segunda-feira, 25 de julho de 2022

GUINÉ-BISSAU - Recenseamento de funcionários guineenses poupa 821 mil euros em salários

© Lusa

Por LUSA  25/07/22 

O recenseamento dos funcionários e pensionistas do Estado da Guiné-Bissau detetou "para já" uma poupança de cerca de 821 mil euros no pagamento de salários do mês de julho, anunciou hoje o ministro da Função Pública guineense, Cirilo Djaló.

Em abril passado, o Governo da Guiné-Bissau iniciou um processo de recenseamento de raiz para saber a quantos funcionários públicos paga na realidade, quem são, como entraram para Função Pública e ainda descobrir, através da prova de vida, quem são os pensionistas que auferem dinheiro público.

Cirilo Djaló, que na semana passada apresentou um balanço preliminar do recenseamento, adiantou que o Estado guineense é o maior empregador no país, mas que já não pode comportar a massa salarial, que neste momento ascende a cinco mil milhões de francos CFA por mês (cerca de oito milhões de euros).

O governante notou ainda que a Guiné-Bissau ultrapassou o critério de convergência dos oito países da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA) que defende um rácio de sete funcionários públicos por cada mil habitantes.

Na Guiné-Bissau, 21 cidadãos em cada mil habitantes são funcionários públicos, com os quais o Estado gasta 85% das receitas fiscais no pagamento de salários e pensões, ficando os restantes 15% para todos os outros setores, assinalou o ministro.

Em abril, e por orientação do primeiro-ministro, Nuno Nabiam, o ministro da Função Pública iniciou um processo de recenseamento presencial e de raiz de todos os funcionários públicos, sendo o chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, o primeiro a ser registado.

A meta é recensear pouco mais de 25 mil pessoas entre funcionários e pensionistas a quem o Estado paga, mas até à apresentação dos resultados provisórios do processo, foram registados no novo banco de dados em criação cerca de 22,3 mil pessoas.

Até ao mês de agosto, os cerca de três mil servidores do Estado, em falta, serão recenseados. Desse grupo, figuram pessoal diplomático no estrangeiro, funcionários da Assembleia Nacional Popular (ANP, parlamento guineense) e alguns militares.

Nesse período também há a possibilidade de os funcionários e pensionistas apresentarem reclamações, mas o ministro da Função Pública avisou que no final de agosto o processo será concluído com a apresentação definitiva do novo "banco de dados fiável" que será acoplado ao Ministério das Finanças.


CONVITE - MADEM G15

Por instruções do Secretariado Nacional, o Gabinete da Comunicação do MADEM-G15, vem por este meio convidar os órgão de Comunicação Social, para a cerimónia de tomada de posse da Comissão Nacional Preparatória do seu II Congresso, a ter lugar, esta terça-feira, dia 26 de julho 2022,  pelas 15H30, na Sede Nacional. (COQUEIROS)  

Dada a importância do assunto contamos com a vossa honrosa participação no eventos, cobertura do evento .

AIS

Obrigado.

 Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS, GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ, IGUALMENTE, PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO CHEGOU ESTA MANHÃ À MONRÓVIA, PARA ASSISTIR AO DIA NACIONAL DA LIBÉRIA.

À sua chegada a capital liberiana, o Chefe de Estado guineense e actual Presidente em Exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO foi recebido pelo seu homólogo, o Presidente George WEAH, acompanhado de uma importante delegação do Governo.

Libéria , país ao longo da costa da África Ocidental . O terreno da Libéria varia desde as planícies costeiras baixas e arenosas até colinas ondulantes e planaltos dissecados mais para o interior. O país abriga uma exuberante floresta tropical contendo uma rica diversidade de flora e fauna.

A Libéria é o único estado negro na África que nunca foi submetido ao domínio colonial e é a república mais antiga da África. 

Foi estabelecido em terras adquiridas para escravos libertos dos EUA pela American Colonization Society, que fundou uma colônia em Cabo Mesurado em 1821. Em 1824 o território foi nomeado Libéria, e seu principal povoado foi nomeado Monróvia, que é a atual capital. 
A independência da Libéria foi proclamada em 1847 e suas fronteiras foram expandidas. 

