segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Prábis em festa!: 🇬🇼 Em Prabis, a população respondeu no Mega-Comício, o chamado do Presidente General Umaro Sissoco Embaló, candidato suportado pela Plataforma Republicana No Kumpu Guiné. General Embalo aproveitou a multidão para apresetar partes do seu manifesto eleitoral e, realçou a questão da Unidade Nacional, a Paz e Estabilidade rumo ao desenvolvimento.

No décimo dia da campanha eleitoral, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, foi recebido com entusiasmo e emoção por milhares de cidadãos que manifestaram o seu apoio firme à continuidade de um líder que trouxe estabilidade, desenvolvimento e esperança ao país.
Juntos pela vitória e por uma Guiné-Bissau que cresce e avança!


PR e candidato à sua própria sucessão, General Umaro Sissoco Embaló, inaugura estrada que liga Bor a Prábis. Após a cerimónia, o Chefe de Estado segue para Prábis, onde realiza um mega comício popular no âmbito da campanha para as eleições presidenciais de 23 de novembro.

Um discurso de Trump editado e depois demissões. O que se está a passar na BBC?

Por  cnnportugal.iol.pt

Governo britânico veio defender a emissora pública, mas Donald Trump já veio ameaçar com uma ação legal

O governo do Reino Unido apoia "uma BBC forte e independente" e não considera que a emissora pública britânica seja tendenciosa, afirmou o porta-voz do primeiro-ministro Keir Starmer, Tom Wells.

Segundo Wells, a BBC desempenha "um papel vital na era da desinformação", mas tem de "manter uma qualidade elevada". "Mas é importante que a BBC aja para manter a confiança e corrija rapidamente os erros quando eles ocorrem”, vincou ainda o porta-voz.

Esta segunda-feira, o presidente do conselho de administração da BBC pediu desculpas pela emissora pública britânica e reconheceu que houve  um "erro de julgamento", após a transmissão de uma reportagem com uma montagem enganosa de um discurso do presidente norte-americano, Donald Trump.

"Reconhecemos que a forma como o discurso foi editado deu a impressão de um apelo direto à ação violenta. A BBC deseja pedir desculpas por este erro de julgamento", escreveu Samir Shah na carta ao presidente da comissão parlamentar de Cultura e Media, publicada esta segunda-feira na Internet.

O caso, revelado na terça-feira pelo jornal conservador The Daily Telegraph, diz respeito a um documentário transmitido no programa Panorama uma semana antes das eleições presidenciais norte-americanas de 5 de novembro de 2024.

A BBC é acusada de ter editado diferentes partes de um discurso de Donald Trump datado de 6 de janeiro de 2021 - dia em que centenas de apoiantes do líder republicano invadiram o Capitólio (sede do Congresso) - insinuando que o presidente norte-americano disse aos seus apoiantes que iria caminhar com eles até ao Capitólio para “lutar como demónios”.

No entanto, na frase original, Trump dizia: “Vamos caminhar até ao Capitólio e vamos encorajar os nossos corajosos senadores e representantes no Congresso”.

A expressão “lutar como demónios” correspondia, na verdade, a outra passagem. Donald Trump recusava-se então a admitir a derrota nas urnas frente ao democrata Joe Biden.

O caso levou à demissão, no domingo, da diretora da BBC News, Deborah Turness, e do diretor-geral da BBC, Tim Davie.

A BBC News revelou também que a emissora recebeu uma carta do presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçando com uma ação legal, mas não sabe se Trump avançou ou não com o processo.

Trump congratulou-se com demissões na BBC, Israel diz que também foi alvo de parcialidade

Sobre a edição desta passagem, Shah sustentou que "o objetivo da edição do clipe era transmitir a mensagem do discurso do presidente Trump para que o público do Panorama pudesse entender melhor como ele tinha sido recebido pelos apoiantes e o que estava a acontecer naquele momento".

Desde que a existência de um memorando interno, elaborado por Michael Prescott, antigo conselheiro externo independente do comité de normas editoriais do canal estatal britânico, chegou à comunicação social, a empresa pública recebeu "mais de 500 queixas" que estão a ser processadas através de canais formais e que estão a provocar "uma reflexão mais profunda por parte da BBC", disse Shah.

