sábado, 20 de maio de 2017

TRADUÇÃO DA INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O PRESIDENTE DA REPUBLICA, JOSÉ MARIO VAZ "JOMAV", POR OCASIÃO DE ENCERRAMENTO DA PRESIDÊNCIA ABERTA, A 18 DE MAIO, EM BISSAU E NO ESPAÇO VERDE.

O PRESIDENTE JOMAV FALOU PARA UMA MOLDURA HUMANA COMPOSTA DE MAIS DE 30 MIL POPULARES, NÃO SÓ DE BISSAU, MAS TAMBÉM DE ALGUMAS REPRESENTAÇÕES DO INTERIOR QUE FIZERAM QUESTÃO DE ESTAREM PRESENTE NAQUILO QUE FOI UMA AUTENTICA FESTA POPULAR E UM SELAR DE CONFIANÇA NO GARANTE DO POVO.





LEIAM A INTERVENÇÃO DO JOMAV, QUE FALOU DE IMPROVISO E EM CRIOULO, ENCANTANDO TUDO E TODOS PELA CLAREZA DE SUAS MENSAGENS QUE SÃO LOGO ASSIMILADAS PELO POVO GUINEENSE, PRINCIPAL BENEFICIÁRIO DA POLITICA DE JOMAV:

Viva a Guiné-Bissau,

Viva a nossa capital

Estamos hoje aqui na capital, para o no fecho da Presidência Aberta.

Obrigado mais uma vez Guiné-Bissau, sobretudo, Bissau por esta grande moldura humana. Tinham me dito que ninguém sairia à rua hoje.

Gostaria igualmente de agradecer todo o calor, amizade e confiança manifestada pelo nosso povo durante a nossa digressão pelo país, no decurso da qual ouvi as dificuldades no dia-a-dia dos nossos irmãos que vivem no interior e nas ilhas, sobretudo, as suas amarguras, lamentações, tristezas e sofrimentos, nomeadamente em:
§ Gabú, Pirada e Piche
§ Bafatá
§ Buba
§ Catió
§ Bolama e Bubaque
§ Canchungo, Ingoré e São Domingos
§ Bissorã, Mansoa, Farim
§ Biombo - Prábis, Ondame e Quinhamel

Não pouparei esforços.
Temos que ter a solução para essas dificuldades, porque foi para isso que me elegeram Presidente da República – e a solução para todas estas dificuldade chama-se trabalho.

Temos que adoptar o trabalho como a nossa forma de ser e de estar.

Fomos valentes e inteligentes na conquista da independência, mas, até agora, temos sido fracos e incompetentes na gestão do dia-a-dia dos guineenses pós-independência. Sobretudo, na implementação do programa maior preconizado pelo Camarada Amílcar Cabral.

Voltamos as costas àquilo que foi a razão da nossa luta, com isso fragilizamos o Estado e as suas instituições.
O Estado perdeu a sua essência enquanto tal, sobretudo, enquanto defensor e garante da unidade nacional, justiça, paz e estabilidade.

O país defraudou as melhores expectativas dos seus melhores filhos até chegar ao ponto onde estamos hoje.

O Estado e as suas instituições existem só para os mais fortes e a grande maioria entregues a sua sorte.

Devemos novamente revisitar as bases fundamentais que estiveram na base da nossa vitória na luta pela independência. Caso contrário, estamos perdidos.

Não é para esta Guiné que eu pedi voto de confiança aos guineenses.

Fui muito claro em 2014 durante a campanha presidencial, prometi aos guineenses de que, se me dessem o seu voto, eu seria:

§ O melhor Presidente da República e
§ A partir do meu mandato, mudar o nosso país.

Sou e serei cumpridor das minhas promessas, mesmo que isso venha a custar a minha própria vida.

Aceitei ser Presidente da República para juntamente com os guineenses que pensam como eu cumprir uma missão patriótica, ou seja, mudar e transformar o nosso país para o bem de todos os guineenses e nunca para servir interesses de um grupinho.

Com essa missão patriótica a Guiné-Bissau será de todos e para todos.

Depois desta digressão pela Guiné profunda, cheguei a conclusão de que é possível a concretização das minhas promessas eleitorais, assim como mudar o país para o bem dos guineenses.

Compromissos esses que consiste em acabar com uma série de desvios de procedimentos e superar os desafios na luta contra a pobreza.

Mini Balanço do meu compromisso enquanto candidato:

§ Arreia pesada de Varela – parou a sua exploração – eu tinha comprometido manda parar,
§ Corte de madeira – parou igualmente o abate - eu tinha comprometido manda parar,
§ O sector das pescas – está em profunda mutação,
§ Campanha da castanha de cajú começou com 500 Francos/kg e hoje está a 1.000 Francos/kg – valor nunca antes alcançado na história da campanha na Guiné-Bissau. Chegou-se a trocar 3 sacos da castanha por 1 saco de arroz e hoje estamos a assistir o inverso, isto é, 1 saco da castanha de cajú de 50 kg equivale a 3 sacos de arroz de 50 kg.

Um conselho aos guineenses e, sobretudo, aos produtores da castanha de caju: após a conclusão da campanha, todos devem depositar o dinheiro nos bancos. Em seguida, dividir esse montante por 12 meses, a fim de fixar a despesa mensal para as famílias. Com isso queria chamar atenção para a necessidade de garantirem o sustento e a estabilidade familiar até a próxima campanha, evitando assim receber dos outros qualquer adiantamento para a campanha do ano seguinte. O depósito no banco serve também para conquistarem a confiança junto dos bancos face ao futuro investimento da família.

Caros Irmãos,

A caminhada que temos vindo a empreender para mudar o nosso país será longa e difícil, mas não impossível.

Para isso, é obrigatório sabermos de onde viemos, onde estamos e para onde vamos.

O importante é ter como objectivo melhorar as condições de vida dos guineenses, deixar para trás as querelas políticas e as ambições pessoais.

O nosso país está num ponto de viragem e só será possível com o apoio de todos vocês.

O reconhecimento internacional já está a vir ao de cima a nível da liberdade de imprensa.

A nível de direitos humanos, tenho a certeza de que a nossa posição vai conhecer uma classificação melhor.

Esta melhoria em termos de apreciação pela comunidade internacional leva-me a pedir aos guineenses para não se preocuparem com insultos porque isso só nos engrandece. Por causa desses insultos estamos classificados em terceira posição a nível da liberdade de imprensa. As pessoas que insultam fingem não lembrar do seu passado, mas os guineenses sabem muito bem a vida de cada um de nós e se soubessem a opinião da nossa sociedade sobre eles deixavam de proferir insultos.

Peço aos guineenses para que desprezem os profetas da desgraça, visto que foi através deste método que muitos guineenses conheceram prisões arbitrárias, espancamentos e mortes. Sendo verdade ou mentira a eminência de um golpe de Estado, asseguro-vos que ninguém será preso arbitrariamente, nem espancado e muito menos morto. Estes profetas da desgraça ou estão a fingir ou não querem reconhecer que a Guiné-Bissau mudou.

É muito triste o que se passa no nosso país, quando algumas pessoas pensam que a Guiné-Bissau é propriedade deles, das suas famílias e dos seus amigos.

Mesmo se deixar de ser Presidente da República hoje, a Guiné-Bissau nunca mais será igual àquilo que foi no passado, porque eu sei que o meu país mudou.

A Guiné-Bissau hoje é de todos e é mãe de todos os seus filhos e não de um grupinho. Comigo na Presidência não haverá guineenses de primeira, nem de segunda. Todos são guineenses, por igual.

