sexta-feira, 13 de janeiro de 2023
Parlamento russo ameaça confiscar bens de cidadãos que saíram do país
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POR LUSA 13/01/23
O presidente do Parlamento russo, Viacheslav Volodin, ameaçou hoje confiscar os bens dos russos que abandonaram o país e que "se permitem denegrir publicamente a Rússia".
"O objetivo dessas pessoas é (...) tentar preservar o seu bem-estar no estrangeiro", onde "vivem confortavelmente" graças à Rússia e aos rendimentos que recebem do país, escreveu o presidente do Parlamento russo (Duma) na plataforma Telegram.
Volodin acusou ainda "os canalhas que partiram" de "denegrirem a Rússia, os seus habitantes e os seus soldados, e apoiarem abertamente bandidos, nazis e assassinos".
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia foi justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia.
Volodin defendeu que as declarações contra o país e os seus militares podem ser consideradas como "apelo ao extremismo, reabilitação do nazismo ou desacreditação das Forças Armadas", crimes contemplados no Código Penal russo.
"Como mostra a prática, as medidas de resposta existentes [para esses crimes] são insuficientes", lamentou o dirigente russo.
"Seria conveniente incluir nos respetivos artigos do código penal a apreensão dos bens que os patifes possuem na Rússia, que sejam suficientes para compensar os danos causados", sublinhou Volodin.
Segundo estimativas, centenas de milhares de russos terão abandonado o país, sobretudo no outono, depois de o Kremlin ter anunciado a mobilização de centenas de milhares de homens em idade de combate.
Em dezembro, o ministro do Desenvolvimento Digital, Maksut Shadayev, admitiu que cerca de 100 mil profissionais de tecnologias de informação da Rússia, ou 10% do total, deixaram o país em 2022.
Estas partidas suscitaram preocupações sobre uma fuga de cérebros que poderia criar escassez de trabalhadores no setor de alta tecnologia, que requer pessoal altamente qualificado.
A invasão russa causou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.919 civis mortos e 11.075 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
Inteligência dos EUA diz que encontros com OVNIs aumentaram desde 2021
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POR LUSA 13/01/23
Os encontros dos militares dos Estados Unidos com objetos voadores não identificados (OVNI) ou fenómenos aéreos aumentaram desde 2021, revelou na quinta-feira um relatório dos serviços de inteligência dos EUA.
O documento precisa que o escritório do Diretor de Inteligência Nacional (ODNI) dos Estados Unidos da América recebeu, em cerca de dois anos, 247 relatórios de militares norte-americanos de encontros com objetos não identificados ou fenómenos aéreos.
O ODNI também descobriu outros 119 encontros como OVNIs antes de 2021, mas que não foram relatadas na época.
O relatório refere que, no total e até agosto de 2022, o governo dos Estados Unidos registou 510 avistamentos de OVNIs, metade dos quais desses objetos ou fenómenos têm "características comuns", segundo a classificação do Pentágono.
O mesmo documento salienta que desses encontros ou objetos registados pelos militares, 26 são atribuídos a drones, 163 a balões e seis a lixo.
Num comunicado sobre o relatório, o secretário de imprensa do Pentágono, Pat Ryeder, referiu que a "segurança" do pessoal e a "proteção das operações dos Estados Unidos são "primordiais" para o governo.
"Levamos a sério os relatos de incursões no nosso espaço, designadamente em terra, mar ou espaço aéreo e examinamos cada um deles", disse.
Este relatório surge um mês depois do Pentágono ter afirmado que recebeu "várias centenas" de novos registos, mas nenhuma evidência vida alienígena nos encontros dos militares com objetos não identificados ou fenómenos aéreos.
Em julho do ano passado, o Pentágono criou um escritório para supervisionar, rastrear, tratar e analisar qualquer encontro com OVNIs ou fenómenos deste tipo.
