terça-feira, 22 de março de 2022

Comunidade ucraniana passa a ser segunda maior residente em Portugal

 ▲Cidadãos ucranianos que fugiram da guerra podem pedir proteção temporária a Portugal por um ano

RODRIGO ANTUNES  observador.pt

Portugal tem recebido refugiados ucranianos que constituem a segunda maior comunidade residente no país. Os cidadãos podem pedir proteção temporária e ingressar no mercado de trabalho.

Os refugiados que estão a chegar a Portugal em consequência da situação de guerra na Ucrânia tornaram a comunidade ucraniana a segunda maior residente no país, depois da brasileira.

Dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) enviados à agência Lusa indicam que desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro, pediram proteção temporária a Portugal cerca de 18.400 cidadãos oriundos daquele país.

Segundo o SEF, antes da invasão da Rússia viviam em Portugal 27.200 ucranianos, o que totaliza atualmente mais de 45.500 cidadãos, passando esta comunidade a ser a segunda maior residente no país.

A comunidade ucraniana residente em Portugal passa para o lugar que até agora era ocupado pelos cidadãos oriundos do Reino Unido, que são cerca de 42.300.

Segundo o SEF, as nacionalidades mais representativas são as oriundas do Brasil (209.072), seguido da Ucrânia, Reino Unido, Cabo Verde (35.913), Índia (30.995) e Itália (30.887).

Os cidadãos ucranianos que fugiram da guerra podem pedir proteção temporária a Portugal por um ano, sendo prorrogável por dois períodos de seis meses.

No decorrer do processo para proteção temporária em Portugal, os cidadãos que a requeiram têm acesso ao número fiscal, ao de Segurança Social e ao do Serviço Nacional de Saúde, pelo que podem beneficiar assim destes serviços e ingressar no mercado de trabalho.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, um ataque que foi condenado pela generalidade da comunidade internacional.

O Presidente da República, General de Exército Umaro Sissoco Embaló, de regresso ao País depois de participar no 9⁰ Fórum Mundial da Água em Dakar.


 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Hoje dia 22 , O ministro do Turismo, Artesanato e Porta-voz do Governo Dr Fernando vaz, foi recebido no ministério do Turismo da Roménia pelo Secretário de Estado Do Turismo da Roménia Sr. FLORIN - SERGIU DOBRESCU...

Bissau: 22, 03, 2022 - O ministro do Turismo, Artesanato e Porta-voz do Governo Dr Fernando vaz, foi recebido no ministério do Turismo da Roménia pelo Secretário de Estado Do Turismo da Roménia Sr. FLORIN - SERGIU DOBRESCU em que os dois responsáveis do Turismo dos respectivos paises se apresentaram e lançaram bases para uma cooperação Multilateral. 

O encontro resultou-se na criação duma equipa de trabalho entre Directores Gerais dos  dois  ministério para trabalharem num Draft visando assinatura de um memorando de entendimento e de cooperação entre as partes.

Ainda iniciou-se desde logo, os trabalhos para a realização de um "FUNTRIP" dos  operadores turísticos romenos. 

Horas depois, o Ministro foi recebido no parlamento romeno em que depois da visita ao segundo maior edifício do mundo, encontrou-se com o  Presidente da comissão especializa para a area económica e serviços e vários outros deputados. 

O momento foi importante nas elações entre os dois países, que se pretende traduzir na abertura de novas oportunidades para a cooperação económica, comercial e também nas áreas do ensino superior, da saúde e do turismo.

A agenda do Ministro ficou ainda preenchida com vários outros encontros de trabalhos, nomeadamente 

- com o vice- presidente da area economica e diplomacia da Câmara de comércio e indústria de Roménia e tambem Presidente da câmara de comércio e indústria de PRAHOVA. 

Também, manteve encontro com o Diretor Geral do Banco da Roménia, Dr. Lucian ANCHEL.



A minha resposta a um comentário (adaptada): ...

Por Jorge Herbert

Nunca defendi a aniquilação de qualquer militante do PAIGC. 

Essa é a cultura do PAIGC e não a minha. A extinção pode parecer uma palavra desmesurada, face a dimensão histórica libertadora do PAIGC. Por isso, defendo a merecida atribuição do seu lugar na história do país, mas retirá-lo do jogo político democrático. Isso porque esse peso histórico libertador do PAIGC não se coaduna nem é possível adaptá-lo à uma verdadeira democracia. 

O PAIGC é a cabeça de um polvo de vícios e esquemas para parasitar o erário público, com os seus tentáculos distribuídos por tudo o que é máquina política, administrativa e militar guineense. 

