quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023
A delegação da Configuração Especial sobre a Guiné-Bissau da Comissão da Consolidação da Paz da ONU foi recebida pelo Primeiro-ministro e pelo Presidente da Assembleia Nacional Popular.
GUERRA NA UCRÂNIA: Pais depois da morte? Combatentes ucranianos estão a congelar esperma
© Getty Images
Notícias ao Minuto 15/02/23
É o caso de Vitalii Khroniuk, um jovem de 29 anos, que decidiu tentar a criopreservação - o processo de congelamento de esperma ou óvulos - com receio de morrer na guerra sem nunca ter sido pai.
Com um país devastado pela guerra, a morte torna-se um medo constante entre o povo ucraniano que ainda permanece no país. Entre os soldados que combatem na linha da frente, há a consciência de que podem nunca voltar a casa.
Muitos deles, segundo a agência Associated Press esta terça-feira, estão a congelar esperma. É o caso de um jovem, de 29 anos, que decidiu tentar a criopreservação - o processo de congelamento de esperma ou óvulos.
Vitalii Khroniuk recorreu a este processo, com receio de morrer na guerra sem nunca ter sido pai.
"Não é assustador morrer, mas é assustador quando não se deixa ninguém para trás", referiu Khroniuk, que se juntou à guerra sem pensar no futuro, pouco tempo depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia há um ano atrás.
A decisão aconteceu numa viagem a casa para "férias" em janeiro, altura em que se dirigiram a uma clínica privada em Kyiv, que está a reduzir os custos do processo para os soldados ucranianos.
A clínica 'IVMED' teve cerca de 100 soldados que congelaram o esperma desde o início da invasão, referiu Halyna Strelko, diretora da clínica. "Não sabemos de que outra maneira ajudar. Só podemos ajudar a fazer crianças. Não temos armas, não podemos lutar, mas o que fazemos também é importante", acrescentou à mesma agência de notícias.
Quando Khroniuk falou com a companheira, Anna Sokurenko, de 24 anos, sobre este processo que gostaria de fazer, houve insegurança da sua parte. "Foi muito doloroso perceber que existe a possibilidade de ele não regressar", destacou Sokurenko, denotando que foi necessária uma noite de reflexão para que concordasse.
Anna acredita agora que a possibilidade de ter um filho, mesmo se o parceiro for morto, poderá ajudar a reduzir a dor da perda.
As histórias de Nataliia, Oles e Iryna
Nataliia é viúva de um combatente ucraniano e engravidou do marido quando o visitou na linha da frente, meses antes de este morrer. O companheiro ainda viu a filha numa ecografia e, numa visita a casa, aproveitou para congelar o esperma.
"Amamo-nos muito durante 18 incríveis anos", destacou a mulher de 37 anos, que espera conseguir usar o esperma para ter um segundo filho do companheiro.
Oles e Iryna são um casal de Kyiv que também optou pela criopreservação, enquanto Oles luta na região de Donetsk. "Sim, é uma vida difícil, com preocupações, bombardeamentos, com ansiedade constante pelos familiares. Mas, ao mesmo tempo, é o que é", destacou Iryna, acrescentando que "é melhor sermos pais agora do que adiar até que não possa mais ter filhos".
Segundo a ucraniana "a família é o que manterá nosso país e as crianças são o nosso futuro. Lutamos por eles".
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2023
'Caças' dos EUA intercetam quatro aviões russos perto do Alasca
© Reuters
POR LUSA 14/02/23
Dois aviões de combate ('caças') dos EUA intercetaram na segunda-feira quatro aviões russos perto do Alasca, anunciou o Comando da Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad, na sigla em Inglês).
Esta interceção "de rotina" de aparelhos russos, como o bombardeiro pesado Tu-95 e o 'caça' Su-35, aconteceu na segunda-feira, informou o Norad, em comunicado.
Trata-se de uma operação consistente em escoltar um avião potencialmente rival considerado demasiado próximo de um espaço aéreo, ou tendo mesmo penetrado neste.
"Os aviões russos permaneceram no espaço aéreo internacional e não penetraram no espaço aéreo soberano dos EUA ou do Canadá", ainda segundo o Norad, que acrescentou que esta atividade russa "ocorria regularmente e não era considerada ameaça nem provocação".
Hélder Vaz nomeado embaixador da Guiné-Bissau na Bélgica... O decreto foi tornado público hoje
Aristides Gomes já deixou a Guiné-Bissau e está em França
© Lusa
POR LUSA 14/02/23
O antigo primeiro-ministro guineense Aristides Gomes disse hoje à Lusa que já deixou a Guiné-Bissau "há muito tempo" e que se encontra em França, após uma tentativa de detenção, sem mandado, em novembro passado em Bissau.
"Já saí há muito tempo", afirmou Aristides Gomes, contactado pela Lusa por telefone.
