segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Situation politique en Guinée-Bissau : CEDEAO, deux poids, deux mesures


Par Bénin24TV

Le sommet de la CEDEAO relatif à la crise politique en Guinée-Bissau a eu lieu le vendredi 08 novembre 2019 à Niamey. C’était sous la férule de Mahamadou Issoufou, président du Niger et de la CEDEAO. A cette rencontre, une série de décisions importantes ont été prises. Mais au-delà de tout, l’instance sous régionale ne donne-t-elle pas l’impression d’être une machine pour fouetter les plus faibles comme José Mário Vaz, le président de Guinée Bissau et de fermer les yeux quand il s’agit des puissants comme Patrice Talon du Bénin, Alpha Condé de Guinée-Conakry et autres… 

Au nombre des décisions prises à ce sommet, il y a le renforcement de la force sous régionale en Guinée-Bissau. De ce fait, l’Ecomib passera de 500 à 750 soldats pour mieux s’acquitter de sa mission. Et en tant que force de dissuasion, elle va veiller au rétablissement de l’ordre constitutionnel au cas où.

Aussi, est-il prévu l’envoi à Bissau d’une délégation de chefs d’État le 16 novembre prochain. On parle d’une délégation de chefs d’Etat. (Mahamadou Issoufou du Niger, Macky Sall du Sénégal, Muhammadu Buhari du Nigeria…).

En outre, la Communauté économique des Etats de l’Afrique de l’ouest (CEDEAO) prévoit des sanctions individuelles comme le gel des avoirs des ‘’fauteurs de troubles’’ et l’interdiction de voyage…au cas où.

A la tête du client

De ces décisions, c’est l’envoi et le renforcement du contingent qui est une décision de pression maximale sur José Mário Vaz, le président de Guinée Bissau. Avant Niamey, les soldats de la force Ecomib au nombre de 500 militaires et policiers, en majorité du Nigeria et du Sénégal étaient déjà postés devant les bâtiments officiels, comme le palais présidentiel et le palais du gouvernement à Bissau.

Quels seront les pays contributeurs pour avoir le quota requis et dans quel délai en cas d’augmentation de l’effectif? Des sources indiquent que la troupe pourrait être mobilisée dans une dizaine de jours. En clair, cette force doit être mise en place avant le premier tour de la présidentielle, prévu le 24 novembre 2019. Rappelons que ce contingent a été mis en place après le coup d’Etat de 2012.

Effets immédiats

Avec cette pression de la CEDEAO au terme du sommet de Niamey, le nouveau premier ministre Faustino Imbali, vient de jeter l’éponge. En effet, fraichement nommé et investi le 31 octobre dernier par le président José Mário Vaz, il a été contraint de démissionner. Bien avant les contingences qui sont survenues à Niamey, les nouveaux membres du gouvernement de Faustino Imbali n’ont pas réussi à prendre fonction.

Avec le jet d’éponge de Faustino Imbali, le premier ministre légal, Aristides Gomes, avec le soutien de la CEDEAO, a désormais toutes les cartes en mains. En effet, à Ouagadougou en juin dernier, l’institution sous régionale avait mandaté le gouvernement de Aristides Gomes pour préparer ces élections et de gérer les affaires courantes.

Quant à José Mário Vaz le mandat a expiré toujours en juin dernier mais qui est resté en poste avec des pouvoirs réduits. Avec la démission de ‘’son premier ministre’’ qui n’a d’ailleurs pas pris fonction, ne vient-il pas de perdre un combat ? Au regard de la pression de Niamey, pourra-t-il rebondir même si la bataille est loin d’être terminée pour lui ?

Seul contre tous désormais, que fera-t-il suite à cette panoplie de mesures draconiennes de la part de la CEDEAO ? Va-t-il poursuivre de tenir tête à l’institution sous régionale ? Va-t-il lâcher du lest et revenir à de meilleurs sentiments ? Que fera la CEDEAO si le président Vaz, tient mordicus ?

De nombreux observateurs restent sceptiques quant à la capacité de nuisance du président Vaz qui face à la pression de la CEDEAO n’a plus de marge de manœuvre.

Cependant, il est regrettable de constater qu’il a désormais deux catégories de présidents dans la CEDEAO. D’un côté, il y a les ‘’petits’’ comme José Mário Vaz quand il s’agit d’eux dans leur élan de s’émanciper, on les soumet à une épreuve de nerfs. L’autre catégorie, c’est celle des ‘’présidents intouchables’’. C’est le cas de Patrice Talon du Bénin et de Alpha Condé de la Guinée-Conakry.

Aujourd’hui, le pays de Patrice Talon, est le seul pays de la sous-région dont le Parlement est exclusif, car sans opposition. Et malgré les recommandations de la CEDEAO, Patrice Talon vient de réviser la Constitution. C’était le 1er novembre dernier à la suite d’un dialogue politique qui n’était qu’une farce.

Mieux, il a décidé que le Parlement illégitime finisse son mandat en 2023. Au finish, la reprise des élections législatives au Bénin n’aura plus lieu. Et pourtant la CEDEAO n’a pas pu piper mot.

Outre, le Bénin il y a la situation en Guinée Conakry avec le président Alpha Condé qui tenterait de réviser la loi fondamentale de son pays pour s’octroyer un 3ème mandat. Ce qui pourrait engendrer une instabilité dans le pays. C’est une politique de deux poids deux mesures.