O país desfrutou de relativa estabilidade até que uma rebelião em 1989 se transformou em uma guerra civil destrutiva na década de 1990 que não cessou totalmente até 2003. As primeiras eleições pós-conflito do país, realizadas em 2005, foram notáveis ​​pela eleição de Ellen Johnson Sirleaf para o presidência, pois foi a primeira mulher a ser eleita chefe de Estado em África.

Antes da independência da Libéria em 1847, o poder executivo na Comunidade da Libéria era ocupado pelo governador da Libéria, que foi nomeado pela American Colonization Society. A Constituição de 1847 transferiu os poderes executivos do governo para a presidência, que foi amplamente modelada na presidência dos Estados Unidos.

Entre 1847 e 1980, a presidência foi ocupada exclusivamente por americo-liberianos, os colonos americanos originais da Libéria e seus descendentes. O sistema bipartidário original, com o Partido Republicano e o True Whig Party, terminou em 1878, quando a eleição de Anthony W. Gardiner marcou o início de 102 anos de governo de partido único pelos True Whigs. 

Após um golpe de estado por oficiais do exército descontentes liderados por Samuel Doe em 1980, o governo de partido único dos True Whigs terminou e a presidência foi desocupada até a eleição de Doe nas eleições gerais de 1985. 

Após sua derrubada e assassinato em 1990, a presidência foi novamente desocupada por sete anos durante a Primeira Guerra Civil da Libéria e novamente por dois anos após a conclusão da Segunda Guerra Civil da Libéria em 2003.

De acordo com a Constituição de 1986, o presidente é eleito diretamente pelos eleitores para um mandato de seis anos, que pode ser renovado uma vez. No total, 25 pessoas serviram como presidente, incluindo Ellen Johnson Sirleaf, a primeira mulher eleita chefe de Estado na África. 

Em 22 de janeiro de 2018, George Weah foi empossado como o vigésimo quinto e atual presidente da Libéria.

Arrival of the President of Guinea Bissau, Umaro Sissoco Embalo ahead of Liberia's 175th Independence Celebration... VÍDEO COMPLETO...

Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional / Executive Mansion-Liberia / Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Transition au Burkina Faso : fin de séjour du Président en exercice de la CEDEAO à Ouagadougou

(Ouagadougou, 25 juillet 2022). Le Président du Faso, le Lieutenant-colonel Paul-Henri Sandaogo DAMIBA a raccompagné ce matin le Président de la République de Guinée Bissau, Umaro Sissoco EMBALO, Président en exercice de la Communauté économique des Etats de l’Afrique de l’Ouest (CEDEAO), à l'issue d'une visite de 48h dans notre pays.

Arrivé ce dimanche en fin de matinée, le Président en exercice de la CEDEAO a eu une rencontre de travail avec le Chef de l'Etat, les membres du gouvernement, les membres de l'Assemblée législative de la Transition, les représentants de partis politiques, ainsi que des partenaires techniques et financiers. 

Le Président bissau guinéen était accompagné du Médiateur de l’organisation ouest-africaine pour le Burkina Faso, Mahamadou ISSOUFOU et du Président de la Commission de la CEDEAO, Dr Omar Alieu TOURAY.

Direction de la communication de la Présidence du Faso

Présidence du Faso 

PrR da Guiné-Bissau no Burkina Faso para acelerar transição democrática

© Lusa

Por LUSA  25/07/22 

O Presidente da Guiné-Bissau está no Burkina Faso em nome da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) para abordar com a junta militar o processo de transição, na sequência do golpe de Estado de janeiro.

"Obrigado ao Presidente [do Burkina Faso, Paul-Henri Sandaogo] Damiba pela sua calorosa receção em Ouagadougou, onde me encontro desde domingo para uma visita de trabalho como presidente da CEDEAO, escreveu Umaro Sissoco Embaló na sua conta do Twitter.

