quinta-feira, 24 de setembro de 2020

47° Aniversário da Independência Nacional, sob o lema "Fortalecer a Unidade Nacional, Resgatar os Valores da Luta e Promover o Progresso"


47° Aniversário da Independência Nacional, sob o lema "Fortalecer a Unidade Nacional, Resgatar os Valores da Luta e Promover o Progresso"

Excelentíssimos Chefes de Estado aqui presentes;
Excelência Sra. Segunda Secretária da mesa da Assembleia,  Sra. Adja Satu Câmara;
Excelência Senhor Primeiro Ministro, Sr. Nuno Gomes Nabian;
Excelências Membros do Corpo Diplomático;
Digníssimos Convidados;
Guineenses;

Quero começar por destacar a presença aqui hoje entre nós de ilustres convidados, Chefes de Estado de países irmãos que quiseram estar presentes nesta comemoração solene, cuja presença constitui uma enorme honra para nós guineenses.  

Há dezenas de anos que a Guiné-Bissau não recebia ilustres figuras desta dimensão para a comemoração do seu dia Nacional. 
Por isso, em nome do povo da Guiné-Bissau e em meu nome próprio, quero  desejar- lhes as boas vindas ao nosso país e agradecer a sua presença aqui entre nós guineenses. 

Comemoramos nesta memorável data, o 47º aniversário da Independência Nacional, num clima de paz, tranquilidade e harmonia, passados pouco mais de um (1) ano da realização das eleições legislativas de 10 de Março de 2019 e quase nove (9) meses da realização das eleições presidências de 29 de Dezembro de 2019. 
Eleições estas avaliadas por mais de 400 observadores internacionais e consideradas de livres, justas e transparentes, o que nos permitiu a protagonizar uma transição politica geracional  responsável e estável, respeitando todos os preceitos constitucionais como recomenda a democracia.

Numa data como esta, revivemos a figura dos nossos saudosos combatentes da liberdade da pátria que num dia como hoje, no ano de 1973, possibilitaram a proclamação na voz do General João Bernardo Nino Vieira, perante a África e o mundo, da Independência Nacional da Guiné-Bissau após 11 anos de luta contra a ocupação colonial.

Compatriotas,
Agradeço profundamente ao povo guineense  por ter correspondido aos apelos por mim feitos durante o período da campanha eleitoral, sufragando-me com a maioria, o direito e dever de conduzir os destinos da nação guineense, durante os próximos cinco (5) anos, em conformidade com a nossa constituição da República. 

Durante o meu percurso, tive a oportunidade de referir que juntos construiremos um futuro melhor para a Guiné-Bissau. Para tal, conto com o apoio de cada um de vocês, sem exclusão de ninguém e sem distinções de origem, género, etnia, crença religiosa ou filiação partidária, porque afinal somos a "Geração do Concreto". O país, as mulheres, os jovens e todas as franjas sociais, não podem continuar ad eterno à esperar de melhores dias, sem verem ações concretas que possam nos conduzir a esses resultados.

Fidjus di Guiné,
As eleições acabaram e devemos superar as linhas dos partidos políticos e todos devemos nos perguntar o que podemos fazer por nosso país e não o que o país pode fazer por nós.
Temos um objectivo comum que é o desenvolvimento.  Para isso, precisamos colocar as nossas diferenças de lado e trabalhar juntos pelo bem maior da população.

A reconciliação nacional só pode ser significativa se a população tiver acesso às necessidades básicas, tais como educação adequada, cuidados de saúde e segurança alimentar.  Minha presidência será dedicada a isso.  Para que isso aconteça, todos temos que trabalhar juntos.  Estou confiante que cada um de nós tem algo a oferecer e juntos podemos mudar radicalmente os rumos da Guiné-Bissau.

O grande desafio que temos agora pela frente é o de desenvolvimento e diversificação da nossa economia e melhorar a distribuição da renda per-capita nacional. Esta será com certeza uma luta árdua e que necessita de muita persistência, perseverança, dedicação, disciplina e sobretudo a coragem e capacidade de tomada de decisões e medidas conducentes às reformas imperiosas e indispensáveis em todos os sectores da vida nacional.