Leia Também: Pentágono recebeu "centenas" de novos relatórios de avistamento de OVNIs
Morreu Lisa Marie Presley, cantora e filha de Elvis
Lisa Marie Presley
voaportugues.com 13/01/23
Lisa Marie Presley, cantora, filha única de Elvis e dedicada guardiã do legado do seu pai, morreu, na quinta-feira (13), após ser hospitalizada de emergência. Ela tinha 54 anos de idade.
A morte de Presley foi confirmada pela mãe, Priscilla.
"É com o coração pesado que partilho a notícia devastadora de que a minha linda filha Lisa Marie nos deixou", lê-se num comunicado de Priscilla Presley.
Priscilla sublinha que "ela era a mulher mais apaixonada, forte e amorosa que já conheci."
Presley, filha única de Elvis e Priscilla Presley, tinha o carisma do seu pai. Ela o seguiu profissionalmente, lançando os seus próprios álbuns de rock, nos anos 2000, e aparecendo no palco com Pat Benatar, Richard Hawley, entre outros.
Ela foi casada quatro vezes. A lista de parceiros inclui a estrela pop Michael Jackson e o actor Nicolas Cage. Teve quatro filhos.
Elvis Presley morreu em Agosto de 1977, quando tinha apenas 42 anos e ela nove anos.
Veja Também: A vida de Lisa Marie Presley em imagens
Taiwan denuncia incursões do Exército chinês pelo segundo dia consecutivo
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POR LUSA 13/01/23
Sete aviões e três navios militares da China realizaram incursões, nas últimas horas, em áreas ao redor de Taiwan, informou hoje o ministério de Defesa da ilha, ilustrando o crescente assédio de Pequim ao território.
O ministério avançou na rede social Twitter que dois aviões chineses cruzaram a linha mediana do Estreito de Taiwan, fronteira não oficial tacitamente respeitada por Taipé e Pequim nas últimas décadas, mas que foi violada inúmeras vezes, nos últimos meses, pela China.
As expedições ocorreram entre as 06:00 de quinta-feira (22:00 de quarta-feira, em Lisboa) e as 06:00 de hoje (22:00 de quinta-feira, em Lisboa).
Um caça SU-30 e um avião de reconhecimento BZK-005 do Exército de Libertação Popular, as Forças Armadas da China, ultrapassaram a linha mediana.
Segundo o ministério, as forças aéreas da ilha acompanharam a situação através da realização de patrulhas aéreas e navais de combate e do uso de sistemas de mísseis terrestres para afugentar aviões chineses da Zona de Identificação Aérea de Taiwan (ADIZ), que não é definida nem regulada por nenhum tratado internacional e não é equivalente ao seu espaço aéreo.
Em 26 de dezembro, Taipé denunciou a presença de 71 aviões chineses nas proximidades da ilha, numa incursão aérea de escala sem precedentes em torno de Taiwan.
A líder do território, Tsai Ing-wen, anunciou em dezembro que irá prolongar o serviço militar obrigatório para homens, que atualmente é de quatro meses, para um ano, a partir de 2024, "face ao avanço do autoritarismo chinês"
China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, altura em que o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, após a derrota na guerra civil frente aos comunistas. Pequim considera a ilha parte do seu território e ameaça a reunificação através da força, caso Taipé declare formalmente a independência.
Nos últimos anos, as incursões de jatos da Força Aérea chinesa nas proximidades de Taiwan intensificaram-se.
Em agosto passado, após a então presidente da Câmara dos Representantes norte-americana, Nancy Pelosi, se deslocar a Taiwan - a visita de mais alto nível realizada pelos Estados Unidos à ilha em 25 anos - Pequim lançou exercícios militares numa escala sem precedentes, que incluíram o lançamento de mísseis e o uso de fogo real.
A ilha é uma das maiores fontes de tensão entre China e Estados Unidos, principalmente porque Washington é o principal fornecedor de armas de Taiwan e seria o seu maior aliado militar, no caso de uma guerra com Pequim.
