domingo, 2 de abril de 2023

A Ministra de Estado, dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Barbosa, procedeu hoje (1 de abril de 2023) ao lançamento da primeira pedra para a construção de um centro pediátrico e de uma maternidade no Hospital regional de Bafatá, onde esteve acompanhada da Vice-Presidente da Comissão da CEDEAO, Senhora Damtien Tchinchibidja, do Ministro da Saúde e do Ministro da Economia.

 Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

A ala pediátrica terá uma capacidade de 39 camas, e a maternidade de 27 camas, além de uma sala de consultas e um bloco operatório.

A Ministra de Estado, agradeceu o apoio da CEDEAO e afirmou que, a construção dessas duas unidades, permitirá um melhor acesso aos cuidados de saúde a uma parte significativa da população do Leste do País.

Declaração à Imprensa da Ministra de Estado dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Barbosa, depois da cerimonia do lançamento da primeira pedra para a construção de um Centro Pedréatico e uma Maternidade na cidade de Bafata, financiada pela CEDEAO.☝

Declaração à Imprensa da Vive-presidente da Comissão da CEDEAO, depois do ato de lançamento de pedras para a construção de um Centro Pedriática e uma Maternidade na cidade de Bafata.☝


sábado, 1 de abril de 2023

COREIA DO NORTE: Irmã de Kim Jong Un acusa Zelensky de ter "sonhos nucleares"

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Notícias ao Minuto  01/04/23 

A Coreia do Norte, que se tem alinhado com o Kremlin relativamente à guerra na Ucrânia, critica as autoridades ucranianas por pedirem mais armamento aos Estados Unidos.

A irmã de Kim Jong-un, o ditador norte-coreano, e uma das mais altas figuras do regime de Pyongyang, fez duras críticas ao presidente ucraniano, acusando uma petição pró-nuclear ucraniana de ser uma estratégia para a Ucrânia obter armas nucleares, criticando Volodymyr Zelensky por ter "sonhos nucleares".

Num comunicado, publicado este sábado na agência estatal norte-coreana KCNA, Kim Yo-jong afirmou que a petição, que foi entregue à presidência ucraniana mas que não tem quaisquer ligações ao governo, é "um apelo para que os Estados Unidos mobilizassem armas nucleares para o território ucraniano".

"Foi noticiado que, se mais de 25 mil pessoas assinarem a petição em 90 duas, o presidente vai analisar a iniciativa e clarificar a sua posição. Isto é um véu sobre a expressão popular, mas não é difícil de adivinhar que isto é um produto do conluio sinistro político pelas autoridades de Zelensky", acusou a norte-coreana.

Kim Yo-jong denunciou ainda aquilo que considera ser as intenções de Zelensky de "desenvolver armas nucleares" na Ucrânia, acreditando que são uma "manifestação da sua ambição política muito perigosa de prolongar os seus últimos dias a qualquer custo, ao jogar com o destino do seu país e povo".

A Coreia do Norte tem-se manifestado sempre do lado da Rússia, em oposição à Ucrânia apoiada pelos países da NATO e, claro, pelos Estados Unidos. O regime tem apoiado o Kremlin na Organização das Nações Unidas e em outros palcos diplomáticos, e Kyiv acusa ainda o país de vender armas aos russos para combater na invasão.

As declarações de Kim Yo-jong surgem depois de a Rússia ter mobilizado armas nucleares para território bielorrusso, o seu principal aliado e país cujo líder, Aleksandr Lukashenko, já tinha mostrado grande disponibilidade em acolher esse armamento russo.

A Ucrânia não tem armas nucleares desde os anos 90, dissolvendo o seu programa nuclear depois da dissolução da União Soviética e com a promessa que a sua integridade territorial não seria violada pela Rússia.


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Entrega de Donativos da Primeira Dama, Sra. Dinisia Reis Embalo a Hospitais, Igrejas e Centros de Caridade.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló 

A Ministra de Estado dos Negócios, Suzi Barbosa, acompanhada pela delegação de CEDEAO lança em Bafatá a primeira pedra para construção do hospital pediátrico e da maternidade da Região.

 Radio Voz Do Povo 

Agência Lusa faz 3.º dia de greve. "Postura de imobilismo parece reinar"

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Notícias ao Minuto  01/04/23 

Os trabalhadores da agência Lusa reivindicam menos de 10 euros por cada um dos 12 anos sem aumentos salariais.

