O chamado Nascer da Terra foi fotografado num das missões Apollo.
Passaram 50 anos, já há quem aponte para a exploração espacial em Marte, mas a missão Apollo 11 continua a deixar muita gente fascinada. Para comemorar este meio século, há várias iniciativas, desde Doodles pelas mãos da Google, emissões especiais ou até leilões de objetos históricos.
Mas há pequenos (grandes) pormenores sobre a missão que não são tão do senso comum quanto a frase “um pequeno passo para o homem, um gigantesco salto para a humanidade”. A 16 de julho de 1969, Neil Armstrong, Michael Collins e Buzz Aldrin partiam do Centro Espacial John F. Kennedy para fazer aquilo que, cinquenta anos depois, ainda mais ninguém conseguiu: andar na Lua.
Mas antes do dia histórico, foi preciso muito trabalho, ainda no planeta Terra. Na verdade, muito trabalho, pessoas e dinheiro. Para conseguir colocar os três astronautas a passear na Lua, foi necessário o triplo das pessoas que trabalharam no projeto Manhattan, que desenvolveu a bomba atómica.
E a nível monetário? É estimado que, entre 1960 e 1973, o período de tempo das várias missões Apollo, a NASA tenha despendido pelo menos 28 mil milhões de dólares (algo como 24 mil milhões de euros).
Também foi preciso estruturar o material dos fatos que garantiram a segurança dos tripulantes da Apollo 11. Para isso, a NASA contou com uma empresa chamada PlayTex, habitualmente especializada em peças de roupa menos visíveis – lingerie.
Quatro dias depois de andarem na Lua, a 24 de julho de 1969, a tripulação regressava à Terra, aterrando no Oceano Pacífico. Mas nem a saída da Lua correu como era esperado. Por exemplo, o histórico momento do içar da bandeira dos Estados Unidos na Lua durou pouco tempo. Quando era hora de regressar à Terra, a força dos propulsores da Eagle fizeram a bandeira cair… por terra.
Sabia também que foi preciso declarar na alfândega todos os objetos que foram recolhidos na Lua? Sim, até as rochas e pó que foram recolhidos.
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