segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Ingoré/ ELEIÇÕES GERAIS!... OS PILARES PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

 Pilar 1- Consolidação da paz e construção de um estado de direito democrático

Enquadramento: Desde a independência, a Guiné-Bissau tem enfrentado sucessivas crises políticas, golpes de Estado e períodos de instabilidade que fragilizaram as instituições públicas e abalaram a confiança dos cidadãos no Estado.

A fragiidade da justiça, a interferência política nas forças de defesa e segurança, a corrupção e o défice de governação democrática continuam a ser obstáculos centrais ao progresso nacional.

A consolidação da paz e o fortalecimento do Estado de direito democrático são, portanto, condições indispensáveis para o desenvolvimento sustentável, a coesão social e o respeito pelos direitos humanos.

A Plataforma Republicana “Nô Kumpu Guiné” reconhece que sem estabilidade política e instituições fortes, não há desenvolvimento possível. Por isso, propõe um conjunto de reformas estruturais que assegurem a construção de um Estado moderno, legítimo e confiável, assente na legalidade, na transparência e na participação dos cidadãos 

Objetivo Geral:

Promover a estabilidade politica e institucional, consolidar o Estado de direito democrático e garantir uma governação republicana, participativa e transparente, que assegure a paz duradoura e o respeito pelas liberdades fundamentais.

Objetivos Especificos:

1. Reforçar a independência e eficácia do sistema judicial.

2. Garantir a profisionalização e neutralidade das forças das forças de defesa e segurança.

3. Promover a reconciliação nacional e o diálogo politico permanente.

4. Prevenir conflitos e fortalecer os mecanismos de mediação e arbitragem social.

5. Consolidar a democracia participativa e a cultura cívica.

6. Combater a corrupção e promover a transparência e ética pública.

03 11.025

Vota, para podemos implementar o noso projecto

Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

-Instituições democráticas estáveis e funcionais em todo o território nacional.

-Sistema judicial independente, célere e acessível ao cidadão.

-Forças Armadas e de Segurança republicanas, disciplinadas e neutras.

-Redução significativa da corrupção e aumento da confiança pública.

-Cultura de paz e diálogo consolidada em todo o pais.

-Eleições regulares, transparentes e pacíficas.

-Estado de direito efetivo, com respeito pelos direitos humanos e pela dignidade da pessoa.

Sintese do Pilar 1:

“A paz e a justiça são o alicerce da República. A Guiné-Bissau precisa de um Estado que sirva o povo e não o contrário. A estabilidade é o primeiro passo para o desenvolvimento.”

Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

Zelensky anuncia escritórios de vendas de armas em Berlim e Copenhaga... O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje a abertura até ao final do ano de escritórios em Berlim e Copenhaga para vender o excedente de armamento produzido pela Ucrânia e obter recursos financeiros adicionais.

Por LUSA 

"Vamos abrir dois escritórios de exportação", disse Zelensky à imprensa, citado pela agência de notícias ucraniana Ukrinform, referindo-se às capitais da Alemanha e da Dinamarca, dois dos principais aliados de Kyiv desde a invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022.

A venda de equipamento militar será utilizada para "a produção nacional de artigos escassos", que o país tem dificuldade em financiar, explicou o chefe de Estado ucraniano.

De acordo com Zelensky, a exportação de armas, supervisionada pelo conselheiro presidencial Oleksandr Kamishin, terá como base iniciativas de coprodução de armamento.

"Tudo isto será divulgado legalmente e serão elaborados contratos. Oleksandr Kamishin ficará responsável pela Europa e representará as exportações ucranianas no continente europeu", acrescentou.

Segundo o Instituto de Economia Mundial de Kiel, que monitoriza os anúncios de ajuda internacional a Kyiv, a Alemanha lidera a lista de países europeus no apoio militar, com cerca de 17,7 mil milhões de euros.

