Em meu nome e de toda a família Madem-G15 quero, de uma forma responsável e emocionada agradecer esta manifestação de vontade.
HORA THIGA PA NÔ DJUNTA MON.
Em meu nome e de toda a família Madem-G15 quero, de uma forma responsável e emocionada agradecer esta manifestação de vontade.
HORA THIGA PA NÔ DJUNTA MON.
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Notícias ao Minuto 26/09/22
Em diferentes partes da fronteiras há relatos de diferentes tratamentos. Na Geórgia, os residentes conseguem sair da Rússia a pé. No Cazaquistão, são mandados para trás - para os escritórios de alistamento.
Pelo menos 261 mil homens abandonaram a Rússia entre a última quarta-feira, quando o presidente anunciou a mobilização parcial, e domingo.
A informação é avançada pelo site Meduza, um meio de comunicação independente russo, com sede em Riga, na Letónia.
Já o meio de comunicação Novaya Gazeta Europe terá discutido estes números com uma fonte ligada à administração presidencial da Rússia, que lhes disse, no domingo, que as conversas no Kremlin sobre fechar as fronteiras tinham começado logo na quarta-feira, quando as forças de segurança russas começaram a registar o aumento do número de pessoas a sair do país.
A mesma fonte disse que tinha dúvidas sobre estes números, já que o Serviço Federal de Segurança (FSB) "nunca tinha trabalhado tão rápido". No entanto, a mesma fonte adianta que "o ambiente que se vive na administração leva a crer que as forças de segurança e o ministério da Defesa vão convencer Putin a fechar as fronteiras antes que seja demasiado tarde", explica a Novaya Gazeta Europe.
Fronteiras ainda estão abertas?
Cinco dias após o anúncio da mobilização de cerca de 300 mil russos para a guerra na Ucrânia, os residentes tentam fugir por vários pontos do país, entre os quais o Cazaquistão e a Geórgia.
De acordo com o que várias fontes contaram à agência Tass, citada pela Sky News, os russos com idades entre os 18 e 65 anos - e, por isso, com idade para cumprir o serviço militar - estão a ser proibidos de atravessar a fronteira com o Cazaquistão.
Segundo a mesma fonte, aos homens que estão a ser "mandados de volta" é dito para contactarem os escritórios de alistamento militar.
Já no sábado, as autoridades russas admitiram a existência de filas na fronteira com a Geórgia, que eram compostas por mais de dois mil veículos. A Nexta partilhou, esta segunda-feira, um vídeo no qual se veem pessoas a atravessar uma estrada a pé. "Os russos foram autorizados a atravessar a fronteira com a Geórgia a pé", escrevem.
De recordar que este país tem duas repúblicas separatistas, a Abecásia e Ossétia do Sul. A Rússia reconheceu a independencia destas duas repúblicas em 2008, quando Dmitry Medvedev - hoje primeiro-ministro - era o presidente do país.
© Getty
Notícias ao Minuto 26/09/22
O presidente russo, Vladimir Putin, já condenou o sucedido, sublinhando que este é um "ataque terrorista desumano de uma pessoa que aparentemente pertence a uma organização ou grupo neofascista".
O tiroteio desta manhã na escola n.º 88 na cidade de Izhevsk, perto dos Montes Urais, fez pelo menos 15 mortos, com o Comité de Investigação russo a admitir que, pelo menos, 11 são crianças e que existem, ainda, 24 feridos.
Segundo a agência russa RIA Novosti, que cita uma entidade autárquica, um homem, identificado como Artem Kazantsev, entrou na escola e abriu fogo sobre adultos e crianças.
Depois disso, tirou a própria vida.
De acordo com o Telegram do Comité de Investigação da Rússia (a principal autoridade de investigação jurídica, equivalente ao Ministério Público), entre as vítimas mortais contam-se 11 crianças e quatro adultos.
