terça-feira, 7 de fevereiro de 2023
Conselheira do coordenador nacional de MADEM-G15 para a Diáspora, Sarathou Nabian.
SISMO NA TURQUIA: União Africana manifesta "choque e tristeza" por sismo na Turquia e Síria
POR LUSA 07/02/23
O presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, expressou hoje o "profundo choque e tristeza" pelo sismo na Turquia e Síria, quando se "torna evidente a extrema magnitude do terramoto" ocorrido em ambos os países.
Moussa Faki Mahamat manifestou "as mais profundas condolências e a forte solidariedade da União Africana (UA) e do continente africano para com as famílias das vítimas e os governos e povos de Turquia e da Síria", de acordo com uma nota divulgada pela comissão da UA em Adis Abeba.
O responsável congratulou-se ainda com "efusão global de solidariedade e apoio aos povos turco e sírio" em resposta a "esta tragédia inimaginável".
Mais de 5.000 pessoas morreram e pelo menos 20.500 ficaram feridas na Turquia e na Síria devido a dois sismos, um dos quais de magnitude 7,8 na escala de Richter, registados na segunda-feira.
Os sismos causaram o desabamento de milhares edifícios na Turquia. Equipas de resgate continuaram esta madrugada as buscas por sobreviventes nos escombros, com os trabalhos a serem limitados por chuva, neve e descida das temperaturas.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, instou na segunda-feira a comunidade internacional a ajudar milhares de famílias atingidas, salientando que "muitas já necessitavam urgentemente de ajuda humanitária".
Dezenas de países e organizações já anunciaram que vão enviar ajuda, pessoal e equipamentos para ajudar nos esforços de resgate.
O epicentro do sismo ocorreu a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, próximo da fronteira com a Síria, a uma profundidade de 17,9 quilómetros.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o sismo registou uma magnitude de 7,8 e sentiram-se dezenas de réplicas, uma das quais de pelo menos 7,6.
Leia Também: A OMS alertou esta terça-feira que o sismo que atingiu a Turquia e a Síria, na segunda-feira, pode afetar até 23 milhões de pessoas, das quais 1,4 milhões serão crianças.
A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) denunciou hoje a "detenção ilegal e abusiva" de um cidadão guineense, residente em Nhacra, arredores de Bissau, após alegadas críticas ao primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.
POR LUSA 07/02/23
Organização denuncia "detenção ilegal e abusiva" na Guiné-Bissau
A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) denunciou hoje a "detenção ilegal e abusiva" de um cidadão guineense, residente em Nhacra, arredores de Bissau, após alegadas críticas ao primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.
"A LGDH registou com bastante indignação a detenção abusiva e arbitrária de Filinto Vaz Vieira vulgarmente conhecido por Sadna", refere a organização não-governamental de defesa dos direitos humanos, num comunicado divulgado na rede social Facebook.
Segundo a LGDH, que cita familiares, Filinto Vaz foi "raptado por um grupo de homens armados" em 26 de janeiro e desde então "permanece detido" na Esquadra da Polícia do Bairro Militar "num regime de total incomunicabilidade com os familiares e o seu advogado".
"A detenção terá sido ordenada pelo primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam na sequência das críticas que lhe foram feitas pela vítima nas redes sociais", refere a organização não-governamental, citando familiares.
A LGDH salienta que depois de 11 dias de "detenção ilegal e abusiva", Filinto Vaz Vieira "ainda não foi apresentado a nenhum magistrado do Ministério Público, muito menos a juízes de instrução criminal, numa clara violação de todas as normas processuais".
"Perante mais uma tentativa de silenciamento das vozes críticas, a LGDH condena com toda a veemência este ato abusivo e arbitrário e exige a libertação imediata de Filinto Vaz Vieira", pode ler-se no comunicado.
Apreendidos mais de 800 quilos de cocaína ao largo do Senegal
© Polícia Nacional
POR LUSA 07/02/23
A polícia espanhola apreendeu 805 quilos de cocaína a bordo de um pesqueiro gambiano, ao largo do Senegal, numa operação internacional em que foram detidas sete pessoas, algumas da máfia calabresa, anunciou hoje aquela força.