Os trabalhadores da agência Lusa cumprem, este sábado, o terceiro de quatro dias de greve em luta por salários condignos, reivindicando menos de 10 euros por cada um dos 12 anos sem aumentos salariais.

Num comunicado dos funcionários a que o Notícias ao Minuto teve acesso, a agência remete ao que aconteceu na sexta-feira, quando "o Partido Socialista chumbou uma proposta do Bloco de Esquerda para aumentar a indemnização compensatória para a Lusa, prevendo aumentos salariais".

"Com isso continuou a inviabilizar uma solução para os trabalhadores, enquanto António Costa deixou trabalhadores sem resposta em Aveiro", lê-se na nota.

O chumbo aconteceu no mesmo dia em que o Ministério das Finanças anunciou um excedente de 2.300 milhões de euros até fevereiro. "Os sindicatos lamentam a postura de imobilismo que parece reinar na resposta aos trabalhadores da Lusa e ao subfinanciamento desta empresa do setor empresarial público, em que os problemas são extensos, da falta de aumentos à persistência da precariedade", esclarece.

Os trabalhadores voltam a lembrar, em altura de fim de semana, "em que tantas redações estão reduzidas a poucos elementos", a agência "assegura um serviço inestimável ao jornalismo e à democracia".

"A linha noticiosa da Lusa fechou na quinta-feira, por indicação da Direção de Informação, e assim se prevê que continue até domingo, mantendo-se um impacto elevado no jornalismo nacional", 

Segundo a nota, "os trabalhadores da Lusa estão sem aumentos salariais reais há 12 anos e reivindicavam 120 euros de aumento". "Depois de uma proposta inicial de 35 euros, a administração chegou aos 74 euros, mas não basta. Os 120 euros pedidos não são muito para tanto tempo sem aumentos, mas os sindicatos baixaram a contraproposta, ratificada em plenário, para os 100 euros", continua.

"Falta a administração e o Governo virem ao encontro destas pretensões", sublinha.

Na sexta-feira, mais de 50 trabalhadores estiveram em protesto junto à residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, e outros asseguraram uma concentração junto à redação do Porto, além da mobilização em Aveiro.

Em Aveiro, foram entregues cartas abertas em mãos ao Presidente da República e ao primeiro-Ministro, explicando os motivos da greve. O Presidente enalteceu a Lusa, o primeiro-ministro que ia ler a carta entregue.

A greve prossegue este sábado e domingo, com a linha fechada, com os trabalhadores a exigir mais respeito e salários que se aproximem "do que realmente merecem pelo serviço público que prestam".

"Esperamos que a Lusa seja um farol na valorização das nossas profissões, pois não há jornalismo de qualidade e de referência com trabalhadores maltratados, com baixos salários e em precariedade", termina o comunicado assinado pelos sindicatos mandatados para negociar pelo plenário de trabalhadores (Sindicato dos Jornalistas, SITE CSRA - Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas e SITESE - Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços).


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Cancro. O sinal de alerta que pode revelar-se depois de beber uma cerveja... Também acontece com outras bebidas alcoólicas.

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Notícias ao Minuto   01/04/23 

Fadiga persistente e inchaço dos gânglios linfáticos são alguns dos sintomas mais conhecidos para o linfoma de Hodgkin. Trata-se de um tipo de cancro que apresenta melhores resultados de prognóstico quando detetado precocemente. Além dos tais sintomas, há outros que o podem revelar.

Segundo o jornal El Espanõl, existem sinais que se revelam depois de beber álcool, como um copo de cerveja, por exemplo. Pode causar "febre, suores noturnos, perda de peso involuntária, comichão intensa ou dor nos gânglios linfáticos depois de beber", refere a Mayo Clinic, citada pelo jornal.

A Lymphoma Action, uma instituição do Reino Unido, também confirmou este tipo de sintomas depois do consumo de álcool. "Afeta até cinco em cada 100 pessoas com linfoma de Hodgkin", explicam, citados também pelo jornal.

Um estudo publicado na revista Anesthesiology mostrou que um bombom de chocolate tinha o mesmo efeito que o um gole de cerveja no aparecimento destes sintomas.

O diagnóstico precoce é bastante importante para se iniciar o tratamento o mais rapidamente possível.


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PAPA: "Ainda estou vivo". Papa Francisco já teve alta do hospital em Roma

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Notícias ao Minuto  01/04/23 

O Pontífice encontrava-se a recuperar no hospital Gemelli, em Roma, devido a uma infeção respiratória.