EUA proíbem venda de petróleo da reserva estratégica à China
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POR LUSA 13/01/23
A Câmara dos Representantes, controlada agora pelos republicanos, aprovou quinta-feira o bloqueio da venda de petróleo das reservas de emergência do país à China.
A proposta, uma das primeiras apresentadas pela nova maioria, vai proibir o Departamento de Energia de vender petróleo da Reserva Petrolífera Estratégica a empresas de propriedade ou sob influência do Partido Comunista da China. Foi aprovada facilmente, por 331 votos contra 97, com 113 representantes democratas a votarem ao lado dos republicanos.
A representante Cathy McMorris Rodgers, eleita pelo Estado de Washington, que é a nova presidente da comissão parlamentar de Energia e Comércio, disse que a proposta vai ajudar a acabar com o que classificou "abuso das reservas estratégicas" pelo presidente Joe Biden.
O chefe de Estado norte-americano colocou no mercado 180 milhões de barris desta reserva no final de 2022, para procurar contrariar a subida do preço da gasolina, em contexto de cortes de produção por parte da OPEP e da interdição do petróleo russo, em resultado da invasão da Ucrânia pelas tropas do Kremlin.
Estas vendas colocaram o nível das reservas estratégicas no ponto mais baixo desde a década de 1980.
A Casa Branca adiantou em dezembro que ia começar a repor os barris alienados, agora que os preços dos combustíveis baixaram.
A medida dos republicanos foi também apresentada como a primeira de uma série de propostas que visam "aumentar a produção de energia" nos EUA, avançou Rodgers, aludindo à vontade do seu campo político de promover a produção dos combustíveis fósseis.
"Há mais para aparecer. Isto é apenas o principio", disse a congressista.
Suécia descobre depósito que poderá ajudar UE a reduzir dependência chinesa de minerais
MALIN MOBERG
A mineira sueca LKAB descobriu o maior depósito de terras raras da União Europeia.
A Suécia anuncia a descoberta do maior depósito de terras raras da União Europeia. Este depósito representará uma "parte substancial das necessidades da Europa" para produzir veículos elétricos, turbinas eólicas e dispositivos eletrónicos portáteis, informa o CEO da mineira sueca LKAB.
A exploração inicial conta 585 milhões de toneladas de minério. A mineira sueca terá também identificado 1 milhão de toneladas de óxidos raros, que podem ser incorporados em veículos elétricos.
O anúncio "mostra que existem conclusões importantes para a transição verde" e ajudará o bloco da UE a reduzir a dependência da China em relação a estes minerais essenciais para a eletrificação, disse a ministra da Energia e Inústria sueca, Ebba Busch.
No entanto, a exploração não será imediata, podendo demorar entre 10 e 15 anos para ser iniciada.
De acordo com a revista National Geographic Portugal, a União Europeia importa 100% das terras raras, sendo que a mais importante área de produção do planeta está situada nas minas chinesas na Mongólia Interior.
Terras raras são elementos valiosos nunca encontrados na sua forma pura. Encontram-se em diferentes tipos de minerais e em teores variáveis.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2023
O MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS DO REINO DE ESPANHA RECEBIDO EM AUDIÊNCIA PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS E PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CEDEAO, GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
Depois de visitar o Níger, Nigéria e Guiné-Bissau, última etapa do périplo do Chefe da Diplomacia Espanhola, José Manuel Albares ao continente africano, o Ministro espanhol repetiu perante o Chefe de Estado guineense e actual Presidente em Exercício da CEDEAO que o Reino de Espanha dará total prioridade na Presidência da União Europeia que Madrid assumirá em julho.
José Manuel Albares "concluiu um 'tour' africano para reforçar laços face à Presidência da UE", no segundo semestre de 2023, razão pela qual abordou na audiência que lhe foi no principio da noite acordada pelo Presidente Sissoco Embaló "assuntos de ordem política e económica e projetos de cooperação".
