sábado, 8 de junho de 2024

Só kin ku toma barsina na cabesa ku pudi fala kuma Umaro Sissoco Embaló ka sta na kumpu Bissau...



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China pede aos EUA que revoguem plano de venda de armas a Taiwan

© Johannes Neudecker/picture alliance via Getty Images
Por Lusa  08/06/24
A China pediu aos Estados Unidos que revoguem o plano de vender armas a Taiwan, depois de Washington ter autorizado a possível venda de peças de reposição, componentes e acessórios para caças F-16 da ilha.

O porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Zhang Xiaogang, afirmou na sexta-feira que as vendas de armas dos EUA a Taiwan "violam gravemente o princípio de 'uma só China'".

Zhang disse que a transação "mina a soberania e a segurança" da China e representa "uma séria ameaça à paz e à estabilidade no estreito de Taiwan", de acordo com um comunicado.

O porta-voz expressou a "forte insatisfação" e a "firme oposição" de Pequim, sublinhando que a questão de Taiwan é a "primeira linha vermelha que não deve ser ultrapassada" nas relações sino-americanas.

"Apoiar as forças separatistas de Taiwan" só vai "aumentar a tensão na região, empurrar Taiwan para uma situação perigosa e, em última análise, prejudicar os Estados Unidos", advertiu.

Esta semana, Taiwan indicou a compra, que vai ser oficializada dentro de cerca de um mês, inclui peças gerais para caças F-16 por 220 milhões de dólares (202 milhões de euros) e peças específicas por 80 milhões de dólares (73 milhões de euros), de acordo com um comunicado do governo taiwanês.

As autoridades da ilha consideraram, numa outra nota, que a medida demonstra que o "compromisso de segurança" de Washington para Taipé "é sólido como uma rocha".

Esta venda de equipamento militar a Taiwan, a 14.ª sob a administração do Presidente norte-americano, Joe Biden, é a primeira a ser anunciada depois da posse de William Lai.

O governo de Lai, considerado "secessionista e desordeiro" pelas autoridades de Pequim, foi recebido com dois dias de manobras militares chinesas em torno da ilha.

Taiwan - para onde o exército nacionalista chinês se retirou depois de ter sido derrotado pelas tropas comunistas na guerra civil (1927-1949) - é governada autonomamente desde o fim da guerra, embora a China reivindique a soberania sobre a ilha, que considera uma província rebelde para cuja "reunificação" não exclui o recurso à força.

A questão de Taiwan é um dos principais pontos de fricção entre Pequim e Washington, uma vez que os EUA são o principal fornecedor de armas a Taipé e podiam defender a ilha em caso de conflito.

Leia Também: Presidente de Taiwan garante que memória de Tiananmen não vai desaparecer

Morreu em acidente de avião astronauta que tirou 1.ª foto da Terra

© Lusa
Por Lusa  08/06/24 
O antigo astronauta da missão Apollo 8, em 1968, William Anders morreu na sexta-feira quando o avião que pilotava sozinho caiu nas águas ao largo das Ilhas San Juan, no estado de Washington, disse o filho.

Anders, de 90 anos, tirou a primeira imagem a cores da Terra vista do espaço, considerada a responsável por desencadear o movimento ambientalista global por mostrar como o planeta parecia delicado e isolado.

O senador do Arizona e astronauta reformado da agência espacial norte-americana NASA Mark Kelly escreveu na rede social X (antigo Twitter): "Bill Anders mudou para sempre a nossa perspetiva do nosso planeta e de nós próprios com a sua famosa fotografia do nascer da Terra na Apollo 8. Inspirou-me a mim e a gerações de astronautas e exploradores. Os meus pensamentos estão com a família e amigos".

O filho Greg Anders confirmou a morte, ocorrida na sexta-feira de manhã (hora local), na costa oeste dos Estados Unidos.

