quinta-feira, 20 de junho de 2024

No quadro da Visita de Estado que realiza a Moçambique, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, foi recebido hoje, pela Presidente da Assembleia da República, Esperança Nhiuane Bias, em Cerimónia de Boas-Vindas. 🇬🇼🇲🇿

 Presidência da República da Guiné-Bissau

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Declarações conjunta em Maputo.👇

@Gaitu Baldé

O Presidente da República depositou uma coroa de flores no Monumento aos Heróis Moçambicanos, em Maputo, no âmbito da Visita de Estado que está a realizar a Moçambique.

Presidente da República Presta Homenagem aos Heróis Moçambicanos

O Presidente da República depositou uma coroa de flores no Monumento aos Heróis Moçambicanos, em Maputo, no âmbito da Visita de Estado que está a realizar a Moçambique. Seguiu-se uma visita à cripta do monumento, onde o Presidente Umaro Sissoco Embaló depositou uma rosa branca junto a cada uma das lápides.🇬🇼🇲🇿

 Presidência da República da Guiné-Bissau
 

RESOLUÇÃO SOBRE ATRIBUIÇÃO A CHAVE DA CIDADE DE MAPUTO AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU UMARO SISSOCO EMBALÓ, VOTADA PELA MAIORIA ESMAGADORA DOS REPRESENTANTES NO CONSELHO MUNICIPAL DE MAPUTO _ MOÇAMBIQUE.

 Radio Voz Do Povo

 

 Leia Também:  O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, recebeu hoje, das mãos do presidente do Conselho Municipal, Razaque Manhique, a Chave da Cidade de Maputo.  


Pelo menos 35 pessoas foram presas e cerca de 200 ficaram feridas hoje, no Quénia, em protestos em várias cidades contra um projeto de lei apoiado pelo Governo para aumentar ou introduzir novos impostos, declararam cinco organizações não-governamentais.

© Lusa
Por Lusa  20/06/24 
 Pelo menos 35 detidos e 200 feridos em protestos contra governo queniano
Pelo menos 35 pessoas foram presas e cerca de 200 ficaram feridas hoje, no Quénia, em protestos em várias cidades contra um projeto de lei apoiado pelo Governo para aumentar ou introduzir novos impostos, declararam cinco organizações não-governamentais.


Os dados foram compilados pela Amnistia Internacional no Quénia, a Law Society of Kenya, a Kenya Medical Association, a Independent Medical Legal Unit e a Coalition of Defenders (um grupo de defesa dos direitos humanos).

Dos detidos, pelo menos 20 foram presos em Nairobi, o epicentro das manifestações, segundo o comunicado das organizações não-governamentais (ONG).

"Pelo menos 200 pessoas ficaram feridas em Nairobi. Os ferimentos variam entre fraturas, ferimentos de bala, ferimentos nos tecidos moles e inalação de gás lacrimogéneo", declararam.

"50 pessoas foram encaminhadas para tratamento especializado. Houve cinco vítimas de ferimentos provocados por balas de borracha, botijas de gás lacrimogéneo e bastões da polícia. Seis pessoas foram atropeladas por carros quando fugiam dos agentes da polícia", referiram.

As ONG afirmaram ainda que "há confirmação de disparos de armas reais verificados pela presença de cartuchos usados" e instaram a polícia a desistir do "uso excessivo da força, da intimidação e das detenções arbitrárias e ilegais de quenianos".

"Não emendem, rejeitem! Ruto tem de sair!" eram algumas das palavras de ordem que se ouviam no centro da capital queniana, onde os manifestantes se reuniram sob a campanha "Ocupar o Parlamento" para mostrar a sua rejeição da nova proposta legislativa promovida pelo Presidente do país, William Ruto.

Uma forte presença policial bloqueou o acesso à rua onde se situa o parlamento queniano, em Nairobi, enquanto os deputados da Assembleia Nacional (câmara baixa) continuavam hoje a debater o controverso projeto de lei.

As manifestações desta semana foram convocadas principalmente por jovens através de redes sociais como TikTok, X ou Facebook e tendem a ter um tom pacífico.