O Chefe da diplomacia espanhola informou ao Chefe de Estado guineense e actual Presidente em Exercício da CEDEAO que "...através dos três países visitados, a Espanha ", quer reafirmar o seu compromisso com o continente", que "enfrenta múltiplos desafios, como o terrorismo, a pobreza, as alterações climáticas, a insegurança alimentar, a luta contra o tráfico de seres humanos, a crise energética e o crime organizado".
José Manuel Albares, comunicou ao Presidente Úmaro Sissoco Embaló que "a menos de seis meses de Espanha assumir o comando do Conselho da União Europeia, o Reino Espanhol quer avançar que África estará entre as prioridades dessa presidência com iniciativas concretas que abarcam desde questões políticas a económicas e humanitárias".
O Presidente que recebeu e discutiu com o Rei de Espanha, Filipe VI, em Brasília aquando da posse do Presidente Lula da Silva, relembrou ao Ministro que o continente africano e muito em especial os países da CEDEAO aguardavam uma maior contribuição Europeia e da Espanha para uma maior consolidação da democracia e boa governação, bem como em projectos agro-industriais, saúde, educação, pescas e minas.
O Presidente Sissoco Embaló enquanto Presidente em Exercício da CEDEAO disse que os países que o integram esta comunidade regional contavam com um apoio forte da União Europeia na Operacionalização de uma força militar destinada a combater a perigosa propagação do jihadismo na África Ocidental.
A Ministra de Estado dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades recebeu, discutiu e acompanhou o Chefe da Diplomacia Espanhola na audiência que foi concedida pelo Chefe de Estado guineense ao Ministro José Manuel Albares.
Miss Universo. Ucraniana "arrasa" em fato feito "à luz das velas"
Notícias ao Minuto 12/01/23
A jovem escolheu um símbolo associado à proteção de Kyiv, a capital do país que está a ser invadido pelas tropas russas há quase um ano. Veja a entrada de Viktoria Apanasenko.
A candidata ucraniana a Miss Universo deixou os espectadores surpreendidos com a sua entrada no palco do concurso, em Nova Orleães, nos Estados Unidos.
Num vídeo partilhado pela organização, Viktoria Apanasenko mostra não só a beleza, mas também faz uma alusão ao momento pelo qual o país está a passar. "A Ucrânia está a ARRASAR em palco, acompanhada pelas suas bonitas asas. Que inspiração para todos", escrevem os responsáveis pelo concurso no Twitter.
O fato já tinha sido apresentado o mês passado no Instagram, onde a modelo falou sobre a simbologia. "O fato 'Guerreiro da Luz' simboliza a luta da nossa nação contra a escuridão. Tal como o arcanjo Michael, que defende a Ucrânia com uma espada, e nos protege", explica a modelo nas redes sociais.
Também Viktoria aparece com uma espada nas mãos e com o corpo com uma armadura, mas, tal como lembra no Instagram, "carrega a luz através da escuridão que chegou às terras pacíficas".
"O traje foi criado na Ucrânia em quatro meses em condições extremas, ao som de sirenes, sem eletricidade e à luz de velas", remata.
Veja o momento - e o fato - na galeria acima.☝
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UCRÂNIA/RÚSSIA: O Presidente angolano disse hoje que é hora de negociar e fazer a paz na Europa, voltando a apelar a um cessar-fogo definitivo e incondicional por parte da Rússia para criar o "necessário ambiente negocial" entre as partes.
POR LUSA 12/01/23
João Lourenço diz que é hora de negociar paz e pede à Rússia que avance
O Presidente angolano disse hoje que é hora de negociar e fazer a paz na Europa, voltando a apelar a um cessar-fogo definitivo e incondicional por parte da Rússia para criar o "necessário ambiente negocial" entre as partes.
João Lourenço, que discursava na cerimónia de apresentação de cumprimentos do corpo diplomático acreditado em Angola, apontou a guerra na Ucrânia como "uma séria ameaça à paz e segurança" da Europa e do mundo, provocando a maior crise energética, alimentar e humanitária desde a Segunda Guerra Mundial.