De acordo com a Associação Federal de Aviação norte-americana, apenas o piloto estava a bordo do avião Beech A45. As autoridades norte-americanas estão a investigar o acidente.


sexta-feira, 7 de junho de 2024

Os movimentos armados palestinianos Hamas e Jihad Islâmica vão ser adicionados à "lista da vergonha" da ONU sobre os direitos das crianças nos conflitos, que será divulgada a 18 de junho, indicou hoje uma fonte diplomática.

© Getty Images
Por Lusa  07/06/24 
 Hamas e Jihad Islâmica adicionados a "lista da vergonha" da ONU
Os movimentos armados palestinianos Hamas e Jihad Islâmica vão ser adicionados à "lista da vergonha" da ONU sobre os direitos das crianças nos conflitos, que será divulgada a 18 de junho, indicou hoje uma fonte diplomática.


Horas antes, o embaixador israelita na ONU anunciou ter sido notificado de que o Exército israelita fora incluído no anexo do relatório anual do secretário-geral da ONU sobre violações dos direitos das crianças em cerca de 20 zonas de conflito em todo o mundo.

A pedido do Conselho de Segurança, o secretário-geral da ONU divulga todos os anos um relatório que enumera as violações dos direitos das crianças em zonas de conflito de todo o mundo, com um anexo em que identifica os responsáveis por essas violações, que incluem crianças mortas e mutiladas, recrutadas, sequestradas e vítimas de violência sexual.

Além do Exército israelita, também os movimentos islamitas palestinianos Hamas e Jihad Islâmica serão acrescentados por António Guterres à lista deste ano, segundo a fonte diplomática citada pela agência de notícias francesa AFP.

No ano passado, as Forças Armadas russas e grupos armados a elas "associados" a operar na Ucrânia foram incluídos na "lista da vergonha", mas Israel não, para grande desânimo das organizações de defesa dos direitos humanos que há anos pedem a sua inclusão.

No relatório de 2022, a ONU avisou Israel de que seria incluído na lista se não fossem registadas quaisquer melhorias.

Mas o relatório do ano passado observou "uma diminuição significativa do número de crianças mortas pelas forças israelitas, inclusive em ataques aéreos", entre 2021 e 2022.

A guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, desencadeada a 07 de outubro por um ataque sem precedentes daquele movimento em território israelita - que resultou nesse dia na morte de 1.194 pessoas, na maioria civis, mortos nesse dia, alterou a situação.

A inscrição de Israel este ano na lista é "uma decisão totalmente justificada do secretário-geral, apesar de dever ter sido tomada há muito tempo", comentou Louis Charbonneau, da organização não-governamental Human Rights Watch.

"É uma coisa que andamos a pedir à muito tempo, juntamente com a inscrição do Hamas e de outros grupos armados palestinianos", frisou.

Em retaliação ao ataque de 07 de outubro, o Exército israelita lançou uma ofensiva mortífera na Faixa de Gaza, onde o Hamas tomou o poder em 2007.

Pelo menos 36.731 palestinianos foram mortos nos últimos oito meses, na maioria civis, de acordo com os números hoje divulgados pelo Ministério da Saúde do Governo de Gaza. O relatório não especifica o número de crianças, mas o gabinete de imprensa do Governo do Hamas aponta para mais de 15.000 menores mortos.

A Autoridade Palestiniana declarou hoje, ao tomar conhecimento da inclusão do Exército israelita na "lista da vergonha" da ONU de países e entidades que cometem violações contra crianças, que tal deveria ter ocorrido "muito antes" e que já está na altura de o Conselho de Segurança agir de imediato.

"O Estado ocupante israelita já devia ter sido incluído nesta lista há muito tempo, porque continua a cometer massacres contra o nosso povo na Faixa de Gaza e na Cisjordânia", reagiu o porta-voz da presidência da Autoridade Palestiniana, Nabil Abu-Rudeina, para quem esta decisão foi, no entanto, o "passo correto".