Aristides Gomes regressou a Bissau em 18 de novembro para participar no congresso do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, oposição), depois de ter abandonado o país em 2021, após ter estado refugiado na sede das Nações Unidas em Bissau desde março de 2020.
No mesmo dia, durante o congresso do PAIGC, as forças de segurança encapuzadas e fortemente armadas tentaram deter Aristides Gomes, sem um mandado, que acabou por conseguir sair do local.
Nas declarações hoje feitas à Lusa, Aristides Gomes afirmou que está a ser alvo de "perseguição política" e denunciou o "caráter injusto da perseguição, porque não há nada na justiça".
"Mais uma vez apresentei queixa em Bissau e outra no tribunal da CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental] contra o Estado e, particularmente, contra o Presidente da República", Umaro Sissoco Embaló, disse Aristides Gomes.
Segundo o antigo primeiro-ministro, trata-se uma forma de "fazer face a um Estado que não respeita regras nenhumas".
"Um regime que está a fazer um cozinhado cujo resultado será dramático para toda a gente", salientou.
Em dezembro, os advogados de Aristides Gomes em Bissau já tinha, apresentado uma queixa-crime contra o Estado da Guiné-Bissau, após as forças de segurança o terem tentado deter sem um mandado.
A queixa-crime, apresentada ao procurador da República junto do Tribunal de Relação de Bissau, "participa criminalmente contra o Estado da Guiné-Bissau, Sandji Fati, ministro do Interior, a Procuradoria-Geral da República, Bacari Biai, procurador-geral da República na altura dos factos", três magistrados do Ministério Público e agentes do Ministério do Interior.
Nota: informativo: CASO DE DSP... Gabinete do procurador-geral da República da Guiné-Bissau 🇬🇼.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023
PAUL BIYA: Presidente dos Camarões fez 90 anos (e é o mais antigo do mundo)
© LUDOVIC MARIN/AFP via Getty Images
POR LUSA 13/02/23
O presidente dos Camarões, Paul Biya, fez hoje 90 anos, tornando-se no chefe de Estado mais antigo do mundo, um marco que alcançou em setembro passado após a morte da rainha Isabel II, aos 96 anos de idade.
Biya deve celebrar o aniversário com os seus entes queridos e em privacidade, em Mvomeka'a, a cidade do sul onde nasceu a 13 de fevereiro de 1933 e para onde viajou no domingo passado, de acordo com os meios de comunicação locais.
Na capital do país, Yaoundé, foi hoje realizada uma cerimónia pública no palácio desportivo da cidade para celebrar o aniversário, com a presença de membros do Governo.
Houve também manifestações de júbilo noutras partes do país, como em Bafoussam, capital da região oeste, onde centenas de motociclistas saíram à rua para celebrar o aniversário, a convite das autoridades.
Após sete anos como primeiro-ministro, o líder camaronês tornou-se chefe de Estado em 1982, substituindo o primeiro presidente do país, Ahmadou Ahidjo, que se demitiu.
O "Homem Leão", como Biya é carinhosamente referido pelos seus admiradores, aceitou com relutância o estabelecimento de uma democracia multipartidária, no início dos anos 90.
Desde então, ganhou eleições - mais recentemente em 2018, o que lhe proporcionaram o seu sétimo mandato de sete anos - embora a oposição tenha considerado esses votos fraudulentos.
Presidente de Camarões Paul Biya é reeleito pela sétima vez @AFP Português☝
Os mandatos da Biya foram também marcados por acusações de corrupção e repressão, por parte da oposição e organizações de direitos humanos.
Os Camarões tiveram apenas dois chefes de Estado desde a independência da França e do Reino Unido, em 1960, e Biya é o único presidente que a maioria dos camaroneses conheceu até à data.
Embora o governante se tenha tornado o chefe de Estado mais antigo em setembro passado, após a morte da rainha Isabel II, ainda não é o presidente mais antigo em funções no mundo.
Este feito vai para outro líder africano veterano, o Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, de 80 anos, que governa com punho de ferro desde 1979, quando derrubou o seu tio Francisco Macias num golpe de Estado
Biya completou quatro décadas como presidente em novembro passado, quando o país se debate com conflitos separatistas nas regiões anglófonas do noroeste e sudoeste, onde grupos rebeldes e o exército se confrontam.
Segundo o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA), mais de 600.000 pessoas foram deslocadas nestas regiões ou abandonaram-nas devido ao conflito, que provocou mais de 6.000 mortes, segundo a organização Human Rights Watch.
Esta violência foi agravada pelos ataques do grupo terrorista nigeriano Boko Haram que, especialmente desde 2020, tem levado a cabo ataques na região do extremo norte dos Camarões.