É esse o meu maior adversário na Guiné-Bissau, porque existe um pequeno grupinho que julgam ser donos de tudo isto. Querem tudo para eles e julgam que o dinheiro do Estado é para eles. Esse grupinho acha ainda que o dinheiro do Estado serve para resolver os problemas deles, da família e dos amigos. Não podemos aceitar ou permitir que o dinheiro do nosso povo seja desviado para promover interesses pessoais, da família, dos amigos ou de pessoas próximas.

Essas pessoas pensam que só a sua família e os seus amigos é que podem ter boa vida, comer do bom e do melhor, ter direito a escola, acesso ao hospital, etc.

Vivemos num país onde as pessoas têm medo da verdade, preferem morrer do que dizer verdade.

A Guiné-Bissau que eu defendo é uma Guiné melhor, de igualdade de oportunidade e bem-estar social para todos, o que eu sempre sonhei e desejei. Esta será a Guiné que deixarei para os nossos netos. Esta é a Guiné do futuro.

Caros irmãos,

Passei quase 3 anos do meu mandato somente para enfrentar uma minoria que quer fazer o país refém, para enriquecer à custa do dinheiro do povo.

Durante estes 3 anos, quer queiramos quer não, a Guiné-Bissau mudou. Para essa mudança, apostei em 3 desafios:

1. Paz e Estabilidade
2. Dinheiro do Estado no Cofre do Estado
3. Mon-na-lama

1. Paz e Estabilidade

É crucial para o futuro da Guiné-Bissau. O caminho até hoje percorrido encoraja-nos a afirmar que estamos na fase de concretizar este primeiro desafio:
§ Não há violência,
§ Na Guiné-Bissau de hoje acabaram as mortes por razões políticas,
§ As nossas forças armadas são republicanas e estão a funcionar de acordo com a nossa Constituição,
§ Todos os cidadãos são tratados de igual forma,
§ Não houve tiros nos quartéis,
§ Ninguém foi morto,
§ Ninguém foi espancado,
§ Direitos humanos respeitados,
§ Liberdade de imprensa, de expressão e de manifestação.

Temos que continuar a trabalhar para consolidar a Paz e Estabilidade.

2. Dinheiro do Estado no Cofre do Estado

Não podemos continuar a fingir que não estamos a ver as condições em que o país se encontra:
§ Falta de condições nos hospitais,
§ As nossas estradas cheias de buracos,
§ O nosso ensino não funciona, escolas sem condições,
§ Devemos dar atenção a escola – motivo do nosso atraso face aos outros. Eu estou aqui neste palco a falar, sou o fruto da escola. Peço a todos os pais para deixarem os filhos e as filhas irem para a escola, para não comprometerem o futuro destas crianças e do país. O Futuro é a Escola.
§ Não há luz,
§ Não há água potável nas nossas casas,
§ Não temos capacidade de dar de comer a nossa população,
§ Não conseguimos cuidar dos nossos antigos combatentes,
§ Não conseguimos cuidar dos nossos homens grandes e das mulheres grandes.

Para termos boas escolas, bons hospitais, boas estradas e proporcionar uma vida melhor aos nossos Combatentes da Liberdade da Pátria, devemos colocar o Dinheiro do Estado no Cofre do Estado.

3. Mon-na-lama

Só o trabalho nos pode tirar desta situação em que vivemos – Mon-na-lama.

Dedicação ao trabalho e, sobretudo, dedicação à agricultura, para desenvolvimento sustentável da nossa economia.

Juntos, temos condições para fazer do nosso país um grande país:
§ Se nos dedicarmos à agricultura para dar de comer a nossa população,
§ Na transformação dos nossos produtos primários,
§ Se controlarmos o nosso mar – através de uma fiscalização séria da nossa zona económica exclusiva,
§ Se aproveitarmos as nossas potencialidades turísticas.

A única saída que nos conduzirá a um futuro melhor – é o trabalho – trabalhar juntos em prol do país.


Minhas irmãs e meus irmãos,

Hoje é o dia em que termino esta Presidência Aberta e inicio uma nova etapa para, em conjunto com o Governo, encontrarmos soluções que melhore a qualidade de vida de todos os guineenses.

Para isso, temos de pôr “Mon-na-lama” e “nô djunta mon pa terra ranka e pa muda Guiné-Bissau”. Não interessa só o que JOMAV e os políticos possam fazer pelas pessoas, mas também o que as pessoas podem fazer por elas mesmo.

Obrigado a todos os que me acompanharam durante esta Presidência Aberta. Um agradecimento especial aos nossos compatriotas residentes na diáspora – que nos têm acompanhado nas emissões em directo e faço um apelo para regressarem ao país.

Guiné-Bissau i terra de futuro e de oportunidades.

Aproveito ainda para agradecer:

A Comissão organizadora da Presidencia Aberta a nivel nacional.
§ A comitiva do Governo que me têm acompanhado durante esta Presidência Aberta,
§ Ao Corpo de Seguranças, os Militares e paramilitares,
§ Toda a equipa de apoio da Presidência da República nas mais diversas áreas,
§ Aos nossos jornalistas nacionais e a cortesia do nosso amigo e irmão Presidente do Senegal, que fez deslocar uma equipa da RTS para tornar possível a transmissão em directo,
§ Aos nossos músicos e à empresa CUBASON,
§ Aos Régulos, homens grandes e mulheres grandes,
§ Aos jovens e crianças – o futuro do nosso país.

E toda a população das regiões e sectores que ao longo das estradas por onde passamos nos acarinharam com aplausos e mensagens de encorajamento.

Obrigado pelo vosso apoio.

Viva Bissau!

Viva a Guiné-Bissau!

Que Deus abençoe a Guiné-Bissau e ao Povo Guineense!



Publicada por Ditadura do Progresso à(s) 01:20:00 

O PRESIDENTE JOMAV FALOU CURTO E CLARO SOBRE A ESCOLHA DO GENERAL UMARO SISSOCO EMBALÓ PARA O CARGO DO PRIMEIRO MINISTRO, NO ÂMBITO DOS ACORDOS DE CONACRY

AFINAL, FOI O PRÓPRIO PRESIDENTE JOMAV QUEM INDICOU OS TRÊS NOMES QUE FORAM SUBMETIDOS A APRECIAÇÃO DAS PARTES EM CONFLITO EM CONACRY PARA A ESCOLHA DAQUELE QUE TERIA MAIORES CONSENSOS. 

PORQUE NÃO HOUVE CONSENSO EM TORNO DE UM DOS NOMES, O PRESIDENTE JOMAV FEZ A ULTIMA ESCOLHA, QUE RECAIU SOBRE AQUELE NOME QUE CONTA COM OS APOIOS DE REPRESENTAÇÃO DA MAIORIA DOS DEPUTADOS. OU SEJA (PRS 41 DEPUTADOS + GRUPO DOS 15 DEPUTADOS), 

ASSIM SENDO, O PRESIDENTE JOMAV ACABOU POR NOMEAR SISSOCÓ EMBALO POR CONTAR A PARTIDA COM 56 DEPUTADOS.

