quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

PRESIDENTE DA REPÚBLICA INICIA VISITA OFICIAL A DJIBUTI

A convite do seu homólogo,S.E Ismail Omar Guelleh, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, chegou hoje à República do Djibuti, para uma Visita Oficial. 

Esta visita, a primeira de um chefe de Estado guineense, constitui uma oportunidade para abordar um conjunto de temas relevantes no plano bilateral e multilateral, aprofundando desta forma as excelentes relações entre os dois países.🇬🇼🇩🇯

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, chegou hoje, 14 de fevereiro, a República do Djibuti, para uma Visita Oficial. Os dois presidentes destacam a necessidade do reforço dos laços de amizade, cooperaçāo e a governaçāo democratica entre os dois países.  Video de cortesia RT_DJIBOUTI


 Presidência da República da Guiné-Bissau

Presidente do Partido Luz da Guiné-Bissau, acusa o ex- primeiro ministro Geraldo João Martins, de utilizar dinheiro num valor de 600 milhões de francos CFA, durante a governação de PAI


 Radio TV Bantaba

Decreto Presidencial N° 08/2024



 Presidência da República da Guiné-Bissau

Suspender o senhor Domenico Oliveira Sanca das funções de Director Geral das Alfândegas...

 

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Senado dos EUA aprova apoio de 88 milhões para Ucrânia, Israel e Taiwan

© Chip Somodevilla/Getty Images

POR LUSA    13/02/24 

O Senado dos EUA, liderado pelos Democratas, votou hoje a favor de um pacote de ajuda de 95,34 mil milhões de dólares (88,4 mil milhões de euros) para a Ucrânia, Israel e Taiwan, descrevem vários media internacionais.

De acordo com a agência de notícias AP, a lei foi votada durante a noite.

Já o jornal da The Guardian descreve que a votação aconteceu antes do amanhecer e os legisladores ultrapassaram o limite de 60 votos para enviar a legislação à Câmara.

Esta decisão acontece no meio de dúvidas sobre o destino da legislação na Câmara dos Representantes controlada pelos Republicanos.

O pacote inclui fundos para a luta de Israel contra o Hamas e para um aliado estratégico dos Estados Unidos, Taiwan, com cerca de 14 mil milhões de dólares, o equivalente a quase 13 mil milhões de euros.

A maior parte, de 60 mil milhões de dólares que correspondem a 55,6 mil milhões de euros, ajudará a Ucrânia a reabastecer os 'stocks' de munições, armas e outras necessidades essenciais, numa altura em que o país entra no terceiro ano de guerra.

A votação ocorreu depois de um pequeno grupo de republicanos que se opõem aos 60 mil milhões de dólares destinado à Ucrânia ter argumentado que os EUA deveriam concentrar-se nos seus próprios problemas antes de enviar mais dinheiro para o exterior.

Mas mais de uma dúzia de republicanos votaram com quase todos os democratas para aprovar o pacote, argumentando que o abandono da Ucrânia poderia encorajar o presidente russo, Vladimir Putin, e ameaçar a segurança nacional em todo o mundo.

"Já se passaram anos, talvez décadas, desde que o Senado aprovou um projeto de lei que tem um impacto tão grande não apenas na nossa segurança nacional, não apenas na segurança dos nossos aliados, mas também na segurança da democracia ocidental", disse o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer que trabalhou em estreita colaboração com o líder republicano Mitch McConnell na legislação.

A aprovação do projeto de lei no Senado foi um sinal bem-vindo para a Ucrânia que vive uma escassez crítica no campo de batalha.

No entanto, o pacote enfrenta um futuro profundamente incerto na Câmara, onde os republicanos de linha dura alinhados com o antigo Presidente Donald Trump -- o principal candidato à nomeação presidencial do Partido Republicano e um crítico do apoio à Ucrânia -- se opõem à legislação.

Em comunicado, na segunda-feira à noite, o presidente da Câmara, Mike Johnson, lançou novas dúvidas sobre esta medida, deixando claro que poderia levar semanas ou meses até que o Congresso enviasse a legislação à mesa do presidente Joe Biden.

McConnell fez da Ucrânia a sua principal prioridade nos últimos meses e mostrou-se resoluto face à resistência considerável da sua própria conferência do Partido Republicano.

Falando diretamente aos seus opositores, McConnell disse, no domingo, que "os olhos do mundo" estavam voltados para o Senado dos EUA.

"Daremos àqueles que nos desejam danos mais motivos para questionar a nossa determinação, ou iremos renovar o compromisso de exercer a força americana?", questionou.

Estas verbas permitem a compra de equipamento de defesa fabricado nos EUA, incluindo munições e sistemas de defesa aérea que as autoridades ucranianas dizem serem muito necessários à medida que a Rússia ataca o país.

A aprovação do projeto de lei seguiu-se a quase cinco meses de duras negociações.



Leia Também: O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu hoje ao Senado norte-americano por ter votado a favor do pacote de assistência à Ucrânia, superior a 60 mil milhões de dólares, proposto pela Casa Branca, que aguarda agora apenas uma votação final.

Senegal corta net móvel em dia de marcha contra adiamento de eleições

© JOHN WESSELS/Getty Images

POR LUSA    13/02/24 

As autoridades do Senegal suspenderam hoje os serviços de Internet móvel no país, dia em que está marcado uma marcha silenciosa contra o adiamento das eleições presidenciais, inicialmente marcadas para 25 de fevereiro, mas adiadas para 15 de dezembro.

"O serviço de dados da Internet móvel vai ser suspenso terça-feira, 13 de fevereiro de 2024, em determinadas faixas horárias", afirmou o ministro das Comunicações, Telecomunicações e Economia Digital, Moussa Bocar Thiam, em comunicado.

Na sequência da decisão governamental, "os operadores de telecomunicações estão obrigados a cumprir com a notificação", acrescentou o ministro.

O governante disse ter tomado esta decisão "devido à disseminação nas redes sociais de várias mensagens de ódio e subversivas que já levaram a manifestações violentas com mortes e danos materiais relevantes".