Na mensagem, Embaló disse estar com o antigo Presidente do Níger Mahamadou Issoufou para reforçar os esforços do bloco regional na aceleração do calendário até às eleições e o regresso à normalidade democrática, depois do derrube do antigo chefe de Estado do Burkina Faso Marc Christian Kaboré.

O encontro com Damiba resultou numa "discussão muito boa" e, diz o Presidente guineense, "há um consenso sobre o prazo de 24 meses [para completar a transição] e foi sublinhada a importância deste prazo".

Para Embaló, as principais prioridades do Burkina Faso são "o desafio da segurança, as questões humanitárias, o regresso à ordem constitucional e a mobilização de recursos".

Por outro lado, o chefe de Estado destacou também a importância de abordar a degradação da segurança no país, afetado pelo aumento dos ataques por parte de grupos extremistas, e que é "um assunto regional" que afeta outros países da região do Sahel.

O golpe foi levado a cabo por Damiba após um motim dos militares em protesto contra a insegurança e a falta de recursos para lidar com o extremismo violento, levando os soldados a exigir a demissão de Kaboré e de outros membros dirigentes das forças de segurança.

Globalmente, o país africano registou um aumento significativo de ataques desde 2015, tanto por parte da Al-Qaida como dos Estados islâmicos filiados na região, que também contribuíram para um aumento da violência e levaram a um florescimento de milícias populares.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS, GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ, RECEBE NA QUALIDADE DE PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA CEDEAO PARA UMA VISITA DE TRABALHO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA FRANCESA, EMANUEL MACRON.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló


QUÉNIA - Queda de autocarro num rio no Quénia fez 33 mortos

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Por LUSA  25/07/22 

Pelo menos 33 pessoas morreram no domingo no Quénia na queda de um autocarro no rio Nithi, informaram hoje as autoridades do condado de Tharaka Nithi, no centro do país.

O acidente ocorreu cerca das 18:40 (16:40 em Lisboa), disse o comissário Norbert Komora, citado pelos meios de comunicação locais, adiantando que o autocarro se despenhou numa ponte, aparentemente devido a uma falha nos travões.

De acordo com a mesma fonte, 10 passageiros sobreviveram à queda e foram transportados para o hospital.

Uma pessoa que testemunhou o desastre contou que o autocarro viajava a grande velocidade, quando chegou à ponte.

O local onde se deu o acidente é considerado um ponto negro das estradas do país, atendendo aos acidentes fatais que aí têm sucedido.

Arábia Saudita projeta cidade do futuro com dois arranha-céus de 120 quilómetros de comprimento

Estima-se que a cidade possa albergar cerca de cinco milhões de pessoas e só deverá estar concluída depois de 2050

Observador.pt  24 jul 2022

Depois de anunciado o projeto "Neom", a Arábia Saudita pretende incorporar dois arranha-céus nesta cidade do futuro. A sua construção está avaliada em cerca de 1 bilião de euros.

A Arábia Saudita está a planear construir dois arranha-céus, avaliados em 1 bilião de dólares (cerca de 980 mil milhões de euros), construídos na horizontal, com 120 quilómetros de comprimento e mais altos que o Empire State Building.

Apelidado de “Mirror Line”, será, segundo o Wall Street Journal, maior que a cidade de Massachusetts. Em 2021, o país anunciou o “sonho” de construir uma cidade (“Neom”) com 170 quilómetros, que tivesse “zero carros, zero ruas e zero emissões de carbono”. É nesta cidade do futuro que se integrará a “Mirror Line”.

“Why should we sacrifice nature for the sake of development? Why should seven million people die every year because of pollution […] one million people every year due to traffic accidents?” HRH the Crown Prince questions as he introduces @NEOM’s THE LINE. #whatisTHELINE pic.twitter.com/9GJfsflr67

— CIC Saudi Arabia (@CICSaudi) January 10, 2021

Será composta por dois arranha-céus, que ocupam grande parte da área da “Mirror Line”. Segundo os relatórios da construção, serão “a maior estrutura do mundo”. No interior, os arranha-céus vão ser compostos por escadarias, vegetação e habitações. O exterior é revestido por vidros espelhados.