ESTE ESCLARECIMENTO FOI PRESTADO, EM DETALHES , ONTEM, EM BISSAU E NO ESPAÇO VERDE, DURANTE A CERIMONIA DE ENCERRAMENTO DA PRESIDENCIA ABERTA DO PRESIDENTE JOMAV.

https://ditaduradoprogresso.blogspot.sn/

Guiné-Bissau tornou-se num "grande buraco" na estrutura da região

O chefe de Estado do Gana, Nana Addo Dankwa Akufo-Addo, disse sexta-feira que a instabilidade política na Guiné-Bissau "se tornou num buraco" com tendência para contagiar toda a região, considerando que está na hora de encontrar uma solução.


"A situação é preocupante e tem sido assim nos últimos 20 anos. Está na hora de encontrar uma solução porque a instabilidade na Guiné-Bissau tem tendência para contagiar o resto da região", disse Nana Addo Dankwa Akufo-Addo.

O Presidente da República do Gana, que até domingo visita Cabo Verde, falava, na cidade da Praia, em conferência de imprensa conjunta com o homólogo cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca.

Para o chefe de Estado ganês, a Guiné-Bissau "tornou-se num grande buraco na estrutura da região".

"A necessidade de encontrarmos uma solução é absolutamente urgente. Não pode haver qualquer dúvida sobre isto. É absolutamente crítico que encontremos uma fórmula diplomática, política e de segurança que nos permita trazer paz e estabilidade", disse.

Lembrando que há uma década, enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros do Gana, passou longo tempo em Bissau no âmbito de contactos para encontrar uma solução para as crises políticas no país, lamentou que o problema permaneça.

"Dez anos depois são as mesmas coisas, tem que acabar. É uma questão de urgência e estamos muitos comprometidos para trabalhar no contexto da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para tentar encontrar uma solução viável", disse.

Por seu lado, Jorge Carlos Fonseca considerou que, além dos esforços da CEDEAO, Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e países amigos, "o problema na Guiné-Bissau só pode ser resolvido se houver uma vontade genuína dos guineenses e dos seus agentes políticos para encontrar fórmulas de consenso".

"Ninguém pode resolver o problema da Guiné-Bissau sem os guineenses. Por isso, o diálogo entre todos os agentes e atores políticos guineenses é fundamental", acrescentou.

A Guiné-Bissau está mergulhada numa crise política na sequência das eleições gerais de 2014.

Divergências entre as duas principais forças políticas no Parlamento guineense, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o Partido da Renovação Social (PRS), levaram ao bloqueio da instituição, pelo que sucessivos governos não conseguiram fazer aprovar os seus planos de ação ou propostas de orçamento.

O PAIGC, partido vencedor das últimas eleições legislativas, mas afastado do poder devido às divergências com o Presidente guineense, diz que o impasse político só irá terminar com a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições gerais antecipadas.

Uma missão da CEDEAO em novembro conseguiu chegar a um consenso entre as partes para nomear um novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, no seguimento dos "Acordos de Conacri", assinados um mês antes. No entanto, mais de seis meses depois o impasse continua.

Guiné-Bissau, Gana e Cabo Verde fazem parte dos 15 estados que integram a CEDEAO.

NAOM

FMI acorda com Guiné-Bissau tranferência de 3,7 milhões de euros

O Fundo Monetário Internacional (FMI) acordou com a Guiné-Bissau a transferência de uma tranche de 3,7 milhões de euros do empréstimo em curso ao país, depois de uma visita técnica que terminou hoje.

"A recuperação da atividade económica iniciada em 2015 está a prosseguir e a consolidar-se. O crescimento está a ser apoiado pela alta dos preços do caju, o aumento da atividade de construção e melhorias contínuas no abastecimento de eletricidade e água", refere o FMI.

No entanto, a manutenção deste crescimento obriga o poder político a manter "esforços para preservar e fortalecer a disciplina orçamental e avançar nas reformas estruturais", avisa a equipa do FMI, liderada por Tobias Rasmussen.

No comunicado final, o FMI explicou que as discussões com as autoridades foram centradas nas "principais medidas de disciplina orçamental assentes na melhoria da mobilização de recursos e no reforço do controlo da despesa".

Por outro lado, o FMI registou "progressos significativos na gestão das finanças públicas", dando como exemplo a "institucionalização de um Comité de Tesouraria operacional", que "permitiu um melhor controlo da despesa".

A isso somaram-se melhorias na administração tributária e aduaneira que "contribuíram para o reforço da arrecadação da receita", salientou a organização internacional.

Contudo, para manter esta "trajetória económica positiva serão necessários esforços contínuos para manter e reforçar a disciplina orçamental e prosseguir com as reformas estruturais".

Entre essas medidas, o FMI destaca a necessidade de "garantir o rigoroso cumprimento do processo da aprovação do orçamento, reforçar a gestão da dívida pública, enfrentar as pressões financeiras provenientes do sector energético e permitir variações nos preços dos combustíveis internos em linha com os preços internacionais".

Na produção de caju, uma produção agrícola decisiva para a saúde económica do país, é "igualmente importante assegurar um ambiente de competitividade saudável" e "eliminar as incertezas em torno do quadro regulamentar" do setor.

A proposta de transferência de mais esta tranche do plano de financiamento aprovado em 2015, e que pode atingir os 21 milhões de euros, deverá agora ser aprovada pelo conselho de administração do FMI, sediado em Washington.

PJA // ANP
Lusa/Fim

quinta-feira, 18 de maio de 2017

PRESIDÊNCIA ABERTA NO ESPAÇO VERDE EM BISSAU

SI ASSEMBLEIA KA IABRI PA PROVA KUMA É GOVERNO KAI, ENTON É GOVERNO KANA KAI"- JOSÉ MARIO VAZ ... (em atualização)








Meet Nigeria’s Top Five Billionaires, Whose Wealth Could Wipe Out Extreme Poverty

Nigeria is, in some ways, a rich country. The West African nation is a huge oil producer; the continent’s second-largest economy; and, in Lagos, has a bustling port city of over 20 million people with an economy bigger than many African countries.

But with  almost 100 million people living on less than $1 per day, extreme poverty remains a major problem in Nigeria. Additionally, the Boko Haram insurgency has left around  5 million people in need of urgent food assistance; the U.N. considers the situation in northeast Nigeria to be at risk of escalating  into famine.

But according to  a report by Oxfam International published Wednesday, much of these problems could be solved if the country’s richest billionaires clubbed together and shared out their wealth. It would cost $24 billion to eradicate extreme poverty in Nigeria (defined by Oxfam as living on less than $1.90 per day), $5.9 billion less than the total wealth of Nigeria’s five richest people in 2016, according to the report. This extreme inequality, Oxfam has said, must motivate Nigerian leaders to tackle the problem.

But how did Nigeria’s mega-rich quintet make their fortunes?

1. Aliko Dangote: $14.4 billion

Dangote, a cement magnate, is not only Nigeria’s richest person, but the wealthiest man in Africa. The 60-year-old from the northern state of Kano is the chief executive of the Dangote Group, one of Africa’s largest manufacturing conglomerates, with an annual turnover  of $3 billion. Dangote is also a football fanatic and has declared his intention to  buy English Premier League club Arsenal. He has also actively supported Nigeria’s recovery from the Boko Haram crisis, pledging  $10 million in aid in 2016.

Aliko Dangote gestures during an interview with Reuters in his office in Lagos, Nigeria, on June 13, 2012. Dangote, a cement magnate, is the richest person in Africa.  
Akintunde Akinleye/Reuters 

2. Mike Adenuga: $9.9 billion

A telecoms and oil billionaire, Adenuga studied at university in the U.S. and  worked as a taxi driver to fund his education. Globacom, his mobile phone network, is the second largest in Nigeria, and the 64-year-old also owns  six oil blocks in the Niger Delta, a massive oil-producing region in the south of the country that has recently been hit by militant attacks. He founded the Mike Adenuga Foundation, a philanthropic organization which operates across Africa.