Segundo a Polícia Nacional espanhola, a operação, que decorreu em colaboração com da Agência norte-americana de Combate à Droga (DEA) e do Centro de Análise e Operações do Atlântico (MAOC), foi o culminar de uma investigação que começou em julho do ano passado, centrando-se nas atividades criminosas de uma organização de tráfico de droga albanesa.
O barco de pesca foi intercetado a 335 milhas de Dacar, Senegal.
No interior, foram encontrados 805 quilos de cocaína e os seus sete ocupantes foram presos, entre eles vários membros da tripulação ligados à poderosa máfia calabresa 'Ndrangheta'.
As investigações revelaram que a organização tinha, além de uma base em Espanha, uma extensa infraestrutura marítima no Brasil, de onde fretavam barcos carregados com grandes remessas de cocaína para serem transferidos para a organização sediada num ponto geográfico na área do Golfo da Guiné.
Com a informação gerada pelos movimentos das embarcações da organização, os investigadores conseguiram determinar que uma das embarcações estava carregada com uma grande quantidade de cocaína a caminho do seu ponto de descarga.
SISMO NA TURQUIA: Balanço na Turquia e Síria após sismos ultrapassa 5.000 mortos
Líder da Coreia do Norte ordena que exército esteja pronto para a guerra
Kim Jong-un (Getty)
Agência Lusa, 07/02/23
Comissão Militar Central do Partido dos Trabalhadores discutiu ainda mudanças organizacionais para “melhorar e fortalecer fundamentalmente” os assuntos militares, sendo que as fotos da reunião mostram a bandeira de um novo “departamento geral de mísseis”
O líder norte-coreano Kim Jong Un ordenou que as forças armadas expandissem os exercícios de combate e reforçassem a preparação para a guerra, avançou esta terça-feira a agência noticiosa oficial de Pyongyang.
Segundo a KCNA, Kim presidiu na segunda-feira a uma reunião da Comissão Militar Central do Partido dos Trabalhadores e encorajou as forças armadas a realizarem “façanhas sempre vitoriosas” e a exibirem “força militar inigualável” para iniciar uma nova fase no desenvolvimento do país.
A presença de Kim na reunião marcou o regresso do líder norte-coreano às atividades públicas após um hiato de cerca de 40 dias.
Os membros da comissão, os principais dirigentes militares da Coreia do Norte, discutiram “grandes mudanças” nas forças armadas, incluindo “expandir e intensificar constantemente a operação e os exercícios de combate” e “aperfeiçoar mais estritamente a preparação para a guerra”, disse a agência.
A comissão também discutiu mudanças organizacionais para “melhorar e fortalecer fundamentalmente” os assuntos militares, sendo que as fotos da reunião mostram a bandeira de um novo “departamento geral de mísseis”.
Lee Sung-jun, porta-voz do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, disse hoje numa conferência de imprensa que Seul está a vigiar de perto a possível criação por parte do Norte de um novo departamento militar relacionado com mísseis.
A Coreia do Norte disparou cerca de 70 mísseis balísticos em 2022, incluindo oito mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) e três mísseis de cruzeiro, de acordo com dados divulgados pela agência de notícias sul-coreana Yonhap na véspera de Ano Novo.
Lee Sung-jun disse que os militares sul-coreanos detetaram um “aumento significativo de pessoal e veículos” em áreas da capital, Pyongyang, relacionado com ensaios para um desfile que poderá marcar o 75.º aniversário da fundação do exército norte-coreano, na quarta-feira.
O regime de Pyongyang agendou para o final do mês uma importante reunião política para discutir a "tarefa urgente" de melhorar o setor agrícola, um sinal de possível agravamento da insegurança alimentar devido ao isolamento económico do país.