A proposta de Lei das Finanças 2024 do Governo propunha novos impostos, como um IVA de 16% sobre o pão e um imposto de 2,5% sobre os veículos automóveis, bem como um aumento de alguns impostos existentes, como o serviço de transferência de dinheiro por telemóvel.

No entanto, o presidente da Comissão de Finanças e Planeamento da Assembleia Nacional, Kimani Kuria, anunciou, na terça-feira, após uma reunião presidida por Ruto, pouco antes de o projeto de lei ser apresentado, que haverá alterações e que alguns impostos serão eliminados.

Entre outros, foram abolidos o IVA sobre o pão, sobre os produtos sanitários como as fraldas, o imposto sobre os veículos automóveis e o aumento dos serviços de transferência de dinheiro por telemóvel.

Leia Também: Milhares de quenianos voltam às ruas para protestar contra novos impostos 

Tribunal Regional de Gabú condena a 16 anos de prisão cidadão Samba Candé por assassinar a sua mulher em Pitche

Por TV VOZ DO POVO  junho 20, 2024
Com base no acórdão e na competência do tribunal colectivo, o suspeito Samba Candé, maior de idade, solteiro, natural de Gabú, setor de Pitche, região de Gabú, foi imputado esta quinta-feira (20-06) como autor material do crime de homicídio, previsto e punível nos termos do artigo 108, alínea A, com referência ao artigo 107.

O juiz relator, Nantidji Gomes, ao ler o acórdão, afirmou que o tribunal cumpriu todos os requisitos para esta modalidade e responsabilidade civil. Ele destacou que, com imparcialidade, a lei atribui ao juiz a capacidade de, com base na equidade, fixar um valor justo e equilibrado.

O cidadão Samba Candé, que tirou a vida da sua mulher em Sintcham Demba, setor de Pitche, foi condenado a 16 anos de prisão e a pagar uma indemnização de cinco milhões de FCFA aos familiares da vítima.

Presente na leitura do acórdão, o irmão mais velho da vítima, Aladje Bono Buaro, agradeceu ao tribunal regional de Gabú, afirmando que, sem esta intervenção da autoridade, a situação poderia ter sido diferente.

Recorde-se que o suspeito Samba Candé e a falecida Fatumata Candé mantinham uma união de facto, conforme a tradição fula, da qual nasceu um filho de nove anos. Após algum tempo, a relação entre os dois entrou em crise, e Fatumata iniciou um novo relacionamento com o senhor Bubacar.

No mês de março deste ano, inconformado com a situação, o suspeito Samba Candé usou uma catana para matar de forma bárbara a senhora Fatumata Candé.

A CNE desmente e considera caluniosa e falsa a informação segundo a qual, terá participado na investidura simbólica do PR Umaro Sissoco Embaló.

Em comunicado à imprensa, a CNE diz que no exercício da competência legal existe um conjunto de valores éticos e morais que sustentam a sua integridade, justeza e imparcialidade em obediência à lei eleitoral e à Constituição da República em nome da verdade eleitoral.

A CNE manifesta estranheza e lamenta o ataque que aqui foi alvo numa tentativa de denegrir a imagem da instituição em vez de apresentar argumentos em relação à publicação dos resultados, o contencioso e o acórdão do Tribunal Supremo de Justiça.

A CNE exorta a Luís Vaz Martins a abster-se de proferir mentiras e manipular-se para cingir-se à análise e argumentação jurídica dos factos. E termina o comunicado informando que Luís Vaz Martins não tem lições de moral a dar à CNE.

Por  TV VOZ DO POVO junho 20, 2024


"Qualquer ameaça" contra o Chipre é "uma ameaça contra a UE"

© Reuters
Notícias ao Minuto  20/06/24

O Hezbollah do Líbano ameaçou atacar o Chipre se permitir a Israel utilizar os seus aeroportos e bases para atacar o país árabe.

A representação da Comissão Europeia no Chipre deixou, esta quinta-feira, uma resposta vincada às ameaças feitas pelo Hezbollah do Líbano contra o Chipre, o Estado-membro da União Europeia (UE) mais a leste, a cerca de 260 quilómetros de Beirute.