Além disso, o responsável reconheceu outros erros do canal na cobertura de outros casos de grande visibilidade, como a informação sobre o número de vítimas na Faixa de Gaza, indicando que "as medidas adotadas nestas áreas têm variado desde a publicação de correções e esclarecimentos até à emissão de novas diretrizes editoriais".

Nesse sentido, mostrou o "compromisso da BBC com a melhoria contínua" e sustentou que "por vezes, os erros são pontuais e outras vezes podem indicar problemas de fundo", pelo que, sustentou, "o trabalho nunca está terminado".

Quanto a outros elementos criticados, como o serviço árabe da empresa, que é acusado de seguir uma linha editorial distante da empresa-mãe da BBC e com uma alegada parcialidade a favor do movimento radical palestiniano Hamas, Shah sustentou que foram tomadas medidas.

"A equipa árabe da BBC foi reestruturada, foi nomeado um novo chefe de qualidade e padrões editoriais de língua árabe no serviço mundial e foi criada uma nova unidade de investigação nas redes sociais para verificar aqueles que aparecem no serviço", disse, respondendo ao aparecimento recorrente de fontes ligadas de alguma forma ao Hamas.

Sobre uma hipotética queixa de Trump contra a BBC, Shah, numa entrevista transmitida pela rede pouco depois da divulgação do comunicado, disse que não tem conhecimento, mas reconheceu que o líder norte-americano "é um indivíduo muito controverso", pelo que a rede deve "estar preparada para qualquer cenário".

Shah também negou qualquer "viés sistémico" da BBC, como sugerido no memorando de Prescott, algo que disse estar "longe da realidade". No entanto, afirmou que tinham sido tidas em conta várias questões suscitadas no documento e que estavam a ser tomadas medidas a esse respeito.  "O ADN e a cultura da BBC são a imparcialidade", sublinhou.

O caso levou à demissão, no domingo, da diretora da BBC News, Deborah Turness, e do diretor-geral da BBC, Tim Davie. Turness afirmou hoje aos jornalistas que “a estação não é institucionalmente tendenciosa, é por isso que é a fonte de notícias mais confiável do mundo", acrescentando que "foram cometidos erros, mas não existe um viés institucional".

Donald Trump comemorou no domingo a demissão dos responsáveis, a quem chamou de “jornalistas corruptos”. “São pessoas muito desonestas que tentaram influenciar o resultado das eleições presidenciais. Como se não bastasse, são de um país estrangeiro, que muitos consideram o nosso aliado número um. Que terrível para a democracia!", acrescentou.

Também o Governo de Israel exigiu que a BBC assuma “total responsabilidade” pelo que considerou “erros editoriais” na cobertura da ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza. “Pedimos que se exija total responsabilidade aos responsáveis pelas falhas editoriais da BBC em árabe e que se realize uma reforma completa para garantir que as suas futuras reportagens cumpram os padrões esperados pela BBC”, afirmou a embaixada de Israel no Reino Unido.

Grande comício popular na região de Biombo, setor de Prábis.


José Carlos Macedo Monteiro responde às declarações de Fernando Dias sobre o tribalismo na Guiné-Bissau... As declarações foram feitas durante um encontro com Djana Sano e o Sindicato dos Condutores da região de Gabú, onde Sindicato manifestou o seu apoio ao segundo mandato de Umaro Sissoco Embaló.

Paralisação histórica do governo dos EUA (quase) no fim. Que se segue?... Democratas e republicanos chegaram a acordo para pôr fim à maior paralisação de sempre do Governo dos EUA. Ainda assim, há quem acredite que se devia ter ido mais longe pela defesa dos cuidados de saúde dos norte-americanos.

Por LUSA 

Democratas e republicanos chegaram a acordo no Senado norte-americano para pôr fim à mais longa paralisação do Governo dos Estados Unidos.

Um importante grupo de sete senadores democratas e o senador independente do Maine, Angus King, juntaram-se aos republicanos para darem um primeiro passo rumo à reabertura do governo, refere o Washington Post. Recorde-se que a paralização atingiu um recorde de 40 dias.