É raro a Coreia do Norte convocar uma reunião plenária sobre um único tópico, neste caso a agricultura, salientou na segunda-feira o porta-voz do Ministério da Unificação da Coreia do Sul, Koo Byoungsam, em conferência de imprensa.
"O governo vai acompanhar de perto a situação alimentar e as tendências internas da Coreia do Norte", disse Koo, acrescentando que a Coreia do Sul estima que a produção alimentar norte-coreana caiu cerca de 4% em 2022, para 4,5 milhões de toneladas.
A emergência da pandemia da covid-19 desencadeou um novo golpe na já débil economia da Coreia do Norte, forçando a nação a proteger o sistema de saúde com controlos fronteiriços rigorosos que estrangularam o comércio com a China, o principal aliado económico do país. A Coreia do Norte foi também atingida por tufões e inundações devastadoras em 2020, que dizimaram as colheitas.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023
SISMO NA TURQUIA: Pelo menos 3.000 mortos num dos maiores abalos na Turquia e Síria
© Lusa
POR LUSA 06/02/23
O terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter hoje registado na Turquia, perto da fronteira com a Síria, foi um dos mais fortes do último século no país, e provocou 3.000 mortos, segundo os últimos dados.
O tremor de terra ocorreu às 04:17 (01:17 em Lisboa) de hoje, a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, próximo da fronteira com a Síria, a uma profundidade de 17,9 quilómetros.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) o sismo registou uma magnitude de 7,8 e sentiram-se dezenas de réplicas, uma das quais de pelo menos 7,6.
O número de mortos provocado pelo forte sismo foi aumentando ao longo do dia e o último balanço dá conta de pelo menos 3.000 na Turquia e na Síria, com relatos de milhares de feridos e de prédios destruídos.
De acordo com o serviço turco de proteção civil (Afad), o sismo matou 1.760 pessoas na Turquia e feriu pelo menos 12.068, havendo registo de cerca de 3.700 prédios destruídos.
Na Síria, país há mais de 11 anos em guerra civil, os balanços do regime de Damasco e dos rebeldes apontam para quase 1.300 mortos e quase 3.500 feridos.
Segundo a agência noticiosa oficial Síria, SANA, 593 pessoas morreram nas áreas controladas pelas forças governamentais, e o grupo de resgate Capacetes Brancos fala em pelo menos 700 mortes na área controlada pelas forças rebeldes, no noroeste do país.
Informações oficiais dão conta do colapso de edifícios nas cidades sírias de Alepo e Hama e em Diyarbakir, na Turquia, neste caso a mais de 300 quilómetros do epicentro.
O sismo de hoje foi um dos mais fortes em 100 anos, a par do que abalou Erzincan, no leste da Turquia, em 26 de dezembro de 1939, também com magnitude de 7,8. Este terremoto de 1939 deixou mais de 32.000 mortos e provocou um 'tsunami' no Mar Negro, localizado a cerca de 160 quilómetros do epicentro.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, decretou luto nacional de sete dias e, de acordo com o decreto hoje publicado pelo Governo, as bandeiras serão colocadas a meia haste até ao pôr do sol de domingo.
O Governo turco anunciou também que, a partir de terça-feira, vai organizar uma retirada controlada das zonas mais devastadas.
Segundo dados da Presidência turca, 3.741 edifícios foram destruídos ou danificados nas dez províncias do sudeste da Turquia mais afetadas pelo terremoto.
As autoridades de Ancara informaram também que, apesar de terem sido registadas fissuras em algumas albufeiras e barragens nas zonas mais afetadas, não se verificam danos estruturais, embora continuem a ser monitorizadas.
Também foi descartado o risco de 'tsunami' na costa mediterrânea da Turquia.
O Governo turco anunciou, por outro lado, que as escolas das dez províncias mais afetadas vão estar encerradas até 13 de fevereiro e as competições desportivas foram canceladas.
O serviço de emergência turco, Afad, informou que 9.700 equipas de resgate estão a participar no trabalho de localização e assistência às vítimas.