Na sexta-feira, muitos senegaleses tentaram responder a um outro apelo difundido nas redes sociais, com as forças de segurança a reprimirem o protesto, no qual resultaram três mortos.

Para hoje, às 15:00 locais (mesma hora em Lisboa), está marcada nova manifestação em Dacar, tal como foi anunciado por Abdou Khafor Kandji, porta-voz dos movimentos cívicos que compõem o coletivo Aar Sunu Election ("Protejamos a nossa eleição", na língua wolof).

Já antes as ligações por Internet móvel tinham estado bloqueadas por dois dias, por decisão das autoridades, tendo sido restabelecidas a 7 de fevereiro, numa altura em que o país atravessa um momento de tensão e graves crise política pela decisão do Presidente senegalês, Macky Sal, em adiar as eleições presidenciais, prolongando o seu mandato.

Esta decisão do Presidente foi conhecida em 3 de fevereiro e, horas depois de o parlamento ter começado a debater a lei que sustenta o adiamento das eleições, as autoridades ordenaram o primeiro corte da ligação à Internet móvel.

O adiamento foi justificado com a abertura de uma investigação sobre o processo de validação dos candidatos presidenciais e entre os quais foram excluídas figuras proeminentes como o líder da oposição, Ousmane Sonko, e Karim Wade, filho do ex-Presidente Abdoulaye Wade.

Os deputados apoiantes de Sall e os que apoiam Karim Wade ratificaram o adiamento das eleições para 15 de dezembro e a manutenção do Presidente no seu cargo até à tomada de posse do seu sucessor, 'a priori' no início de 2025.



Leia Também: Sociedade civil e oposição convocam marcha de protesto em Dacar

ISRAEL/PALESTINA: Hamas diz que Netatanyahu não está interessado num acordo

© Lusa

POR LUSA   13/02/24 

O Movimento de Resistência Islâmica (HAMAS) considera que a última proposta de Israel para tentar alcançar um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza não ajuda a aproximar posições e "demonstra que a ocupação não é séria".

O Hamas criticou também os esforços para conseguir um pacto para a libertação dos sequestrados durante os ataques de 7 de outubro.

Osama Hamdan, um destacado dirigente do braço político do grupo, defendeu que a proposta apresentada pelo Hamas, após o documento divulgado em Paris pelo Catar, Egito e Estados Unidos, foi considerada "positiva" por Dhoa e pelo Cairo, antes de acrescentar que as respostas da ocupação "não garantiam a liberdade de movimento da população, o regresso dos deslocados, a retirada do Exército de ocupação de Gaza e a abertura de corredores fronteiriços para viajantes e feridos".

"E mais, a postura apresentada pela ocupação para a troca de prisioneiros confirma que não é séria para alcançar um acordo", disse, antes de acusar o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de manter "uma política de evasão e de procrastinação" e de não estar "interessado em conseguir um acordo".

Assim, considerou que "Bibi" está a "tentar prolongar a guerra e a ganhar tempo, por motivos pessoais relacionados com o seu futuro político", segundo o conhecido diário palestiniano 'Filastin', ligado ao grupo islamita.

Hamdan criticou ainda os planos de Israel para lançar uma ofensiva terrestre contra Rafa (sul), "um local abarrotado de deslocados", e defendeu que seria "um passo criminoso, motivado unicamente pelos objetivos pessoais de Netanyahu", através dos quais "procura salvar-se de escapar a qualquer fim da agressão através do derramamento de mais sangue de civis palestinianos".

"Ao declarar a intenção de destruir o que chamou 'brigadas do Hamas em Rafa', Netanyahu continua a sua política de escapar à realidade e mentir ao público. Fala como se o seu derrotado e quebrado Exército tivesse tido êxito na hora de desmantelar a resistência nas restantes zonas em Gaza, quando na verdade o mundo vê que continua cercado em Khan Yunis, com mortos e feridos a cada dia", sublinhou.

Desta forma, insistiu que o Hamas e outros grupos palestinianos "continuam a lutar na cidade de Gaza e no norte da Faixa, enquanto o próprio chefe do Exército inimigo fala da complexidade da Batalha em Khan Yunis".

"Isto demonstra que a resistência está em todas as zonas em que o Exército de ocupação entrou", afirmou.

As palavras de Hamdan chegam uma semana depois de o Hamas propor um plano para um possível cessar-fogo, que contempla três etapas durante 15 dias, que levaria ao fim do conflito e que incluiria a libertação de reféns, em troca da libertação de 1.500 prisioneiros, o fim do cerco da Faixa de Gaza e um processo de reconstrução.

No entanto, Netanyahu manifestou a sua posição sobre os termos da proposta do grupo islamita palestiniano e defendeu que uma maior "pressão militar" sobre o Hamas atingiria o objetivo de alcançar a libertação dos reféns. Enquanto isto, anunciou planos para uma ofensiva contra Rafa, na fronteira com o Egito.

O plano para atacar Rafa foi criticado pela comunidade internacional devido à grande presença de refugiados palestinianos que para ali se dirigiram após a primeira fase da guerra, durante a qual Israel invadiu o norte e o centro do enclave, e depois, numa segunda, quando as suas tropas entraram em Khan Yunis, no sul.

Os ataques de Israel contra a Faixa de Gaza começaram em resposta ao assalto do Hamas em 7 de outubro, que deixou 1.200 mortos e 240 feridos.

Desde então, as autoridades palestinianas notificaram a morte de mais de 28.300 pessoas, a que se somam 384 palestinianos mortos na Cisjordânia e em Jerusalém. Isto pelas ações das forças de segurança e de colonos israelitas.



UNIÃO AFRICANA: Instabilidade e insegurança na mesa da Cimeira da União Africana

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POR LUSA   13/02/24 

Paz, integração regional e desenvolvimento são temas em agenda na Cimeira da União Africana nos próximos dias 17 e 18, em Adis Abeba, mas é a falta de paz e de segurança em África que vão marcar o evento.

Em 2023 houve uma convergência de ameaças à paz, segurança e estabilidade em África, com os bem-sucedidos golpes militares na região do Sahel e no Gabão.