A votação de domingo, que precisava de 60 votos para ser aprovada, é a primeira de muitas que serão necessárias para aprovar agora o acordo na Câmara Alta.

Segundo o Politico, ainda há etapas adicionais antes que o acordo possa ser aprovado, mas a votação desta noite envia um forte sinal de que os líderes republicanos do Senado agora têm o apoio necessário.

O que estabelece o acordo?

Segundo a Bloomberg, o acordo alcançado, que terá ainda de passar por outras votações no Senado e, finalmente, pela câmara baixa, vai permitir que os mais de 650.000 funcionários públicos que não recebem salários e retroativos há mais de um mês voltem a ser pagos, bem como o financiamento dos departamentos da Agricultura (responsável pelas senhas de alimentação para os mais pobres), dos Assuntos dos Veteranos e de outras agências até 30 de janeiro.

No âmbito das negociações de domingo, os republicanos garantiram aos democratas que vão votar em dezembro a prorrogação dos subsídios previstos na lei de cuidados de saúde Affordable Care Act (ACA), conhecida como Obamacare, que termina este ano e que se tinha tornado o grande obstáculo à prorrogação do orçamento.

Democratas descontentes...

Apresar do principio de acordo, houve muitos democratas a lamentarem o resultado desta reunião, considerando que, ao aprovar, estão a falhar a milhares de norte-americanos. Em causa estão os programas de cuidados de saúde.

"A crise dos cuidados de saúde é tão séria e urgente para as famílias que não posso apoiar esta resolução de continuidade", declarou Chuck Schumer,  líder da minoria democrata no Senado norte-americano.

Também a senadora progressista Elizabeth Warren disse que o acordo era um "grande erro".

"O americanos querem que sejamos firmes e que lutemos pelos nossos cuidados de saúde e é isso que acredito que devíamos fazer", defendeu.

Como começou a paralisação?

A paralisação do Governo, recorde-se, começou em 1 de outubro devido à ausência de acordo entre republicanos e democratas para aprovar o novo orçamento federal, que permite financiar as operações governamentais.

Esta resultou na suspensão do pagamento a centenas de milhares de funcionários públicos, no encerramento de serviços essenciais, no não pagamento de senhas de alimentação aos mais pobres ou em longos atrasos nos aeroportos e no transporte aéreo devido à falta de controladores de tráfego aéreo ou de pessoal de segurança nos aeroportos, entre outras consequências.

Na ausência de salários, muitos funcionários públicos foram obrigados a recorrer a subsídios de alimentação ou a empréstimos de emergência, enquanto um grande número continuou a trabalhar sem ser pago.

Além disso, os analistas começaram a recear que o longo hiato na capacidade do Governo federal de funcionar em pleno estivesse a começar a ter um impacto irreversível no crescimento da economia dos EUA

1°PARTE / 2°PARTE: DELEGAÇÃO DE COORDENADOR NACIONAL ALADJE Botche Cande NA TCHOM DE SENEGALESA REGIÃO DE KOLDA..



Por Balde Balde Balde

domingo, 9 de novembro de 2025

Diretor-geral da BBC e CEO da BBC News demitem-se após polémica com Trump... O diretor-geral da BBC, Tim Davie, e a presidente executiva da BBC News, Deborah Turness, demitiram-se hoje na sequência de uma reportagem que visava o presidente dos EUA, Donald Trump.

Por LUSA 

"É um dia triste para a BBC", afirmou o presidente da estação pública britânica, Samir Shah, em comunicado.

Na nota, Samir Shah referiu que "Tim foi um excelente diretor-geral nos últimos cinco anos", mas enfrentou "uma pressão persistente [...] que o levou a tomar esta decisão".

A BBC viu-se nos últimos dias no centro de uma controvérsia, acusada de ter apresentado de forma enganosa as declarações do presidente norte-americano num documentário do programa de informação Panorama", transmitido em outubro de 2024.