Segundo declarações do Presidente turco, hoje de manhã, 2.470 pessoas tinham sido resgatadas com vida dos escombros.
O trabalho de busca e salvamento está a ser dificultado pelas baixas temperaturas e pelos nevões dos últimos dias.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, instou hoje a comunidade internacional a ajudar milhares de famílias atingidas, salientando que "muitas já necessitavam urgentemente de ajuda humanitária".
O Governo sírio pediu hoje ajuda internacional, mas negou ter solicitado a Israel o apoio que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse ter aprovado.
A par de países como Israel e os Estados Unidos, França enviará na noite de hoje 139 equipes de resgate da segurança civil para a Turquia, revelou o ministro do Interior francês, Gérald Darmanin.
O Reino Unido vai enviar 76 especialistas em busca e salvamento, quatro cães treinados para este tipo de operações e equipamento como dispositivos de escuta sísmica, ferramentas de corte e fragmentação de betão e material para escoramento dos destroços.
Vários líderes mundiais expressaram condolências e manifestaram disponibilidade para ajudar, como o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, os presidentes norte-americano, Joe Biden, e francês, Emmanuel Macron, o Papa Francisco, o chanceler alemão, Olaf Scholz, os chefes de estado da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky -- países em guerra desde fevereiro do ano passado -- ou ainda o primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis - país que mantém relações tensas com Ancara.
A Comissão Europeia está, por sua vez, a coordenar o envio de equipas de resgate dos Estados-membros para se juntar às buscas por sobreviventes.
O comissário europeu de Gestão de Crises, Janez Lenarcic, assinalou, numa mensagem partilhada na rede social Twitter, que Bruxelas ativou o Mecanismo de Proteção Civil da UE. Mais tarde foi anunciado que dez equipas de busca e salvamento urbanos disponibilizadas por oito Estados-membros estão já na Turquia a dar assistência.
A presidência semestral sueca do Conselho da União Europeia (UE) manifestou igualmente a disponibilidade para ajudar a Turquia e a Síria.
Os abalos foram sentidos também no Líbano e no Chipre e registados em várias redes sísmicas, como a do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, tendo o INEM colocado em prontidão operações de resgate nos territórios afetados, em articulação com a Proteção Civil, anunciou hoje o Ministério da Saúde.
Bactéria em objeto usado em ritual causou 16 mortos na Costa do Marfim
© Getty Images
POR LUSA 06/02/23
O Ministério da Saúde da Costa do Marfim anunciou hoje que uma bactéria presente num objeto usado numa cerimónia tradicional está na origem da misteriosa doença que já matou pelo menos 16 pessoas no país, incluindo crianças, desde dezembro.
Abidjan, 06 fev 2023 (Lusa) - O Ministério da Saúde da Costa do Marfim anunciou hoje que uma bactéria presente num objeto usado numa cerimónia tradicional está na origem da misteriosa doença que já matou pelo menos 16 pessoas no país, incluindo crianças, desde dezembro.
Os resultados das amostras recolhidas na aldeia de Kpo-Kahankro, situada a cerca de 20 quilómetros da cidade de Bouaké (centro) "foram enviados para o Instituto Pasteur [em Abidjan] e apareceu um germe [bactéria]", explicou Joseph Bénié Bi Vroh, diretor do Instituto Nacional de Higiene Pública (INHP), dependente do Ministério da Saúde, durante uma conferência de imprensa na capital da Costa do Marfim.
A bactéria, presente num objeto transportado em dezembro por um curandeiro tradicional, propagou-se em duas cerimónias de culto, ao qual é atribuído um poder sobrenatural, segundo responsáveis ??do Ministério da Saúde.
"Hoje, o balanço é de 16 mortos e 53 doentes", afirmou o ministro da Saúde da Costa do Marfim, Pierre Dimba, também presente na conferência de imprensa.
"Seis pessoas morreram em dezembro, após uma primeira cerimónia de adoração, outras 10 em janeiro" após um segundo ritual, acrescentou.
