sexta-feira, 4 de novembro de 2016

CEDEAO tenta mais uma mediação na Guiné-Bissau

Ellen Johnson Sirleaf, Presidente da Libéria
Ellen Johnson Sirleaf, Presidente da Libéria, chega este sábado a Bissau.

Chega este sábado, 5 de Novembro, a Bissau a Presidente da Libéria Ellen Sirleaf Jonhson e presidente em exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO.

A missão de Sierleaf Jonhson é mais um esforço da CEDEAO para ultrapassar a crise político-institucional na sequência dos Acordos de Bissau e de Conacri.

Jonhson é acompanhada por Naby Bangoura, ministro de Estado e Secretário-Geral da Presidência da Guiné Conacri, Samura Kamara, ministra dos Negócios Estrangeiros da Libéria, e Marcel de Sousa, presidente da Comissão da CEDEAO.

A delegação vai manter encontros com o Presidente da República, José Mário Vaz e demais envolvidos na actual crise política da Guiné-Bissau.

VOA

OPINIÃO AAS: BASTA! Publicado por António Aly Silva - TANTO DEFORMAÇÃO???


A CEDEAO está a caminho de Bissau para tentar, mais uma vez, resolver uma crise que José Mário Vaz despoletou há 15 meses. É espantoso como, movido por interesses obscuros, o Presidente da República lançou o País numa profunda crise política, económica e social e depois não soube sair dela pela porta da frente.

Em Agosto de 2015, numa tentativa de exercer um controle indevido sobre o governo, José Mário Vaz demitiu Domingos Simões Pereira como Primeiro-Ministro. A demissão foi forjada, ignorando a vontade da larga maioria do País que dera a maioria absoluta ao PAIGC, e o alarme de quase toda a comunidade internacional. O PAIGC aceitou serenamente a decisão.

Em seguida, o Presidente recusou nomear Domingos Simões Pereira para liderar um novo governo com o pretexto de que havia incompatibilidade pessoal entre ambos. Quando o PAIGC enviou um outro nome para Primeiro-ministro, o presidente ignorou-o simplesmente e decidiu nomear o seu próprio Primeiro-Ministro.

O PAIGC avançou para o Supremo Tribunal de Justiça e obteve ganho de causa. Carlos Correia foi então nomeado Primeiro-Ministro. Perante este revés, o Presidente começou a (re)organizar as suas tropas para um novo combate político. Entretanto, recusou injustamente que Domingos Simões Pereira fizesse parte do novo governo. Os mediadores da CEDEAO pediram na altura cedência ao PAIGC. O PAIGC cedeu.

Em Maio de 2016, após patrocinar dissidências no seio do PAIGC, o Presidente demitiu o governo de Carlos Correia com base no facto de que foi incapaz de passar o seu Programa no Parlamento. Rapidamente nomeou seu Primeiro-Ministro. O PAIGC lutou, política e judicialmente, e perdeu. O epicentro da luta política deslocou-se então para o Parlamento.

Cinco meses mais tarde, o Presidente viu o seu Primeiro-Ministro incapaz de passar seu Programa no Parlamento. Em vez de demitir o governo como fez com o governo de Carlos Correia, o presidente levou a luta política à CEDEAO na esperança de conseguir mais uma cedência do PAIGC. E conseguiu. A CEDEAO voltou a pedir ao PAIGC para ceder e deixar que o Presidente apresentasse a sua lista de potenciais primeiros-ministros (indivíduos que só podem ser da absoluta confiança do Presidente).

Viu-se então o Presidente a fazer um jogo malicioso. Na sua lista havia um candidato do PAIGC, um candidato dos 15 e um outro apresentado como 'independente'. O Presidente julgou que as partes divergiriam nos extremos, com o PAIGC a recusar o candidato dos 15 e o PRS e os 15 recusando o candidato do PAIGC. No fim, esperava ele, o consenso só seria possível em torno do suposto candidato independente, aquele que ele queria realmente nomear. JOMAV foi topado...

Quando, no Togo, os mediadores da CEDEAO lhe apresentaram o nome do candidato do PAIGC como o nome consensual, José Mário Vaz irritou-se e decidiu minar a mediação. Fingiu-se doente e mandou-se num ápice para Lisboa. Lançou então uma despropositada consulta nacional para a qual chamou os mais variados segmentos da sociedade. No fim, nenhuma conclusão.

Depois, remeteu-se vergonhosa e deliberadamente ao silêncio, próprio dos derrotados, recusando-se simplesmente a implementar o Acordo de Conacri. O Presidente sabe que com esta ‘birra’, forçaria uma nova vinda a Bissau da CEDEAO, esperando obter mais uma cedência do PAIGC.

Só que desta vez vai ser diferente. Reunido na semana passada em Bissau, o Comité Central do PAIGC deliberou de forma clara: nem mais um milímetro de cedência a José Mário Vaz. E a CEDEAO, em consciência, não deveria voltar a pedir o impossível ao PAIGC.

Se o Presidente José Mário Vaz não quiser implementar o Acordo de Conacri, que assuma a responsabilidade constitucional de dissolver o Parlamento. Não faz sentido continuar a recompensar aquele que é o principal responsável desta crise.

Militar autor de massacre em Cabo Verde condenado a 35 anos de prisão

 
Manuel Silva Ribeiro, também conhecido por Antany
Colectivo do Tribunal Militar considerou Manuel Silva Ribeiro um "psicopata de grau grave".