O Papa Francisco teve alta hospitalar este sábado por volta das 10h30, depois de três dias internado devido a uma infeção respiratória, avançou a agência Ecclesia.

"Ainda estou vivo", referiu o líder da Igreja Católica em declarações aos jornalistas à saída do hospital Gemelli, em Roma, Itália, onde esteve a recuperar.

A alta hospitalar já tinha sido anunciada pelo Vaticano, na sexta-feira: "Depois de avaliar os resultados dos exames realizados hoje e também as melhorias do quadro clínico, a equipa médica que está a acompanhar o Papa Francisco confirmou que a Sua Santidade vai sair do hospital amanhã".

O Papa retornará então à Casa Santa Marta e sua presença está marcada para presidir a celebração do Domingo de Ramos, na Praça de São Pedro para a Celebração Eucarística que abre a Semana Santa de 2023. Segundo o Vaticano, o Pontífice retomará ainda as atividades normais.

Recorde-se que o Papa Francisco foi internado, na quarta-feira, no hospital Gemelli, em Roma, devido a uma infeção respiratória.

O Sumo Pontífice estava há alguns dias com dificuldades em respirar, mas foi diagnosticado com Covid-19. Francisco, de 86 anos, terá chegado à unidade hospitalar devido a "problemas cardíacos e controlados".


Rússia assume hoje presidência do Conselho de Segurança da ONU

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Notícias ao Minuto  01/04/23

Isto acontece duas semanas após o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitir um mandado de prisão contra Vladimir Putin por supostos crimes de guerra.

A Rússia assume, este sábado, a presidência do Conselho de Segurança da ONU, órgão encarregado de manter a paz internacional, diminuir controvérsias e combater atos de agressão internacional, avançou a Sky News.

Isto acontece duas semanas após o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitir um mandado de prisão contra Vladimir Putin por supostos crimes de guerra.

Segundo as regras da ONU, cada um dos 15 países membros do Conselho de Segurança assume a presidência do órgão de forma rotativa por um período de um mês. A presidência do Conselho de Segurança decide as matérias a serem discutidas, lidera as reuniões e cuida de várias ações administrativas do órgão.

Foi justamente na última vez em que assumiu esse posto, em fevereiro de 2022, que a Rússia decidiu invadir a Ucrânia, dando início à guerra.

Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).


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Estados Unidos pedem que cidadãos abandonem a Rússia

NATALIA KOLESNIKOVA

SIC Notícias  01/04/23

O alerta surge depois da detenção de um jornalista do Wall Street Journal na Rússia. O repórter é acusado de espionagem e o Kremlin garante que foi apanhado em flagrante.

O aviso partiu do porta-voz do Conselho Nacional da Casa Branca, John Kirby, que considera que a Rússia é atualmente um ambiente hostil para os cidadãos dos Estados Unidos.

Os Estados Unidos pedem a todos os norte-americanos que estejam na Rússia para saírem do país. O aviso partiu do porta-voz do Conselho Nacional da Casa Branca.

John Kirby defende que a Rússia é um ambiente hostil para os cidadãos dos Estados Unidos, quer estejam numa viagem de lazer ou trabalho.

O alerta surge depois da detenção de um jornalista do Wall Street Journal na Rússia. O repórter é acusado de espionagem e o Kremlin garante que foi apanhado em flagrante.

Evan Gershkovich escrevia há meses sobre os avanços da guerra na Ucrânia e estaria a trabalhar num artigo sobre o grupo de mercenários Wagner. De acordo com as autoridades russas, o repórter terá recolhido informação classificada. 

Pelo menos 1 morto e 28 feridos após telhado desabar em concerto nos EUA

© Steven Seetle / Twitter

Notícias ao Minuto  01/04/23 

Aconteceu no Apollo Theatre, em Belvidere, Illinois, Estados Unidos, desabou durante um concerto devido ao tornado que atingiu a comunidade na sexta-feira.

Pelo menos uma pessoa morreu e outras 28 ficaram feridas quando o telhado do Apollo Theatre, em Belvidere, Illinois, Estados Unidos, desabou durante um concerto devido ao tornado que atingiu a comunidade na sexta-feira.

De acordo com o chefe dos bombeiros de Belvidere, Shawn Schadle, citado pela CBC Chicago, cinco dos feridos ficaram em estado grave.

Quando o telhado e a tenda frontal desabaram, 260 pessoas estavam dentro do Teatro Apollo, destacou a mesma fonte, acrescentando que o colapso aconteceu 30 minutos após o começo do concerto.