A Dinamarca surge como o segundo país da União Europeia, com uma assistência avaliada em 9,2 mil milhões de euros, segundo o Instituto Kiel.

Mulheres precisam de dormir mais do que os homens? Especialista responde... Será que as mulheres precisam de ter mais horas de sono do que os homens? Uma especialista em hormonas revela se é bem assim e o que está em causa.

Por  LUSA  03/11/2025

No que diz respeito às horas de sono, será que homens e mulheres precisam do mesmo tempo? Haverá diferenças de necessidades de descanso em relação ao género? Uma especialista revelou que pode haver alguma diferença e se as mulheres precisam, ou não de algum descanso extra.

Em declarações ao 'website' Only My Health, Saloni, dietista e especialista em hormonas, revelou que no caso das mulheres podem ser precisos mais alguns minutos de descanso para recuperarem melhor o organismo.

"O cérebro feminino realiza multitarefas mais complexas, o que leva a um maior desgaste das células e, consequentemente, a uma recuperação extra durante a noite. Enquanto os homens geralmente têm um pensamento linear, o cérebro feminino é programado para lidar com múltiplas tarefas simultaneamente", começa por dizer a especialista.

Segundo Saloni, as hormonas acabam por influenciar a qualidade de sono das mulheres. Durante um ciclo menstrual, os níveis de estrogénio e progesterona podem acabar por ter algum efeito.

Mulheres precisam de dormir mais?

Já durante a gravidez, poderá ser preciso ainda mais descanso para o corpo adaptar-se. "As mulheres passam por constantes alterações hormonais que afetam diretamente os seus padrões de sono. É por isso que muitas mulheres precisam de um sono mais longo ou mais profundo em determinados dias."

O lado emocional das mulheres também acaba por revelar a necessidade de mais alguns minutos de sono todos os dias. "As mulheres são expressivas emocionalmente. Processam mais dados emocionais diariamente. O cérebro organiza essas memórias principalmente durante o sono REM, assim as mulheres precisam de mais sono REM para regular as emoções."

Desta forma, a especialista afirma que as mulheres necessitam de mais 20 minutos de sono por dia do que os homens para colmatar estas necessidades extras. "Alguns estudos também apontam para uma pequena diferença, entre 10 e 23 minutos. O número exato provavelmente varia de acordo com a pessoa, a fase da vida, o estado de saúde e o estilo de vida."

Deixa algumas dicas para conseguir ter mais horas de sono. Por exemplo, deverá ter horários mais certos para adormecer e acordar, conseguir uma dieta rica em ferro, combater o stress diário ou criar rotinas para evitar acordar durante a noite.

O que nunca deve fazer antes de ir dormir

O 'website' Well+Good falou com três especialistas do sono para saber o que deve evitar mesmo antes de ir dormir. Parecem hábitos inofensivos, mas fazem toda a diferença. Saiba tudo.

Iniciar uma conversa stressante

"Trazer um assunto intenso à tona uma ou duas horas antes de dormir significa que provavelmente ainda estará na sua mente durante algum tempo", revela Daniel Gartenberg, cientista do sono.

Passar em ambientes com luz brilhante

"Cerca de três horas antes de dormir, comece a diminuir as luzes de casa para ajudar a aumentar a secreção de melatonina", revela a neurologista Meredith Broderick.

Evitar uma rotina de relaxamento

"Pode ajudar a diminuir a frequência cardíaca e a preparar o corpo para dormir", conta Rebecca Robbins.

Comer antes de se deitar

"Pode levar ao refluxo e a  problemas de digestão."

Ver ecrãs, como telemóveis ou televisão

"A luz dos ecrãs é como se fosse uma forma visual de cafeína.