Sublinhou, por isso, que agora o Conselho de Segurança da ONU deve tomar uma decisão para travar imediatamente a "contínua agressão" e os "crimes de genocídio" cometidos por Israel contra o povo palestiniano.

O porta-voz da Autoridade Palestiniana, com sede em Ramallah, na Cisjordânia, salientou que o facto de "o mundo inteiro" começar a reconhecer o Estado da Palestina e de Israel estar cada vez mais "isolado" - com a exceção dos Estados Unidos, que "recorrem ao direito de veto e apoiam a ocupação com dinheiro e armas" - é um incentivo para que a ONU tome medidas o mais rapidamente possível.

Abu-Rudeina sustentou ainda que chegou a altura de responsabilizar Israel pelos seus crimes, através da aplicação das resoluções da ONU, que contam com uma ampla legitimidade reconhecida pela comunidade internacional.

Leia Também: As Nações Unidas decidiram hoje incluir o Exército de Israel numa "lista negra" de países e entidades acusados de punir a população infantil em zonas de conflito, segundo confirmou o representante israelita na ONU, Gilad Erdan. 

O Presidente francês, Emmanuel Macron, indicou hoje, ao lado do homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, que pretende concluir nos próximos dias uma coligação internacional para enviar instrutores militares para a Ucrânia, tal como o início de formação em caças Mirage.

© LUDOVIC MARIN/POOL/AFP via Getty Images
Por Lusa  07/06/24 
 Macron anuncia criação de coligação de instrutores militares na Ucrânia
O Presidente francês, Emmanuel Macron, indicou hoje, ao lado do homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, que pretende concluir nos próximos dias uma coligação internacional para enviar instrutores militares para a Ucrânia, tal como o início de formação em caças Mirage.


"Vários dos nossos parceiros já deram o seu acordo", declarou o chefe de Estado francês em conferência de imprensa no Eliseu, em Paris, assinalando que os próximos dias serão aproveitados para "concluir uma coligação" de formadores militares, considerando que se trata de um pedido legítimo das autoridades de Kiev.

Os ucranianos "expressaram explicitamente as necessidades por uma razão simples", segundo Macron, e que estão relacionadas com um processo de "mobilização muito forte" para as Forças Armadas de milhares de novos recrutas e a formação será "mais prática em solo ucraniano".

Nas suas declarações, o líder francês ignorou as ameaças recorrentes da Rússia, que alega que Paris se tornará cobeligerante e corre o risco de ver os seus soldados mortos na Ucrânia: "Quem seríamos nós para ceder às invocações ou ameaças da Rússia?", questionou.

Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, as intenções do Presidente francês de apoio militar à Ucrânia mostram que Paris está "pronta para participar diretamente no conflito" que se prlonga desde fevereiro de 2022.

A respeito dos caças franceses Mirage 2000-5 que poderiam ser vendidos a Kiev, Macron escusou-se a revelar o número de aparelhos envolvidos no acordo com a França ou com outros países que poderiam fazer o mesmo, mas confirmou que a formação de pilotos e mecânicos ucranianos começaria "nos próximos dias" em território francês.

França e Ucrânia assinaram hoje dois acordos avaliados em 650 milhões de euros em empréstimos e doações a Kiev para apoiar, em particular, as infraestruturas energéticas vitais visadas pelos bombardeamentos russos.

O grupo de equipamento militar franco-alemão KNDS, que fabrica nomeadamente canhões Caesar, formalizou pelo seu lado a criação de uma filial na Ucrânia.

Kiev continua a pedir aos parceiros europeus que aumentem o seu apoio militar, enquanto a Rússia ganha terreno no leste e no norte da Ucrânia e os aliados expressam preocupação com as consequências para o conflito de uma vitória do republicano Donald Trump nas próximas eleições presidenciais norte-americanas.

Macron pediu por outro lado a Moscovo que liberte imediatamente o francês Laurent Vinatier, colaborador de uma organização não-governamental suíça, acusado de reunir informações sobre o Exército russo, criticando "elementos de propaganda" que "não correspondem à realidade".