3. Femi Otedola: $1.85 billion


The 54-year-old from Lagos made his fortune distributing Nigeria’s black gold: Otedola’s company, Forte Oil, controls  more than 500 gas stations across Nigeria. The son of a former governor of Lagos State, Otedola also has interests in power generation and finance. One of his daughters is a popular DJ who played at the inauguration of  Nigerian President Muhammadu Buhari. He supports various charitable causes and donated  300 million naira (now worth $95,000) to the construction of a Christian worship center in 2005.

Femi Otedola is pictured in Lagos, Nigeria, on May 18, 2006. Otedola's company, Forte Oil, controls more than 500 gas stations across Nigeria. 
AFP/GettyImages 


4. Folorunsho Alakija: $1.55 billion

Nigeria’s first female billionaire, Alakija, 66, has earned her wealth  in the fashion and oil industries. Her first company was an elite fashion label which produced clothes for the wives of Nigerian leaders, while the oil company she founded, Famfa oil, has a large stake in one of Nigeria’s most lucrative oil blocks. She also heads a foundation that supports widows and orphans in Nigeria.

5. Abdulsamad Rabiu: $1.1 billion

Rabiu, 56, is the founder of BUA Group; the conglomerate has interests including sugar, rice, edible oil, cement and real estate. His father, Isyaku Rabiu,  was arrested in the 1980s under Buhari—then a military ruler in Nigeria—on charges including rice hoarding, and Rabiu took charge of his father’s business during the latter’s detention. His business also has a charitable foundation.
All estimates of wealth are taken from Forbes’   “The Black Billionaires 2016” report, published in March 2016, as per Oxfam’s report. The wealth of the individuals in question may have fluctuated since.

By Conor Gaffey   On 5/18/17 at 8:29 AM 
Newsweek


CEDEAO - Situação da Guiné-Bissau consta na agenda da reunião de Chefes de Estado e de Governo de 04 de Junho

Bissau,  18 Mai 17 (ANG) – Os Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO reúnem-se no dia 04 de Junho, em Monróvia, Libéria, para analisar dossiês “importantes” sobre a comunidade, nomeadamente a situação da Guiné-Bissau revelou a agência Inforpress citando o presidente Jorge Carlos Fonseca.

“É uma cimeira que vai ter dossiês muito importantes, como o da Guiné-Bissau, o do Mali, e  da Gâmbia”, indicou Jorge Carlos Fonseca, acrescentando que o relatório sobre “suspeitas de irregularidades financeiras no seio da organização” poderá ser também um dossiê importante para os Chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica para o Desenvolvimento da África Ocidental.

O Presidente da República cabo-verdiano fez estas revelações à imprensa à margem de uma visita que efectuou esta quarta-feira, 17, à exposição de fotografias intitulada “As Maravilhas de Cabo Verde”, de autoria de Gabriel Costa, um amador que diz captar as imagens com o sentido de um profissional e fá-lo nos seus tempos de lazer.

Uma missão da CEDEAO deixou uma espécie de ultimato as autoridades de Bissau para aplicarem até ao dia 25 de Maio o Acordo de Conacri que traçou o caminho para a solução da crise política que assola o pais há mais de dois anos, sob pena de os que  estão a obstruir o cumprimento desse acordo serem sancionados. 

 ANG/Inforpress

Dissidentes do maior partido guineense querem reintegração de 200 mil militantes expulsos

Bissau, 18 mai (Lusa) - Os dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), principal formação política da Guiné-Bissau, defenderam a integração de cerca de "200 mil militantes" expulsos do partido.

Em conferência de imprensa, realizada quarta-feira ao final do dia, Tomás Barbosa, atual ministro do Desporto e Cultura e porta-voz de militantes dissidentes do PAIGC, disse que é errado que a direção do PAIGC proponha a reintegração apenas dos 15 deputados expulsos.

Para Tomás Barbosa, a reintegração deve ser para os "mais de 200 mil militantes" que apoiam a visão do chamado "grupo dos 15".

"A reintegração tem que ser a partir das bases do partido. Há muitos militantes de base, das estruturas intermédias, veteranos, jovens que foram expulsos que devem ser reintegrados", disse Barbosa.

O dirigente do PAIGC lembrou ainda que o Acordo de Conacri fala da reintegração sem qualquer negociação prévia, pelo que a diligência iniciada pela direção daquele partido não faz sentido, ainda que seja um exercício necessário.

O Acordo de Conacri é um instrumento político patrocinado pela Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) para acabar com a crise política que assola a Guiné-Bissau há quase dois anos.

O documento assinado por diferentes atores políticos guineenses prevê, entre outros, a reintegração dos deputados expulsos do PAIGC e a formação de um governo de consenso de todos, cujo primeiro-ministro seja uma figura de confiança do Presidente, José Mário Vaz.

A direção do PAIGC disse estar aberta para reintegrar os 15 deputados expulsos em janeiro de 2016 por terem votado contra o programa do governo que estava a ser debatido no Parlamento.

Por Lusa

PAIGC CONSIDERA NOTIFICAÇÃO DE MANUEL DOS SANTOS DE “ATENTADO À LIBERDADE DE OPINIÃO”

O Partido Africado da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) afirma que a notificação do seu dirigente, Manuel dos Santos ‘Manecas’, pelo Ministério Público, para além de ser um grave atentado à liberdade de opinião e de exercício de cidadania pode ser considerada ainda como “um abuso de autoridade, servilismo e de defesa de interesses mesquinhos e pessoais ou de grupo”, nota o documento.

Em comunicado divulgado ontem, 17 de maio 2017, em Bissau, os libertadores acusam a Procuradoria-Geral República de não convocar para deporem outros responsáveis políticos que emitem graves acusações, ameaças e insinuações.

Como exemplos, o PAIGC cita o nome do Secretário-Geral do PRS, Florentino Mendes Pereira e o do Presidente da República, José Mário Vaz, que diz numa das suas intervenções públicas teria referido a forma como foi executado o cidadão Roberto Ferreira Cacheu.

No documento, o PAIGC garante que sempre defenderá o primado da verdade e da legalidade perante o que chama de convocação encomendada.

Neste sentido, em jeito de solidariedade para com Manuel dos Santos, o partido apela aos seus dirigentes, militantes, simpatizantes, combatentes da liberdade da pátria e o povo guineense, em geral, para acompanharem esta quinta-feira, o “Comandante Manecas” às instalações da antiga Procuradoria-Geral da República, em Bissau.

Na última segunda-feira, 15 de maio, foi noticiado que o Ministério Público abriu um processo judicial contra Manuel dos Santos, na sequência de uma entrevista dada ao jornal português, “Diário de Notícias”, na qual teria afirmado existir eminência de um golpe de Estado na Guiné-Bissau.

Informações disponíveis, e por confirmar indicam que Manuel dos Santos, ‘Manecas’, é ouvido esta quinta-feira, à tarde, na antiga Procuradoria-Geral da República da Guiné-Bissau.

Por: Filomeno Sambú

OdemocrataGB 

"Ferida Mucosa"

Kabi Na Debé

A aparência de uma negociação, com vista a reintegração dos 15 deputados dissidentes do PAIGC num oásis de escuridão à frente da juventude guineense.