Leiloadas propriedades e iate confiscados a 'vice' da Guiné Equatorial
© Lusa
POR LUSA 13/02/23
Um iate e duas propriedades de luxo pertencentes ao vice-presidente da Guiné Equatorial foram confiscados pela justiça sul-africana no quadro de um processo judicial relacionado com detenção ilegal e tortura de um empresário sul-africano e vão ser leiloados.
"Foram apreendidas duas casas na Cidade do Cabo há quinze dias e um iate de luxo na terça-feira", afirmou Errol Eldson, advogado do empresário sul-africano Daniel Janse van Rensburg, em declarações hoje à AFP.
As duas propriedades de luxo e a embarcação com 67 metros, atracada naquela cidade costeira sul-africana, vão ser leiloadas. O super-iate de Teodoro Nguema Obiang Mangue, vice-presidente e filho do Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, estava listado para venda por um preço indicativo de 127 milhões de dólares (119 milhões de euros), de acordo com a revista da especialidade "Luxury Launches", num artigo divulgado no início de janeiro, em que descreve o navio como "perfeito para um bilionário", com "interiores cobertos de mármore e ouro, um heliporto e uma suite de proprietário ultra-luxuosa".
Um tribunal sul-africano condenou "Teodorin", como é conhecido, em 2021 a pagar cerca de 2,1 milhões de euros (40 milhões de rands) em indemnizações a Daniel Janse van Rensburg, que se havia queixado de ter sido ilegalmente detido e torturado durante 491 dias numa das prisões com pior reputação em todo o mundo, conhecida como "Black Beach", em Malabo.
O empresário tinha obtido um contrato na Guiné Equatorial "para a criação de uma companhia aérea", segundo o seu advogado. Quando "os aviões estavam prontos para voar", o político equatoriano que o tinha contratado, Gabriel Mba Bela Angabi, ex-presidente da câmara de Malabo, cancelou o projeto e exigiu um reembolso de Daniel Janse van Rensburg, de acordo com o seu advogado.
Confrontado com a perspetiva de não obter do empresário sul-africano o dinheiro exigido, Angabi "pegou no telefone e telefonou ao vice-Presidente Obiang. Em dez minutos, as forças de intervenção rápida estavam lá", disse o advogado. "Levaram Daniel e atiraram-no para a prisão de Black Beach" em Malabo.
"O que era suposto ser uma curta viagem de negócios à Guiné Equatorial transformou-se numa descida ao inferno", escreveu Daniel Janse van Rensburg, num livro publicado em setembro de 2022 sobre o caso ocorrido em 2013.
Contactado pela agência France-Presse, o advogado do vice-Presidente equato-guineense recusou-se a comentar.
A Guiné Equatorial - país que conquistou a independência da Espanha em 1968 - é considerado por organizações de direitos humanos como um dos países mais corruptos e repressivos do mundo.
Teodoro Obiang, de 80 anos, governa o país com mão de ferro desde 1979, quando derrubou o tio, Francisco Macias, num golpe, e é o Presidente há mais tempo no poder no mundo.
O filho mais velho do Presidente foi condenado em 2021 em França a uma pena de prisão suspensa e a uma multa de 30 milhões de euros, bem como ao confisco de bens de luxo estimados em mais de 10 milhões de euros no contexto de um julgamento por branqueamento em França de cerca de 150 milhões de euros obtidos com o desvio de fundos públicos da Guiné Equatorial e outras práticas de corrupção
Também neste caso, os bens confiscados a Teodoro Obiang Mangue foram leiloados em janeiro.
O país de língua hispânica integra desde 2014 a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), um processo polémico devido a questões relacionadas com os direitos humanos.
Ucrânia tem mais de 1.700 drones e 3.500 militares treinados para usá-los
© Lusa
POR LUSA 13/02/23
O vice-primeiro-ministro da Ucrânia e responsável pela pasta da Transformação Digital, Mikhailo Fedorov, avançou hoje que as Forças Armadas ucranianas já contrataram 1.765 aeronaves não tripuladas no âmbito do chamado 'Exército Drone'.
"Esta é uma guerra tecnológica, é necessário usar veículos aéreos não tripulados de forma mais eficaz e salvar a vida dos nossos soldados. Foi por isso que o projeto 'Exército de Drones' foi criado", disse Fedorov, citado pela agência de notícias ucraniana Ukrinform.
Segundo o vice-primeiro-ministro, o 'Exército de Drones' já recebeu mais de 85,5 milhões de euros e cerca de 3.500 militares foram treinados para lidar com aeronaves não tripuladas.
Apesar destes números, o representante ucraniano destacou que as Forças Armadas ainda precisam de mais aparelhos deste tipo, referindo-se concretamente a 'drones' com alcance de visão de até 50 quilómetros para observar os movimentos russos a uma distância maior.
O 'Exército de Drones' é uma iniciativa promovida pelo Estado-Maior das Forças Armadas Ucranianas em colaboração com o Ministério da Transformação Digital, que visa a aquisição de dezenas de aeronaves não tripuladas, um tipo de arma que se tornou chave na guerra contra a Rússia.
