quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Parlamento Europeu condena violações de direitos humanos no Irão, Níger e Geórgia

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POR LUSA  23/11/23 

O Parlamento Europeu apelou hoje à libertação imediata de todas as vítimas detidas no Irão, à libertação do Presidente do Níger e à condenação do assassinato e rapto de cidadãos georgianos.

Numa das três resoluções aprovadas, o parlamento condenou firmemente a deterioração da situação dos direitos humanos no Irão e os assassinatos de mulheres pelas autoridades iranianas, incluindo a laureada com o Prémio Sakharov 2023, Jina Mahsa Amini.

Os eurodeputados instaram as autoridades iranianas a "pararem imediatamente toda a discriminação contra as mulheres e jovens, incluindo o uso obrigatório do véu" e a "retirarem todas as leis discriminatórias de género".

Os membros parlamentares condenaram ainda as detenções arbitrárias, a recusa de tratamento médico, a violência policial, a tortura, a pena capital e o grave aumento do número de execuções, praticadas pelo Irão.

Apelaram também ao desenvolvimento europeu de uma estratégia para combater o aprisionamento de reféns no Irão.

Os deputados exigiram a "libertação imediata de todas as vítimas e defensores dos direitos humanos" e a investigação de alegados crimes cometidos pelas autoridades iranianas.

São também exigidas sanções dos responsáveis pelas violações dos direitos humanos no Irão, incluindo o Líder Supremo, o Presidente e o Procurador-Geral.

Os eurodeputados condenaram ainda o golpe militar no Níger de 26 de julho e apelaram à libertação imediata do Presidente eleito, Mohammed Bazoum, da sua família e de todos os que se encontram detidos.

O Parlamento congratulou-se com a suspensão do apoio orçamental e da cooperação em matéria de segurança e com as sanções económicas impostas pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO), prosseguindo ao mesmo tempo com a assistência humanitária.

Os eurodeputados manifestaram a sua preocupação com a situação da segurança e dos direitos humanos no Níger e na região, considerando o terrorismo e as tentativas russas para aumentar a sua presença no Sahel como ameaças à estabilidade regional e à democracia.

O Parlamento Europeu condenou também o assassinato de Tamaz Ginturi e o rapto ilegal de Levan Dotiashvili por forças de ocupação russas na Geórgia, apelando a uma investigação deste e de outros assassínios.

Instou a Federação Russa a respeitar o acordo de cessar-fogo de 2008, mediado pela UE, a retirar todas as forças de ocupação e a libertar todos os cidadãos georgianos sob custódia ilegal.

"Apelamos ainda ao Conselho para que imponha sanções específicas aos responsáveis pelas violações de soberania, de integridade territorial e dos direitos humanos da Geórgia e que denunciem a interferência russa na política interna do país", afirmaram os eurodeputados.


Diretor do hospital de Al-Shifa foi detido pelas forças israelitas

© Reuters

POR LUSA   23/11/23 

O diretor do centro hospitalar de Al-Shifa, em Gaza, que é atualmente controlado pelas forças militares israelitas, foi detido, anunciou hoje o chefe de serviço do hospital.

"O doutor Mohammed Abou Salmiya foi detido", disse o médico Khaled Abou Samra à agência de notícias AFP.

Al-Shifa já foi apresentado por Israel como o principal centro de comando das operações do Hamas na Faixa de Gaza. Durante dias, os seus soldados revistaram o estabelecimento, o maior no enclave palestiniano.

"Duas enfermeiras foram detidas, assim como um outro médico", afirmou também um funcionário do Ministério da Saúde do Hamas, grupo islamita que governa a Faixa de Gaza.

Vários médicos disseram à AFP que foram conduzidos pessoalmente por soldados israelitas durante as buscas, que geralmente terminavam com a detonação de explosivos no piso térreo e no subsolo do hospital.

O exército israelita já anunciou que encontrou um túnel de 55 metros de comprimento "usado para o terrorismo" em al-Shifa. Também divulgou imagens de videovigilância que comprovam, segundo um porta-voz israelita, que ali tinham sido mantidos reféns.

O Hamas respondeu que os reféns foram levados para o hospital para tratamento médico.


Assembleia Nacional Popular da República da Guiné-Bissau : Prosseguem os trabalhos da sessão Ordinária do ano legislativo de 2023/2024 desta XI legislatura

Assembleia Nacional Popular da República da Guiné-Bissau 


Despiste de camião de transporte de carga faz 25 mortos na Nigéria... O excesso de carga e o excesso de velocidade são causas comuns de acidentes nas principais estradas da Nigéria.

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Notícias ao Minuto    23/11/23 

Um camião sobrecarregado com produtos alimentares despistou-se na terça-feira, no estado do Níger, na Nigéria. Pelo menos 25 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, reportou a Associated Press (AP).

O camião dirigia-se para Lagos, o centro económico da Nigéria, quando se despistou na aldeia de Takalafia, esclareceu a agência de segurança rodoviária da Nigéria.

O governador do Níger, Mohammed Umaru Bago, revelou, através de um comunicado, que as 25 vítimas mortais foram encaminhadas para uma morgue, enquanto os restantes estavam a ser tratados pelos seus ferimentos.

Por sua vez, o comandante do setor do Corpo Federal de Segurança Rodoviária da Nigéria, Kumar Tsukwam, declarou à AP que alguns dos passageiros queriam viajar com o camião durante a noite para evitar estradas inseguras durante o dia.

"Os passageiros não estavam conscientes da natureza da estrada e das mercadorias que transportavam", disse Tsukwam.

O excesso de carga e o excesso de velocidade são causas comuns de acidentes nas principais estradas da Nigéria, onde as regras de trânsito não são muitas vezes respeitadas e os condutores que desobedecem às regras escapam frequentemente às multas.

As autoridades vão garantir que "sejam aplicadas penalizações rigorosas aos infratores das regras de trânsito" no Estado do Níger, afirmou Bago.

Por sua vez, o presidente da Nigéria, Bola Tinubu, lamentou as vítimas e exortou os motoristas a conduzirem em segurança, descrevendo o incidente como "uma tragédia angustiante".