La thèse d’une intervention militaire se confirme-t-elle ? José Mário Vaz doit tenir compte de la position des grands de la région (Buhari du Nigeria, Ouattara de Côte d’Ivoire, Sall du Sénégal…) qui brandissent l’option forte d’une intervention. Dans les coulisses à Niamey, la CEDEAO parle de question de crédibilité, car l’institution ouest africaine ne peut se permettre de laisser pourrir la situation.

Par Germain TEKLY, correspondant en France

tradução...

A Cimeira da cedeao sobre a crise política na Guiné-Bissau realizou-se na sexta-feira, 08 de novembro de 2019, em niamey Foi sob a custumar de mahamadou issoufou, presidente do Níger e da cedeao. Neste encontro, foram tomadas uma série de decisões importantes. Mas, além de tudo, a instância sob regional não dá a impressão de ser uma máquina para chicotear os mais fracos como José Mário Vaz, o presidente da Guiné Bissau e fechar os olhos quando se trata dos poderosos Como Patrice calcanhar do Benim, Alfa Condé da Guiné-Conacri e outros...

Ao número das decisões tomadas nesta cimeira, há o reforço da força sob regional na Guiné-Bissau. Por isso, o ecomib passará de 500 para 750 soldados para melhor cumprir a sua missão. E como força de dissuasão, ela vai garantir o restabelecimento da ordem constitucional, caso seja.

Além disso, está previsto o envio para bissau de uma delegação de chefes de estado no próximo dia 16 de novembro. Estamos a falar de uma delegação de chefes de estado. (Mahamadou Issoufou do Níger, macky sall do Senegal, muhammadu buhari da Nigéria...).

Além disso, a comunidade económica dos Estados da África Ocidental (cedeao) prevê sanções individuais como o congelamento de Activos dos ' ' Desordeiros ' e a proibição de viagem... para o caso.

Na cabeça do cliente

Destas decisões é o envio e o reforço do contingente que é uma decisão de pressão máxima sobre José Mário Vaz, o presidente da Guiné Bissau. Antes de niamey, os soldados da força ecomib ao número de 500 militares e policiais, na maioria da Nigéria e do Senegal já estavam postados em frente aos edifícios oficiais, como o palácio presidencial e o palácio do governo em Bissau.

Quais serão os países contribuintes para ter a quota necessária e em que prazo em caso de aumento do plantel? Fontes indicam que a tropa pode ser mobilizada dentro de dez dias. Em Claro, esta força deve ser posta em prática antes da primeira volta da presidencial, prevista em 24 de novembro de 2019. Recordemos que este contingente foi criado após o golpe de estado de 2012.

Efeitos imediatos

Com esta pressão da cedeao no termo do topo de niamey, o novo primeiro-Ministro Faustino Imbali, acabou de lançar a esponja. De fato, recém-nomeado e investido no passado dia 31 de outubro pelo presidente José Mário Vaz, foi forçado a renunciar. Muito antes das contingências que ocorreram em niamey, os novos membros do governo de Faustino imbali não conseguiram tomar função.

Com o jato de esponja de Faustino Imbali, o primeiro-Ministro legal, Aristides Gomes, com o apoio da cedeao, tem agora todas as cartas em mãos. Na verdade, em ouagadougou, em junho passado, a instituição sob regional tinha mandatado o governo de Aristides Gomes para preparar estas eleições e gerir os assuntos correntes.

Quanto ao José Mário Vaz o mandato expirou sempre em junho passado mas que ficou em cargo com poderes reduzidos. Com a demissão de ' ' seu primeiro-Ministro ' ' que não tomou funções, não vem de perder uma luta? Ao olhar para a pressão de niamey, poderá recuperar mesmo que a batalha esteja longe de ser concluída para ele?

Só contra todos agora, o que vai fazer com esta panóplia de medidas draconianas por parte da cedeao? Será que ele vai continuar a liderar a instituição sob regional? Será que ele vai soltar o lastro e voltar para os melhores sentimentos? O que vai fazer a cedeao se o presidente vaz, prende bolachas?

Muitos observadores continuam cépticos quanto à capacidade de incômodo do presidente vaz que face à pressão da cedeao não tem mais margem de manobra.

No entanto, é lamentável constatar que agora tem duas categorias de presidentes na cedeao. Por um lado, há os ' ' Multiplique ' Como José Mário Vaz quando se trata deles no seu alce de se emancipar, os submete a uma prova de nervos. A outra categoria, é a dos presidentes intouchables' '. É o caso de patrice calcanhar do Benim e de Alpha Condé da Guiné-Conacri.

Hoje, o país de patrice calcanhar, é o único país da sub-Região cujo parlamento é exclusivo, pois sem oposição. E apesar das recomendações da cedeao, patrice calcanhar acabou de rever a Constituição. Foi no dia 1 de novembro passado na sequência de um diálogo político que era apenas uma farsa.

Melhor, decidiu que o parlamento ilegítimo termina o seu mandato em 2023. No final, a recuperação das eleições legislativas no Benim não terá lugar. E, no entanto, a cedeao não conseguiu a piper palavra.

Além disso, o Benim existe a situação na Guiné conacri com o presidente Alpha Condé que tentaria rever a lei fundamental do seu país para se conceder um 3º mandato. O que pode causar instabilidade no país. É uma política de dois pesos duas medidas.

A tese de uma intervenção militar confirma-se? José Mário Vaz deve ter em conta a posição dos grandes da região (Buhari da Nigéria, ouattara da Costa do marfim, sall do Senegal...) que, a opção forte de uma intervenção. Nos bastidores em niamey, a cedeao fala sobre questão de credibilidade, pois a instituição oeste africana não pode permitir-se deixar apodrecer a situação.


Por Germain Tekly, correspondente em França

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