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NATO reconhece urgência no apoio militar a Kyiv antes de novas ofensivas
POR LUSA 13/02/23
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, considerou hoje que a Aliança enfrenta uma "corrida contra o tempo" no envio de apoio militar suplementar à Ucrânia para permitir às forças ucranianas fazerem face às novas ofensivas da Rússia.
Numa conferência de imprensa para projetar a reunião de ministros da Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte, que decorrerá entre terça e quarta-feira em Bruxelas, Stoltenberg avisou que, "quase um ano após a invasão, o Presidente [Vladimir] Putin não está a preparar-se para a paz, mas sim para lançar novas
ofensivas", razão pela qual os Aliados devem "continuar a fornecer à Ucrânia o que precisa para vencer e para alcançar uma paz justa e sustentável".
Apontando que o ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, participará na reunião do grupo de contacto para a Ucrânia, organizada pelos Estados Unidos e que antecede o encontro de ministros da Defesa, o secretário-geral da NATO disse que, em conjunto, irão ser abordadas "as necessidades urgentes da Ucrânia", antecipando desde já algumas delas.
"É evidente que estamos numa corrida contra o tempo em termos de capacidades logísticas essenciais, como munições, combustível e peças sobressalentes, que têm de chegar à Ucrânia antes que a Rússia possa tomar a iniciativa no campo de batalha. A velocidade salvará vidas. Cada dia conta", assumiu.
Relativamente a munições, notou que "a guerra na Ucrânia está a consumir uma enorme quantidade de munições e a esgotar os 'stocks' dos Aliados", sendo que "a taxa atual das despesas com munições na Ucrânia é muitas vezes superior à taxa de produção atual" da NATO, o que coloca as indústrias de defesa dos Aliados "sob pressão", pelo que há que aumentar a produção, outra matéria que será discutida pelos ministros da Defesa.
Questionado sobre quando poderá o Kremlin ordenar uma nova grande ofensiva, Stoltenberg afirmou-se convicto de que os preparativos já estão em curso, pois continuam a ser mobilizadas "milhares e milhares de tropas adicionais", com a Rússia a "aceitar muitas baixas, mas pondo pressão sobre os ucranianos".
"O que lhes falta em qualidade tentam compensar em quantidade", opinou.
Reiterando que é necessário evitar uma vitória da Rússia, "pois a mensagem que tal transmitiria para Putin e para outros regimes autoritários é que o uso da força é recompensado, tornando o mundo mais perigoso", o secretário-geral da Aliança Atlântica congratulou-se, por isso, "com os recentes anúncios dos Aliados sobre o fornecimento de novos tanques, armamento pesado e treino para a Ucrânia".
Questionado sobre o eventual envio de caças, há muito reclamado por Kyiv mas que a NATO excluiu liminarmente quando o conflito teve início, para evitar uma confrontação direta com a Rússia, Jens Stoltenberg limitou-se a recordar que o apoio tem evoluído em função dos desenvolvimentos no terreno mas apontou que a hipotética disponibilização de meios aéreos é um processo que leva tempo e agora a prioridade passa pelo "apoio urgente".
"A nossa mensagem é clara: a NATO continua ao lado da Ucrânia o tempo que for preciso", garantiu.
PR recebe Vice-Presidente da Republica Islâmica de Sudão
SISMO NA TURQUIA: Novo balanço da OMS aponta para quase 41.000 mortes
© Lusa
POR LUSA 13/02/23
Os sismos que devastaram há uma semana o sul da Turquia e o noroeste da Síria causaram pelo menos 40.943 mortes, segundo o mais recente balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS) hoje divulgado.
Os dados avançados pelo diretor do Departamento Regional de Emergências da OMS, Rick Brennan, indicam que os terramotos de magnitude, primeiro, de 7,8, e, depois, de 7,5, na escala aberta de Richter, provocaram 31.643 mortos na Turquia e cerca de 9.300 na Síria.
Brennan, citado pela cadeia de televisão britânica Sky News, adiantou ainda que, na Síria, país assolado por uma guerra civil desde 2011, cerca de 4.800 pessoas morreram nas áreas controladas pelo regime do Presidente Bashar Al-Assad, enquanto nas áreas controladas pelos rebeldes foram contabilizadas cerca de 4.500 vítimas mortais.
Enquanto isso, Bunyamin Idaci, um homem de 35 anos, foi resgatado depois de passar 177 horas sob os escombros de um dos prédios que desabou devido ao terremoto em Adiyman, na Turquia, uma das cidades mais afetadas, informou a agência de notícias turca Anadolu.
Sete dias após o terremoto, a imprensa turca também informou que as equipas de resgate encontraram outra sobrevivente, Sibel Kaya, de 40 anos, que estava sob os escombros em Gaziantep, sendo resgatada 170 horas após o desastre.
