quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

 Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo

CONSTRUÇÃO DA NOVA PONTE SOBRE O RIO CAUR AVANÇA COM CONCLUSÃO PREVISTA PARA FEVEREIRO DE 2025

Os trabalhos de construção da nova ponte sobre o rio Caur, situada no PK60 do eixo Ingoré-Farim, estão em fase avançada. A infraestrutura, com 25 metros de extensão, integra-se no Projeto de Transporte Rural, financiado pelo Banco Mundial desde 2022, no âmbito da construção da estrada que liga Bigene a Farim.

Embora o progresso seja significativo, a execução enfrenta constrangimentos relacionados com a disponibilidade de alguns equipamentos, o que requer resolução para garantir o cumprimento do cronograma.

A conclusão da ponte está prevista para fevereiro de 2025, antes do término oficial do contrato do projeto, que expira em maio do mesmo ano. 

Esta obra substitui a antiga ponte, construída em 1953, representando um marco importante para melhorar as condições de mobilidade e desenvolvimento económico na região de Oio.





Dia Mundial do Solo: Degradação dos solos afeta saúde mental e bem-estar, alerta movimento

© iStock   Por Lusa   05/12/2024

A degradação do solo está a "afetar silenciosamente" a qualidade nutricional dos alimentos, tendo um impacto negativo na saúde mental e no bem-estar geral, segundo uma análise do movimento 'Save Soil' divulgada hoje.

"A saúde dos nossos solos está intrinsecamente ligada à nossa saúde física e mental. Ignorar a degradação do solo não é apenas uma questão ambiental; é uma ameaça direta à saúde pública global", afirma a principal autora da análise, Praveena Sridhar, diretora técnica da 'Save Soil', um movimento global de defesa do solo e de apoio à agricultura regenerativa.

A análise é divulgada no Dia Mundial do Solo, que hoje se assinala, numa altura em que decorre em Riade, na Arábia Saudita, a 16.ª conferência da ONU de combate à desertificação, a COP16. "A matéria orgânica do solo é fundamental para solos saudáveis e vivos, e a sua recuperação deve ser um ponto-chave da agenda da COP16", defendeu Praveena Sridhar em comunicado.

No âmbito da COP16 uma coligação de 60 organizações não-governamentais vai entregar à ONU um documento instando os líderes mundiais a restaurar a saúde do solo, como uma "prioridade ecológica e de saúde pública".

O documento alerta para o facto de 40% do solo mundial estar degradado e de 90% da camada superficial do planeta poder vir a degradar-se até 2050, "pondo em causa a produção e a qualidade dos alimentos para uma população mundial que deverá atingir os 10 mil milhões de habitantes".

No comunicado a 'Save Soil' deixa também um alerta: "estima-se que 58% das terras portuguesas estejam em risco de desertificação".

A análise, que coloca os agricultores e a agricultura regenerativa "no centro da solução", tem como título "Solos saudáveis, seres humanos saudáveis".

Nela se diz que um solo rico em matéria orgânica conduz a um maior rendimento das culturas e a uma melhor qualidade nutricional dos alimentos, alertando que o declínio contínuo da saúde do solo está a contribuir diretamente para a perda nutricional dos alimentos. O teor de proteínas no trigo, por exemplo, diminuiu 23% de 1955 a 2016.

Além de que os alimentos ricos em nutrientes apoiam o microbioma intestinal, afetando a saúde física e mental, a análise nota que o contacto com o solo pode melhorar a saúde intestinal, e que a degradação do solo está a acelerar a subnutrição a nível mundial, em especial a fome oculta, quando a qualidade dos alimentos não satisfaz as necessidades nutricionais.

A análise sublinha que a fome oculta afeta mais de 50% das crianças com menos de cinco anos e 66% das mulheres em todo o mundo.

E destaca ainda que solos saudáveis são essenciais para a saúde mental, que a falta de micronutrientes essenciais como B1, B6 e B9 (devido à má saúde do solo) estão associados à depressão, e que solos degradados estão relacionados com deficiências de magnésio, ferro e zinco, ligados ao bom funcionamento neurológico.


