terça-feira, 16 de janeiro de 2024
O PAIGC já estava destruído desde 14/11/1980 e também em 07/06/98...
Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
Meu caro irmão, achas que eu sou Golpista? Eu gostaria que me dissesses o significado de 'golpistas' e também o que queres dizer de, 'vocês'?
Por outro lado, também, gostaria que me dissesses, quem trouxe e implantou 'a democracia ' à que referes neste país? Não só, como também, se acreditas na 'democracia' da Guiné-Bissau!
Falou dessa democracia em que um Presidente da ANP, eleito pelos seus pares e não, universalmente pelo Povo, inicia uma campanha de presidência 'aberta' com que juízo e sentido de responsabilidades?
Um presidente da ANP que num interrogatório ao Ministro das Finanças ele, assumi o papel de advogado do ministro e não da posição neutra e assuma essa neutralidade!?
Um presidente da ANP que num áudio é ouvido o seu envolvimento numa conversa suspeita com um comandante da Guarda Nacional etc, etc...
Certamente que és um empresário libanês que apoia o projecto PAI TERRA RANKA com o objectivo de amealhar bilhões em retorno e não um patriota vigilante! O PAIGC já estava destruído desde 14/11/1980 e também em 07/06/98.
Fala-me em democracia à moda paigcista?
Explique-se, por favor!
Cumprimentos fraternais.
Tuesday, January 16
—UK, Londres.
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump venceu, na segunda-feira, as primárias republicanas ('caucus') no Iowa, com uma vitória esmagadora anunciada apenas meia hora depois do início da votação.
© Al Drago/Bloomberg via Getty Images
POR LUSA 16/01/24
EUA: "Momento de o país se unir". Trump vence primárias republicanas do Iowa
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump venceu, na segunda-feira, as primárias republicanas ('caucus') no Iowa, com uma vitória esmagadora anunciada apenas meia hora depois do início da votação.
O magnata, de 77 anos, que responde por quatro acusações criminais, deixou os principais rivais, o governador da Florida, Ron DeSantis, e a antiga governadora da Carolina do Sul e ex-embaixadora na ONU Nikki Haley, para trás, arrecadando 51,1% com quase 100% dos votos contados, de acordo com as agências de notícias France-Presse e EFE.
Uma diferença de quase 30% em relação ao segundo lugar, ocupado por DeSantis (21,2%) e bastante superior à terceira posição, ocupada por Haley (19,1%).
"Agora é o momento (...) de o nosso país se unir", disse Trump aos apoiantes reunidos num ambiente festivo em Des Moines, capital deste estado do 'Midwest' norte-americano.
O ex-presidente apresentou depois o programa eleitoral, prometendo "fechar a fronteira" com o México e perfurar mais poços de petróleo.
Leia Também: O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apelou hoje aos apoiantes para que façam doações à sua campanha, admitindo que a vitória de Donald Trump nas primárias do Iowa o torna no "claro favorito" do Partido Republicano nas presidenciais.
segunda-feira, 15 de janeiro de 2024
Ucrânia? ONU precisa de 4,2 mil milhões de dólares para ajuda em 2024
© Andriy Andriyenko/SOPA Images/LightRocket via Getty Images
POR LUSA 15/01/24
As Nações Unidas anunciaram hoje que precisam de 4,2 mil milhões de dólares (3,8 mil milhões de euros) para ajuda humanitária à Ucrânia em 2024 e para apoiar os refugiados que fugiram desde a invasão russa.
A ONU insiste que "a recente onda de ataques é um lembrete do custo devastador da guerra para os civis", numa altura em que um inverno rigoroso aumenta a necessidade urgente de assistência humanitária.
Segundo a ONU, 14,6 milhões de pessoas necessitarão de ajuda humanitária na Ucrânia este ano, ou seja, 40% da população, incluindo 8,5 milhões de pessoas com necessidades prioritárias.
O apelo por doações para a Ucrânia ascende a 3,1 mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de euros). Foram 3,9 mil milhões de dólares (3,5 mil milhões de euros) para 2023, mas apenas 64% foram financiados. Também este ano, a ONU decidiu rever o valor em baixa, optando por se focar nas necessidades mais urgentes.
"Centenas de milhares de crianças vivem em comunidades da linha da frente, aterrorizadas, traumatizadas e privadas das coisas mais básicas", afirmou o secretário-geral adjunto para os Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, num comunicado.
"Este simples facto deveria obrigar-nos a fazer todo o possível para levar mais ajuda humanitária à Ucrânia", acrescentou o responsável, explicando: "Casas, escolas e hospitais são regularmente alvo de ataques, bem como as redes de água, gás e eletricidade. É o próprio tecido da sociedade que é atacado, com consequências devastadoras".
Quanto aos refugiados, Griffiths e o chefe da agência da ONU para os refugiados (ACNUR), Filippo Grandi, lançaram o seu plano de ajuda numa conferência de imprensa conjunta no escritório da ONU em Genebra. Cerca de 6,3 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde a invasão russa, há cerca de dois anos.