Leia Também: Nigéria vai fornecer gás à Alemanha e receberá 450 milhões de euros 

Líbano: filho de deputado do Hezbollah morto em bombardeamento israelita

HUSSEIN MALLA / AP

SIC Notícias   23/11/23

O filho do líder da ala política do grupo xiita no Parlamento do Líbano "foi morto, juntamente com outros membros do Hezbollah" num ataque israelita a uma casa na aldeia de Beit Yahoun.

O filho de Mohamed Raad, um importante membro do grupo xiita Hezbollah no Parlamento libanês, morreu quarta-feira num bombardeamento israelita no sul do Líbano, adiantou à agência France-Presse (AFP) fonte próxima da família.

O filho do líder da ala política do grupo xiita no Parlamento do Líbano "foi morto, juntamente com outros membros do Hezbollah" num ataque israelita a uma casa na aldeia de Beit Yahoun, referiu esta fonte, que falou sob condição de anonimato. O Hezbollah não comentou imediatamente este assunto.

A agência oficial de notícias libanesa adiantou esta quinta-feira à noite que "um ataque aéreo lançado pelo inimigo israelita (...) contra uma casa em Beit Yahoun matou quatro pessoas" e feriu outras, sem identificar as vítimas.

O Hezbollah, que divulgou que irá respeitar a trégua alcançada entre Israel e o Hamas, que inclui uma pausa de quatro dias para a libertação de 50 reféns israelitas e 150 prisioneiros palestinianos, anunciou hoje ter efetuado 12 ataques contra o norte de Israel, dois deles com mísseis balísticos.

As ações de esta quinta-feira incluíram o lançamento de dois mísseis balísticos "Burkan", de elevado calibre e que foram dirigidos contra objetivos militares do Estado judaico, indicou em diversos comunicados o movimento político libanês, que possui uma ala militar.

A formação xiita também desencadeou esta quinta-feira outra dezena de ataques com armamento não especificado contra posições israelitas, grupos de soldados e um equipamento de apoio logístico que se encontrava num posto militar, segundo os comunicados.

COREIA DO NORTE: Moscovo ajudou Pyongyang a lançar satélite espião, diz Seul

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POR LUSA    23/11/23 

Seul afirmou hoje que Moscovo ajudou Pyongyang a lançar, na terça-feira, um satélite de espionagem militar, declarou o serviço de inteligência sul-coreano.

Esta agência disse que, "após a cimeira" entre o Presidente russo, Vladimir Putin, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, em setembro, "o Norte forneceu a Moscovo o plano e os dados para o lançamento do primeiro e do segundo satélites", disse o deputado Yoo Sang-bum.

"A Rússia, por sua vez, analisou esses dados e forneceu informações ao Norte", confirmou o político.

A Coreia do Norte garantiu, na quarta-feira, que colocou em órbita o primeiro satélite militar espião do país, depois de realizar o lançamento de um foguete espacial detetado por Seul e Tóquio.

"O foguete espacial Chollima-1 voou normalmente ao longo da trajetória predefinida e colocou com precisão o satélite 'Malligyong-1' em órbita (...) 705 segundos [quase 12 minutos] após o lançamento", informou a agência de notícias estatal norte-coreana KCNA.

A Coreia do Norte defendeu a colocação em órbita do satélite como parte do direito legítimo de reforçar as capacidades defensivas, e prometeu lançar mais destes dispositivos de inteligência "num curto período de tempo", segundo a nota da KCNA, citada pela agência de notícias sul-coreana Yonhap.

Apenas hoje o lançamento foi confirmado por Seul, que disse, porém, ser demasiado cedo para saber se o satélite está a funcionar.

"O serviço nacional de Inteligência avaliou que o lançamento do satélite espião foi bem sucedido e que foi colocado numa trajetória orbital", revelou esta agência aos deputados sul-coreanos, ainda de acordo com Yoo Sang-bum.

O lançamento do satélite espião foi condenado por grande parte da comunidade internacional por violar as sanções impostas pelas Nações Unidas ao regime.

O lançamento "revela, mais uma vez, que [Pyongyang] não tem vontade de respeitar o acordo militar", afirmou também hoje o ministro da Defesa da Coreia do Sul, Shin Won-sik.

Na quarta-feira, durante uma sessão parlamentar, Shin disse que a suspensão parcial do acordo militar assinado com Pyongyang há cinco anos, que permite ao Sul retomar as atividades de reconhecimento nas zonas em torno da fronteira militarizada com o Norte, "é uma medida essencial para proteger a vida e a segurança do povo" e uma resposta proporcional.

Pouco depois de a Coreia do Sul ter suspendido parcialmente este acordo, na quarta-feira, o país posicionou drones e aviões de reconhecimento nas zonas fronteiriças, revelaram fontes militares à Yonhap.

Os comentários de Shin surgiram horas depois de a Coreia do Norte ter anunciado que ia abandonar o pacto na totalidade, avisando o Sul de que vai "pagar caro" pela decisão, e de ter efetuado um teste de mísseis - aparentemente sem sucesso - durante a noite.

"Se a Coreia do Norte levar a cabo provocações sob o pretexto da suspensão, responderemos imediatamente, com força e até ao fim", acrescentou o ministro sul-coreano.

O acordo militar de 2018, assinado em Pyongyang durante uma cimeira entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o então Presidente sul-coreano Moon Jae-in, foi um passo importante para reduzir a tensão militar na península, especialmente ao longo das fronteiras.

No entanto, após o fracasso das negociações de desnuclearização com os Estados Unidos em 2019, Pyongyang aprovou um plano de modernização do armamento, que inclui a instalação de satélites militares e envolve testes de mísseis, além de se recusar a retomar o diálogo e procurar, por outro lado, estreitar os laços com a China e a Rússia.

Seul e Washington reforçaram a cooperação militar com Tóquio e fortaleceram o mecanismo de dissuasão, destacando um crescente número de meios estratégicos norte-americanos para a península coreana, como o porta-aviões USS Carl Vinson, que chegou esta semana a Busan, a sudeste de Seul.



Leia Também: NATO, UE e G7 condenam lançamento de satélite espião norte-coreano

Capital de Cabo Verde tem 12 casos de dengue e prepara campanhas

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Notícias ao Minuto   22/11/23 

O município da Praia, capital de Cabo Verde, tem 12 casos confirmados de dengue, anunciou hoje a delegada local de saúde, após uma reunião das autoridades para preparar campanhas de limpeza e sensibilização.