Leia Também: Macron apoia início de negociações de adesão de Kyiv à UE até fim do mês 


ACNUR: Burkina Faso, Mali e Níger com 3,3 milhões de deslocados em quatro anos

© Getty Images
Por Lusa  07/06/24
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) apelou hoje a uma "ação internacional imediata" para que se evitem mais deslocações forçadas no Sahel, onde a crise humanitária se agrava devido ao terrorismo e alterações climáticas.

Segundo o ACNUR, mais de 3,3 milhões de pessoas já fugiram das suas casas no Burkina Faso, no Mali e no Níger, nos últimos quatro anos, devido aos conflitos em curso e pelo agravar das alterações climáticas.

Há 2,8 milhões de pessoas deslocadas internamente nestes três países e "o aumento dos movimentos transfronteiriços indica um agravamento da crise", afirmou.

A agência da ONU está "profundamente preocupada com a crise humanitária galopante na região do Sahel", afirmou o porta-voz do ACNUR para a África Ocidental e Central, Alpha Seydi Ba, numa conferência de imprensa em Genebra.

"Esta dramática deslocação forçada de civis exige uma ação internacional imediata para evitar o seu agravamento", acrescentou, sublinhando que as mulheres e as crianças são particularmente vulneráveis à exploração, aos abusos e ao tráfico.

A falta de abrigo adequado, de água potável e de saneamento básico está a agravar as difíceis condições de vida destas pessoas, enquanto a insegurança persistente as impede de regressar a casa, segundo o ACNUR.

O ACNUR avaliou em 443,5 milhões de dólares (cerca de 410 milhões de euros) o montante necessário para cobrir as necessidades humanitárias mais urgentes no Burkina Faso, no Mali, no Níger, na Mauritânia e nos países do Golfo da Guiné, onde fica, por exemplo, São Tomé e Príncipe.

Desde 2012, o Mali tem sido assolado pelas atividades de grupos filiados na Al-Qaida e no Estado Islâmico, pela violência dos grupos de autodefesa e pelo banditismo. A crise de segurança está associada a uma profunda crise humanitária e política.

A violência alastrou aos países vizinhos Burkina Faso e Níger, precipitando golpes militares nos três países.

O Mali, o Burkina Faso e o Níger romperam a antiga aliança com a antiga potência dominante, a França, para se voltarem militar e politicamente para a Rússia, tendo formado, em novembro, a Aliança dos Estados do Sahel (AES) e anunciado a sua retirada da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

PR General Umaro Sissoco Embaló constatou que as obras da Estrada Safim/Jugudul estão em fase de finalização. A engenharia militar revelou que dos 40 Km em terra batida a construir faltam apenas cerca de 18 km.


Por Radio Voz Do Povo

Biden diz que não concederá perdão ao filho caso este seja condenado

© Drew Angerer/Getty Images
Notícias ao Minuto   07/06/24

Recorde-se que esta semana se iniciou o julgamento por posse de armas contra Hunter Biden.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou, na quinta-feira, que não concederá perdão a Hunter Biden, seu filho, caso este venha a ser condenado nos julgamentos que enfrenta.
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Esta posição foi transmitida numa entrevista à ABC News, com o jornalista David Muir. Quando interrogado sobre se aceitaria o resultado do julgamento em curso e se descartaria o uso dos seus poderes de clemência para anular uma condenação, Biden respondeu: "Sim".

Esta posição de Biden vai de encontro ao que os seus porta-vozes já tinham dito anteriormente, mas foi a primeira vez que o presidente norte-americano o assumiu oficialmente.

Os porta-vozes de Biden já tinham dito anteriormente que ele não iria perdoar o seu filho de 54 anos, mas na quinta-feira foi a primeira vez que o próprio Biden assumiu um compromisso oficial.

É de notar que os presidentes reservam, normalmente, os seus perdões mais controversos para os seus últimos dias de mandato, o que significa que Biden ainda tem algum tempo para mudar de ideias, tal como destaca a imprensa norte-americana.