O ano foi ainda marcado pelo aumento da intensidade da violência fundamentalista islâmica no Burkina Faso, Mali e Níger, além da contestação dos resultados eleitorais no Zimbabué e na República Democrática do Congo (RDCongo).

Na Guiné-Bissau e República Centro-Africana os Presidentes destes dois países, Umaro Sissoco Embaló e Faustin Archange Touadéra, respetivamente, fizeram uma interpretação pessoal do articulado da Constituição dos seus países, tornando-a num instrumento para a defesa dos seus interesses.

Ao longo do ano multiplicaram-se as desconfianças à escala regional, com a RDCongo e o Ruanda à beira de entrarem em confronto.

O agravamento do défice democrático na governação esteve também na origem do prolongamento de transições políticas, que, no caso do Sudão, viu no ano que passou a intensificação de um conflito que opôs generais rivais que antes se tinham unido para pôr cobro à ditadura de Omar al-Bahsir.

Os efeitos das alterações climáticas tornaram ainda mais difícil a vida de milhões no Corno de África, para citar a região mais duramente atingida.

É neste cenário que os chefes de Estado e de Governo dos 55 países membros da União Africana (UA) vão sentar-se à mesma mesa e tentar perceber por que razão o continente continua a ser visto como recetor de ajuda internacional quando tem condições e recursos para alimentar os cerca de 1,4 mil milhões de africanos.

Entre os instrumentos institucionais de que dispõe, a UA conta com o Conselho de Paz e Segurança (PSC, na sigla em inglês) para tentar resolver os desafios mais prementes do continente em matéria de paz, segurança e governação.

Em 2023 o PSC realizou 96 reuniões, incluindo 15 através do seu Comité de Peritos. Destas, 28 debateram crises e países em transição, tendo as restantes sido dedicadas a questões temáticas e atividades estatutárias, incluindo retiros, visitas no terreno e consultas conjuntas.

Em síntese, em 2023 a paz e a segurança em África continuaram precárias e os apelos à retirada do Mali e da RDCongo das forças de manutenção de paz da ONU, bem como a exigência da retirada das tropas da Missão de Transição da União Africana na Somália (ATMIS) não ajudaram a anular a instabilidade e a garantir a resolução de conflitos.

Um relatório do Instituto de Estudos de Segurança (ISS, na sigla em inglês), um 'think-tank' baseado na África do Sul, diz que, tendo em conta "as terríveis realidades africanas", os temas (debatidos pelo PSC) incluíram a ação humanitária, a governação, a paz e a segurança, a deslocação devido a conflitos em curso, as sanções da União Africana (UA), o financiamento das operações de apoio à paz da UA e as crianças afetadas por conflitos armados.

"No entanto, a preferência continuada pelo debate de questões temáticas, evitando as crises, tem implicações prejudiciais para a influência do PSC nas perspetivas de paz e segurança do continente", defende o ISS.

Dos 15 países que integram atualmente o PSC, 11 -- Burundi, Congo, Djibuti, Gâmbia, Gana, Senegal, África do Sul, Tanzânia, Tunísia, Uganda e Zimbabué - terminam o mandato em 31 de março, e os países que os substituirão, numa lógia de distribuição geográfica representativa do continente, iniciarão o seu trabalho em 01 de abril.

Os restantes quatro -- Camarões Marrocos, Namíbia e Nigéria -- têm mandato até 31 de março de 2025.

Mantendo-se a continuação da mesma lógica de funcionamento e de operacionalidade, os resultados a obter dificilmente serão diferentes e África continuará a debater-se com crises institucionais, golpes de Estado e situações de emergência humanitária.



Leia Também: Os Estados membros da União Africana reúnem-se sábado e domingo, em Adis Abeba, para a habitual Cimeira anual da organização, com a edição deste ano a poder entrar para a história como uma das mais intensas.

ESTUDO: Identificada área do cérebro que responde a ameaças

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POR LUSA   13/02/24 

Uma área no córtex frontal do cérebro pode coordenar a resposta a situações potencialmente traumáticas, de acordo com um estudo em animais liderado por cientistas do Instituto Nacional de Abuso de Álcool e Alcoolismo americano.

Compreender onde e como os circuitos neurais que envolvem o córtex frontal regulam tais funções, e como tais circuitos podem funcionar mal, pode fornecer informações sobre o seu papel nos transtornos psiquiátricos relacionados ao trauma e ao stresse nas pessoas.

Além disso, "testemunhar outras pessoas a vivenciar eventos traumáticos também pode contribuir para esses distúrbios", realçou o principal autor da investigação, Andrew Holmes, do Laboratório de Ciência Genómica e do Comportamento do Instituto Nacional de Abuso de Álcool e Alcoolismo (NIAA, na sigla em inglês).

Na experiência animal, em situações de stress e trauma, aprender sobre potenciais fontes de ameaças, observando como os outros lidam com o perigo, pode ser uma forma eficaz de evitar danos, indica o estudo.

A compreensão das diferenças na forma como o cérebro processa a experiência direta de uma ameaça, em comparação com a observação de outra ameaça, podem lançar luz sobre os fatores que predispõem os humanos a distúrbios psiquiátricos relacionados com trauma e stress.

Os cientistas examinaram a atividade cerebral de ratos expostos ao medo como testemunhas, um processo pelo qual os animais aprenderam sobre as fontes de perigo e minimizaram o seu próprio risco, observando como os outros responderam à ameaça.

Para isso, os investigadores concentraram a sua atenção no córtex pré-frontal dorsomedial (dmPFC), uma área do cérebro que, em ratos, humanos e outros animais, desempenha papéis fundamentais no processamento de informação social e na interpretação de ameaças.



Leia Também: Os alimentos comuns que fazem maravilhas pelo seu cérebro

Um dos vice-coordenadores do Madem-G15, Fidelis Forbs em reunião interna do Partido, destaca a importância do dialogo interno para resolver os problemas e, preparar-se para os próximos desafios .


 Radio Voz Do Povo

EUA: Câmara baixa dos EUA recusa proposta atual de ajuda a Kyiv

© Lusa

POR LUSA   13/02/24 

O líder republicano da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos afirmou que a câmara baixa do Congresso rejeita considerar o texto negociado pelo Senado que prevê novos fundos para a Ucrânia.