Recorde-se que, conforme foi reportado esta manhã de segunda-feira pela a agência internacional AFP, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, referiu que o presidente russo, Vladimir Putin, condenou o sucedido, sublinhando que este é um "ataque terrorista desumano de uma pessoa que aparentemente pertence a uma organização ou grupo neofascista".
Na altura do acontecimento, a autoridade de investigação sublinhava que o corpo do atirador já tinha sido encontrado e que este "vestia uma camisola preta com símbolos nazis e uma balaclava (gorro de lã preto com um buraco na zona dos olhos)", referem também na rede social Telegram.
Presidente Erdoğan, Amiina Mohamed, Vice Secretária Geral das Nações Unidas, a Ministra dos Negócios Estrangeiros de Timor, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Argélia, o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Vietname, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Mauritânia, entre outros inúmeros encontros bilaterais para promover as relações diplomáticas entre a Guiné-Bissau e os seus parceiros, em busca de parcerias que desenvolvam o país e melhorem a qualidade de vida do Guineenses.
Por Rádio Sol Mansi
O Bispo da Diocese de Bissau, Dom José Lampra Cá, nomeou o padre Davide Sciocco como o novo vigário-geral. Padre David Sciocco é responsável superior dos padres do Pontifício Instituto das Missões Exteriores (PIME) na Guiné-Bissau.
A nomeação foi anunciada pelo Chanceler da diocese de Bissau durante uma entrevista à Rádio Sol Mansi, no âmbito da nomeação de Davide Sciocco como novo vigário-geral da diocese de Bissau com todos os direitos e deveres inerentes ao cargo.
© Jenny Matthews/In Pictures via Getty Images
Por LUSA 25/09/22
Os protestos no Irão pela morte de Mahsa Amini causaram já pelo menos 41 mortos e 1.186 detidos após nove dias, enquanto o Governo mobilizou hoje milhares de cidadãos em marchas contra os manifestantes que pedem mais liberdades.
Nove dias depois da morte de Amini, após ser detida pela polícia da moralidade por usar o véu obrigatório no país alegadamente de forma errada, parece que os protestos estão a acalmar, mas é difícil analisar a situação, dadas as restrições impostas pelo Governo à internet e à informação.
As redes móveis são cortadas à tarde e à noite, e a situação da internet fixa piorou com operadoras como a Mobinnet a ter "apagões", explicou a NetBlocks, uma plataforma que estuda a censura 'online'.
O Comité para a Proteção dos Jornalistas relatou a prisão de pelo menos 18 jornalistas nos últimos dias.
As autoridades não informam o número de mortos, mas a televisão estatal iraniana afirmou que já são 41.
Quanto ao número de detidos, também não há dados oficiais completos.
O procurador da cidade de Sari, Mohamad Karimi, denunciou hoje a prisão de 450 "desordeiros" na província nortenha de Mazandaran.
Com outros 736 detidos na província de Guilan, o número de detenções conhecidas sobe para 1.186.
Hoje, o Governo iraniano mobilizou milhares de cidadãos em todo o país em marchas contra os protestos por causa de Amini.
Estes manifestantes exibiram cópias do Alcorão, bandeiras iranianas e fotos do líder supremo Ali Khamenei em Teerão, onde marcharam cantando "morte ao manifestante" e "morte ao insurrecto", mas também os habituais "morte à América" e "morte a Israel", que acusam de estarem por detrás dos protestos. Defenderam ainda a aplicação da lei com 'slogans' de apoio à polícia e ao líder Khamenei.
As marchas repetiram-se nas principais cidades do país, como Shiraz, Isfahan, Hamedan, Bandar Abas, Qom, Rasht, Ghazvin e até em Sanandaj, capital do Curdistão iraniano, de onde Amini era originária.
Hoje é o segundo dia de marchas pró-Governo, desde que os protestos devido à morte de Amini começaram, na sexta-feira, dia 16.
Entretanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão convocou os embaixadores britânico, Simon Shercliff, e norueguês, Sigvald Hauge, após os protestos no país, avançou a agência de notícias Efe.