"Aqui na Praia, temos 24 casos suspeitos e 12 casos confirmados de dengue", referiu Ulardina Furtado, que fez um apelo à população para eliminar focos de propagação de mosquitos, que são o vetor de transmissão da doença.


"Há um consenso de que é preciso fazer sensibilização em termos de limpeza e higiene para uma diminuição do risco de criação de mosquitos", nomeadamente, eliminação de águas paradas e remoção de lixo da via pública.

O encontro de hoje juntou a Comissão Municipal de Saúde e a Delegacia de Saúde da Praia, que vão avaliar o decorrer das campanhas e o evoluir da situação.

"Se for necessário e se as normas assim permitirem", as duas entidades ponderam fazer uma proposta às autoridades no sentido de "parar a cidade por um dia"

Ulardina Furtado referiu que a data apara mobilizar a população para a limpeza, referiu Fernando Jorge Pinto, vereador com o pelouro da saúde no município da capital. propor poderá ser 01 de dezembro.

"O mosquito da dengue pode voar para longe e infetar oito pessoas ao mesmo tempo", ilustrou, alertando que, no limite, "a dengue hemorrágica pode levar à morte".

"Não é caso para alarmar [a população], mas se trabalharmos na prevenção, teremos melhores resultados", concluiu.

A ministra da Saúde de Cabo Verde tinha anunciado na segunda-feira que havia sete casos confirmados e 58 suspeitos em todo o arquipélago -- incluindo a capital.

Na mesma ocasião, Filomena Gonçalves apelou à mobilização, depois de um surto em 2009, que provocou mais de 21.000 casos.

Segundo a governante, as autoridades de saúde cabo-verdiana estão a trabalhar em "estreita colaboração" com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e com o Instituto Pasteur, em Dacar, Senegal.

Noutra ocasião, em 2015, foram detetados cerca de 7.000 casos de zika no arquipélago, outra doença também transmitida pelo mesmo tipo de mosquito.

Cabo Verde tem em curso o processo de certificação internacional pela OMS da erradicação da malária, uma vez que o país entrou no quarto ano sem registo de qualquer caso de transmissão local.

Não obstante a dengue também ser uma doença transmitida por mosquitos, a ministra garantiu que a situação atual "não tem nada a ver" com o processo de certificação da erradicação do paludismo.


ISRAEL: Telavive acusa UNICEF e ONU Mulheres de se aliarem ao Hamas

© Gili Yaari/NurPhoto via Getty Images

POR LUSA   22/11/23 

Israel atacou hoje a UNICEF e a ONU Mulheres, acusando as agências de se aliarem sistematicamente ao grupo islamita Hamas e de ignorarem o sofrimento ou os dados sobre as vítimas fornecidos pelas autoridades israelitas.

Perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas, o embaixador israelita, Gilad Erdan, usou um tom tão agressivo ao referir-se às duas agências e às suas respetivas diretoras - Catherine Russell da UNICEF ????e Sima Bahous da ONU Mulheres - que o embaixador chinês e moderador do debate, Zhang Jun, interrompeu o seu discurso e exortou-o a mostrar o "devido respeito" pelas duas líderes.

Erdan, que reapareceu com uma estrela amarela no peito - numa referência ao símbolo cujo uso foi imposto aos judeus pelo regime nazi da Alemanha -, respondeu com ataques às intervenções de Russell e Bahous, que perante o Conselho sublinharam o grave impacto que a guerra de Gaza está a ter nas mulheres e crianças palestinianas.

O embaixador israelita chegou ao ponto de dizer que "a UNICEF não se preocupa com as crianças de Gaza, e a ONU Mulheres não se preocupa com as mulheres de Gaza porque, caso contrário, não teriam ficado caladas durante os 16 anos em que o Hamas tem governado" o enclave, período em que - segundo as suas palavras - o Hamas tem subjugado as mulheres e utilizado-as como escudos humanos.

"Cada agência da ONU defende apenas os palestinianos, ao mesmo tempo que desumaniza Israel. Esta é a política da ONU", insistiu Erdan, que no passado também criticou o secretário-geral da organização, António Guterres.

Erdan chegou mesmo a dizer que a reunião de hoje do Conselho de Segurança "não foi uma sessão, mas sim uma inquisição" contra o seu país.

"Como pode ser isso? Como pode esta sessão ser tão tendenciosa? Quando todos vocês sabem que Israel faz tudo o que está ao seu alcance para mitigar as vítimas civis, enquanto o Hamas faz tudo o que pode para assassinar civis, tanto israelitas quanto de Gaza", disse.

Relativamente à trégua humanitária acordada para facilitar a troca de reféns israelitas por prisioneiros palestinianos -- priorizando mulheres e crianças em ambos os casos -- Erdan prometeu que esta pausa será curta e a guerra continuará.

"Não se enganem", disse o diplomata aos membros do Conselho, "assim que esta pausa terminar, continuaremos a lutar pelos nossos objetivos com força total e não pararemos até eliminarmos todas as capacidades terroristas (do Hamas) e garantirmos que não podem voltar a governar Gaza ou ameaçar os civis de Israel, nem as mulheres e crianças de Gaza". 

Na reunião de hoje do Conselho de Segurança, a UNICEF afirmou que Gaza é o "lugar mais perigoso do mundo para se ser criança", frisando que cerca de 115 menores foram mortos diariamente no enclave em 46 dias de guerra entre Israel e o Hamas.

"Mais de 5.300 crianças palestinianas terão sido mortas em apenas 46 dias... ou mais de 115 por dia, todos os dias, durante semanas e semanas. Com base nestes números, as crianças são responsáveis por 40% das mortes em Gaza. Isto é sem precedentes. Por outras palavras, a Faixa de Gaza é o lugar mais perigoso do mundo para ser criança", disse Catherine Russell.

Já Sima Bahous declarou que duas mães são mortas a cada hora em Gaza e sete mulheres a cada duas horas.

Além disso, Bahous sublinhou que 180 mulheres dão à luz todos os dias sem água ou analgésicos, sem anestesia para cesarianas ou eletricidade para incubadoras e tratamentos médicos.