O presidente de uma associação juvenil de uma aldeia, Paul Kouassi, tinha falado há dias em "20 mortos, entre os quais dois adultos", sendo os outros 18, segundo disse, crianças.
O Ministério da Saúde não especificou o número de crianças que morreram.
A principal bactéria encontrada pela equipa enviada pelo Ministério da Saúde a Kpo-Kahankro é o 'Clostridium', que provoca diarreia e pode ser grave em crianças e idosos.
Segundo Paul Kouassi, os dois adultos que morreram eram mulheres de 60 e 70 anos, ambas num hospital de Bouaké "depois de apresentarem os mesmos sintomas das primeiras mortes, nomeadamente vómitos e diarreia".
O ministro da Saúde da Guiné-Bissau, Dionísio Cumba defendeu hoje a necessidade de definição de ações concretas para melhorar o acesso da população aos cuidados primários de saúde.
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POR LUSA 06/02/23
Ministro guineense defende "compromisso" para melhorar "acesso à saúde"
O ministro da Saúde da Guiné-Bissau, Dionísio Cumba defendeu hoje a necessidade de definição de ações concretas para melhorar o acesso da população aos cuidados primários de saúde.
Dionísio Cumba falava na sessão de abertura do Fórum Nacional sobre os Cuidados Primários de Saúde, que tem como objetivo melhor o bem-estar da população guineense, e que vai decorrer até quarta-feira numa unidade hoteleira de Bissau.
O fórum "tem como finalidade arranjar um compromisso de todos para melhorar o acesso à saúde" em todas as regiões do país, disse o ministro, salientando a necessidade de se apostar na prevenção e promoção da saúde.
Para o governante, é preciso definir ações concretas a curto e médio prazo para fornecer os cuidados primários de saúde, pois mais de metade da população não tem acesso a estes serviços.
"Unidos pela Saúde e pelo bem-estar da população na Guiné-Bissau" é o tema do fórum, e que junta ao Governo, as Nações Unidas, a União Europeia, o Fundo Mundial, a Aliança para a Vacinação e a Fundação Bill e Melinda Gates.
Durante o fórum, os participantes vão debater temas como a nutrição, cuidados de saúde reprodutivas, saúde materna, imunização, controlo de doenças.
O fórum deverá terminar com a assinatura e o lançamento oficial do Apelo Nacional à Ação para a Saúde e Bem-estar da População na Guiné-Bissau.
Presidentes da Guiné e Senegal viajam terça-feira para a Costa do Marfim
© Getty Images
POR LUSA 06/02/23
O presidente da Guiné-Bissau viaja esta terça-feira para a Costa do Marfim na companhia do seu homólogo do Senegal, Macky Sall, para assistirem à entrega do prémio Houphouet Boigny, disse hoje fonte da presidência guineense.
Umaro Sissoco Embaló viaja na terça-feira no avião do Presidente do Senegal, Macky Sall que passará por Bissau, através de uma escala no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, precisou a fonte.
O presidente guineense tinha anunciado uma visita do seu homólogo senegalês para hoje, que acabou por não se concretizar.
Os dois chefes de Estado deverão aproveitar a viagem para conversarem sobre temas de interesse comum, com destaque para as queixas de cidadãos guineenses sobre as dificuldades na transposição da fronteira entre os dois países.
Cidadãos guineenses têm vindo a queixar-se de que são cobradas taxas ilegais e às vezes dificultadas as regras a quando tentam entrar no Senegal o que, dizem, contaria o espírito e a letra dos textos da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) a que os dois países pertencem.
No âmbito da CEDEAO existe o princípio de livre circulação de pessoas e bens.
Em declarações aos jornalistas na semana passada, o Presidente guineense, que tinha anunciado a vinda do seu homólogo a Bissau, disse que vai abordar com Macky Sall as críticas dos cidadãos do país quando tentam entrar no Senegal.
O presidente em exercício da CEDEAO, Umaro Sissoco Embaló sublinhou não concordar com a forma como é praticada o princípio de livre circulação de pessoas e bens entre a Guiné-Bissau e o Senegal.