A ministra britânica da Cultura, Lisa Nandy, considerou hoje o caso "extremamente grave", e o presidente da BBC, Samir Shah, foi chamado a prestar esclarecimentos perante uma comissão parlamentar na segunda-feira.

Na mensagem aos colaboradores da empresa em que anunciava a decisão de se demitir, transmitida pela BBC, Davie reconheceu que "o debate atual em torno da informação da BBC contribuiu para a decisão".

"Embora a BBC funcione bem no geral, foram cometidos erros e, em última análise, o diretor-geral deve assumir a responsabilidade", acrescentou.

A presidente executiva da BBC News, Deborah Turness, que também se demitiu, explicou numa carta aos funcionários que "a atual controvérsia em torno da reportagem Panorama sobre o Presidente Trump chegou a um ponto em que prejudica a BBC".

O caso, revelado na terça-feira pelo jornal conservador The Daily Telegraph, diz respeito a um documentário transmitido uma semana antes das eleições presidenciais americanas de 05 de novembro de 2024.

A BBC é acusada de ter editado diferentes partes de um discurso de Donald Trump datado de 06 de janeiro de 2021 --- dia em que centenas de apoiantes invadiram o Capitólio --- insinuando que o Presidente norte-americano disse aos seus apoiantes que iria caminhar com eles até o Capitólio para "lutar como demónios".

No entanto, na frase original, Trump dizia: "Vamos caminhar até ao Capitólio e vamos encorajar os nossos corajosos senadores e representantes no Congresso".

A expressão "lutar como demónios" correspondia, na verdade, a outra passagem.

Donald Trump recusava-se então a reconhecer a derrota nas urnas frente ao democrata Joe Biden.

Em declarações esta manhã à BBC News, Lisa Nandy expressou preocupação com as decisões editoriais da BBC, que "nem sempre respondem aos mais elevados padrões".

"Não se trata apenas do programa Panorama, embora seja extremamente grave, mas de uma série de alegações muito graves, sendo a mais grave delas a existência de um preconceito sistémico na forma como os temas difíceis são tratados pela BBC", afirmou a ministra da Cultura.

Citada no Telegraph, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, denunciou uma montagem "deliberadamente desonesta", criticando "informações 100% falsas".

A BBC também foi criticada em 17 de outubro pelo regulador dos meios de comunicação britânico (Ofcom) por ter "violado as regras de difusão" numa reportagem em Gaza, na qual o narrador principal, uma criança, era filho de um alto responsável do movimento islâmico palestiniano Hamas.

A Ofcom considerou que o facto de não ter especificado essa relação familiar "constituía uma fonte de engano substancial".


Leia Também: Sala Oval é também a Sala da Sesta? Trump "não dormiu", mas... parece?

Várias fotografias e vídeos mostram o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a, aparentemente, dormir. Uma análise feita pelo jornal The Washington Post aponta que Trump esteve cerca de 20 minutos a lutar contra o sono. Eis as imagens abaixo.



Campanha Eleitoral: Encontro di Mindjeris de Plataforma Republicana "No Kumpu Guiné" ku eleitores de tabanca de Nhoma na Guiné-Bissau, no âmbito da "Campanha Eleitoral" das eleições gerais de 23 de Novembro 2025


Sensibilização pá dia di voto☝


Por  Tuti Vitoria Iyere

Primeira-Dama Dinisia Réis Embaló, recebida no C.E.27, Amedalai em Bissau.

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

Ucrânia regista 196 combates com forças russas concentrados em Pokrovsk... A Ucrânia adiantou hoje que, nas últimas 24 horas, foram registados 196 combates, a maioria deles concentrados na zona de Pokrovsk, onde as forças russas lançaram 73 ataques.

© Lusa   09/11/2025 

Os russos lançaram um ataque com mísseis e 54 ataques aéreos contra posições e zonas povoadas ucranianas, com 41 mísseis, 126 bombas aéreas guiadas e 5.276 drones 'kamikaze', e realizaram ataques de artilharia contra posições das forças de defesa da Ucrânia. 

A conquista de Pokrovsk parece ter-se tornado uma prioridade para a Rússia devido à importância estratégica do local, que lhe permitiria lançar uma ofensiva para ocupar toda a região de Donetsk.