"As mulheres em Gaza disseram-nos que rezam pela paz, mas que se a paz não chegar, rezam por uma morte rápida, enquanto dormem, com os filhos nos braços. Deveria envergonhar-nos a todos que qualquer mãe, em qualquer lugar, fizesse tal oração", disse a diretora da ONU Mulheres.


Leia Também: Ministro israelita diz que Guterres "pode servir de porta-voz do Hamas" 

O Presidente da ANP, Domingos Simões Pereira, recebeu hoje, quarta-feira (22.11), representantes da comunidade nigeriana residente no país.


 Radio Voz Do Povo

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Sindicato de professores estima 90% de adesão à greve em Cabo Verde

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POR LUSA   22/11/23 

O Sindicato Nacional dos Professores (SINDEP) de Cabo Verde estima que a adesão à greve no país tenha chegado a 90% hoje, primeiro de dois dias de paralisação da classe docente.

"Estamos em greve e a adesão deve ultrapassar 90%. Está a correr muito bem", afirmou João Cardoso, líder sindical, na Praia.

A greve está a paralisar a escolas do primeiro ao 12.º ano em quase todo o arquipélago e foi convocada por falta de acordo com o Governo sobre reajustes salariais e outros pontos da carreira docente.

Os professores querem um aumento do salário base a rondar 36% (para 107 mil escudos, cerca de 970 euros), mas o Governo não aceitou esta proposta, justificando que teria um "impacto orçamental" superior a 2,25 mil milhões de escudos (20,4 milhões de euros).

O argumento foi hoje reafirmado pelo ministro da Educação, em conferência de imprensa, na Praia.

"Não há país que aguente" aumentos de 36%, referiu, reiterando empenho em procurar soluções, sem que ponham em causa a estabilidade orçamental.

O Ministério da Educação não avançou com qualquer estimativa sobre a adesão à greve, que continua na quinta-feira.


Leia Também: O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) decidiu hoje manter a greve ao trabalho extraordinário, devido à falta de abertura do Governo para negociar, disse à agência Lusa fonte dos representantes dos trabalhadores.

Putin apela ao fim das "tragédias" na Ucrânia e em Gaza

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POR LUSA    22/11/23 

O Presidente russo, Vladimir Putin, voltou hoje ao palco internacional na cimeira do G20, apelando ao fim das "tragédias" na Ucrânia, uma guerra iniciada pela Rússia em 2022, e na Faixa de Gaza, território bombardeado há semanas por Israel.

"Eo golpe sangrento na Ucrânia em 2014 que levou à guerra do regime de Kyiv contra o seu próprio povo no Donbass [leste ucraniano], isso não vos comove?", disse o chefe de Estado russo, durante o seu discurso na cimeira em formato virtual do G20 (as 19 maiores economias mundiais mais a União Europeia), hoje organizada pela Índia.

A intervenção de Putin foi transmitida pela televisão estatal russa.

Putin, que não marca presença nas reuniões do G20 há três anos e nem sequer participou por vídeo na cimeira de setembro, igualmente organizada pela Índia, respondeu aos homólogos que se afirmaram hoje "chocados" com as consequências da "agressão" russa contra a Ucrânia.

"Sem dúvida, temos de pensar em como parar esta tragédia", admitiu o governante, referindo-se à guerra na Ucrânia.

"É claro que as ações militares são sempre uma tragédia para as pessoas e famílias, e para o país como um todo", disse, acrescentando que a Rússia "nunca" se recusou a entrar em negociações de paz com Kyiv.

Putin recordou que foi o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que proibiu por decreto as conversações com a Rússia para pôr fim aos combates, que já custaram a vida a dezenas de milhares de militares de ambos os lados.

O líder do Kremlin manifestou estar disposto a sentar-se e a negociar com Zelensky, desde que este aceite a anexação de mais quatro regiões ucranianas, uma linha vermelha intransponível para Kyiv.

No entanto, ao aludir à necessidade de pôr termo ao derramamento de sangue na Ucrânia, Putin quis destacar o que considera ser a duplicidade de critérios dos Estados Unidos e dos seus aliados.

"E o extermínio da população civil na Palestina, na Faixa de Gaza, não é chocante? E o facto de os médicos terem de operar crianças (...), usar bisturis no corpo de crianças sem anestesia, não é chocante?", questionou Putin, durante a mesma intervenção.

"E o facto de o secretário-geral da ONU dizer que Gaza se tornou um grande cemitério de crianças, não vos comove?", prosseguiu.

Putin tem adotado uma postura particularmente ativa desde o início do conflito entre o grupo islamita palestiniano Hamas e Israel, um país que se manteve fora do conflito em solo ucraniano, para o qual quase não forneceu armas, apesar da insistência de Zelensky, de origem judaica.

Embora não se tenha reunido com representantes palestinianos, Putin aprovou a visita a Moscovo de uma delegação do Hamas e aguarda a chegada do presidente da Autoridade Nacional Palestiniana, Mahmud Abbas.

Ainda no discurso no G20, Putin voltou a recordar ao Ocidente que o mundo está a passar por "transformações radicais" e que grande parte do investimento se destina a África, Ásia e América Latina, regiões que albergam a maioria da população mundial, e apelou a "decisões coletivas e consensuais".

Acusou "alguns países" de desestabilizarem a economia mundial e de provocarem uma explosão inflacionista e aumentos dramáticos dos preços dos alimentos e da energia, através de políticas económicas irresponsáveis e de uma concorrência desleal.

Para inverter a atual tendência, defendeu o reforço do papel dos países em desenvolvimento nas instituições financeiras internacionais e a reforma da Organização Mundial do Comércio.

Putin voltou a partilhar o palco internacional com outros líderes ocidentais, quando se espera que, em dezembro, anuncie a sua decisão de se candidatar à reeleição nas eleições presidenciais de março de 2024.

Na ausência de sucessos no campo de batalha, a campanha eleitoral centrar-se-á no antagonismo permanente com os Estados Unidos e a NATO, que deu bons resultados no passado.

Com a desculpa da pandemia de covid-19 e da guerra, Putin não participou nas últimas três cimeiras do G20, em Itália, na Indonésia e, em setembro passado, na Índia.

Este ano, o líder russo quase não viajou para o estrangeiro, com exceção do Quirguistão e da China no mês passado.