Coreia do Norte anuncia entrada em vigor do seu acordo militar com a Rússia

© RUS Defense Ministry/Vadim Savitsky / Handout/Anadolu via Getty Images   Por Lusa  04/12/2024 

Pyongyang, 04 dez 2024 (Lusa) - O acordo de defesa entre a Coreia do Norte e a Rússia, que sela a sua aproximação no contexto da guerra liderada por Moscovo na Ucrânia, entrou em vigor, anunciou na quinta-feira (hora local em Pyongyang) o regime norte-coreano.

Pyongyang, 04 dez 2024 (Lusa) - O acordo de defesa entre a Coreia do Norte e a Rússia, que sela a sua aproximação no contexto da guerra liderada por Moscovo na Ucrânia, entrou em vigor, anunciou na quinta-feira (hora local em Pyongyang) o regime norte-coreano.

O acordo entrou em vigor na quarta-feira, quando documentos ratificados após o acordo assinado em junho pelo líder norte-coreano Kim Jong Un e pelo seu homólogo russo Vladimir Putin foram trocados em Moscovo entre os dois países, referiu a agência norte-coreana KCNA.

A formalização do tratado acontece numa altura em que os Estados Unidos e a Coreia do Sul acusam a Coreia do Norte, com armas nucleares, de enviar mais de 10 mil soldados para ajudar a Rússia a combater a Ucrânia.

O líder norte-coreano Kim Jong Un quer adquirir em troca tecnologias avançadas de Moscovo e experiência de combate para as suas tropas, dizem os especialistas.

Kim e Putin assinaram o acordo de parceria estratégica durante a visita do líder do Kremlin a Pyongyang.

Este acordo obriga os dois estados a prestar assistência militar "sem demora" no caso de um ataque contra o outro e a oporem-se conjuntamente às sanções ocidentais.

No mês passado, os deputados de Moscovo votaram unanimemente a favor do acordo, que foi posteriormente assinado por Vladimir Putin. Pyongyang disse que foi ratificado por um decreto de Kim.

O tratado servirá como uma "poderosa força motriz que acelerará o estabelecimento de uma ordem mundial multipolar, independente e justa, sem dominação, submissão ou hegemonia", afirmou a KCNA.

Os analistas sugeriram que Pyongyang poderia utilizar a Ucrânia para reorientar a sua política externa.

Ao enviar tropas, a Coreia do Norte posiciona-se dentro da economia de guerra russa como fornecedora de armas, apoio militar e mão-de-obra, podendo mesmo contornar o seu aliado tradicional, o seu vizinho e principal parceiro comercial, a China.

A Coreia do Norte e a Rússia reforçaram os laços militares desde a invasão da Ucrânia por Moscovo, em fevereiro de 2022.

Ambos os países estão sujeitos a uma série de sanções da ONU, a primeira pelo seu programa de armamento nuclear e a segunda pelo conflito ucraniano.

Kim disse na semana passada, durante uma visita a Pyongyang do ministro da Defesa russo, Andrei Belousov, que o seu governo, exército e povo "apoiarão invariavelmente a política da Federação Russa de defender a sua soberania e a sua integridade territorial".

Em junho, o presidente russo classificou o acordo como um "documento revolucionário".

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, alertou na quarta-feira que a Rússia está a apoiar o programa nuclear norte-coreano, enquanto Pyongyang está a ajudar Moscovo com militares no conflito na Ucrânia, realçando que até os Estados Unidos estão ameaçados com tal cenário.

O ex-primeiro-ministro dos Países Baixos acrescentou que há evidências de um "alinhamento cada vez maior" entre a Rússia, China, Coreia do Norte e Irão, nomeadamente ao nível do conflito na Ucrânia, e que parte desse alinhamento passa pelo apoio do Kremlin (presidência russa) ao programa nuclear norte-coreano.