A única forma de tornar inoperacional esses tentáculos, é desintegrar a cabeça do polvo... E garanto-lhe que, depois dessa desintegração, em poucos anos, a Guiné-Bissau conhecerá a paz e o caminho para o desenvolvimento...

Em todo o caso, não defendo a violência sob qualquer forma, muito menos sobre os tentáculos do polvo. Para mim, a violência é sinónimo de inteligência reduzida, de forma transitória ou permanente. Não é à toa que se refere na gíria em relação a quem pratica a violência, de que “perdeu a cabeça”. 

A única forma que a violência é usada de forma inteligente, é como um instrumento dissuasor pelo Estado, no sentido de preservar a ordem pública e prevenir a desordem. Mesmo nesses casos, deve cumprir os pressupostos legais. 

O grande problema na Guiné-Bissau, é que é difícil, senão impossível, colocar o PAIGC na ordem constitucional, por causa desse seu peso histórico e a implantação dessa ideologia combativa, sem que o Estado tenha de fazer uso da força dissuasora, por vezes desproporcional ou até desrespeitando as mais básicas garantias constitucionais dos cidadãos... Mas, isso competirá ao povo julgar depois nas urnas, espero eu que seja sem a participação do PAIGC, o que significaria que a democracia guineense está viciada, se o PAIGC participar no jogo democrático, porque é tudo, menos um partido democrático...

Diga-me, que violência Jomav usou durante a sua presidência sobre o PAIGC e os seus militantes?! 

E que nível de violência o PAIGC utilizou sobre JOMAV e sua família, durante a sua presidência?! 

Existirá outra forma de combater o domínio do Estado guineense pelo PAIGC, que não seja pela via da força!? 

Se a grande maioria dos militantes do PAIGC são parasitas do aparelho do Estado, fruto dos anos do domínio e promiscuidade entre o PAIGC e o Estado, acha que aceitariam viver em piores condições longe do aparelho do Estado, sem armar desacatos?!

Acredite em mim, que só depois de mandar o PAIGC para o seu definitivo e merecido lugar da história, é que a Guiné-Bissau vai infletir a sua trajetória em direção ao caos e a miséria.

Jorge Herbert

Ucrânia diz que forças russas só têm munições, combustível e alimentos para três dias

Agência Lusa

 Ministério da Defesa ucraniano diz ainda que nas últimas horas "não foram observadas alterações significativas na posição" do inimigo

O Ministério da Defesa ucraniano afirmou que as forças russas têm apenas munições, combustível e alimentos suficientes para três dias.

"As forças de ocupação russas que operam na Ucrânia têm munições e reservas alimentares para não mais do que três dias", situação "semelhante com o combustível, que é reabastecido por camiões-cisterna", indicou a mesma fonte.

O Ministério da Defesa ucraniano adiantou que "não foram observadas alterações significativas na posição e natureza das ações das forças de defesa no último dia".

Durante as últimas 24 horas, acrescentou, "mais de nove alvos aéreos inimigos foram atingidos", indicando que se tratavam de um avião, seis veículos aéreos não tripulados ('drones') e dois helicópteros.

"Foram observadas ações mais ativas de aviões inimigos nas últimas 24 horas", de acordo com o relatório de guerra ucraniano, que também assinalou atos de desobediência civil na região de Lugansk porque "uma grande parte da população não apoia a política dos ocupantes e não tem vontade de pegar em armas".

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 925 mortos e 1.496 feridos entre a população civil, incluindo mais de 170 crianças, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,48 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


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Zelensky acusa forças russas de terem "um vazio no lugar do coração"

© Reprodução

Notícias ao Minuto 22/03/22 

"Os soldados russos nem sabem o que é ser livre", reforçou.

Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, fez um balanço em vídeo na sua página da rede social Facebook daquele que foi o 26.º dia de invasão russa no país, que caracterizou como “um dia com acontecimentos complicados e conclusões difíceis”. Além de saudar os manifestantes do protesto pacífico dispersado a tiro pelas forças russas em Kherson, cidade tomada pela Rússia, o chefe de estado realçou que as tropas daquele país têm “um lugar vazio no coração”, em vez de “tudo aquilo que torna um humano, humano”.

“O que é que os pilotos [russos] têm em vez de consciência? É também um vazio? Disse ‘também’ não acidentalmente, porque definitivamente têm um vazio no lugar do coração. No lugar da alma. No lugar de tudo aquilo que torna um humano, humano”, aponta, num vídeo legendado em inglês, que pode ver acima.

O presidente ucraniano recordou também Boris Romantschenko, um sobrevivente do Holocausto que escapou aos campos de concentração de Buchenwald, Peenemünde, Mittelbau-Dora e Bergen-Belsen, acabando por morrer aos 96 anos, na sexta-feira, após um bombardeamento em Kharkiv.