Leia Também: Problemas de sono? Esta vitamina pode ser a culpada, avisam especialistas

📍3.º Dia de Campanha Eleitoral: A Caravana da Vitória prosseguiu o seu percurso pela região de Cacheu, levando a mensagem de esperança e progresso a todas as localidades. 🇬🇼

Em Ingoré e São Domingos, a população saiu em grande número para saudar o General Umaro Sissoco Embaló, demonstrando alegria, confiança e determinação em continuar a transformar a Guiné-Bissau para melhor. ✨











#GuinéBissau #CampanhaEleitoral2025 #Cacheu #Ingoré #SãoDomingos #UnidosPeloFuturo #épossívelnpudi

O candidato as presidenciais, João Bernardo Vieira, apoiado pelo Partido Africano para a Liberdade e o Desenvolvimento da Guiné-Bissau (PALDG), visitou nesta segunda-feira o Hospital Nacional Simão Mendes e a Paragem Central, com o objetivo de constatar o funcionamento dessas duas instituições.

O candidato reconheceu as dificuldades enfrentadas e prometeu criar melhores condições de trabalho e atendimento, caso seja eleito nas eleições do próximo dia 23 de novembro.


Eleições Gerais: Aladje Botche Candé e Félix B. Nandungue mobilizam apoios na zona sul... No terceiro dia da campanha eleitoral, Aladje Botche Candé e Félix B. Nandungue encontra-se na zona sul do país, em contacto direto com as populações locais.

Durante a visita, o coordenador da Plataforma Republicana apelou ao voto de confiança na reeleição do presidente cessante, Umaro Sissoco Embaló.


  • DIÁRIO DA CAMPANHA ELEITORAL:  O Coordenador da Plataforma Republicana “Nô Kumpo Guiné”, Aladje Botche Candé, manteve um encontro com a população de Cacine, acompanhado pelo candidato a deputado no círculo eleitoral 02, Félix Blutna Nandunguê, líder do PRS.

"Não dá para continuar com ministra. Primeiro-ministro tem de resolver"... Amiga de Umo Cani, a grávida guineense de 36 anos que morreu no Amadora-Sintra, na passada sexta-feira, com uma bebé de 38 semanas, exige a demissão da ministra da Saúde e questiona o primeiro-ministro: "Quantas mulheres terão de passar por isto para perceberem que já chega?"

Por LUSA 
A família e os amigos de Umo Cani, a grávida guineense de 36 anos, que morreu na madrugada da passada sexta-feira, no Hospital Amadora-Sintra, com um bebé de 38 semanas de gestação, exige a demissão da ministra da Saúde, Ana Paula Martins e acusa o primeiro-ministro de não estar a cumprir o seu papel.

Em entrevista à SIC Notícias, questionada sobre a demissão do presidente do Conselho de Administração da ULS Amadora-Sintra, Paloma Mendes, amiga da mulher que morreu, realçou que "a culpa aqui não é só do presidente do Conselho de Administração do Amadora-Sintra".

"Nós temos uma ministra que, constantemente, desvaloriza os casos que acontecem no SNS, principalmente, com as grávidas. Não me podem dizer que vai ao Parlamento e não tem informações em relação a esta utente. Se nós não temos nada não podemos proferir tamanhas declarações e declarações ainda por cima ofensivas", atirou.

"Vir dizer que a Umo veio para aqui apenas para ter filhos? Quando os documentos foram todos expostos, afinal já há consultas, já há exames. A ministra nem teve a simpatia de pedir desculpas, de dizer que errou, de dizer sinto muito. Temos aqui um SNS que não trabalha, o centro de saúde faz parte da ULS, como é que não tem ligação com o hospital? Imaginem que alguém tem uma doença, essa informação não é passada para o hospital? Temos aqui um problema que ela [ministra] tem de resolver", acrescentou.

Para Paloma, "não podemos estar constantemente a virar inquéritos. Quantas mulheres, quantas situações terão de vir para as pessoas perceberem que já chega? Que não dá para continuar com esta ministra sempre a desvalorizar os casos. Há dias disse que 192 grávidas que tiveram situaçoes de partos fora do hospital eram imigrantes, que chegaram aqui com uma gravidez tardia". "Então ela que prove", exigiu, reiterando que "não dá mais".