O militar António Manuel Ribeiro que confessou ter morto 11 pessoas num posto militar localizado a 45 quilómetros da capital de Cabo Verde foi condenado nesta quinta-feira, 3, a 35 anos de prisão, a pena máxima no país.

Conhecido também por Antany foi ainda condenado a uma pena acessória de expulsão das Forças Armadas e ao pagamento de uma indemnização de 11 milhões de escudos (110 mil dólares) às famílias das vítimas.

O militar, de 23 anos, confessou a morte, em Abril passado, de oito militares e três civis, incluindo dois cidadãos espanhóis,no destacamento de Monte Txota, onde está o mais importante centro de comunicações do país.

O Tribunal Militar considerou Antany um “psicopata de grau grave” não sendo isso uma “doença”, mas sim uma “condição com que se nasce e morre” e que não tem “tratamento”.

Na primeira sessão do julgamento no passado dia 26, o réu apenas respondeu às perguntas relativas à sua identificação, a que estava obrigado, e pediu desculpas ao país e às famílias das vítimas.

A defesa oficiosa pediu inicialmente ao colectivo de juízes que levasse em conta que António Manuel Ribeiro colaborou com a justiça ao confessor os crimes.

O advogado, no entanto, não disse se vai recorrer.

VOA.

MANIFESTAÇÃO DIA 5, 7 HORAS DA MANHÃ: JOMAV PANTA???

MANIFESTAÇÃO DIA 5, 7 HORAS DA MANHÃ: JOMAV PANTA!!!

O Ministério do Interior está a receber pressão da Presidência da República para não autorizar a manifestação de sábado, dia 5, na Rotunda do Palácio.



O argumento é fracote e provocador: um Grupo de Apoio ao Jomav também solicitou autorização para manifestar no mesmo dia e local. Só que a Câmara Municipal de Bissau cedeu o espaço ao Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados (VER DOCUMENTO ACIMA), que organiza a manifestação de sábado, e, por conseguinte, não pode ter cedido o mesmo espaço no mesmo dia a nenhum outro Grupo. Jomav tanta!!! AAS

Ellen Johnson, a Presidente da Libéria chega a Bissau no sábado pelas 7h30

A CEDEAO acaba de confirmar a noticia avançada em primeira mão pela Rádio Jovem. No âmbito das negociações com vista a ultrapassar a crise político-institucional, e na sequência dos acordos de Bissau e de Conacri, a Presidente da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO e Presidente da Libéria" chega a Bissau no sábado pelas 07:30, referiu a organização.

Integram a delegação que se desloca a Bissau no sábado, Naby Bangoura, ministro de Estado e secretário-geral da Presidência da Guiné-Conacri, em representação do Presidente Alpha Condé, Marjon Kamara, ministra dos Negócios Estrangeiros da Libéria, Samura Kamara, ministro dos Negócios Estrangeiros da Serra Leoa e ainda pelo Marcel de Sousa, presidente da Comissão da CEDEAO.

A comitiva vai manter contactos com o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, e com outras autoridades e atores chave do processo de mediação.

Confira o comunicado:

Violência sexual atinge níveis assustadores no Brasil


Cinco pessoas violadas a cada hora e um veículo roubado a cada minute.

No Brasil, cinco pessoas foram violadas a cada hora e um veículo foi roubado a cada minuto em 2015.

Os dados constam do 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, e divulgados hoje... Ler Mais

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Why Christianity’s holiest shrine is guarded by two Muslim families

Roman Catholic clergymen celebrate Holy Thursday Mass at the Church of the Holy Sepulchre in Jerusalem's Old City in March. ( Gali Tibbon/AFP/Getty Images) 
The Church of the Holy Sepulchre in Jerusalem's Old City is Christianity's most hallowed shrine. It's believed that the rock-cut tomb at the heart of the church was where the body of Jesus Christ was once laid.

Over the past week, for the first time in centuries, a team of conservationists and researchers removed a marble slab that lay in a rotunda, known as the Edicule, at the center of the complex. It's the spot, as my colleague William Booth put it earlier this year, when the renovation project first began, "where millions of pilgrims have knelt and prayed, where the salt of tears and the wet of sweat have smoothed and worried the hardest stone."

[Work begins to try to save Christianity’s holiest shrine: Jesus’ tomb] 

After hours of careful examination, the team found what they believe was the limestone bed where Jesus could have been buried. National Geographic had exclusive access to the project and published pictures and footage of its efforts.

"I'm absolutely amazed. My knees are shaking a little bit because I wasn't expecting this,” Fredrik Hiebert, National Geographic's archaeologist-in-residence, is quoted by the publication's website. "We can't say 100 percent, but it appears to be visible proof that the location of the tomb has not shifted through time, something that scientists and historians have wondered for decades." They have now resealed the tomb in its original marble cladding.

The debate will go on about whether this is the true site of religion's most famous crucifixion, burial and resurrection 
Whatever the provenance of the story — which, after all, led to the church's original construction some 1,600 years ago — it is now layered in centuries of real history.