É imprescindível pautar pela diversificação da nossa economia e, sem abdicar de reservar um espaço importante para a castanha de caju enquanto o nosso principal produto de exportação. 
É imprescindível contar com todos os quadros nacionais, atendendo assim ao seu desejo de servir o país, com honra e competência, assim como, estimular o espírito dinâmico e a iniciativa de todas as forças vivas da nação para contribuírem para a produção da riqueza nacional.
Necessitamos combater o nepotismo, o clientelismo e outros males que afectam a nossa sociedade, através de fortificação das instituições da república, sobretudo os tribunais, enquanto administradores da justiça em nome do povo.

Compatriotas,
É verdade que o nosso país viveu nos últimos cinco (5) anos, uma crise institucional que afectou directamente as Instituições da República e teve repercussões directas na vida dos nossos cidadãos, agravando ainda mais o nível da pobreza no país. 
O sector privado tem aqui, um importante papel na criação de emprego e riqueza, oferta de bens e serviços e deve contribuir até para a resolução dos problemas sociais, e garantir a formação e desenvolvimento de mercados inclusivos.

Em relação à sociedade civil, quero aproveitar esta ocasião singular para reiterar o importante papel que tem tido, sobretudo os jovens, em todo o processo de reconstrução e estabilização que ocorre no país, com vista a contribuírem activamente no crescimento socioeconómico e do bem-estar das populações guineenses.

Fidjus di Guiné,
O slogan da minha campanha eleitoral foi a  “ Geração do Concreto” e esta passou a ser o lema do meu mandato presidencial. Ele traduz-se na necessidade de priorizarmos a ação ao invés de palavras, na necessidade de sermos mais pragmáticos, pro activos e ousados.

É preciso pautarmos pela promoção da boa imagem do país na arena internacional, através de uma diplomacia agressiva e pro activa, com resultados visíveis na nossa Economia. 

Somos todos embaixadores da Guiné-Bissau e é nossa responsabilidade colectiva e individual mudar a imagem da Guiné-Bissau para o mundo exterior.  Temos um dos países mais bonitos do planeta com uma história igualmente impressionante que nos define.  Precisamos de histórias positivas de nosso amado país e precisamos trabalhar duro para isso.  Mudanças exigem convicção e dedicação e exorto-os a iniciar essa jornada juntos.  Vamos tornar a Guiné-Bissau grande novamente!

A comemoração deste quadragésimo sétimo aniversário da independência nacional, ocorre num momento singular e desafiador nas nossas vidas, em que o risco de contágio do novo coronavírus exige de nós adopção de medidas urgentes, harmonizadas e conducentes que possam reforçar a capacidade de resposta do nosso país à pandemia do COVID-19. Estamos a evidenciar enormes esforços para conter a propagação do novo coronavírus, através de adopção de medidas preventivas tendentes a minimizar os efeitos negativos desta pandemia.

Guineenses, 
Estas são as prioridades  e o meu compromisso, que renovo solenemente nesta data em que a Guiné-Bissau celebra o seu quadragésimo sétimo aniversário como Estado Independente, contando com o apoio e participação de todos os guineenses para a sua materialização.

Viva o quadragésimo sétimo aniversário da independência nacional!
Viva o povo guineense!
Viva a Guiné-Bissau!

Fotos: algumas imagens utilizadas foram cortesia de vários fotógrafos.




























GUINÉ BISSAU 24 Setembro. - Chegada do presidente da Nigéria 🇳🇬 a Guiné-Bissau 🇬🇼.

ESPECIAL DIA DA GUINÉ-BISSAU - 47° Aniversário da Independência: 24SET1973 - 24SET2020. Hotel CEIBA - Caravana do Presidente da Nigéria.


Avenida Mohamed Buari, Presidente da República Federativa da Nigéria.

