quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Confira o vídeo na integra do discurso de Sua Excelência Senhor Presidente da República, General do Exército Umaro Sissoco Embaló na 76a sessão da Assembleia Geral das Nações


Antes de proferir o seu discurso na 76a sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, sua Excelência Presidente da República, manteve  um encontro  com o Secretário-geral das Nações Unidas, Eng António Guterres...👇

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Os Estados Unidos culpados de destruir o sistema de não proliferação nuclear

Pyongyang, 21 de setembro (ACNC) - A uma pergunta feita pela KCNA em 20 de setembro sobre a decisão dos Estados Unidos de transferir a tecnologia de construção de submarino movido a energia nuclear para a Austrália, chefe da Divisão de Comunicação Estrangeira do Departamento de Comunicação do Ministério de Relações Exteriores da R. P. D. da Coreia deu a seguinte resposta:

Os Estados Unidos recentemente firmaram uma parceria trilateral de segurança com a Grã-Bretanha e a Austrália e decidiram transferir a tecnologia de construção de submarino movido a energia nuclear para a Austrália. Esses são atos extremamente indesejáveis e perigosos que irão perturbar o equilíbrio estratégico na região da Ásia-Pacífico e desencadear uma cadeia de corrida armamentista nuclear.

É natural que os países vizinhos, incluindo a China, tenham condenado essas ações como irresponsáveis para destruir a paz e a estabilidade da região e o sistema internacional de não proliferação nuclear e para catalisar a corrida armamentista.

Que o porta-voz da Casa Branca tenha dito que a decisão é pela `` segurança da região Indo-Pacífico '' é como dizer que qualquer país pode espalhar tecnologia nuclear se for de seus melhores interesses, e mostra que os Estados Unidos são os principais culpado de derrubar o sistema internacional de não proliferação nuclear.

A atitude dúbia dos Estados Unidos, tornando-se ainda mais pronunciada após o surgimento da nova administração, está corroendo a norma e a ordem internacionalmente aceitas e ameaçando seriamente a paz e a estabilidade mundiais.

Estamos examinando atentamente o contexto da recente decisão dos Estados Unidos e suas perspectivas e, certamente, tomaremos as medidas cabíveis caso tenha um pequeno impacto negativo sobre a segurança de nosso país.

Fonte: Agência Central de Notícias da Coreia

ANP| Nota à imprensa 👇


 Cipriano Cassama presidente da assembleia Nacional popular

O Presidente da República General do Exército Umaro Sissoco Embaló, recebeu igualmente em audiência a vice-presidente do Sudão de Sul à margem da 76a sessão da Assembleia geral das Nações Unidas em Nova Yorque.

O encontro com a Vice- Presidente Rebecca Nyandeng de Mabior, serviu para marcar o início das relações Diplomáticas entre  os 2 países.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

NO COMMENT ...22 de setembro de 2021

 

No tempo em que ser guineense não era suficiente para ser cidadão

Nos tempos do colonialismo português, o guineense tinha de vestir-se como um europeu para provar que tinha direito a ser cidadão. 
Tinha de assimilar a cultura portuguesa, abdicando da sua identidade. Durante o período colonial, na altura em que era Guiné Portuguesa, estas foram apenas algumas das imposições que marcaram a Guiné-Bissau. Quarenta e dois anos após a independência, para a qual o país avançou unilateralmente,é fácil para os guineenses encontrarem vestígios dessa dominação.

Reportagem de Joana Gorjão Henriques, Frederico Batista e Sibila Lind
Fonte: PÚBLICO

Leopold Sedar Domingos fez uma transmissão ao vivo ...21 de setembro de 2021

 Leopold Sedar Domingos 

Em Nova Yorque à margem da 76a sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, o Presidente da República General do Exército Umaro Sissoco Embaló, recebeu em audiência a Presidente do Kosovo, Vjosa Osmani, a pedido desta.

O encontro serviu para marcar passos para uma nova era de cooperação entre Kosovo e a Guiné-Bissau.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló 

Doka Ogiva fez uma transmissão ao vivo ...22 de setembro de 2021


Doka Ogiva 

O Ministro da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social, Dr Tomane, reuniu hoje com o Conselho permanente do Trabalho e Diálogo Social da UEMOA, chefiado pelo Senegalês Dr. Birame Tcham.

Ministério da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social

O Ministro da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social, Dr Tomane, reuniu hoje com o Conselho permanente do Trabalho e Diálogo Social da UEMOA, chefiado pelo Senegalês Dr. Birame Tcham.

O encontro visa seguir em conjunto e apreciar a evolução do diálogo social na Guiné-Bissau.