Este plano visa angariar 1,1 mil milhões de dólares (mil milhões de euros) para ajudar algumas delas, ou seja, 2,3 milhões de pessoas, e as suas comunidades anfitriãs.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.
Leia Também: Kyiv diz que Rússia está a alistar no exército mil voluntários por dia
ISRAEL: Telavive estima morte de nove mil militantes palestinianos em 100 dias
© Getty Images
POR LUSA 15/01/24
O exército israelita estima ter matado cerca de nove mil militantes do Hamas e de outros grupos palestinianos nos 100 dias de guerra na Faixa de Gaza, de acordo com uma base de dados que opera.
Entre as vítimas mortais, as forças israelitas afirmam ter matado dois comandantes de brigada e 19 comandantes de batalhão do Hamas, além de mais de 50 militantes de alta patente.
De acordo com dados do exército, foram também eliminados cerca de 170 membros de milícias pró-palestinianas e membros do grupo xiita libanês Hezbollah, uma vez que a troca de tiros ao longo da fronteira israelo-libanesa tem continuado quase desde o início da guerra na Faixa.
Desde então, as milícias dispararam cerca de nove mil foguetes contra o território israelita a partir de Gaza. Cerca de dois mil projéteis foram disparados do Líbano para Israel e à volta de 30 foram lançados a partir de território sírio.
O exército israelita atingiu, além disso, cerca de 30 mil alvos na Faixa de Gaza, incluindo à volta de 3.400 que alega serem postos militares do Hamas, no âmbito da ofensiva terrestre israelita, que arrancou a 27 de outubro e que, até à data, já matou 188 soldados.
No Líbano, cerca de 750 alvos do Hezbollah e de outras milícias foram também atingidos, de acordo com informação do exército.
Telavive especificou igualmente que interrogou cerca de 2.300 palestinianos na Faixa de Gaza, alguns dos quais foram detidos e levados para Israel.
Por outro lado, o exército afirma que cerca de 300 mil reservistas foram convocados desde o início da guerra.
A ofensiva israelita na Faixa de Gaza causou perto de 24 mil mortos e uma crise humanitária. Estima-se que pelo menos sete mil pessoas estejam desaparecidas sob os escombros dos edifícios destruídos, sendo que o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, calcula que o número de mortos seja superior a 30 mil.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou no domingo que o Governo está a rever o orçamento de 2024 para o adaptar às necessidades da guerra e ao aumento das despesas com a defesa.
Leia Também: Milhares juntam-se em Telavive para marcar 100 dias de guerra. As imagens
Cancros da mama e colorretal entre os mais frequentes em 2020
Hospital Santa Maria (Lusa/Tiago Petinga)
Cnnportugal.iol.pt, 15/01/2024
Em 2020 foram registados, em Portugal, mais de 52 mil novos casos
Os cancros da mama, colorretal, próstata e pulmão foram os mais frequentes em 2020, sendo que, seguindo o padrão habitual, nas mulheres prevaleceu o da mama e nos homens o da próstata, refere o Registo Oncológico Nacional (RON) divulgado esta segunda-feira.
“Não se esperavam muitas variações nos tipos de cancro mais frequentes face aos anos anteriores. Estes dados vão ao encontro do padrão habitual. O que sobressai neste RON é o número total de novos casos que é inferior ao previsto, algo que reflete o impacto da pandemia da covid-19”, disse à agência Lusa a coordenadora do RON, Maria José Bento.
Em 2020 foram registados, em Portugal, mais de 52 mil novos casos, menos 9% do que em 2019.
O cancro da mama sobressai com 7.504 novos casos, seguindo-se o do colorretal com 6.680. Foram registados 5.776 novos casos de cancro da próstata e 4.737 de cancro do pulmão.
Nas mulheres o cancro mais frequente é o da mama (7.425), seguindo-se o colorretal (2.757) e o da pele não-melanoma (1.625).
Os novos casos em homens têm mais expressão na próstata (5.776), colorretal (3.923) e pulmão (3.289).
Em Portugal, o cancro é a segunda causa de morte, responsável por mais de 28 mil mortes anuais, tendo em 2020 sido responsável por 23% de todas as mortes.
Ainda de acordo com o RON 2020, o cancro do pulmão foi responsável por 15,4% das mortes por cancro.
O cancro colorretal provocou 13,3% das mortes por cancro, enquanto o cancro do estômago causou 7,9% das mortes.
Na mulher, o cancro da mama (16,1%) foi o principal responsável pela mortalidade por cancro, enquanto no homem, foi o cancro do pulmão (19,4%).
Ao da mama, nas mulheres, seguiu-se o cancro do colorretal (13,4%) e o do pulmão (9,7%) como principais responsáveis pela mortalidade por cancro.
Nos homens, a seguir ao pulmão, o cancro que provocou mais mortes em 2020 foi o do colorretal (13,2%) e o da próstata (11,3%).
O RON é um registo que assenta numa plataforma única eletrónica, que tem por finalidade a recolha e a análise de dados de todos os doentes oncológicos diagnosticados e ou tratados em Portugal continental e nas regiões autónomas.