Os dois edifícios são neutros em carbono e serão ligados entre si por passeios, tendo um comboio de alta velocidade a passar por baixo, que levará 20 minutos a percorrer toda aquela zona da cidade. Os moradores terão acesso a uma marina, onde podem atracar os seus iates sob um arco construído entre os dois prédios. Um estádio de futebol, construído 300 metros acima do solo, também faz parte do projeto.

“Neom” será composta por mais duas grandes zonas: Trojena e Neom Industrial City (Oxagon). Estima-se que possa albergar cerca de cinco milhões de pessoas no total, um milhão na “Mirror Line”. Localizar-se-á perto da fronteira entre a Arábia Saudita, a Jordânia e o Egito.

Ainda assim, não é certa que esta cidade consiga ser construída. De acordo com o The Telegraph, o projeto é muito ambicioso e “implementar planos quase impossíveis” de conceber. Este facto tem levado vários trabalhadores, nomeadamente designers, a desistir do projeto.

domingo, 24 de julho de 2022

O Secretário Nacional do MADEM-G15, Abel da Silva, em representação do Coordenador Nacional, sábado dia 24, em Bissaquel, presenciou o acto político de grande relevância onde ex-militantes do PAIGC que aderiram ao Movimento Para Alternância Democrática (MADEM-G15).

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

O momento foi testemunhado por dirigentes do Partido e por citadinos locais.

Teve ainda lugar um jogo de futebol pondo assim frente a frente as equipas de Colômbia e Bidjadj. 

Depois  do encontro o  Secretário Nacional fez a entrega dos cartões aos novos militantes do MADEM-G15 e um breve discurso de agradecimento .


MISSÃO DO PRESIDENTE ÚMARO SISSOCO EMBALÓ EM NOME DA CEDEAO À REPÚBLICA DO BURKINA FASO.

Na sua deslocação para Ouagadougou/BurkinaFaso, em missão da CEDEAO de que é Presidente em Exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo, o General Úmaro Sissoco Embaló e a delegação que o acompanha mantiveram um encontro de trabalho com  o Presidente de Transiçâo do Burkina Faso, seguido de uma conferência de imprensa.


🔴🎥 Communiqué final de la visite du Président en exercice de la CEDEAO

(Ouagadougou, 24 juillet 2022). Le Président du Faso, le Lieutenant-colonel Paul-Henri Sandaogo DAMIBA, a eu une séance de travail, ce dimanche en fin de matinée avec une délégation de la Communauté économique des États de l’Afrique de l’Ouest (CEDEAO). Conduite par le Président en exercice de l’organisation communautaire, le Président bissau-guinéen Umaro Sissoco EMBALO, la délégation était composée du Médiateur de la CEDEAO pour le Burkina, Mahamadou ISSOUFOU et du Président de la commission de la CEDEAO, Dr Omar Alieu TOURAY.

« Nous sommes venus évaluer la progression des engagements qui ont été pris depuis la conférence des Chefs d’État et de Gouvernement de la CEDEAO. Le Président a montré aussi sa vision et ce sur quoi le gouvernement de la Transition doit se focaliser », a déclaré le Président en exercice de la CEDEAO à la fin des travaux.

Umaro Sissoco EMBALO a insisté sur les délais établis par la Commission pour le retour à l’ordre constitutionnel et la mise en place de mécanismes de suivi et d’évaluation comprenant le Médiateur, la CEDEAO, l’Union africaine, les représentants de l’ONU à Ouagadougou.

Sur la question des délais, le Président EMBALO a précisé : « nous avons un consensus de 24 mois qui va du 1er Juillet 2022 au 1er juillet 2024 ». Il a, par ailleurs, rappelé les grandes priorités de la Transition au Burkina Faso qui sont « le défi sécuritaire, les questions humanitaires, le retour à l’ordre constitutionnel et la mobilisation des ressources ».