Here's Booth with a quick synopsis:

Today, the site thrums with piety, but history knows it is soaked in blood. There have been at least four Christian chapels erected over the site. The first was by Emperor Constantine in the 4th century, who swept aside a pagan temple Hadrian built to the goddess Aphrodite — perhaps a move by Rome to deny early Christians a place of pilgrimage. The Holy Sepulchre was saved by the Muslim conqueror Omar in 638; destroyed by the Egyptian Caliph al-Hakim in 1009; rebuilt by the Crusaders who themselves slaughtered half the city; protected again by the Muslim conqueror Saladin and laid waste again by the fearsome Khwarezmian Turks, whose horsemen rode into the church and lopped off the heads of praying monks.

And when the world surrounding the religious complex was not convulsed in chaos, tensions among the faithful worshiping within often boiled over. The church has been shared for centuries by six old Christian congregations — Latin (Roman Catholic), Greek Orthodox, Armenian Apostolic, Syrian Orthodox, Ethiopian Orthodox and Egyptian Copts.

[How Christianity and Islam took over the world, in 90 seconds

Disputes among these sects over the sharing of the church have sparked skirmishes and street riots. Through the ages, clerics from the various orders have battled over the ritual sweeping of steps, the placing of carpets in front of altars, and even the right of walking in procession to the Edicule.

"The rival groups of worshipers fought not only with their fists, but with crucifixes, candle sticks, chalices, lamps and incense-burners, and even bits of wood which they tore from the sacred shrines," wrote  historian Orlando Figes, when referring to a particularly pitched battle between Orthodox and Catholic clergymen in 1846. "The fighting continued with knives and pistols smuggled into the Holy Sepulchre by worshipers of either side."

The animosities linger to the present day and have inhibited much-needed repairs and structural improvements to the site. In 2009, a bloody brawl broke out between Armenian and Greek Orthodox priests and led to the church being flooded by Israeli riot police. Other recent incidents were summed up by a blogger at the time:

•In 2002, a Coptic monk whose job is to sit on the roof to express the Coptics’ claims to the Ethiopian part of the roof (!) moved his chair into the shade. The Ethiopians objected to this, and a fight erupted that put 11 monks in the hospital.

•In 2004, an Orthodox monk allegedly left the door open to the Franciscan chapel after a procession. The Franciscans took this as a sign of disrespect, and several arrests were made after the ensuing fistfight.

•In April 2008, on Palm Sunday, another brawl broke out after an Orthodox monk was ejected from the building. When police arrived to stop the fighting, the monks went after them, too.

And this year, The Washington Post was on hand to watch scuffles break out between monks and onlookers observing the Miracle of the Holy Fire.


The intractable nature of these rivalries has led to a rather curious, unique arrangement that dates to the 12th century: Two Muslim families were entrusted by a presumably weary Arab potentate to be the gatekeepers of the church. The Joudeh family keeps the key, while the Nuseibeh family opens up the church door every morning and locks it in the evening.

In an interview with CNN earlier this year, Adeeb Joudeh, the current keeper of the key — an old, cast-iron object that's a foot long — considered his family's hereditary task to be a metaphor for religious tolerance.

"For me, the source of coexistence for Islamic and Christian religions is the Church of the Holy Sepulchre," he said.

His counterpart, Wajeeh Nuseibeh, described the vital role of these two Muslim families in Jerusalem to the San Francisco Chronicle in 2005.

"Like all brothers, they sometimes have problems," he said, referring to the feuding Christian sects. "We help them settle their disputes. We are the neutral people in the church. We are the United Nations. We help preserve peace in this holy place."

washingtonpost.com

Bizarre 'lake under the sea' discovered that kills whatever swims there

The edge of the Jacuzzi of Despair... you don't want to venture too close to this deadly place. (Photo: EVNautilis/YouTube) 
Dubbed the 'Jacuzzi of Despair,' this lake on the ocean floor is made of heavy water rich with toxins

It might seem weird to imagine a lake within the ocean, but things like temperature and salinity can change the density of water, and "lakes" of denser water can form within a larger pool. Scientists have recently discovered such a lake at the bottom of the Gulf of Mexico, but this lake also has something else very strange going on: All the creatures that enter it don't come back alive, reports Seeker. 

The lake, dubbed the "Jacuzzi of Despair," is about 100 feet in circumference and about 12 feet deep, and it lies on the ocean floor nearly 3,300 feet below the surface. It's littered with the dead bodies of benthic crabs, amphipods and fish that have crossed over into its waters, lured by the warmer temperature. 

The super-salty brine in the lake contains four or five times more salt than the surrounding seawater, and it stews on the bottom like a thick witch's cauldron, collecting toxic chemicals such as methane and hydrogen sulfide. The lake is also connected to a brine river that actually flows over the seafloor. 

“It was one of the most amazing things in the deep sea," said Erik Cordes, associate professor of biology at Temple University who discovered the site along with several colleagues. “You go down into the bottom of the ocean and you are looking at a lake or a river flowing. It feels like you are not on this world." 

The waters within the pool are dammed in place by a living mat of bacteria and salt deposits. It likely formed as seawater seeped into cracks in the seabed and mixed with the region's subsurface salt formations. Methane gas then bubbled up, taking the deadly water with it. 

Life is surprisingly plentiful around the lake's borders, but creatures that cross its boundary don't come back alive due to the toxic mixture. Water in the pool measures about 65 degrees Fahrenheit, which is like bathwater compared to the surrounding sea. 

“If you muck around in the lake, you can make waves of brine that break on the shore," said Cordes. 

The scene conjures up impressions of an alien world. In fact, researchers believe that studying extreme places like the Jacuzzi of Despair can give hints about the kinds of conditions that might exist on other planets. 