Este registo inclui todos os tumores na população residente em Portugal e permite a monitorização da atividade realizada pelas instituições, da efetividade dos rastreios organizados e da efetividade terapêutica, a vigilância epidemiológica, a investigação e, em articulação com o Infarmed, a monitorização da efetividade de medicamentos e dispositivos médicos.
Salvaguardando que estão a ser cumpridos os prazos legais, a coordenadora explicou à Lusa o porquê de estarem agora, em 2024, a serem conhecidos os dados de 2020, apontando para a necessidade de “maturar” uma informação que “é muito complexa”.
“O RON é alimentado de informação de todos os hospitais públicos e privados. Há um tempo da própria patologia que demora. O diagnóstico nem sempre é muito imediato e depois seguem-se os tratamentos. É muita informação com um certo grau de complexidade e é preciso muito cuidado na forma como é registada”, referiu.
Maria José Bento, que é também diretora do serviço de Epidemiologia do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, frisou que “a informação sobre a incidência de cancro a nível nacional tem de ser disponibilizada a cada três anos em relação à data de diagnóstico da patologia”.
“E esse prazo está a ser cumprido”, disse, acrescentando a convicção de que este intervalo de tempo “é importante para depurar a informação”.
“Estes prazos estão bem definidos. Seria difícil fazer isto mais depressa e não tem muito interesse até. A doença oncológica não tem surtos nem picos. Tem vindo a aumentar, mas é relativamente estável”, concluiu.
A especialista aproveitou para deixar apelos quer à população, quer aos decisores políticos.
“Adotem estilos de vida saudável como não fumar, fazer exercício, recorrer ao médico de família com frequência, aderir aos rastreios. E os rastreios devem ser incentivados e a organização deve ser extensível a todo o país. Ainda há diferenças territoriais de cobertura e organização e isso não faz sentido”, concluiu.
Pandemia teve impacto negativo nos cuidados do cancro
A pandemia da covid-19 teve um impacto negativo na prestação de cuidados do cancro em 2020, confirma o Registo Oncológico Nacional que previa o aparecimento de mais casos face aos que foram registados.
As previsões para 2020 – ano fortemente marcado pela pandemia – apontavam para 60.000 a 65.000 o número de novos casos de cancro, tendo sido registados 52.723, menos 9% o que em 2019, e uma diferença de 15 a 24% face ao previsto.
Em declarações à agência Lusa, a coordenadora do RON, Maria José Bento, mostrou-se preocupada com os atrasos no diagnóstico e no tratamento, algo que, disse, “deverá ter expressão nos dados de 2021 ou 2022, traduzindo-se em mais morbilidade e mortalidade” por cancro.
“Uma das explicações está na interrupção dos rastreios. Há patologias onde o diagnóstico precoce é muito importante para o sucesso do tratamento e para mais probabilidades de sobrevivência. Isto provavelmente vai-se refletir nos anos seguintes em pior morbilidade e maior mortalidade”, considerou.
A também diretora do serviço de Epidemiologia do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto destacou, além da paragem e diminuição dos rastreios, o facto das pessoas, sobretudo ao longo da primeira vaga de covid-19, se terem resguardado mais e terem procurado menos o médico de família.
“Para situações com sintomatologia mais forte, cancro mais avançado, as pessoas continuaram a dirigir-se aos serviços de saúde. Pessoas com novas suspeitas não recorreram aos cuidados de saúde da mesma maneira até porque muitos hospitais – não foi o caso do IPO – eram hospitais covid-19. Houve diminuição dos diagnósticos”, analisou.
Dando o exemplo do IPO do Porto, a especialista referiu que o grande impacto na diminuição dos diagnósticos aconteceu na primeira vaga de março a maio.
“Já na segunda e na terceira vagas os serviços parecerem mais resilientes”, observou Maria José Bento.
Inteligência artificial vai afetar 40% dos empregos em todo o mundo
Inteligência Artificial (Getty Images)
Cnnportugal.iol.pt, 15/01/2024
Dados provêm de um relatório divulgado pelo FMI antes das reuniões do Fórum Económico Mundial em Davos
O desenvolvimento da inteligência artificial (IA) terá consequências para 40% dos empregos em todo o mundo, sobretudo nas economias avançadas, sublinhou domingo a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"No mundo, 40% dos empregos serão afetados. E mais será o caso quanto mais qualificado for o emprego. Portanto, para as economias avançadas e alguns países emergentes, 60% dos empregos serão afetados", declarou Kristalina Georgieva.
Em entrevista à agência de notícias France-Presse (AFP), a dirigente esclareceu que os impactos mencionados não são necessariamente negativos, pois também podem resultar num “aumento dos rendimentos”.
Os dados provêm de um relatório divulgado pelo FMI antes das reuniões do Fórum Económico Mundial em Davos, que começam esta segunda-feira na estância alpina suíça.
O documento alerta que a IA poderá agravar as desigualdades salariais, prejudicando sobretudo a classe média, enquanto os trabalhadores com rendimentos já elevados poderão ver os seus salários “aumentarem mais do que a proporção” dos ganhos de produtividade com esta tecnologia.