A Coreia do Norte enviou entre 10.000 e 12.000 soldados para a Rússia, para ajudar Moscovo na sua guerra contra a Ucrânia, passo que foi classificado pelo Ocidente como uma "grande escalada" do conflito.

A China, por seu lado, é acusada de ajudar Moscovo a contornar as sanções ocidentais e é suspeita de enviar 'drones' para a Rússia.

O Irão também é acusado de fornecer 'drones' e mísseis às forças russas.


Leia Também: NATO avisa que Rússia está a apoiar programa nuclear da Coreia do Norte

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

O governo francês foi derrubado, esta quarta-feira, depois de uma das moções de censura ser aprovada, com 331 votos a favor.

© Nathan Laine/Bloomberg via Getty Images   Notícias ao Minuto 04/12/2024 

Parlamento derruba governo francês. Moção de censura aprovada

Eram precisos 288 votos a favor da moção de censura para que o governo de Michel Barnier caísse. Moção da França Insubmissa teve mais 43 do que o necessário, num total de 331 votos.

O governo francês foi derrubado, esta quarta-feira, depois de uma das moções de censura ser aprovada, com 331 votos a favor.

Esta foi a primeira vez que um executivo francês caiu desde 1962, e a queda mais rápida desde a adoção da Constituição francesa, em 1958.

Michel Barnier tomou posse como primeiro-ministro de França a 5 de setembro, tendo estado menos de 100 dias no cargo.

O presidente, Emmanuel Macron, já se encontra em França, depois de uma viagem à Arábia Saudita. Segundo pela publicação France24, o presidente vai falar ao país na quinta-feira, às 20 horas locais (19 horas em Lisboa).

Note-se que esta moção da esquerda teve 'luz verde' com o apoio da extrema-direita. Eram precisos 288 votos para derrubar o governo, tendo esta moção tido mais 43 do que os que eram necessários.

Ao serem conhecidos os resultados, Mathilde Panot, líder parlamentar da França Insubmissa disse que era agora "altura de Emmanuel Macron ir embora".

Na Assembleia Nacional, a líder parlamentar disse que hoje "foi defendida a democracia". Com a palavra "caos", utilizada pela ala de Macron para uma eventualidade destas, Panot foi assertiva: "Não somos nós que somos o caos. [O caos] É Emmanuel Macron por sete anos".

Citada pelo Le Parisien, a líder de extrema-direita Marine Le Pen apontou, depois desta votação, que "a pressão sobre o presidente Emmanuel Macron vai ser incrivelmente grande".

Ao canal TF1, Le Pen referiu que queria que o próximo primeiro-ministro "trabalhasse em condições". "Vamos co-construir, com todas as forças presentes na Assembleia Nacional, um orçamento que seja aceitável para todos", afirmou.

Michel Barnier terá agora que apresentar a sua resignação ao presidente francês, Emmanuel Macron, que terá de nomear um novo chefe de governo, já que está impossibilitado de convocar novas eleições legislativas.

As duas moções foram apresentadas depois de o primeiro-ministro ter acionado o n.º 3 do artigo 49.º da Constituição, que permite que a legislação sobre o orçamento da Segurança Social seja aprovada sem votação.

O colapso do Governo torna "tudo mais difícil e mais grave", insistiu Michel Barnier, numa altura em que os sinais são já, na sua opinião, vermelhos em termos orçamentais, financeiros, económicos e sociais.

Após a censura do governo, a esquerda, o centro e a direita podem não conseguir chegar a acordo sobre uma nova coligação governamental.


Leia Também: O presidente francês Emmanuel Macron vai falar aos franceses na quinta-feira às 20h00 locais, 19h00 em Portugal Continental, na sequência da aprovação da moção de censura ao governo francês.

Guiné-Bissau. Cooperação portuguesa ajuda a lançar Observatório da Mulher

© Lusa   04/12/2024

Um grupo de organizações da sociedade civil da Guiné-Bissau lançou hoje, com o apoio da cooperação portuguesa, o projeto 'Observatório da Mulher' no país, visando a pesquisa, advocacia e influência de políticas públicas sobre temáticas femininas.