"Não faz sentido dar autorização de apenas 15 dias a um guineense para entrar com o seu carro no Senegal", afirmou Umaro Sissoco Embaló, propondo "pelo menos uma autorização de seis meses".
A fonte da presidência guineense indicou à Lusa que os dois chefes de Estado vão aproveitar a viagem na terça-feira para falar deste e de outros assuntos.
O prémio Félix Houphouet Boigny, antigo primeiro Presidente da Costa do Marfim, é uma distinção internacional atribuída anualmente na sede da UNESCO, em Paris, a pessoas vivas, instituições ou organizações que tenham contribuído para a promoção, busca, salvaguarda da paz no mundo.
O prémio foi criado em 1990 pela UNESCO.
Na sua edição de 2022 o prémio foi atribuído à ex-chanceler alemã Angela Merkel, que o recebe quarta-feira na cidade marfinense de Yamassoukrou pelas mãos do Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, e da diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay.
SISMO NA TURQUIA: Sobe para mais de 2.300 o número de mortos na Turquia e na Síria
© Lusa
POR LUSA 06/02/23
Mais de 2.300 pessoas morreram hoje após um terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter e das réplicas que atingiram o sul da Turquia e o norte da Síria, segundo o balanço provisório das autoridades locais.
De acordo com o AFAD, um órgão público turco de gestão de desastres, até ao momento, os terramotos mataram 1.498 pessoas na Turquia e feriram pelo menos 8.533.
Segundo a fonte, 2.834 prédios desabaram, aumentando receios de de um número maior de vítimas, além das centenas de mortes na vizinha Síria.
O terramoto também deixou 430 mortos e 1.315 feridos em áreas controladas pelo Governo sírio, segundo dados do Ministério da Saúde sírio coletados pela agência SANA. Os dados provisórios correspondem às províncias de Aleppo, Latakia, Hama e Tartus.
A esses números somam-se os 380 mortos e mais de mil feridos nas áreas controladas pelos rebeldes nas províncias de Idlib e Aleppo, no noroeste do país, segundo a Defesa Civil Síria, conhecida como 'capacetes brancos', através de sua conta no Twitter, onde lamentou "a catástrofe e devastação" causada pelo sismo.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) o tremor de terra que ocorreu hoje registou uma magnitude de 7,8 e sentiram-se dezenas de réplicas.
O sismo ocorreu às 04:17 (01:17 em Lisboa), a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia e próximo da fronteira com a Síria, a uma profundidade de 17,9 quilómetros.
O tremor de terra atingiu o sudeste da Turquia e a Síria e é considerado o maior desde 1939. O tremor de 7,8 de magnitude também se fez sentir no Líbano, Chipre, Israel e Jordânia.
ÚLTIMA HORA_"Não estamos a perseguir ninguém mas sim estamos simplesmente a cumprir o aquilo que é da Lei"_ disse o Ministro das Finanças Ilídio Vieira Té
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POR LUSA 06/02/23
O ministro das Finanças da Guiné-Bissau, Ilídio Té, prometeu hoje mais rigor e disciplina orçamental, depois de o Fundo Monetário Internacional ter aprovado o Programa de Financiamento Ampliado no valor de 35,3 milhões de euros.
"O yyypaís cumpriu, mostrou disciplina orçamental e que está para cumprir. Finalmente conseguimos e o que se segue é continuar a cumprir com disciplina orçamental, reduzir a despesa e ter mais capacidade de arrecadar receita, ou seja, vamos entrar nos eixos", afirmou Ilídio Té.
O ministro das Finanças falava aos jornalistas no final da cerimónia de assinatura de dois projetos com o Banco Mundial, orçados em 50 milhões de dólares (cerca de 46 milhões de euros).
"Nós já temos uma viatura na estrada e não a podemos deixar sair da estrada. Posso assegurar que todas as despesas vão ser revistas duas ou três vezes. Temos de ter mais rigor, mais disciplina orçamental, porque temos a primeira avaliação em março", precisou Ilídio Té.