Segundo a Efe, o embaixador britânico foi convocado em protesto contra a divulgação de notícias pelos órgãos de comunicação social do Reino Unido em relação à morte da jovem Mahsa Amini nas instalações policiais.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão também convocou o embaixador norueguês por comentários de "ingerência" do presidente do Parlamento, Masud Gharahjani, sobre os protestos no Irão, através da rede social Twitter.
Mahsa Amini, 22 anos, foi detida pela chamada "polícia de moralidade" de Teerão, capital do Irão, onde se encontrava de visita, por alegadamente trazer o véu de forma incorreta e transferida para uma esquadra com o objetivo de assistir a "uma hora de reeducação".
A jovem acabou por entrar em coma e morrer dias depois no hospital.
Agência Lusa, 25/09/22
Para o responsável norte-americano, é preciso "levar muito a sério" o possível uso de armas nucleares pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial
Os Estados Unidos alertaram, este domingo, Moscovo de que qualquer uso de armas nucleares terá "consequências catastróficas" para a Rússia, porque Washington e os seus aliados responderão "de forma decisiva".
"Comunicámos diretamente, em privado, a níveis muito elevados com o Kremlin, que qualquer uso de armas nucleares terá consequências catastróficas para a Rússia. Que os Estados Unidos e os nossos aliados responderemos de forma decisiva", disse o assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, em entrevista à "CBS News".
Para o responsável norte-americano, é preciso "levar muito a sério" o possível uso de armas nucleares pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial.
Num discurso na quarta-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, mencionou as "armas do futuro" para advertir a NATO de que a Rússia conta com um arsenal nuclear "inigualável" que lhe permite contrariar qualquer ameaça ocidental.
"Quero recordar que o nosso país também dispõe de diferentes sistemas ofensivos e, em alguns componentes, são mais modernos do que os que têm os países da NATO", ameaçou Putin.
Segundo Sullivan, tanto em público como em privado, os Estados Unidos têm sido "claros e específicos" sobre o que implicaria um eventual uso de armas nucleares: O Governo do Presidente Joe Biden "responderá com decisão".
Washington, acrescentou o assessor, continuará a apoiar a Ucrânia nos seus esforços para defender o país e a sua democracia e recordou que já foram entregues mais de 15.000 milhões de dólares em ajudas para armamento e sistemas de defesa aérea.
Na entrevista, Sullivan referiu-se também à atual situação do Exército russo, defendendo que a anunciada "mobilização parcial" dos cidadãos "não é exatamente um sinal de força ou de confiança", mas sim "um sinal de que estão a sofrer muito no lado russo".
© Getty Images
Notícias ao Minuto 25/09/22
Situações semelhantes repetem-se nas fronteiras da Rússia com o Cazaquistão, Geórgia e Finlândia.
Longas filas de veículos acumulam-se na fronteira entre a Rússia e a Mongólia este domingo, dias depois do anúncio do Kremlin de convocar centenas de reservistas para a guerra na Ucrânia.
O chefe de um posto de controle na cidade de Altanbulag disse à AFP que mais de 3.000 russos entraram na Mongólia via terrestre desde quarta-feira, a maioria deles homens.
Destes, cerca de 2.500 eram homens e só 500 mulheres e crianças.
"Desde 21 de setembro, o número de cidadãos russos que entram na Mongólia aumentou", disse o chefe do posto de controle, major G. Byambasuren.
Há relatos de pessoas que aguardam horas para atravessar a fronteira.
Byambasuren explicou ainda que cidadãos russos podem visitar a Mongólia e ficar sem visto durante 30 dias, havendo a possibilidade de estender a estadia por mais 30 dias.
Veja, na galeria, o cenário no posto fronteiriço mongol de Altanbulag.