“Cada dia desta guerra torna claro o que a ‘desnazificação’ [russa] é”, acusou, saudando os manifestantes do protesto pacífico em Kherson, que foram dispersados a tiro pelas tropas russas, “na luta pela sua liberdade”.

“Os soldados russos nem sabem o que é ser livre. Foram guiados até aqui, para ser honesto, como se fosse uma sentença. Uma sentença de morte, de desgraça”, reforçou.

Zelensky revelou ainda que uma coluna de cidadãos em Zaporizhzhia, onde se encontravam muitas crianças, foi atingida pelos russos. Quatro delas foram hospitalizadas, e duas estão em estado crítico, adiantou.

“Foi um dia de acontecimentos complicados e de conclusões difíceis. Mas foi outro dia que nos levou mais perto da nossa vitória. À paz do nosso estado. Glória à Ucrânia”, terminou.

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As forças ucranianas continuam a "repelir" as tentativas da Rússia de ocupar o sul da cidade de Mariupol, segundo um relatório do serviço de informação militar publicado hoje pelo Ministério da Defesa do Reino Unido.

No mais recente relatório, publicado na conta do ministério britânico na rede social Twitter, é referido que "apesar dos intensos combates, as forças ucranianas continuam a repelir as tentativas russas de ocupar o sul da cidade de Mariupol".

O documento também indica que "as forças russas, posicionadas noutras partes da Ucrânia, enfrentaram mais um dia de progresso limitado com a maioria de suas forças paralisadas"...Ler Mais

Acordo bilateral para resolver situação de quatro ilhas no norte do Japão era negociado desde 2018. Invasão da Ucrânia e atitude nipónica face à guerra trouxe as relações entre Tóquio e Moscovo para o pior momento em muitas décadas

A Rússia anunciou esta segunda-feira o rompimento das conversações que decorriam com o Japão com o objetivo de conseguir um tratado de paz que ponha um fim formal ao último resquício do conflito entre os dois países na II Guerra Mundial. Em causa está uma disputa territorial em torno de quatro ilhas a norte do Japão, que eram território nipónico até 1945, e que foram tomadas pela União Soviética no final da II Guerra Mundial.

Foi mais uma forma de Moscovo retaliar contra a resposta dura de Tóquio à invasão russa da Ucrânia. A medida mais recente do lado japonês foi, em concertação com o G7, a retirada da Rússia da lista de parceiros comerciais preferenciais, e boicote à exportação de chips para território russo...Ler Mais

O Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló na Cerimónia de Abertura Oficial do 9⁰ Fórum Mundial da Água, hoje em Dakar.


 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló


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Tema: “𝐒𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐝𝐚 𝐀́𝐠𝐮𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐚 𝐏𝐚𝐳 𝐞 𝐨 𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐯𝐨𝐥𝐯𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨”.
Discurso do Presidente da República 𝗚𝗲𝗻𝗲𝗿𝗮𝗹 𝗨𝗺𝗮𝗿𝗼 𝗦𝗶𝘀𝘀𝗼𝗰𝗼 𝗘𝗺𝗯𝗮𝗹𝗼́🇬🇼👇
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segunda-feira, 21 de março de 2022

📌 Participo na 48a.reunião Ordinária de Conselho de Ministros da OCI em Islamabad, Paquistão.


Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

Ucrânia diz que nove hospitais já foram destruídos por tropas russas ...Segundo a OMS, as unidades hospitalares estão a tornar-se "alvos de guerra".

© Reuters

Notícias ao Minuto  21/03/22 

O Serviço Especial de Comunicações da Ucrânia anunciou (SSSCIP Ukraine), esta segunda-feira, que já foram destruídos nove hospitais no país desde o início da invasão das tropas russas.

Segundo a mesma entidade, o número de ataques a unidades hospitalares registados até hoje foi de 135. Há também registo dos ataques a ambulâncias, que, segundo a entidade ucraniana, será de 43.

Já na quarta-feira passada a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que as unidades hospitalares se estavam a tornar "alvos de guerra". A organização global terá registado, até esse dia, 43 ataques a hospitais e outras instalações médicas por todo o país.

A guerra já matou quase mil civis e feriu cerca de 1.500, incluindo mais de 170 crianças, de acordo com as Nações Unidas. Além disso, o conflito provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas das suas casas, entre as quais mais de 3,3 milhões para os países vizinhos.

Segundo a ONU, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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DONALD TRUMP: Submarino nuclear seria a ideia de Trump para "acabar com esta tragédia"

©Getty Images 

Notícias ao Minuto  21/03/22 

O ex-presidente dos Estados Unidos explicou o que diria a Putin, em direto para a Fox News.

