sexta-feira, 26 de maio de 2023

CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - CHEGADA DE COORDENADOR NACIONAL DO MADEM-G15 EM SÃO DOMINGOS






Fotos@ Tuti Vitoria Iyere

Guiné Bissau: Presidente da República visita obras da Auto estrada Aeroporto - Safim


Putin ligou a Lula para o convidar a ir à Rússia mas o presidente brasileiro recusou

Lula da Silva e Vladimir Putin (Alexei Druzhinin/AP)

Por cnnportugal.iol.pt  26/05/23

Ainda assim, Lula da Silva reitera a intenção de fazer do Brasil uma parte decisiva no alcançar da paz na Ucrânia

O presidente do Brasil recusou o convite do presidente da Rússia para participar no Fórum Económico Internacional de São Petersburgo. O anúncio foi feito pelo próprio Lula da Silva, que conversou ao telefone com Vladimir Putin.

Apesar da recusa em participar na reunião, Lula da Silva reiterou a disponibilidade do Brasil em participar numa solução de paz mediada com Rússia e Ucrânia, à imagem do que já fizeram Índia, Indonésia e China, que têm tentado conversar de forma igual com ambos os lados.

“Conversei agora por telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Agradeci o convite para ir ao Fórum Económico Internacional de São Petersburgo e respondi que não posso ir à Rússia neste momento”, pode ler-se na publicação do presidente brasileiro.

Em resposta, Vladimir Putin garantiu que o Kremlin está aberto ao diálogo, numa altura em que o mesmo tema é discutido ao mais alto nível em Moscovo. O enviado especial da China para os Assuntos Euroasiáticos encontra-se na capital russa, depois de já ter estado em Kiev e em Bruxelas a apresentar os planos de paz da China.

O presidente russo “confirmou a abertura do lado russo ao diálogo na via política”, acrescentando que a diplomacia “ainda está bloqueada por Kiev e pelos seus apoiantes ocidentais”.

“Alguns aspetos atuais da parceria estratégica russo-brasileira foram discutidos e o interesse mútuo foi expresso. A conversa foi construtiva e informativa”, referiu ainda a nota do Kremlin.

Na semana passada, Lula da Silva esteve no encontro do G7 no Japão, onde se encontrou com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, para discutirem o que pode ser feito para alcançar a paz na guerra.

O Palácio do Planalto destacou esse encontro como uma reunião entre “países da maior relevância para o desenho de uma nova geopolítica global”.

Coreia do Norte. Criança condenada à prisão porque pais tinham Bíblia... Toda a família foi presa.

© Reuters

Notícias ao Minuto   26/05/23 

Uma criança da Coreia do Norte foi condenada a uma pena de prisão perpétua depois de ter sido encontrada uma bíblia na casa dos seus pais. A história é revelada no Relatório sobre Liberdade Religiosa Internacional do Departamento de Estado dos EUA.

O documento alega que a criança, bem como toda a família, foram presos devido às suas crenças religiosas.

Recorde-se que 70 mil, de um total de 400 mil, cristãos foram presos durante o governo de Kim Jong-Un. 

O relatório em causa, divulgado pelo The Mirror, reporta outro tipos de castigos. Entre eles consta a execução de uma mulher e do seu neto, em 2011.

A Coreia do Norte é um país onde a liberdade religiosa praticamente não existe. E a classe cristã é a mais afetada porque, segundo o mesmo relatório, estes são vistos como uma "classe hostil" e uma "séria ameaça à lealdade para com o Estado".


Leia Também: Coreia do Norte e Eritreia são os países mais atingidos pela escravidão

Eleições na Guiné-Bissau. CPLP envia missão de 26 observadores eleitorais

© Lusa

POR LUSA   26/05/23 

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai enviar uma missão de 26 observadores para monitorizarem as eleições legislativas de 04 de junho na Guiné-Bissau, disse hoje à Lusa fonte oficial da organização.

De acordo com a mesma fonte, a missão, que estará no terreno entre 30 de maio e 08 de junho, será chefiada pelo embaixador Alberto Carlos, antigo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste.

A equipa de observadores, que integra 15 mulheres, "é constituída por diplomatas e técnicos nomeados pelos Estados-membros da CPLP, por deputados indicados pela Assembleia Parlamentar da CPLP e por funcionários do secretariado-executivo" da organização, acrescentou.

A missão pretende acompanhar a fase final da campanha eleitoral, o dia da votação e a contagem dos votos e os elementos serão distribuídos pelo país "de modo a contemplar zonas de maior densidade populacional, procurando cobrir regiões distintas e mesas rurais e urbanas".

Durante a estada na Guiné-Bissau, a missão vai manter encontros com os partidos políticos candidatos ao ato eleitoral, com as autoridades de administração e gestão eleitoral, com os embaixadores dos Estados-membros da CPLP acreditados em Bissau, com a sociedade civil" e articular-se com outras missões internacionais de observação.

A CPLP tem enviado missões de observação eleitoral à Guiné-Bissau desde as eleições presidenciais de 1999.

Perto de 900 mil eleitores são chamados a votar em 04 de junho para elegerem os 102 deputados da Assembleia Nacional Popular e o novo Governo, entre 20 partidos políticos e duas coligações.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, dissolveu o parlamento em 18 de maio de 2022 e convocou eleições para 18 de dezembro desse ano, mas o escrutínio foi depois remarcado para 04 de junho.


O Presidente da República, recebeu em audiência o governador do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), Sr. Jean-Claude Kassi Brou.

 Presidência da República da Guiné-Bissau


Veja Também:

Guiné-Bissau: Cerimónia de Lançamento do Projecto de Modernização e Ampliação do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira


É com particular orgulho que assisto ao início de implementação deste grande e importante projecto de infraestrururas aeroportuárias, que tanto carinhei, juntamente do meu amigo e irmão, o Presidente  Erdogan da Turquia, país com o qual temos vindo a desenvolver excelentes relações de amizade e cooperação.

Para que desafio nacional e continental seja vencido e os objectivos de um céu único africano  sejam alcançados,  temos que apostar não só, nos transportes aéreos e na  segurança da navegação aérea, mas também e, essencialmente naquilo que constitui  a base da aviação civil e da actividade aeronáutica, ou seja, no desenvolvimento das infraestruturas aeroportuárias modernas e seguras ao serviçao da mobilidades das pessoas, dos bens e da robustez do crescimento económico nacional.


Enquanto Presidente da República, continuo a acreditar firmemente na nossa capacidade nacional em promover realizações concretas e de grande envergadura em todos os domínios que permitam a emergência do conhecimento e do saber, a revelação de competências, a inclusão de jovens e mulheres no processo de desenvolvimento social e económico da Guiné-Bissau.

E, fá-lo-emos no quadro de uma forte e eficiente parceria sub-regional, regional e internacional, onde não deixaremos ninguém à beira do caminho, mas sempre promovendo sinergias e mutualização de esforços que concorram para um mundo mais interconectado, mais aberto e com menos assimetrias sociais e económicas. Temos a obrigação de dar oportunidades às forças vivas da Nação Guineense, para que sintam as mudanças positivas que estão a ser operadas por esta “Geração do Concreto” e que possam colher os frutos do  desenvolvimento e do bem-estar social.


CAMPANHA ELEITORAL: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - FARIM REGIÃO DE OIO

VIDEO by: Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

Ucrânia reivindica ataque a navio russo em águas da Turquia

© Twitter

POR LUSA   26/05/23 

O Ministério da Defesa da Ucrânia reivindicou hoje o ataque sofrido no Mar Negro por um navio de reconhecimento russo na quarta-feira.

"Q uando o navio de reconhecimento russo 'Ivan Khurs' encontra um 'drone' ucraniano", lê-se na mensagem do Ministério ucraniano divulgada na rede social Twitter , que é acompanhada por um vídeo gravado por uma câmara instalada no alegado 'drone' marítimo que, nas imagens, acaba por embater com o navio russo, que estava em águas turcas.

O Ministério da Defesa da Rússia reconheceu parcialmente o incidente na quarta-feira através de uma mensagem divulgada na plataforma Telegram.

"Hoje às 5:30, as forças armadas da Ucrânia tentaram atacar o navio 'Ivan Khurs' com três barcos não tripulados de alta velocidade, mas sem resultados", afirmou Moscovo.

Segundo o Ministério da Defesa russo, as três embarcações ucranianas usadas no ataque foram destruídas com armas convencionais, mas o vídeo divulgado pelo Ministério da Defesa da Ucrânia mostra como o alegado 'drone' ucraniano colidiu com o navio russo.

O governo russo garantiu que, no momento do incidente, o navio estava a realizar trabalhos de vigilância nos gasodutos Turkish Stream e Blue Stream, que transportam gás russo para a Turquia.

Vários incidentes envolvendo navios de guerra ou aeronaves russas ocorreram no Mar Negro desde o início da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.895 civis mortos e 15.117 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: A região russa de Belgorod, junto à fronteira com a Ucrânia, "foi atingida por dezenas de disparos" de artilharia, disse hoje o responsável pelo governo local, referindo-se a uma incursão que terá começado no princípio da semana. 


Leia Também: Rússia acusa Kyiv de atacar navio russo em águas da Turquia

LCAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - CHEGADA DE COORDENADOR NACIONAL DE MADEM-G15, BRAIMA CAMARA, A CIDADE DE FARIM.