A fila está a aumentar desde quarta-feira, dia em que o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a mobilização parcial para enviar cerca de 300.000 reservistas para combater na Ucrânia. É a primeira convocação militar da Rússia de homens em idade de combate desde a Segunda Guerra Mundial.
Situações semelhantes repetem-se nas fronteiras da Rússia com o Cazaquistão, Geórgia e Finlândia.
Milhares de homens russos, temendo uma notificação oficial para se juntarem às fileiras na frente, deixaram ou estão a tentar deixar o país para evitar combater na Ucrânia.
© Lusa
Por LUSA 25/09/22
Pelo menos 821 pessoas foram detidas no sábado em 34 cidades devido a protestos que eclodiram na Rússia contra a mobilização militar decretada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, segundo um balanço divulgado pela organização de direitos civis OVD-Info.
Moscovo foi a cidade com maior número de detidos, cerca de 400, mas também foram detidas pessoas em São Petersburgo (142 detidos), Novosibirsk (71), Irkutsk (20), Tomsk (19), Izhevsk (17), Ufa (16), entre outros locais.
Os protestos começaram depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, ter ordenado uma mobilização parcial para fortalecer as Forças Armadas, após os recentes reveses na guerra na Ucrânia.
No primeiro dia de protestos, mais de 1.300 pessoas foram presas, segundo a OVD-Info.
© iStock
Por LUSA 25/09/22
Pelo menos 15 pessoas morreram na sexta-feira na sequência de um ataque armado a uma mesquita do noroeste da Nigéria, no estado de Zamfara, noticia hoje a agência Efe, citando fontes civis e policiais locais.
"Um grande número de terroristas atacou a mesquita durante a reza Yumu'ah (oração tradicional muçulmana que se reza em grupo às sextas-feiras) em Ruwan Jema (localidade) e mataram a tiro, pelo menos, 15 fiéis", relatou à agência espanhola o secretário da Coligação da Sociedade Civil de Zamfara, Attahiru Mohammed.
De acordo com a mesma fonte, desconhecem-se ainda as motivações do ataque.
Por seu turno, o porta-voz da polícia do estado de Zamfara, Muhammed Shehu, explicou que os detalhes sobre este ataque "estão incompletos", devido às "más estradas e má comunicação" com aquela região do país.
Já alguns residentes da localidade de Ruwan Jema adiantaram que o ataque teve lugar perto das 13:30 (mesma hora em Portugal Continental e Madeira) e que os atacantes se fizeram passar por fiéis para poderem entrar na mesquita.
"Alguns fiéis conseguiram fugir, mas 15 pessoas não tiveram essa sorte. Todos os corpos foram recuperados e enterrados", disse Salihu Abubakar.
Os estados do centro e do noroeste da Nigéria são alvos frequentes por parte de "bandidos", uma expressão utilizada no país para se referirem aos grupos criminosos que cometem assaltos e raptos em massa.
Este clima de violência continua, apesar das reiteradas promessas do Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, de pôr fim a este problema e ao reforço de segurança na zona.
A esta insegurança no noroeste da Nigéria acresce a que se verifica desde 2009, devido à atuação do grupo terrorista Boko Haram, e desde 2016 com os ataques perpetrados pelo Estado Islâmico.
Ambos os grupos são responsáveis pela morte de mais de 35 mil pessoas e provocaram a migração de cerca de 2,7 milhões, sobretudo na Nigéria, mas também nos países vizinhos dos Camarões, Chade e Níger, segundo dados governamentais e da Organização das Nações Unidas.
Por: voaportugues.com setembro 24, 2022
Por altura de mais um aniversário da independência da Guiné-bissau neste 24 de Setembro, o secretário de estado dos EUA, Antony Blinken diz em comunicado que "em nome dos Estados Unidos da América, apresento as minhas saudações e felicitações ao povo e ao governo da Guiné-Bissau pelo 49º aniversário da vossa independência."