Recorde-se que, no início da semana, o presidente dos EUA declarou "amor ilimitado" pelo filho e orgulho pela sua resiliência, quando se iniciou o julgamento por posse de armas contra Hunter Biden.

Esta é a primeira vez na história dos Estados Unidos que o filho de um presidente em exercício enfrenta um julgamento que, neste caso, poderá afetar a campanha eleitoral do democrata nas eleições presidenciais de 05 de novembro, já que os republicanos, especialmente o também candidato Donald Trump, frequentemente usam este tema como uma arma política.

O filho de Biden é acusado de mentir em outubro de 2018, quando não reconheceu o uso de drogas num formulário para comprar um revólver Colt Cobra calibre .38, que guardou por 11 dias.

Os advogados de Hunter Biden pediram o adiamento do julgamento para ter tempo de encontrar mais testemunhas e analisar as provas fornecidas pelos procuradores, mas a juíza distrital de Delaware, Maryellen Noreika, rejeitou o pedido.

No domingo, Noreika também provocou nova dificuldade para a defesa do filho do presidente quando decidiu rejeitar a presença em tribunal de um de seus especialistas e excluir provas que Hunter esperava usar.

Hunter Biden - de 54 anos, que se declarou inocente das três acusações contra si - reconheceu publicamente que durante décadas lutou contra o vício do álcool e das drogas, que se agravou após a morte de seu irmão Beau Biden, em 2015, devido a um tumor cerebral.

Quando comprou a arma, em 2018, Hunter Biden estava alegadamente em depressão após ter-se divorciado de Kathleen Buhle, com quem tinha três filhos e, além disso, passava por um momento particularmente difícil devido ao vício em 'crack', como o próprio narrou no seu livro autobiográfico publicado em 2021.

As acusações contra Hunter Biden resultam de uma investigação aberta em 2018 durante o governo de Donald Trump (2017-2021).

O filho do presidente enfrenta um outro julgamento na Califórnia, no qual é acusado de ter sonegado o pagamento de uma avultada soma em impostos.

O julgamento de cerca de 50 acusados, entre os quais vários estrangeiros, envolvidos na alegada tentativa de golpe de Estado na República Democrática do Congo (RDCongo), no passado dia 19 de maio, começou hoje, em Kinshasa.

© Getty Images/Arsene MPIANA / AFP
Por Lusa  07/06/24
 Começou julgamento de envolvidos em tentativa de golpe de Estado no Congo
O julgamento de cerca de 50 acusados, entre os quais vários estrangeiros, envolvidos na alegada tentativa de golpe de Estado na República Democrática do Congo (RDCongo), no passado dia 19 de maio, começou hoje, em Kinshasa.


A audiência teve início no tribunal militar de Kinshasa-Gombe, instalado na prisão militar de Ndolo, na capital congolesa, segundo a agência francesa (AFP).

Os arguidos - incluindo três norte-americanos - todos vestidos com uniformes prisionais azuis e amarelos, quatro dos quais mulheres, ocuparam os seus lugares, estando a assistir diplomatas ocidentais, bem como numerosos jornalistas além de advogados.

A alegada tentativa de golpe de Estado ocorreu no final da noite de 19 de maio, no bairro nobre de Gombe, em Kinshasa, onde dezenas de homens armados atacaram a casa de um ministro, Vital Kamerhe, que entretanto se tornou presidente da Assembleia Nacional.

Os assaltantes filmaram-se a agitar a bandeira do Zaire, o antigo nome da RDCongo no tempo de Mobutu, o ditador derrubado em 1997, e pediram a saída do atual chefe de Estado, no poder desde 2019 e reeleito em dezembro passado.

A intervenção das forças de segurança que, segundo o exército, prenderam cerca de 40 assaltantes e mataram outros quatro, incluindo o seu líder, Christian Malanga, 41 anos, um congolês residente nos Estados Unidos, terminou com o ataque.