"O Chipre é um Estado-membro da UE - Isto significa que a UE é o Chipre e o Chipre é a UE", começou por escrever a entidade europeia numa mensagem no X (antigo Twitter).

Na mesma nota, a representação da Comissão Europeia no Chipre assegurou: "Qualquer ameaça contra um dos nossos Estados-membros é uma ameaça contra a UE".

A mensagem veio acompanhada por um vídeo do porta-voz da agência da UE para assuntos internacionais, Peter Stano, a explicar mais em profundidade a posição.

O Hezbollah disse ter recebido informações sobre uma alegada abertura do Chipre dos seus "aeroportos e bases" a Israel, num eventual ataque contra o Líbano. "A abertura dos aeroportos e de bases cipriotas ao inimigo israelita para atacar o Líbano significaria que o Governo cipriota é parte integrante da guerra", afirmou o líder do movimento xiita extremista libanês, Hassan Nasrallah.

Os confrontos transfronteiriços entre Israel e o Hezbollah, aliado do Hamas, eclodiram na sequência da incursão do movimento islamita palestiniano em Israel em 07 de outubro de 2023, com uma imediata e arrasadora intervenção do Exército israelita na Faixa de Gaza.

O Hezbollah afirma que já efetuou mais de 2.100 operações militares contra Israel desde 08 de outubro, e na semana passada intensificou os seus ataques contra alvos militares no norte do país após a morte de um dos seus principais comandantes num ataque aéreo israelita.

Mais de oito meses de violência provocaram pelo menos 473 mortos no Líbano, na maioria combatentes do movimento xiita libanês, e 92 civis, indica a agência noticiosa AFP.

Segundo Israel, foram mortos no mesmo período 15 soldados e 11 civis israelitas.

A guerra em curso entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, em 07 de outubro, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.

Em represália, Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que já provocou mais de 37 mil mortos, de acordo com o Hamas, que controla o território desde 2007.

Leia Também: Dirigentes árabes alertam para risco de guerra em Gaza alastrar à região  



A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou hoje um alerta sobre falsificação de três lotes do medicamento Ozempic, comercializado em vários países, incluindo Portugal, para tratar a diabetes tipo 2 e a obesidade.

© Shutterstock
Por Lusa  20/06/24 
OMS alerta para falsificação de três lotes do medicamento Ozempic
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou hoje um alerta sobre falsificação de três lotes do medicamento Ozempic, comercializado em vários países, incluindo Portugal, para tratar a diabetes tipo 2 e a obesidade.


O alerta, datado de quarta-feira mas hoje divulgado em comunicado, visa três lotes da marca Ozempic detetados em outubro no Brasil e Reino Unido e em dezembro nos Estados Unidos.

A OMS aconselha os profissionais de saúde e as autoridades reguladoras a estarem atentas e a cessarem a venda e o uso dos fármacos em causa.

Os lotes de Ozempic visados (na forma injetável) deturpam a sua identificação e origem, uma vez que não foram fabricados pela farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk, refere a OMS.

De acordo com a organização, o número de lote LP6F832 (detetado no Brasil) não é reconhecido, a combinação do número de lote NAR0074 com o número de série 430834149057 (identificado nos Estados Unidos) não corresponde ao registo de fabrico genuíno e o número de lote MP5E511 (encontrado no Reino Unido) é autêntico, mas o medicamento é falso.

Para melhor identificar os fármacos, a OMS aconselha as autoridades e o público em geral a verificarem o número de lote e o número de série, a examinarem a caneta de administração do medicamento (as canetas Ozempic falsificadas podem ter uma escala que se estende para fora da caneta ao definirem a dose), a avaliarem a qualidade do rótulo (a etiqueta pode ser de má qualidade e não aderir bem à caneta) e a procurarem erros ortográficos (a embalagem pode ter erros deste tipo).

A OMS adverte que a utilização do medicamento Ozempic falso pode resultar no tratamento ineficaz dos doentes devido à dosagem incorreta, contaminação com substâncias nocivas ou uso de ingredientes desconhecidos ou substituídos.