Por outro lado, finalizar o relatório do diálogo social do ano 2020, partilhar algumas informações sobre a ações desenvolvidas, vulgarização da convenção 190 sobre a violência e assédio no ambiente de trabalho.

Bissau, 22 de Setembro de 2021

Crónica: realidade a ser vivida, no Hospital Nacional Mendes, na vigência do boicote.

 
TGB Televisão da Guiné-Bissau

À luz do ordenamento jurídico da Guiné-Bissau o analista político, Fransual Dias, considera o ato praticado pelos profissionais de saúde pública de abandono do posto de serviço.


Governo considera o acto de boicote sem enquadramento jurídico e por isso uma atitude criminosa.👇

TGB Televisão da Guiné-Bissau

Lituânia promete doar vacinas à Guiné-Bissau para ajudar no combate ao COVID.

A promessa foi feita em Nova Iorque, após a assinatura de  acordo de Estabelecimento das Relações Diplomáticas em entre a República da Guiné-Bissau e a República da Lituânia.

Da parte guineense assinou, a Ministra de Estado, dos Negócios Estrangeiros da Cooperação Internacional e das Comunidades. Suzi Barbosa  e da República da Lituânia, o seu homologo Gabrielius Landsbergis.

Greve na saúde - Secretário-geral da UNTG culpabiliza a classe governante pelas mortes ocorridas


Bissau, 22 Set 21 (ANG) – O Secretário- geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné(UNTG)Júlio Mendonça aponta a classe governante como únicos culpados pelas mortes que possam  houver no Hospital Nacional Simão Mendes e em todos centros de saúde do país durante a greve dos técnicos de saúde, por tempo indeterminado, em curso desde  segunda feira.

Mendonça falava, esta quarta-feira, em conferencia de imprensa, em reação as declarações do porta-voz do governo e ministro do Turismo e Artesanato, Fernando Vaz que, segundo as quais o governo pondera mover uma queixa crime contra os técnicos  em greve no sector de saúde.

Disse que, o que o sindicato está a exigir não é, nem o pagamento de oito meses de dívida salarial, porque isso não consta no pré-aviso que entregaram, mas sim a organização do sistema de saúde e capacitação dos técnicos para melhor resposta junto da população, uma iniciativa que deveria  ser do próprio governo e não do sindicato.

ʺEstamos a chamar a atenção desde 2016, de que as coisas estão no limite e não podemos mais tolerar”, disse Mendonça
Aquele responsável sindical afirmou que a corrupção que existe neste momento no país não pode salvar vida das pessoas no hospital, e que estão prontos para responder na justiça porque estão tranquilos e confiantes na justiça.

Acrescentou que o pessoal de saúde em greve entregou, na hora, o pré-aviso, e diz que  ninguém se recusosu a prestar o serviço mínimo, que também se negoceia, conforme a lei.

Mendonça disse que ultimamente os serviços de saúde são prestados de forma normal porque se entendia que o governo ia pôr  a mão na consciência e voltar atrás para sentar a mesa com o sindicato mais. “Mas, pior de tudo, descontaram o salário dos técnicos”, referiu.
Alega que  é por causa da corrupção que as pessoas estão a morrer nos hospitais, porque não se pode comprar equipamentos de  diagnósticos das doenças, e ter fábrica de oxigénio.

Disse ter todos os elementos para provar a garantia de serviço mínimo no hospital Simão Mendes e ao nível nacional, e diz ainda existir um plano de serviço mínimo que foi anunciado pelos directores de diferentes  serviços do HNSM,e que o actual director de HNSM sabe muito bem que seus colegas médicos nunca deram costas à prestação de serviços mínimos.

ʺOntem quando estávamos a falar, não tínhamos conhecimentos de que militares foram colocados no hospital para trabalhar, e existem técnicos que foram para prestar serviços mínimos mas foram impedidos de entrar no hospital pelos seguranças”, informou.
Questionado se há algum  contado por parte do governo, Mendonça disse até aquela altura não, mas que na segunda-feira tinha recebido garantias da parte do governo, de enviar uma convocatória aos grevistas para uma reunião, o que não se verificou.

Médicos e enfermeiros do país observam uma paralisação que   declaram ser um “boicote”, não uma greve, e a situação  tem estado fora de controlo com pacientes a fugirem do hospital à procura de assistência noutras instituições hospitalares.

Houve mortes por falta de asistência em consequência da paralisação. 

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Guineense,
Após a conferência de imprensa hoje, mostra claro de que Júlio Mendonça é um político, para um observador atento, é exatamente o que parece- mais uma lamentável situação. 

Mais uma vez, não há de verdade nessa insinuação. 

As máscaras caem cada vez mais com os argumentos fracos de Júlio Mendonça, o objetivo é tentar ajudar o partido derrotado fazer oposição. 