Segundo ele os EUA reiteram "o nosso compromisso de expandir os laços entre os dois países "para que possamos promover melhor os nossos interesses comuns em paz, segurança e crescimento na Guiné-Bissau e em toda a região. Felicitamos a Guiné-Bissau pela sua selecção como Presidente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e esperamos poder apoiá-lo neste papel vital."
Blinken diz ainda que os EUA desejam "ao povo bissau-guineense prosperidade nos próximos anos e reafirmamos os fortes laços entre os nossos dois países."
De recordar que ontem, sexta-feira, à margem da reunião da Assembleia-Geral da ONU, o presidente dos EUA, Joe Biden, esteve reunido com o seu homólogo guineense, Umaro Sissoco Embalo. Os dois falaram de terrorismo em África, o conflito na Ucrânia e a cooperação entre os dois países.
By Rádio Jovem setembro 24, 2022
A Guiné-Bissau assinala este sábado, 24 de setembro, 49 anos de independência. Uma data que os guineenses espalhados pelo mundo aproveitam para lembrar do país, através de realizações de atividades políticas e recreativas.
Neste sentido, um grupo de emigrantes guineenses na diáspora militantes e simpatizantes do PAIGC concentrou-se em Portugal, mais concretamente no Monsanto, para se divertirem e ainda refletirem sobre o estado na nação, tendo sido convidado algumas individualidades políticas, com destaque para o líder do PAIGC, engenheiro Domingos Simões Pereira.
A ocasião serviu para Simões Pereira deixar um sério aviso às autoridades do país no tocante à realização do Xº Congresso do seu partido.
“Quem é herdeiro do PAIGC e de Amílcar Cabral não mede o seu percurso político ou outro só pelos resultados, mas sim por princípios. O nosso direito de fazer congresso é jamais inegociável. Vamos fazer o nosso congresso não porque somos permitidos a fazê-lo, mas sim porque é o nosso direito de o fazer”, avisa Simões Pereira.
Domingos Simões Pereira continuou demonstrando que, mesmo que forem impedidos pela força de realizarem o seu congresso, não vão negociar os princípios do partido libertador.
“Se pela força, formos impedidos de realizar o congresso, então não o vamos realizar, mas não vamos nunca negociar o nosso direito de realizar o nosso congresso”, disse o presidente do PAIGC.
Domingos Simões Pereira garante nessa sua curta intervenção aos presentes e aos militantes e simpatizantes do seu partido que o PAIGC vai participar nas eleições legislativas de 18 de dezembro.
“Vamos participar nas eleições legislativas, porque é um direito que nos assiste. Nós não negociamos os princípios, para o PAIGC é impossível negociar os valores, só se ressuscitarmos os combatentes tombados na luta de libertação nacional”, alerta o presidente do partido libertador que vai em busca do seu terceiro mandato a frente dos destinos do partido.
Recorda-se que desde fevereiro deste ano que o partido da Independência tem tentado realizar o congresso que vai eleger a nova direção que o conduzirá às eleições legislativas antecipadas de 18 de dezembro, mas sem sucesso.
E para colocar as coisas no lugar, o comité central do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) renovou, no passado dia 20 do mês de agosto, a confiança política aos órgãos nacionais do partido, após uma decisão judicial que voltou a impedir a realização do congresso. Segundo as conclusões da reunião citadas pela agência Lusa, o comité central, órgão deliberativo máximo do partido entre congressos, aprovou por unanimidade a renovação da confiança política aos órgãos nacionais do PAIGC, eleitos no último congresso.
A decisão foi tomada com base no ponto número dois do artigo 123 dos estatutos do partido, que refere que com o final do mandato os titulares dos órgãos eletivos continuam em funções até à tomada de posse dos novos eleitos.
© Jeenah Moon/Bloomberg via Getty Images
Por LUSA 24/09/22
O Governo do Mali acusou hoje a França de "armar, financiar e equipar grupos terroristas" em território maliano, numa dura acusação contra a antiga potência colonial proferida durante o seu discurso perante a Assembleia-Geral da ONU.