“There's a lot of people looking at these extreme habitats on Earth as models for what we might discover when we go to other planets," explained Cordes. “The technology development in the deep sea is definitely going to be applied to the worlds beyond our own." 

You can view a video taken with a submersible of the Jacuzzi of Despair here:



Violência na África do Sul: "Zuma fora" - fortes confrontos entre polícia e manifestantes em Pretória

"Zuma fora" - manifestações em Pretória
A polícia na África do Sul disparou balas de borracha para dispersar manifestantes que se reuniram junto à presidência, em Pretória, pedindo a saída do Presidente Jacob Zuma.

O jornalista Thuso Khumalo, repórter da VOA, a partir de Pretória, disse que milhares de manifestantes do partido de esquerda, o Economic Freedom Fighters partiram carros e janelas de edifícios enquanto se dirigiam ao edifício da presidência, também conhecido por Union Buildings.

Os protestos tiveram lugar pouco tempo depois de um relatório anti-corrupção na África do Sul, ter sido divulgado reportando sobre alegada corrupção da administração Zuma. 

A publicação do relatório foi ordenada por um juiz, hoje, 2 de Novembro, depois de Zuma ter submetido um pedido legal para que o relatório não fosse publicado.

Quem é Jacob Zuma

O relatório, cuja publicação estava prevista há um mês tinha sido bloqueada pelo Presidente sul-africano. O documento examina acusações de que Zuma permitiu a família (rica) Gupta a escolher membros do governo para servirem os seus interesses empresariais.

O autor do relatório, Thuli Madonsela, apela que Zuma indique uma comissão de inquérito em 30 dias para apurar estas alegações de relações inadequadas e de influência. 

Estas não são as primeiras alegações de corrupção contra Jacob Zuma, que foi fortemente criticado por ter usado cerca de 20 milhões de dólares de dinheiro público para fazer obras na sua casa privada, a Nkandla. Mais tarde ele pediu desculpas e concordou em devolver parte do dinheiro.

VOA.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

CIDADÃOS NACIONAIS PEDEM DISSOLUÇÃO DA ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR

Bissau, 31 Out 16 – Alguns cidadãos nacionais propuseram hoje a dissolução do parlamento e formação de um governo de iniciativa presidencial como forma de ultrapassar a actual impasse político prevalecente no país.

Na auscultação feita pela ANG, outros defenderam o regresso dos  15 deputados do PAIGC expulsos do partido de maneira a por fim à crise política que paralisa vida do país há mais de ano. 

Por exemplo, o Pastor Virgulino Gomes propõe a dissolução do parlamento pelo Presidente da República e a formação de um governo de iniciativa presidencial que terá como missão organizar novas eleições, caso contrário, segundo Gomes, o país vai  continuar na situação de instabilidade governativa.  

Quanto aos três nomes que desfilam para o cargo do futuro Primeiro-ministro da Guiné-Bissau Virgulino Gomes disse que nenhum deles reúne consenso dos políticos, porque cada uma das partes envolvidas continua a defender os seus interesses e não os do povo, por isso reafirma a sua opinião sobre a dissolução do parlamento.

“Eu julgava que os políticos voltaram da República da Guiné-Conacri com uma solução para a saída da crise, mas  a situação piorou, porque o Presidente da República concluiu o processo de auscultação, mas até hoje ainda não conseguiu nomear o novo primeiro-ministro, por falta de consenso a volta do nome do futuro chefe do governo”, lamentou o eletricista Costantino Nhaga.

Em relação a dissolução do parlamento e realização de novas eleições que alguns propõe o eletricista não concorda com a  ideia, alegando que os problemas do país não se resolvem com simples eleições, porque  nenhum partido político pensa no desenvolvimento da Guiné-Bissau e na melhoria de condições dos cidadãos. 

Nhaga sugere  um diálogo permanente entre todas as forças da nação para alcançar um entendimento definitivo.

Por sua vez, Quentim Sanhá responsabiliza o PAIGC pela actual situação vigente no país há mais de um ano, devido as suas divergências internas, tendo fundamentado que esta formação política foi escolhido pelo povo para dirigir o país da melhor forma possível, mas fez tudo ao contrário.

Disse que a solução para actual crise passa pelo regresso do grupo dos 15 ao PAIGC ou escolha de outra figura independente ou seja que não pertence a nenhuma formação política.

 A estudante universitária Fatumata Seide lamentou o actual momento político do país, e disse que a situação está a piorar dia após dia, por isso pede aos actores políticos a colocarem o interesse da Guiné-Bissau em primeiro lugar.

Maria de Fátima disse que a situação está difícil pelo que o Presidente da República deve tomar uma decisão para pôr fim à crise política e permitir o funcionamento do sector do ensino, para que crianças possam frequentar as aulas.

Ela concorda com a  dissolução do parlamento e a formação de um novo governo de iniciativa presidencial que irá dirigir o país até as próximas eleições , em 2018.

Enquanto isso, a estudante universitária, Aua Camara, disse que hoje em dia pouco importa identificar quem é culpado pela crise política.

Para ela o mais importante neste momento é  encontrar uma saida para esta situação, razao pela qual apela aos actores políticos para se sentarem à mesa e  discutirem ao fundo a situaçao politica e  encontrar uma solução .