Le Président en exercice de la CEDEAO a salué les progrès enregistrés par le gouvernement burkinabè en matière de lutte contre le terrorisme et a appelé à une mobilisation aux côtés du peuple du Burkina Faso.

Direction de la Communication de la Présidence du Faso

GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ, CHEFE DE ESTADO GUINEENSE E PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA CEDEAO EM MISSÃO DA ORGANIZAÇÃO REGIONAL EM OUAGADOUGOU.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

A delegação da CEDEAO chefiado pelo Presidente da República da Guiné-Bissau General Úmaro Sissoco Embaló, actual Presidente em Exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO deu inicio aos contactos politicos com vista a encontrar soluções que permitam.levar o Burkina Faso a implementar as últimas Recomendações da Cimeira da CEDEAO realizada em Accra.

Para dar seguimento a sua estratégia, o Presidente Úmaro Sissoco Embaló manteve uma reunião com os representantes da comunidade internacional acreditados em Ouagadougou, tendo o processo de transição como pano de fundo.

O Presidente em Exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO está acompanhado para além do Mediador designado pela CEDEAO para o Burkina Faso, o ex-Presidente da República do Niger, Mahamadou Issoufou e do Presidente da Comissão da CEDEAO,  o ex-Ministro gambiano dos Negócios Estrangeiros, Alieu Touray, pela nossa Ministra de Estado dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação internacional e Comunidades, Suzy Carla Barbosa, pelo Chefe de Gabinete do Presidente da República, Califa Soares Cassamá e pelo Embaixador Alfredo Cabral, Conselheiro Diplomático do Presidente da República.


O General Úmaro Sissoco Embaló, tal como fez em Conakry, procurará inteirar-se melhor sobre o actual estado politico que presentemente se regista no Burkina Faso à luz das últimas recomendações saidas da Cimeira da CEDEAO realizada em Accra/Ghana.

Suspenso das instâncias da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), o Burkina Faso e os membros da junta foram até agora poupados a outras sanções.

Uma missão ministerial da África ocidental que visitou Ouagadougou mostrou-se satisfeita por Damiba estar "aberto" ao diálogo.

A CEDEAOe a União Africana pediram à junta um calendário "razoável" para o "regresso à ordem constitucional", razão pela qual este será um dos principais objectivos da missão do actual Presidente em Exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, General Úmaro Sissoco Embaló na capital burkinabê.


O Presidente Umaro Sissoco Embaló na sua qualidade de Presidente em Exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO deixou esta manhã Bissau rumo à Ouagadougou / Burkina Faso para se inteirar in loco do estado de transição daquele estado membro da organização em conformidade com as Recomendações da Cimeira da CEDEAO realizada a 3 de Julho corrente em Accra/Ghana.

Ao deixar Bissau, o Chefe de Estado e Presidente em Exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO recebeu os cumprimentos de despedidas do Primeiro-Ministro Nuno Gomes Nabiam


China lança com sucesso segundo módulo da estação espacial

© Reuters

Por LUSA  24/07/22 

A China lançou hoje com "sucesso" o segundo de três módulos da sua estação espacial em construção no espaço, um passo crucial para a conclusão da instalação, noticiou hoje a AFP.

A nave espacial Wentian, que pesa cerca de 20 toneladas e não tem astronautas a bordo, foi impulsionada às 07:22 em Lisboa por um foguete Long March 5B a partir do centro de lançamento Wenchang na ilha tropical de Hainan (sul).

Um quarto de hora mais tarde, um funcionário da agência espacial responsável pelos voos tripulados (CMSA) anunciou o "sucesso" do lançamento.

Este módulo de laboratório, que tem quase 18 metros de comprimento e 4,2 metros de diâmetro, deve atracar com Tianhe, o primeiro módulo da estação, que está em órbita desde abril de 2021.

A operação de acoplagem é um desafio para a tripulação, uma vez que requer várias manipulações sucessivas e de alta precisão, nomeadamente com um braço robótico.

