sexta-feira, 15 de julho de 2022

Visita de Estado a Quénia do Presidente da República Úmaro Sissoco Embaló...

OS PRESIDENTES DA GUINÉ-BISSAU E DO QUÉNIA TROCAM CONDECORAÇÕES. 

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS ATRIBUIU AO PRESIDENTE UHURU MUIGAI KENYATTA A MEDALHA "AMÍLCAR CABRAL" E O PRESIDENTE QUENIANO CONFERE AO GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ A MAIS ALTA CONDECORAÇÃO QUENIANA.

AS DELEGAÇÕES DOS DOIS PAÍSES RUBRICAM UM ACORDO DE AMUZADE E COOPERAÇÃO QUE SELA AS RELAÇÕES GUINEENSE-QUENIANA E O ALTO NIVEL DA AMIZADE ENTRE OS CHEFES DE ESTADO DA GUINÉ-BISSAU E DO QUÉNIA.

Com Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

GUERRA NA UCRÂNIA - Vladimir Putin demite chefe da agência espacial russa Roscosmos

© Reuters

Por LUSA  15/07/22 

O Presidente russo, Vladimir Putin, demitiu hoje por decreto o chefe da agência espacial russa (Roscosmos), Dmitry Rogozin, conhecido pelo seu estilo abrasivo e nacionalismo extremo.

Rogozin, de 58 anos, será substituído por Yuri Borissov, que até agora ocupava o cargo de vice-primeiro-ministro responsável pelo complexo militar-industrial russo, que também inclui o setor espacial.

Borissov, de 65 anos, vem das fileiras militares.

Dmitri Rogozin, que chegou à liderança da Roscosmos em 2018, destacava-se no mundo monótono dos burocratas russos com a publicação de 'memes' na rede social Twitter ou frases chamativas e provocativas na rede social Telegram.

Em cinco anos nesta posição, no entanto, não conseguiu conter o declínio da indústria espacial russa, prejudicada pela falta de inovação, pela corrupção e por estar obsoleta.

Em 2020, a Rússia perdeu o monopólio de enviar foguetes para o espaço através dos lançadores Soyuz, com a chegada no cenário da SpaceX, do bilionário Elon Musk.

Desde a ofensiva russa contra a Ucrânia em 24 de fevereiro, Rogozin, que também foi embaixador russo na NATO, fez declarações beligerantes em relação ao Ocidente, elogiando a destruição que as armas nucleares russas poderiam infligir.

A cooperação russo-ocidental no campo espacial também foi prejudicada pela invasão da Rússia na Ucrânia.

Essa mudança ocorre num cenário de crescentes tensões russo-ocidentais. Os russos e os norte-americanos acusam-se mutuamente de ambições militares no espaço.

A agência espacial russa Roscosmos trabalha nos campos civil e militar.


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Pelo menos dez mísseis russos atingiram duas universidades de Mykolaiv, na manhã desta sexta-feira, segundo revelou Vitaliy Kim, governador da região.

"Hoje, os terroristas russos atacaram as duas maiores universidades de Mykolaiv. Pelo menos dez mísseis. Agora, atacam a nossa educação", apontou o responsável, na rede social Twitter.

O governador apelou ainda "às universidades de todos os países democráticos [para] que declarem a Rússia aquilo que ela é realmente - a terrorista", rematou.

O bombardeamento surge um dia depois do ataque a uma escola na mesma região, bem como do 'massacre' em Vinnytsia, perto de Kyiv, que provocou, pelo menos, 23 vítimas mortais - entre elas três crianças -, e mais de 100 feridos...Ler Mais


A Comissão Europeia propôs hoje uma proibição, na União Europeia (UE), às importações de ouro russo e um reforço dos controlos às exportações de tecnologia avançada, medidas que visam um "alinhamento das sanções" europeias com as internacionais.

"O pacote de hoje irá introduzir uma nova proibição de importação de ouro russo, reforçando ao mesmo tempo a nossa dupla utilização e os nossos controlos de exportação de tecnologia avançada", indica o executivo comunitário em comunicado.