Governação na Guiné-Bissau / RadioBantaba

Independência da República de Guine Bissau, 24 de Setembro de 2020. By: Mustafa Cassamá



O Coordenador do Madem G15 BRAIMA Camara Ba DI POVO, antes de ida a cerimónia passou a visita a casa do comandante Manuel Saturnino da Costa, Home humilde batalhador.
 Mustafa Cassamá

ESPECIAL DIA DA GUINÉ-BISSAU - 47° Aniversário da Independência: 24SET1973 - 24SET2020

Governação na Guiné-Bissau

Guiné-Bissau: 24 Setembro prevenção Covid-19: Alta comissária para a luta contra a covid-19 garante medidas de prevenção durante a festa da indipendência.

TGB Televisão da Guiné-Bissau

47 anos da independência da 🇬🇼 Segundo contacto com estádio 24 de Setembro - Parte2

47 anos da independência da 🇬🇼 Primeiro contacto com estádio 24 de Setembro Parte1

Feliz aniversario mãe🎂🥂🎉🎉, desejo-te tudo de bom e do melhor. Muitas felicidades e muitos anos d vida🎉🎉🎉👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽🙏🏽

Djara Sonco Iyere 

24 ESPECIAL DIA DA GUINÉ-BISSAU - 47° Aniversário da Independência: 24SET1973 - 24SET2020

Governação na Guiné-Bissau

Guiné-Bissau - 24 de Setembro de 2020


 Governação na Guiné-Bissau

Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau: Declaração a Imprensa dos Ministros dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau e de Portugal.

O Ministro dos Negocios Estrangeiros de Portugal encontra- se em Bissau em representação do Presidente Português, para participar no 47º aniversário da Independência da Guiné-Bissau. 

Esta manhã Augusto Santos Silva foi recebido pela Sua Homóloga Guineense, Suzi Barbosa, seguido de um encontro de trabalho entre as duas delegações. O encontro serviu para passar em revista a cooperação entre os dois paises e preparar a próxima visita do Chefe de Estado Guineense a Portugal. 

O Chefe da Diplomacia portuguesa foi recebido ainda  pelo Presidente da Republica General Umaro Sissoco Embalo.





Leia Também:






Feliz Aniversário Sua Excelência Sr. Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló.


Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

GOVERNO RECEBE GARANTIAS DA FFGB QUE A ELEIÇÃO TERÁ LUGAR NA SUA SEDE EM BISSAU


24/09/2020 / Jornal Odemocrata

O Secretário de Estado da Juventude e dos Desportos da Guiné-Bissau, Florentino Dias, transmitiu aos jornalistas, esta quarta-feira, 23 de setembro de 2020, que recebeu garantias da direção cessante da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) e da Comissão Eleitoral de que a sala de reuniões da FFGB oferece condições para a realização da eleição do órgão no próximo dia 30 do mês em curso.

“Depois da explicação da direção cessante e da Comissão Eleitoral, pensamos que o espaço oferece condições para todos e os guineenses podem ter garantias de que será um processo que vai respeitar as regras do combate à covid-19. Será um processo bastante escrutinado que todos poderão acompanhar”, explicou Fernando Dias.

Dias falava à imprensa no final da visita às instalações do organismo, no alto Bandim, em Bissau, ao lado do estádio nacional 24 de setembro, com o objetivo de se inteirar das condições da sede e da sala onde decorrerá o ato.

Florentino Dias recebeu também garantias adicionais da secretária geral da FFGB, Virgínia da Cruz, de que o órgão vai criar as condições técnicas para que o executivo e a FIFA (organismo que dirige o futebol mundial) acompanhem o Congresso, através das plataformas virtuais.

O coletivo dos candidatos à liderança da FFGB, com a exceção do Caíto Teixeira, continua a contestar a decisão de comissão eleitoral de realizar o congresso na sede da FFGB, lembrando que no passado dia 25 de julho o Alto Comissariado para a Covid-19 havia advertido à comissão que a sala onde deveria decorrer o congresso não reunia as condições, por ter a capacidade máxima para 28 pessoas.

Confrontado com a exigência do coletivo, Fernando Dias disse que não recebeu nenhuma comunicação oficial sobre esta exigência, afirmando que o executivo está confiante de que o Congresso vai decorrer com total tranquilidade e de forma livre, justa e transparente, no próximo dia 30 de setembro.

