Criada pelo Conselho de Ministros da Guiné-Bissau em 6 de setembro de 2017, o Dia Nacional de Nutrição visa sensibilizar a população para a promoção e adoção de práticas saudáveis de alimentação e nutrição. Além disso, visa afirmar o compromisso do governo e os seus parceiros na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente o ODS 2 que visa acabar com todas as formas de desnutrição e evidenciar agricultura sustentável.
O Dia Nacional de Nutrição é organizado pelo Ministério da Saúde Pública em parceria com o Programa Alimentar Mundial e demais parceiros de desenvolvimento sob o lema “Kume dritu pa bu vivi dritu”.
Ministro da Saúde Pública, Dr. Pedro Tipote☝
Presidente da Câmara Municipal de Bissau, Sr. José Medina Lobato☝
Embaixador do Reino de Espanha na Guiné-Bissau, S. Exa Sr. Enrique Conde Leòn☝
Coordenadora Residente da ONU na Guiné-Bissau, Sra. Genevieve Boutin☝
Sra. Zalha Assoumana, Representante Residente do FNUAP☝
Biden autorizou a Ucrânia a usar mísseis de longo alcance dos EUA em solo russo. Kremlin considera isso um ataque militar direto dos EUA: "Atiraram gasolina para a fogueira". Guerra faz mil dias e entra num novo rumo a dois meses de Trump tomar posse
Se a Ucrânia atacar solo russo com mísseis de longo alcance dos Estados Unidos ou de outros aliados ocidentais, o Kremlin diz que não vai responsabilizar Kiev por isso mas sim os países em que essas armas foram desenvolvidas.
Na sua habitual conferência de imprensa diária, Dmitry Peskov reafirmou esta segunda-feira a posição que Putin já tinha manifestado em setembro - ou seja, que a Rússia considera um ataque direto dos norte-americanos qualquer ataque a solo russo com armas feitas nos EUA. O Kremlin diz que Biden atirou "gasolina para a fogueira" e que tudo isto representa um "envolvimento diferente dos EUA" na guerra na Ucrânia.
Peskov sublinhou ainda que a Rússia só teve conhecimento da decisão da administração de Joe Biden através de notícias publicadas nos meios de comunicação ocidentais. E acrescentou que, a confirmar-se, trata-se de uma escalada do conflito e da tensão - e acusa os EUA disso. Reino Unido e França ainda não se pronunciarem sobre se tomam ou não decisão semelhante à da administração Biden.
A notícia desta decisão dos EUA foi avançada domingo pelo New York Times, que cita uma fonte da Casa Branca. O jornal sublinha ainda que a decisão não foi consensual entre os conselheiros do presidente. Esta opção de Joe Biden, que anteriormente já tinha autorizado a utilização do sistema de rockets HIMARS em resposta aos avanços da Rússia em Kharkiv, surge após a decisão de Moscovo de enviar tropas norte-coreanas para a frente de guerra na Ucrânia.
Através da rede social X, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu na noite deste domingo a todos os parceiros que apoiam o país com sistemas de defesa aérea e mísseis, afirmando que "este é um esforço verdadeiramente global".
O exército israelita lançou uma intensa campanha de bombardeamento no Líbano a 23 de setembro e uma ofensiva terrestre no sul do país a 30 de setembro.
O principal porta-voz do Hezbollah, Mohammed Afif, foi hoje morto num ataque israelita em Beirute, no Líbano, segundo uma fonte do movimento pró-iraniano, citada pela Associated Press.
O funcionário, que falou sob condição de anonimato porque não estava autorizado a informar a imprensa, disse que Mohammed Afif foi morto no ataque de hoje.
Afif foi especialmente visível após a escalada militar de Israel em setembro e após o assassinato do líder de longa data do Hezbollah, Hassan Nasrallah.
Os subúrbios do sul de Beirute foram hoje alvo de um novo ataque por parte do exército israelita, que apelou à evacuação da zona e está a atacar infraestruturas do Hezbollah, de acordo com imagens captadas pela AFPTV.
A agência de notícias libanesa Ani noticiou hoje um ataque "muito violento do inimigo" no bairro de Haret Hreik.
Na rede social X, o porta-voz do exército israelita, Avichay Adraee, apelou à evacuação do bairro nos subúrbios do sul da capital.
Desde terça-feira que o exército israelita tem efetuado uma série de bombardeamentos à luz do dia contra os subúrbios do sul, que foram em grande parte esvaziados de habitantes.
O exército israelita lançou uma intensa campanha de bombardeamento no Líbano a 23 de setembro e uma ofensiva terrestre no sul do país a 30 de setembro.
As forças armadas dizem querer neutralizar o Hezbollah para permitir o regresso dos habitantes do norte de Israel, deslocados por mais de um ano de disparos de projéteis no seu território.
A 8 de outubro de 2023, o movimento libanês lançou uma "frente de apoio" ao Hamas, no dia seguinte ao início da guerra em Gaza, na sequência do ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano em solo israelita, a 7 de outubro.