"Exortamos ao estabelecimento de um cessar-fogo definitivo e incondicional por parte da Rússia, para que se crie o necessário ambiente negocial entre as partes envolvidas, que leve à construção de uma paz sólida e duradoura nesse continente", sublinhou.
O chefe de Estado prosseguiu com o foco na Rússia, salientando que "a realidade de hoje contrasta com o estatuto e prestígio" que esta potência conquistou na altura, juntando-se aos aliados de então - Estados Unidos da América, Reino Unido e França - para libertar a Europa e o mundo da ocupação e da ameaça nazi.
"É hora de negociar e fazer a paz, o mundo reconhecerá esse passo na direção certa da História", encorajou Lourenço, dirigindo-se aos embaixadores e chefes de missão diplomática, na cerimónia interrompida dois anos devido à pandemia de covid-19.
Abordando os acontecimentos recentes no Brasil, João Lourenço voltou a condenar "veementemente o assalto às instituições do poder executivo, do legislativo e do judicial", numa tentativa de reverter a ordem constitucional e a legitimidade do poder conferido nas urnas.
"Naquelas horas de domingo, a democracia brasileira viveu momentos de grande perigo e incertezas pelo facto de os acontecimentos poderem ter evoluído para um golpe de Estado", lamentou o chefe de Estado angolano.
Um "atentado grave" contra a democracia que levou a mundo a solidarizar-se em uníssono com o Governo de Lula da Silva "em respeito à vontade expressa do povo brasileiro", complementou.
Noutro campo, apontou os esforços da diplomacia angolana na mediação e resolução de conflitos na Região dos Grandes Lagos, na África Central e na Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).
"Continuamos a desenvolver, em conjunto com a comunidade dos Estados da África do Leste, importantes esforços para a pacificação do leste da RDCongo e o restabelecimento das relações de amizade e boa vizinhança entre a RDCongo e o Ruanda, no espírito das deliberações da última cimeira de Luanda", frisou.
Além disso, "Angola contribui com a projeção de forças e meios da comunidade no esforço coletivo de luta contra o terrorismo e pacificação de Cabo Delgado em Moçambique".
O Presidente angolano abordou também as reformas que tem vindo a operar nos últimos anos "com vista a garantir as liberdades fundamentais dos cidadãos, reduzir a burocracia na função pública, combater a corrupção e a impunidade", progressos que disse deverem-se também à melhoria do ambiente de negócios e ao sucesso do programa com o grupo Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, "que aumentou a credibilidade de Angola".
O chefe de Estado destacou ainda outras ações que refletem a importância que o executivo dá ao setor privado e os investimentos públicos em infraestruturas, no setor social e na educação, bem como o combate à seca e à pobreza.
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PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS, GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ EFECTUA VISITAS DE TRABALHO AO BURKINA FASO E BENIN, ENQUANTO PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA CEDEAO.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
A segunda visita do périplo do Chefe de Estado guineense na sua qualidade de Presidente em Exercício da CEDEAO foi no Benin.
Foi no Palácio Presidencial que o Presidente Sissoco Embaló recedeu as honras militares e de seguida manteve um longo tête-à-tête com o seu homólogo beninense Patrice Talon.
O objectivo desta visita de trabalho ao Benin onde ocorreram eleições legislativas na passada semana que uma missão de observadores da CEDEAO foi presidida pelo Ex-Presidente de Transição Raimundo Pereira foi o de elogiar a forma transparente como decorreram e onde um novo Parlamento com alguns partidos da oposição integram após quatro anos de ausência.
Outra questão abordada no encontro Embaló-Talon prende-se com aspectos ligados à evolução da situação politica dos países sob sanções, nomeadamente o Mali, Burkina Faso e Guiné-Conakry conforme as decisões assumidas pela Cimeira da CEDEAO de Abuja.