"O projeto de lei de ajuda externa do Senado [câmara alta] não diz nada sobre o problema mais urgente que o nosso país enfrenta", denunciou, na segunda-feira, Mike Johnson em comunicado, referindo-se à crise migratória na fronteira entre Estados Unidos e México.

O pacote de 95 mil milhões de dólares (88 mil milhões de euros), na maioria destinado à Ucrânia, está a ser debatido há meses no Congresso e é objeto de um braço de ferro entre os republicanos e a administração democrata do Presidente Joe Biden.

Em troca da ajuda a Kyiv, os republicanos exigem o endurecimento da política de migração.

"Na ausência de quaisquer alterações" neste âmbito, por parte do Senado, "a Câmara dos Representantes vai continuar a trabalhar de acordo com a própria vontade sobre estas questões importantes", avisou Johnson.

O Senado deu no domingo um passo para adotar o pacote de ajuda para a Ucrânia, Israel e Taiwan, parado há meses no Congresso.

Ao reunir 67 votos para a votação processual, a câmara alta indicou ter os votos necessários para aprovar o pacote numa data posterior ainda não determinada, de acordo a agência notícias France-Presse (AFP).

"A Ucrânia está perigosamente com as reservas em baixo, se a América não enviar ajuda à Ucrânia com este projeto de lei de segurança nacional, [o Presidente russo, Vladimir] Putin, tem todas as hipóteses de ser bem sucedido", avisou o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, antes da votação.

Quase dois anos após o início da invasão russa, os representantes eleitos dos Estados Unidos, o principal apoiante militar da Ucrânia, não conseguem chegar a acordo sobre a aprovação de novos fundos.

O pacote inclui fundos para a luta de Israel contra o movimento de resistência islâmica Hamas e para um aliado estratégico dos Estados Unidos, Taiwan.

A maior parte - 60 mil milhões de dólares que correspondem a 55,6 mil milhões de euros - é para ajudar a Ucrânia a reabastecer os 'stocks' de munições, armas e outras necessidades essenciais, numa altura em que o país entra no terceiro ano de guerra.

A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



Mais de 10 mil crianças em grupos armados na República Centro-Africana

© Lusa

POR LUSA   12/02/24 

Cerca de 10.000 crianças continuam a combater ao lado de grupos armados na República Centro-Africana (RCA), mais de uma década após o início da guerra civil, revelou hoje o Governo.

Bangui, 12 fev 2024 (Lusa) - Cerca de 10.000 crianças continuam a combater ao lado de grupos armados na República Centro-Africana (RCA), mais de uma década após o início da guerra civil, revelou hoje o Governo.

Em comunicado, a ministra da Família e do Género, Marthe Kirima, afirmou que as crianças continuam a ser recrutadas como
combatentes, espiões, mensageiros, cozinheiros e até usadas como escravas sexuais.

Embora 15.000 crianças tenham escapado das forças rebeldes, muitas estão traumatizadas e têm dificuldade em regressar à vida normal, acrescentou.

Hoje assinala-se o Dia Internacional Contra a Utilização de Crianças-Soldados, estimando o Conselho de Segurança da ONU que haja 300 mil crianças-soldados espalhadas por pelo menos 86 países.

A RCA, um país rico em minerais, mas considerado um dos mais pobres do mundo, atravessa um conflito desde 2013, quando os rebeldes Seleka, predominantemente muçulmanos, tomaram o poder e forçaram o então Presidente François Bozize a abandonar o cargo.

As milícias, maioritariamente cristãs, ripostaram, e o conflito atinge também a população civil.

As Nações Unidas, que têm uma missão de manutenção da paz no país (Minusca), estimam que os combates tenham matado milhares de pessoas e deslocado mais de um milhão, ou seja, um quinto da população.

Em 2019, foi alcançado um acordo de paz entre o Governo e 14 grupos armados, mas os combates continuam.

A ONU está a tentar evitar que as crianças se juntem a grupos armados e facilitar a reintegração na sociedade das crianças libertadas, para o que criou programas de formação para que se tornem mecânicos, pedreiros, carpinteiros ou para que assumam outras profissões.

A missão da Minusca é apoiar a comunidade internacional na reforma do setor de segurança do Estado, contribuindo para a segurança e estabilização do país.

Portugal integra a Minusca desde 2017, no que é o mais importante envolvimento nacional em operações de paz, segundo o Governo português.

Segundo a página na Internet do Ministério da Defesa português, Portugal mantém 225 efetivos militares e 45 meios, sendo o 7.º país europeu com mais "capacetes azuis".



Leia Também: Justiça sul-africana ordena ao ANC entrega de registos de colocação de quadros

Sociedade civil e oposição convocam marcha de protesto em Dacar

© Damian Lemaski/Bloomberg via Getty Images

POR LUSA   12/02/24  

A contestação ao Presidente senegalês, Macky Sall, volta terça-feira às ruas de Dacar sob a forma de uma marcha silenciosa, que os organizadores pretendem que seja uma resposta ao adiamento das eleições presidenciais que estavam marcadas para este mês.

Em conferência de imprensa realizada em Dacar, Abdou Khafor Kandji, porta-voz dos movimentos cívicos que compõem o coletivo Aar Sunu Election ("Protejamos a nossa eleição", na língua wolof), apelou à mobilização geral "para dizer não ao adiamento das eleições, para dizer não ao prolongamento do mandato do Presidente Macky Sall".

A manifestação está marcada para as 15:00 locais (mesma hora em Lisboa).

Na sexta-feira, muitos senegaleses tentaram responder a um outro apelo difundido nas redes sociais, com as forças de segurança a reprimirem o protesto, no qual resultaram três mortos.

Os organizadores da marcha de terça-feira disseram não ter recebido qualquer informação das autoridades sobre se a manifestação seria autorizada ou proibida.

O Senegal está a atravessar uma das piores crises políticas das últimas décadas, desencadeada pela decisão de Macky Sall em adiar a eleição presidencial, que estava marcada para o próximo dia 25.