"Pode representar outros riscos graves para a saúde devido à sua administração por injeção subcutânea", alerta a agência da ONU, recomendando que as pessoas comprem medicamentos com receita de médicos licenciados e evitem a aquisição através de fontes desconhecidas ou não verificadas, como a internet.

O Ozempic tem como substância ativa o semaglutido, que é usado principalmente no tratamento da diabetes tipo 2, pois ajuda a baixar os níveis de açúcar no sangue, reduzindo o risco de complicações cardiovasculares.

Apesar dos benefícios da substância no tratamento da diabetes, a OMS desaconselha o seu uso devido ao elevado custo do fármaco.

A substância revelou-se também eficaz na perda de peso em adultos obesos ou com excesso de peso com problemas de saúde associados, uma vez que suprime o apetite.

Segundo a OMS, desde o final de 2022 tem havido uma procura crescente do fármaco, especialmente desde que determinadas marcas foram aprovadas para a perda de peso em alguns países.

A Organização Mundial da Saúde avisa que a procura do medicamento para emagrecer não sendo satisfeita "está provavelmente" a levar à produção falsificada do fármaco.

Em Portugal, o Ozempic, autorizado e comparticipado para o tratamento da diabetes de tipo 2, esgotou-se em finais de 2023 devido à sua prescrição para a perda de peso.


O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, recebeu hoje, das mãos do presidente do Conselho Municipal, Razaque Manhique, a Chave da Cidade de Maputo.

Presidente da República Recebe Chave da Cidade de Maputo

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, recebeu hoje, das mãos do presidente do Conselho Municipal, Razaque Manhique, a Chave da Cidade de Maputo.

Ao atribuir o galardão municipal, Razaque Manhique realçou que a distinção “simboliza o reconhecimento pela especial amizade que o chefe de Estado da Guiné-Bissau sempre manifestou em relação a Moçambique e ao seu povo e, em particular, à cidade”.  🇬🇼🇲🇿


Com  Presidência da República da Guiné-Bissau



Veja Também:  

A recepção da chave da cidade Maputo é a etapa mais importante da primeira visita de Estado do Presidente da Guiné-Bissau a Moçambique, marcada também pela assinatura de vários acordos de cooperação. 

Umaro Sissoco Embaló foi recebido pelo Homologo Florindo Filipe Jacinto Nyusi que pronunciou algumas palavras em crioulo da Guiné "UM MON KA TA TOKA PALMU", para destacar a Unidade para fazer face aos desafios do desenvolvimento. 
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Radio Voz Do Povo
 
 

Declarações conjunta em Maputo.👇

 

MINISTÉRIO DA TERRITORIAL E PODER LOCAL - DESPACHO № 018/GMATPL/2024

 


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As crianças na África subsaariana são portadoras de bactérias multirresistentes aos antibióticos em proporções que se tornaram muito preocupantes, nomeadamente devido à utilização abusiva destes medicamentos, segundo dois estudos hoje divulgados.

© Reuters
Por Lusa  20/06/24 
 África subsaariana. Crianças com bactéria multirresistente a antibióticos
As crianças na África subsaariana são portadoras de bactérias multirresistentes aos antibióticos em proporções que se tornaram muito preocupantes, nomeadamente devido à utilização abusiva destes medicamentos, segundo dois estudos hoje divulgados.


"Observámos uma elevada proporção de bactérias resistentes aos antibióticos, nomeadamente no sangue de pacientes jovens", salienta a especialista em doenças infecciosas pediátricas dos Hospitais Universitários de Genebra (HUG) Noémie Wagner, autora de um dos estudos.

O objetivo do primeiro estudo era avaliar a proporção de enterobactérias resistentes aos antibióticos nas infeções das crianças da África subsaariana.

Estas bactérias, muito frequentemente encontradas em infeções graves, são conhecidas pela capacidade de desenvolver resistência aos antibióticos, encontrando-se no trato digestivo.

O segundo estudo, realizado pela Universidade de Genebra (Unige), procurou estimar a prevalência do número de crianças colonizadas por enterobactérias resistentes às cefalosporinas, um antibiótico de terceira geração.

