Presidência da República da Guiné-Bissau 21 de setembro de 2024,
sábado, 21 de setembro de 2024
Guiné-Bissau e Paraguai reforçam os laços diplomáticos e exploram novas oportunidades de cooperação em diversas áreas.
Hezbollah anuncia morte de segundo comandante em ataque israelita
© Reuters/ Avi Ohayon
Por Lusa 21/09/24
O Hezbollah anunciou hoje a morte de um segundo comandante superior no ataque israelita perpetrado sexta-feira nos subúrbios do sul de Beirute, reduto do movimento libanês, que deixou pelo menos 15 mortos.
O grupo xiita pró-iraniano afirmou que Ahmed Mahmoud Wahbi liderou as operações militares da sua unidade de elite Radwan até o início deste ano em apoio ao Hamas palestiniano, em guerra contra Israel em Gaza desde 07 de outubro de 2023.
Num comunicado, o movimento islamita admitiu que o ataque de sexta-feira matou 15 combatentes do Hezbollah, entre eles o chefe da unidade Radwan, Ibrahim Aqil.
Por seu lado, a partir de Gaza, o movimento islamita Hamas lamentou hoje a morte de Aqil, garantindo que Israel vai pagar "um preço elevado" pelo ataque.
"Este crime cometido pela ocupação [israelita] é um ato imprudente pelo qual pagará um preço elevado, e o sangue do líder mártir Ibrahim Aqil [...] será a chama que engolirá esta entidade artificial", declarou o Hamas em comunicado.
O Hezbollah confirmou, além da morte de Wahbi, as de dois outros comandantes das forças especiais de Radwan, Abu Yasser Atar e Al Hajj Nineveh.
O Hamas agradeceu à Resistência Islâmica no Líbano os "grandes sacrifícios feitos" para continuar a apoiar o povo palestiniano, enquanto o Hezbollah ataca o norte de Israel como gesto de solidariedade para com a guerra em Gaza, e tem reiterado repetidamente que não vai parar até que a guerra termine.
O bombardeamento de um edifício residencial nos subúrbios do sul de Beirute, conhecido como Dahye, já fez pelo menos 14 mortos e 66 feridos, segundo o último balanço do Ministério da Saúde Pública libanês.
O assassinato de Aqil ocorre menos de dois meses depois de um outro atentado atribuído a Israel ter matado o então principal comandante militar do Hezbollah, Fouad Chokr, também num edifício em Dahye.
Desta vez, o novo ataque seguiu-e-se a duas vagas de explosões de milhares de dispositivos de comunicação transportados por membros do Hezbollah - e atribuídos a Israel - em que 37 pessoas morreram e quase 3.000 ficaram feridas no Líbano.
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sexta-feira, 20 de setembro de 2024
O Presidente da República pousou no Paraguai para uma visita oficial, com o objetivo de fortalecer as relações e promover a cooperação bilateral.
A agenda inclui discussões sobre projectos conjuntos e oportunidades de desenvolvimento em áreas de interesse mútuo, reforçando a amizade e o compromisso entre os dois países.
Presidência da República da Guiné-Bissau 20 de setembro de 2024,
COMISSÃO PERMANENTE DA ANP DELIBERA
MADEM G-15: A REUNIÃO DA COMISSÃO POLÍTICA NACIONAL DO MOVIMENTO PARA A ALTERNÂNCIA DEMOCRÁTICA, SOB A LIDERANÇA DA COORDENADORA NACIONAL, CAMARADA ADJA SATO CAMARA PINTO
Kyiv diz não subestimar ameaças russas a Portugal e agradece apoio
© Kostya Liberov/Libkos/Getty Images
Por Lusa 20/09/24
O governo ucraniano disse hoje não subestimar as ameaças da Rússia a Portugal e outros Estados-membros da União Europeia (UE) pelo envio para a Ucrânia de material de uso militar como os helicópteros Kamov, agradecendo tal apoio português.
"Não quero sobrestimar, mas também não posso subestimar, de qualquer forma, as ameaças da Rússia. São sempre sérias e, se eles ameaçam, eles fazem algo", disse uma fonte ucraniana, quando questionada pela Lusa em Kyiv sobre as declarações da diplomacia russa.
A reação surge no dia em que o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa afirmou que haverá medidas de retaliação contra Portugal e outros países da UE pelo envio para a Ucrânia de material de uso militar como os helicópteros Kamov.
"O que é que eles podem fazer contra os portugueses? Não sou perito nisso, mas talvez em termos económicos, não sei", acrescentou a mesma fonte ucraniana à Lusa.
Ainda assim, os membros do governo da Ucrânia ouvidos pela Lusa na capital ucraniana disseram "valorizar muito" as relações entre Kyiv e Lisboa, falando nas "comunicações frutíferas" entre os dois países desde o início da guerra causada pela invasão russa em fevereiro de 2024.
Esta manhã, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, chegou a Kyiv para garantir apoio europeu ao país na defesa contra a Rússia, quando se preparam para a estação fria, visita acompanhada pela Lusa no local.