De acordo com Bruxelas, o objetivo é "reforçar o alinhamento das sanções da UE com as dos parceiros do G7".

Além disso, "reforçará também os requisitos de apresentação de relatórios, a fim de tornar mais rigorosos os congelamentos de bens da UE", adianta a instituição europeia...Ler Mais

ONU - Egito anuncia retirada dos seus 'capacetes azuis' de missão no Mali

© iStock

Por LUSA  15/07/22  

A missão das Nações Unidas no Mali (Minusma) anunciou hoje que o Egito retira os seus 'capacetes azuis' em meados de agosto, que o Cairo justifica com ataques que já provocaram este ano sete mortos entre os seus militares.

O anúncio da retirada e consequente suspensão das atividades do Egito no Mali foi feito pelo porta-voz da Minusma, Olivier Salgado.

"Confirmamos que o Egito, através da sua Missão Permanente junto das Nações Unidas, em Nova Iorque, manifestou no início da semana a sua preocupação com o aumento dos ataques contra as suas forças de paz que escoltam os comboios que abastecem as nossas bases no centro e norte do Mali. Esses ataques causaram a morte de sete soldados egípcios desde o início do ano", lê-se num comunicado assinado por Olivier Salgado.

"Fomos informados que o contingente egípcio suspenderá temporariamente suas atividades dentro da Minusma a partir de 15 de agosto", acrescentou.

A ONU tem sempre afirmado que a segurança das suas forças de paz é uma prioridade.

Atualmente, o Egito contribui com cerca de 1.030 soldados e 24 funcionários para a missão da ONU no Mali.

A Minusma tem 17.609 efetivos destacados no Mali (15.209 dos quais são militares ou polícias), e é há anos a missão mais perigosa da ONU, enfrentando ataques de grupos fundamentalistas islâmicos que atuam com relativa liberdade em toda a metade norte do país.

O anúncio egípcio ocorre dias depois da junta militar no poder no Mali ter detido 49 militares costa-marfinenses -- motivando fortes críticas de Abidjan -, e de ter divulgado na quinta-feira a suspensão da rotação dos contingentes de 'capacetes azuis' da Minusma.

A decisão de suspender as rotações surge num contexto de tensão crescente com todas as missões estrangeiras no país, principalmente o contingente francês, mas também a própria Minusma.

O mandato da Minusma, presente no Mali desde 2013, foi renovado por um ano em 29 de junho, mas com a "firme oposição" do Mali à liberdade de circulação destes para investigações relacionadas com os direitos humanos.

O Mali foi palco de dois golpes militares em agosto de 2020 e maio de 2021.

A crise política anda a par de uma grave crise de segurança, desde 2012, marcada por rebeliões secessionistas e atividades de movimentos fundamentalistas islâmicos no norte que se estenderam a outras zonas do país e aos vizinhos Burkina Faso e Níger.

Visita de Estado a Quénia do Presidente da República Úmaro Sissoco Embaló... Encontro bilateral no State House em Nairóbi.... Com direito a 21 tiros de salvas de canhões

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ RECEBIDO COM UMA PARADA MILITAR CONSTITUÍDA POR UM BATALHÃO DA FORÇAS AÉREA QUENIANA.

A cerimônia com Honra de Estado para o Presidente Úmaro Sissoco Embaló, que está no Quênia em uma visita de Estado de três dias, incluiu uma saudação de 21 tiros de canhão.

Depois das saudacoes militares seguiu-se um encontro bilateral no State House em Nairobi entre as delegações dos dois países.



UE congratula abolição da pena de morte na República Centro-Africana

© Reuters

Por LUSA   15/07/22 

A União Europeia congratulou-se hoje com a promulgação, em 27 de junho, da lei que aboliu a pena de morte na República Centro-Africana (RCA), texto que foi objeto de uma histórica votação por aclamação na Assembleia Nacional.