É de lembrar de que, sou apoiante das vossas reivindicações nos primeiros momentos, mas agora as palavras lançadas por Júlio Mendonça mostra claramente aos cidadãos atentos de que o UNTG não marchava apenas contra os salários atrasados e os "subsídios milionários. Como também, é falsa de que estão a tentar ajudar o Governo, a concessão de créditos que UNTG tem hoje no País, é um papel vergonhoso e, igualmente falso a vossa posição pública. Na referida conferência de imprensa, a UNTG adotou medidas radicais contra o atual regime. E encarregar-se de partido político na oposição, com expressão antidemocrático, arrogância e de prepotência sem restruturar os seus argumentos. 

Falta de coerência na sua comunicação permitiu expor ao público as suas incongruências. Pondo em frente os seus argumentos radicais, os trabalhadores não podem contribuir para o bem estar -SOCIAL coletivo na Guiné-Bissau. Nestes casos – e, mais uma vez, só vergonha histórica, a UNTG não pode constituir a única possibilidade de um ato de capacidade psicológica, de humanismo na Guiné-Bissau. Por outro lado, compreende-se mal que vocês têm razão, imediatamente face as  exigências que eu pensava são importantes para o país. 

Da próxima vez saiba de que os seus argumentos podem ser efetivamente considerandos como vergonha da pátria, cuidado tens que fundamentar as suas declarações nas leis e devem ser  bem elaboradas.

Finalmente não resisto de questionar o seguinte: quando Aristides Gomes era Primeiro Ministro a UNTG teve o mesmo papel e os salários estavam em dia?
 Este sim, é que é um verdadeiro fraude institucional por via da política da UNTG.

 Pessoalmente sou testemunho disso, então a partir de hoje vão enganar maliciosamente os leitores fanáticos do PAIGC. 

Afirma o Democrata em ação.

Conferência de Imprensa, dos Coletivos de Tecnicos de HNSM afeto à Covid 19.


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A conferência de imprensa tem característica do que é baixo.



No entanto, a miséria moral dos nossos técnicos na área de saúde chegou a tal ponto que nesta comissão falam duma forma abstracta e de espírito vazio! 

Na verdade, o Governo trágico não sabe como controlar a situação deplorável no abismo absoluto, mas também os técnicos de Saúde violaram o julgamento solene, moral que orienta normativa, moralmente necessária e permitida, que define alicerce que vai asegurar os direitos humanos inalienáveis, neste caso específico, estou a falar da certeza jurídica sobre serviços mínimos, feito isso, o Holocausto de Saúde pública Guineense não teria peso suficiente, mas eu vejo o assunto em causa trata-se de uma influencia política estratégica. 

Este comportamento não tem outro objetivo que não seja senão os militantes e simpatizantes na Área de saúde pública, algo que visa envolver o nome da política, a história vai lembrar este momento como genocídio ou assassinato em massa ligado ao fanatismo político doentio.

 Irmãos Guineenses, nem que seja de que forma for, é preciso recorrer à forma mais democrática pela Justiça e responsabilizar os técnicos.

E, acrescento, só poderia ter sido assim uma vez que o atual regime no país não tem experiência política para Governar.

 Nunca sugeri a ninguém-  acreditar nos funcionários públicos Guineenses que defendem partidos políticos.

 Quero reafirmar, como já fiz publicamente de que, não aconteceu a transição democrática na Guiné-Bissau, as nossas instituições estão sobre o Status quo. Aliás, nunca temos pensado em despolitizar as instituições do país, portanto, quem pensa que ele é Estado continua ter a força oculta, com ele qualquer relação que permitisse tirar dividendo político não lhe interessa a vida humana. Resumindo, a política de Poder pelo Poder.

Afirma o Democrata em ação.

COMUNICADO À IMPRENSA DO MOVIMENTO SOBRE A GREVE NO SETOR DA SAÚDE.


La Palma. Lava já destruiu mais de 180 casas

Reuters

Por Alexandre Brito - RTP

Lentamente, mas de forma impiedosa, a lava em La Palma avança pela ilha abaixo na direção do mar. Pelo caminho deixa um rasto de destruição. Pelo menos 185 residências, das quais 63 vivendas, já foram destruídas.

Nesta altura a lava sai para a superfície por quatro bocas principais.

Caminha de forma lenta na direção do mar. 

Para além do rasto de destruição deixado por onde passa, as autoridades temem também o momento em que a lava chega ao mar. Em contacto com a água, pode libertar gases tóxicos nocivos aos humanos. 

As autoridades das Canárias mantêm o nível 2 de emergência para a ilha de La Palma. Dizem que por enquanto o vulcão mantém o mesmo ritmo de erupção.