"É certo que haverá um impacto” disse Georgieva, notando que a IA pode acabar com alguns empregos e melhorar outros. A dirigente defendeu que a prioridade deve ser ajudar os trabalhadores afetados e “partilhar os ganhos de produtividade”.
De acordo com o relatório, Singapura, os Estados Unidos e o Canadá são os países que estão melhor preparados até agora para a integração da IA.
“Devemos concentrar-nos nos países de rendimento mais baixo", sublinhou a diretora-geral do FMI, que demonstrou receio com o risco de abandono escolar nos Estados mais pobres.
"Devemos agir rapidamente, permitindo-lhes aproveitar as oportunidades oferecidas pela IA. A verdadeira questão será deixar de lado os receios ligados à IA para nos concentrarmos em como obter o melhor benefício para todos", insistiu Georgieva.
Especialmente porque, num contexto de abrandamento do ritmo de crescimento global, precisam-se "desesperadamente" elementos capazes de aumentar a produtividade, defendeu a dirigente
“A IA pode ser assustadora, mas também pode ser uma grande oportunidade para todos”, concluiu Georgieva.
FMI teme derrapagem orçamental em quase 80 países que vão a eleições este ano
FMI© YURI GRIPAS / REUTERS
SIC Notícias 15/01/2024
Em 2024, metade da população mundial vai ser chamada às urnas. Mas, alerta o FMI, a economia global não pode relaxar e deve preparar-se “para as incertezas que surgirão”.
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou no domingo para o risco de derrapagem orçamental nos Estados que realizam eleições em 2024, com metade da população mundial a ser chamada às urnas.
"Quase 80 países vão ter eleições e sabemos o que está a acontecer, a pressão que existe para gastar durante os ciclos eleitorais", lembrou Kristalina Georgieva, em entrevista à agência de notícias France-Presse (AFP).
No entanto, a dirigente sublinhou que "os países precisam de reabastecer as suas reservas orçamentais e gerir a dívida que se acumulou", para lidar com os diversos choques desde a pandemia de covid-19.
A economia global foi mais sólida do que o esperado em 2023, o que permitiu aos Estados fazer poupanças, mas a responsável do FMI disse que o esforço deve continuar enquanto "a economia deverá experimentar uma aterragem suave", depois do pico de inflação observado nos últimos dois anos.
"A política monetária levada a cabo é a correta, mas o trabalho não está concluído. Por isso, é importante não a relaxar demasiado rapidamente ou demasiado tarde, mas também não ter uma política fiscal" que vá numa direção diferente, alertou Georgieva.
No ano de 2024 devem ser aplicadas as "lições aprendidas nos últimos anos": "Estar sempre prontos para enfrentar o inesperado. Devemos estar preparados para as incertezas que surgirão", o que exige margem em matéria de finanças públicas, que muitos Estados não têm depois de três anos de sucessivas crises, insistiu a dirigente.
O FMI "trabalha para ajudar os países a encontrar as melhores medidas a manter, o que devem continuar e onde concentrar a sua política fiscal. Porque, se a política monetária permanecer restritiva, se a despesa orçamental aumentar, isso irá contra o objetivo de reduzir a inflação", alertou Georgieva.
A dívida de todos os países aumentou significativamente, criando dificuldades nos estados mais vulneráveis, mas também em vários países emergentes, que enfrentam dificuldades de reembolso num contexto de subida das taxas de juro, disse a líder do FMI.
O custo da dívida pública "aumentou em todo o lado, mas permanece gerível em muitos países, porque tiveram a sabedoria de modificar a estrutura da sua dívida", detalhou Georgieva.
Mas "para certos países o problema da dívida torna-se dramático, quer porque se tornam insolventes, quer porque têm de gastar uma grande parte dos seus rendimentos" a pagar a dívida, limitando a sua capacidade de investir e financiar serviços essenciais, lamentou.
UCRÂNIA: Kyiv acusa Rússia de uso de armas químicas proibidas e denuncia 626 casos
© Ukrinform/NurPhoto via Getty Images
POR LUSA 15/01/24
A Ucrânia acusou no domingo a Rússia de utilizar armas químicas proibidas nas suas operações militares em território ucraniano e afirma ter contabilizado 626 casos de utilização deste tipo de munições.
Segundo o Estado-Maior General das Forças Armadas ucranianas, 51 destes casos terão ocorrido já em 2024, com a entidade a alertar que a utilização deste tipo de munições "está a aumentar".
O elemento mais utilizado são as granadas K-51 lançadas a partir de 'drones' (aparelhos não tripulados), embora também tenha sido detetada a utilização de "dispositivos explosivos improvisados equipados com substâncias irritantes".
Também são lançados projéteis de artilharia "contendo substâncias quimicamente perigosas", de acordo com a mesma fonte.
A Ucrânia denuncia, em particular, o uso de um novo tipo de granadas RG-VO, que contém a substância química CS, uma espécie de gás lacrimogéneo.