“Além ser um processo que vai respeitar às regras do distanciamento físico, também vai ser um processo bastante escrutinado, o que vai permitir que seja um ato livre, justo e transparente. Isto deixa-nos bastante confortados, incluindo a comunidade desportiva, que está bastante contente, porque a instituição é uma estrutura extremamente importante no desporto guineense”, argumentou Dias.

Em relação ao silêncio do governo após a crise que se instalou após o Congresso do dia 08 agosto que depois foi invalidado pela FIFA, o secretário de Estado da Juventude e dos Desportos afirma que na altura não houve necessidade de as autoridades nacionais pronunciarem-se sobre o caso.

Além de Caíto Teixeira, estão na corrida à liderança da FFGB mais cinco candidatos, nomeadamente Fernando Tavares, Paulo Mendonça, António Patrocínio, Benelívio Cabral Nancassa Insali e Mutaro Bari.

Por: Alison Cabral

Foto: AC

PARABÉNS DIA DA INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ-BISSAU 24 DE SETEMBRO 🇬🇼

A guerra de independência na Guiné começou em 23 de janeiro de 1963, com o início das acções de guerrilha na região de Tite. Ao contrário do que aconteceu em Angola, desde o início que as forças portuguesas constataram estar diante de um adversário bem organizado e militarmente eficiente. De facto, o PAIGC dispôs sempre de equipamento de qualidade e do apoio quase total do governo da Guiné-Conacri, que lhe conferia total liberdade de movimentos para empreender acções de guerrilha na fronteira sul do território.

Nos primeiros anos de guerra, a iniciativa pertenceu às forças do PAIGC, limitando-se as forças portuguesas a defender-se dentro dos seus aquartelamentos ou a responder às acções inimigas com operações de grande envergadura, mas de dúbia eficácia operacional.

Quando a Guerra começou, em janeiro de 1963, havia já quase dois anos que as forças portuguesas combatiam, com relativo sucesso, em Angola. Este facto permitiu às autoridades portuguesas prevenirem de certa forma a possível eclosão de acções de guerrilha em Moçambique e na Guiné. Assim, quando a guerra chegou à Guiné, a guerrilha deparou-se com um dispositivo militar português que abrangia todo o território. Este dispositivo baseava-se em 7-8 batalhões do Exército Português dispostos em quadrícula. Essencialmente, cada batalhão ocupava um sector, que se subdividia em zonas de acção (ZA). Essas ZAs eram ocupadas por companhias que, apesar de integradas em batalhões, actuavam com grande autonomia logística e operacional. O objectivo destas companhias era privar o inimigo do contacto com as populações, e manter "limpa" a sua ZA. A busca e destruição do inimigo estava a cargo de forças de intervenção especializadas nessas acções (golpes de mão, acções de limpeza, etc.)- Páraquedistas, Comandos, Fuzileiros, etc.

Em 1963, o efectivo das forças do Exército Português destacadas na Guiné ascendia a 10 mil homens, que eram apoiados por meios aéreos estacionados em Bissalanca (no AB 2, depois BA 12), que incluíam 8 caças-bombardeiros F-86F.

Foram nas Colinas de Boé que foi feita a proclamação da independência da Guiné-Bissau, realizada a 24 de Setembro de 1973, em Lugadjol.[3]

Em 1974 Portugal reconheceu a independência de Guiné Bissau.

Viva Independência Nacional!🇬🇼

Viva Combatentes da Liberdade da Patrea!🇬🇼

Viva Guiné-Bissau!🇬🇼

Viva os Guineenses!🇬🇼

 Agência de Notícias da Guiné-Bissau

A Festa de Celebração do Aniversário!



Antes da data da Independência Nacional da Guiné-Bissau, hoje dia 23 de Setembro 2020, o Primeiro Convidado a chegar para uma festa da Independência; homólogo Mauritarino Mohamed Ould Ghazouani, fatiou com o privilégio o Bolo do Aniversário do seu Homologo, Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló;