sexta-feira, 19 de maio de 2023
quinta-feira, 18 de maio de 2023
CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - MADEM-G15 - CATIÓ, REGIÃO DE TOMBALI
CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - MADEM-G15 - GANDUA, REGIÃO DE TOMBALI
CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - MADEM-G15 - EMPADA
Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15
PR pediu ao povo da GUINÉ-BISSAU para não votar nos partidos que não o reconhecem como chefe de estado, caso contrário, não haverá "coabitação" entre às duas instituições e acusa algumas formações política de financiamento de golpe de estado.
Senegal fecha escolas para tentar travar protestos por julgamento de opositor
© Reuters
POR LUSA 18/05/23
As autoridades senegalesas decidiram suspender as aulas durante quase uma semana na região de Ziguinchor, sul do país, palco de confrontos devido ao julgamento do opositor Ousmane Sonko, acusado de violação.
"As aulas estão suspensas em toda a região em escolas, instituições e centros de formação profissional" de 19 a 25 de maio, refere-se num documento das autoridades educativas publicado nas redes sociais, informação confirmada à France-Presse pelo Ministério da Educação.
Este período abrange uma nova comparência de Sonko em tribunal, que devia ter acontecido na quarta-feira, mas foi adiada para 23 de maio em Dacar, e que provavelmente causará novas tensões.
Ziguinchor, onde Sonko foi líder autárquico, viveu na segunda e terça-feira confrontos entre a polícia e jovens apoiantes deste opositor do Governo, que protestam contra o seu julgamento.
Também na capital, Dacar, e em outras localidades registaram-se distúrbios, com as autoridades a relatarem três mortes, sem que tenha ficado esclarecido se estas mortes ocorreram no contexto dos protestos.
Sonko, presidente do partido Pastef -- Os Patriotas e terceiro nas eleições presidenciais de 2019, sempre alegou ser inocente e que as acusações, de estupro e ameaças de morte contra uma funcionária de um salão de beleza na capital, são uma conspiração do Governo para afastá-lo das eleições presidenciais de 2024.
NIGÉRIA: Conflitos entre pastores e agricultores causam 85 mortos
© iStock
POR LUSA 18/05/23
Pelo menos 85 pessoas foram mortas depois de duas aldeias terem sido atacadas, na noite de segunda-feira, em confrontos recorrentes entre agricultores e pastores no centro da Nigéria, segundo um novo balanço divulgado hoje pelas autoridades locais.
"Oitenta e cinco corpos foram encontrados e 57 feridos foram hospitalizados", disse à agência France-Presse (AFP) Joseph Gwankat, representante destas duas aldeias do distrito de Mangu (estado de Plateau). Estes dados foram confirmados à AFP pelo representante do distrito de Mangu, Daput Minister Daniel.
Um primeiro balanço, realizado na terça-feira, pelas autoridades locais, apontava para pelo menos 30 mortos.
Tratou-se de "ataques de represália" entre agricultores e pastores, na sequência do "assassínio de um agricultor há 15 dias no seu campo" e depois do "assassínio de um pastor pelos familiares do agricultor", disse um funcionário do Serviço Nacional de Emergência (Sema) no estado do Planalto, Juni Bala.
"Milhares de pessoas, mulheres e crianças, estão atualmente nas estradas à procura de um local seguro para se refugiarem", referiu, ainda, acrescentado que "as casas ainda estavam a arder na quarta-feira".
Na manhã de quinta-feira, a polícia local declarou ter detido cinco pessoas relacionadas com a violência, afirmando que as forças de segurança tinham sido enviadas para o local e que "a calma tinha regressado".
As regiões noroeste e central da Nigéria são regularmente palco de conflitos e tensões sobre a utilização das terras e dos recursos hídricos entre comunidades agrícolas e de pastores.
A cadeia de assassinatos, seguida de atos de retaliação, deu origem a um cenário de criminalidade mais vasto na região, com bandos a efetuarem ataques seletivos a aldeias, raptos em massa e pilhagens.
Leia Também: Pelo menos 4 mortos em ataque contra coluna dos EUA no sul da Nigéria
FRANÇA: Macron surge como Hitler em cartaz espalhado em cidade francesa... Presidente francês tem sido alvo de diversas manifestações desde o início do ano.
Notícias ao Minuto 18/05/23
A localidade francesa de Avignon acordou, esta manhã, com um cartaz polémico espalhada pela cidade.
Tratava-se um cartaz de Emmanuel Macron, caricaturado como Adolf Hitler.
Dezenas de cartazes foram colocados em outdoors da empresa Clear Channel. Esta já veio esclarecer que nada tem a ver com a afixação destes posters e alega que se trata de atos de vandalismo. Já se comprometeu em proceder à remoção dos mesmos o mais breve possível.
O cartaz apresenta uma fotografia da obra do grafiteiro Lekto com a hashtag "agir ou sofrer" e uma fórmula assinada por Gandhi: "A desobediência civil torna-se um dever sagrado quando o Estado se torna ilegal ou corrupto".
Recorde-se que desde meados de janeiro, a França tem sido abalada por uma dúzia de dias de greves e protestos a nível nacional contra Macron e as suas mudanças nas pensões, alguns dos quais tornaram-se bastante violentos.
Esta será mais uma manifestação contra o presidente gaulês.
Leia Também: O ex-primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, acusou o presidente de França, Emmanuel Macron, de ser o "lambe-botas" do presidente russo, Vladimir Putin, após o francês ter criticado a resposta do Reino Unido à crise de refugiados ucranianos.
Os Estados Unidos expressaram "preocupações" junto do Governo de Moçambique com o facto de um navio russo sob sanções de Washington ter atracado em janeiro num porto do país, disse hoje à Lusa a porta-voz da embaixada dos EUA em Maputo.
© Lusa
POR LUSA 18/05/23
EUA preocupados com ancoragem de navio russo sancionado em Moçambique
Os Estados Unidos expressaram "preocupações" junto do Governo de Moçambique com o facto de um navio russo sob sanções de Washington ter atracado em janeiro num porto do país, disse hoje à Lusa a porta-voz da embaixada dos EUA em Maputo.
"A embaixada dos EUA manifestou preocupações junto de representantes do Governo moçambicano sobre a ancoragem de um cargueiro russo sancionado pelos Estados Unidos num porto da Beira, em janeiro deste ano", referiu, em resposta a questões colocadas pela Lusa.
"Desde antes do início da invasão ilegal da Ucrânia pela Rússia, os Estados Unidos e parceiros têm trabalhado com governos de todo o mundo para restringir o acesso da Rússia a tudo o que apoie os seus militares", acrescentou, sem mais detalhes.
Em causa está a viagem do cargueiro russo "Lady R".
O embaixador norte-americano em Pretória, Reuben Brigety, disse há uma semana que a África do Sul tinha carregado armas e munições para aquele navio na Base Naval de Simon's Town, perto da Cidade do Cabo, que depois seguiram para a Rússia.
Na sequência dos comentários de Brigety, o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, disse que já tinha sido iniciada uma investigação (com ajuda de serviços de informação norte-americanos) sobre a visita do cargueiro russo "Lady R", em dezembro -- acrescentando o seu gabinete que não havia provas de qualquer venda de armas.
Entretanto, na sexta-feira, o diplomata dos EUA veio a público reafirmar "a forte aliança" com a África do Sul no sentido de "corrigir qualquer má interpretação" das suas palavras e o lado sul-africano referiu que, num encontro, o embaixador "admitiu ter ultrapassado os limites e pediu desculpas".
Em paralelo a este episódio, uma análise a registos feita pela agência de notícias Associated Press (AP) indicou que o cargueiro "Lady R" está ligado a uma empresa que foi sancionada pelos Estados Unidos por já ter transportado armas para o Governo russo e ajudar no seu esforço de guerra.