Esta decisão não é, contudo, iminente, e as fontes da Bloomberg esclarecem que o apoio iria provavelmente ser feito em levas, que se vão substituindo, e não de uma só vez.
Moscovo e Pyongyang tornaram-se consideravelmente mais próximos desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 2022, mas, até à data, o Kremlin tem evitado questões sobre a presença de reforços norte-coreanos no campo de batalha
Na segunda-feira, a Coreia do Norte ratificou um acordo histórico de defesa com a Rússia, selando a aproximação entre os dois países, informou a agência de notícias oficial norte-coreana KCNA.
O presidente russo, Vladimir Putin, também assinou o tratado de defesa mútua, que prevê uma “assistência militar imediata” recíproca em caso de ataque a um dos dois países, anunciou o Kremlin.
De acordo com a Ucrânia e alguns dos aliados de Kiev, a Coreia do Norte já enviou cerca de 11 mil soldados para a Rússia.
Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, lamenta que "a pobreza não tem diminuído, tem até aumentado" e que "o perfil das pessoas que se encontram no padrão de pobreza têm-se alterado", fazendo agora parte trabalhadores.
O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, anunciou hoje que na próxima semana vai fazer uma ronda de audiências para remarcar a data das eleições legislativas antecipadas previstas para 24 de novembro e adiadas.
Sissoco Embaló começou por fazer uma curta declaração em português para, logo a seguir, se dirigir ao povo guineense em crioulo e abordar a situação política.
O Presidente da Guiné-Bissau informou que "na prÓxima semana" vai convocar todas as estruturas, nomeadamente a Comissão Nacional de Eleições (CNE), e os partidos "para marcar nova data para as eleições".
A oposição tem reivindicado a remarcação do ato eleitoral e chegou a anunciar manifestações para a data das comemorações do Dia das Forças Armadas, entretanto canceladas.
O Presidente disse hoje, no discurso durante a cerimónia, que quer "estabilidade política" e que é preciso "renunciar a toda a violência".
Sissoco Embaló lembrou que os sucessivos golpes militares no país desacreditaram as Forças Armadas, que disse estar "a reconstruir".
Desde que foi eleito, fez coincidir as comemorações da independência da Guiné-Bissau do colonialismo português, declarada unilateralmente a 24 de setembro de 1973, com o Dia das Forças Armadas, a 16 de Novembro.
À polémica que persiste em torno da decisão, o Presidente guineense reiterou hoje que o dia da independência "ninguém pode mudar", mas as festividades sim, já que a época das chuvas retiraria, em setembro, a adesão à cerimónia, nomeadamente de representantes de outros países.
Entre os convidados para a cerimónia de hoje estiveram o Presidente do Senegal, Bassirou Diomaye Faye, que em poucos meses visita a Guiné-Bissau pela segunda vez.
Para Sissoco Embaló, é uma demonstração de que a relação entre os dois países vizinhos não é uma relação de pessoas, mas dos seus povos.
Na cerimónia de hoje foi evocado nos discursos o líder histórico da Guiné-Bissau, Amílcar Cabral, com o Presidente guineense a acrescentar também todos os combatentes e comandantes da luta pela libertação, destacando o antigo presidente Nino Vieira.
Nesta cerimónia foram condecorados "mais de cem oficiais", incluindo o chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, Biaguê Na N´Tan, e a presidente em exercício da Assembleia Nacional Popular, Adja Satu Camará.
O ministro da Defesa da Guiné-Bissau, Dionísio Cabi, salientou que o modelo das Forças Armadas do país "deve-se em parte ao ilustre Amílcar Cabral" e faz parte do legado de "um homem que transcendeu o seu tempo".
Em plena luta armada comandada por Cabral, foram criadas, em 1964, as primeiras unidades das Forças Armadas Revolucionárias do Povo (FARP), no histórico congresso de Cassacá, que conseguiu unir todas as etnias guineenses na luta pela independência de Portugal.
Sessenta anos depois, Cabral foi homenageado pelos militares que associaram as comemorações do Dia das Forças Armadas ao centenário do nascimento do carismático combatente, que se fosse vivo teria completado 100 anos em setembro.
Dia 16 de novembro de 2024, a Guiné-Bissau celebrou três marcos históricos: o 60º aniversário das Forças Armadas Revolucionárias do Povo, o 51º aniversário da independência e o centenário de Amílcar Cabral.
A cerimónia contou com a presença dos Presidentes do Senegal, Bassirou Diomaye Faye, Gâmbia, Adama Barrow, e da República do Congo, Denis Sassou Nguesso, demonstrando solidariedade com o povo guineense. Destacaram-se momentos como a entoação do hino nacional pelas crianças da Aldeia SOS, o lançamento do livro “Percurso de um Combatente” pelo General Biaguê Na Ntan e a condecoração de cem combatentes da liberdade.
Um momento especial foi protagonizado por uma criança que, aspirando a uma carreira militar, cumprimentou o Comandante Supremo e o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, simbolizando a esperança no futuro da nação.