"Esta é a primeira vez que a China tem de atracar veículos tão grandes em conjunto", e "é uma operação delicada", disse à AFP Jonathan McDowell, astrónomo do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, nos EUA.

Uma manipulação que terá de ser repetida com a chegada de um novo módulo de laboratório mais tarde, em 2022.

Em última análise, "isto permitirá que a estação seja muito mais eficaz, com o espaço e o poder para realizar mais experiências científicas", diz McDowell.

Equipado com três áreas de dormir, uma sanita e uma cozinha, Wentian servirá como plataforma de apoio para controlar a estação em caso de falha.

O módulo também tem espaços para experiências científicas e inclui uma câmara de ar que se tornará a passagem preferida para passeios espaciais.

Chamada Tiangong (Palácio Celestial) mas também conhecida pela sua sigla CSS (Chinese Space Station em inglês), a estação espacial chinesa deverá estar totalmente operacional até ao final do ano.

Depois de Wentian este fim de semana, os três astronautas da missão Shenzhou-14, atualmente na estação espacial, acolherão o terceiro e último módulo, Mengtian, em outubro.

A estação terá então a sua forma final em forma de T. O seu tamanho será semelhante ao da extinta estação russo-soviética Mir. Espera-se que a sua vida útil seja de pelo menos 10 anos e possivelmente 15 anos.

"A CSS terá então concluído a sua construção em apenas um ano e meio, o ritmo mais rápido da história para uma estação espacial modular", diz Chen Lan, um analista do website Go Taikonauts.com, especializado no programa espacial chinês.

"Em comparação, a construção da Mir e da Estação Espacial Internacional (ISS) levou 10 e 12 anos, respetivamente", disse.

A conclusão do Tiangong permitirá também à China realizar, pela primeira vez, um revezamento da tripulação em órbita.

Esta substituição deverá ter lugar em dezembro, quando os astronautas da Shenzhou-14, atualmente na estação espacial, derem lugar aos da Shenzhou-15.

Tiangong acolherá então os seis membros da tripulação durante vários dias.

A China foi pressionada a construir a sua própria estação porque os Estados Unidos se recusaram a permitir a sua participação no ISS.

O gigante asiático tem vindo a investir milhares de milhões de euros no seu programa espacial há várias décadas.

A China enviou o seu primeiro astronauta para o espaço em 2003. No início de 2019, aterrou uma nave espacial no outro lado da Lua, uma estreia mundial.

Em 2020, trouxe de volta amostras da Lua e finalizou Beidou, o seu sistema de navegação por satélite, um concorrente do GPS norte-americano.

Em 2021, a China aterrou um pequeno robô em Marte e planeia enviar humanos para a Lua até 2030.

UCRÂNIA/RÚSSIA - "Ninguém estará em segurança" com Putin, diz biógrafo John Sweeney

© Lusa

Por LUSA  24/07/22 

O jornalista britânico John Sweeney, autor de um livro biográfico sobre Vladimir Putin, acredita que "ninguém estará em segurança" enquanto o presidente russo continuar no poder, e avisa que a guerra na Ucrânia é uma lição de democracia. 

"Penso que o que os ucranianos nos estão a ensinar é que a democracia deve ser defendida, a liberdade de expressão não é oferecida. E penso que devemos prestar atenção ao que está a acontecer na Ucrânia", afirmou Sweeney à Agência Lusa, a propósito do lançamento do livro "Killer in the Kremlin" ["Assassino no Kremlin"].

"Durante demasiado tempo vivemos demasiado confortavelmente e tornámos-nos ligeiramente 'zombificados'. Mas a Rússia é uma ameaça. Enquanto Putin estiver no poder, ninguém estará em segurança. Temos de fazer-lhe frente", afirma Sweeney, que estava em Kiev quando a Rússia lançou a ofensiva militar sobre a Ucrânia, em 24 de fevereiro.