A utilização deste tipo de armas químicas é proibida pela Convenção das Nações Unidas sobre Armas Químicas, da qual a Rússia é signatária.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Leia Também: Paris e Berlim apoiarão Kyiv pelo "tempo que for necessário"
Hutis disparam míssil contra navio de guerra dos EUA no Mar Vermelho
© Lusa
POR LUSA 15/01/24
Os rebeldes Hutis, do Iémen, dispararam no domingo um míssil de cruzeiro anti-navio contra um contratorpedeiro dos EUA no Mar Vermelho, mas um caça norte-americano abateu-o, de acordo com as autoridades de Washington.
Este é o primeiro ataque dos Hutis reconhecido pelos EUA depois de Washington e Londres, em conjunto com forças de outros países, bombardearem na sexta-feira e no sábado posições dos rebeldes em resposta aos ataques a navios mercantes no Mar Vermelho.
Os rebeldes alegam solidariedade com os palestinianos na Faixa de Gaza, onde as forças de Telavive conduzem uma ofensiva em grande escala contra o Hamas, em retaliação ao massacre em 07 de outubro perpetrado pelo movimento islamita, que fez 1.139 mortos, na maioria civis, segundo o mais recente balanço das autoridades israelitas.
A resposta de Israel na Faixa de Gaza fez já mais de 23 mil mortos e mais de 59 mil feridos, na maioria civis, de acordo com o último balanço das autoridades locais, e cerca de 1,9 milhões de deslocados (cerca de 85% da população), segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária.
Os Hutis, um grupo rebelde xiita aliado do Irão que tomou a capital do Iémen em 2014, não reconheceu de imediato o ataque, de acordo com a agência de notícias Associated Press.
Também não é claro se é esperada alguma retaliação dos EUA, embora o Presidente do país, Joe Biden, tenha dito que "não vai hesitar em tomar medidas adicionais para proteger" o povo norte-americano "e o livre fluxo do comércio internacional, caso seja necessário".
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PRS e APU-PDGB assinam acordo político para as eleições na Guiné-Bissau
POR LUSA 14/01/24
O Partido da Renovação Social (PRS) e a Assembleia de Povo Unido -- Partido Social Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) assinaram hoje um acordo político com o qual as duas formações prometem concorrer às próximas eleições no país.
O PRS torna-se no segundo partido apoiante da coligação Plataforma Aliança Inclusiva (PAI)- Terra Ranka, que governava o país, a celebrar acordos com outras forças políticas fora da coligação, depois de o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, ter dissolvido o parlamento a 04 de dezembro de 2023, sem ainda ter anunciado data para novas eleições.
No momento da assinatura do acordo, o líder do PRS, Fernando Dias, e o presidente da APU- PDGB, Nuno Nabiam, salientaram a importância do entendimento hoje alcançado "após vários anos de tentativas de aproximação".
"O PRS e a APU são filhos de um mesmo pai que é Kumba Ialá", notou Nuno Nabiam, numa alusão ao facto de Ialá, falecido Presidente guineense, ter sido um dos fundadores do PRS e mentor político do próprio.
Os dois partidos admitem ter "a mesma base sociológica e eleitoral", conforme salientou no seu discurso Fernando Dias.
"Somos dois partidos com as mesmas bases pelo que devemos andar juntos", observou o líder do PRS.
O acordo foi celebrado no âmbito das comemorações do 32.º aniversário da fundação do PRS, testemunhadas pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, que felicitou os dois partidos "pela decisão sábia".
Sissoco Embaló, que se considerou "um grande amigo do PRS", observou que se os dois partidos continuassem divididos estariam a favorecer o adversário, numa referência ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), líder da coligação PAI-Terra Ranka.
Nas últimas eleições legislativas realizadas em junho de 2023, o PRS obteve 12 dos 102 deputados no parlamento e a APU- PDGB apenas um, neste caso, o líder do partido, Nuno Nabiam, antigo primeiro-ministro guineense.
O PRS firmou, então, um acordo de incidência parlamentar e governativo com a coligação (PAI- Terra Ranka), encabeçada pelo PAIGC, vencedora das eleições com uma maioria absoluta de 54 deputados, ao abrigo do qual integrou o Governo.
Fernando Dias era primeiro vice-presidente do parlamento ao abrigo do acordo com a PAI- Terra Ranka.
Fontes do PRS adiantaram à Lusa que Fernando Dias iria anunciar hoje a renúncia do PRS ao acordo com o PAIGC, o que não aconteceu, sem que se explicasse os motivos, apesar da insistência dos jornalistas.
"Em tempo oportuno o presidente (do PRS) vai fazer um pronunciamento sobre a situação política do país", indicou uma fonte do partido que faz parte do novo Governo na Guiné-Bissau formado pelo chefe de Estado, detendo oito pastas, seis ministérios e duas secretarias de Estado, entre 28 ministros e nove secretários de Estado.
Nas celebrações do aniversário do PRS, participou também o líder do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), Botche Candé, atual ministro do Interior, que anunciou que o seu partido vai assinar um acordo político com o Movimento para a Alternância Democrática (Madem G-15).
O Madem G-15, apoiante do Presidente Embaló, e o APU-PDGB eram os únicos partidos na oposição na Assembleia Nacional Popular com a maioria PAI-Terra Ranka.
"Brevemente vamos assinar um acordo com o Madem", disse hoje Botche Candé.