Mas não me parece de estranhar, uma vez que existe no sangue, na saliva, no suor e nas lágrimas destes ditos políticos o grau de "ÓDIO" muitíssimo elevado. 

Na verdade o que PAIGC quis com esta aparência de negociação não é a reintegração dos 15 deputados expulsos abruptamente , mas sim retomar a sua actividade normal, antes das próximas eleições legislativas.

E NA FINDJI RECONSILIA PABIA ELEISON PERTU DJÁ, PA DIPUS I RIBA NA SE DJUNDADJUNDA PA KURU , PA DINHERU , CASA, CARRU ..

"Mal acostumado"



Cooperação Bissau-Beijing: EDUARDO SANHÁ GARANTE GERIR AJUDA DA CHINA ATÉ AO ÚLTIMO MEDICAMENTO

Ministro da Defesa Nacional, Eduardo Costa Sanhá, garantiu esta quarta-feira, 17 de maio 2017, que o apoio dos medicamentos e materiais médicos doados pelo governo da República Popular da China será gerido, com rigor, até ao último medicamento. O governante falava durante a cerimónia de entrega de lotes dos medicamentos e materiais médicos doados pelo executivo chinês ao Hospital Militar de Bissau.

Eduardo Sanhá disse, na sua intervenção, que a China é vista como um parceiro incontornável do governo guineense nos domínios das infraestruturas, pesca, defesa,  particularmente da saúde militar. Contudo, assegurou que a “China pode ter a certeza que a Guiné-Bissau é o seu parceiro ideal, não pelo que somos capazes de dar em contrapartida, mas porque somos uma nação pequena, grata e solidária”, sublinha.

Carlitos Barai, Ministro da Saúde Pública, pediu ao Embaixador da Republica Popular da China no país para continuar a ajudar o povo guineense que diz precisa e muito de ajuda dessa natureza. No entanto, aproveitou a ocasião para advertir à direção do hospital que os lotes dos medicamentos entregues ao Hospital Militar devem ser utilizados devidamente em benefício dos destinatários.

Na sua declaração, o Embaixador da República Popular da China, Jin Hong Jun, explicou que os medicamentos e os materiais médicos entregues ao Hospital Militar, incluem medicamentos anti-paludismo e antibióticos, aparelhos de cirurgia, de Oxigénio e de cardiogramas estimados em 41 (quarenta e um) milhões de Francos CFA.

“Os donativos que estamos a entregar hoje faz parte de uma série de atividades que a China tem vindo a fazer anualmente ao longo dos 17 anos, cujo montante total eleva-se a 700 milhões de Francos CFA. Estou convencido que os materiais e medicamentos entregues ao Hospital Militar vão certamente colmatar as lacunas existentes e melhorar os serviços do hospital para fazer face aos cidadãos civil e militares”, assegurou Jin Hong Jun.

Em representação do Chefe de Estado Maior, Anicete Costa realça que a entrega dos medicamentos e materiais é sinal de uma cooperação dinâmica vivida há mais de meio século, entre os dois povos irmãos, iniciada desde os primórdios da luta de libertação nacional pela independência da Guiné-Bissau. 

Por: Aguinaldo Ampa
OdemocrataGB 

OPINIÃO: JOMAV AFIRMOU EM PRIVADO QUE NÃO VAI EXONERAR EL MOCTAR EMBALÓ PORQUE NÃO ESTÁ A VIOLAR O ACORDO DE CONAKRY - E daí....?

QUEM QUISER ACREDITAR QUE ACREDITE QUEM NÃO
QUISER QUE DEIXE


Jomav afirmou em privado que não irá exonerar El Moctar Embaló porque não está a violar o Acordo de Conakry aconteça o que acontecer. Jomav está decidido porque não tem outra hipotése. - E daí....?

Jomav sabe que poderá ir para a prisão e prefere continuar nesta politica de terra queimada. Segundo a mesma fonte, Jomav pretende realizar as eleições legislativas só em 2019 mas se houver muita pressão poderá ser em finais de 2018. Eu moro no Bairro 
Militar e chamo-me Inácio Silva e esta informação é 1000% verdade e quem não quiser acreditar que deixe mas Jomav não vai cumprir - E daí....??

Inácio Silva
(Bairro Militar)

Guineendade

CONTAGEM DECRESCENTE PARA APLICAÇÃO DE SANÇÕES

DSP? E CIPRIAS? ESTÃO A POUCOS DIAS DE FICAR SEM PASSAPORTE? E PODERÁ HAVER AINDA SANÇÕES ADICIONAIS MAIS PESADAS?

A comunidade internacional tem estado a deixar claro que deve se cumprir o acordo de Conacri.

Mas o que está escrito no acordo? Antes de proferir as afirmações ignorantes que abundam na Internet todos deveriam ler os Documento da CEDEAO em primeiro lugar. 

Atenção os textos que surgem depois do próprio texto do acordo não fazem parte integrante do acordo, são apenas alguns truques ou delírios dos proprietários dos blogs que depois são espalhados pela internet/facebook.

O que consta do acordo (de Conacry):

"O presidente deve escolher um nome que mais lhe convier entre os 3 que constam." (Ponto final)

Atenção DSP? assinou este texto e até há elementos da delegação que se recusaram a assinar porque é prejudicial a vontade do PAIGC, mas depois de assinado começou a contra informação que os ignorantes não entendem e ate tentam apoiar infelizmente, mas não é isso que importa para a comunidade internacional.

Essa história de que há algo que não ficou escrito ou há outra parte que não foi escrito ou que consta de um documento qualquer que só os bandidos conhecem e andam a procura até hoje, isso não existe na comunidade internacional, apenas são considerados os textos que ficaram escritos nos comunicados finais.

Outro ponto a ter em atenção é que em Bissau, ficou de novo preto no Branco:

1-Deve se abrir a ANP, e não está escrito em lado algo que é para negociar com os deputados , ou qualquer outro truque, abrir a ANP é abrir para se votar o programa do governo de Sissoco, mais nada.

2-Reintegração de TODOS os 15 militantes do PAIGC, SEM CONDIÇÃO, não foi dito iniciar o processo de negociação com 1 dos militantes. Depois só há reintegração depois de decisão do CJ, e convocação do comité central, porque ninguém é parvo DSP? não é mais esperto. O tempo está a contar e DSP? não fez isso até hoje. Sanções estão a caminho.

3-Negociar com o Primeiro Ministro a integração no governo. Não está escrito nem foi dito (novo PM), mas sim o atual, é isso que está escrito e que foi dito. E é por isso mesmo que DSP? não presenciou a reunião, porque não quis ouvir tudo isto.

Quando a comunidade internacional pede o cumprimento, é a esses pontos que se referem, No dia em que for aplicada a sansão todos verão. 

Neste momento basta ver quem está calmo e tranquilo e quem está aflito e correr de um lado para o outro, e que blogs estão a lançar informação e contra informação contraditória a cada minuto.

A qualquer momento DSP? e CIRPIAS? serão castigados.

Publicada por didi lopes à(s) 08:19 

quarta-feira, 17 de maio de 2017

O Presidente da República, José Mário Vaz convocou um comício popular em Bissau, no bairro de Ajuda "zona-verde, para esta quinta-feira à tarde, pelas 16h00, para fechar a sua primeira presidência aberta que o conduziu a todas as regiões da Guiné-Bissau, informa a presidência guineense.