O livro, que se anuncia como um "relato explosivo do reinado de terror de Putin", é o resultado de 22 anos a seguir o ex-espião e agora presidente, desde a guerra na Chechénia nos anos 2000, quando diz ter visto "provas de crimes de guerra do exército russo". 

Em 2014, deslocou-se à Sibéria e interpelou o presidente russo para a BBC, perguntando-lhe sobre "as mortes na Ucrânia", uma referência ao derrube do avião MH17, que provocou a morte de 298 pessoas.

O avião da Malaysia Airlines que seguia de Amesterdão para Kuala Lumpur despenhou-se após ter sido atingido por um míssil quando sobrevoava o leste da Ucrânia durante o conflito que culminou com a anexação da Crimeia. 

"Não há dúvida de que o MH17 foi rebentado no céu pelo exército russo", apesar dos desmentidos de Moscovo, garante Sweeney, que investigou o acidente para a estação pública britânica. 

Putin respondeu, responsabilizando Kiev por não querer um "diálogo político substancial com o leste do país". Meses mais tarde, a Rússia apoiou as repúblicas separatistas ucranianas de Donetsk e Lugansk e anexou a península da Crimeia.

Em 2018, Sweeney voltou ao tema, investigando as relações com Putin dos oligarcas russos que frequentavam o Reino Unido e as ligações com o Kremlin do empresário Arron Banks, um dos aliados e financiadores de Nigel Farage durante o referendo para o Brexit. 

Mais recentemente, escreveu sobre a proximidade entre o primeiro-ministro Boris Johnson e o antigo espião russo Alexander Lebedev, cujo filho, Evgeny, proprietário dos jornais Evening Standard e Independent, entrou na Câmara dos Lordes com o título Barão Lebedev, de Hampton, no bairro de Richmond, em Londres, sobre o Tamisa, e da Sibéria, na Federação Russa".

O livro inclui informação usada para todos estes trabalhos e também para o 'podcast' "Talking on Putin" ["Falando sobre Putin"], que Sweeney lançou em fevereiro com financiamento coletivo [crowdfunding] a partir de Kiev.

Desde que deixou a BBC, em 2019, Sweeney, de 64 anos continuou como jornalista independente, além de autor de vários livros, o que lhe deu também mais liberdade. 

O novo livro aborda o percurso de Putin através de pessoas que o conheceram, especialistas e também de opositores, e inclui várias teorias por provar, desde a doença que alegadamente afeta Vladimir Putin a rumores de pedofilia e bissexualidade.

Sobre a muito falada deformação facial do presidente russo, sugere que possa ser resultado de um excesso de esteróides, tal como aconteceu com John F. Kennedy por causa dos tratamentos à doença de Addison, que terão como efeito secundário um aumento de agressividade.

Mas isto não quer dizer que Putin tenha enlouquecido, vinca, lembrando a conversa com um psiquiatra.

"Ele é mau, mas não louco. Ele não tem vozes na cabeça, não tem alucinações", argumenta, acrescentando que isto "são boas notícias porque quer dizer que não nos vai atacar com bombas nucleares".

Antes de invadir a Ucrânia, Putin já tinha lançado ataques à ordem internacional e às democracias ocidentais, mantendo-se a suspeita no livro sobre a influência sobre o 'Brexit', apesar de várias investigações oficiais britânicas não terem encontrado indícios.   

"Nenhuma dessas investigações foi de boa qualidade. Aqueles que podem realmente saber são [os serviços de inteligência britânicos] MI6 e não lhes foi pedido que investigassem", afirmou à Lusa, alegando que o Partido Conservador, no poder, não está interessado. 

Sobre o primeiro-ministro, Boris Johnson, reconhece o mérito no confronto da Rússia e de Putin "a partir de 24 de fevereiro", mas deixa críticas sobre as relações anteriores com oligarcas, nomeadamente frequentando festas na mansão dos Lebedev em Itália.

"A relação com os Lebedev é imprópria. Alexander Lebedev foi do KGB e [o KGB] é como o Hotel California", diz, numa referência à música dos Eagles, que cantavam que "nunca se pode sair".