Se Ucrânia receber armas nucleares, Rússia responde com "ataque preventivo"

Dmitri MedvedevDMITRI MEDVEDEV

Por sicnoticias.pt   26/05/23 

"Há leis inexoráveis na guerra", afirma o vice-presidente do Conselho de Segurança russo. Declarações de Dmitri Medvedev após o Presidente da Bielorrússia ter anunciado o início da transferência de armas nucleares táticas russas para o seu território.

O vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitri Medvedev, alertou que a Rússia lançará um ataque nuclear preventivo na Ucrânia se os ucranianos receberem armas nucleares dos seus aliados.

"Há leis inexoráveis na guerra. Se houver [o fornecimento à Ucrânia de] armas nucleares, um ataque preventivo terá de ser lançado", declarou Medvedev, citado pela agência oficial russa TASS, durante uma visita ao Vietname.

Medvedev acrescentou que os países da NATO estão a expandir os tipos de armas que estão a enviar para a Ucrânia e que "o regime de Kiev provavelmente receberá caças (F-16)" e "talvez armas nucleares".

"Mas, isso significa que mísseis com cargas nucleares cairão" sobre os ucranianos, disse Medvedev, Presidente da Rússia entre 2008 e 2012 e atual líder do Rússia Unida, o partido político ligado ao Kremlin.

Transferência de armas nucleares táticas russas

As declarações de Medvedev acontecem após o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, ter anunciado na quinta-feira o início da transferência de armas nucleares táticas russas para o seu território.

O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, enfatizou que a transferência de armas nucleares táticas na Bielorrússia não significa que serão entregues ao país aliado.

"A Rússia não está a entregar armas nucleares para a República da Bielorrússia. O controlo sobre estas armas e a decisão de usá-las permanece do lado russo", enfatizou Shoigu.


 Leia Também:  Dmitry Medvedev. Guerra pode durar "décadas". Rússia nega negociar com "palhaço Zelensky"

Novo ataque aéreo a Kyiv, "o 13.º consecutivo desde o início de maio"

© Reuters

POR LUSA    26/05/23 

As forças russas voltaram a bombardear Kyiv na noite de quinta-feira, de acordo com a administração civil e militar da cidade, que afirmou que todos os mísseis foram intercetados e destruídos.

"Mais um ataque aéreo a Kyiv, o 13.º consecutivo desde o início de maio. E como sempre, à noite", afirmou a administração na plataforma Telegram.

"De acordo com informações preliminares, todos os alvos inimigos no espaço aéreo de Kyiv foram detetados e destruídos", acrescentou, indicando que os mísseis de cruzeiro foram lançados por bombardeiros estratégicos Tu-95MS a partir da região do mar Cáspio.

No 'briefing' diário da manhã, o Estado-maior ucraniano contabilizou 55 ataques aéreos russos no último dia, incluindo 36 por 'drones' [veículo aéreo não tripulado] com explosivos e quatro ataques com mísseis.

"Um míssil S-300 atingiu uma barragem na área de Karlivka, na região de Donetsk (leste)", disse o Estado-maior. "Como resultado, há um grande perigo de inundação das comunidades vizinhas", acrescentou.

Por outro lado, na Rússia, "uma detonação" causou danos num edifício em Krasnodar, cidade próxima da Crimeia, sem causar vítimas, disseram as autoridades locais citadas pela agência de notícias russa Ria Novosti.

Um meio de comunicação social pró-russo, Readovka, publicou uma fotografia no Telegram de um edifício com o último andar e o telhado danificados.

"A causa do incidente está a ser investigada", afirmou o presidente da câmara de Krasnodar, Yevgeny Naumov, no Telegram, acrescentando que o telhado de um edifício vizinho também tinha sido danificado.


quinta-feira, 25 de maio de 2023

O Corpo de Voluntários da Rússia, um dos dois grupos de combatentes apoiados por Kyiv que realizaram uma incursão em território russo na segunda-feira, anunciou hoje que voltou a entrar na região de Belgorod.

© REUTERS/Evgenia Novozhenina/File Photo

POR LUSA   25/05/23 

Ucrânia. Grupo russo anti-Kremlin reivindica nova incursão na Rússia

O Corpo de Voluntários da Rússia, um dos dois grupos de combatentes apoiados por Kyiv que realizaram uma incursão em território russo na segunda-feira, anunciou hoje que voltou a entrar na região de Belgorod.

Num vídeo no Telegram, dois indivíduos em uniformes militares afirmam que "estão de volta à pátria", em frente ao que o órgão ucraniano Kyiv Independent diz parecer uma agência dos correios russa.

Uma placa no prédio mostra o nome de Glotovo, cidade russa localizada a cerca de cinco quilómetros da fronteira com a Ucrânia.