ANG

Africa - Nigerian governor accuses UN, NGOs of misusing aid money

FILE - In this file photo taken on Tuesday, May 13, 2014, Borno state governor, Kashim Shettima, speaks to journalists during an interview in Abuja, Nigeria. The governor of the Nigerian state most devastated by Boko Haram’s Islamic uprising is accusing some U.N. and international aid agencies of misusing funds meant for refugees. Borno Gov. Kashim Shettima claimed the UN has spent $50 million on unnecessary bulletproof cars. (Sunday Alamba, File/Associated Press)

By Michelle Faul and Haruna Umar | AP October 31 at 12:44 PM

MAIDUGURI, Nigeria — The governor of the Nigerian state most devastated by Boko Haram’s Islamic uprising is accusing some U.N. and international aid agencies of misusing funds meant for
refugees.

Borno Gov. Kashim Shettima claimed the UN has spent $50 million on unnecessary bulletproof cars. A spokeswoman for the U.N. Office for the Coordination of Humanitarian Affairs in Nigeria, Orla Fagan, said the vehicles were provided by donors, not funds for refugees. A UNICEF armored car saved the lives of several aid workers when Boko Haram attacked it with a rocket and sprayed it with gunfire in July.

“I was quite amazed that about $334 million was spent on Borno state but, mind you, out of that maybe $50 million was used to procure bulletproof vehicles,” Shettima said. “If you give me something with one hand and you turn to collect it with another hand, why are you saying you have given me anything?”

Shettima made the accusations at a meeting Friday with a director of the U.N. Population Fund. The Associated Press got a transcript on Monday.

The governor made no mention of allegations, being investigated in the Senate, that Nigerian state agencies are stealing food aid in Maiduguri meant for refugees in camps where people are starving.

Instead, Shettima said more than 500 U.N. workers had invaded Maiduguri, the Borno state capital, and that their presence and expenditures are “questionable” given their lack of impact on some of the 2 million refugees there.

Fagan, the U.N. spokeswoman, said 200 international U.N. staff there “travel out every day to areas that have become recently accessible to the humanitarian community.” She said another 250 
international staff from private aid agencies also are based in Maiduguri.

The United Nations says half a million people are starving in dangerous-to-reach parts of Borno state. But even in accessible Maiduguri, the AP has reported that child refugees are dying of malnutrition.

“Where a colossal amount of money is purportedly spent on our people, and we are not seeing the positive impact on our people, is something that is questionable,” Shettima said, demanding that relevant authorities “justify whatever they say they are expending on Borno state.”

He added: “Boko Haram is adjudged the deadliest terrorist organization in the world, but are we getting the required support from the international community? The answer is no!”

He noted the European Union is offering Turkey $2 billion to curb civil unrest. “It is because they don’t want the influx of refugees into their country,” he said. Shettima compared international aid and attention given to Syria, noting it is a country of 23 million people compared to Nigeria’s nearly 200 million.

Faul reported from Lagos, Nigeria

Copyright 2016 The Associated Press. All rights reserved. This material may not be published, broadcast, rewritten or redistributed

Associated Press




segunda-feira, 31 de outubro de 2016

POLÍTICA: “O PRESIDENTE DA REPÚBLICA É O FULCRO DA CRISE QUE SE VIVE NO PAÍS”, ACUSA NUNO NABIAN

Nuno Gomes Nabian
Bissau, 31 Out 16 (ANG) - O líder da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) acusou o Presidente da República de ser o principal responsável pelo impasse político que paralisa o país há mais de um ano.  

Nuno Gomes Nabian que falava no último fim-de-semana na tabanca de Tchokmon, no sector de Bula, zona norte afirmou que José Mário Vaz criou o problema  de forma desnecessária e para satisfazer seus interesses pessoais.  

Adiantou que decidiu representar a voz do povo e convidar as outras formações políticas e a população em geral para protestarem contra esses “abusos e  má governação”. 

O político apontou a dissolução do parlamento e organização de novas eleições legislativas como a única solução para a crise, ao mesmo tempo que propõe a criação de uma Comissão Ad-Doc para melhorar a Constituição da Republica e a Lei eleitoral.  

Nuno Nabian afirmou ainda que a população guineense anda a procura de alternativas para uma boa governação e deu exemplo dos populares da tabanca de Tchokmon que antes eram, quase na sua maioria, do Partido da Renovação Social (PRS), mas que agora optaram por militar-se na APU-PDGB. 

O líder de APU-PDGB disse que a sua formação política completará dois anos de fundação em Novembro, mas que já tem uma forte aderência  da população em todo o país. 

O comício de Tchokmon foi marcado com a aderência ao partido de cerca de 500 pessoas. 

ANG/JD/AC/JAM/SG

DIABETES CAUSA MAIS AMPUTAÇÕES QUE EXPLOSÃO DE MINAS NA GUINÉ-BISSAU - MÉDICO


A amputação devido a diabetes suplantou o rebentamento de minas como principal causa de colocação de próteses em Bissau, disse à Lusa o diretor do único centro de tratamento na capital guineense.

 Até agora, quem recebia próteses era geralmente vítima de minas terrestres abandonadas no solo em conflitos militares, mas a tendência está a mudar, ao mesmo tempo que o número de utentes cresce, alertou Kennedy Araujo, médico ortopedista e diretor do centro de no Bairro de Quelelé.

 Aquele responsável acredita que o aumento de amputações devido a diabetes acontece a par do alastrar de doenças cardíacas no país.