Fonte: Braima Darame via facebook

SAÚDE - Mais de um em cada três cabo-verdianos sofre de hipertensão

Mais de um em cada três cabo-verdianos sofre de hipertensão, revelam dados hoje divulgados e que segundo as autoridades de saúde podem não dar a dimensão real de uma doença que afeta mais as mulheres.


Dados avançados hoje, na cidade da Praia, pela diretora Nacional da Saúde de Cabo Verde, Maria da Luz Lima, apontam uma taxa de incidência de hipertensão arterial de 35%, sendo mais elevada entre as mulheres.

Maria da Luz Lima falava na cerimónia de abertura do seminário "Hipertensão e Doenças Cardiovasculares", promovido pelo Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP) no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Hipertensão, este ano com o lema "Conhece os Números".

Segundo a responsável, citada pela agência cabo-verdiana de notícias Inforpress, a incidência poderá ser ainda maior, uma vez que muitas pessoas desconhecem ou não revelam a doença.

Maria da Luz Lima adiantou que em 2018 será realizado em Cabo Verde um inquérito aos fatores de risco relacionados com doenças crónicas não transmissíveis para um retrato da realidade destas doenças no país.

"A nossa intenção é criar uma base de dados para fazer um mapeamento dos doentes hipertensos, nos diferentes bairros e comunidades, saber o fator de risco para que possamos ter uma abordagem mais dirigida à problemática", disse.

"A hipertensão é um problema preocupante no país. Todos os dias são diagnosticados casos novos e temos que descobrir os fatores de risco que contribuem para esse aumento da doença e trabalhar a vertente prevenção", acrescentou.

A hipertensão está entre as principais doenças não transmissíveis em Cabo Verde, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo o segundo país na região africana com maior prevalência de hipertensão arterial.

NAOM

Processo de reintegração de Baciro Djá no PAIGC conheceu hoje progressos assinalaveis. O político entregou a direcção do partido uma carta aberta




Acordo de Conacri - Comunidade Internacional inquieta com “lentidão” na sua aplicação


Bissau 17 Mai 17 (ANG) – A comunidade Internacional agrupada no denominado de P5, manifestou hoje sua inquietação face a “lentidão” no cumprimento do Acordo de Conacri, dentro do prazo de 30 dias recomendado pela missão de CEDEAO que esteve recentemente no país.

Em declarações à imprensa, à saída de um encontro com o Presidente da República, o porta-voz do P5 e representante da União Africana no país, Ovídeo Pequeno, disse que  transmitiram ao José Mário Vaz as suas preocupações pela falta de progresso na aplicação do Acordo de Conacri.

O P5 agrupa a União Africana (UA), União Europeia (UE), Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) e as Nações Unidas (ONU).

“Aos signatários do Acordo de Conacri deviam, no espaço de 30 dias, encontrar uma solução para a crise politica que se vive no país. Portanto manifestamos a nossa preocupação e também falamos sobre a preparação das próximas eleições legislativas de 2018”, informou Ovídeo Pequeno.

Aquele diplomata afirmou que abordaram com o chefe de Estado as etapas importantes a serem levadas a cabo para que o próximo escrutínio possa ser justa e transparente.

 “Portanto há muito trabalho a ser feito. Por isso, o grupo acha ser necessário a promoção do dialogo com todas as partes implicadas, incluindo o PAIGC”, disse.

Questionado sobre a resposta do Presidente da República sobre as preocupações do P5, o diplomata remeteu-as ao gabinete de comunicação do Presidente da República.

ANG/MSC/ÂC/JAM

República Democrática do Congo regista três mortes por ébola

Agente de pulverização contra o ébola em Kinshasa

Há 18 casos confirmados em 125 pessoas seguidas pelas autoridades 

A República Democrática do Congo (RDC) registou três mortes e 19 casos suspeitos de ébola até esta segunda-feira, 15, revelou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os primeiros resultados positivos foram confirmados no dia 11 em duas de cinco amostras recolhidas nas áreas de Nambwa, Mouma e Ngay, regiões remotas onde estão a ser seguidas 125 pessoas que tiveram contactos próximos com pacientes de ébola.

Os locais mais afectados são de difícil acesso e fazem fronteira com duas províncias da República do Congo e com a República Centro-Africana.

VOA

"MANECAS" - Veterano notificado por afirmações sobre alegado golpe de Estado

O veterano de luta pela independência da Guiné e Cabo Verde, coronel Manuel "Manecas" dos Santos, foi hoje notificado pelo Ministério Público para esclarecer as suas afirmações sobre a alegada iminência de um golpe de Estado no país.


O Ministério Público quer ouvir "Manecas" dos Santos na quinta-feira.

Numa entrevista ao diário português Diário de Notícias, "Manecas" dos Santos, que foi várias vezes ministro de sucessivos governos na Guiné-Bissau, defendeu que estaria iminente um golpe de Estado, tendo em conta a crise política e o impasse que se vive há cerca de dois anos.

Confrontando hoje pelos jornalistas com as aquelas afirmações, o veterano de luta pela independência disse que as suas palavras estão a ser mal interpretadas por terem sido ditas num contexto de hipótese.

"O que eu disse foi no condicional. A Guiné-Bissau poderá estar (na iminência de um golpe de Estado). Para quem fala português sabe que poderá é uma eventualidade", sublinhou Manecas dos Santos.

O coronel, atualmente membro do Bureau Político do PAIGC, afirmou que não teme ir depor ao Ministério Público onde, irá reafirmar as suas palavras, por serem, notou, uma opinião apenas.

"Manecas" dos Santos acrescentou que as suas palavras visam também denunciar uma situação que o próprio não pretende que aconteça ao país, ainda que, frisou, o momento político pode proporcionar um levantamento militar.

O veterano de guerra guineense referiu ter amigos em todos os quadrantes do país, quer na administração civil quer na militar, embora tenha deixado de pertencer ao Exército desde 1976, quando passou à reserva, o que não quer dizer que possa estar a incitar ninguém.

Noticiasaominuto

Sobredotado acaba universidade aos 14 anos. Irmão segue-lhe os passos

A mãe nunca quis comparar os irmãos mas são ambos sobredotados.


São irmãos e detentores de uma inteligência fora do normal, capaz de surpreender tudo e todos e de alterar por completo os seus percursos académicos.

Cannan, o mais novo, com apenas 11 anos, irá ingressar na Texas Christian University (TCU), onde estudará Engenharia e Astrofísica, seguindo os passos do irmão.

Carson, uma criança de 14 anos, já está a terminar os estudos na faculdade acima referida, contando com o curso de Física, mas também de Chinês e Matemática.

A mãe dos meninos, Claretta, falou ao Washington Post e mostrou que a vida das crianças é bem mais normal do que possa parecer, referindo que nenhum deles vive apenas para estudar.

“São espertos mas é apenas uma pequena parte de quem eles são”, começou por dizer, referindo que os meninos estudam juntos, mas também brincam como crianças normais.

O facto de a mãe ser formada em Educação e Negócios na Southern Illinois University levou-a a criar uma sala de estudo e a preocupar-se com a educação das crianças. As aulas eram das 9 às 12 horas e o interesse dos meninos começou a crescer rapidamente.

Carson aos dois anos já sabia ler e aos três anos mostrou interesse pelas primeiras contas, tendo ingressado aos cinco anos numa escola católica, onde se percebeu que o menino era mesmo sobredotado.

Mas o rumo do filho mais novo foi bastante diferente para que a criança não se sentisse pressionada com os resultados escolares do irmão. O início da educação ocorreu num jardim de infância mas Cannan pediu para ir para casa estudar.