A cidade está sitiada pelos russos e a guerra levou a um êxodo maciço dos seus habitantes. Antes da guerra, Pokrovsk tinha 60.000 habitantes e agora estima-se que apenas cerca de 1.500 pessoas vivam na cidade.

Rob Lee, especialista do Foreign Policy Research Institute, disse ao canal alemão DW que, embora os russos tenham conseguido que grupos de soldados e sabotadores entrassem na cidade, não é possível determinar quais as zonas que controlam.

Outros especialistas, como o coronel austríaco Markus Reisner, citado pela EFE, consideram que, para a Rússia, a tomada de Pokrovsk seria importante não só militarmente, mas também pelo efeito mediático.

"Pokrovsk é uma cidade importante e a Rússia não tem tido sucesso em cidades importantes. A conquista seria um grande sucesso para a Rússia em 2025. Do ponto de vista mediático, para eles, a conquista antes do final do ano seria importante", afirmou.

Entretanto, ataques noturnos ucranianos interromperam o fornecimento de energia e aquecimento a duas grandes cidades russas próximas à fronteira com a Ucrânia, informaram hoje as autoridades locais russas.

Um ataque com drones causou apagões temporários e interrompeu o aquecimento em partes de Voronej, disse o governador regional Alexander Gusev.

Canais de notícias russos e ucranianos no Telegram, citados pela agência AP, afirmaram que o ataque teve como alvo uma unidade de produção de energia térmica local.

Outro ataque com mísseis no sábado também causou "danos graves" aos sistemas de energia e aquecimento que abastecem a cidade de Belgorod, informou o governador local Vyacheslav Gladkov na manhã seguinte. Cerca de 20.000 famílias foram afetadas, indicou.

As defesas antiaéreas russas abateram, no sábado à noite, 44 drones ucranianos de asa fixa sobre duas regiões do país, informou hoje o Ministério da Defesa da Rússia no seu canal de Telegram.

"Durante a noite passada, entre as 23:00 locais (20:00 em Lisboa) de 08 de novembro e as 07:00 (04:00 de hoje) de 09 de novembro, os sistemas de defesa antiaérea intercetaram e destruíram 44 aeronaves não tripuladas ucranianas de asa fixa", indica o comunicado militar.

O comando militar russo precisou que 43 drones foram abatidos na região de Briansk e o restante sobre a de Rostov, ambas fronteiriças com a Ucrânia.

O principal objetivo dos ataques ucranianos com drones contra o território russo são as infraestruturas energéticas.


Leia Também: Rússia abate 44 drones ucranianos sobre duas das suas regiões

Primeiro-Ministro Braima Camará, em passeata para mobilizar votos a favor de Plataforma Republicana " Nô kumpu Guiné " e, do segundo mandato do PR General Umaro Sissoco Embalo.

O seu hábito de tomar café pode estar ligado a um envelhecimento mais saudável

Café (freepik) Por Cnnportugal.iol.pt 

De acordo com a investigação, os efeitos foram encontrados sobretudo no café com cafeína

Quer chegar a uma idade mais avançada com uma mente afiada e um corpo saudável? Parte da resposta pode estar na sua chávena de café, de acordo com uma nova investigação. 

"As mulheres que bebiam uma a três chávenas de café com cafeína por dia na casa dos 50 anos tinham mais probabilidades de chegar à idade adulta sem doenças crónicas graves e com boa saúde cognitiva, física e mental", afirmou a autora principal do estudo, Sara Mahdavi, professora adjunta da faculdade de medicina e do departamento de ciências nutricionais da Universidade de Toronto. 

Os investigadores analisaram dados dietéticos de mais de 47 mil mulheres que faziam parte do Nurses' Health Study, de acordo com a investigação divulgada na reunião anual da American Society for Nutrition, em Orlando. O estudo foi apresentado sob a forma de resumo, mas um manuscrito mais aprofundado da investigação será submetido a revisão por especialistas nos próximos meses, informou Mahdavi.

As mulheres foram inquiridas na meia-idade e seguidas durante 30 anos para compreender as suas taxas de mortalidade e doença. 