Ambos os estudos basearam-se numa revisão sistemática dos estudos existentes e numa meta-análise dos dados que continham.

No caso das cefalosporinas de largo espetro, quase um terço das crianças estudadas eram portadoras de enterobactérias resistentes.

A professora do Departamento de Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade de Genebra Annick Galetto-Lacour salienta que "muitas vezes não existem outras opções terapêuticas disponíveis nesta região em caso de fracasso".

A investigação mostra que o risco de ser portador de enterobactérias multirresistentes "é três vezes maior depois de ter recebido tratamento antibiótico três meses antes", acrescenta.

"Na África subsaariana, entre 83% e 100% das crianças internadas no hospital são tratadas com antibióticos", salienta-se no comunicado. Para além disso, quase 54% das crianças que deram entrada no hospital sem serem portadoras de enterobactérias resistentes testaram positivo para estas bactérias.

Reduzir a resistência aos antibióticos significa "reforçar todas as medidas que visam a utilização adequada de antibióticos e limitar a transmissão de infeções através de medidas de higiene", afirmou Noémie Wagner.

Wagner recomenda a promoção do acesso a exames complementares para evitar o uso sistemático de antibióticos, mas estes exames são caros e nem sempre estão disponíveis.

E na África subsaariana, onde as infeções bacterianas são a principal causa de morte, "as crianças são muitas vezes tratadas com antibióticos assim que dão entrada no hospital, mesmo que não existam razões sólidas para suspeitar de uma infeção bacteriana", observou Noémie Wagner.

"É um caso em que a cobra morde a própria cauda, porque o uso excessivo de antibióticos aumenta a proporção de bactérias resistentes, que serão mais difíceis de tratar", acrescenta.


Leia Também: Aristides Gomes leva Estado guineense a Tribunal dos Direitos Humanos  

Leia Também:  O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, recebeu hoje, das mãos do presidente do Conselho Municipal, Razaque Manhique, a Chave da Cidade de Maputo. 


Putin admite envio de armas à Coreia do Norte e adverte Seul

© Lusa
Por Lusa  20/06/24 
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que "não exclui" a possibilidade de enviar armas para a Coreia do Norte, ao mesmo tempo que insistiu que o fornecimento de armas por Seul à Ucrânia seria um "erro muito grave".

Em resposta à entrega de armas ocidentais à Ucrânia e à autorização de alguns países para Kiev as usar contra alvos militares em território russo, Putin já tinha ameaçado, no início do mês, enviar armamento a países terceiros.

"Reservamo-nos o direito de fornecer armas a outras partes do mundo, tendo em conta os nossos acordos com a Coreia do Norte, e não excluo essa possibilidade", declarou Putin à imprensa durante a sua visita ao Vietname.

Putin advertiu ainda a Coreia do Sul depois de Seul ter anunciado que iria "reconsiderar" a sua política de proibição de fornecimento de armamento à Ucrânia, em reação à assinatura, na quarta-feira, de um acordo de defesa entre a Coreia do Norte e a Rússia.

"Estamos a planear reconsiderar a questão do apoio de armas à Ucrânia", disse hoje o diretor do Conselho Segurança Nacional (CSN) sul-coreano, Chang Ho-jin, citado pela agência espanhola Europa Press.

"O fornecimento de armas letais numa zona de guerra na Ucrânia seria um erro muito grave. Espero que isso não aconteça. Se acontecer, teremos de tomar uma decisão adequada, que provavelmente não agradará aos líderes sul-coreanos", afirmou Putin em Hanói, capital do Vietname.

O Presidente russo garantiu a Seul que "não há razão para se preocupar" com o acordo entre Pyongyang e Moscovo porque só se aplicará "em caso de agressão contra um dos signatários".

"Não há razão para ter medo da nossa cooperação neste domínio", acrescentou o líder russo, garantindo ainda que a Rússia não pediu o envolvimento militar direto da Coreia do Norte no conflito na Ucrânia.

"Não estamos a pedir a ninguém e ninguém nos sugeriu isso", afirmou.

Putin criticou também a expansão da NATO na Ásia, por estar a ser criado um "sistema de blocos" naquele continente.