Em Hatay, Naide Umar também foi encontrada viva cerca de 175 horas após o terremoto.
Domingo, as Nações Unidas afirmaram que o balanço de vítimas mortais poderá duplicar, dado que milhares de pessoas continuam sob os escombros dos prédios que colapsaram.
Os sismos ocorreram em dois locais diferentes da Turquia, junto à fronteira com a Síria, tendo atingido magnitudes de 7,8 e 7,5 na escala de Richter, com réplicas fortes, uma das quais de 6,0.
Vários países, incluindo Portugal, enviaram equipas especializadas de busca e salvamento para a Turquia, mas a ajuda à Síria tem sido dificultada pela guerra civil iniciada em 2011.
O conflito na Síria já matou quase meio milhão de pessoas e devastou as infraestruturas do país.
A região afetada pela catástrofe de há uma semana, no noroeste da Síria, é uma das que estão sob controlo de forças rebeldes que combatem o regime de al-Assad, que conta com o apoio da Rússia e do Irão.
Guiné-Bissau entre os 10 destinos mais bonitos da África Ocidental...
Ministério do Turismo e Artesanato 13/ 02/ 2023
Faça uma viagem à Guiné-Bissau, outro pequeno país e um exemplo fantástico de localização de uma joia escondida.
O Arquipélago dos Bijagós, um conjunto de 88 pequenas ilhas, é Património Mundial da UNESCO e a verdadeira jóia do país.
Possui belas praias de areia branca, além de seu cenário selvagem, rico e diversificado. A vida selvagem é abundante nas zonas protegidas do arquipélago; os visitantes podem ver tartarugas marinhas reprodutoras ou hipopótamos de água salgada.
Com tantos eventos acontecendo durante a temporada de carnaval (fevereiro a março), conhecer pessoas de todo o país é excelente para os viajantes.
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GUERRA NA UCRÂNIA: Norte-americanos devem deixar a Rússia "imediatamente"
© Reuters
POR LUSA 13/02/23
Os Estados Unidos voltaram a pedir aos seus cidadãos que deixem a Rússia "imediatamente" devido ao risco de serem detidos, segundo um comunicado hoje publicado no portal oficial da embaixada norte-americana em Moscovo.
"Cidadãos norte-americanos que residem ou que viajaram para a Rússia devem sair imediatamente. Sejam mais cautelosos devido ao risco de detenção indevida", refere o alerta emitido pela missão diplomática dos Estados Unidos na Rússia.
A declaração aconselha os norte-americanos a não viajarem para a Rússia "devido às consequências imprevisíveis da invasão em larga escala não provocada da Ucrânia pelas forças militares russas".
Além disso, a missão diplomática alertou que os cidadãos norte-americanos na Rússia podem ser detidos indevidamente e que as autoridades dos Estados Unidos têm "capacidade limitada" de lhes prestar assistência.
É a segunda vez em quase cinco meses que a embaixada dos Estados Unidos pede aos seus cidadãos para que deixem a Rússia.
Em 28 de setembro, uma semana após a mobilização parcial de tropas ordenada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, a embaixada dos Estados Unidos alertou que a Rússia poderia recusar reconhecer a cidadania norte-americana a pessoas com dupla nacionalidade, negando-lhes acesso à assistência consular e convocá-los para a guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro do ano passado.
Uma semana após o sismo, número de mortos ultrapassa os 35 mil
© REUTERS/Umit Bektas
Notícias ao Minuto 13/02/23
"Estamos a viver o maior desastre da história", afirmou o ministro do Interior, Suleyman Soylu.
Mais de 35.000 pessoas morreram em consequência do violento sismo que abalou há uma semana a Turquia e a Síria, indicam dados oficiais divulgados esta segunda-feira.
De acordo com autoridades e médicos, o sismo de magnitude 7,8 matou 31.643 pessoas no sul da Turquia, enquanto se contabilizaram outros 3.581 mortos na Síria, elevando o total confirmado para 35.224.
A ONU disse, no domingo, que o balanço de vítimas mortais poderá duplicar, dado que milhares de pessoas continuam sob os escombros dos prédios que colapsaram.
Quase 4.500 operações de busca e resgate estão em curso na Turquia e cerca de 400 estão concluídas, avançou o ministro do Interior, Suleyman Soylu, em conferência de imprensa.
"Estamos a viver o maior desastre da história", acrescentou.
O Aeroporto de Hatay, cuja pista ficou danificada pelo terramoto, reabriu esta segunda-feira, depois das reparações, adicionando uma importante via para entregas de ajuda e evacuações da região devastada.
Imagens do TRT World da Turquia mostram aviões a descarregar caixas de papelão com colchões e cobertores na noite de domingo.
Os dois países foram atingidas, na madrugada de segunda-feira, por um terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter, a que se seguiram várias réplicas, uma das quais de magnitude 7,5.