"Depois de Papua Nova Guiné, em janeiro, e Serra Leoa em outubro, a República Centro-Africana é o terceiro país, em menos de um ano a juntar-se ao crescente grupo de países que lideram esse avanço inevitável rumo à abolição universal da pena de morte", sublinha a União Europeia, num comunicado emitido pelo porta-voz do gabinete de ação externa.

A UE sublinha ainda na nota que, tal como a maioria dos países do mundo, "opõe-se veementemente à pena de morte, uma pena desumana e degradante cujo efeito dissuasor não está comprovado".

"O parlamento [da República Centro-Africana] adotou, por aclamação, a lei que extingue a pena de morte ", disse o presidente da assembleia nacional do país, Simplice Mathieu Sarandji, no dia da votação.

"A última execução na República Centro-Africana data de 1981", disse Ghislain Junior Mordjim, secretário-geral da Assembleia Nacional, também na altura.

A República Centro-Africana, o segundo país menos desenvolvido do mundo, segundo a ONU, é palco de uma guerra civil, muito mortal nos seus primeiros anos, mas que tem vindo a diminuir de intensidade desde 2018.

O país está mergulhado num cenário de violência sistémica desde 2012, quando uma coligação de grupos rebeldes de maioria muçulmana ganhou o controlo de Bangui, a capital, e derrubou o Presidente François Bozizé, o que originou uma guerra civil.

Apesar da assinatura de um acordo de paz em 2019 e de um cessar-fogo unilateral desde outubro de 2021, dois terços deste país rico em diamantes, urânio e ouro está controlado por milícias e, segundo a ONU, quase 700 mil pessoas abandonaram as suas casas devido à violência.

Estima-se que mais de três milhões de pessoas, 63% da população, precisarão de ajuda humanitária este ano, das quais 2,2 milhões com necessidades graves que, segundo as organizações humanitárias, podem não sobreviver sem a assistência necessária e proteção.

Em 30 de março, a alta-comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, denunciou "graves violações dos direitos humanos", incluindo "assassínios e violência sexual" contra civis, cometidos por grupos rebeldes, mas também pelas forças armadas do regime e pelos seus aliados russos.

Atualmente, de acordo com dados disponibilizados pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas portuguesas na sua página oficial, estão empenhados na RCA 193 militares portugueses no âmbito da MINUSCA e 45 meios.

Também na RCA, mas no âmbito da missão de treino da União Europeia (EUTM-RCA), estão atualmente empenhados 21 militares.

A MINUSCA tem como objetivos "apoiar a comunidade internacional na reforma do setor de segurança do Estado, contribuindo para a segurança e estabilização" da República Centro-Africana, informa ainda o EMGFA.

A RCA caiu no caos e na violência em 2013, depois do derrube do ex-Presidente François Bozizé por grupos armados juntos na Séléka, o que suscitou a oposição de outras milícias, agrupadas sob a designação anti-Balaka.

Desde então, o território centro-africano tem sido palco de confrontos comunitários entre estes grupos, que obrigaram quase um quarto dos 4,7 milhões de habitantes da RCA a abandonarem as suas casas.

Especialista explica como prevenir um ataque cardíaco no verão... São dicas do cardiologista João Brum Silveira, coordenador nacional da iniciativa 'Stent Save a Life' e da campanha 'Cada Segundo Conta'.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto   15/07/22 

O verão tem as suas vantagens, mas também tem as suas características menos boas, especialmente para pessoas mais velhas ou com doenças cardíacas.

O cardiologista João Brum Silveira da Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular  - coordenador nacional da iniciativa 'Stent Save a Life' e da campanha 'Cada Segundo Conta'  - explica como se pode prevenir um enfarte agudo do miocárdio. 

Primeiro é importante saber o que causa um enfarte agudo do miocárdio. Mais conhecido por ataque cardíaco, acontece "quando há a obstrução de uma das artérias coronárias através de um coágulo de sangue", explica, em comunicado. 