O líder do PTG anunciou "o fim do acordo" com a PAI -- Terra Ranka, dias depois de o Presidente guineense, Sissoco Embaló, dissolver o parlamento e demitir o Governo saído das eleições de junho.
Embaló evocou a existência de uma grave crise política no país, com foco no parlamento, e ainda denunciou a ocorrência de uma tentativa de golpe de Estado no final do ano passado, para justificar a sua decisão.
O Presidente apontou os combates ocorridos entre os dias 31 de novembro e 01 de dezembro, entre a Guarda Nacional e as Forças Armadas, como elementos da tentativa do golpe fracassado.
A PAI -- Terra Ranka e vários setores da sociedade guineense têm vindo a contestar a decisão do Presidente de dissolver o parlamento, com o argumento de que a Constituição do país proíbe aquela medida, nos 12 meses posteriores às eleições.
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domingo, 14 de janeiro de 2024
União, coesão e pragmatismo: O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embalo, participou na festa do aniversário e na cerimónia de assinatura de aliança política entre o PRS e APU-DGB.
O Chefe de Estado manifestou a sua disponibilidade para apoiar e dar o seu contributo para o maior entendimento político partidário destes e outros partidos políticos que o solicitar para o efeito.
Eng Santos Pereira 14/01/2024
Cabo Verde: Presidente e MpD trocam críticas no feriado da Liberdade e Democracia
José Maria Neves, Presidente de Cabo Verde. AFP - PATRICIA DE MELO MOREIRA
Por: RFI 14/01/2024
O Presidente cabo-verdiano e o partido no poder (MpD), voltaram a trocar críticas durante os discursos oficiais do Dia da Liberdade e Democracia, assinalado este sábado, no parlamento, com uma sessão solene.
Numa alusão à recente polémica com as regalias da primeira-dama, com o pagamento de salário no valor de 310 mil escudos (cerca de 2 mil e 817 euros), uma remuneração mensal, considerada ilegal, o líder parlamentar do MPD, Paulo Veiga, disse a ética republicana deve colocar o bem comum acima de meros interesses ou egos individuais
“Recentemente, temos assistido a cenários que têm suscitado preocupações éticas. Porquanto, em um verdadeiro Estado Democrático, como o nosso, é imperativo que todos, independentemente de posição ou título, estejam sujeitos aos mesmos princípios éticos e às Leis que regem a Sociedade”, defendeu, para logo de seguida considerar que “é preciso ser-se poeta com princípios e valores, para que os versos ecoem com suavidade nesses dez grãozinhos de terra, sem transformar a poesia em um comício de rimas rebeldes!” disse o líder parlamentar do MPD, Paulo Veiga, numa referência ao chefe de Estado, José Maria Neves, conhecido, também, pela sua escrita poética, que partilha publicamente nas redes sociais, na Internet.
Depois, no seu discurso, também, na sessão Solene Comemorativa do 13 de Janeiro - Dia da Liberdade e Democracia, o Presidente da República, José Maria Neves, criticou o que considerou ser clima de crispação política permanente em Cabo Verde.
“Em Cabo Verde, principalmente na parte mais formal, a Democracia tem funcionado na plenitude, com eleições a decorrerem com regularidade e os resultados, aceites, por todos, com naturalidade. No entanto, há ainda muitas arestas por limar, sobretudo no tocante à distensão do clima que, lamentavelmente, tem sido de crispação política permanente. Trata-se de um modelo que terá as suas imperfeições, como é sabido, e que necessita de ser permanentemente melhorado, com paciência, com perseverança, com inesgotável dedicação” disse o Chefe de Estado afirmando que “a democracia é lenta, difícil, complexa, cara, e pode até ser chata” e que “apesar disso e por isso mesmo, só nos resta aperfeiçoá-la continuamente, já que, até ao momento, não se descobriu nenhum sucedâneo credível ou viável. A Democracia é um processo de permanente democratização.”
O Dia da Liberdade e Democracia, feriado nacional, em Cabo Verde assinala as primeiras eleições multipartidárias do arquipélago, a 13 de Janeiro de 1991, após o regime do partido único no país (1975-1990 – PAIGC/PAICV). As primeiras eleições multipartidárias em Cabo Verde foram ganhas pelo MPD, que governou o país de 1991 – 2001; depois o PAICV de 2001 a 2016 e desde 2016, o país é liderado pelo MPD.
O Mundo reconhece e encoraja o General do povo a prosseguir com a dinâmica que tem emprendido nos últimos 3 anos do seu mandato...
Por Eng Santos Pereira
Fórum Crans Montana em Bruxelas em junho de 2024
O Mundo reconhece e encoraja o General do povo a prosseguir com a dinâmica que tem emprendido nos últimos 3 anos do seu mandato.
Embalo será uma das personalidades notáveis e receberá o prestigiado Prêmio Fundação pela sua ação excepcional na promoção do papel de #CEDEAO e pelas políticas corajosas implementadas para a integração global do seu país.
Sissoco será reeleito ao Segundo Mandato logo na primeira volta.