Como lembra a amiga de Umo, o hospital só concluiu que a guineense vivia há 1 ano em Portugal, tinha residência e estava a ser seguida no centro de saúde "quando esses dados começaram a ser expostos"

"Temos aqui um problema que a ministra tem de resolver e que o primeiro-ministro também tem de resolver porque ninguém vai trazer a vida da Umo de volta nem da bebé, nenhum inquérito, nada. É preciso é evitar que outra grávida passe pelo mesmo", sublinhou, considerando ainda que "cabe ao primeiro-ministro perceber porque é que ele, até hoje, continua a aceitar e a permitir que isto aconteça".

Questionada se um pedido de desculpas mudaria alguma coisa, Paloma disse ainda que "não vai servir em nada" porque sentem que "não seria sincero" e quando "não é sincero não serve de nada". Porém, na sua opinião, "a primeira coisa que a ministra devia ter feito hoje era pedir desculpas, dizer que errou".

Segundo Paloma, a família de Umo está "a ser atacada nas redes sociais", acusada de "turismo de saúde, de não saber falar português". "A cunhada [de Umo] está cá há 20 e tal anos, é portuguesa", relembrou.

"O único pedido que faço, diretamente ao primeiro-ministro, que está sentado há semanas e semanas a ver estes casos caóticos na obstetrícia e acha que é normal esta senhora continuar à frente desta pasta. Acha que é normal ter filhos na rua, o INEM chegar atrasado, as crianças nascerem em casa? Já nem é a ministra. O meu problema é o primeiro-ministro que já foi solicitado para substituir esta ministra e nada. Não digo que ela está a ser incompetente. Se calhar não está a conseguir resolver os problemas. Mas todos nós, no nosso posto de trabalho, quando não conseguimos desempenhar adequadamente as nossas funções, somos rapidamente substituídos. Esta ministra está há um ano e meio neste cargo, o que é que melhorou?", deixou no ar.

Recorde-se que o caso está a ser investigado por várias entidades, entre as quais o Ministério Público (MP).


Leia Também: Grávida. Conselho de Administração demite-se, ministra admite falha grave

Anúncio feito pela ministra da Saúde, esta segunda-feira, 3 de novembro, dias após uma mulher, de 36 anos, grávida de 38 semanas, ter morrido no Hospital Amadora-Sintra, um dia após ser vista e mandada para casa. Segundo Ana Paula Martins, houve "uma falha grave de informação" no processo.


Leia Também: Presidente da ULS Amadora-Sintra demite-se por "dever ético"

O Presidente da Unidade Local de Saúde Amadora-Sintra justificou hoje o pedido de demissão, alegando dever ético e responsabilidade pessoal, após análise detalhada dos factos relativos ao caso ocorrido na última semana envolvendo a morte de uma grávida.


Presidente de Tanzânia empossada apesar da violência eleitoral... Samia Suluhu Hassan foi hoje empossada como Presidente da Tanzânia, apesar da violência eleitoral que causou centenas de mortos, segundo a oposição, e de uma eleição criticada pela grande falta de transparência.

Por LUSA 

Hassan tomou posse depois da Comissão Eleitoral Nacional Independente (INEC, na sigla em inglês) a ter declarado, no sábado, vencedora das eleições com 97,66% dos votos, numa votação em que foram excluídos os dois principais rivais.

Eu, Samia Suluhu Hassan, juro que cumprirei as minhas funções de Presidente da República (...) com diligência e um coração sincero", afirmou a chefe de Estado, promovida à liderança da Tanzânia após a morte do antecessor, John Magufuli, em 2021. Inicialmente saudada por ter flexibilizado as restrições impostas por Magufuli, foi posteriormente acusada de reprimir os opositores, nomeadamente antes da eleição.