A iniciativa é da Liga Guineense dos Direitos Humanos, ACEP - Associação para a Cooperação Entre os Povos, AMPROCS (Associação de Mulheres Profissionais da Comunicação Social), Miguilan (Mindjeris Di Guiné Nô Lanta, Mulheres da Guiné, erguemo-nos), com o apoio da Casa dos Direitos.

"A iniciativa vai contribuir para um maior conhecimento da situação das mulheres e meninas no país, nomeadamente recolha de dados sobre a violência doméstica, todos os fenómenos degradantes à condição feminina e falta de oportunidade nos espaços de decisão" do país, disse à Lusa Gueri Gomes, da direção da Liga dos Direitos Humanos.

O responsável adiantou que o projeto hoje lançado vai funcionar durante três anos dando ênfase a ações de coleta de dados "sobre todos os fenómenos que atentam contra a condição feminina" na Guiné-Bissau, "da infância à fase adulta".

Todas as ações do 'Observatório da Mulher' serão financiadas pelo Camões -- Instituto da Cooperação e da Língua de Portugal, precisou Guerri Gomes.

A antiga ministra da Agricultura e Desenvolvimento Rural, e conhecida ativista das questões da mulher na Guiné-Bissau, Nelvina Barreto, da organização Miguilan, é da opinião de que o observatório irá contribuir para "um maior conhecimento da situação das mulheres na Guiné-Bissau".

A ativista disse acreditar que a nova estrutura irá ajudar a garantir os direitos políticos, económicos e sociais das mulheres no país.

"Pretende-se com esta iniciativa colocar a temática feminina no centro da agenda nacional, criando espaços de debate, de coleta de informação, diagnóstico e análise profunda, de produção e divulgação de conhecimento, para melhor monitorar progressos, desafios e oportunidades", referiu.

Com o apoio financeiro da União Europeia, a Liga Guineense dos Direitos Humanos e o Instituto Marquês de Valle Flôr têm em funcionamento, desde julho de 2022, o observatório de prevenção e combate ao extremismo e radicalismo na Guiné-Bissau.

Aquele observatório é conhecido pelo nome 'No Cudji Paz' (escolhamos a paz na Guiné-Bissau).


FARIM: Deu início a construção do troço que liga FARIM / DUGAL. O Ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, José Carlos Esteves, visitou esta quarta-feira (04/12) várias obras de construção de estradas em curso no setor de Farim.


MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS VISTA CENTRO DE PESAGEM NO EIXO AEROPORTO-SAFIM
O Ministro das Obras Públicas realizou hoje, 4 de Dezembro de 2024, uma visita técnica ao centro de pesagem localizado no eixo Aeroporto-Safim. O projecto, financiado pela União Económica e Monetária Oeste-Africana (UEMOA), encontra-se em fase avançada de execução.

De acordo com as constatações feitas durante a visita, as obras estão praticamente concluídas e a entrega final está prevista para Fevereiro de 2025. O centro de pesagem integra-se numa estratégia de melhoria da fiscalização e controlo do transporte rodoviário no país.
 Radio Voz Do Povo / 
Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo

Estão em curso as obras de construção do centro de pesagem e as obras de manutenção da estrada que liga Guimetal / Prédio Libanês-Sobrade / Cuntum-Madina.

O Ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, acompanhado com o Diretor Geral das Infraestruturas e Transportes, realizou na manhã desta quarta-feira, 4 de dezembro, uma visita às futuras instalações do centro de pesagem e aos trabalhos em andamento.

MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS VISTA OBRA DE MANUTENÇÃO GUIMETAL-PRÉDIO LIBANÊS 

O Ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, Eng.º José Carlos Esteves, realizou uma visita à obra de reabilitação da estrada que dá acesso à circunvalação Guimetal ao Prédio Libanês, em Bissau. Esta intervenção abrange uma zona considerada alternativa para o tráfego e insere-se nos trabalhos de manutenção pós-chuvas, com o objetivo de garantir a transitabilidade do país.