No início deste ano, o Tribunal Penal Internacional (TPI) indiciou Putin e a comissária russa para os direitos das crianças, Maria Lvova-Belova, pelo seu alegado envolvimento em crimes relacionados com a deportação forçada de crianças da Ucrânia e emitiu mandados de captura para eles.


Forças israelitas afirmam ter intercetado míssil que visava sul do país

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POR LUSA  22/11/23 

O exército israelita afirmou hoje ter intercetado com um avião de combate um míssil de cruzeiro que avançava em direção ao sul do país, em plena guerra contra o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.

"Um caça da Força Aérea Israelita intercetou com sucesso um míssil de cruzeiro que lançado em direção a Israel", disse em comunicado o Exército, após relatos de uma intrusão no espaço aéreo perto da cidade de Eilat.

"Nenhuma infiltração em território israelita foi identificada", disse o comunicado.

A guerra entre o Hamas e Israel, desencadeada pelo ataque do movimento palestiniano em solo israelita em 07 de outubro, suscita receios de uma escalada regional, envolvendo particularmente o chamado "eixo de resistência" contra Israel, que conta com grupos apoiados pelo Irão incluindo, além do Hamas, o grupo libanês Hezbollah e os rebeldes Houthi no Iémen.

No domingo, os Houthis alegaram ter apreendido um navio comercial no Mar Vermelho, o Galaxy Leader, propriedade de um empresário israelita, em retaliação contra a guerra travada por Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza.

O navio cargueiro foi fretado por um grupo japonês e Tóquio anunciou que abordaria diretamente os Houthis para obter a libertação da embarcação.

A 07 de outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) -- desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- realizaram em território israelita um ataque de dimensões sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.200 mortos, na maioria civis, cerca de 5.000 feridos e mais de 200 reféns.

Em retaliação, Israel declarou uma guerra para "erradicar" o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que cercou a cidade de Gaza.

A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 47.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 14 mil mortos, na maioria civis, e mais de 33.000 feridos, de acordo com o mais recente balanço das autoridades locais, e 1,7 milhões de deslocados, segundo a ONU.


Leia Também: Israel anuncia destruição de "cerca de 400 acessos a túneis" em Gaza

COMUNICADO FINAL DO CONSELHO DOS MINISTROS _22.11.2023


   Radio Voz Do Povo


𝗢 𝗖𝗛𝗘𝗙𝗘 𝗗𝗘 𝗘𝗦𝗧𝗔𝗗𝗢 𝗙𝗘𝗟𝗜𝗖𝗜𝗧𝗔 𝗢 𝗚𝗢𝗩𝗘𝗥𝗡𝗢 𝗣𝗘𝗟𝗔 𝗔𝗣𝗥𝗢𝗩𝗔ÇÃ𝗢 𝗗𝗢 𝗦𝗘𝗨 𝗣𝗥𝗢𝗚𝗥𝗔𝗠𝗔

O Presidente da República, Úmaro Sissocó Embaló, voltou hoje ao Palácio do Governo para presidir o Conselho de Ministros após atentado de "1 de Fevereiro" de 2022.

A saída da reunião com o executivo, o chefe de Estado informou que aproveitou a ocasião para felicitar o governo sob liderança do Geraldo Martins pela aprovação do seu programa no Parlamento.

Questionado sobre a sua visita às regiões, Úmaro Sissocó Embaló anunciou que vai realizar a sua "Presidência aberta" no primeiro trimestre do próximo ano.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA PRESIDE CONSELHO DE MINISTROS

O Conselho de Ministros reuniu-se esta quarta-feira, 22 de Novembro de 2023, em Sessão Ordinária, sob a presidência do Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embalo.🇬🇼

Presidência da República da Guiné-Bissau

ANP: Apresentação do Relatório das Comissões Eventuais criadas na Sessão Extraordinária de Agosto de 2023

Radio Voz Do Povo 

PR Umaro Sissoco Embalo volta presidir Conselho de Ministros no Palácio do Governo depois de tentativa de golpe de estado no passado dia 1 de fevereiro de 2022.

 Radio Voz Do Povo

COREIA DO NORTE: Kim Jong-un já consegue espiar bases militares dos EUA em Guam

© Lusa

POR LUSA   22/11/23 

A Coreia do Norte revelou hoje que obteve fotografias de bases militares norte-americanas na ilha de Guam, no Oceano Pacífico, tiradas pelo satélite espião que lançou na terça-feira a bordo de um foguetão espacial.

A agência estatal KCNA noticiou que o líder Kim Jong-un viu "imagens da Base Aérea de Anderson, do Porto de Apra [onde se encontra uma base naval] e de outras áreas de importantes enclaves militares dos Estados Unidos".

As fotografias foram "tiradas do céu sobre a ilha de Guam, no Pacífico, e recebidas às 09:21 (locais, 00:21 em Lisboa] de 22 de novembro", precisou, segundo a agência espanhola EFE.

Kim terá visto as imagens durante uma visita ao centro de controlo geral da Administração Nacional de Tecnologia Aeroespacial (NATA), em Pyongyang.

Os técnicos disseram a Kim que o satélite Malligyong-1 começará oficialmente a funcionar em 01 de dezembro, depois de sofrer ajustes durante os próximos "7-10 dias", segundo a KCNA.

A Coreia do Sul e os Estados Unidos ainda não confirmaram que o satélite está numa órbita correta.

A KCNA publicou uma foto de Kim a visitar o centro na companhia do marechal Kim Jong-sik, vice-diretor do Departamento da Indústria de Munições, uma das principais figuras do programa de mísseis norte-coreano.

Divulgou outra foto das instalações mostrando apenas painéis de controlo gerais, que foram desfocados antes da publicação.

Se as afirmações do regime forem verdadeiras, as capacidades de vigilância da Coreia do Norte terão dado um grande salto em frente com a instalação deste satélite, segundo a EFE.

O Malligyong-1 permitirá detetar movimentos de tropas no nordeste asiático a diferentes horas, uma vez que o aparelho, situado numa órbita polar, dará mais de uma volta completa à Terra todos os dias.

O lançamento de terça-feira seguiu-se a duas tentativas falhadas, em maio e agosto, e foi supervisionado por Kim Jong-un.