A cerimónia de investidura, que não esteve aberta ao público, ao contrário das anteriores, contou com a presença de dezenas de membros do Partido da Revolução (CCM, na sigla em suaíli), representantes do corpo diplomático e vários presidentes africanos, entre eles, Daniel Chapo, Presidente moçambicano.

A votação foi marcada principalmente por um elevado nível de violência. A internet permanece cortada desde quarta-feira, o que atrasa consideravelmente a divulgação de informações.

Um porta-voz do principal partido da oposição, Chadema, estimou na sexta-feira que pelo menos 700 manifestantes hostis ao regime foram mortos na Tanzânia em três dias. No sábado, este porta-voz, John Kitoka, referiu depois pelo menos 800 mortos.

O país da África oriental, com 68 milhões de habitantes, mergulhou na violência na quarta-feira, dia das eleições presidenciais e legislativas, que decorreram sem oposição, uma vez que os dois principais adversários da chefe de Estado foram detidos ou desqualificados.

Na sexta-feira, o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, manifestou-se "muito preocupado" e exigiu uma "investigação minuciosa e imparcial sobre as acusações de uso excessivo da força", apelando a todas as partes para que ajam com moderação e "impeçam qualquer nova escalada", de acordo com um comunicado.

Também na sexta-feira, os ministros das Relações Exteriores do Reino Unido, Canadá e Noruega, numa declaração conjunta divulgada pela Embaixada Britânica em Dar es Salaam, apelaram à máxima contenção das autoridades da Tanzânia.

No sábado, a União Africana (UA) felicitou a Presidente cessante da Tanzânia, Samia Suluhu, pela reeleição, mas lamentou "profundamente as vidas perdidas" durante os protestos dos últimos dias.

Já no domingo, a União Europeia (UE) considerou confiáveis os relatos que confirmam um elevado número de mortes resultantes da repressão das forças de segurança da Tanzânia contra manifestantes da oposição, que classificam as eleições desta semana de "farsa".

No domingo, o Papa Leão XIV afirmou rezar "pela Tanzânia" e mencionou as "numerosas vítimas" dos confrontos ocorridos após as eleições.

Por outro lado, as autoridades da Tanzânia negam qualquer violência.

"Não houve qualquer uso excessivo da força", afirmou o ministro tanzaniano dos Negócios Estrangeiros Mahmoud Thabit Kombo, que referiu não ter visto "esses 700 mortos".

A Amnistia Internacional denunciou uma "onda de terror" marcada por "desaparecimentos forçados, detenções arbitrárias, atos de tortura e (...) execuções extrajudiciais" antes das eleições.

As últimas quatro eleições foram marcadas por protestos, em cidades como Dar es Salaam, Arusha (norte) e Mbeya (oeste), alimentados por alegações de fraude e repressão durante o processo eleitoral.


Leia Também: Oposição rejeita reeleição da atual presidente da Tanzânia

O Partido para a Democracia e o Progresso (Chadema), principal formação política da oposição na Tanzânia, rejeitou a vitória da Presidente Samia Suluhu Hassan nas eleições gerais de quarta-feira, marcadas por protestos que causaram centenas de mortos.



Torre dei Conti colapsa em Roma durante obras. Um trabalhador soterrado... Parte da Torre dei Conti, no coração da capital de Itália, que está em obras, desabou parcialmente esta segunda-feira, dia 3 de novembro, pelas 11h20 locais. Pelo menos um trabalhador ficou ferido e outro encontra-se preso nos escombros. A área envolvente foi isolada pelas autoridades.

Por noticiasaominuto.com 03/11/2025

Parte da Torre dei Conti, no coração da capital de Itália, que está em obras, desabou parcialmente esta segunda-feira, dia 3 de novembro. Pelo menos um trabalhador ficou ferido. 

Conta o Corriere Dela Sera que o colapso aconteceu por volta das 11h20 locais e que, segundo os primeiros relatos, um trabalhador está preso nos escombros do primeiro andar e outros quatro (um dos quais ferido com gravidade) ficaram presos na parte superior da Torre - entretanto, já resgatados.

