Walter Mendonça que falava em conferência de imprensa disse que os funcionários testaram de todas as formas a direção-geral, para o ajudar a cumprir os seus deveres, mas que o esforço foi sem sucesso.
“Infelizmente, Bamba Banjai não está a corresponder com as expectativas desta indústria gráfica”, afirmou.
Mendonça sustenta que que a INACEP atualmente não paga água nem luz elétrica, apesar de estarem todas as máquinas que possui a trabalhar diariamente 8 horas de tempo e a produzir o que diz ser “boas receitas”, além de horas extras, e que mesmo assim está com salários em atraso.
“O mais grave que está a acontecer neste momento é que já esgotou o stock de toda a matéria-prima, comprada há pouco tempo, e o diretor-geral tem a ousadia de afirmar que a receita diária varia entre três e seis mil francos cfa” disse.
Mendonça acrescentou que, a titulo de exemplo, no posto de venda da empresa só a caderneta de aluguer de casa, custa 1.500 francos cada uma, tendo questionado de quantas cadernetas são vendidas por dia.
Aquele líder sindical acusou ainda a direção-geral da Inacep de desvio das receitas internas, razão pela qual, diz, “os cofres da gráfica estão vazios.
O Presidente do Sindicato de base da INACEP pediu que seja feita uma auditoria na empresa para apurar o volume do dinheiro desviado.
Disse que, se a direção-geral na Inacep quer que o sindicato lhe ajude a cobrar a alegada dívida contraída pelo Ministério das Finanças, no valor de 16 milhões de francos CFA deve apresentar documentos comprovativos. “Infelizmente os documentos não existem", disse.
Segundo Walter Mendonça, a atual direção da INACEP tem uma dívida de salários em atraso de seis meses além dos 93 meses herdadas de 2000 à 2020.
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