A iniciativa foi condenada pelo Japão, pela Coreia do Sul e pelos Estados Unidos.

O lançamento desencadeou a ativação do sistema nacional antimíssil do Japão durante alguns minutos, através do qual foi enviada uma mensagem aos habitantes da prefeitura de Okinawa (sudoeste) recomendando-lhes que procurassem abrigo.

Os três países recordaram hoje que as sanções do Conselho de Segurança da ONU proíbem a Coreia do Norte de efetuar lançamentos espaciais, uma vez que utiliza a sua própria tecnologia de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM).

A Coreia do Sul admitiu que, para resolver os problemas técnicos registados pelo Chollima-1 em maio e agosto, Pyongyang tenha recebido assistência técnica de Moscovo em troca de armas para utilização na Ucrânia.

Seul afirmou que o Pyongyang enviou a Moscovo cerca de 2.000 contentores de equipamento militar, incluindo mais de um milhão de cartuchos de artilharia e, possivelmente, também munições para tanques, mísseis guiados antitanque ou mísseis terra-ar portáteis.

Em reação a este lançamento, Coreia do Sul suspendeu parcialmente um acordo militar com o vizinho do Norte.



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𝗠𝗔𝗡𝗘𝗟𝗜𝗡𝗛𝗢 𝗗𝗘𝗦𝗔𝗙𝗜𝗔 𝗖𝗢𝗟𝗘𝗚𝗔𝗦 𝗗𝗘𝗣𝗨𝗧𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗣𝗔𝗥𝗔 𝗔𝗕𝗗𝗜𝗖𝗔𝗥𝗘𝗠 𝗗𝗢𝗦 𝗦𝗘𝗨𝗦 𝗦𝗔𝗟Á𝗥𝗜𝗢𝗦 𝗣𝗔𝗥𝗔 𝗔𝗝𝗨𝗗𝗔𝗥 𝗢𝗦 𝗠𝗔𝗜𝗦 𝗖𝗔𝗥𝗘𝗡𝗖𝗜𝗔𝗗𝗢𝗦

O deputado da nação, Manuel Irénio Nascimento Lopes, vulgo Manelinho, anunciou hoje no parlamento guineense que, abdicou do seu salário para apoiar mulheres da sua comunidade em Bissorã, realçando a importância do seu gesto.

Na sua comunicação no período antes de ordem do dia, o representante do povo pertencente ao grupo parlamentar do MADEM-G15 desafia aos colegas deputados para copiarem a sua iniciativa de ajudar os que mais necessitam.

 Rádio Jovem Bissau

Israel divulga lista de 300 prisioneiros que deverão ser libertados

© MAHMUD HAMS/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto   22/11/23 

De acordo com o documento, entre os detidos estão pessoas dos 14 aos 59 anos, com acusações que vão desde tentativa de homicídio ao contacto com organizações hostis.

Ainda que o acordo de cessar-fogo temporário entre Israel e o grupo islâmico Hamas tenha contemplado a libertação de 150 prisioneiros palestinianos, Telavive divulgou uma lista com os nomes de 300 pessoas, a maioria das quais homens com idades entre os 17 ou 18 anos.

De acordo com o documento, entre os detidos estão pessoas dos 14 aos 59 anos, com acusações que vão desde tentativa de homicídio ao contacto com organizações hostis.

Estão também incluídos os nomes de 60 mulheres, a maioria detidas nos últimos dois anos por ofensas como colocar em causa a segurança da região, infiltrar-se em Israel sem autorização, atirar pedras, e posse de armas.

De notar que Israel aceitou o acordo para um cessar-fogo de pelo menos quatro dias na terça-feira, tendo todos os membros do Executivo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a votado a favor, exceto os três ministros do Partido do Poder Judaico (Otzma Yehudit), de extrema-direita, e o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir.

Para o efeito, o Hamas levará os reféns para o Egito através da passagem de Rafah, em grupos diários de cerca de dez, que serão, depois, transferidos para Israel.

Por seu lado, Israel deverá libertar pelo menos 150 prisioneiros palestinianos - na maioria mulheres e menores - que não tenham sido condenados por crimes de sangue.

O Qatar detalhou, esta quarta-feira, que o início da trégua será anunciado nas próximas 24 horas, estando sujeita a prorrogação.

"O número de pessoas libertadas irá aumentar em fases posteriores da implementação do acordo", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros daquele país, em comunicado.

A entidade sublinhou ainda que cessar-fogo "irá permitir a entrada de um maior número de comboios humanitários e ajuda humanitária, incluindo combustível designado para necessidades humanitárias".

Apesar de o Hamas ter saudado o acordo, o grupo garantiu que a luta não terminou. "Confirmamos que as nossas mãos continuarão no gatilho e que os nossos batalhões triunfantes continuarão atentos", alertou a milícia, em comunicado.

Depois do ataque surpresa do Hamas contra o território israelita, sob o nome 'Tempestade al-Aqsa', Israel bombardeou a partir do ar várias instalações daquele grupo armado na Faixa de Gaza, numa operação que denominou 'Espadas de Ferro'.

O primeiro-ministro israelita declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE), tendo acordado com a oposição a criação de um governo de emergência nacional e de um gabinete de guerra.


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Bill Gates entrou nos esgotos de Bruxelas. Porquê? Este vídeo mostra-lhe

© @thisisbillgates/ X (antigo Twitter)

Notícias ao Minuto    21/11/23

O vídeo mostra ainda o encontro do filantropo norte-americano a falar com alguns cientistas por forma a perceber o funcionamento do sistema de esgotos de água de Bruxelas. A rede tem cerca de 320 quilómetros.

Bill Gates partilhou, no domingo, um vídeo no qual se mostra a 'passear' pelos esgotos de Bruxelas, na Bélgica, na data em que se assinala o Dia Mundial da Sanita.


"Explorei a história oculta do sistema de esgotos de Bruxelas – e o papel das águas residuais na saúde global – para a edição deste ano", escreveu o bilionário na legenda da publicação, partilhada na rede social X (antigo Twitter).

Este dia assinala-se a 19 de novembro, e foi oficialmente reconhecido pela Organização das Nações Unidas em 2013, por forma a alertar a população para o facto de mais de 2,4 mil milhões de pessoas não terem acesso a uma casa de banho limpa, segura e privada.

