As imagens revelaram casas, palácios, estradas e viadutos
Investigadores descobriram mais de 60 mil ruínas de edifícios maias escondidos na floresta da Guatemala. O grupo recorreu a tecnologia laser para procurar os vestígios escondidos pelo solo e pela densa vegetação: as imagens revelaram uma pirâmide, casas, palácios, estradas e estruturas fortificadas.
O que os investigadores encontraram numa área de cerca de 2000 quilómetros quadrados, perto da fronteira com o México, indica que a área foi a casa de milhões de maias, em número muito superior ao que se acreditava.
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LOST CITIES OF THE MAYA: REVEALED. Tune in to @Channel4 at 8pm on Sunday 11th Feb to find out what we discovered. … news.nationalgeographic.com/2018/02/maya-l …#LostCitiesOfTheMaya #Maya #SnakeKings #Guatemala #LiDAR
"As imagens LiDAR tornam claro que esta região foi tinha um povoamento cuja escala e densidade populacional foi muito subestimada" disse o arqueólogo Thomas Garrison à National Geographic.
Este nova tecnologia, chamada LiDAR (Light Detection And Ranging), é descrita como revolucionária: os cientistas fizeram o reconhecimento da área com lasers, a partir de um avião, medindo depois o comprimento de onda do "reflexo". Segundo explicam, a técnica permitiu fazer em meses descobertas que teriam exigido décadas com as técnicas tradicionais.
A civilização maia, que atingiu o seu pico há cerca de 1500 anos estendeu-se por grande parte da América Central. Estas descobertas indicam que seria mais avançada e parecida com culturas como a da Antiga ou China do que se pensava até agora. Isto porque além de centenas de estruturas, as imagens revelaram viadutos que ligavam centros urbanos, pedreiras, canais de irrigação e fortificações, explicou Marcello Canuto, arqueólogo da Universidade de Tulane, nos Estados Unidos.
"Locais fortificados e grandes estradas revelam modificações na paisagem natural feitos pelos maias em uma escala anteriormente inimaginável", acrescentou Francisco Estrada-Belli, da mesma universidade.
As revelações serão exibidas num documentário que estreará em 11 de fevereiro na National Geographic.
DN