Os meios de emergência estão a tentar resgatar o trabalhador.

"Estava do lado de fora a atender clientes quando ouvi um estrondo. Olhei para cima e vi um trabalhador a cair", contou uma funcionária de um restaurante situado na Via del Colosseo, que testemunhou o momento.

Cerca de uma hora e meia depois, houve um outro desabamento. Nessa altura, estavam já no local os bombeiros, tendo procedido ao isolamento da área envolvente.

De acordo com o meio italiano, há uma forte probabilidade de o edifício colapsar na sua totalidade.

No Largo Corrado Ricci encontram-se várias ambulâncias e veículos dos bombeiros e viaturas da polícia. As autoridades já informaram que estão a investigar o sucedido.

O ministro da Cultura, Alessandro Giuli, e o autarca de Roma, Roberto Gualtieri, já se deslocaram até ao local.

A Torre dei Conti é uma torre medieval situada em Roma, ficando perto do Coliseu, assim como do Fórum Romano. Foi construída no século XIII pelo Papa Inocêncio III como residência para a sua família. A torre ficou danificada durante um terramoto, em 1349, tendo desabado por diversas vezes no século XVII.


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A Torre dei Conti, construída no século XIII e localizada perto do Coliseu, sofreu hoje o colapso parcial de uma das suas estruturas superiores, um acidente que deixou um operário soterrado e feriu três.



O Movimento Nacional da Sociedade Civil, deposita o código de conduta ética eleitoral à Comissão Nacional das Eleições.

Portugal: Família de grávida que morreu desmente ministra. A cronologia do caso... O caso de uma grávida que morreu um dia depois de ser vista no Hospital Amadora-Sintra, com um quadro de hipertensão, está a chocar o país. A bebé acabaria também por não resistir. A família desmente agora as declarações da ministra da Saúde e do hospital. A mulher era acompanhada em Portugal e há provas.

© Shutterstock.   noticiasaominuto.com   03/11/2025 

A família da mulher de 36 anos e da bebé recém-nascida que morreram no Hospital Fernando da Fonseca, também conhecido por Amadora-Sintra, desmente a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, que afirmou em pleno Parlamento que a grávida "não teve acompanhamento até à data em que entrou" no hospital.

À SIC Notícias, a família revelou que Umo Cani estava a ser acompanhada nos cuidados de saúde primários antes de ser encaminhada para o Amadora-Sintra e que já tinha, inclusive, ido a quatro consultas e feito vários exames, entre os quais ecografias.

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O canal de televisão de Paço de Arcos teve acesso a documentos oficiais onde é possível comprovar que a paciente realizou consultas e exames no Centro de Saúde de Agualva-Cacém, o que contradiz as declarações iniciais de que não haveria acompanhamento prévio.

À SIC Notícias, Paloma Mendes, amiga da vítima, revelou ainda que a mulher já vivia em Portugal há um ano e que foi à Guiné-Bissau visitar o marido. Quando regressou a Portugal grávida já estava no início do segundo trimestre da gravidez.

Quanto às declarações da ministra da Saúde, tanto família como amigos consideram terem sido "infelizes" e levantam questões sobre a comunicação entre os serviços e a informação prestada pelas autoridades de saúde. Mas vamos à cronologia do caso.

31 de outubro

A CNN Portugal revela que uma grávida, de 36 anos, morreu durante a madrugada de sexta-feira, 31 de outubro, no Hospital Fernando da Fonseca, conhecido como Amadora-Sintra, depois de ter sido mandada para casa no dia antes, apesar de ter sido diagnosticada com hipertensão. Foi feita uma cesariana de urgência e os médicos conseguem retirar o bebé, com vida, mas em estado muito grave.

O hospital garante, em comunicado, que foram cumpridos todos os protocolos. Porém, avança com um inquérito interno ao caso.