O vídeo mostra ainda o encontro do filantropo norte-americano a falar com alguns cientistas por forma a perceber o funcionamento do sistema de esgotos de água da cidade. A rede tem cerca de 320 quilómetros.

O empresário é também um ativista climático, tendo vindo a falar sobre o tema das alterações climáticas, e a realizar algumas ações para chamar a atenção da população.

Veja o vídeo na galeria acima.


"O povo ucraniano defende a sua identidade", elogia Papa depois de ver documentário

VATICAN MEDIA

SIC Notícias

A exibição do filme contou com a presença de membros do corpo diplomático do Vaticano, bem como do embaixador ucraniano na Santa Sé e outros convidados internacionais, informou a Santa Sé.

O Papa afirmou, nesta terça-feira, que "o povo [ucraniano] defende a sua identidade", depois de ver, no Vaticano, o documentário "Liberdade em chamas: a luta da Ucrânia pela liberdade", apresentado em 2022 no Festival de Cinema de Veneza.

"As guerras são sempre uma derrota e nós, que vimos esta crueldade, este povo que defende a sua identidade, devemos estar solidários com tanto sofrimento e rezar por este povo, rezar para que a paz chegue", disse o Papa Francisco no final do documentário.

A exibição do filme contou com a presença de membros do corpo diplomático do Vaticano, bem como do embaixador ucraniano na Santa Sé e outros convidados internacionais, informou a Santa Sé.

Dirigido por Evgeny Afineevsky, "Liberdade em chamas: a luta da Ucrânia pela liberdade", investiga o conflito e narra o combate do país desde a invasão da Rússia, em 24 de fevereiro do ano passado.

"Tentei mostrar a guerra na Ucrânia através dos olhos dos civis: as pessoas que são mais atingidas e vivem as suas vidas quotidianas no meio do conflito", explicou Afineevsky na apresentação do filme em Veneza.

terça-feira, 21 de novembro de 2023

África do Sul corta relações diplomáticas e acusa Israel de "genocídio"

© Reuters

POR LUSA  21/11/23 

O parlamento sul-africano votou hoje favoravelmente o corte de relações diplomáticas com Israel, tendo o Presidente Cyril Ramaphosa reiterado, durante a cimeira virtual do BRICS, as acusações de crimes de guerra e "genocídio" na Faixa de Gaza.

"O castigo coletivo de civis palestinianos através do uso ilegal da força por parte de Israel é um crime de guerra", disse o chefe de Estado sul-africano, que presidiu hoje a uma cimeira virtual extraordinária do grupo de países BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) sobre a atual situação no Médio Oriente.

"A negação deliberada de medicamentos, combustível, alimentos e água aos residentes de Gaza equivale a genocídio", declarou.

Na Cidade do Cabo, a Assembleia Nacional, onde o partido governante Congresso Nacional Africano (ANC) tem a maioria (57,50%), aprovou hoje uma moção para suspender as relações diplomáticas com Israel até que este país concorde com um cessar-fogo com o movimento islamista Hamas, considerado terrorista pela União Europeia e pelos Estados Unidos.

A moção, que contou com o apoio dos partidos ANC, Economic Freedom Fighters (EFF), National Freedom Party (NFP), Pan Africanist Congress (PAC) e Al Jama-ah, incluiu ainda o encerramento da embaixada sul-africana em Telavive, bem como da embaixada israelita em Pretória.

Todavia, o Aliança Democrática (DA, na sigla em inglês), principal partido na oposição, o Inkatha Freedom Party (IFP), o Freedom Front Plus (FF Plus) e o African Christian Democractic Party (ACDP) votaram contra, considerando que se tratava de uma medida "míope" que excluiria a África do Sul de quaisquer conversações de paz, segundo a imprensa local.

Na sua intervenção perante os BRICS, Ramaphosa sublinhou que "as ações de Israel violam claramente o direito internacional, incluindo a Carta das Nações Unidas e a Convenção de Genebra, lidas em conjunto com os seus protocolos."

"Nos seus ataques a civis e na tomada de reféns, o Hamas também violou o direito internacional e deve ser responsabilizado por estas ações", adiantou.

Na ótica do Presidente da África do Sul, a raiz deste conflito "é a ocupação ilegal do território palestino por Israel, conforme a resolução 2334 do Conselho de Segurança da ONU", que afirma que "os colonatos israelitas constituem uma violação flagrante do direito internacional".

Em comunicado, os líderes do BRICS condenaram, no final da reunião, "os atos de violência dirigidos a civis palestinianos e israelitas, incluindo crimes de guerra, ataques indiscriminados e ataques a infraestruturas civis, bem como todos os atos de provocação, incitamento e destruição".

"Enfatizamos que os civis devem ser protegidos, de acordo com o direito internacional humanitário e o direito internacional em matéria de direitos humanos", adiantou a nota, a que a Lusa teve acesso.

Os líderes do BRICS apelaram também à "responsabilização" da violência em Gaza.


Oops, he did it again! Biden comete gafe e confunde Swift com Britney

© Celal Gunes/Anadolu via Getty Images

Notícias ao Minuto   21/11/23 

Esta não é a primeira vez que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comete uma gafe. Veja o momento em que o líder confunde duas artistas, e recorde outros enganos.

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, voltou a protagonizar mais um momento caricato, na segunda-feira, durante uma cerimónia em que concedia "perdão" a perus, uma cerimónia realizada anualmente.

Durante o seu discurso, que aconteceu no dia do seu 81.º aniversário, Biden quis 'brincar' com a tradução, que 'salvou' os dois animais de serem uma refeição, e referiu que estes tinha "sorte".  Enquanto falava, quis comparar a sorte dos perus, Liberty e Bell, à que falta aos fãs de alguns artistas na hora de arranjar bilhetes.

"É mais difícil do que ter um bilhete para a Renaissance World Tour [de Beyoncé] ou para a tour da Britney. Está muito calor no Brasil agora", referiu, confundido a presença de Taylor Swift, que está agora a passar pelo Brasil com Briney Spears, conhecida por êxitos como 'Oops! … Did It Again' ou 'Toxic'.