Pelo menos 6100 pessoas já foram retiradas desta ilha, entre elas 400 turistas.

Imagens de drone captadas no local mostram a lava a destruir tudo por onde passa.

Apesar de ainda ser cedo para fazer um levantamento dos custos financeiros desta situação, as autoridades falam já em prejuízos acima dos 400 milhões de euros.

O vulcão entrou em erupção no domingo, lançando lava a centenas de metros na ilha de La Palma, nas Canárias.

O vulcão Cumbre Vieja, na ilha de La Palma, entrou em erupção no passado domingo. Até ao momento, mais de uma centena de casas foram destruídas pela passagem dos rios de lava e cerca de 6.000 pessoas foram retiradas de casa.

Dias antes, os habitantes já tinham recebido avisos da Terra de que algo estaria para acontecer, uma vez que foram registados centenas de tremores de terra.

Até ao momento não há registo de vítimas mortais nem de feridos.



Hoje, tristemente, vemos os profissionais de saúde a deixarem-se manipular por interesses políticos, sem se aperceberem que estão a expor-se a riscos elevados ...Jorge Herbert

Por Jorge Herbert

MANIPULADORES E VÍTIMAS.

Na Guiné-Bissau, os manipulados no passado eram os militares, em benefício dos interesses políticos, até se aperceberem que se tornaram vítimas de sanções que lhes coloca numa posição de fragilidade, enquanto esses mesmos políticos continuam impunes.

Hoje, tristemente, vemos os profissionais de saúde a deixarem-se manipular por interesses políticos, sem se aperceberem que estão a expor-se a riscos elevados.

Mais triste é apercebermo-nos que em todas essas manipulações, quer dos militares, quer da classe médica, sempre há vidas de civis inocentes a lamentar, demonstrando a ausência total do respeito pela vida dos guineenses, por parte dos manipuladores... Eu já tinha avisado que, pelo poder e pela proximidade do erário público, são capazes de tudo, até de matar aos próprios irmãos.

Jorge Herbert

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O ASSASSINATO DE HIPÓCRATES, PELA FÓRMULA DE BOÉ.

Por Jorge Herbert

O juramento de Hipócrates não possui qualquer vínculo legal, mas tem uma enorme carga simbólica e constitui um importante pilar ético e deontológico para quem inicia a sua atividade profissional nessa ainda nobre área, que é a Medicina. É no fundo um juramento que o novo médico faz, de que exercerá a medicina de forma honesta, guardará respeito absoluto à vida humana e proteção da saúde dos seus doentes, para além de respeitar os seus mestres e não permitir que considerações de ordem religiosa, nacionalidade, raça, partido político ou posição social se interponham entre ele e o seu doente.

Estes dias assistimos na Guiné-Bissau, como pretensa reclamação da atualização da carreira dos profissionais de saúde, a actos que, a provar terem culminado em mortes de doentes, não só assassinaram de novo o pai da Medicina, como podem ser legalmente enquadrados em crimes de homicídio por omissão de cuidados ou abandono, o que envergonha os profissionais de saúde de todos os cantos do mundo, principalmente os guineenses que respeitam o seu Código Deontológico. Que haja processos judiciais por erro ou negligência médica, até se pode tolerar, mas existirem mortes por abandono/negação de cuidados médicos por parte de profissionais de saúde, é a primeira vez que vejo isso nos meus 27 anos de exercício profissional e lamento profundamente que isso tenha ocorrido na minha pátria-mãe e que alguns irmãos guineenses tenham sido vítimas dessa barbárie! 

Sempre fui defensor da classe médica guineense, pelo muito que conseguem fazer em condições difíceis, mas nego-me a utilizar a solidariedade de classe, para defendê-los neste caso concreto, porque o que aconteceu foi efetivamente grave e não honra a profissão! A Ordem dos Médicos, a Polícia Judiciária e o Ministério Público têm a obrigação de investigar e punir severamente os responsáveis por esses actos hediondos, caso tenham mesmo ocorrido!

O abandono dos doentes por parte dos profissionais de saúde é o último degrau da degradação da prática médica, daquele que um dia escolheu defender a vida e proteger a saúde dos seus doentes! Nenhuma ideologia política, nem direito a greve, deve interferir no livre exercício daquela que é a mais nobre das profissões, aquela que salva vidas, promove a saúde e quando não almejar isso, promove o conforto e o bem-estar físico e psíquico dos seus doentes. Quando um profissional de saúde foge ou abandona os doentes, mesmo em situações de catástrofe, não serve para cuidar de pessoas e deve procurar outra profissão, que lhe permite a livre execução prática da sua ideologia política.