A deslocação -- a oitava desde o início da guerra -- contou com um encontro de Ursula von der Leyen com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no dia em que a instituição revelou uma proposta para novo empréstimo de até 35 mil milhões de euros como a parte europeia do crédito do G7 (de um total de 45 mil milhões de euros) à Ucrânia.
Também hoje, a representante oficial da diplomacia russa, Maria Zakharova, disse que Moscovo vê "a entrega de [helicópteros] Kamov à Ucrânia como uma medida hostil em relação ao nosso país, medida que faz parte da caminhada dócil e inconsciente de Portugal e de outros países da União Europeia pela trajetória desenhada por Washington".
"Nós lembramo-nos dessas ações aquando da definição das relações bilaterais. Como toda a gente sabe, temos boa memória, apesar de não sermos vingativos", adiantou Maria Zakharova, quando questionada pela Lusa sobre o envio para a Ucrânia de seis helicópteros médios Kamov Ka-32A11B portugueses para apoiar Kyiv na luta contra a invasão russa.
Antes, há uma semana, a Rússia condenou a entrega de seis helicópteros russos de combate a incêndios à Ucrânia pelo Governo português, concluída no início do mês.
Nas últimas semanas, as tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguiram o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk.
As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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Ciência: Amígdala do cérebro dos conservadores é maior do que a dos progressistas
© Shutterstock
Por Lusa 20/09/24
A amígdala do cérebro dos votantes conservadores é aproximadamente do tamanho de uma semente de sésamo, ligeiramente maior do que as dos votantes progressistas, segundo um estudo publicado quinta-feira na revista Cell Press iScience.
A investigação, realizada por cientistas da Universidade de Amesterdão, pretendia replicar um estudo publicado em 2011 e baseado em 90 universitários do Reino Unido, cujas imagens cerebrais mostravam que os votantes progressistas e conservadores apresentam diferenças nos seus cérebros.
Agora, a equipa quis comprovar os resultados com um grupo de participantes maior e mais diversificado e, para isso, analisou os 'scanners' cerebrais por ressonância magnética de 928 indivíduos, com idades entre 19 e 26 anos, com níveis de educação e identidades políticas representativos da população holandesa.
Os resultados confirmaram que o tamanho da amígdala de uma pessoa está relacionado com as suas opiniões políticas.
As diferenças anatómicas que observaram na amígdala e no córtex cingulado anterior (CCA) mudavam conforme a ideologia económica e social da pessoa, o que indica que as relações entre ideologia política e estrutura cerebral são "matizadas e multidimensionais", aponta o estudo.
Para Diamantis Petropoulos, autor principal e investigador no Colégio Americano da Grécia e na Universidade de Amesterdão, "foi realmente uma surpresa que reproduzíssemos a descoberta da amígdala".
Como os Países Baixos têm um sistema político multipartidário, o estudo também quis comparar o seu efeito no cérebro, em contraste com o sistema bipartidário do Reino Unido, e analisar a 'ideología' dos participantes desde vários ângulos e distintas questões socioeconómicas.
Para tal, passaram aos participantes um questionário com perguntas sobre a identidade social e económica (como se veem a si mesmos, em uma escala móvel de progressista a conservador, e com que partido político se identificam), a ideologia social e económica (qual é a sua posição em diferentes questões sociais e económicas, como os direitos das mulheres e das pessoas LGBQT, a desigualdade de rendimentos e a divisão de benefícios).
Como no estudo original, a equipa encontrou uma associação entre o conservadorismo e o volume de matéria cinzenta na amígdala, se bem que três vezes inferior ao do estudo original.
"A amígdala controla a perceção e a compreensão das ameaças e da incerteza perante o risco, pelo que tem muito sentido que as pessoas mais sensíveis a estas questões tenham mais necessidade de segurança, algo que geralmente coincide com ideias políticas mais conservadoras", disse Petropoulos.
A relação entre o tamanho da amígdala e o conservadorismo também dependia do partido político com que o individuo se identifica. Por exemplo, os participantes que se identificavam mais com o partido socialista, que tem políticas económicas radicalmente esquerdistas, mas valores sociais mais conservadores, tinham em média mais matéria cinzenta na amígdala que os dos outros partidos progressistas.
"Os Países Baixos têm um sistema multipartidário, com diferentes partidos que representam um espetro de ideologias, e encontramos uma correlação positiva muito agradável entre a ideologia política dos partidos e o tamanho da amígdala dessa pessoa", disse Petropoulos.
Mas, ao contrário do estudo original, a equipa não encontrou associação entre o conservadorismo e um volume menor de matéria cinzenta no ACC, uma região cerebral implicada na deteção de erros, no controlo dos impulsos na regulação emocional.
Os investigadores também ampliaram a análise para examinar possíveis associações entre a identidade política e outras regiões do cérebro e descobriram uma associação positiva entre o volume de matéria cinzenta na convolução fusiforme direita, uma região dom lóbulo temporal essencial para as funções visuais e cognitivas, e o conservadorismo económico e social.