O discurso foi lido por Abdoulaye Maiga, primeiro-ministro interino das autoridades de transição surgidas após o último golpe militar, em 2021, que prometeu respeitar o calendário de transferência de poderes para um Governo democrático em 2024.
Maiga dedicou boa parte da sua intervenção nas Nações Unidas a acusar a França, referindo que este país "apunhalou o povo maliano pelas costas" quando anunciou unilateralmente, em junho de 2021, a retirada da força antiterrorista francesa Barkhane do país, concluída este ano, e que levou a uma grave crise bilateral e a grandes mobilizações antifrancesas em Bamako.
O responsável maliano chegou a pronunciar em três ocasiões uma frase que dizia que a França "se transformou numa junta ao serviço do obscurantismo", antes de descrever o Governo de Paris como "nostálgico de uma era colonialista, paternalista, condescendente e vingativa".
No seu discurso, Abdoulaye Maiga referiu-se ainda à responsabilidade da França no genocídio dos tutsis, no Ruanda, em 1994; ao tráfico de escravos africanos, que ajudaram -- segundo disse -- a construir a Europa do iluminismo e da modernidade; e ao recrutamento de milhares de soldados africanos para lutar nas guerras francesas.
Por outro lado, Maiga afirmou que a missão de estabilização da ONU, instalada no centro e norte do Mali (Minusma) desde 2013, não tem conseguido atingir os seus objetivos, pelo que é necessária uma "mudança de paradigma" e uma maior coordenação com as autoridades malianas.
A Minusma é a missão da ONU com maior mortalidade devido aos constantes ataques terroristas, sendo também objeto da crescente hostilidade da população.
© Getty Images
Notícias ao Minuto 24/09/22
O maior número de detenções registou-se na capital, Moscovo, onde até às 16h51 de Lisboa já tinham sido detidas 345 pessoas.
Cerca de 700 pessoas foram detidas, este sábado, na sequência de protestos contra a mobilização militar parcial, anunciada, na quarta-feira, pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin. A informação é avançada pela OVD-Info, uma organização não governamental (ONG) de direitos humanos russa.
"Às 18h51, hora de Moscovo, mais de 689 pessoas já tinham sido detidas em 30 cidades”, disse a ONG, citada pela agência de notícias espanhola Efe.
O maior número de detenções registou-se na capital, Moscovo, onde até às 16h51 de Lisboa já tinham sido detidas 345 pessoas.
Na capital russa, as autoridades mobilizaram um vasto dispositivo policial que atuou preventivamente e deteve várias pessoas que passavam pelo local onde estava previsto decorrer a manifestação.
"Por que me levam? Vou para a estação de metro", disse uma jovem aos polícias que a escoltavam para uma carrinha policial, obtendo como resposta: "Vamos, senão vai ser pior!"
Na rede social Twitter, a OVD-Info revelou que a polícia está a retirar os telemóveis e passaportes de alguns detidos e a desligar os de outros.
Em São Petersburgo, a segunda maior cidade da Rússia, 129 pessoas foram detidas e a polícia está a recorrer a armas e bastões para dispersar a população.
Esta é a segunda vez que a população russa sai à rua para manifestar contra a mobilização parcial de reservistas para combater na Ucrânia. No dia do anúncio, pelo menos 1.400 pessoas foram detidas.
No primeiro discurso à nação desde a invasão da Ucrânia, Vladimir Putin anunciou a “mobilização parcial” e garantiu que "apenas os cidadãos que se encontram atualmente na reserva e, sobretudo, aqueles que serviram nas Forças Armadas, têm certas especialidades militares e experiência relevante, serão sujeitos a alistamento".
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que cerca de 5.900 civis morreram e oito mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
Vladimir Putin, presidente da Rússia, decretou uma mobilização dos reservistas no país para irem em conflito contra a Ucrânia. Com isso, buscas na internet para “como quebrar o braço em casa” e “como deixar a Rússia” subiram no Google.
