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POR LUSA 04/08/23
A polícia sul-coreana anunciou ter detido o suspeito de um ataque com uma faca ocorrido hoje numa escola na cidade de Daejeon, um dia após um outro ataque ter causado 14 feridos.
O departamento de polícia metropolitana de Daejeon não divulgou a identidade do suspeito, dizendo apenas que se trata de "um homem na casa dos 20 ou 30 anos".
O suspeito esperou que um professor da escola secundária Songchon High School saísse de uma sala de aula para o esfaquear, antes de se colocar em fuga, algo que sugere serem conhecidos, referiu a polícia.
A polícia não revelou pormenores sobre o estado de saúde da vítima.
O ataque ocorreu um dia depois de 14 pessoas terem ficado feridas na cidade de Seongnam, após um homem ter atropelado cinco pessoas e, de seguida, esfaqueado outras dentro de um centro comercial, naquele que foi o segundo esfaqueamento em massa no país num mês.
As autoridades detiveram um suspeito de 22 anos no local do crime. A polícia não identificou o homem, nem forneceu qualquer informação imediata sobre um possível motivo.
De acordo com um responsável da esquadra de polícia do distrito de Bundang, em Gyeonggi, Park Gyeong-won, o suspeito falou de forma incoerente durante os interrogatórios policiais e disse que estava a ser perseguido.
A família do suspeito disse à polícia que o jovem tinha um historial de doença mental.
Embora o suspeito tenha comprado na quarta-feira, num outro centro comercial, as duas facas usadas no ataque, não há provas claras de que tenha planeado os ataques com antecedência, disse Park.
Um responsável dos bombeiros da província de Gyeonggi, Ha Dong-geun, disse que pelo menos duas das pessoas atropeladas foram hospitalizadas em estado crítico. Entre os nove esfaqueados, oito estavam a ser tratados por ferimentos considerados graves.
No mês passado, um homem armado com uma faca esfaqueou pelo menos quatro pessoas numa rua da capital, Seul, matando uma pessoa.
A Agência Nacional de Polícia realizou uma reunião 'online' na quinta-feira com os chefes de polícia regionais para discutir formas de lidar com esfaqueamentos e outros ataques contra alvos aleatórios. De acordo com a agência, as autoridades discutiram o aumento das patrulhas noturnas em zonas de maior afluência e o reforço da videovigilância.
O Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, apelou a um controlo mais rigoroso das redes sociais para detetar ameaças, destacando mais agentes da autoridade para a prevenção e equipando-os com melhor equipamento, de acordo com o gabinete presidencial de Seul.