O Código Deontológico da Ordem dos Médicos em Portugal é claro:

 Artigo 7.º

(Situação de urgência)

O médico deve, em qualquer lugar ou circunstância, prestar tratamento de urgência a pessoas que se encontrem em perigo imediato, independentemente da sua função específica ou da sua formação especializada.

  Artigo 8.º

(Greve de médicos)

1 - Os médicos são titulares do direito constitucional e legalmente regulamentado de fazer greve.

2 - O exercício de tal direito não pode, contudo, violar os princípios de Deontologia Médica, devendo os médicos assegurar os cuidados inadiáveis aos doentes.

3 - Devem ser sempre garantidos os serviços mínimos, que, caso não se obtenha outra definição, se entende como os disponibilizados aos domingos e feriados.

Os profissionais de saúde guineenses optaram por assassinar Hipócrates e praticar lealdade à fórmula de Boé! Isso vem provar que os carrascos do povo guineense não se importam em ceifar vidas aos guineenses, desde que isso lhes permita ter acesso ao poder e ao cofre do Estado. Só quem não for de boa índole é que não percebe onde mora a má fé e a falta de honradez na forma de fazer política. Antes o problema era o ditador Jomav, que afinal abandonou alegremente o poder, por ter sido o primeiro Presidente a entregar a faixa presidencial ao seu substituto, hoje são os autoproclamados, os golpistas, os tribalistas e agora a atualização da carreira médica!

Devo dizer-vos que, cá em Portugal, depois de terminar a minha primeira especialidade, tive de esperar 10 anos (cinco para além do definido por lei), para progredir na carreira médica, para grau de Consultor. Há 11 anos que o meu hospital incumpre uma cláusula do meu contrato, no que refere ao pagamento de um subsídio. Apesar disso, nunca fiz greve nem nunca faltei ao trabalho que não fosse em situação de doença e sempre fiz horas extraordinárias de acordo com a necessidade do meu serviço. Abandonar doentes, NUNCA!

Aos Ministros que participaram hoje na conferência de Imprensa, sobre este drama que assola a saúde dos guineenses, quero deixar aqui os meus parabéns pela lisura com que a fizeram e, incentivá-los a persistir no caminho que traçaram, porque as leis devem existir para balizar a atuação dos cidadãos nas várias áreas da vida e os interesses ou direitos de alguns não pode, de modo algum, colocar em risco a vida dos outros. Têm a minha total solidariedade e disponibilidade para ajudar, dentro das minhas limitações, a proteger a vida e a saúde dos guineenses.

Enquanto não se extirpar o cancro da sociedade guineense, que cresceu durante décadas e implantou as suas metástases em quase 90% dos organismos públicos, porque sempre confundiram o Partido com o Estado, dificilmente um outro governo conseguirá trabalhar tranquilamente para a melhoria da vida dos guineenses.  

Deixo aqui a versão do Juramento de Hipócrates que eu fiz quando me formei:

“No momento de ser admitido como Membro da Profissão Médica: 

Prometo solenemente consagrar a minha vida ao serviço da Humanidade.

Darei aos meus Mestres o respeito e o reconhecimento que lhes são devidos.

Exercerei a minha arte com consciência e dignidade.

A Saúde do meu Doente será a minha primeira preocupação. 

Mesmo após a morte do doente respeitarei os segredos que me tiver confiado. 

Manterei por todos os meios ao meu alcance, a honra e as nobres tradições da profissão médica.

Os meus Colegas serão meus irmãos.

Não permitirei que considerações de religjão, nacionalidade, raça, partido político, ou posição social se interponham entre o meu dever e o meu Doente.

Guardarei respeito absoluto pela Vida Humana desde o seu início, mesmo sob ameaça e não farei uso dos meus conhecimentos Médicos contra as leis da Humanidade.

Faço estas promessas solenemente, livremente e sob a minha honra.“

Termino apelando aos profissionais de saúde em “boicote”, que repensem as suas posições e regressem ao vosso trabalho, para que mais doentes não sofram consequências desse acto.

Jorge Herbert

terça-feira, 21 de setembro de 2021

Encontro do PR e a comunidade Guineense nos EUA

 
RadioBantaba

Nova York ...@RadioBantaba


À margem da 76a sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas que decorre na sede da ONU em Nova Yorque, o Presidente da República, General do Exército Umaro Sissoco Embaló, manteve alguns encontros.

O Chefe de Estado reuniu-se com o Presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan, com a vice Secretaria-geral das Nações Unidas, Amina Mohammed entre outros.


 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló 


Directores dos diferentes serviços do HNSM pedem demissão


ditaduraeconsenso.blogspot.com 

Governo guineense ameaça levar à justiça técnicos de saúde em greve "por tempo indeterminado"

Governo em conferência de imprensa para reagir a paralisação dá função pública_setor de saúde.