O Departamento de Polícia de Belvidere referiu que o colapso ocorreu no momento em que uma forte tempestade atingiu a zona.

O alerta foi às 19h48 e, segundo uma avaliação inicial, o tornado tinha sido o responsável pelos danos.

Recorde-se que um tornado atingiu Little Rock, no estado norte-americano do Arkansas, esta sexta-feira à tarde, e deixou um rasto de destruição por onde passou.

O Serviço Nacional de Meteorologia confirmou a situação e descreveu o tornado como "grande e destrutivo", referindo ainda, segundo a AP, que mais de 350 mil pessoas estavam em risco à sua passagem.

sexta-feira, 31 de março de 2023

Tornado "catastrófico" atinge os Estados Unidos

Por cnnportugal.iol.pt   31/03/23

Cerca de 28 milhões de pessoas estão em zona considerada de vigilância

Um grande tornado atingiu a cidade de Little Rock, no estado norte-americano do Arkansas, durante a tarde desta sexta-feira. De acordo com os serviços de emergência dos Estados Unidos há várias árvores arrancadas do chão e casas destruídas, sendo que centenas de pessoas foram retiradas das suas habitações.

A CBS News refere que a Universidade do Arkansas declarou que devem existir várias vítimas, referindo-se mesmo a uma situação "catastrófica". Até ao momento, e de acordo com os serviços de fornecimento de energia dos Estados Unidos, cerca de 90 mil pessoas do estado do Arkansas estão sem eletricidade, esperando-se que o tornado possa afetar outros estados, nomeadamente o Illinois.

Mais tarde a CNN referiu que as autoridades confirmaram a existência de dois tornados diferentes, ambos formados na sequência de um sistema de tempestades que está a causar vários estragos na zona.

Escreve o The New York Times que dois hospitais da zona estão a receber vários feridos, sendo que o porta-voz do CHI St. Vincent fala mesmo num "grande volume de pessoas feridas".

A governadora do estado do Arkansas informou que foi declarado o estado de emergência por causa do mau tempo. "Não vamos popuar nos recursos para apoiar e recuperar os cidadãos afetados", disse Sarah Huckabee Sanders.

Já no Missouri o governador ativou o plano de operações de emergência do estado, convocando a Guarda Nacional do Missouri para lidar com a situação. "À medida que zonas do estado estão a ser afetadas pelo mau tempo, queremos assegurar que todos os recursos necessários estão disponíveis", disse Mike Parson.

As imagens de Little Rock mostram vários destroços e casas completamente destruídas, sendo que já foi declarada emergência para várias cidades da zona. De momento é impossível perceber quantos feridos poderão existir do fenómeno.

Os meteorologistas do Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos tiveram mesmo de se deslocar do local onde estavam a operar, uma vez que o tornado se deslocava na direção do local onde o serviço funciona regularmente.

Aquele mesmo serviço refere ainda que são 28 milhões as pessoas que podem vir a ser afetadas pelo fenómeno, estando dentro da bolha considerada como estando em "vigilância". Os serviços de emergência falam num "tornado grande e destrutivo" que poderá passar por vários outros estados.


Para a Rússia, EUA são a "principal fonte de insegurança internacional"

© Reuters

Notícias ao Minuto   31/03/23 

O documento refere ainda que "a Rússia não se considera inimiga do Ocidente, não se isola, e não tem intenções hostis", ressalvando que "Moscovo está a contar com a perceção dos países ocidentais da futilidade do conflito, [desejando] um regresso à interação igualitária".

O presidente russo, Vladimir Putin, aprovou, esta sexta-feira, um decreto com a nova versão da política externa da Rússia, apontando os Estados Unidos como “a principal fonte de riscos para sua segurança e paz internacional”, desejando, por isso, remover “os vestígios do domínio dos EUA no mundo”.

O documento, citado pela agência RIA, refere que “a Rússia não se considera inimiga do Ocidente, não se isola, e não tem intenções hostis”, ressalvando que “Moscovo está a contar com a perceção dos países ocidentais da futilidade do conflito, [desejando] um regresso à interação igualitária”.

Contudo, a Rússia “considera o rumo tomado por Washington como a principal fonte de riscos para a sua segurança e paz internacional”, pelo que “será dada prioridade à remoção dos vestígios do domínio dos EUA no mundo”, segundo o mesmo meio.