"A NATO está a estabelecer residência permanente na Ásia. Trata-se de uma ameaça para todos os países da região, incluindo a Rússia. Somos obrigados a reagir e fá-lo-emos", garantiu.

Depois de uma deslocação de dois dias à Coreia do Norte, Putin está a visitar o Vietname, onde já foram assinados cerca de uma dezena acordos de cooperação em matéria de energia, ciência e educação, além de uma declaração conjunta para aprofundar a relação histórica dos dois países.

Leia Também: A Coreia do Sul admitiu hoje reconsiderar a posição sobre o fornecimento de armas à Ucrânia na sequência do acordo de defesa e segurança assinado na quarta-feira entre a Rússia e a Coreia do Norte. 


Jantar Oficial em Honra do Presidente da República

O Presidente de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi , ofereceu um Jantar Oficial  em honra do Presidente da Républica, Genaral Umaro Sissoco Embaló, por ocasião da Visita de Estado que está a realizar a Maputo. 🇬🇼🇲🇿



 Presidência da República da Guiné-Bissau
 

Guiné-Bissau: O ex-primeiro-ministro Aristides Gomes queixou-se do Estado guineense no Tribunal Africano dos Direitos Humanos, no Tribunal da CEDEAO e na justiça da Guiné-Bissau por violação dos seus direitos, liberdades e garantias, disse hoje a sua advogada.

© Lusa
Por Lusa  20/06/24 

Aristides Gomes leva Estado guineense a Tribunal dos Direitos Humanos
O ex-primeiro-ministro Aristides Gomes queixou-se do Estado guineense no Tribunal Africano dos Direitos Humanos, no Tribunal da CEDEAO e na justiça da Guiné-Bissau por violação dos seus direitos, liberdades e garantias, disse hoje a sua advogada


Beatriz Furtado disse hoje à Lusa que a equipa de defesa de Aristides Gomes está, neste momento, a preparar a contestação às alegações apresentadas pelo Estado guineense junto do Tribunal Africano dos Direitos Humanos, na sequência da queixa apresentada naquela instância por violação dos direitos, liberdades e garantias de que é alvo desde março de 2020.

Além desta queixa junto do Tribunal Africano dos Direitos Humanos, Aristides Gomes intentou uma outra petição contra o Estado guineense no Tribunal da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), disse Beatriz Furtado.

"Na Guiné-Bissau demos entrada no tribunal e até hoje não houve uma decisão dos nossos juízes e Procuradores da República", justificou a advogada.

Beatriz Furtado precisou que Aristides Gomes intentou queixas-crimes (uma em finais de 2020 e duas em 2023) contra o Estado guineense e alguns dos titulares de cargos políticos, "desde a situação de 2020".

Em março de 2020, depois de o seu Governo, saído das eleições, ter sido demitido pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, Aristides Gomes refugiou-se nas instalações das Nações Unidas em Bissau, durante cerca de um ano, "por temer pela sua vida", segundo os advogados.

Gomes saiu do país em fevereiro de 2021, segundo a justiça guineense, "para tratamento médico no estrangeiro", numa ação coordenada pelas Nações Unidas.

O ex-primeiro-ministro, que, entretanto, se instalou em França, regressou ao país em novembro de 2023 para participar no congresso do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), de que é dirigente, mas em plena sala da reunião forças de segurança tentaram detê-lo.

O político saiu de Bissau, de forma disfarçada, e dias depois disse à Lusa que se encontrava em França.

De acordo com a advogada, o ex-primeiro-ministro queixou-se junto das três instâncias - Tribunal de Relação na Guiné-Bissau (o que tem competência para julgar um ex-primeiro-ministro), Tribunal Africano dos Direitos Humanos e Tribunal da CEDEAO -- por crimes de violação dos direitos fundamentais, das liberdades e garantias, violação da Carta Africana e por outros crimes, nomeadamente por calúnia e difamação.

"Pedimos interna e internacionalmente que o Estado da Guiné-Bissau seja condenado por violações constantes dos direitos fundamentais e liberdades (...) por ele ter sido forçado a abandonar o país", sublinhou Beatriz Furtado.