Essa alta pode indicar que alguns russos podem estar pensando em tomar medidas extremas para não serem convocados.
A Agência Espacial Europeia (ESA) publica no final de cada semana as melhores imagens do cosmos ou do nosso planeta captadas a partir do espaço ou com os telescópios em Terra.
Catarina Solano de Almeida Sicnoticias.pt
Por: Filomeno Sambú JORNAL ODEMOCRATA 24/09/2022
As mulheres revendedoras de legumes (vulgarmente conhecidas por bideras) exortaram o governo a apostar seriamente na produção e potencialização de setor agrícola e das infraestruturas, como defendia Amílcar Cabral durante da luta de libertação, como um dos desafios para desenvolver o país e garantir que a Guiné-Bissau saia da crónica dependência de importação de produtos alimentares.
Algumas bideras foram ouvidas pela nossa equipa de reportagem para falar dos 49 anos da independência da Guiné-Bissau, sobretudo dos progressos conseguidos nos setores da agricultura e do trabalho que deve ser feito para melhorar os aspetos do comércio e a feira de legumes.
A Guiné-Bissau proclamou unilateralmente a independência a 24 de setembro de 1973, pela voz do lendário comandante João Bernardo Vieira, depois de 11 anos de luta sangrenta contra as forças portuguesas.
Uma das bideras no mercado improvisado de Bairro d’Ajuda (Espaço Verde), Decoliciana Malú Mango, defendeu que a aposta de Amílcar Cabral nas infraestruturas e na potencialização do setor da Agricultura deve ser encarada pelo Estado guineenses como um dos desafios para desenvolver o país e garantir que a Guiné-Bissau saia da “crónica dependência”.
“Amílcar Cabral dizia que cada um assumisse o que sabia fazer e que ninguém fosse egoísta. Quem fosse mecânico, agricultor, motorista ou eletricista… que ocupasse da sua profissão para desenvolver o país. É sim, uma brilhante ideia que esse homem nos deixou, mas o sonho caiu e o país está em apuros”, afirmou e defendeu que é urgente apostar na agricultura.
Decoliciana Malú Mango não poupou críticas aos sucessivos governos que acusa de terem abandonado o setor da agricultura e colocado o povo na dependência, para sobreviver, porque “um país que aposta e vive da sua própria agricultura consegue desenvolver-se e resolve muitos problemas sociais”.
“O povo guineense é dependente de ajudas de outros países, não obstante ter uma terra verde e arável para produzir as quantidades de produtos que forem necessárias”, lamentou.
Defendeu que é urgente colocar o setor da agricultura no centro das preocupações, investir nas pequenas atividades de rendimento das mulheres, construir infraestruturas comerciais de grandes dimensões em Bissau e nas regiões para desenvolver o setor, porque o comércio não pode continuar a ser praticado nos “becos”.
A vendedeira pediu às autoridades que estabeleçam planos de cooperação em matéria da agricultura com países potencialmente conhecidos nesta matéria, bem como a adquirir máquinas agrícolas e motobombas para as horticultoras, para mecanizar o setor.
“Tendo os meios necessários disponíveis, as mulheres podem produzir em grande quantidade e deixar de importar produtos”, afirmou, para de seguida revelar que mais de noventa por cento dos produtos agrícolas, frutas e legumes, consumidos na Guiné-Bissau são importados.
“Por exemplo, a cebola, a cenoura, a beterraba e outros vêm de Dakar, Ziguinchor, Marrocos. Os produtos que o nosso país tem produzido com frequência nos últimos tempos são: quiabo, djagatu, pepino, badjigui e um pouco pimenta”, descreveu., para se seguida alertar que estão a correr sérios riscos de ficar em casa, se a situação se mantiver, por falta de frutas e legumes, uma situação que diz derivar-se do mau cultivo e aumento dos preços desses produtos no mercado externo.