O porta-voz do Governo guineense, Fernando Vaz, disse hoje que o executivo pondera levar à justiça os técnicos de saúde pública que se encontram em greve "por tempo indeterminado", iniciada na segunda-feira.

Para o Governo, o comportamento dos técnicos de saúde, que boicotaram os serviços nos hospitais e centros médicos do país, "é um ato criminoso".

"O Governo tomará as medidas adequadas no quadro da lei aplicável porque a vida de cada cidadão guineense é sagrada e valiosa para este elenco", disse Fernando Vaz, ministro do Turismo.

Fernando Vaz, que falava em conferência imprensa, ao lado dos ministros da Saúde Pública, Dionísio Cumbá, e da Função Pública, Tumane Baldé, defendeu que "o chamado boicote" de técnicos da saúde "tem motivações políticas inconfessas".

"Este chamado boicote contra a vida dos cidadãos guineenses, em nome dos interesses meramente inconfessos, prova que a Guiné-Bissau só conhecerá a mudança e que o povo só viverá numa Guiné-Bissau melhor, quando for extirpado, pela raiz, o cancro social que lançou metástases em todos os organismos públicos durante 40 anos, nos tribunais, nos sindicatos, na administração, nas mentalidades", referiu o porta-voz do Governo.

Fernando Vaz acrescentou ainda que os sindicatos do país pretendem "semear o caos social a fim de retirar dividendos políticos" com as paralisações nos setores da saúde e educação, onde também se assiste a uma greve de professores há mais de oito meses.

Os técnicos da saúde reivindicam, entre outros pontos, o pagamento de salários e subsídios em atraso, o enquadramento efetivo do chamado Estatuto do Pessoal de Saúde e melhoria de condições nos centros de atendimento aos doentes de covid-19.

Para atender os doentes que ficaram sem assistência nos hospitais e centros de saúde, desde segunda-feira, dado o facto de não haver serviços mínimos, o Governo mandou hoje médicos militares para o principal hospital do país, o Simão Mendes, em Bissau.

MB // LFS

GOVERNO RECRUTA MÉDICOS MILITARES PARA “SALVAR” PACIENTES NO HOSPITAL NACIONAL SIMÃO MENDES

 odemocratagb.com

Os médicos e técnicos de saúde militar foram recrutados pelo governo, através do ministério da Saúde Pública, para “salvar vidas” de pacientes críticos internados no Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM), em Bissau.

São no total seis profissionais militares recrutados para assegurar o funcionamento mínima dos serviços considerados mais críticos, designadamente, um médico para a maternidade, um médico para o serviço das urgências, um médico para o serviço da ortopedia, um cirurgião para bloco operatório, e dois técnicos, um da reanimação (anestesia) e um instrumentista.

O boicote de trabalho no setor de saúde, a nível do país, iniciado na segunda-feira por tempo indeterminado, foi convocado pelo Sindicato dos Quadros Superiores de Saúde (SINQUASS) e o Sindicato Nacional dos Enfermeiros, Técnicos de Saúde e Afins (SINETSA). Esta é a nona vaga da greve convocada pela União Nacional de Trabalhadores da Guiné – Central Sindical (UNTG – CS), que decorre de 1 a 30 do mês em curso.

Os técnicos reivindicam, entre outros pontos, de acordo com a informação apurada, o pagamento de salários e subsídios em atraso, o enquadramento efetivo do chamado Estatuto do Pessoal de Saúde e melhoria de condições  nos centros de atendimento aos doentes de covid-19.

O diretor-geral do hospital nacional Simão Mendes, Sílvio Coelho, confirmou ao semanário O Democrata a presença de médicos militares, recrutados pelo governo para dar  apoio ao hospital abalado com a greve dos sindicatos de base.

“Não foi observado serviço mínimo em nenhum departamento desde o início do boicote e até às 00 horas desta terça-feira. Face à ausência do serviço mínimo, decidimos orientar os pacientes mais críticos aos hospitais e às clinicas privados”, disse.

O médico especialista em dermatologia explicou, por exemplo, que seis crianças foram tiradas do serviço da pediatria, das quais quatro foram transferidas para a clínica “Renato Grandi” e duas para a clínica de Bôr.      

“Aconselhamos os pacientes a procurarem o atendimento no hospital militar e outras clínicas. O hospital militar foi obrigado a aumentar a sua capacidade de atendimento devido ao boicote que se regista a nível de todos os hospitais públicos do país”, contou.

Explicou ainda que os médicos e enfermeiros do hospital militar estão a trabalhar no hospital Simão Mendes desde as 00 horas desta terça-feira.

“Essa foi a solução encontrada pelo ministério de Saúde para ajudar a população na ausência do serviço mínimo que não Está a ser  observado pelos técnicos de saúde”, esclareceu.  