O adiamento foi justificado com a abertura de uma investigação sobre o processo de validação dos candidatos presidenciais e entre os quais foram excluídas figuras proeminentes como o líder da oposição, Ousmane Sonko, e Karim Wade, filho do ex-Presidente Abdoulaye Wade.

Os deputados apoiantes de Sall e os que apoiam Karim Wade ratificaram o adiamento das eleições para 15 de dezembro e a manutenção do Presidente no seu cargo até à tomada de posse do seu sucessor, 'a priori' no início de 2025.

Esta alteração de última hora, excecional num país elogiado pela sua estabilidade e práticas democráticas, suscitou protestos de "golpe constitucional".

Desde o anúncio do adiamento para meados de dezembro, as forças de segurança senegalesas detiveram dezenas de pessoas nos últimos dias.

A imprensa senegalesa tem noticiado a existência de conversações para renovar as linhas de diálogo com a oposição, incluindo com Ousmane Sonko, que lutou contra o Governo durante mais de dois anos antes de ser preso em 2023.

Alguns meios de comunicação social evocaram a possibilidade de uma amnistia para Sonko, mas também para Bassirou Diomaye Faye, igualmente detido desde 2023, e para os detidos durante os tumultos de março de 2021 e junho de 2023.

Nem a Presidência nem o Governo responderam aos pedidos da Agência France Presse (AFP) sobre esta questão.



Leia Também: Forças de segurança dispersam manifestação frente ao parlamento senegalês

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

O Chefe de estado Guineense General Umaro Sissoco Embalo regressou hoje à Capital Bissau.

 Junior Gagigo

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15: COMUNICADO


CANCRO DO PULMÃO - SPP: Portugal está no "nível zero" na luta contra o cancro do pulmão... A Sociedade Portuguesa de Pneumologia apela a uma atitude diferente por parte do "novo Governo".

© Shutterstock

POR LUSA   12/02/24 

A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) lamentou esta segunda-feira, 12 de fevereiro, que Portugal esteja no "nível zero" na implantação do rastreio ao cancro do pulmão, bem como na prevenção desta doença, e desejou que "o novo Governo" tenha atitude diferente.

"Neste momento estamos no nível zero. Perdemos uma oportunidade de fazer algo pela prevenção que foi a alteração à lei do tabaco. E agora temos outra notícia que vai tornar muito difícil a execução deste propósito. Vamos ver, depois das eleições, o Governo que for eleito, e ver que atitude toma, mas isto é uma muito má notícia", disse António Morais, em declarações à agência Lusa.

No sábado, o presidente da associação dos Centros de Responsabilidade Integrados (CRI) denunciou que o Governo deixou encerrar em 2023 a linha de financiamento europeia que permitia avançar com rastreios do cancro do pulmão. "Tivemos conhecimento disso numa reunião que a associação teve a pedido da associação de rastreio do cancro do pulmão (...). Não se pode desperdiçar estas linhas de financiamento europeu", disse à Lusa João Varandas Fernandes.

Para António Morais, da SPP, "a confirmar-se esta situação", ela constitui "obviamente um revés porque este é um rastreio previsto e assim serão muitas as dificuldades". "Estamos a falar de um rastreio que tem uma eficácia de redução de 20% da mortalidade. Isto é muito significativo. Este ano temos duas situações que diminuem muito a nossa ação em termos de saúde pública neste contexto. Tivemos uma lei de alteração do tabaco que não chegou a ser aprovada. Foi uma lei que ficou parada dada a dissolução do parlamento. E o rastreio que não avança", disse António Morais.

Sobre a lei do tabaco, o responsável lembrou que a lei "ia ao encontro da prevenção do maior fator de risco do cancro do pulmão". "E agora?", questionou, acrescentando que, "para se ter um programa nacional de rastreio, tem de haver uma avaliação, projetos-piloto, estudos e financiamento".

"Nada disto está feito. E, pelo menos do nosso conhecimento, não há nenhuma comissão para tratar deste objetivo. E perdeu-se o financiamento para arrancarmos com projetos-piloto tendo em vista um programa nacional e neste momento temos um problema de saúde pública, mas não temos nada previsto", concluiu.

A agência Lusa contactou o Ministério da Saúde que, em resposta escrita, referiu que neste tema "não estão em causa constrangimentos de ordem financeira". "Os novos rastreios recomendados pela União Europeia, com uma significativa contribuição de Portugal (rastreio do cancro da próstata com ressonância magnética; rastreio do cancro do estômago em certas comunidades; rastreio de cancro do pulmão em grandes fumadores) dependem da definição de normas técnicas adequadas e da criação de condições organizacionais adequadas", lê-se na resposta da tutela.

Em dezembro de 2022, o ministro Manuel Pizarro anunciou o alargamento do programa de rastreios oncológicos aos cancros do pulmão, da próstata e do estômago, apontando que arrancariam em 2023 com projetos-piloto. Contudo, tal acabou por não acontecer.

Em novembro do ano passado, o alargamento dos programas de rastreio oncológico aos cancros do pulmão, da próstata e do estômago acabou por ser incluído no Orçamento do Estado para 2024.

O cancro do pulmão foi o mais comum no mundo em 2022 e a principal causa de morte por cancro, seguido dos da mama e colorretal, alertou a Organização Mundial de Saúde, num encontro com a imprensa de antevisão ao Dia Mundial do Cancro que se assinalou a 4 de fevereiro.


Leia Também: Dia Mundial do Cancro do Pulmão. "Esta doença não é sentença de morte"


Leia Também: Este cancro é dos mais mortais mas preveni-lo está nas nossas mãos

Exército ruandês está a utilizar mísseis terra-ar na RD Congo

© SEBASTIEN KITSA MUSAYI/AFP via Getty Images

POR LUSA   12/02/24 

Elementos do exército ruandês que apoiam a rebelião do M23 no leste da República Democrática do Congo (RDCongo) dispararam pelo menos um míssil terra-ar contra um drone de observação das Nações Unidas, segundo um documento interno da organização.