Existem vários fatores de risco que aumentam as probabilidades de vir a acontecer - o tabagismo, os níveis de colesterol elevado, a diabetes, a hipertensão arterial, o excesso de peso, o sedentarismo, o stress e o avançar da idade –, mas o calor também pode ter influência. "O risco é maior entre o sexo masculino." 

O médico explica que as altas temperaturas aumentam a espessura do sangue, algo que faz subir a pressão e a frequência cardíaca. Além disto, a transpiração excessiva durante esta altura do ano, isto é, a perda de líquidos e minerais, faz com que "organismo feche os vasos sanguíneos para manter a pressão, tornando o sangue mais denso, e, consequentemente, os batimentos cardíacos aceleram para que o corpo continue a funcionar".

O que é mais recomendado pelo médico é que durante o verão se ingira uma maior quantidade de líquidos, preferencialmente água. "Cansaço, sede, dores de cabeça, tonturas e fraqueza muscular, são alguns dos sintomas da desidratação."

É também essencial, segundo o especialista, que se evite a exposição direta ao sol e que se faça refeições leves, "que exigem menor esforço do organismo durante a digestão".

Nesta altura do ano, quem já tem doenças cardiovascular deve consultar com o seu cardiologista, para avaliar "se a medicação deve ou não ser alterada e adaptada a esta estação". "Ainda assim, todas as pessoas devem realizar consultas de rotina, quer sofram ou não de alguma patologia", recomenda. 

Estar atento aos principais sintomas de enfarte como dor no peito, suores, náuseas, vómitos, falta de ar e ansiedade, é também imperativo. Caso algum destes se manifesta "recomenda-se que liguem rapidamente para o 112, que sigam as instruções que lhe forem dadas e que aguardem pela chegada da ambulância, que encaminhará para um centro especializado, onde tratará a situação como prioritária, instituindo o tratamento mais adequado".


Leia Também: O saboroso alimento que reduz o risco de morte por doença cardiovascular

DINÂMICA POLITICA - Teve hoje lugar, na sede do MADEM-G15 a reunião da Comissão Permanente, onde o grande foco foi a preparação da reunião magna da Comissão Política, que irá acontecer no dia 16 do corrente mês, na sede do partido.

Obrigado

 Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Presidente da República chega a Nairobe Quénia para uma visita de Estado de 24h, a convite de seu homólogo, Uhuru Muigai Kenyatta.

Era Pandêmica, Atmosfera Mundial da Guerra Ucrânia-Rússia

Por HWPL Press NS

Abordagem da Democracia e da Paz no Caso do Fim Bem-sucedido dos Conflitos da Organização Mundial da Paz HWPL na Guiné-Bissau Sociedade e Agitação Política

Com o colapso das quintas negociações de paz entre a Ucrânia e a Rússia, alguns estão falando sobre o fim da globalização. A ordem de paz global estabelecida após a nova Guerra Fria está abalada e a Guiné-Bissau vive uma depressão social, política e económica devido ao corona vírus.

Nesta realidade, existe uma organização global de paz internacional que põe fim a vários conflitos e guerras nos campos da política, cultura, religião e educação. Cultura Celestial, Paz Mundial, Restauração da Luz (doravante HWPL), uma corporação registrada nas Nações Unidas e com sede na Coréia. Em uma declaração sobre a situação Rússia-Ucrânia anunciada em fevereiro, o presidente da HWPL, Man hee Lee, mencionou que os danos da invasão armada da Rússia em um estado soberano são direcionados a mulheres, jovens e crianças impotentes e a terrível realidade das vítimas reais da guerra. Ele disse que nada poderia consolá-lo além do fim da guerra e da paz. Uma conquista representativa entre as medidas de paz que ele e a HWPL deram é o resultado de contribuir para a paz em Mindanao, nas Filipinas, que escreverá uma nova história após 50 anos de conflito.