A obra prosseguirá para as zonas de Sobrade, Cuntum Madina e até à área da Marinha, permitindo melhorar as condições de circulação nessas localidades.

O projeto está a ser executado de forma gratuita pelo Governo da República Popular da China, através da equipa responsável pela construção da estrada Aeroporto-Safim, reafirmando a parceria entre os dois países na área de infraestruturas.

Radio Voz Do Povo Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo

Direção do Sindicato de Base dos Trabalhadores do Hotel CEIBA, manifesta disponível em continuar a trabalhar com o patronato daquele hoteleira na Guiné-Bissau


 Radio TV Bantaba

Presidente da república Umaro Sissoco Embalo inaugura o novo projeto horizontes para especialidades e Telemedicina na Guiné Bissau.

O Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Umaro Sissoco Embaló, participou hoje, 4 de dezembro de 2024, na cerimónia de inauguração do Projecto Novos Horizontes no Hospital Militar Principal. 
O projecto, uma parceria com Portugal e a República Popular da China, introduz a telemedicina em várias especialidades médicas, revolucionando o acesso e a qualidade dos cuidados de saúde na Guiné-Bissau.

Na ocasião, o Chefe de Estado visitou as especialidades abrangidas pelo projecto e assistiu a demonstrações de intercâmbio clínico em tempo real entre médicos guineenses e portugueses. Umaro Sissoco destacou a importância das inovações tecnológicas para o sistema de saúde e reforçou o seu compromisso com a melhoria contínua dos serviços médicos no país.
Declaração de presidente da república Umaro Sissoco Embalo na Hospital Militar Principal☝




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 Presidência da República da Guiné-Bissau  / Radio Voz Do Povo  /Gaitu Baldé

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Avião de Putin ajudou a levar crianças da Ucrânia para as "russificar" e "reeducar"

Por cnnportugal.iol.pt 

Foram identificadas pelo menos 314 crianças, de acordo com um relatório elaborado pela Universidade de Yale. Muitas delas estão agora em paradeiro desconhecido

Retirar as crianças ucranianas dos seus lares, tirar-lhes a identidade ucraniana e fazê-las recomeçar a vida ao lado de famílias russas. Acusações deste tipo surgem desde que a Rússia lançou aquilo a que Vladimir Putin chama de operação militar especial, mas não havia certezas sobre o envolvimento direto do presidente nesta questão.

Agora, e depois de uma investigação da Escola de Saúde Pública da Universidade de Yale, que foi patrocinada pelo governo dos Estados Unidos - faz parte de uma iniciativa mais abrangente que Joe Biden ordenou ao Departamento de Estado -, há uma ligação: o avião presidencial e fundos da presidência russa foram utilizados diretamente para este efeito, de acordo com o relatório publicado esta terça-feira, e que é citado pela agência Reuters.

A instituição norte-americana garante que identificou 314 crianças levadas das zonas ocupadas pelos militares russos logo nos primeiros meses de guerra. Diz a investigação que esta orquestração fez parte de um programa financiado pelo Kremlin para “russificar” os menores.

Com efeito, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, em março de 2023, um mandado de captura em nome de Vladimir Putin e da comissária para os Direitos das Crianças, Maria Lvova-Belova, por alegados crimes de guerra na sequência da deportação ilegal de crianças ucranianas.

Na altura, a responsável russa afirmou que a comissão que dirige atuou em bases humanitárias para proteger as crianças das zonas afetadas, nomeadamente no Donbass.

É esperado que esta quarta-feira o diretor-executivo do Laboratório de Pesquisa Humanitária da Universidade de Yale, Nathaniel Raymond, apresente o relatório ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde a Rússia é um dos cinco membros permanentes.

Em declarações citadas pela agência Reuters, Nathaniel Raymond acredita que estas novas provas vão dar consistência ao mandado do TPI, bem como levar a novas acusações por parte daquele tribunal contra o presidente russo, nomeadamente pela “transferência forçada” de pessoas de nacionalidades e grupos étnicos diferentes dos locais de destino.