A segurança regional, face as intensas acções das forças jihadistas e para a urgente necessidade de operacionalizar a força de intervenção da CEDEAO cujo primeiro passo deu-se inicio em Bissau com a efectivação da primeira reunião dos Chefes de Estado-Maior Maior dos paises membros da nossa organização regional, constou igualmente das discussões entre os Presidentes guineense e beninense.
Os dois Chefes de Estado discutiram ainda questões que se prendem com a necessidade de se defender o pleno exercício da democracia, da boa governação e de um maior intercâmbio de experiências entre os países da CEDEAO.
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A primeira visita do périplo do Chefe de Estado guineense na sua qualidade de Presidente em Exercício da CEDEAO foi no Burkina Faso, onde a sua chegada foi recebido pelo actual Chefe de Estado deste país e igualmente Presidente do Movimento Patriótico de Salvaguarda e Restauração Capitão Ibrahim Traoré, que assumiu o poder durante um golpe de Estado em 30 de setembro de 2022.
O objectivo desta curta visita de trabalho prende-se com aspectos ligados à evolução da situação politica conforme as decisões assumidas pela Cimeira da CEDEAO e pelo seu seguimento feito pelo mediador designado para o problema burkinabé, o ex-Presidente nigerino Mahamadou Issoufou.
Outro problema que mereceu atenção na agenda do General Úmaro Sissoco Embaló prendeu-se com a situação de segurança face as intensas acções das forças jihadistas e para a urgente necessidade de operacionalizar a força de intervenção da CEDEAO cujo primeiro passo deu-se inicio em Bissau com a efectivação da primeira reunião dos Chefes de Estado-Maior Maior dos paises membros da nossa organização regional
A Organização Tradicional da Etnia Papel Integrada_OTEPI deu hoje uma conferência de imprensa sobre a situação do Parque Mbatonha.
Em sequência, a Tv_VOZ DO POVO conversou com Batista Té, Coordenador da Organização que integra oito reinos que, em suma realça a importância do diálogo para convivência entre os povos.
Fragata russa armada com mísseis hipersónicos cruza Canal da Mancha
RUSSIAN DEFENCE MINISTRY
Segundo o capitão da fragata, o navio está carregado com mísseis Tsirkon e Kalibr, equipamento de defesa antiaérea, torpedos e artilharia.
A fragata russa Almirante Gorshkov, armada com mísseis hipersónicos Tsirkon, completou esta quinta-feira a passagem pelo Canal da Mancha, anunciou a Frota do Norte da Marinha Russa.
"Posteriormente, o navio russo continuará a viagem de acordo com o plano de navegação", acrescentou a entidade militar, em comunicado, referindo que a fragata atravessou a parte mais estreita do canal, na zona de Pas de Calais, na quarta-feira.
A Frota do Norte indicou que "a tripulação da fragata continuará a cumprir a sua missão no Oceano Atlântico", onde participará numa série de exercícios com navios de outras frotas da Marinha Russa, bem como com navios estrangeiros.
No início de janeiro, o ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu, anunciou o início da expedição da fragata, que inclui viagens pelos oceanos Atlântico, Índico e Mediterrâneo.
O capitão da fragata, Igor Krojmal, informou, numa entrevista televisiva recente, que "o navio está carregado com mísseis Tsirkon e Kalibr, equipamento de defesa antiaérea, torpedos e artilharia".
De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, os mísseis hipersónicos Tsirkon podem atingir velocidades de até Mach 9 (nove vezes a velocidade do som) e superar qualquer tipo de defesa antiaérea, incluindo antimísseis.
ONU: Crianças de países afetados por crises? ONU quer ação urgente de proteção
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POR LUSA 12/01/23
Agências das Nações Unidas apelaram hoje a uma ação urgente para proteger as crianças mais vulneráveis que vivem nos 15 países mais duramente atingidos por uma crise alimentar e nutricional sem precedentes.