O mundo tem trabalhado arduamente para resolver conflitos e construir a paz, mas nas últimas décadas houve uma grande mudança nas origens dos conflitos. Após o fim da Guerra Fria, as identidades étnicas e religiosas vinculadas à ideologia emergiram como fonte de conflito. Os conflitos étnicos e religiosos aumentaram significativamente, representando mais de 80% dos tipos de conflitos que ocorrem em todo o mundo. O surgimento de uma nova estrutura de conflito requer uma nova abordagem para a resolução de problemas. Embora as entidades que podem causar conflitos tenham se expandido para grupos e indivíduos além do estado, isso também significa que as entidades que podem resolver conflitos também podem ser expandidas para o nível privado de organizações e indivíduos, em vez do estado. O mundo se tornou um mundo onde qualquer um pode agir para alcançar a paz global.

Mindanao foi o local do maior conflito armado no Sudeste Asiático. Devido à discriminação e contradições políticas, econômicas e culturais acumuladas desde o período colonial da Espanha e dos Estados Unidos, grupos armados se formaram e lutaram desde a década de 1960. A Frente Moro de Libertação Islâmica (MILF), que atuava em Mindanao como base, era o maior grupo armado do Sudeste Asiático e das Filipinas. Na década de 2010, o governo filipino declarou uma guerra total com o MILF, que resultou em 120.000 baixas. O conflito em Mindanao mostra claramente a crise enfrentada pela aldeia global, a proliferação de conflitos baseados em identidades étnico-religiosas que surgiram no século XXI. A paz em Mindanao era um problema diretamente relacionado à segurança das Filipinas, do Sudeste Asiático e do mundo.

Esforços foram feitos para resolver a disputa após um conflito que resultou em vítimas em massa. Surgiu o Processo de Paz de Mindanao. O processo de paz foi apoiado por organizações não-governamentais internacionais junto com os governos do Japão, Arábia Saudita, Turquia e Reino Unido, além da Malásia, mediadora do acordo de paz oficial entre governo e MILF. Além do processo oficial, organizações internacionais como a União Europeia e a Organização de Cooperação Islâmica e várias organizações privadas apoiaram a paz e forneceram ajuda humanitária para estabelecer a paz. O conflito nunca terminou apenas com a assinatura de um tratado de paz. A paz em Mindanao mostrou a necessidade de uma abordagem fundamental e de longo prazo na política, economia, sociedade e cultura para evitar a recorrência da guerra. A HWPL, com sede na Coréia, iniciou uma jornada de paz em Mindanao, que está diretamente ligada à paz mundial.


Esforços pela paz em Mindanao, que nunca haviam sido tentados no nível do governo coreano, foram feitos pelo setor privado. Em 2013, o CEO da HWPL, Man-hee Lee, visitou Mindanao, onde as tensões eram galopantes devido a confrontos militares até então. Seus esforços, que ele visitou em todo o mundo, para construir a solidariedade internacional pela paz na Península Coreana e em todo o mundo, e para apelar à cooperação e ao apoio, foram postos à prova. Foi uma nova abordagem no nível privado para concluir um acordo de paz entre os líderes locais de Mindanao e organizações não governamentais.

No nível nacional, os esforços para estabelecer a paz por meio da cooperação com os ministérios do governo central no campo da educação estão se expandindo. A HWPL vem implementando a educação para a paz em nível internacional sugerida pelas Nações Unidas e pela UNESCO para estudantes e cidadãos nas Filipinas, começando com a assinatura de um memorando de entendimento (MOU) com 70 instituições educacionais em Mindanao desde fevereiro de 2016. Educação cidadã com foco sobre o desenvolvimento do caráter em consonância com a era da paz é uma tendência educacional internacional recente.

Seu trabalho sobre a paz e o fim da guerra continuou na África. Em 2018, Roger Nkodo Dang, presidente do Parlamento Pan-Africano, órgão legislativo dos 55 países africanos, emitiu uma carta oficial de apoio à Declaração de Paz e Cessação da Guerra (DPCW). HWPL) diretamente para Lee Man-hee. Além disso, a HWPL tem conduzido continuamente educação para a paz na África, como Tunísia, Mali e Costa do Marfim está contemplando.