14/01/2024
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Radio Voz Do Povo / Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15/ Iaia Ture
PRESIDENTE DA REPÚBLICA PRESTIGIA JOGO INAUGURAL DO CAN ENTRE A SELEÇÃO NACIONAL E COSTA DO MARFIM
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, prestigiou o jogo inaugural da 34ª edição da Taça das Nações Africanas (CAN), entre a Guiné-Bissau e a anfitriã Costa do Marfim, enviando uma poderosa mensagem de apoio aos Djurtus.
A presença do chefe de Estado reflete o compromisso com a excelência desportiva, a unidade nacional e a solidariedade continental.🇬🇼🇨🇮
"Ou vencemos ou desaparecemos", diz chefe de gabinete de Zelensky
POR LUSA 14/01/24
O chefe de gabinete do Presidente ucraniano afirmou hoje que a Ucrânia está colocada entre o caminho de lutar ou desaparecer, rejeitando a possibilidade de um cessar-fogo com Moscovo, alegando que "os russos não querem a paz".
"Hoje aqui falamos de ordem mundial e justiça", declarou, à margem de uma reunião preparatória do Fórum de Davos, na Suíça, Andriy Yermak numa mensagem divulgada no canal Telegram, em que se referiu às consequências dos recentes ataques massivos de mísseis da Rússia contra cidades ucranianas e alertou que um simples cessar-fogo não terminaria a guerra na Ucrânia, mas apenas daria uma pausa a Moscovo para reforçar as suas forças.
"Definitivamente não é o caminho para a paz. Os russos não querem a paz. Eles querem a dominação. Portanto, a escolha é simples: ou perdemos e desaparecemos -- ou vencemos e continuamos a viver. E estamos a lutar", disse Yermak citado pela agência ucraniana Ukrinform.
O chefe de gabinete do Presidente Volodyyr Zelenskt destacou que, que ao longo dos quase dois anos de guerra, as forças ucranianas libertaram mais de 50% do território ocupado pela Rússia e, com pequenas capacidades navais próprias, destruíram um quinto do potencial da frota de Moscovo do Mar Negro Russo.
"Se o direito internacional e a integridade territorial da Ucrânia não forem restaurados, qualquer agressor em qualquer parte do mundo poderá apoderar-se amanhã de um pedaço de qualquer país e realizar eleições falsas", observou, insistindo que "a paz que a Ucrânia procura deve garantir a sua sobrevivência, integridade, soberania e desenvolvimento" e "este é o único caminho a seguir".
O político referiu que, na reunião em Davos, serão abordads cinco dos dez pontos da fórmula de paz de Volodymyr Zelensky, "incluindo a retirada das tropas russas, a restauração da justiça, a segurança ambiental, a prevenção da recorrência da guerra e a confirmação do fim da guerra".
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 após a desagregação da antiga União Soviética e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.
As últimas semanas foram marcadas por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra as cidades e infraestruturas ucranianas, enquanto as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia ilegalmente anexada em 2014.
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BRASIL: "A minha filha é única". Menina nasceu com quatro rins em caso raro
© iStock
Notícias ao Minuto 14/01/24
O caso de Isis aconteceu no Brasil e é conhecido entre a comunidade médica como "rins supranumerários", considerado bastante raro em todo o mundo.
Isis Eloah Ferreira Alves, uma bebê de 1 ano e 1 mês, nasceu com quatro Rins em Formosa, município brasileiro do estado de Goiás, mas, embora já tenha estado internada várias vezes, "tem uma vida normal".
"Ela nasceu prematura, tem alguns atrasos motores e todas as semanas tem de ser acompanhada e tem de fazer exames de rotina, mas tem uma vida normal. [...] É difícil, mas satisfatório saber que a minha filha é rara e única.Tento ver o lado bom da maternidade, porque não é fácil", relatou a mãe Thalia Silva, citado pelo g1.
O caso de Ísis é conhecido entre a comunidade médica como "rins supranumerários", considerado bastante raro em todo o mundo. O urologista-pediátrico Hélio Buson, chefe do setor de urologia do Hospital da Criança de Brasília (HCB) e que acompanha o caso da menina, indicou que existem cerca de 100 casos documentados.
O médico explicou que a má formação dá-se na gestação, durante a formação do rim. Por uma questão que ainda não foi descoberta, acontece o desenvolvimento de mais de um aro de cada lado - um ou mais Rins supranumerários.
Thalia afirmou que a gravidez de Ísis não foi planejada e que o pai biológico nunca quis se envolver na criação da menina. Por ter nascido prematuramente, um bebê precisa ser levado imediatamente para uma incubadora. Até então, a equipe médica do Hospital de Sobradinho (DF) suspeitava que tinha nascido com apenas um aro.
Segundo a mãe, Isis foi fornecida para o Hospital da Criança José Alencar (DF), onde os médicos descobriram que, na realidade, existiam grandes probabilidades de uma menina ter nascido com mais enxágue que o normal. Aos cinco meses, durante uma cirurgia, os médicos confirmaram que a menina tinha nascido com quatro rins.
Hélio Buson destacou que ter vários enxágues não apresenta anormalidade para o corpo e até podem passar despercebidos ao longo da vida e só serem notados na vida adulta, ou até nunca serem detetados. São enxaguados com funcionamento normal.