 Em 2015 o centro tratou 1929 pessoas e este ano, até final de agosto, já tinha cuidado de 1191 utentes, acrescentou.

 Kenedy Araujo diz-se "bastante preocupado" com o aumento de casos de hipertensão e diabetes nos últimos anos e referiu que "o mais grave é que o centro atende crianças, jovens e adultos", ou seja, não há faixa etária que esteja imune.

O diretor do Centro de Próteses do Quelelé aponta "a alimentação, o sedentarismo e as dificuldades de vida" da população para o aumento de diabetes e hipertensão no país.

 Kenedy Araújo recomenda "um reforço do controlo de qualidade" de arroz e óleo importados, que suspeita estarem entre as causas daqueles problemas de saúde.

MB // PJA
Lusa/Fim

Corpos de 16 imigrantes foram encontrados após serem arrastados pelo mar até a costa da cidade líbia de Zuwara

Um barco no Mediterrâneo, Outubro, 2016
Corpos de 16 imigrantes foram encontrados após serem arrastados pelo mar até a costa da cidade líbia de Zuwara, revelou hoje domingo um porta-voz do Crescente Vermelho.

Al-Khamis al-Bosaifi disse que os corpos, encontrados hoje eram de homens que aparentavam ser da África subsaariana.

"Os corpos estão decompostos e não temos ideia de quando se afogaram", disse.

A Líbia é um ponto comum de saída para imigrantes que tentam atravessar o mar Mediterrâneo até a Europa, muitas vezes viajam em embarcações precárias que quebram ou afundam.

Mais de 3.740 mortes de imigrantes foram registadas este ano no Mediterrâneo central, a maioria na rota entre Líbia-Itália.

VOA

sábado, 29 de outubro de 2016

OS NOVOS EQUIPAMENTOS DA SELECÇÃO GUINEENSE PARA O CAN 2017

A Selecção Nacional já tem novos equipamentos para o CAN 2017 que decorre no Gabão.

A marca francesa QUELMES, patrocinador, vai fornecer equipamentos à selecção nacional.

Uma fonte da Federação de Futebol da Guiné-Bissau explica à Rádio Jovem que os equipamentos são mais leves e têm uma maior elasticidade do que os anteriores, permitindo uma maior liberdade de movimentos dos jogadores.


Font: Braima Darame via facebook

Resoluções Finais: 2a Sessão Extraordinária Do Comitê Central Do Paigc De 28102016


O Comité Central do PAIGC reuniu em Sessão Extraordinária no dia 28 do mês de outubro de dois mil e dezasseis, no Salão Nobre “Amílcar Cabral”, ... Ler Mais





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MOÇÃO DE LOUVOR: 2ª Sessão Extraordinária do Comité Central do...  Ler Mais

O governo da Guiné-Bissau, liderado por Baciro Djá, ofereceu, na sexta-feira, duas viaturas a equipa técnica que garantiu a primeira presença da selecção nacional de futebol na fase final de um CAN.

 Baciro Djá
O governo da Guiné-Bissau, liderado por Baciro Djá, ofereceu, na sexta-feira, duas viaturas a equipa técnica que garantiu a primeira presença da selecção nacional de futebol na fase final de um CAN. Uma espécie de prenda pelo feito inédito.

Baciro Cande, selecionador principal, recebeu as chaves da Volkswagen Touareg, enquanto que a viatura ( Nissan Murano) fica à disposição de Romao Dos Santos e os restantes elementos da equipa técnica, disseram fontes do executivo.

A seleção nacional vai integrar o Grupo A do CAN-2017, juntamente com Gabão, Camarões e Burkina Faso.

A Guiné-Bissau estreia-se no torneio no dia 14 de janeiro, frente ao Gabão, país anfitrião da prova

Font: Braima Darame via facebook.


Fotos: Mamadu Lamine Marna


CARTA ABERTA do Espaço de Concertação Democrática dos Partidos PAIGC, PCD, UM, PUN, PST e MP

À atenção do Povo Guineense e de todas as forças vivas da nação: Sociedade Civil, Partidos Políticos, Sindicatos, Autoridades Locais e Religiosas, À atenção dos…

odemocratagb.com

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

UNICEF negoceia libertação de 900 crianças na Nigéria

As Nações Unidas negociaram a libertação de cerca de 900 crianças detidas pelo exército da Nigéria depois de ter recuperado as regiões controladas pelo grupo radical islamita Boko Haram

Jornalista com a caneta (subordinado); e mais perigoso do que a militar com a arma

Muslim Fulani Herdsmen Slaughter Dozens of Christians in Nigerian Village

Muslim Fulani Herdsmen Slaughter Dozens of Christians in Nigerian Village
(CNSNews.com) – Muslim Fulani herdsmen attacked villagers in the village of Godogodo, Nigeria on October 15 with guns and machetes, burning down homes, killing more than 40 people and injuring dozens more.

It was the second attack on the predominantly Christian village in as many months.

The Morning Star News’ field reporter in Nigeria, Obed Minchakpu, spoke with villagers who survived the brutal attack. He confirmed to CNSNews.com that the attackers were Muslim Fulani herdsmen who have been targeting Christians for more than two years.

Rev. Thomas Akut, pastor of the Evangelical Church Winning All (ECWA) Good News Church in Godogodo, told Morning Star News  that he and his family barely escaped the massacre.