Vários países, incluindo Portugal, enviaram equipas especializadas de busca e salvamento para a Turquia, mas a ajuda à Síria tem sido dificultada pela guerra civil iniciada em 2011.
O conflito na Síria já matou quase meio milhão de pessoas e devastou as infraestruturas do país.
A região afetada pela catástrofe de há uma semana, no noroeste da Síria, é uma das que estão sob controlo de forças rebeldes que combatem o regime do Presidente Bashar al-Assad, que conta com o apoio da Rússia e do Irão.
BALÃO-ESPIÃO: Pequim acusa EUA de ter sobrevoado a China com "balões" dez vezes em 2022
© Reuters
POR LUSA 13/02/23
Pequim disse hoje que balões norte-americanos sobrevoaram pelo menos dez vezes a República Popular da China durante o ano passado agravando as tensões após o derrube de um suposto balão espião chinês nos Estados Unidos.
"É comum que balões dos Estados Unidos entrem ilegalmente no espaço aéreo de outros países. No último ano, balões de grande altitude norte-americanos sobrevoaram o espaço aéreo chinês mais de dez vezes, sem a aprovação das autoridades (de Pequim). Os Estados Unidos devem refletir e mudar de atitude antes de iniciarem a confrontação e acusar os outros com calúnias", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China.
Wang Wenbin, porta-voz da diplomacia de Pequim, disse que "não tem conhecimento" sobre os últimos objetos voadores não identificados que foram derrubados nos Estados Unidos e no Canadá tendo acusado Washington de "reagir de forma exagerada".
Entretanto, no domingo um avião de combate norte-americano abateu "um objeto (voador) não identificado", sobre o lago Huron, Michigan, após ordens do chefe de Estado, Joe Biden.
De acordo com as autoridades norte-americanas, trata-se do quarto caso em oito dias.
O Pentágono, segundo a Associated Presse, afirmou que se trata de "uma extraordinária sucessão de acontecimentos sem precedentes, no espaço aéreo dos Estados Unidos".
O general Glen VanHerck, chefe do Northern Comand (NORAD) dos Estados Unidos, disse que, em parte, a deteção dos "objetos" (balões) fica a dever-se ao facto do nível de alerta que foi adotado desde o passado mês de janeiro.
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domingo, 12 de fevereiro de 2023
4.21PM
Número de mortos ultrapassa os 33 mil após sismo na Turquia e Síria ...Os números atualizados hoje referem também que 92.600 pessoas ficaram feridas neste desastre natural.
© Getty Images
POR LUSA 12/02/23
Pelo menos 33.179 pessoas morreram em consequência do violento sismo que abalou na segunda-feira a Turquia e a Síria, indicam dados oficiais este domingo divulgados.
O sismo de magnitude 7,8 matou 29.605 pessoas no sul da Turquia, informou a Afad, a organização de socorro do país, enquanto as autoridades contabilizaram outros 3.574 mortos na Síria.
Os números atualizados hoje referem também que 92.600 pessoas ficaram feridas neste desastre natural.
Os dois países foram atingidas, na madrugada de segunda-feira, por um terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter, a que se seguiram várias réplicas, uma das quais de magnitude 7,5.
Governo recebe apoio do Senegal.: Embaixador senegalês recidente no país Ngor N'daye entregou hoje ao Ministro do estado da agricultura e desenvolvemento Rural Aladje Botche Cande materiais e productos agricolas em Bafatá leste do pais
As autoridades da província chinesa de Shandong, no leste do país, anunciaram a descoberta de um "objeto voador não identificado (OVNI)" perto da costa, enquanto se preparam para o abater.
© Reuters
POR LUSA 12/02/23
China acusa objeto voador não identificado no país e vai abatê-lo
As autoridades da província chinesa de Shandong, no leste do país, anunciaram a descoberta de um "objeto voador não identificado (OVNI)" perto da costa, enquanto se preparam para o abater.
O referido objeto foi localizado nas águas do mar Amarelo, perto da costa da cidade de Rizhao, de acordo com um comunicado das autoridades marítimas provinciais, divulgado pelo jornal estatal chinês de língua inglesa Global Times.
No comunicado, acrescenta-se que o Exército chinês se prepara para abater o objeto, pelo que as autoridades pedem aos pescadores da região que adotem as medidas de proteção necessárias.
O anúncio da descoberta do OVNI coincide com a chamada "crise do balão", iniciada após a descoberta de um alegado balão espião chinês sobre o território dos Estados Unidos, posteriormente abatido, seguido de mais avistamentos e de um último abatido hoje pelo Canadá após ter sido referenciado a sobrevoar o país.
A China alegou que o primeiro balão era um instrumento de pesquisa atmosférica que saiu da rota e acusou os Estados Unidos de reação desproporcionada.