O decreto defende ainda que Moscovo “procura garantir a segurança para todos os países com base no princípio da reciprocidade”, concedendo particular importância ao “aprofundamento abrangente dos laços e coordenação com a China e a Índia”, de modo a tornar a Rússia “uma zona de paz, com bons vizinhos, e prosperidade”, nos “próximos quatro a seis anos”.

De acordo com Putin, o Ministério dos Negócios Estrangeiros levou a cabo um trabalho minucioso para adequar o documento à realidade atual, apelando a que os responsáveis tomem especial atenção à “expansão dos laços com parceiros construtivos e à criação de condições para que os Estados hostis abandonem as suas políticas anti-russas”.

A última vez que estes conceitos foram atualizados foi em 2016.


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Um ano após libertação de Bucha: "A palavra de ordem de hoje é justiça"

© Getty Images

Notícias ao Minuto  31/03/23 

Bucha e as histórias de valas comuns que se descobriram foram um ponto de viragem no âmbito da guerra na Ucrânia.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, referiu, esta quinta-feira que "a palavra de ordem de hoje é justiça", referindo-se à data, em que se assinala um ano da libertação de Bucha.

"Justiça para o nosso Estado, para as nossas pessoas que perderam entes queridos, para os que perderam saúde, as casas e uma vida normal graças à agressão russa e ao terror dos ocupantes", afirmou o responsável ucraniano durante o seu discurso diário.

Lembrando que hoje decorreram eventos em Bucha e Kyiv, Zelensky notou que estas situações decorrem por foram "a acelerar" o trabalho global para condenar as agressões russas. "Por causa dos novos mandados do Tribunal Penal Internacional para prender criminosos de guerra russos, por causa de sentenças legais e justas que todos os assassinos e carrascos russos devem receber", justificou.

Confiante de que os culpados por crimes no âmbito desta guerra vão receber essas tais sentenças, o chefe de Estado da Ucrânia garantiu que "vão ser encontradas formas e ferramentas" para o fazer.

"Vamos libertar o nosso território e todos aqueles que estão em cativeiro russo. E vai chegar o dia em que o mundo em vai ouvir que a justiça foi restaurada na Ucrânia. Vai haver uma nova Nuremberga", acrescentou, referindo-se aos julgamentos feitos aos criminosos de guerra nazis.

Deixando agradecimentos a todos os países e líderes que têm vindo a apoiar Kyiv, Zelensky rematou, como já é habitual: "Glória a todos os heróis ucranianos. Glória para todas as nossas pessoas fortes! Glória à Ucrânia".

Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).


Gabú recebe apoio de Presidente da República Sissoco Embalo de 2 mil sacos de arroz

A Governadora da Região de Gabú, Elisa Tavares Pinto, procede esta sexta-feira 31.03, a entrega de donativo de 2 mil sacos de arroz, doado pelo Chefe de estado Guineense General Umaro Sissoco Embaló.

Radio Voz Do Povo


GUERRA NA UCRÂNIA: A esposa do presidente da Ucrânia assinalou um ano de libertação de Bucha, e esteve numa conferência na qual algumas histórias foram recordadas.

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Notícias ao Minuto  31/03/23 

Bucha? "Uma palavra que em qualquer linguagem queima a alma"

A esposa do presidente da Ucrânia assinalou um ano de libertação de Bucha, e esteve numa conferência na qual algumas histórias foram recordadas.

A primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, assinalou, esta sexta-feira, o ano da libertação de Bucha, que aconteceu há um ano.

"Bucha - uma palavra que em qualquer linguagem soa como um choro de dor, um sussurro de orações e um horror que queima a alma. Uma palavra que não precisa de explicação. Há um ano os defensores libertaram a cidade dos invasores russos. O mundo viu algo que não tem o direito de esquecer. Lembramo-nos de todos. Nunca vamos perdoar", começou por escrever numa publicação partilhada no Twitter.

Zelenksa referiu ainda que um ano depois da libertação da cidade se pode dizer que Bucha mostrou "que o tempo não cura, mas a justiça sim". A cidade tornou-se um dos símbolos desta guerra - e serviu para que a expressão "crimes de guerra" começasse a ser usada sem pudor pela comunidade internacional. "Centenas de pessoas da cidade foram mortas e mutiladas pelos russos, incluindo 89 crianças, [isto] são crimes contra a humanidade que não podem ficar impunes - para que ninguém no mundo possa contar que se pode escapar com isto", rematou.