De acordo com o documento confidencial, consultado pela agência France Presse, um "presumível míssil terra-ar das Forças de Defesa do Ruanda (RDF)" visou um drone de observação da ONU na passada terça-feira, sem o atingir, e foi disparado de um veículo blindado numa zona controlada pelo M23.

"Os serviços de informação militares externos franceses confirmam que o veículo blindado WZ551, equipado com um sistema de mísseis terra-ar, é ruandês", acrescenta o documento.

Duas fotografias aéreas, anexadas ao relatório, mostram um veículo blindado de 6 rodas com um radar e um sistema de lançamento de mísseis instalado no tejadilho e foram tiradas a cerca de 70 quilómetros a norte de Goma, no norte do território Rutshuru, pelo drone que foi alvo do míssil.

A Monusco (Missão das Nações Unidas na RDCongo) afirma no documento que não tem conhecimento de "nenhum grupo armado com a formação ou os recursos necessários para operar e manter um sistema móvel de mísseis terra-ar" e aponta para uma "escalada das forças convencionais envolvidas no conflito no leste da RDCongo".

Nem as Nações Unidas nem as FARDC (Forças Armadas da RDCongo) comunicaram até agora este incidente.

O documento refere que "o M23 e o exército ruandês" utilizaram numerosos tipos de armas contra aviões em voo e que possuem igualmente armas antiaéreas e sistemas de defesa aérea portáteis do tipo MANPADS.

Os autores do documento consideram que os novos meios antiaéreos utilizados pelo M23 e pelo exército ruandês "constituem uma ameaça de alto risco para todos os aviões do governo da RDCongo e da Monusco na região".

No final de janeiro, num vídeo publicado num canal pró-M23 no YouTube, Willy Ngoma, porta-voz do movimento rebelde apoiado pelo regime de Paul Kagame, ameaçou a Monusco com represálias, acusando-a de "fornecer informações" aos seus "inimigos" -- as forças da RDCongo -, recolhidas por drones.

No mesmo vídeo, Willy Ngoma mostra o que descreve como os destroços de um drone CH-4 pertencente às FARDC, que afirma ter sido abatido por um caça do M23.

Em 17 de janeiro, os rebeldes anunciaram que dois dos seus comandantes tinham sido mortos num ataque que, segundo fontes de segurança, tinha sido realizado por um drone em Kitshanga, localidade situada a cerca de cinquenta quilómetros a norte de Goma, a capital provincial do Norte do Kivu.

Esta província é, desde o final de 2021, palco de um conflito que opõe a rebelião do M23 ("Movimento 23 de março"), apoiada por unidades do exército ruandês, ao exército congolês e vários grupos armados aliados.


Leia Também: As autoridades da República Democrática do Congo (RDCongo) reforçaram hoje as medidas de segurança em frente às embaixadas e instalações da ONU, alvos de manifestações há vários dias contra o alegado apoio ocidental ao movimento rebelde M23.

Detidos obrigados a empurrar carro da polícia que ficou sem combustível... Vídeo, gravado na Índia, já se tornou viral.

© X / divya_gandotra

Notícias ao Minuto   12/02/24 

Quatro detidos foram obrigados a empurrar um carro da polícia que ficou sem combustível enquanto os transportava para tribunal, no distrito de Bhagalpur, em Bihar, na Índia.

De acordo com o India.com, os homens, que cometeram o crime de "consumo de álcool", o que é proibido em Bihar, estavam a ser levados para tribunal quando o veículo parou.

Imediatamente, os agentes disseram aos réus para sair e empurrar o carro até um posto de combustível, que estava localizado a 500 metros.

Uma testemunha gravou um vídeo do momento, que aconteceu no dia 4 de fevereiro, e partilhou-o nas redes sociais. Rapidamente, as imagens tornaram-se virais e geraram muita celeuma.

O caso está agora a ser investigado para perceber se houve "abuso de autoridade".



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DEPUTADO SANDJI FATI ACUSA DIRIGENTES DO MADEM DE ENVOLVIMENTO NO CASO 01 DE FEVEREIRO

 Por: Tiago Seide  O DEMOCRATA  11/02/2024  

O presidente da Comissão Política do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15) para o setor autónomo de Bissau, Sandji Fati, acusou alguns dirigentes do partido de supostamente estarem envolvidos na tentativa de golpe de Estado contra o atual presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.



O Coordenador do Madem-G15 para Setor Autónomo de Bissau, o deputado Sandji Fati, em comício no C-28, Campo Platine, Bairro de Contum-Madina. @Radio Voz Do Povo

“Umaro vai completar 4 anos, e nestes anos teve dois atentados. Morreu? Não! Não morreu, porque Deus não quis. Mas se investigar, notará que alguns de nós estão metidos. Alguns batiam palmas, quando estávamos a ser atacados com balas no Palácio do Governo. Quando falhou, disseram que Umaro inventou. Dizem se não fosse eu, o fulano não poderia ser ministro ou presidente. Esquecem-se que essas pessoas têm mérito para serem o que são” atirou, quando discursava perante os militantes e dirigentes do MADEM-G15 no CE 28.

Embora não tenha referenciado em nenhum momento o seu coordenador, Braima Camará, o também deputado do MADEM atirou que “foi a Cacheu, perdeu. Na sede do PAIGC concorrendo para ser presidente da ANP, perdeu. Em 2019, para ser primeiro-ministro perdeu, e em 2023 perdeu. Então, que peça às pessoas para ajudarem-no a ter conhecimento porque perde. Quem prega divisão, intriga e separatismo, não pode vencer. Só quem não acredita em Deus é que entra nisto”, sublinhando que quem apregoa intrigas, divisão e separatismo, não pode chegar ao poder”.

“As pessoas estão preocupadas com a criação de movimentos para apoiar Sissoco. Ou há má-fé, ou há ignorância. O Nino Vieira, quando estava a apresentar-se como candidato, tinha Movimento ou não? Tinha e chamava-se MIAN. O Malam Bacai Sanhá, tinha ou não? Tinha, chamava-se MAMBAS. Em Portugal, o atual Presidente Marcelo não teve apoios de partidos, mas sim de movimentos. Mas nós sabemos a razão de tudo isto. Sabem que se os movimentos forem criados e ficarem mais fortes, não vão receber dinheiro para meter no bolso. E quando é assim, arranjam problemas” insistiu, afirmando que há momentos em que é obrigado a decidir entre espada e parede. 