Guiné-Bissau é dos países com maior declínio na saúde e educação

© Lusa

Por LUSA   14/07/22 

A Guiné-Bissau é um dos países mais pobres do mundo e há um "declínio persistente" no investimento em áreas sociais, com a pobreza a afetar 66,6% da população, refere o Relatório Nacional Voluntário aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

O relatório, o primeiro elaborado pelas autoridades guineenses, foi esta quinta-feira apresentado em Nova Iorque, nas Nações Unidas, durante o Fórum Político de Alto Nível.

"Com um PIB per capita de 494 dólares a República da Guiné-Bissau é um dos países mais pobres do mundo", refere o relatório, salientando que desde a independência o país tem sofrido com a instabilidade política "crónica", que dificultou o combate à pobreza.

"Além disso, há um declínio persistente no investimento em serviços sociais essenciais, como saúde e educação, com a pobreza a afetar principalmente as mulheres", lê-se no documento.

Apesar dos investimentos feitos em 2021 no âmbito do combate à pandemia nos setores da saúde e da educação, os gastos "continuam insuficientes para colmatar as disparidades e garantir o acesso a serviços básicos de qualidade para todos".

O atual contexto mundial pode reduzir "ainda mais a margem de manobra orçamental já limitada para aumentar as despesas e os investimentos sociais", salienta o documento, disponibilizado na página das Nações Unidas.

Apesar de rico em recursos naturais e com boas terras para a prática agrícola, a "percentagem de agregados familiares com insegurança alimentar é mais elevada nas zonas rurais, onde a desnutrição crónica também é mais comum".

"Em crianças menores de 5 anos, a taxa de desnutrição aguda excede os 6%", refere o documento, salientando que a taxa de desnutrição crónica é de 28% e superior a 30% nas regiões de Oio, Bafatá e Gabu.

O relatório sublinha que apenas 53% das crianças menores de 6 meses são amamentadas e que 46% das mulheres e meninas entre os 15 e 49 anos sofrem de anemia.

Dados do Ministério da Saúde, citados no relatório, indicam que em 2015 a taxa de mortalidade materna foi de 560 por 100.000 mulheres e em 2021 aumentou para 667 por 100.000 devido ao impacto da covid-19, às greves gerais registas na função pública e à fragilidade do sistema nacional de saúde.

No país, segundo o relatório, mais de 50% das pessoas com mais de 15 anos são analfabetas e apesar de a taxa de frequência escolar até ser elevada, a pobreza, insegurança alimentar, trabalho infantil, normas discriminatórias contra meninas, falta de infraestruturas escolares e professores qualificados continuam a ser obstáculos à escolarização.

As mulheres apesar de representarem a maioria da população na Guiné-Bissau continuam a ser o segmento mais vulnerável da sociedade, estando expostas a várias formas de violência, incluindo mutilação genital feminina, casamento precoce e violência sexual.

No relatório é destacado que a Guiné-Bissau subscreve os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na sua "estratégia nacional de longo prazo que visa colocar o país no caminho para uma sociedade mais próspera e inclusiva e que coloca o desenvolvimento humano no centro, a fim de promover a melhoria do padrão de vida para todos até 2025".


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O Diretor adjunto do Instituto Nacional de Formação Técnica e Profissional (INAFOR), Felismino Rodrigues Vaz, admitiu esta quinta-feira, 14 de julho de 2022, que o setor do Ensino Técnico e Profissional enfrenta “enormes” dificuldades na recolha de base de dados e do regulamento de acreditação e certificação dos centros de formação, através de competências do mercado do trabalho.   

Felismino Rodrigues Vaz falava no ateliê de reflexão sobre recolha e gestão de dados com os centros de formação técnica profissional, realizado no âmbito do lançamento do projeto do Ensino Técnico Profissional.