"Neste estudo, descobrimos que o consumo moderado de café com cafeína durante a meia-idade estava associado a uma maior probabilidade de envelhecimento saudável 30 anos mais tarde", explicou Mahdavi. 

Não se trata de uma bebida com cafeína qualquer 

De acordo com a investigação, os efeitos foram encontrados sobretudo no café com cafeína. A mesma ligação não foi encontrada para o chá ou o café descafeinado - e beber mais cola ou outros refrigerantes com cafeína foi associado a uma menor probabilidade de envelhecimento saudável. 

"Isto implicaria que o café, em particular, tem efeitos de preservação ou promoção da saúde", explicou David Kao, da Cátedra Jacqueline Marie Schauble Leaffer em Doenças Cardíacas Femininas e professor associado de medicina na Escola de Medicina Anschutz da Universidade do Colorado por email. "Tal como noutros estudos, também parecem ter descoberto que o café tem um benefício particular em relação a outras bebidas com cafeína." 

O estudo mostrou que beber uma a três chávenas de café por dia estava associado a uma menor incidência de doenças e a uma melhor cognição na idade avançada. Jacob Wackerhausen/iStockphoto/Getty Images 

Dito isto, a investigação é de alta qualidade, acrescentou Kao, que não esteve envolvido na investigação. 

O estudo é também observacional, o que significa que é limitado na sua capacidade de examinar a causa e o efeito diretos. A nova investigação apenas pode mostrar que um comportamento e um resultado têm maior probabilidade de ocorrer em conjunto. 

Os investigadores tiveram isso em conta e ajustaram para outros fatores que poderiam relacionar o consumo de café e o envelhecimento saudável, como o estilo de vida, as diferenças demográficas e outras diferenças alimentares, mas ainda é possível que haja outra variável em jogo, explicou Mahdavi. 

Mas a ligação entre o café e o envelhecimento saudável não é surpreendente - é consistente com pesquisas anteriores, adiantou Kao. 

O consumo moderado de café já foi associado a um menor risco de doenças crónicas como a diabetes de tipo 2 e as doenças cardiovasculares, acrescentou. 

É altura de começar a beber café? 

Quer isto dizer que se deve começar a tomar café se ainda não o tiver? Não necessariamente. 

"O café pode apoiar a longevidade, mas não é uma receita universal - especialmente para as mulheres. As alterações hormonais influenciam a forma como a cafeína é metabolizada, pelo que os benefícios dependem do momento, da biologia e da saúde individual", afirmou Mahdavi num e-mail. 

O estrogénio inibe uma enzima hepática que é crucial para a decomposição da cafeína, o que significa que a cafeína pode durar mais tempo no organismo de algumas pessoas, especialmente as que passam por transições hormonais, como a menopausa ou a gravidez, ou as que usam contraceptivos orais, afirmou Mahdavi. 

A meia-idade, o período de tempo examinado neste estudo, é uma fase da vida marcada por mudanças hormonais e metabólicas para as mulheres, acrescentou. 

"O consumo moderado de café com cafeína - tipicamente uma a três chávenas por dia - pode fazer parte de uma dieta saudável para muitos adultos", afirmou Mahdavi. "No entanto, isto não deve ser tomado como uma recomendação geral para que todos comecem ou aumentem a ingestão de café com o objetivo de longevidade." 

Por um lado, os dados não permitem saber se o aumento do consumo de café ajudaria a preservar a saúde, referiu Kao. 

"Por outras palavras, embora as mulheres que bebem 3 chávenas de café/dia possam ter um melhor funcionamento a longo prazo do que as que não bebem café, não sabemos se as que não bebem café começam a beber 3 chávenas por dia, se teriam um melhor funcionamento do que se continuassem a não beber café", acrescentou via e-mail. 

Quem precisa de controlar o consumo de café? 

Os resultados sugerem que as pessoas não precisam necessariamente de diminuir o seu consumo de café em nome de um envelhecimento saudável, explicou Kao. 