“Eu, normalmente, nestas circunstâncias fui ensinado a escolher a espada. Os movimentos vão continuar a existir. Não entende sentido de democrata.”, afirmou, sublinhando que a negação de criação de movimentos visa criar condições para exigir dinheiro no futuro para aplicar nos interesses pessoais e defendeu a criação de movimentos de apoio ao segundo mandato de Umaro Sissoco Embaló. 

“Ninguém pode-nos tirar o direito de criar um Movimento de apoio à Umaro Sissoco para que só possa ser-lhe dado dinheiro. Isso não pode ser”, afiançou.

Afirmou que chegou a altura em que há,  no círculo eleitoral 28, pessoas de Sandji e há as de Ba Quecuto. 

“Não tragam o fulano, porque se identifica com Umaro ou se dá bem com Sandji, porque estavam a prepararem-se para o setor autónomo de Bissau. Ninguém quis dizer porquê é que o MADEM perdeu em Bissau. No universo de 20 deputados, obtivemos 4, na base de intrigas. Temos um grupo de pessoas no MADEM que fazem policiamento para ir informar. Queremos que o MADEM seja coeso, se cada um explicar como é que se formou o MADEM não vamos sair daqui. Só juntos, separados não podemos avançar” disse Sandji Fati, atual conselheiro do Presidente da República. 

Referindo-se ao Coordenador do MADEM-G15, BraimaCamará, que na semana passada disse que veio para morrer no seu país, reagindo a detenção de dirigentes do partido pelas forças de segurança, Sandji Fati afirmou que as pessoas estão a despedir-se para o suicídio e que aquilo não era necessário. 

“Ouviram que não havia autorização para manifestações, nem para concentrações. Mas decidiram desafiar o Estado. Quem quer o Estado não pode desafiar o Estado. Por isso, permitam-me solidarizar-me com o Ministério do Interior e em particular com o Secretário de Estado, José Carlos Macedo, que teve a serenidade de ir até à sede do MADEM G15 para avisar que não deveriam comparecer no aeroporto, porque não se pode impedir uns e deixar outros” explicou, manifestando-se contra assinaturas de alianças entre MADEM-G15 e outras formações políticas.

“Ouvimos as pessoas a falarem de coligações. Mas sabemos que existem, coligações aceitáveis feitas com os partidos com base eleitoral. Não queremos coligações negativas. Os movimentos são para apoiar o segundo mandato do General Umaro Sissoco Embaló. Mais nada. O que queremos é a união, porque a união faz a força. Não podemos estar num partido onde se reconhecem pessoas de Umaro e militantes de Bá Quecuto. E não podemos aceitar isso” avisou Sandji Fati. 


Foto de: Junior Gagigo   

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Governo da Guiné-Bissau: NOTA À IMPRENSA

Missa do “Sétimo Dia” da Sra. Vitoriana Monteiro (Tatanha)

A família Simões Pereira, filhos, sobrinhos e netos vêm por este meio informar aos familiares, amigos e conhecidos que a Missa do Sétimo Dia, da Vitoriana Monteiro (Tatanha), falecida a 30 de janeiro, será realizada no sábado, dia 10 de fevereiro, na Igreja Católica de Farim, pelas 07h30. 

A tradicional "manxida" será realizada de sábado para domingo (almoço).

Agradecemos a todos que possam passar o presente comunicado e informar aos amigos e conhecidos.

Por Domingos Simões Pereira   09/02/2024

ALIMENTAÇÃO: Pelo sim, pelo não, leve este alerta a sério e não coma melancia à noite... Mesmo que a fome o atraiçoe à noite, esta fruta é de evitar. Fique a par das razões.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto    09/02/24 

A melancia à noite é desaconselhada. Segundo o Informe Brasil, existem, pelo menos, três razões.

Diz a publicação que é uma fruta com alto teor de água (90%). Comer muita água antes de dormir pode fazê-lo acordar várias vezes para ir à casa de banho, o que pode atrapalhar o seu sono.

Além disso, tem um alto teor de açúcar, o que pode causar picos de glicose no sangue, dificultar o sono e contribuir para o aumento de peso.

Mais: a melancia é uma fruta de difícil digestão. Como tal, comer melancia à noite pode causar indigestão, azia e refluxo ácido, alerta o Informe Brasil.


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PR Sissoco: “ESTABILIDADE DO SENEGAL É MUITO IMPORTANTE PARA A NOSSA SUB-REGIÃO”

 O DEMOCRATA  09/02/2024 

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, afirmou esta quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024, que a estabilidade do Senegal é muito importante para a região da África Ocidental.

“Sabemos que o Senegal é um país modelo da democracia e a sua estabilidade é muito importante para a nossa sub-região”, disse o chefe de Estado guineense na sua declaração à imprensa senegalesa, à saída de uma reunião com o seu homólogo senegalês, Macky Sall.

Embaló deslocou-se de Bissau no início da tarde de ontem  a Dacar, capital do Senegal, onde foi recebido no aeroporto militar, Lepold Sedar Senghor, pelo primeiro-ministro senegalês, Amadou Bah. 

No encontro “tête-à-tête” entre Embaló e Sall, os dois interlocutores abordaram a situação política daquele país vizinho, que está marcada com ondas de manifestações políticas da oposição que protesta contra o adiamento das eleições presidenciais que inicialmente estavam agendadas para 25 de fevereiro e agora foram adiadas para 15 de dezembro, através de uma resolução do Parlamento senegalês. 

De acordo com a presidência guineense, foi abordada igualmente a questão da segurança regional.

Umaro Sissoco Embaló recordou, na sua declaração aos jornalistas, que há mais de 60 anos de independência, o Senegal apenas teve quatro presidentes da República eleitos, nenhum  de transição. 