Pouco depois, ao início da tarde desse mesmo dia, o direitor do Serviço de Ginecologia e Obstétrica do Amadora-Sintra afirmou aos jornalistas que Umo Cani tinha chegado há pouco tempo a Portugal e que "o seguimento da gravidez não foi o seguimento ideal". O responsável realçou ainda que o episódio de hipertensão diagnosticado era "muito ligeiro", pelo que a mulher foi mandada para casa.

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) anuncia um processo de inquérito e a Entidade Reguladora da Saúde abre um processo de avaliação com o mesmo objetivo.

Ainda durante o dia, surge a possibilidade de haver atrasos também no socorro à grávida. O pedido de socorro foi feito às 00h28 e a chegada ao hospital às 01h48.

Entretanto, no Parlamento, a ministra da Saúde, confrontada com mais esta polémica, reiterava a sua permanência no cargo e tecia comentários que acabaram por gerar ainda mais controvérsia.

"Maioritariamente são grávidas que nunca foram seguidas durante a gravidez, que não têm médico de família, recém-chegadas a Portugal, com gravidezes adiantadas e algumas nem falam português ou foram preparadas para acionar o socorro. Por vezes, nem telemóvel têm", descreveu Ana Paula Martins sobre o aumento do número de partos fora do hospital.

Já ao final do dia, a RTP avançou com a informação de que o Ministério Público (MP) também tinha aberto um inquérito ao caso.

1 de novembro

Um dia depois de a grávida ter morrido, as reações começam a surgir - nomeadamente, por parte de líderes políticos, com PS e Chega a pedirem o apuramento de responsabilidades.

No Dia de Todos os Santos, o Amadora-Sintra anunciou que o o bebé também não sobreviveu. Era uma menina e encontrava-se desde o seu nascimento "em coma profundo", "sem qualquer reflexo neurológico", tendo ao início da manhã do dia 1 de novembro iniciado quadro de hipotensão e bradicardia progressivas que culminaram na sua morte".

Nesse dia, numa nota enviada à agência Lusa, a ministra da Saúde apresentou as condolências à família, "partilhando a dor por esta tragédia".

2 de novembro

Começam a surgir novas informações. O Correio da Manhã revela o nome da grávida que morreu e dá conta de que Umo Cani era, afinal e ao contrário do que a ministra da Saúde e o hospital tinham dito, acompanhada no SNS desde julho, algo que o Amadora-Sintra só confirmou 48 horas após óbito.

A administração do Hospital de Amadora-Sintra acaba por reconhecer o erro. Segundo o comunicado da administração hospitalar, a mulher fez duas consultas de vigilância de gravidez, em 14 de julho e 14 de agosto, tendo realizado consultas de obstetrícia no Hospital Fernando Fonseca, na Amadora, nos dias 17 de setembro e 29 de outubro, esta última dois dias antes de morrer.

A administração daquela ULS realçou que esta informação do acompanhamento desde julho foi hoje [domingo] transmitida à ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e que as declarações feitas pela governante, na Assembleia da República, onde disse que a mulher não tinha tido acompanhamento prévio, tiveram "por base informação e o comunicado emitido pela ULSASI, que se referia ao episódio em concreto que antecedeu o desfecho fatal, que teve lugar no dia 31 de outubro, no Hospital Fernando Fonseca".

Ao mesmo tempo, em declarações à SIC e à CMTV, familiares e amigos da mulher não só garantem que a gravidez estava a ser acompanhada naquela unidade de saúde e que Umo Cani vivia em Portugal há um ano, legalmente, como mostram provas do que dizem.

Aguarda-se agora as conclusões das investigações que estão a decorrer, assim como os resultados das autópsias.

Instituto Nacional de Estatística _ INE, promove, hoje até sexta-feira, atelier de formação sobre o Papel do Recenseamento na Produção de Estatísticas Oficiais