"Estas regiões têm que ver com o reconhecimento facial, pelo que tem sentido que estejam implicadas quando se pensa em questões políticas, já que estas recordam-nos com frequência os personagens políticos que representam a ideologia sobre estas questões", afirmou Petropoulos.
"Só a recordação da cara de um político, por exemplo, pode fazer que a convolução fusiforme se ilumine um pouco", acrescentou.
As ressonâncias magnéticas utilizadas no estudo apenas proporcionaram informação sobre a anatomia das distintas regiões cerebrais, mas os investigadores acreditam que trabalhos futuros devam integrar informação sobre as conexões funcionais entre a amígdala e diferentes partes do cérebro.
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O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à Casa Branca Donald Trump afirmou que os judeus norte-americanos que votam na rival democrata, a vice-Presidente Kamala Harris, devem "fazer exames à cabeça".
© Lusa
Por Lusa 20/09/24
Judeus que votam em Harris devem "fazer exames à cabeça", diz Trump
O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à Casa Branca Donald Trump afirmou que os judeus norte-americanos que votam na rival democrata, a vice-Presidente Kamala Harris, devem "fazer exames à cabeça".
De acordo com uma sondagem recente do Instituto Eleitoral Judaico, 72% dos judeus norte-americanos apoiam Harris, enquanto apenas 25% apoiam Trump.
Algo "difícil de acreditar", disse o republicano, que participou na quinta-feira na assembleia do Conselho Americano-Israelita, uma das maiores organizações judaicas do mundo.
No evento, realizado em Washington, Trump lembrou as políticas pró-Israel que implementou durante o mandato (2017-2021) e descreveu como inaceitável o fraco apoio dos judeus nas urnas.
"Se eu não ganhar estas eleições, e tenho sido muito bom, na minha opinião o povo judeu terá muito a ver com uma derrota", disse.
Trump defendeu que as eleições norte-americanas "são as mais importantes da história de Israel" e acrescentou que "Israel tem de derrotar Kamala Harris".
Durante o debate presidencial de 10 de setembro, Trump disse que Harris "odeia Israel" e que o Estado judaico deixará de existir dentro de dois anos se a democrata ganhar.
A vice-Presidente afirmou que vai defender sempre o "direito de Israel de se defender", manifestando, ao mesmo tempo, apoio à solução de dois Estados para a Palestina. Harris reivindicou ainda a necessidade de um plano de reconstrução da Faixa de Gaza.
Tanto Harris como o Presidente dos EUA, Joe Biden, foram convidados para a reunião do Conselho Americano-Israelita, mas escusaram-se a participar.
Horas antes da reunião, a televisão norte-americana CNN disse que um aliado de Trump, o candidato a governador da Carolina do Norte (sudeste) Mark Robinson tinha feito comentários racistas na Internet, onde também se referiu a si próprio como "nazi negro".
No final de maio, uma conta de Trump na rede social do empresário, Truth Social, publicou um vídeo com referências a um "Reich unificado" entre manchetes hipotéticas sobre uma eventual vitória do republicano nas presidenciais de 05 de novembro.
Contudo, no início de maio, Trump acusou Biden de dirigir uma "administração Gestapo", numa referência à polícia secreta nazi.
Trump tinha já recorrido a uma retórica que ecoava o líder nazi Adolf Hitler, quando disse que os imigrantes que entram ou permanecem sem autorização nos EUA estão a "envenenar o sangue do país" e chamou aos opositores "vermes".
O ex-presidente também foi muito criticado depois de ter jantado, em 2022, com um nacionalista branco que negava o Holocausto e por ter minimizado a manifestação de 2017 em Charlottesville, no estado da Virgínia, onde nacionalistas brancos gritaram: "os judeus não nos vão substituir!"
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quinta-feira, 19 de setembro de 2024
Domingos Simões Pereira, Presidente do Parlamento dissolvido reage às declarações do Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló na sequência da convocação da Comissão Permanente, para discutir a situação interna do Tribunal Supremo de Justiça do país. Será uma subversão, advertiu o Presidente Embaló.
O navio “Centenário de Amílcar Cabral” chegou, hoje, a águas guineenses. Já no Porto de Bissau, recebeu a visita de S.Exa. o Presidente da República da Guiné-Bissau, que se fez acompanhar pelo Ministro dos Transportes e pelo Ministro das Obras Públicas.
Este é um marco da cooperação entre Portugal e a Guiné-Bissau, uma aposta no reforço das ligações entre Bissau e o Arquipélago dos Bijagós. Podendo transportar mais de 220 passageiros, pode ainda carregar veículos e vem equipado com uma grua de elevação de carga de até 5 toneladas.
O navio entrará, agora, numa fase de testes e de formação prática do pessoal de navegação e de manutenção. Irá, depois, ser colocado ao serviço dos cidadãos e das empresas guineenses, fomentando a coesão territorial e estimulando a atividade económica. Este foi um projeto financiado pelo Fundo Ambiental de Portugal e executado pela TTSL - Transtejo Soflusa.