Leia Também: Abatido objeto não-identificado no espaço aéreo do Canadá
TURQUIA/SISMO: Mais de 110 mandados de detenção por negligência na construção
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POR LUSA 12/02/23
A Justiça turca criou uma unidade especial para investigar possíveis negligências na construção dos edifícios que desabaram com os sismos de segunda-feira e já emitiu mais de 110 mandados de detenção, anunciou hoje o vice-Presidente da Turquia.
Segundo a imprensa local, a polícia turca deteve no sábado pelo menos 14 pessoas nas províncias de Gaziantep e Sanliurfa e entre elas figuram construtores e engenheiros civis.
Pelo menos 6.000 edifícios desabaram na Turquia e o número de mortos já ultrapassa os 28.000, levantando questões sobre se a tragédia poderia ter sido menor se fossem aplicados critérios de construção mais rígidos.
Muitos cidadãos também se perguntam se o governo do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, poderia ter feito mais para salvar vidas.
Com as eleições presidenciais em maio, a gestão do desastre e as explicações para a grande quantidade de edifícios que ruíram podem determinar o destino do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, nas urnas.
O vice-Presidente turco, Fuat Oktay, lembrou que o Ministério da Justiça defende que é "crucial" reunir provas e impor medidas cautelares aos suspeitos para evitar que fujam do país.
Na sexta-feira, a polícia deteve um construtor turco de um condomínio residencial de luxo na província de Hatay que desabou com mais de uma centena de pessoas dentro.
A detenção ocorreu quando o construtor se preparava para embarcar em Istambul para fugir para Montenegro.
O "Renaissance Residence", construído em 2013, era um dos edifícios mais exclusivos de Antioquia, capital de Hatay, anunciando os apartamentos como "uma imagem do paraíso", garantindo que a construção seguiu os mais rígidos critérios de qualidade e segurança.
Em outra investigação, o Ministério Público ordenou a prisão de 33 pessoas em Diyarbakir (sudeste do país, capital da província homónima na região da Anatólia) por negligência na remoção de pilares para ganhar espaço nas residências, o que afetou a resistência estrutural.
Estas detenções são os primeiros passos do Estado para apurar responsabilidades numa altura em que sobem de tom as críticas à má qualidade das habitações, algo que muitos atribuem à corrupção e aos escassos processos de fiscalização.
Embora a Turquia tenha regulamentos sobre resistência sísmica na construção, as medidas raramente são aplicadas, mesmo em edifícios mais recentes, que deveriam ter resistido melhor a terremotos.
Além disso, sob o governo de Erdogan, foram aplicadas várias amnistias a edifícios que não cumpriram os regulamentos, incluindo resistência sísmica, tendo a situação sido regularizada com o pagamento de uma multa.
O número de mortos provocados pelos devastadores sismos que atingiram segunda-feira a Turquia e a Síria superou já os 28 mil, maioritariamente em território turco.
Número de mortos sobe para mais de 28.000 na Turquia e Síria
Cinco dias depois dos fortes terramotos que assolaram os dois países, ainda continuam a ser encontrados sobreviventes
O número de mortos causados pelos terramotos na Turquia e na Síria ultrapassou os 28.000, de acordo com os mais recentes relatórios oficiais dos dois países, enquanto prosseguem as operações para resgatar sobreviventes entre os escombros.
O terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter matou pelo menos 28.191 pessoas - 24.617 na Turquia e 3.574 na Síria -, de acordo com os mais recentes números oficiais das autoridades turcas e sírias avançados pela agência France-Presse.
Cinco dias depois dos fortes terramotos que assolaram os dois países, ainda continuam a ser encontrados sobreviventes, incluindo um bebé de 7 meses, apesar das dificuldades de segurança que as equipas de salvamento enfrentam.
O subsecretário-geral da ONU para os Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, alertou que, no entanto, o número de mortos vai “duplicar ou mais”.
“Acho difícil estimar [um balanço] precisamente porque temos que começar a escavar por baixo dos escombros, mas tenho a certeza que vai duplicar, ou mais”, disse Griffiths à televisão britânica Sky News.
"Ainda não começámos realmente a contar o número de mortos", acrescentou o também Coordenador de Socorro de Emergência da ONU, que visitou no sábado a cidade de Kahramanmaras, no sudeste da Turquia, perto do epicentro dos sismos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 26 milhões de pessoas tenham sido afetadas pelos sismos, "incluindo cerca de cinco milhões de pessoas vulneráveis", de acordo com a organização, cujo diretor, Tedros Adhanom Ghebreyesus, chegou hoje a Alepo, na Síria.
"Estou de coração partido ao ver as condições que os sobreviventes enfrentam, um tempo gelado e acesso extremamente limitado a abrigo, comida, água, calor e cuidados médicos", escreveu o responsável na rede social Twitter.