Ao mesmo tempo, o canal televisivo Al Jazeera citou dados da multinacional Refinitiv a indicar a paragem do cargueiro entre 07 e 11 de janeiro no porto da Beira, depois de ter saído da base naval de Simon's Town e antes de continuar para Porto Sudão, no Mar Vermelho.
A Lusa procurou reações e informações adicionais junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (Minec) moçambicano e do Ministério dos Transportes, mas em ambos os casos o assunto foi encaminhado para a Autoridade Marítima da província de Sofala, por sua vez sem informações adicionais sobre a paragem do cargueiro, confirmada por outras fontes portuárias.
Moçambique tem assumido uma posição de neutralidade face à invasão russa da Ucrânia, abstendo-se nas votações de condenação à Rússia nas Nações Unidas e apelando ao diálogo para terminar o conflito, a partir do seu lugar de membro não-permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Leia Também: A missão de seis líderes africanos para discutir uma solução para o conflito na Ucrânia visitará a Rússia em junho ou julho, anunciou hoje o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov.
Movimento para Alternância Democrática MADEM G15
O Tribunal de Ecowas julgou improcedente o processo interposto pelo ex-primeiro-ministro da Guiné, Aristides Gomes, contra o governo da Gâmbia e três outros.
Por Bruce Asemota 18/05/23
Gomes queria que o tribunal regional suspendesse a Gâmbia, Senegal, Níger e Nigéria da Ecowas, de acordo com o Artigo 45 do protocolo da comunidade.
Pediu ainda a suspensão dos quatro governos de todas as discussões e decisões relativas à Guiné-Bissau por um período não inferior a cinco anos.
Após duas voltas de eleições em 2019 e 2020, Umaro Embaló foi declarado presidente e tomou posse a 27 de fevereiro de 2020. No entanto, o antigo partido no poder, PAIGC, rejeitou os resultados, alegando fraude eleitoral, e apresentou uma petição ao Suprema Corte. Com maioria na Assembleia Nacional Popular, o partido empossou o presidente Cipriano Cassamá como presidente rival. Cassamá renunciou após um dia, alegando ter recebido ameaças de morte.
Em 28 de fevereiro de 2020, Embaló substituiu Gomes por Nuno Gomes Nabiam como primeiro-ministro, mas Gomes recusou-se a renunciar. Embaló, um ex-general do exército, enviou soldados para todos os escritórios do governo.
Pouco depois, o Presidente Embaló visitou a Gâmbia, Senegal, Níger e Nigéria onde foi recebido e recebido calorosamente e reconhecido como presidente da Guiné-Bissau.
Aristides, que contestou a validade da eleição do presidente Embaló, se irritou com as ações dos quatro países em receber e reconhecer Embaló como presidente
Consequentemente, em 7 de julho de 2020, ele entrou com uma ação no Tribunal Ecowas buscando a suspensão dos quatro países da Ecowas.
Em um julgamento proferido em 16 de maio de 2023 no tribunal comunitário em Abuja, Nigéria, o Juiz Presidente Edward Amoako Asante manteve a apresentação de fundamentos e fatos em apoio à exceção preliminar apresentada pela Gâmbia.
O Sr. Gomes alegou ter movido o processo contra os países na qualidade de primeiro-ministro em exercício e chefe do governo da Guiné-Bissau e em nome do governo da Guiné-Bissau.
Mas o tribunal manteve a objeção preliminar da Gâmbia de que Aristides não é o primeiro-ministro da Guiné-Bissau tendo sido substituído pelo Presidente Embaló em 28 de fevereiro de 2020 e, como tal, ele não tinha locus standi (jurisdição) para iniciar o processo e, portanto, rejeitou-o.
O tribunal citou um comunicado de imprensa emitido pela Ecowas em 22 de abril de 2020 que a comunidade reconheceu o Presidente Umaro Embaló como o presidente devidamente eleito da Guiné-Bissau.