A mulher do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assinalou ainda nas redes sociais a sua presença na conferência Unidos pela Justiça, que serviu para assinalar esta data. De acordo com o que escreveu nas redes sociais, falou sobre os crimes cometidos contra as crianças - tal como sublinhou no Twitter.

Para além disto, Zelenska falou ainda acerca de uma ou outra história particular, como a de Kateryna Sereda, que estava a tentar escapar de Bucha quando estava ocupada pelas tropas russas. O carro desta mulher foi atingido 153 vezes, e os disparos  atingiram a ucraniana 14 vezes. "Milagrosamente, sobreviveu", referiu. Falou ainda da história de Irina Abramova, cujo marido foi morto na sua casa por falarem com as tropas russas em ucraniano.  

Foram ainda lembradas as valas comuns. Andriy Halavin, um padre, foi quem terá enterrado os primeiros 86 corpos. "Foi assim que as primeiras valas comuns apareceram em Bucha", notou. Os três ucranianos participaram também na mesma conferência.  


Leia Também: Libertação (após massacre) de Bucha foi há um ano. "Nunca iremos perdoar"


PR Umaro Sissoco Embaló nomeou Mónica Buaro da Costa Ministra da Educação Nacional em substituição de Martina Muniz exonerada por outro decreto.

Buaro exercicia funções da Secretaria de Estado do Plano e Integração Regional.

 


Radio Voz Do Povo


ASSOCIAÇÃO PEDE POLÍTICAS QUE FAVORECEM IDOSOS

JORNAL ODEMOCRATA  31/03/2023  

A Associação Nacional de Proteção e Defesa dos Idosos da Guiné-Bissau exortou os partidos que concorrem às próximas eleições legislativas, a definirem, nos seus programas eleitorais, as políticas que favoreçam a essa camada da população.

A chamada de atenção foi tornada pública esta sexta-feira, 31 de março de 2023, em conferência de imprensa, em Bissau, pelo presidente da organização, Nelson Oliveira Intchama.

Nelson Oliveira Intchama criticou que, nas eleições anteriores, os programas eleitorais concebidos por diferentes formações partidárias não tiveram em consideração as necessidades dos idosos, facto que considerou “anormal”

De acordo com o líder associativo, uma das causas do envelhecimento acelerado no país deve-se à situação económica, num contexto em que os idosos são tidos como a classe mais vulnerável.

Intchama responsabilizou o governo pelo elevado número de idosos no país, que “ resulta da má governação, da injustiça e violência contra essas pessoas”.  

“Os partidos políticos, que concorrem às eleições legislativas de 4 de junho, devem definir uma política pública clara e aceitável nos seus programas eleitorais. Neste momento, todos os partidos querem eleger deputados, por isso  achamos que essa seria uma grande oportunidade para alertá-los, uma vez que não aceitam as nossas solicitações de audiência”, frisou. 

O ativista acusou os partidos políticos de pouco ou nada terem feito a favor dos idosos e pelos direitos humanos na Guiné-Bissau.

“Os partidos políticos falam dos direitos humanos, mas na verdade não elegem os direitos humanos como uma prioridade.  Desde setembro de 2020 que estamos a solicitar encontros, mas até ao momento não recebemos nenhuma resposta e nenhum sinal de que estão interessados em receber-nos”, criticou.

Segundo a sua explicação, os últimos dados indicam que os idosos representam 4,7% da população guineense e os jovens estão a mais de 60%, mas “não se ouve falar dos idosos, nem dos jovens”.

Afirmou que não existe uma lei que determina a idade certa para uma pessoa ser considerada idosa, contudo lamentou a situação de saúde, alfabetização e habitação desta camada.

“Nas condições em  que vivem os idosos é anormal, pois já acompanhamos muitos casos em que sofrem abandono social, violência física e moral só por causa da velhice ou de saúde. Muitos foram acusados de feitiçaria e maltratados, alguns mortos em condições desumanas”, criticou.

Por: Simaira de Carvalho

CETIS a empresa responsável pela emissão dos Passaportes reage as denuncias proferidas pela Direção Geral da Imigração

Radio Voz Do Povo 


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Primeiro Concurso Bienal de Descoberta de Novos Talentos Femininos em arte criativa alusiva ao mês de Março-Mulher_ Mindjer'Arte 2023


Radio Voz Do Povo 

Governo abre campanha de comercialização e exportação da castanha de caju 2023.

 Radio Voz Do Povo

Associação Guineense de mulheres juristas promove sessão de capacitação das mulheres de Quinara sobre diálogo comunitária de resiliência... Este encontro com duração de dois dias iniciou hoje em Buba Sul do País.