Contatado por O Democrata, o secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné – Central Sindical, Júlio António Mendonça, assegurou que o serviço mínimo já está a ser observado em diferentes serviços do hospital nacional Simão Mendes, assim como  nos centros de saúde nas regiões.  

“Até agora não recebemos nenhum contacto do governo. Ontem o governo reuniu-se com os dirigentes dos sindicatos de base e deu garantias que voltaria a reunir-se  com a UNTG. Infelizmente, até ao momento não recebemos nenhum contacto do governo”, disse para de seguida, assegurar que a greve vai prosseguir até ao fim do mês em curso.   

Por: Assana Sambú 

”Não existe paz no país onde direitos humanos não são valorizados”, afirma Presidente da REMPSECAO-GB


Bissau, 21 Set 21(ANG) – A Presidente da Rede de Paz e Segurança para as Mulheres no Espaço CEDEAO (REMPSECAO-GB) disse esta terça-feira que não existe a paz num país onde os direitos humanos não são valorizados.

Elisa Tavares Pinto  falava aos jornalistas, sobre o Dia Internacional da Paz assinalado hoje sob o lema “Recuperando-se melhor para um mundo justo e sustentável”. 

Para assinalar a data no país, Tavares Pinto revelou que alguns elementos da REMPSECAO-GB, em parceria com a Rede Juvenil para Paz  estão  a ajudar os  citadinos da capital a conhecer  os semáforos,tanto  os peãos como os motoristas, por ser  um  equipamento desconhecido por muita gente.

Lamentou a crise social que existe na Guiné-Bissau desde o impasse nas tomadas de decisões contra a  Covid-19 à paralisação total nos serviços hospitalares na sequência da greve e boicote decretado pelos sindicatos sem serviços mínimos, causando a saída voluntária dos doentes.

Elisa Pinto disse que a saída dos doentes nos centros de saúde está a causar consequências desastrosas e que ocorre  num momento sensível em que se vive a crise da terceira vaga do covid-19.

O Dia Internacional da Paz foi instituido pela Organização das Nações Unidas em 1981, com objetivo de consciencializar o mundo sobre a necessidade de acabar com as guerras existentes, e cuja a finalidade não é apenas que as pessoas pensem na paz, mas sim que façam  também algo a favor dela.

ANG/JD/ÂC//SG

O Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló, assistiu hoje na Sede das Nações Unidas em Nova Yorque, à abertura solene da 76a sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.

A intervenção do Chefe de Estado da Guiné-Bissau na Assembleia Geral da ONU esta prevista para esta terça-feira dia 22 de Setembro.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló is at UN Assembly General / Security Council. New York, NY, United States· 

VERDADEIRO ESTADO DE CALAMIDADE SINDICAL E POLÍTICO, OU CRIME PÚBLICO NA GUINÉ-BISSAU.


Infelizmente o tempo vai me dando razão, quando afirmo reiteradamente que a Guiné-Bissau e o seu povo só conhecerá a verdadeira paz, tranquilidade e o caminho do desenvolvimento, quando remeter o PAIGC para o seu lugar da história. Foram décadas de hábitos e vícios instalados, que nenhum governo que cumpra a legalidade democrática vai conseguir debelar. Se não extirpar o cancro social (PAIGC) pela sua raiz, matando-o sonho de um dia voltar a controlar o poder e o cofre do Estado, as metástases desse cancro social, enxertados em vários órgãos do funcionalismo público, nos tribunais, na polícia, nos sindicatos, tudo farão para obstaculizar o funcionamento do Estado, numa total insensibilidade ao sofrimento do povo. Fizeram-no na era Jomav e a saga continua!

Hoje vemos centrais sindicais a marimbarem-se para os serviços mínimos, estimulando os profissionais a abandonarem esses mesmos serviços, principalmente na área da saúde, durante o Estado de Emergência resultante de uma pandemia, tudo para que uns energúmenos possam fotografar e expor edifícios de serviços de saúde vazios! Caso não saibam, o incumprimento dos serviços mínimos é um crime público e essas Centrais Sindicais devem ser responsabilizados por esses actos criminosos, contra o povo, principalmente em pleno crescimento do número de casos de COVID-19.

Também não consigo entender a posição do governo da Guiné-Bissau que não é capaz de executar a Requisição Civil, para garantir o funcionamento mínimo das instituições de saúde e o profissional que não a cumprir ser penalizado de acordo com o quadro penal guineense.

Aos profissionais de saúde, principalmente os médicos, que nem a preocupação de assegurarem os serviços mínimos numa greve têm, sinto vergonha de ser vosso colega de profissão. Arrisco-me a afirmar que nunca leram o Juramento de Hipócrates e não fazem a mais pálida ideia do que é ser médico! A defesa dos doentes deve sobrepor-se à qualquer reivindicação, seja ele de que índole for! 