Reverend Akut added that the attacks have left all 245 members of his congregation homeless, including himself and his family.

“This is a jihad,” Akut said. “It is an Islamic holy war against Christians in the southern part of Kaduna state.”

“They shot and killed my four children,” survivor Peter Atangi told WorldWatch Monitor. “As we ran for our dear lives, they also set our homes on fire. Many of us have been rendered homeless.”

During a previous attack on Godogodo in September, eight men were killed and eight others were wounded by gunshot and machete cuts, village leaders said.

According to World Watch , “a total of more than 300, mainly Christians, have been killed in repeated attacks by Fulani herdsmen in the past five months, while over 5,000 people have been displaced.”

A total of 1,229 people lost their lives in 2014 due to violence by the Fulani herdsmen, which makes them the world’s fourth deadliest militant group in the world, after the Islamic State (ISIL), the Taliban, and Boko Haram, according to the 2015 Global Terrorist Index.

The Index also ranked Nigeria third in the world for suffering “the highest impact of terrorism.”

Nigerian President Muhammadu Buhari, who is himself a Fulani, responded to the previous attacks and violence earlier this year by ordering his security forces to deter attacks by the herdsmen.

But Rev. Danladi Yarima, secretary of the Northern Christian Association of Nigeria, still blames the Nigerian government for not doing enough to prevent the killings by the semi-nomadic Fulanis, who “played a key role in the 19th century revival of Islam in Nigeria,” according to the BBC. 

“We are disheartened that despite the re-occurrence of the attack, the government has not come out with a security plan to stop it,” Yarima told WorldWatch Monitor. “We expected that the government should have mobilized more security personnel to the area.

“Every day, Christians are being attacked and their homes and property destroyed. The killings have continued unabated and we are very worried. We urge the government and well-meaning Nigerians to stop the killings.”

Although the violence is said to be a direct consequence of fighting between herdsmen and local farmers over resources such as farmland, grazing areas, and water sources, Godogodo villagers and those affected by the attacks see no difference between the Fulani herdsmen and another militant Islamic terrorist group, Boko Haram.

“This is another jihad like the one waged by Boko Haram in the northeast of the country,” Nigerian pastor Rev. Augustine Akpen Lev said.

“The attackers carry sophisticated weapons, sometimes they even used chemical weapons on our communities. They just come, often overnight when people are sleeping. They attack defenseless people and go away. They clearly have an agenda: to wipe out the Christian presence and take over the land.”

CNSNews.com



Related: Christians Martyred by ISIS: 1,131

(Screenshot: YouTube) (CNSNews.com) – A report submitted to the State Department earlier this year documented that between 2003 and June 9, 2014, at least 1,131 Christians – identified by name and place of death – had been murdered by the radical Muslims that comprise the Islamic State, also known as ISIS. In addition, at least 125 Christian churches had been attacked or destroyed by ISIS. The report, Genocide Against Christians in the Middle East, was submitted to Secretary of State John Kerry on March 9, 2016 by the Knights of Columbus and the humanitarian group In Defense of Christians. Eight days later, March 17, Kerry officially declared that ISIS’s ongoing actions against Christians, Yazidis,..

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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Jurista admite reintegração de Bubo Na Tchuto nas Forças Armadas


O regresso do antigo chefe da Armada da Guiné-Bissau José Américo Bubu Na Tchuto às estruturas das Forças Armadas, depois de ter condenado nos Estados Unidos por tráfico de droga, está nas mãos do Presidente da República.

Num encontro ontem com José Mário Vaz, Na Tchuto manifestou a sua disponibilidade para regressar ao exército e ajudar o país.

Na opinião do jurista guineense, Luís Peti, a interpretação que se pode fazer das declarações de José Américo Bubu Na Tchuto, em como a sua reintegração nas Forças Armadas dependerá da decisão do Presidente da Republica, vai no sentido de que o antigo chefe militar pode, sim, voltar às estruturas das Forças Armadas, mas não às funções que desempenhava antes de ser preso .

“Enquanto Chefe de Estado-maior da Armada, foi exonerado e o lugar ficou vago, tendo para estas funções sido nomeada uma nova figura. Agora, por ser um condenado, pode sim voltar às estruturas militares, porque na altura em foi preso estava em activo, mas noutras funções”, explicou Peti, admitindo que poderá esperar pela reforma.

VOA

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Baciro Djá, "Somos um governo legalmente constituído e temos uma maioria no Parlamento. Estamos disponíveis a abrir o Executivo para a entrada da oposição"

Baciro Djá
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Baciro Djá, deu a entender que o acordo não prevê a nomeação de um novo primeiro-ministro e que não houve consenso sobre a figura para liderar o Governo Inclusivo e de Consenso.

Segundo Baciro Djá, o acordo de Conacri não prevê três nomes para chefiar o governo e não houve consenso sobre uma figura.

O primeiro-ministro entende que devem ser criadas condições para fazer funcionar o Parlamento, permitindo-lhe apresentar e aprovar os dois principais instrumentos de governação por ser um governo legalmente constituído.

"Somos um governo legalmente constituído e temos uma maioria no Parlamento. Estamos disponíveis a abrir o Executivo para a entrada da oposição", disse.

O chefe de Governo afirma que ele é fruto de alternativa governativa apresentada pelo PRS, asegunda força política mais votada nas eleições legislativas.