A advogada disse acreditar que o Estado da Guiné-Bissau "vai ser condenado" a pagar uma indemnização a Aristides Gomes, dinheiro que este vai canalizar para instituições de caridade.

Pelo menos 315 mortos nas inundações no Quénia

Por  cnnportugal.iol.pt, 20/06/2024
Anterior balanço apontava para 291 mortos
Pelo menos 315 pessoas morreram devido às fortes chuvas que atingem o Quénia desde março e que provocaram graves inundações, informou hoje o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA).

O anterior balanço apontava para 291 mortos.

De acordo com um relatório em que o OCHA cita dados do Centro Nacional de Operações de Catástrofes do Quénia (NDOC), as fortes chuvas afetaram mais de 300.000 pessoas entre 01 de março e 18 de junho.

Destas, mais de 290.000 pessoas foram deslocadas e 188 ficaram feridas, enquanto 38 continuam desaparecidas.

Pelo menos 81 campos de deslocados permanecem operacionais, acolhendo cerca de 54.000 pessoas, segundo a Cruz Vermelha queniana.

De acordo com o Departamento Meteorológico do Quénia são ainda esperadas "chuvas acima da média" entre junho e agosto em algumas zonas, como a bacia do Lago Vitória ou o Vale do Rift, no oeste e noroeste do país.

Até ao momento, cerca de 5.280 escolas foram afetadas pelas inundações em todo o Quénia e 140 permanecem encerradas, o que, juntamente com a falta de refeições escolares, significa que cerca de 350.000 alunos ainda não frequentam a escola.

Além disso, 18 instalações médicas em seis condados continuam inacessíveis, por terem sido destruídas ou inundadas, e, em 18 de junho, registavam-se no país 79 casos de cólera, uma doença transmitida através de água contaminada.

No início de maio, a Human Rights Watch denunciou a incapacidade do Governo queniano de agir a tempo e de responder adequadamente às inundações, apesar das previsões meteorológicas, afirmando que o impacto aumentou as desigualdades socioeconómicas.

Este ano, a longa estação das chuvas (março-maio) foi intensificada pelo fenómeno meteorológico El Niño, uma alteração da dinâmica atmosférica causada pelo aumento das temperaturas do Oceano Pacífico que, segundo estudos recentes, foi intensificada pelas alterações climáticas.

A OCHA informou em maio que pelo menos 473 pessoas tinham morrido e mais de 400.000 tinham sido deslocadas devido às chuvas torrenciais na África Oriental, principalmente no Quénia, Tanzânia, Ruanda, Burundi e Somália.

UE chega a acordo para 14.º pacote "substancial" de sanções contra Rússia... Em causa está a invasão ao território ucraniano por parte do país.

© Lusa
Por  Notícias ao Minuto 20/06/24

"Os embaixadores da UE acabaram de chegar a acordo sobre um forte e substancial 14.º pacote de sanções em reação à agressão russa contra a Ucrânia. Este pacote expande as medidas apontadas e maximiza as consequências das sanções existentes, encerrando brechas", escreveu a presidência belga do Conselho da UE na rede social X (antigo Twitter).

Na mesma rede social, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou o acordo e afirmou que vai "negar ainda mais o acesso da Rússia a tecnologias essenciais, cortar fontes de receita provenientes da energia" e também "atacar a frota sombra de [Vladimir] Putin e a rede bancária oculta no estrangeiro".

O pacote restritivo inclui pela primeira vez o gás natural liquefeito (GNL).

No início de maio, fonte europeia disse à Lusa que o 14.º pacote de sanções é "bastante substantivo" e incluía o "setor do gás natural liquefeito, medidas setoriais relativas à Bielorrússia e à 'frota sombra' [navios utilizados usados para transportar mercadorias violando anteriores sanções]".

A UE tem vindo a reduzir as importações de gás russo (que chega por gasoduto), passando de uma dependência de 40% em 2021 para 8% em 2023, mas as importações de GNL da Rússia têm vindo a aumentar, num importante setor para a economia do país que gera quase oito mil milhões de euros anuais.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).