Conflitos, choques climáticos, os impactos contínuos da pandemia de covid-19 e o aumento do custo de vida estão a deixar um número crescente de crianças gravemente subnutridas, enquanto os principais serviços de saúde, de nutrição e outros que salvam vidas estão a tornar-se menos acessíveis.
De acordo com um comunicado do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), mais de 30 milhões de crianças nos 15 países mais atingidos (Afeganistão, Burkina Faso, Chade, República Democrática do Congo, Etiópia, Haiti, Quénia, Madagáscar, Mali, Níger, Nigéria, Somália, Sudão do Sul, Sudão e Iémen) são afetadas, ou sofrem de desnutrição aguda, e oito milhões destas crianças sofrem da forma mais mortífera de desnutrição.
Trata-se de "uma grande ameaça à vida das crianças e à sua saúde e desenvolvimento a longo prazo, cujos impactos são sentidos pelos indivíduos, as suas comunidades e os seus países", alertam as Nações Unidas.
Perante esta situação, cinco agências - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Unicef, Programa Alimentar Mundial (PAM) e Organização Mundial da Saúde (OMS) - apelam a um progresso acelerado no Plano de Ação Global sobre Desperdício Infantil.
O objetivo é prevenir, detetar e tratar a desnutrição aguda entre as crianças nos países mais afetados.
O Plano de Ação Global defende uma abordagem multissetorial e destaca as ações prioritárias em matéria de nutrição materna e infantil através dos sistemas de alimentação, saúde, água e saneamento, e proteção social.
COMUNICADO_CONSELHO DE MINISTROS: O Conselho de Ministros reuniu-se hoje, dia 12 de janeiro de 2023, na Sessão Ordinária das quintas-feiras, no Palácio da República, em Bissau, sob a presidência do Primeiro Ministro Nuno Gomes Nabiam
PM | SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Radio Voz Do Povo / Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau
Bruxelas atribuiu mais 25,5 milhões para combater a fome em África
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POR LUSA 12/01/23
A Comissão Europeia atribuiu hoje mais 25,5 milhões de euros a cinco países e uma região de África para, nomeadamente, ajudar a enfrentar a crise alimentar e as consequências de conflitos e deslocações.
Os fundos adicionais serão utilizados, entre outras coisas, para reforçar esquemas de proteção social e setores-chave como a ajuda alimentar, nutrição, saneamento e higiene da água.
Nas zonas de conflito, as verbas destinam-se também a apoiar as populações recentemente deslocadas e as comunidades de acolhimento.
O Sudão é o principal beneficiário (dez milhões de euros), seguindo-se a República Centro-Africana (quatro milhões) e a Argélia, Camarões e Chade (dois milhões de euros cada).
A região da África Austral e Oceano Índico vai receber uma parcela de 5,5 milhões de euros.
O comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic, salientou que a União Europeia (UE) "prossegue os seus esforços para enfrentar o impacto global da guerra da Rússia na Ucrânia, mas também as consequências dos conflitos localizados e das deslocações" em África.
"Em vários países africanos, milhões de pessoas enfrentam a insegurança alimentar e estão à beira da fome. Noutras partes do continente, os efeitos da crise alimentar são agravados pela deterioração da situação de segurança e pelo aumento da violência, levando a deslocações internas e à perda de meios de subsistência, por exemplo no Sudão", acrescentou.
As verbas serão geridas pelas organizações parceiras da UE no terreno.
Rússia critica França pelo envio de veículos militares para Kyiv
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POR LUSA 12/01/23
A diplomacia de Moscovo acusou hoje a França de estar provocar o incremento da guerra na Ucrânia ao demonstrar vontade de enviar carros de combate para as forças militares ucranianas.
"Qualificamos como irracionais e irresponsáveis os gestos das autoridades francesas, no contexto da crise ucraniana", disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, numa conferência de imprensa em Moscovo.