Radio TV Bantaba

UCRÂNIA/RÚSSIA: "Estará a Europa pronta para uma fila de caixões de 'soldados da paz'?"

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Notícias ao Minuto   31/03/23 

Na ótica do antigo presidente russo, as intenções dos aliados ocidentais "são claras", considerando que estes pretendem "estabelecer uma paz favorável na linha de contacto a partir de uma posição de força".

O antigo presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, apontou, esta sexta-feira, que o eventual envio de 'soldados da paz' por parte dos aliados ocidentais à Ucrânia daria origem à "terceira guerra mundial, que é tão temida apenas em palavras", uma vez que tornaria estes militares "inimigos diretos" da Rússia, que "devem ser destruídos impiedosamente". Questionou, por isso, se a Europa estará "pronta para uma longa fila de caixões dos seus 'soldados da paz'", lançando que "são combatentes, não 'pacificadores'".

"Os países da Aliança Atlântica continuam a fazer os possíveis para encher o regime de Kyiv de armas, tanques e outros equipamentos militares. Enviam os seus instrutores assassinos e mercenários sangrentos diariamente. De todas as maneiras possíveis, apoiam, exaltam e beijam apaixonadamente os bastardos de Bandera [Stepan Bandera, político e líder da Organização dos Nacionalistas Ucranianos], dão-lhes vários prémios e medalhas. E agora, isso significa que supostamente os persuadirão a não lutar com a Rússia, e a 'atirar balas contra o chão'", começou por expor o responsável, numa longa publicação divulgada na rede social Telegram.

Em causa estão as declarações do primeiro-ministro turco, Viktor Orbán, que admitiu que a União Europeia (UE) está pronta para discutir o envio de "forças de paz" para a Ucrânia, uma vez que o continente europeu está "indiretamente em guerra com a Rússia".

Nessa linha, Medvedev acusou os membros da NATO de serem "criaturas descaradas" que tratam "todos os outros como completos idiotas", e, "sorrindo cinicamente, oferecem os seus serviços de 'manutenção da paz'".

Contudo, na ótica do antigo presidente russo, as intenções dos aliados ocidentais "são claras", considerando que estes pretendem "estabelecer uma paz favorável na linha de contacto a partir de uma posição de força".

"Levem as vossas tropas de ‘manutenção da paz’ para a Ucrânia com metralhadoras e tanques, alguns com capacetes azuis e estrelas amarelas. Como terminará, é evidente na história das operações realizadas pelos Estados Unidos e pelos seus aliados em várias regiões do mundo. As tragédias da Coreia, Vietname, Jugoslávia, Iraque, Afeganistão, muitos países africanos…", recordou, apontando que estes "pacificadores da NATO vão simplesmente entrar no conflito ao lado dos inimigos, [...] levando a situação a um ponto sem retorno".

"Desencadearão a própria terceira guerra mundial, que é tão temida apenas em palavras", disse, reiterando que estes soldados serão "inimigos diretos" da Rússia.

"Lobos em pele de cordeiro. Serão um alvo legítimo para as nossas Forças Armadas, se forem colocados na linha de frente sem o consentimento da Rússia com armas nas mãos e nos ameaçarem diretamente. E, então, esses 'pacificadores' devem ser destruídos impiedosamente. São soldados do inimigo. São combatentes, não 'pacificadores'. E morrerão durante as hostilidades. Resta apenas saber: Estará a Europa pronta para uma longa fila de caixões dos seus 'soldados da paz'?", rematou.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 8.401 civis desde o início da guerra e 14.023 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.


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Aerial China:Zhejiang Shenxianju Ruyi Bridge浙江神仙居如意橋

This bridge, located in the Shenxianju Scenic Spot in Taizhou City, Zhejiang Province, is named "Ruyi Bridge", with a total length of about 100 meters and a vertical height of more than 140 meters from the bottom of the canyon. 

The entire bridge body is made up of three wavy bridge decks staggered, like three waves intersecting on the canyon, and the collision formed the shape of the current Ruyi Bridge. If you look closely, it really looks like a jade Ruyi shape, no wonder people call it it. 

For the "Ruyi Bridge". The entire bridge deck is made of transparent glass. People walking on the bridge are like walking in a rainbow in the sky. Internet celebrity check-in attractions.👇

III Guerra Mundial "deixou de ser exagero literário". Há "perigo real"

© Reuters

Notícias ao Minuto  31/03/23 

O primeiro-ministro da Hungria considerou que a discussão, entre os países da União Europeia, acerca do possível envio de militares para a Ucrânia, poderá levar a um conflito direto entre a Rússia e o Ocidente.