Donald Trump explicou, esta segunda-feira, como responderia à invasão das tropas russas na Ucrânia, nomeadamente, a Vladimir Putin, caso ainda fosse presidente dos Estados Unidos.

Em direto para  Fox News, Trump sugeriu que poderia mandar submarinos nucleares para navegaram na costa russa, em resposta à "constante" conversa sobre a energia nuclear feita por Putin.

"Se mencionares mais uma vez essa palavra, a palava N (N-word), vamos andar para cima e para baixo da tua costa. Não podes deixar esta tragédia continuar. Não podes deixar estes milhares de pessoas morrerem. Serão milhares, e até milhões", foi o que o ex-presidente dos Estados Unidos disse que diria a Putin, caso fosse presidente.

A palavra N [N-word] de que Trump fala diz respeito à discussões sobre um eventual problema nucler. No entanto, o termo N-word é um termo usado para se referir à palavra 'nigga', que é vista como um insulto racial.

A guerra já matou pelo menos quase mil civis e feriu cerca de 1.500, incluindo mais de 170 crianças, de acordo com as Nações Unidas. Além disso, o conflito provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas das suas casas, entre as quais mais de 3,3 milhões para os países vizinhos.

Segundo a ONU, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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Presidente ucraniano usa redes sociais para afirmar que ucranianos estão a lutar pela sobrevivência.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky usou esta segunda-feira as redes sociais para afirmar que os ucranianos estão a lutar pela sobrevivência naquela que é, segundo Zelensky, "a pior guerra na Europa desde a Segunda Guerra Mundial". 

Numa publicação com várias fotografias dos destroços, refugiados e da luta do povo ucraniano pela sobrevivência, o chefe de Estado da Ucrânia destaca a luta contra "um dos maiores exércitos do mundo"...Ler Mais 

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, defendeu hoje que o seu país não poderá aceitar o ultimato feito pela Rússia para entregar a cidade estratégia de Mariupol, porque o povo ucraniano rejeita a presença das
forças russas.

"AUcrânia não será capaz de cumprir o ultimato. Nós não poderemos fazê-lo fisicamente. Como é que isso pode ser feito? Eles teriam que eliminar-nos a todos e então o seu ultimato seria cumprido automaticamente", realçou Volodymyr Zelensky durante uma entrevista com órgãos de comunicação social europeus.

Volodymyr Zelensky deu como exemplo: "Entreguem-nos Kharkiv, entreguem-nos Mariupol, entreguem-nos Kiev. Nem o povo de Kharkiv, de Mariupol ou de Kiev podem fazer isso"...Ler Mais

Madem-G15 condena veementemente o acto convarde que aconteceu em Lisboa com a sua militante Dara Fonseca e exige que os responsáveis se abstém deste comportamento que pode perigar e dividir ainda mais a nossa sociedade.

 Estamos a Trabalhar

PAIGC ANUNCIA SUSPENSÃO DE TRABALHOS DO CONGRESSO

Jornal Odemocrata   21/03/2022 

A Comissão Nacional Organizadora do X° Congresso do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) anunciou a suspensão dos trabalhos de conclusão do encontro magno do partido, cuja retoma pode ser anunciada a qualquer momento.

Em comunicado assinado pelo Presidente da Comissão organizadora, Manecas Santos, o PAIGC instruiu as estruturas nacionais, regionais e locais do partido a darem a continuidade aos trabalhos de apreciação da revisão pontual dos estatutos e outros assuntos agendados para o Congresso, aguardando serenamente pelas orientações que serão dadas oportunamente.

O PAIGC acusa as forças associadas à presidência da República de terem raptado e agredido “brutalmente” os delegados ao congresso, Adulai Seidi e Sana Canté e roubado o telefone e a carteira contendo documentos e valores monetários.

Neste particular, o PAIGC prometeu responsabilizar os autores desses atos que ocorreram no espaço da sua sede nacional e contra os delegados ao X° congresso.

A Comissão exortou os militantes do partido a manterem-se unidos e vigilantes contra as manobras que o regime persistirá em prosseguir para travar o processo de conclusão do X° Congresso.

Exortou também os dirigentes e militantes do partido a denunciarem publicamente quaisquer tentativas das autoridades, tendo em vista a invenção e plantação de provas para incriminar os militantes da prática de crimes de tráfico de armas e de drogas, que “infantil e estupidamente pretendem orquestrar”.

Por: Tiago Seide

Eletricidade e Água da Guiné-Bissau - EAGB: Urgente


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