O porta-voz do exército falou rapidamente de uma "tentativa de golpe de Estado cortada pela raiz", com o Governo a referir-se, um pouco mais tarde, a uma "tentativa de desestabilização das instituições".

Os apoiantes de Vital Kamerhe acreditam que se tratou de uma tentativa de assassinato.

A "opacidade que envolveu o interrogatório" dos presumíveis golpistas foi criticada por alguns ativistas dos direitos humanos.

De acordo com a lista que figura no "extrato da ata" da audiência de hoje, estão a ser julgados 53 arguidos, entre os quais Christian Malanga, apesar de já ter morrido.

Há também o seu filho, Marcel Malanga, que tem nacionalidade norte-americana e está entre os detidos, bem como dois outros cidadãos americanos, um conhecido por ser próximo do pai de Malanga e o outro aparentemente um conhecido do filho.

Outras pessoas detidas após os acontecimentos, incluindo um perito militar, Jean-Jacques Wondo, um congolês belga naturalizado, estão também entre os arguidos.

As acusações neste caso são "atentado, terrorismo, posse ilegal de armas e munições de guerra, tentativa de homicídio, associação criminosa, homicídio, financiamento do terrorismo", de acordo com o mesmo documento.

Uma outra investigação está a ser conduzida sobre as execuções sumárias que alegadamente tiveram lugar após a operação, quando soldados foram filmados a disparar contra dois alegados golpistas desarmados, um dos quais tinha saltado para o rio Congo numa tentativa de fuga.

Leia Também: Guiné-Bissau: Suspenso novamente julgamento de acusados de tentativa de golpe em Bissau   


Coreia do Sul quer meninas a entrar na escola mais cedo. Razão? Filhos

© iStock
Por  Notícias ao Minuto  07/06/24

Um 'think thank' sugeriu que criar uma diferença de um ano entre alunos dos géneros masculino e feminino poderia fazer com que a taxa de natalidade aumentasse. Críticas 'choveram' e ideia é considerada por utilizadores das redes sociais como "nojenta" e "absurda".

Um 'think thank' na Coreia do Sul sugeriu que as meninas entrassem para a escola um ano mais cedo que os meninos, num esforço para aumentar a taxa de natalidade e 'enfrentar' o grave problema demográfico no país.

Em causa está o Instituto Público de Finanças da Coreia do Sul, que defendeu que criar um ano de diferença entre colegas - meninos e meninas - faria com que estes se sentissem mais atraídos uns pelos outros quando chegasse a altura de casarem.

Segundo as publicações internacionais, a base desta ideia é que os homens se sentem atraídos por mulheres mais novas, dado que amadurecem mais tarde - e que essas mulheres, 'em teoria', preferem homens mais velhos.

“Tendo em conta que o nível de desenvolvimento dos homens é mais lento do que o das mulheres, o facto de as mulheres entrarem na escola um ano mais cedo pode contribuir potencialmente para que homens e mulheres se achem mais atraentes quando atingirem a idade adequada para o casamento”, lê-se no relatório que trata sobre a luta contra o declínio da população ativa.

Segundo o mesmo documento, se "existe vontade de casar, pode certamente presumir-se que existe vontade de namorar. No entanto, isso não conduz necessariamente a um namoro bem sucedido. Para melhorar esta situação, as políticas que poderiam ser incluídas nesta categoria são as que organizam encontros, melhoram as competências sociais e apoiam o autodesenvolvimento para aumentar a atratividade de uma pessoa para o sexo oposto".

As críticas

Um sociólogo sul-coreano defendeu que a publicação deste relatório não fazia sentido, lembrando que este 'think thank' está associado ao governo. “O facto de um relatório deste tipo, sem qualquer análise, ter sido publicado num país democrático - por um instituto de investigação estatal que irá avaliar medidas para lidar com baixas taxas de natalidade no futuro - é ridículo”, apontou Shin Gyeong-a.