Segundo Zakharova, "a decisão de enviar novos abastecimentos para a Ucrânia é um novo passo provoca uma escalada e, consequentemente, novas vítimas do conflito, incluindo população civil das novas regiões russas, contra as quais já se utiliza armamento francês".
A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros assinalou que a decisão mostra o "cinismo e a hipocrisia" de Paris, que se tinha comprometido "a não agravar o conflito".
O Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou no passado dia 04 de janeiro ao homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, que a França vai enviar para a Ucrânia veículos blindados (ligeiros), em particular os carros AMX-10 RC (que se movem sobre rodas e não sobre lagartas).
Na altura, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov disse que não é apenas a França a abastecer a Ucrânia do ponto de vista militar, referindo-se à "Europa coletivamente, à Aliança Atlântica e aos Estados Unidos".
Putin perde a calma com 'vice': "Porque está a fazer-se de tolo?"
Notícias ao Minuto 12/01/23
O chefe de Estado russo alçou a voz a Denis Maturov, durante uma reunião, por este não ter conseguido finalizar uma compra de equipamento militar.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, protagonizou um tenso momento durante uma reunião com o seu vice-primeiro-ministro, Denis Maturov, e o momento foi captado pelas câmaras da televisão estatal. Pode ver o vídeo acima.
Putin mostrou-se chateado com as palavras de Maturov sobre a compra de aviões e helicópteros para uso militar e civil, acusando-o de ter falhado a mesma.
O vice-primeiro-ministro começou por explicar que tinha já realizado contratos com “o Ministério da Defesa, o setor civil, a GTLK e outras empresas de locação financeira” para assegurar a compra de helicópteros, alegando que, no caso dos aviões, estava “tudo preparado”.
Putin, no entanto, não gostou da explicação. “Está tudo pronto, mas sem contratos. Estou a dizer precisamente isso. Vamos terminar esta reunião agora. Porque estamos a implicar um com o outro? Sei que não há contratos nas empresas, disseram-me os diretores. Porque está a fazer-se de tolo? Quando haverá contratos? É isso que quero saber”, disse, irritado.
Putin disse ao seu vice-primeiro-ministro que o mesmo tem um mês "e nada mais" para resolver esta situação e, na mesma reunião, aproveitou para rejeitar que o Kremlin tenha sofrido grandes danos resultantes da guerra.
"Nada do que o nosso inimigo previu para nós aconteceu. E isso, é claro, graças principalmente aos cidadãos da Rússia, à sua compostura, toda a nossa compostura, prontidão para desafios e para trabalhar em condições difíceis", concluiu.
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EUA e aliados preparam-se para sancionar novamente petróleo russo... Serão estabelecidos dois limites de preço para produtos refinados russos: um para exportações de alto valor e outro para produtos de baixo valor, diz o Wall Street Journal.
© Reuters
Notícias ao Minuto 12/01/23
Os Estados Unidos e os seus aliados ocidentais estarão a preparar um novo pacote de sanções contra o setor do petróleo russo, avançou o Wall Street Journal (WSJ).
"Os EUA e os seus aliados estão a preparar o próximo pacote de sanções à indústria petrolífera da Rússia, com o objetivo de limitar os preços de venda das exportações russas de produtos petrolíferos refinados numa expansão das novas sanções que o Ocidente impôs ao petróleo bruto do país", diz o artigo.
As novas sanções deverão entrar em vigor a 5 de fevereiro, alega o jornal norte-americano, garantindo que as reuniões para discutir os detalhes deste novo pacote deverão acontecer esta semana, em território europeu.
"As sanções estabelecerão dois limites de preço para produtos refinados russos: um para exportações de alto valor, como o diesel, e outro para produtos de baixo valor, como óleo combustível", disse o WSJ, citando fontes próximas dos planos.
Desde o início da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, o mundo Ocidental avançou já com vários pacotes de sanções dirigidos ao Kremlin, de forma a limitar o financiamento da guerra que já causou a morte de mais de 6.900 civis, segundo dados das Nações Unidas.