“A nível da nossa comunidade, os senegaleses orgulham-se desta conquista e essa tradição deve ser conservada”, disse, acrescentando que a paz e a estabilidade do Senegal é muito importante para a Gâmbia, a Guiné-Bissau e a sub-região. 

“Esta é a razão que me trouxe ao Senegal para conversar com o Presidente Macky Sall e apoiar o povo senegalês. Esta não é uma situação atípica, porque nós também, já passamos por situações semelhantes, onde o Parlamento votou a sua extensão para que se pudesse realizar  eleições, portanto são coisas normais, também é constitucional no nosso país”, referiu.

Questionado se estabelecerá contactos com as diferentes partes para encontrar uma solução, respondeu que não foi ao Senegal enquanto mediador e que está em Dacar na qualidade de um irmão. Mas admitiu que tem “muitos amigos” em quase todos os partidos políticos do Senegal, tendo lembrado que viveu no Senegal. 

“Muitos líderes políticos  ligaram-me e querem conversar comigo e já me informaram que viriam ao hotel para conversarmos, então não existe uma crise. Sou um irmão do Senegal”, assegurou, reafirmando que a estabilidade do Senegal é para toda a África.

Embaló mostrou-se seguro que as partes acabarão por dialogar a fim de encontrar uma saída, porque” não é como noutros países em que as pessoas pegam em armas para se matarem”. 

Por: Assana Sambú


O Secretário de Estado Português da Cooperaçāo, Francisco André está em Bissau e, faz uma avaliaçao positiva da execuçâo do Programa Indicativo de Coooeraçāo Estratégica entre Bissau e Lisboa, para o período de 5 anos à terminar em 2025.

 Radio Voz Do Povo

Derrota na Ucrânia? "Impossível". Putin exclui invadir Polónia ou Letónia

© SERGEI GUNEYEV/POOL/AFP via Getty Images

POR LUSA   09/02/24 

O presidente russo, Vladimir Putin, afastou a possibilidade de invadir a Polónia ou a Letónia, durante uma entrevista ao apresentador norte-americano Tucker Carlson, divulgada na quinta-feira, uma vez que a Federação Russa "não tem interesses" nesses Estados.

"Não temos interesses na Polónia, na Letónia ou algures. Porque é que faríamos isso? Simplesmente não temos qualquer interesse [nisso]. (...) Está fora de questão", respondeu Putin à questão "Imagina um cenário em que o senhor envia tropas russas para a Polónia?".

Sobre a Ucrânia, Putin afastou totalmente a possibilidade de derrota russa no Estado vizinho que invadiu, considerando-a "impossível, por definição".

Como disse: "Há vociferações para infligir uma derrota estratégica à Rússia no campo de batalha. Na minha opinião, é impossível, por definição. Isso nunca acontecerá".

A propósito de esta guerra, assegurou que existe um número indeterminado de "mercenários dos EUA", que disse constituirem o segundo grupo mais numeroso destes combatentes, depois dos polacos e à frente dos georgianos.

Putin disse também que o envio de soldados regulares dos EUA para combaterem na Ucrânia "colocaria a Humanidade à beira de um conflito global muito sério", em resposta ao apelo do líder dos democratas no Senado norte-americano, Chuck Schumer, para reforçar a ajuda ao país invadido.

"Vocês têm problemas nas fronteiras com a imigração, problemas com a dívida de mais de 33 mil milhões de dólares... Não têm nada melhor para fazer? (...) Não seria melhor negociar com a Rússia para chegar a um acordo?", prosseguiu.

Ainda sobre a Ucrânia, Putin disse que está pronto para negociar, mas que o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, "assinou um decreto que proíbe a negociação com a Rússia [porque] obedece a instruções dos países ocidentais".

Por outro lado, sobre os EUA, Putin afastou a ideia de que a relação bilateral dependa de uma mudança na Presidência norte-americana, contrapondo que tem mais a ver com "a ideia de dominação" que os EUA têm do mundo.

Como disse: "Não se trata de quem é o líder ou da personalidade de uma pessoa em concreto, mas das elites. É a ideia de dominação a todo o custo baseada nas forças dominantes da sociedade norte-americana".

Reconheceu que teve uma boa relação com George Bush Jr, "e também [teve] essa relação pessoal com [Donald] Trump".

Ao refletir a seguir sobre os EUA, apontou: "É um país complexo. Conservador, por um lado, mas em rápida mudança, por outro... Não é fácil compreendê-lo".

Em particular, sobre o sistema eleitoral, questionou: "Quem toma as decisões nas eleições? Pode entender-se que cada Estado tenha as suas leis? Que se regule por sua conta?"

Putin pronunciou-se ainda sobre Elon Musk, que considerou uma pessoa e um empresário "imparável" e advogou um "acordo internacional" para regular a inteligência artificial (IA).

Sobre este assunto, Putin opinou que a investigação genética é uma ameaça para a Humanidade, até ao ponto em que "agora é possível criar um super-humano", e depois comentou que Musk "já implantou um 'chip' no cérebro humano nos EUA".

A propósito, comentou: "Creio que Elon Musk é imparável. Fará o que considere necessário. Não obstante, têm de encontrar uma base comum com ele. Encontrar formas de o persuadir. Creio que é uma pessoa inteligente. A sério. Mas precisam de chegar a um acordo com ele, porque esse processo precisa de ser formalizado e sujeito a certas regras".

Putin disse ainda que se pode fazer "uma previsão aproximada do que se vai passar" com o desenvolvimento da genética e da IA, recordando o caso das armas nucleares, que progrediram até que os Estados entenderam que o seu uso negligente poderia levar +a extinção e acordaram travá-las.

"É impossível parar a investigação na genética, tal como era impossível parar o uso da pólvora no passado, mas quanto antes nos dermos conta de que a ameaça vem do desenvolvimento incontrolado da IA, da genética ou de qualquer outro campo, será a altura de alcançar um acordo internacional sobre a regulação dessas coisas", acrescentou.

Tucker Carlson é um polémico conservador e ex-apresentador da Fox News, próximo do ex-presidente Donald Trump, a quem apoia nas próximas eleições presidenciais norte-americanas. A entrevista foi transmitida no espaço próprio que Carlson tem agora na internet.



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