sábado, 14 de janeiro de 2023

Ksenia Ashrafrullina, ativista russa, considera que os sinais de nervosismo apresentados esta semana por Vladimir Putin são um sinal de que “a Rússia está a perder”, uma vez que “o plano inicial” era “tomar Kiev em três dias”.


“É evidente que dentro dos grupos à volta de Putin, que lhe tinham prometido a vitória, há uma guerra”

Ksenia Ashrafrullina, ativista russa, considera que os sinais de nervosismo apresentados esta semana por Vladimir Putin são um sinal de que “a Rússia está a perder”, uma vez que “o plano inicial” era “tomar Kiev em três dias”.

“É evidente que dentro dos grupos à volta de Putin, que lhe tinham prometido a vitória, há uma guerra” e que há homens que “estão a tentar estar mais próximos do presidente e influenciar sobre as decisões dele”.

A ativista defende que há a “necessidade de mostrar não só resultados”, mas também “indicar quem poderia ser o próximo a garantir a vitória”.

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José Palmeira, especialista em relações internacionais, explica que os ataques levados a cabo pelas tropas russas esta manhã “já tinham sido previstos pelas autoridades ucranianas, que já tinham alertado a população de que era previsto que acontecessem”.

Para o especialista, o objetivo desta nova investida russa “é, desde logo, provocar danos ao quotidiano dos cidadãos”, uma vez que “os principais alvos são estruturas elétricas, manter a pressão sob todo o território ucraniano”.

Apesar de os ataques deste sábado se terem concentrado em Kiev e Kharkiv, José Palmeira alerta que “os ataques com mísseis e com drones podem acontecer em qualquer local”.

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