Já Lee Jae-myung, líder da Oposição, acusou o documento de ser "absurdo". "Temos de tomar medidas fundamentais e a nível macro [contra a baixa taxa de natalidade]", defendeu.

Também nas redes sociais as críticas se espalharam, com vários utilizadores a criticar a ideia, segundo comentários citados pelo Guardian. "Eles estão mesmo a olhar para crianças e a vê-las como ferramentas reprodutivas? Nojento", escreveu um.

Um outro utilizador terá dito que a proposta era "pior do que dizer a alguém para não ter filhos". Dada a ligação governamental, houve também quem se queixasse de que o dinheiro dos seus impostos tinham servido para pagar o documento.

Após as críticas, o 'think thank' referiu, segundo o Guardian, que o relatório dava conta das opiniões dos autores e que não estava ligado ao governo.

O problema da natalidade alastra-se a outros locais, como o Japão, que anunciou esta semana que no verão vai lançar uma aplicação de encontros com o objetivo de travar a queda de natalidade. Para se registarem na aplicação, os potenciais utilizadores terão de fornecer documentos que comprovem que são solteiros e qual o rendimento anual, assim como assinar uma declaração em que garantam estar à procura de casamento.

Leia Também: Tóquio lança app de encontros para travar queda da taxa de natalidade  


Os pré-históricos só vão enganar os menos instruídos. Ndafa Cabi, o vosso modelo corrupto falhou e ainda está a falhar há quase 35 anos...

Por  O Democrata Osvaldo Osvaldo

Eu vou ser muito rápido neste comentário 

Olha quem veio ao público para fazer raio-X sobre o atual momento político e sua relação com o povo!!

Os pré-históricos só vão enganar os menos instruídos. Ndafa Cabi, o vosso modelo corrupto falhou e ainda está a falhar há quase 35 anos. 

Os pré-históricos que ASFIXIARAM futuro do nosso povo e deixaram serviços públicos chegarem a um nivel de degradação sem precedente, querem agora aproveitar a situação com argumentos complexos obsoletos para dar Aula do que significa Estado, Democracia, Justiça, Desenvolvimento, Poder e Liberdade de Expressão !! Eles prejudicaram os mais vulneráveis do país há décadas. 

O Ex-PM Guineense Martinho Ndafa Cabi, veio falar em nome dos interesses de alguém, infelizmente, muitos patológicos vão dizer que ele veio defender o bem-estar do país!!

A vossa geração não tem mais moral nenhuma para ditar o rumo do país. O vosso objetivo é tornar todos que estão no poder cada vez mais ricos e povo pobre para sempre, porém, vocês não têm condições morais para justificar a insistência de Estado e da Justiça. 

Vocês andavam sempre na perseguição ao lucro e à riqueza, ninguém lembrava que é preciso afirmar a justiça e o desenvolvimento, por isso, hoje, temos como o resultado um Estado de Baderna, o mesmo que cada um de vocês tanto se orgulhou em falar : o Estado de direito democrático!! Será que se lembrarmos do seu passado é possível visualizar uma coisa absolutamente extraordinária que ajudou o nosso país? Ofereceu falsa confiança e falsa segurança. Por favor, estás a brincar com o nosso povo ou quê?! 

Conclusão: 

Face ao atual cenário político , falou algumas verdades óbvias, mas existem muitos equívocos grosseiros nos comentários, no entanto, não é fácil ele voltar ao cenário político com distrações levianas, ele não tem condição moral e muito menos está disponível para responder várias questões, verdade que é impossível aceitar essa realidade política, outro ponto é que ele não pode entrar em hipótese alguma o atual cenário.

É preciso uma limpeza total desses corruptos pré-históricos. Vou indagar o seguinte: será que o passado dele ajudou na Educação, Saúde, Segurança pública e na Justiça?! 

- UK- Londres 

Friday 7 June

13:48.

Juvenal Cabi Na Una.