"As pessoas vão perguntar: 'bom, mas esses enxaguantes podem dar algum problema no futuro?'. Podem, mas também pode não acontecer absolutamente nada. Então, é necessário um acompanhamento clínico durante muitos anos, provavelmente até ser adulto", acrescentou o médico.
Isis retirou um rim
A urologista pediátrica Larissa Marinho, que também acompanha o caso de Isis, contou que um dos rins da menina teve uma interferência, por isso, o órgão aumentou de tamanho e se transformou numa "massa abdominal", comprimindo outros órgãos , como o estômago e o intestino, dificultando a alimentação.
"Nós constatamos através de exames que esse aro, além de obstruído, já não funcionava como aro, ou seja, não filtrava o sangue. Por isso, chegamos à conclusão de que esse aro deveria ser retirado", frisou.
Segundo a mãe, depois do órgão ter sido retirado, a menina não teve mais complicações renais. "De momento está estável, apenas tem algumas complicações causadas pelo tempo de intubação, uma vez que nasceu prematura", destacou Thalia.
Portugal: Comissão Permanente do parlamento entra em funções após dissolução. Primeira reunião é dia 24
Parlamento (Lusa/Tiago Petinga)
Agência Lusa, 14/01/24
A Comissão Permanente é “presidida pelo presidente da Assembleia da República” – atualmente Augusto Santos Silva - e composta pelos vice-presidentes “e por deputados indicados por todos os partidos, de acordo com a respetiva representatividade na Assembleia”.
A Comissão Permanente da Assembleia da República, órgão com menos deputados que o plenário e poderes limitados, entrará em funções quando o chefe de Estado dissolver oficialmente o parlamento, na sequência da demissão do primeiro-ministro.
Após a publicação do decreto de dissolução da Assembleia da República, prevista para segunda-feira, passará a funcionar a Comissão Permanente, que tem uma primeira reunião agendada para dia 24 de janeiro com um debate preparatório do Conselho Europeu e declarações políticas. No mesmo dia está marcada uma reunião da Conferência de Líderes.
Segundo a súmula da conferência de líderes de 13 de dezembro, na qual os deputados aprovaram por unanimidade as regras para o funcionamento do parlamento a partir da dissolução, a Comissão Permanente vai reunir-se quinzenalmente às quartas-feiras, e já tem reuniões marcadas para dia 24 de janeiro e 7 de fevereiro.
Os deputados poderão continuar a fazer perguntas por escrito ao Governo após a dissolução, mas cessarão as audições de ministros em comissões, mantendo-se as iniciativas previstas para comemorar os 50 anos de Abril.
De acordo com o artigo 179.º da Constituição da República, “fora do período de funcionamento efetivo da Assembleia da República, durante o período em que ela se encontrar dissolvida, e nos restantes casos previstos na Constituição, funciona a Comissão Permanente da Assembleia da República”.
A Comissão Permanente é “presidida pelo presidente da Assembleia da República” – atualmente Augusto Santos Silva - e composta pelos vice-presidentes “e por deputados indicados por todos os partidos, de acordo com a respetiva representatividade na Assembleia”.
De acordo com a Lei Fundamental, à Comissão Permanente compete “vigiar pelo cumprimento da Constituição e das leis e acompanhar a atividade do Governo e da Administração”, “exercer os poderes da Assembleia relativamente ao mandato dos deputados”, “promover a convocação da Assembleia sempre que tal seja necessário” ou “preparar a abertura da sessão legislativa”.
Este órgão tem ainda como funções “dar assentimento à ausência do Presidente da República do território nacional” ou “autorizar o Presidente da República a declarar o estado de sítio ou o estado de emergência, a declarar guerra e a fazer a paz”.
Por comparação às competências do parlamento, composto pelos 230 deputados, a Comissão Permanente não terá poderes para “fazer leis sobre todas as matérias, salvo as reservadas pela Constituição ao Governo” nem para “conferir ao Governo autorizações legislativas”, por exemplo, tendo as suas competências mais limitadas.
Uma legislatura tem a duração de quatro sessões legislativas, mas, no caso de dissolução, a Constituição determina que “a Assembleia então eleita inicia nova legislatura cuja duração será inicialmente acrescida do tempo necessário para se completar o período correspondente à sessão legislativa em curso à data da eleição”.
Segundo o artigo 172.º da Constituição, a dissolução da Assembleia “não prejudica a subsistência do mandato dos deputados, nem da competência da Comissão Permanente, até à primeira reunião da Assembleia após as subsequentes eleições”.
A Lei Eleitoral da Assembleia da República estabelece ainda que o Presidente da República marca a data das eleições legislativas "com a antecedência mínima de 60 dias ou, em caso de dissolução, com a antecedência mínima de 55 dias".
Portugal vai ter eleições legislativas antecipadas em 10 de março de 2024, marcadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sequência da demissão do primeiro-ministro, António Costa, em 07 de novembro, alvo de uma investigação do Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça.
A campanha eleitoral para as legislativas vai decorrer entre 25 de fevereiro e 08 de março.