“A deportação de criança ucranianas é parte de um programa sistemático, liderado pelo Kremlin”, para as tornar cidadãs da Rússia, garantiu.

Quanto à responsabilidade criminal, a transferência forçada de pessoas consiste um crime contra a humanidade, à luz do Direito Internacional, já que pode ser feito de forma mais abrangente e sistemática. Um crime contra a humanidade é tido como mais grave do que um crime de guerra.

Do lado russo mantém-se a última versão sobre o assunto: as crianças foram levadas para sua proteção e ninguém é mantido na Rússia contra a sua vontade ou dos seus familiares ou tutores legais, cujo consentimento foi sempre procurado, salvo casos em que essas pessoas estivessem desaparecidas.

Quanto ao trabalho, a equipa de Yale baseou-se em três bases de dados de adoção do governo russo ao longo de mais de 20 meses. Foi feito um mapeamento das criança rastreadas e confirmada a identidade de 314 delas, sendo que todas foram, segundo o relatório, sujeitas a “propaganda pró-Estado e exército” russos, recebendo documentos que sugerem uma “reeducação patriótica”, à imagem do que a Rússia pretendia fazer com crianças que vivem em Portugal, nesse caso de forma não forçada.

Não havendo dados mais concretos, a Ucrânia estima que cerca de 19.500 crianças ucranianas foram levadas para a Rússia ou para a Crimeia ocupada desde fevereiro de 2022. Maria Lvova-Belova nega estes números, referindo apenas que 380 órfãos foram colocados em famílias de acolhimento na Rússia entre abril e outubro de 2022.

Mas a retirada começou antes. O relatório indica que dias antes de a ofensiva russa começar já havia militares a fazerem o trajeto com crianças. Algumas delas foram enviadas pelas Forças Aeroespaciais. Algumas delas foram levadas num avião que está sob ordem direta de Vladimir Putin. Nesse avião foram transportados pelo menos dois grupos de crianças, em voos geridos pelo Departamento de Gestão da Propriedade Presidencial, e em coordenação com a Administração Presidencial.

Das 314 crianças identificadas, 166 foram colocadas diretamente com famílias russas, revela o relatório. As restantes foram registadas em bases de dados de centros de acolhimento, sendo que se perdeu o rasto a muitas delas.

A Policia de Intervenção Rápida-PIR vai ter novas instalações. O Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló visitou as futuras instalações, cujas obras se encontram em fase de finalização.


 Radio Voz Do Povo

PJ detém dois estrangeiros no aeroporto de Lisboa: tinham 6.800 doses de canábis nas malas

Por  cnnportugal.iol.pt

Os dois detidos têm 25 e 67 anos e nacionalidades malaia e chinesa

Dois cidadãos estrangeiros foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ) nos últimos dias no Aeroporto de Lisboa, na posse de 17 quilogramas de canábis dissimulada na bagagem, foi hoje divulgado por aquela polícia.

Segundo a Judiciária, os dois detidos, de 25 e 67 anos, um malaio e outro chinês, tentaram entrar no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, provenientes da Tailândia, e a droga apreendida, caso chegasse aos circuitos ilícitos de distribuição, seria suficiente para a composição de pelo menos 6.800 doses individuais.

As detenções, que estiveram a cargo da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes ocorrem no quadro de operações policiais que são realizadas regularmente e que visam a prevenção e repressão da introdução de estupefacientes em território nacional.

Os arguidos serão agora ouvidos em primeiro interrogatório judicial pela autoridade judiciária competente, para aplicação de medidas de coação, que podem ir até à prisão preventiva.

As investigações prosseguem para apurar mais factos relacionados com este esquema de tráfico.