“O foco da nossa organização é a formação, porque a formação visa o mercado de trabalho”, disse, realçando a intervenção do projeto RESET- Relançamento do Ensino, Formação Técnica e profissional para o Emprego, que acolheu a preocupação da sua organização e subvencionou a sua atividade, no domínio da educação e ensino técnico profissional, por um período de 18 meses. 

Vaz frisou que um dos desafios do instituto é reforçar a sua capacidade institucional com vista a melhorar a governança do subsector do ensino técnico profissional, implementar uma reforma no setor, que passaria pela criação de um sistema de base de dados e harmonização de formação profissional, através de sua regulamentação, certificação e avaliação.   

Por sua vez, Banoit Waliu, representante do Projeto de Relançamento do Ensino Técnico Profissional para o Emprego, defendeu que o INAFOR não deve servir apenas de uma iniciativa de observação das instituições parceiras ou de um processo de mudança, mas sim posicionar-se como um dos principais atores na revitalização do setor da formação técnica e profissional.

“O número dos formadores ativos, a informação sobre mercado de trabalho tem sido também uma das dificuldades na recolha de dados dos centros de formação técnica profissional ”, acrescentou.   

Por: Carolina Djemé

Fotos: CD

Guiné-Bissau: Organizações de defesa das mulheres pedem demissão do ministro do Interior

Botche Candé, ministro do Interior, Guiné-Bissau

Por Lassana Cassamá,  voaportugues.comjulho 14, 2022

Em causa, a falta de respostas ao rapto de uma menor

BISSAU — Organizações de defesa e promoção dos direitos das mulheres exigem a demissão do ministro do Interior, Botché Candé, devido ao rapto de uma menor no princípio deste mês por homens não identificados.

Num comunicado lido durante uma conferência de imprensa, no termo de uma vigília que teve lugar nesta quinta-feira, 14 sob o lema: “Vigília pelo fim da violência”, as organizações disseram exigir a “demissão imediata do ministro do Interior por evidente incompetência para garantir, através das estruturas do Ministério que tutela, a segurança e integridade física e moral dos cidadãos”.

As organizaçõs lembram que desde 2020, a “Guiné-Bissau tem vivido num clima de terror, caracterizado por espancamentos e raptos que, a ajuizar pelas circunstâncias, visam amordaçar e silenciar vozes discordantes dos detentores do poder, tendo vitimado jornalistas, uma estacão radiofónica, políticos na oposição, ativistas políticos, etc.”

Para o colectivo das organizações de defesa e promoção dos direitos das mulheres da Guiné-Bissau “até ao momento, todos os casos foram tratados pelo poder instalado como sendo isolados, sem que qualquer deles tenha sido esclarecido, nem os autores identificados e julgados, apesar da recorrência do modus operandi e das circunstâncias descritas, conduzirem sistematicamente à suspeita da ligação dos autores materiais ao Ministério do Interior e à Presidência da República”.

“A caracterização acima faz antever uma tendência do agravamento das atrocidades, pressagiando o aumento da vulnerabilidade e da insegurança dos cidadãos e um foco na violência contra as mulheres, num ambiente de total impunidade”, refere o comunicado.

Aquelas organizações exigem das autoridades governamentais guineenses que “assumam as suas responsabilidades no seguimento do caso da menina sequestrada no princípio deste mês e seu apoio para o tratamento médico, social e psicológico”.

Por ouro lado, "associando-se a todas as vozes que denunciaram publicamente o rapto da menina", o colectivo das organizações exige da Polícia Judiciária a realização célere e cabal das investigações sobre o caso, na sequência das denúncias feitas pela vítima e familiares, e respectiva transmissão dos resultados à Procuradoria Geral da República.

A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) denunciou no passado dia 6 o rapto de uma menina de 18 anos de idade em Bissau, filha de um activista político radicado no estrangeiro e que viria a ser libertada no dia seguinte, sem que sejam ainda conhecidos os supostos autores do acto.