Existe um "perigo real" do conflito na Ucrânia poder transformar-se na III Guerra Mundial, considerou esta sexta-feira o primeiro-ministro da Hungria, segundo reporta a agência noticiosa russa TASS, citando declarações de Viktor Orbán à húngara Kossuth Radio.

O governante considerou que a discussão, entre os países da União Europeia, acerca do possível envio de militares para a Ucrânia, poderá levar a um conflito direto entre a Rússia e o Ocidente.

"Quando os líderes europeus e norte-americanos dizem que se (a guerra) continuar, podemos acabar na III Guerra Mundial, parece inacreditável e exagerado ao princípio, mas da forma como vejo os acontecimentos, existe um perigo real de momento", considerou o líder húngaro.

Segundo prosseguiu Orbán, os países ocidentais têm vindo a enviar armamento cada vez mais letal, perpetuando a continuidade das hostilidades nos territórios de Kyiv. Por essa razão, o cenário da ocorrência de uma III Guerra Mundial "deixou de ser um exagero literário".

O governante referiu ainda que certos "líderes europeus estão já a considerar que países da União Europeia poderiam enviar algumas forças de manutenção da paz" para a Ucrânia. E elaborou: "Isso seria ultrapassar mais um limite".

Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).


Leia Também: Oantigo presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, apontou, esta sexta-feira, que o eventual envio de 'soldados da paz' por parte dos aliados ocidentais à Ucrânia daria origem à "terceira guerra mundial, que é tão temida apenas em palavras", uma vez que tornaria estes militares "inimigos diretos" da Rússia, que "devem ser destruídos impiedosamente". Questionou, por isso, se a Europa estará "pronta para uma longa fila de caixões dos seus 'soldados da paz'", lançando que "são combatentes, não 'pacificadores'"...


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Declaração do Vice-presidente da comissão de CEDEAO a saída da audiência com o Chefe do Estado, Umaro Sissoko Embalo

 Radio TV Bantaba


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TikTok banido nos telemóveis de funcionários da NATO... A decisão está relacionada com cibersegurança.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto   31/03/23 

A NATO tomou a decisão de banir o TikTok dos telemóveis dos seus funcionários, tornando-se a mais recente organização governamental a tomar esta medida face às preocupações relacionadas com privacidade.

“A cibersegurança é uma prioridade para a NATO. A NATO tem exigências robustas para determinar aplicações para uso oficial. O TikTok não está acessível em telemóveis da NATO”, pode ler-se no comunicado oficial providenciado à CNN.

Serve recordar que a app já foi banida dos telemóveis dos funcionários de vários governos, incluindo os EUA, o Canadá, o Reino Unido, a França, a Bélgica e até em três das mais importantes instituições da União Europeia.


Guerra? "China não faz distinção entre agressor e vítima da agressão"

© Getty Images

Notícias ao Minuto 31/03/23 

Declarações do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, surgem já depois da liderança chinesa ter apresentado um plano de paz para o conflito no leste europeu.

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, referiu esta sexta-feira, que a China nunca poderia ser um mediador na guerra na Ucrânia, mas poderia desempenhar o papel de facilitador, com vista a ajudar o país a alcançar um acordo de paz com a Rússia, reporta a Reuters.

Isto porque, segundo argumentou Borrell num painel que decorreu na capital espanhola, Madrid, a "China não faz distinção entre o agressor e a vítima da agressão", no contexto deste conflito no leste europeu.

De recordar que, há umas semanas, a liderança chinesa apresentou um plano de paz de 12 pontos, com vista a solucionar o conflito no leste europeu - que pede uma desescalada do conflito e um eventual cessar-fogo no país invadido pela Rússia.

Já depois disso, o presidente chinês, Xi Jinping, esteve em Moscovo, para reunir com o homólogo russo, Vladimir Putin. A informação oficial divulgada dá conta de que a situação de guerra na Ucrânia, bem como a proposta chinesa apresentada, foram debatidas.

Tudo isto numa altura em que vários países do Ocidente têm já pressionado Xi Jinping para agir no sentido de persuadir Vladimir Putin a colocar um 'ponto final' no conflito - e para que, também, não preste apoio ao Kremlin no contexto da sua investida militar.

Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).


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