Além das preocupações humanitárias, a OMS lançou também um apelo para a recolha urgente de 42,8 milhões de dólares, cerca de 40 milhões de euros, e alertou para o risco de propagação da cólera, que reapareceu na Síria.
A Síria e a Turquia foram atingidas, na madrugada de segunda-feira, por um terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter, a que se seguiram várias réplicas, uma das quais de magnitude 7,5.
Ministro de estado de Agricultura e desenvolvemento Rural Aladje Botche Cande procedeu hoje (11.02.), em Mansôa na aldeia de N'GHANHE o lançamento da campanha Nacional de vacinação de animais 2022 _ 2023
sábado, 11 de fevereiro de 2023
SISMO NA TURQUIA: Sobe para 25.000 o número de mortos após terramoto na Turquia
POR LUSA 11/02/23
O número de mortos provocados pelos devastadores sismos que atingiram a Turquia e a Síria, na segunda-feira, ascende aos 25 mil, dos quais quase 22 mil foram contabilizados apenas em território turco, noticiou a agência EFE.
Com esta nova contagem, o número de feridos subiu para 85.380 nos dois países.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou que o número de mortos na Turquia subiu para 21.848, enquanto o número de feridos é de 80.104.
Na contagem na Síria pouco mudou em relação aos números apresentados na véspera, tanto pelo governo do Presidente Bashar al-Assad quanto pelo grupo de resgate Capacetes Brancos, que atua em áreas de oposição ao regime no noroeste do país.
O número de mortos na Síria é de 3.553, dos quais 2.166 registaram-se nas zonas rebeldes.
Na Turquia, apesar de as equipas de resgate continuarem a trabalhar, nas últimas 24 horas apenas 67 pessoas foram encontradas com vida, incluindo um bebé de dois meses, enquanto o número de cadáveres recuperados sob os escombros está a crescer.
Mais de 13 milhões de pessoas viviam na área afetada em solo turco em dez províncias e teme-se que milhares de vítimas ainda se encontrem debaixo dos escombros.
Entre os sobreviventes, a situação é muito complicada. Um milhão de pessoas ficaram desalojadas - segundo dados oficiais - numa grande área do sudeste do território turco, que é maior que um país como Portugal.
Por outro lado, na Síria, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de cinco milhões de pessoas foram afetadas em todo o país pelos sismos, enquanto mais de 300.000 "ficaram desalojadas" em apenas duas das províncias atingidas pelos terramotos.
Nas áreas opositoras do noroeste sírio, os Capacetes Brancos declararam hoje o fim das operações de busca por sobreviventes, depois de não encontrarem sinais de vida debaixo dos escombros desde quinta-feira.
Nessas zonas, chegou hoje um comboio com ajuda humanitária das Nações Unidas através de uma passagem fronteiriça com a Turquia, no terceiro carregamento enviado desde o sismo de segunda-feira e o primeiro com abastecimentos específicos para os afetados pelo sismo.
O primeiro comboio de ajuda humanitária da ONU chegou ao noroeste da Síria na última quinta-feira, quase quatro dias após os sismos que devastaram a região.
A Síria e a Turquia foram atingidas, na madrugada de segunda-feira, por um terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter, a que se seguiram várias réplicas, uma das quais de magnitude 7,5.
GUERRA NA UCRÂNIA: Líder do Grupo Wagner diz que guerra pode durar mais dois anos
© Getty Images
Notícias ao Minuto 11/02/23
Se objetivos se estenderem ao rio Dnipro, guerra pode perdurar durante, pelo menos, mais três anos, diz o líder do grupo mercenário Wagner.
O líder do grupo mercenário Wagner disse, numa rara entrevista citada pela Reuters, que Moscovo pode demorar até dois anos para controlar todas as regiões do leste da Ucrânia, um dos principais objetivos de guerra do Kremlin.
Yevgeny Prigozhin afirmou que o plano da Rússia passa por controlar totalmente as regiões de Donetsk e Luhansk, que o Kremlin reconheceu como repúblicas da Rússia.
"Pelo que entendi, precisamos de isolar as repúblicas de Donetsk e Luhansk e, em princípio, isso vai agradar a todos por enquanto", disse o líder mercenário ao 'blogger' militar russo Semyon Pegov, num vídeo publicado na sexta-feira. Esta ação, avançou, pode demorar entre um ano e meio e dois anos.
"Se tivermos que chegar ao [rio] Dnipro, levará cerca de três anos", acrescentou Prigozhin, referindo-se a uma área maior que se estenderia até o vasto rio que corre de norte a sul dividindo a Ucrânia.
Na mesma entrevista, o líder do grupo Wagner disse ser fulcral ocupar a cidade ucraniana de Bakhmut, que tem sido fustigada com ataques russos nos últimos meses.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, causando a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, de acordo com os mais recentes dados da ONU. Segundo os mesmos dados, já morreram, pelo menos, 7.155 civis, aos quais se juntam 11.662 feridos.