Sinto vergonha da oposição política que temos na Guiné-Bissau que, em vez de defenderem a proteção da população, contra esse grave crime que os Sindicatos estão a cometer, apressam-se orgulhosamente a expor nas redes sociais, as fotos e vídeos de serviços de saúde vazios, sem sequer a presença dos profissionais de saúde! Ou são ignorantes na matéria, ou não têm o mínimo respeito pelo povo, devendo zelar-se primeiro pela proteção da população, antes de eventuais cargos políticos! Infelizmente com políticos desse nível, que se dizem letrados, ainda temos muito que caminhar na Guiné-Bissau! Pena que a ética e a deontologia médica não me permite expor as horrendas imagens que assistindo Hospital Simão Mendes, com o PAIGC no governo! Vi a morrerem jovens e crianças por falta do mais básico para os poder salvar. Vi nos olhos dos colegas o sentimento de impotência e revolta. Espero que hoje não são esses mesmos colegas que negam os serviços mínimos à população, por questões de ideologia política!

Desconheço a legislação guineense sobre a matéria, mas deixo aqui a análise da legislação portuguesa sobre a requisição civil.

https://www.cgd.pt/.../trabalho/Pages/requisicao-civil.aspx

Jorge Herbert

Guiné-Bissau: HIV/SIDA está fora do controlo, dizem autoridades

DW.COM/PT   21.09.2021

O Secretariado Nacional de Luta contra a Sida diz que há um aumento exponencial de infeções por HIV/SIDA no país. Há falta de meios técnicos, tecnológicos e financeiros para mapear o real número de pacientes infetados.

Especialistas apontam a falta de conhecimento sobre as vias de transmissão do Vírus de Imunodeficiência Humana (HIV, na sigla em inglês) e o estigma à volta da doença como principais fatores que contribuem para o aumento do número de casos na Guiné-Bissau.

A secretária-executiva do Secretariado Nacional de Luta contra a Sida (SNLS), Fatumata Diareye Diallo, diz que, com a pandemia de Covid-19, os números dispararam.

"Os números de infetados dispararam e não estamos a ter o controlo sobre o HIV/SIDA, principalmente por causa da pandemia, mas também porque o SNLS em si está com certas dificuldades em conseguir coordenar, devido à falta de meios técnicos, tecnológicos e financeiros", explica.

Segundo Diallo, os números dispararam e as informações que foram dadas é que a "maior parte dos óbitos por Covid-19 eram de pacientes positivos de HIV".

Números subestimados

Não há números atualizados, mas até dezembro do ano passado, a prevalência do HIV/SIDA na Guiné-Bissau era estimada em 5,3%, o que corresponde a 44 mil pessoas, de acordo com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/SIDA (ONUSIDA).

"São 18 mil [pessoas] que estão em tratamento, mas a estimativa da ONUSIDA é de 44 mil. E nós achamos que isso está ultrapassado desde [o início da] pandemia e tem que ser feita uma cartografia, um mapeamento ou um novo recenseamento para ver o número real das pessoas infetadas", acrescentou Diallo.

Na Guiné-Bissau, o combate à doença é financiado, há vários anos, pelo Fundo Mundial de Luta Contra a SIDA, Tuberculose e Malária, que tem garantido principalmente os medicamentos para travar a propagação destas doenças.

Falta de apoios e de estrutura

João Gomes Correia, vice-presidente da organização "Sabunhima", que reúne portadores do HIV/SIDA, denuncia falta de apoio às estruturas que combatem a doença na Guiné-Bissau.

"Nunca tivemos Governo e nem temos Estado. Tinha que haver uma percentagem do financiamento do Fundo Mundial ao Governo da Guiné-Bissau para subsidiar as pessoas que estão no terreno e as que estão em tratamento. Quem é que vai tomar um medicamento tóxico [antirretroviral] sem comer nada? Essa pessoa prefere morrer", defende.

À DW África, o médico Hedwis Martins defende uma mudança de estratégia para controlar o HIV/SIDA na Guiné-Bissau.

"Investe-se muito dinheiro na compra de antirretrovirais, em vez de canalizar esses fundos para o combate à própria doença. Não faz sentido continuarmos a investir tanto nos antirretrovirais e deixarmos a parte de sensibilização para evitar que mais pessoas se contaminem", defende.

"Essa é uma das estratégias muito erradas que o país tem adotado ao longo dos últimos anos e que tem contribuído de uma forma significativa para que o número de HIV/SIDA continue a disparar na Guiné-Bissau", concluiu.