Pouco tempo depois percebeu-se que os dotes se estenderam ao filho mais novo e a escola católica recebeu o filho mais novo, tal como a universidade em que agora vai ingressar.

NAOM

Crise Política discutida em Bissau nesta quarta-feira


O Presidente da República, José Mário Vaz reúne-se, nesta quarta-feira, às 10:00, no Palácio da presidência, com as cinco organizações internacionais parceiras do processo de consolidação da paz na Guiné-Bissau, agrupadas sob a designação P5, no seguimento da declaração do Conselho de Segurança da ONU.

A ONU, a União Africana, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e a União Europeia congratularam-se com o Conselho de Segurança que recomendou o Presidente guineense a nomear um novo primeiro-ministro cumprindo com o acordo de Conacri.

Está agenda para a mesma hora, na sede do PAIGC, uma outra reunião entre a direção do partido e os deputados expulsos das fileiras dos libertadores para prosseguir com as negociações com vista a reintegração do chamado grupo dos 15.

Fonte: Braima Darame via facebook

terça-feira, 16 de maio de 2017

CONAEGUIB PREOCUPADO COM PARALISAÇÃO NO SECTOR DE ENSINO

O presidente da Confederação Nacional dos Estudantes (CONAEGUIB) afirmou esta terça-feira (16 de Maio) que a paralisação de 10 dias no sector do ensino vem reforçar a greve silenciosa que estava a decorrer.

Fidélis Biombo Cá que reagia a paralisação do sector justificou a sua afirmação com o intervalo docência verificado semanas antes de páscoa.

«A greve de 15 á 26 vem só reforçar a greve silenciosa que estava a decorrer porque houve um erro técnico por parte do ministério da educação em ceder um intervalo da docência. Após o intervalo, os alunos não voltaram tendo em conta as férias de páscoa o que levou-nos a considerar que o mês de Abril não atingiu nem 5% em termos de aproveitamento»

Por outro lado o líder estudantil sublinhou que algumas imposições dos sindicatos podem ser resolvidas de imediato. “ De acordo com as exigências dos sindicatos, entendemos que há os que podem ser resolvidas de imediato, como salários de 2016/2017 dos professores novo ingresso, capacitação de professores e subsídios de primeira instalação. Mas também, há outras exigências que estão sob dependência directa do orçamento geral do estado, impossibilitando governo fazer aprovar seus instrumentos de governação”, concluiu.

Para isso, prometeu para breve uma reacção da sua organização caso a situação persistir

Por: Nautaran Marcos Có

Radiosolmansi

PROFESSOR TCHERNO DJALÓ RENUNCIA MILITÂNCIA AO PAIGC

O académico e ex-representante do Grupo da Universidade Lusófona na Guiné-Bissau, Professor Tcherno Djaló, apresentou ontem, 15 de maio 2017, a sua renúncia de militante do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), à direcção do partido através de uma carta datada do dia 15 do mês em curso.

Tcherno Djaló que actualmente desempenha a função do Conselheiro para Assuntos Políticos do Presidente da República, José Mário Vaz, fora admitido como militante do PAIGC num acto público no dia 19 de Setembro de 2014 durante o qual recebeu o cartão de militante.

A adesão de Tcherno Djaló ao partido fundado por Amilcar Cabral foi na sequência de um memorando de entendimento assinado entre o PAIGC e o Movimento de Apoio à Candidatura de Tcherno Djaló à Presidência da República.

Segundo a cópia da carta a que O Democrata teve acesso, de vários aspectos acordados entre as partes, destaca-se a necessidade de se conjugar esforços visando à promoção de reformas estruturais necessárias, nomeadamente nos domínios da administração pública, formação, justiça, defesa e segurança, assim como a realização de eleições autárquicas e revisão de alguns diplomas legais.

Djaló lamenta com certa amargura na carta enviada ao líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, a forma como nenhum dos pontos acordados no memorando de entendimento assinado em 2014 foi respeitado. Contudo, lembra na carta que a integração das estruturas de apoio à sua candidatura ao PAIGC nunca foi efetivada, apesar de todas as diligências que efetuou junto das instâncias superiores do partido, tendo frisado que a referida situação levou uma parte da sua base de apoio a se sentir traída.

Na mesma carta, Djaló revela que como contribuição pessoal enquanto militante, quis empenhar-se na reorganização da “Escola do Partido” com vista a imprimir maior dinâmica mediante definição de nova estratégica e formação política dos militantes.

Sublinhou ainda que a sua proposta nunca teve resposta da parte da direcção do partido.

“Um dos principais motivos do meu apoio ao candidato do partido, foi o de contribuir para a estabilidade governativa. Ora neste capítulo esta legislatura revelou-se um desastre. Infelizmente, o partido deixou-se envolver numa crise sem precedente alimentado por antagonismos pessoais e de diferentes fações no seu seio. Tudo isto ilustra as grandes dificuldades que o partido tem em promover uma verdadeira reconciliação interna entre as diferentes alas e sensibilidades no seu seio”, lê-se na carta enviada à direção do PAIGC.

Na carta, Tcherno Djaló disse não rever-se naquilo que qualifica de “sono letárgico induzido por um sistema partidário que remete ao “quietismo e ao adormecimento” por se considerar um “inconformado” e não um homem de “prateleira”.

“Não é o ideário nem a doutrina política que agora me afasta e separa do partido, é sim um sistema que se instalou no PAIGC, incapaz de renovar e escolher quadros credíveis, exemplos de civismos e cidadania, respeitados e não temidos. Estou assim a insurgir-me contra este sistema estigmatizador e comprometedor da coesão do partido e como consequência de toda a Nação”, refere a carta.

Entretanto, O Democrata soube junto de uma fonte que o Professor Tcherno Djaló vai militar-se no Partido da Renovação Social (PRS), onde espera ser concedida a oportunidade para dar a sua contribuição na formação dos militantes, como também para o progresso da família dos renovadores.

Recorde-se que Tcherno Djaló era um dos candidatos impedidos pela justiça guineense de concorrer às últimas eleições presidenciais de 2014, alegando a situação documental. Na altura o académico decidira ficar fora da competição  e não concedeu apoio a nenhum candidato. Já na segunda volta do escrutínio entre o candidato apoiado pelo PAIGC, José Mário Vaz (actual Presidente da República) e o candidato independente, Nuno Gomes Nabiam, o Movimento de Apoio à Candidatura de Tcherno Djaló, a pedido do PAIGC, assinara um acordo com o partido em apoio a José Mário Vaz. 

Por: Assana Sambú

OdemocrataGB

EXCLUSIVO: Sobre helicóptero

A Rádio Jovem acaba de apurar, no principio desta tarde, que o helicóptero que aterrou, no domingo, em Mampatá, região de Tombali, está devidamente identificado e com autorização oficial da agencia de aviação civil da Guiné-Bissau para operar no âmbito da realização da obra que está inserida na estratégia da OMVG, uma rede que engloba a produção de energia e interligação em quatro países: Gâmbia, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri e Senegal.

“É um simples helicóptero proveniente de um dos países da sub-regiao que está ajudar o país na realização de estudos de viabilidade, impacto ambiental e engenharia, entre outros, para a instalação de uma central hidroelétrica de 20 megawatt (MW)”, disse à Rádio Jovem a mesma fonte da Aviação Civil que pediu anonimato.

"As autoridades locais não têm informações oficiais e não comunicaram à capital para saber do que se trata o helicóptero", afirma.