"Mais uma vez, entrámos em território russo, seja lutando ou não, isso não importa", diz um dos homens no vídeo, acrescentando posteriormente que os propósitos desta causa já se sentem em todo o país e que os cidadãos podem esperar por estes grupos nas suas cidades.

Na segunda-feira, dois grupos paramilitares, autodenominados Corpo Voluntário Russo e Legião Russa Livre, anunciaram que tinham entrado 42 quilómetros em território russo, enquanto o Ministério da Defesa russo afirmou que 70 sabotadores foram eliminados numa "operação antiterrorista".

Os grupos que combatem do lado ucraniano e que assumiram a autoria a incursão nos últimos dias na região fronteiriça russa vangloriaram-se na quarta-feira pelo "sucesso" da sua operação que afirmam ter evidenciado as fragilidades russas.

Falando a jornalistas no norte da Ucrânia, perto da fronteira russa, o fundador de um desses grupos, Denis Kapustin, do Corpo de Voluntários da Rússia, disse que entrar na Rússia e regressar à Ucrânia "pode ser considerado um sucesso".

O ataque a que se referem os combatentes pró-ucranianos ocorreu na segunda-feira na região de Belgorod, quando Moscovo denunciou a incursão de grupos de "sabotadores" provenientes da Ucrânia, o mais grave incidente deste tipo, que foi alegadamente acompanhado por bombardeamentos ucranianos.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). idades russas e que provocaram um morto e 13 feridos.


Leia Também: Ataque a Belgorod? EUA a analisar uso dos seus equipamentos na Rússia

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, disse hoje esperar que o treino de pilotos ucranianos em caças F-16 de fabrico norte-americano comece nas próximas semanas.

© Lusa

POR LUSA   25/05/23 

 Austin espera pilotos ucranianos em caças F-16 nas próximas semanas

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, disse hoje esperar que o treino de pilotos ucranianos em caças F-16 de fabrico norte-americano comece nas próximas semanas.

Segundo Austin, essa formação fortalecerá a Ucrânia a longo prazo, mas não necessariamente como parte de uma aguardada contraofensiva de primavera contra a Rússia.

O líder do Pentágono falava numa reunião virtual de dirigentes da Defesa de todo o mundo para debater a ajuda militar a ser fornecida à Ucrânia, que há 15 meses se defende de uma guerra de ocupação travada pela Rússia no seu território, invadido em fevereiro do ano passado.

Os governantes também receberão uma atualização dos líderes ucranianos sobre o esforço de guerra, incluindo preparativos para a contraofensiva prevista e como os aliados, que têm enfrentado pressões sobre os seus próprios arsenais, poderão continuar a apoiar o combate de Kiev contra as forças russas.

"Teremos de investigar mais a fundo e continuar a procurar formas criativas de aumentar a nossa capacidade industrial", sustentou Austin, antes de os dirigentes militares começarem a sua sessão à porta fechada.

Os países europeus indicaram estar em contacto para saber quais deles terão alguns F-16 disponíveis.

Os Estados Unidos hesitaram durante mais de um ano quanto a fornecer as modernas aeronaves à Ucrânia e só no fim de semana passado é que o Presidente, Joe Biden, concordou autorizar outras nações a enviar para Kiev caças de fabrico norte-americano.

"Esperamos que esse treino comece nas próximas semanas [o que] fortalecerá e melhorará ainda mais as capacidades da Força Aérea ucraniana a longo prazo e complementará os nossos acordos de segurança de curto e médio prazo", disse Austin.

"Este novo esforço conjunto envia uma mensagem poderosa sobre a nossa unidade e o nosso compromisso a longo prazo com a legítima defesa da Ucrânia", sublinhou.

Os líderes virtualmente reunidos deverão também discutir outras necessidades militares permanentes da Ucrânia, incluindo de sistemas de defesa antiaérea e respetivas munições, artilharia e outras munições.

O Alto Representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Josep Borrell, declarou na terça-feira que o treino de pilotos ucranianos tinha começado na Polónia e em mais alguns países, embora o ministro da Defesa polaco, Mariusz Blaszczak, tenha dito que o treino ainda estava na fase de planeamento.

Os Países Baixos e a Dinamarca, entre outros, também estão a fazer planos para fornecer treino aos pilotos ucranianos.

A Ucrânia há muito que pede aos seus aliados para lhe fornecerem os sofisticados caças, para lhe dar uma vantagem no combate contra a invasão da Rússia, que já vai no seu segundo ano.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 por Moscovo na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 456.º dia, 8.895 civis mortos e 15.117 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: Suécia autoriza pilotos ucranianos a treinarem com caças suecos


Leia Também: Ucrânia. Aliados estão unidos quanto a F-16 mas "não são solução mágica"