CRISE POLITICA: AUSCULTAÇÃO AOS PARTIDOS POLITICOS COM ASSENTO PARLAMENTAR E ANP

Presidente da República, José Mário Vaz
O PRS, a segunda força política mais votada, reafirma que não houve consenso em Conacri sobre a figura que vai liderar o novo Governo Inclusivo e de Consenso, disse Florentino Mendes Pereira, secretário-geral do partido.
O grupo dos 15 deputados dissidentes do PAIGC volta a condicionar o diálogo com vista ao regresso à partido ao levantamento de todas as sanções impostas pela direcção do PAIGC. Exortam ainda o Presidente da República a usar a magistratura das suas funções com vista à implementação do acordo de Conacri, disse Braima Camará.

Camará insurgiu-se contra as interpretações diferentes que se faz do acordo em Bissau e afirmou que cabe ao Presidente escolher a figura da sua confiança que possa reunir maior consenso possível entre as partes. Ressalva que é reservado ao Presidente o direito de ser o único com responsabilidade de escolher entre os três nomes sugeridos a figura da sua confiança.

Sobre o regresso ao partido, disse que em primeiro lugar este deveria pautar pela resolução de problemas internos e levantamento de todas e quaisquer restrições - extensivo a todos. Para Braima Camará, sem esses condicionalismos está-se a "brincar com a país".

O acordo que Iaia Djalo, líder de PND, assinou em Conacri, não consta a proposta de três nomes para liderar o próximo executivo até final da presente legislatura, disse o próprio à saída de uma audiência com José Mário Vaz.

"Nós não assinamos nenhum acordo em Conacri para a nomeação do Governo e consequente primeiro-ministro", afirma Iaia Djalo, o também conselheiro do Presidente da República, José Mário Vaz.

Para a União para a Mudança, houve um consenso em Conacri sobre a figura para liderar o Governo Inclusivo e de Consenso e cabe ao Presidente respeitar esse acordo.

Segundo Agnelo Regala, líder da UM, caso persista o bloqueio e as divergências, o Presidente da República deverá dissolver o Parlamento e convocar novas eleições legislativas antecipadas.

O líder do PAIGC apelou hoje ao Presidente da República a pôr termo à "grave crise institucional", assumindo as suas responsabilidades de garante da estabilidade governativa.

Para Domingos Simões Pereira, as auscultações promovidas pelo Presidente até com os partidos políticos sem representação parlamentar demonstram que José Mário Vaz está a descredibilizar o acordo de Conacri e a desrespeitar a Constituição da República.

"O Presidente só é Presidente se respeitar a Constituição. Se não... veremos o que lhe vai acontecer", disse.

"O Presidente da República deve garantir o normal funcionamento das instituições. Elas não funcionam. Esperávamos uma atitude diferente do Presidente, o que não encontramos".

Domingos Simões Pereira entende que se o Presidente não tiver soluções deve convocar novas eleições legislativas antecipadas.

O primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Popular, Inácio Correia, defende a dissolução do Parlamento guineense caso persistam as divergências à volta do acordo de Conacri.

À saída de auscultação com o Presidente da República, Correia disse que José Mário Vaz tem outra solução que é nomear a figura proposta pelo partido vencedor das eleições legislativas para liderar o próximo executivo.
 

Fonte: Jornalista, Braima Darame, via facebook,
Florentino Mendes Pereira do PRS
Domingos simões Pereira do PAIGC


Iaia Djaló do PND
Agnelo Regala da UM

Inácio Correia, 1º vice-presidente da ANP
Braima Camará represnrante dos 15 deputados

Gambia is the latest African country deciding to pull out of International Criminal Court


Gambia has announced that it will withdraw from the International Criminal Court, the third African country to declare its departure in just two weeks.

Explaining the country’s decision, Gambian Information Minister Sheriff Bojang said on state television late Tuesday that the global judicial body was really “an International Caucasian Court for the persecution and humiliation of people of color, especially Africans.”

Last Tuesday, Burundi announced its own intention to leave the court, and on Friday South Africa did the same. Then came Gambia, the tiny West African country. There are worries that this could be the beginning of an African exodus from the court, a dwindling membership on a continent with a long list of conflicts and human rights abuses to adjudicate.

Experts believe Kenya, Namibia and Uganda could be among the next countries to leave the court.

For years, many African nations have claimed that the ICC, which was established in 2002, is biased against the continent’s leaders. Nine of its 10 current investigations involve African countries.

The decision of three successive countries to leave the court could mark a watershed moment for an institution whose legitimacy is derived largely from its members’ consent. No country had previously withdrawn from the ICC.

Gambia’s announcement to withdraw might have been the most acerbic of the three countries.

“There are many Western countries, at least 30, that have committed heinous war crimes against independent sovereign states and their citizens since the creation of the ICC and not a single Western war criminal has been indicted,” Bojang said.

Gambia's own human rights record has frequently come under scrutiny, particularly the government’s decision this year to crack down on some political opponents of President Yahya Jammeh, who has ruled the country since taking over in a coup in 1994.

In July, opposition leader Ousainou Darboe and 18 others were sentenced to three years in prison for taking part in an unauthorized demonstration. In April, another opposition leader, Solo Sandeng, was allegedly beaten to death by members of the Gambian security services after being arrested for leading a demonstration in favor of electoral reform.

Gambia’s grinding poverty has resulted in an outsized portion of its population seeking better lives in Europe. Many have died in the Mediterranean along the way.

Washingtonpost