Leia Também: Chinês detido pelo FBI diz que Coreia do Norte queria "armas, munições e equipamento militar" para atacar a Coreia do Sul 


Comunicado de Imprensa Conjunto: JAPÃO E PAM FORNECEM REFEIÇÕES AOS ALUNOS DA GUINÉ-BISSAU PARA OS PRÓXIMOS DOIS ANOS LETIVOS

JAPÃO E PAM FORNECEM REFEIÇÕES AOS ALUNOS DA GUINÉ-BISSAU PARA OS PRÓXIMOS DOIS ANOS LETIVOS

BISSAU - O Programa Alimentar Mundial (PAM) das Nações Unidas e o Governo do Japão assinaram hoje um novo acordo de parceria para fornecer refeições escolares a 200.000 crianças em 850 escolas durante os próximos dois anos letivos.

A contribuição, estimada no valor de 200 milhões de ienes (quase US$ 1,27 milhão de dólares), permitirá ao PAM comprar 101 toneladas de peixe enlatado e 546 toneladas de arroz provenientes do Japão.

“A cooperação contínua do Governo do Japão, aliada ao compromisso do Programa Alimentar Mundial na implementação do programa de cantinas escolares, está a ter um impacto tangível na vida dos nossos alunos, garantindo que as crianças sejam nutridas e estejam prontas para aprender”, disse Herry Mané, Ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica. “Hoje, expressamos a nossa gratidão ao Governo do Japão e ao Programa Alimentar Mundial por este novo acordo, que reforça o seu compromisso inabalável de apoiar a nutrição e a educação das nossas crianças”.

Na Guiné-Bissau, o PAM fornece refeições nutritivas a crianças do 1º ao 6º ano em 850 escolas, o que representa 50 por cento das escolas primárias do país. As refeições escolares do PAM são preparadas com alimentos importados e de origem local, provenientes de pequenos agricultores. Em 2023, o PAM estabeleceu uma parceria com 12 cooperativas agrícolas locais, adquirindo 773 toneladas de feijão e arroz para abastecer as cantinas escolares.

“O objetivo deste financiamento é apoiar os esforços do Governo da Guiné-Bissau, através do Programa Alimentar Mundial, para garantir a segurança alimentar em todo o país e, assim, ajudar a fortalecer as bases do desenvolvimento económico e social do país”, assegurou Izawa Osamu, Embaixador do Japão na Guiné-Bissau.

Tendo a Guiné-Bissau aderido à Coligação para Alimentação Escolar em 2024, o PAM está a apoiar o Ministério da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica no desenvolvimento do compromisso nacional da Guiné-Bissau, centrado num programa nacional de refeições escolares a longo prazo que abrange todas as escolas primárias do país e garante a sustentabilidade e o financiamento através do orçamento geral do estado.

“Estamos a trabalhar com o Ministério da Educação para uma cobertura total do programa de cantinas escolares em todas as escolas primárias do país”, disse Claude Kakule, Representante e Diretor de País do PAM na Guiné-Bissau“. As contribuições de parceiros como o Japão são vitais para ajudar a promover a educação, apoiar o bem-estar das crianças, alimentando as suas mentes e corpos.”

O programa nacional de cantinas escolares tem sido fundamental para a matrícula e retenção no ensino básico, particularmente para as meninas e crianças com deficiência na Guiné-Bissau, sendo o Governo do Japão um dos principais apoiantes das operações do PAM na Guiné-Bissau, fornecendo financiamento vital para apoiar este programa.

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O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas é a maior organização humanitária do mundo, salvando vidas em situações de emergência e usando a assistência alimentar para construir um caminho para a paz, estabilidade e prosperidade para as pessoas que estão a recuperar de conflitos, catástrofes e do impacto das alterações climáticas.

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Para mais informações, contactar:

Amado Uri Djaló, Ministério da Educação/Guiné-Bissau, E-mail uridjalo@hotmail.com, Tlm.  +245 96    

Charlotte Alves, PAM/Guiné-Bissau, E-mail charlotte.alves@wfp.org, Tlm. +245 95 546 22 27

Dara Fernandes, Embaixada do Japão em Dacar, E-mail dara.fernandes-k.s.l@dk.mofa.go.jp, Tlm.  +221 338 495 500/338 495 530

Isabel Nunes Correia

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