Os estudos para a zona contam com apoio técnico e financeiro do Banco Africano de Desenvolvimento (através do Fundo de Energia Sustentável), do Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e do Banco Austríaco de Desenvolvimento.

O desenvolvimento dos estudos foi adjudicado em abril, anunciou a OMVG.

A organização foi criada em 1978 e junta entidades da região para responder às necessidades de energia, segurança alimentar e comunicações dos quatro países envolvidos.

Autoridades investigam aterragem de helicóptero numa estrada da Guiné-Bissau


O administrador do sector de Quebo, região de Tombali, no sul da Guiné-Bissau, Braima Djalo confirmou hoje à Rádio Jovem que um helicóptero "desconhecido" posou, no domingo, na vila de Mampata Forrea, sem que as autoridades tenham sido informadas previamente.

Nesta terça-feira, um jornalista da rádio comunitária local divulgou, no Facebook, fotos de um helicóptero de cor azul, parado no meio de casas, com um grupo de indivíduos não identificados à sua volta. A população local informa que uma viatura, ainda por identificar, foi ter com a tripulação, alegadamente para levar combustível para abastecer o aparelho.

"Não fui informado de nada previamente e, de repente, recebi a ligação das autoridades locais de que um helicóptero aterrou em Mampata, causando pânico no seio das pessoas. Não se sabe ao certo o que transportava", afirmou Braima Djaló, em exclusivo à Rádio Jovem.

O administrador diz que chamou de emergência o responsável de Mampata para apurar a veracidade das informações, mas isso não foi possível até agora. Djalá adiantou que, neste momento, a prioridade é identificar a viatura e a tripulação do helicópterotero, esperando fornecer relatórios detalhados nas próximas horas.

Um popular local contou à Rádio Jovem que, pela primeira vez, viu na sua vida um helicóptero ao vivo, com "brancos" e "pretos" a bordo.

Segundo a rádio comunitária local, a população alega que o helicóptero terá sido abastecido. Alguns acreditam que tinha droga a bordo.

Mampata é uma vila cuja capital administrativa se situa na localidade Quebo, onde se encontra o administrador, a mais alta autoridade política da região.

"Não sei se é droga ou combustível, ainda estamos a investigar", disse administrador.

Este caso dá-se numa altura em que relatórios de instituições internacionais, nomeadamente ONUDC e Interpol, apontam para o recrudescer de tráfico de droga nalgumas zonas do interior profundo e nas ilhas da Guiné-Bissau.

A Interpol refere que o fenómeno está a recrudescer devido à fragilidade no sistema de controlo e vigilância, situação aproveitada pelos narcotraficantes para retomarem as suas atividades no país.

O ministro da Justiça, Rui Sanhá, e o Procurador-Geral da República, Sedja Man, sempre negaram o aumento do tráfico de droga no país, citando dados recolhidos pela Polícia Judiciária guineense.

Fonte: Braima Darame


O presidente do parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, pediu um encontro ao chefe de Estado, José Mário Vaz, para analisar a aplicação do Acordo de Conacri, como exigido pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).


Fonte: Braima Darame

CHINA - Recém-nascido foi enterrado vivo mas acabou salvo por cão

Criança encontra-se a recuperar no hospital, não correndo risco de vida.


Aquilo que mais parecia uma atitude irracional de um cão acabou por se revelar um caso que tem tanto de chocante como de emocionante.

Aconteceu na região chinesa de Chongqing, onde mora Yang Jiali, dona de um cão herói que salvou um recém-nascido que tinha sido enterrado vivo.

No dia 6 de maio, Yang não percebeu por que razão o seu animal tinha, subitamente, fugido de casa. Decidiu procurá-lo e, pouco tempo depois, viria a vê-lo a enterrar o focinho num terreno com vegetação, onde ladrava compulsivamente ao mesmo tempo que tentava cavar um buraco.

Foi então que, depois de o ajudar, descobriu um bebé que, segundo o The Sun, terá menos de um mês de idade. O recém-nascido foi de imediato levado para o hospital, onde ainda se encontra em recuperação, não correndo risco de vida.

Citado pela mesma publicação britânica, um dos médicos disse que a criança chegou às instalações clínicas com “a boca cheia de lama”.

O caso já foi entregue às autoridades, que ainda estão a tentar encontrar a família da criança. Ao que aponta o The Sun, o bebé poderá ter sido enterrado por membros da família.

NAOM

Violência sexual é cada vez mais usada como "tática de terrorismo"

A violência sexual é cada vez mais usada como uma "tática de terrorismo" do Iraque, Síria e Iémen, no Média Oriente, à Somália, Nigéria e Mali, em África, declarou, na segunda-feira, a vice-secretária-geral da ONU.


Amina Mohammed afirmou que "a mesma história de horrores" tem sido contada por mulheres 'yazidi' que foram capturadas por extremistas do Estado Islâmico (EI) no Iraque, meninas que fugiram do Boko Haram, mulheres somalis libertadas do grupo extremista Al-Shabab e mulheres que viveram sob o controlo de militantes ligados à rede terrorista Al-Qaida, no norte do Mali.

Estes grupos extremistas "estão obscenamente a incentivar o recrutamento de rapazes com a promessa de esposas e escravas sexuais", disse ao Conselho de Segurança da ONU.

"Estão escandalosamente a estimular os lucros através da venda, troca e tráfico de mulheres e meninas", denunciou.

Mohamed afirmou que há uma mudança gradual em relação ao passado, quando violar uma mulher, homem ou criança num conflito era "livre de custos", para uma situação de alguma responsabilização a nível internacional e nacional "para quem cometa, comande ou tolere tais crimes".

A responsável sublinhou que a desigualdade e a discriminação contra as mulheres estão na raiz da violência sexual nos conflitos e têm de ser abordadas para conseguir alguma mudança.

"Todas as nossas palavras, leis e resoluções não vão significar absolutamente nada se as violações ficarem por punir na prática, e se falharmos no nosso dever sagrado de cuidar dos sobreviventes", declarou.

Adama Dieng, enviado especial interino da ONU para a violência sexual em conflitos, disse que a violência sexual é também "um instrumento de desumanização e vergonha" e "uma arma para punir e perseguir".

Dieng apontou para "novas dimensões deste flagelo", incluindo o uso de mulheres e meninas escravizadas sexualmente como escudos humanos e bombistas suicidas.

Elas são por vezes usadas como "moeda" para compensar os combatentes, "como se as mulheres fossem 'recursos descartáveis' na máquina do terrorismo", disse.

Dieng afirmou que o estigma que as vítimas de violência sexual em conflitos enfrentam após a libertação pode ser tão mau ou pior do que a provação que suportaram.

Tanto Mohammed como Dieng pediram que o estigma da violência sexual seja redirecionado da vítima para o criminoso.

Os sobreviventes de violência sexual devem ser reconhecidos como "vítimas legítimas de conflito e terrorismo que têm direito a apoio, indemnizações e igualdade perante a lei", disse Dieng.

O responsável lembrou que nenhum militante do EI foi julgado por crimes sexuais contra 'yazidis' ou em qualquer lugar do mundo. E disse que a "impunidade generalizada" mantém-se no Sudão do Sul, onde a violência sexual "reflete as falhas na mais ampla crise política e étnica".

Na República Democrática do Congo, o Governo processou mais de 400 membros das forças armadas desde 2013 por crimes sexuais, mas nenhum autor de crimes foi julgado e nenhum sobrevivente compensado nos sete anos desde a violação de 387 civis em Walikale, salientou Dieng.

POR LUSA