"O café é uma parte importante e positiva da vida quotidiana em muitas culturas em todo o mundo. Para muitos ... o conhecimento de que um café diário ou 3 provavelmente não é prejudicial é uma notícia bem-vinda".

Dito isto, algumas pessoas precisam de ter cuidado com o consumo de café, incluindo as que sofrem de tensão arterial elevada, doenças cardíacas, ansiedade e distúrbios do sono, afirmou o Lu Qi, HCA Regents Distinguished Chair e professor na Tulane University Celia Scott Weatherhead School of Public Health and Tropical Medicine em Nova Orleães. 

Qi não participou na investigação, mas esteve envolvido num outro estudo recente que mostrava que tomar café de manhã tinha um melhor impacto na redução das taxas de mortalidade do que bebê-lo ao longo do dia. 

Embora o café possa ser um aspeto agradável da boa saúde, não substitui outros comportamentos saudáveis, como comer alimentos nutritivos, fazer exercício e dormir bem, acrescentou Mahdavi. 

Presidente sírio joga basquetebol nos EUA... antes de encontro com Trump... Ahmed al-Sharaa deverá encontrar com Donald Trump na Casa Branca, já na segunda-feira, sendo que esta é a primeira visita oficial de um líder da Síria desde a independência do país em 1946.

© Reprodução Instagram/ Asaad al-Shaibani    Notícias ao Minuto   09/11/2025

O presidente da Síria, Ahmed al-Sharaa, chegou aos Estados Unidos, no sábado, para um encontro com homólogo norte-americano, Donald Trump. Esta é já considerada um visita oficial histórica do líder sírio e acontece dias depois de ter sido retirado o seu nome da lista negra de terroristas. 

O presidente sírio deverá encontrar-se com Donald Trump na segunda-feira, dia 10 de novembro, na Casa Branca. No entanto, enquanto esse momento não chega, Ahmed al-Sharaa decidiu mostrar os seus dotes para o basquetebol. 

Num vídeo partilhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros sírio nas redes sociais, é possível ver o líder sírio a jogar basquete com o chefe do Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM, sigla em inglês), Brad Cooper, e brigadeiro-general, Kevin Lambert.

Pode ver o vídeo na galeria 👇.

Na legenda escreveu: "Trabalha duro, joga mais. A fazer algumas jogadas em campo com Brad Cooper e Kevin Lambert".

De notar que esta é a primeira visita oficial de um líder da Síria desde a independência do país em 1946. Ahmed al-Sharaa e Donald Trump encontraram-se pela primeira vez em Riade, em maio.

Já na sexta-feira, dia 7 de novembro, o nome de Al-Sharaa foi retirado da lista de terroristas dos Estados Unidos. 

No início do mês, o enviado dos Estados Unidos para a Síria, Tom Barrack, revelou que o presidente sírio "esperava" assinar um acordo para se juntar à aliança internacional liderado pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico. 

De acordo com as agências Reuters e AFP, a Casa Branca estará também a preparar-se para estabelecer uma presença militar numa base aérea em Damasco, na Síria, para ajudar a viabilizar um pacto de segurança que os Estados Unidos estão a intermediar entre a Síria e Israel. 

Já da parte do líder sírio espera-se que procure financiamento para a Síria, uma vez que o país enfrenta desafios significativos na sua reconstrução depois de 13 anos de uma guerra civil. O Banco Mundial estimou que a reconstrução poderá ter um custo de 216 mil milhões de dólares (cerca de 186 mil milhões de euros), descrevendo como "uma estimativa conservadora". 

Al-Sharaa, recorde-se, já liderou a Al-Qaeda na Síria. No entanto, o seu grupo separou-se da organização terrorista há cerca de uma década e, posteriormente, entrou em confronto com o Estado Islâmico.

O presidente sírio já tinha estado nos Estados Unidos, mais precisamente em Nova Iorque, em setembro, onde discursou na Assembleia Geral das Nações Unidas. 

Fundado pelo pai Hafez al-Assad em 1977, o regime de Bashar Al-Assad, que se exilou na Rússia, caiu na sequência de uma ofensiva de extremistas e rebeldes liderados pela coligação Hayat Tahrir al-Sham.