidade quanto a transformação cultural num testemunho de contemporaneidade e herança cultural.
Com os melhores cumprimentos,
Anabela Carvalho
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