Este não é o único momento caricato de Biden, havendo já uma lista bem completa de momentos protagonizados pelo presidente norte-americano. Em novembro do ano passado, Biden confundiu a guerra do Iraque com a da Ucrânia - por duas vezes.

Já este ano, em junho, o líder norte-americano referiu "God save de the Queen" [Deus salve a Rainha, na tradução livre], durante um discurso na Universidade de Hartford, em Connecticut - e quando Carlos III já tinha sucedido a Isabel II, que já havia morrido, não se aplicando também por isso a frase.


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ÚLTIMA HORA! Frente Sindical Da Direção Geral das Contribuições e Impostos (DGCI) vem pela presente anunciar que a partir das 00:00 horas do dia 28, 29 e 30 de Novembro 2023, os Funcionários da DGCI irão Cumprir três dias de greve como acima indicado.

Junta militar na Guiné-Conacri ordena novos processos contra ex-Presidente por traição

 24.sapo.pt/    21 nov 2023 

A junta militar que governa a Guiné-Conacri ordenou novos processos contra o ex-Presidente Alpha Condé, que derrubou num golpe de Estado em 2021, por alegados atos de traição, segundo uma carta do Governo enviada ao Procurador-Geral da capital.

O ex-chefe de Estado, no poder entre 2010 e 2021, exilado na Turquia desde que foi deposto, já está a ser processado por alegados atos de corrupção, bem como por “assassínios, tortura, raptos e violações”, neste país, vizinho da Guiné-Bissau, onde a repressão das manifestações políticas é muitas vezes brutal, segundo organizações internacionais.

“Estão ordenados (…) a iniciar processos judiciais por supostos atos de traição, conspiração criminosa e cumplicidade na posse ilícita de armas e munições contra o Professor Alpha Condé, ex-Presidente da República”, escreveu o ministro da Justiça, Alphonse Carlos Wright.

“Foi levado ao conhecimento do Ministro da Justiça (…) que Alpha Condé, em conjunto com o senhor Fodé Moussa Mara”, um famoso blogueiro, se terão “apoderado de munições e materiais relacionados”, disse Wright na carta pública datada de segunda-feira.

O ministro não forneceu mais informações sobre a natureza e a quantidade de armas.

Em 2010, Alpha Condé tornou-se o primeiro Presidente democraticamente eleito da Guiné-Conacri, após décadas de regimes autoritários ou ditatoriais, mas o seu desejo de permanecer no poder e de concorrer a um terceiro mandato suscitou fortes protestos até à sua queda e que foram violentamente reprimidos.

Após o golpe de Estado de 2021, o coronel Mamady Doumbouya foi empossado Presidente e, sob pressão internacional, comprometeu-se a entregar o poder aos civis eleitos no prazo de dois anos, a partir de janeiro de 2023.

E prometeu reconstruir um Estado minado por divisões e pela corrupção considerada endémica. O seu Governo iniciou um grande número de processos contra pessoas próximas do antigo Presidente Condé.

O golpe de 05 de setembro de 2021 é um dos vários que abalaram a África Ocidental desde que os coronéis tomaram o poder no Mali, em agosto de 2020.


Grávida e bebé morrem após parto em casa em França

© Shutterstock

Notícias ao Minuto   21/11/23 

Mulher, de 37 anos, estava a ser assistida por uma parteira, mas sentiu-se mal e sofreu uma paragem cardiorespiratória.

Uma mulher grávida morreu, junto com o bebé, na noite de sexta-feira, durante um parto em casa na Ille-et-Vilaine, França.

De acordo com o Le Télégramme, a parteira que assistia ao parto ligou para o número de emergência médica quando a grávida começou a sentir-se mal. Contudo, quando os paramédicos chegaram ao local, a situação já era muito grave.

A mulher ainda foi transportada para o hospital, mas já não havia nada a fazer. Acabou por falecer.

Os médicos tentaram ainda salvar o bebé, através de uma cesariana de emergência mas este também acabou por morrer.

O caso está agora a ser investigado.


Declaração do deputado do MADEM G-15 José Carlos Macedo Monteiro após a saída de audiência na Procuradoria Geral da República.

Radio TV Bantaba 

PM Geraldo Martins Preside Cerimónia de Celebração do dia Mundial da Pesca e inauguração do Centro de Pescas Artisanal Anssumane Mané Corona

Radio TV Bantaba 

Quénia pede fim de relações UE-África de "ciclos de dívida e dependência"

© Getty Images

POR LUSA   21/11/23 

O Presidente do Quénia pediu hoje à União Europeia que "redefina" a cooperação internacional e deixe de assentar as relações com África em "ciclos de dívida e dependência", num discurso centrado também nos desafios das alterações climáticas.

William Ruto apelou, num discurso proferido no plenário do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, ao fim das políticas europeias baseadas em dependências, que acabam por promover a "fragilidade económica" dos países africanos. "O Ocidente contra o Oriente é contraproducente", alertou.

Na opinião do líder queniano, é necessária uma "nova era de cooperação e colaboração", centrada nos desafios globais, porque "há ameaças que transcendem as fronteiras e os mares".

"É altura de adotarmos uma abordagem comum às alterações climáticas, à desigualdade e aos conflitos", afirmou.

Observando que o aumento do custo de vida, a tensão orçamental e os desafios migratórios estão a enfraquecer a solidariedade internacional, apelou à UE para que colabore com os países africanos na gestão da migração, abordando as causas profundas da migração ilegal.

O Presidente queniano disse ainda aos eurodeputados que as decisões tomadas agora irão moldar o século XXI, pelo que os instou a serem "visionários" e a investirem num futuro marcado pela "colaboração, solidariedade e compromisso".

África não pode cair na "dependência energética" e deve apanhar o comboio da energia sustentável, seguindo esse caminho com o resto do mundo, para o que precisa de financiamento que não gere encargos a longo prazo ou relações baseadas na extração de matérias-primas, sublinhou ainda o chefe de Estado queniano.

Financiar um país africano custa cinco vezes mais do que um país ocidental, o que é "indefensável, tanto económica como moralmente", afirmou.

A arquitetura financeira global que gera "ciclos de dívida" para os países em desenvolvimento "pode ser mudada", disse William Ruto, "mas é necessária vontade coletiva e novas formas de cooperação baseadas em estratégias mutuamente benéficas", acrescentou.