O ministro explicou também que o programa com o FMI é fundamental para haver mais apoios internacionais, exemplificando com os acordos hoje assinado com o Banco Mundial e os apoios orçamentais dados por Portugal, França e Espanha.
O Programa de Financiamento Ampliado para a Guiné-Bissau para os próximos três anos, no valor de 38,4 milhões de dólares (35,3 milhões de euros) visa garantir a sustentabilidade da dívida e o crescimento económico.
O programa tem a duração de 36 meses, sendo que a decisão permite o desembolso imediato de 3,2 milhões de dólares (quase 3 milhões de euros).
A ausência da Liga Guineense dos Direitos Humanos na cerimónia de cumprimento do novo ano ao Presidente da República tem a ver com falha de comunicação. Assim esclarece hoje o vice-presidente da Liga, Abubacar Turé que realça o respeito que a Liga tem para com os Órgãos de Soberania.
Terramoto de hoje na Turquia é um dos mais fortes dos últimos 100 anos
POR LUSA 06/02/23
O terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter que atingiu hoje o sudeste da Turquia, perto da fronteira com a Síria e que provocou cerca de 1.500 mortos, foi um dos mais fortes registados nos últimos 100 anos.
O tremor de terra ocorreu às 4h17 (1h17 em Lisboa) de hoje, a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, próximo da fronteira com a Síria, a uma profundidade de 17,9 quilómetros.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) o sismo registou uma magnitude de 7,8 e sentiram-se dezenas de réplicas.
O sismo de hoje foi um dos mais fortes em 100 anos, a par do que abalou Erzincan, no leste da Turquia, em 26 de dezembro de 1939, também com magnitude de 7,8 na escala de Richter. Este terremoto de 1939 deixou mais de 32.000 mortos e provocou um 'tsunami' no Mar Negro, localizado a cerca de 160 quilómetros do epicentro.
O terramoto que provocou mais mortos nos últimos 50 anos, com uma magnitude de 7,4 na escala de Richter, ocorreu em 17 de agosto de 1999 e o seu epicentro foi localizado em Izmir, no noroeste do país, com cerca de 17 mil mortos, 500 mil desabrigados, 45 mil feridos e 15 milhões de afetados.
O último tremor que tinha causado mais de uma centena de mortes na Turquia ocorreu a 30 de outubro de 2020, com magnitude 6,8 e epicentro no mar Egeu, a 60 quilómetros ao sul da cidade de Izmir. No total, 115 pessoas morreram e mais de mil ficaram feridas na Turquia e outras duas morreram na ilha grega de Samos.
Em 6 de setembro de 1975, 3.000 pessoas morreram após um terramoto de 6,8 graus ocorrido em Lice, na região turca da Anatólia. Mais de 4.000 pessoas morreram num sismo com magnitude de 7,6 na província de Van, perto da fronteira com o Irão, que causou os maiores danos em Caldiran e Muradiye, em 24 de novembro de 1976.
Já em 30 de outubro de 1983, um sismo de magnitude 7,1 deixou mais de 1.300 mortos em Erzurum, no leste da Anatólia. Em 17 de agosto de 1999, um tremor de magnitude 7,4 com epicentro em Izmir, no noroeste da Turquia, também sentido em Istambul, deixa cerca de 17.000 mortos, 500.000 desabrigados, 45.000 feridos e 15 milhões de afetados.
Em 12 de novembro de 1999, um terremoto de magnitude 7,2 com epicentro em Duzce, no noroeste do país, causou cerca de 900 mortos e quase 5.000 feridos. As populações mais afetadas foram Bolu, a capital da província, Kaynasli e Duzce.
Nos últimos 50 anos, não há precedente na Síria de um terramoto que tenha causado tantas vítimas e danos como o que foi hoje registado.
De acordo com a agência de notícias AFP, o sismo foi sentido no Líbano e Chipre.
30 Milhões de dólares serão alocados para Guiné-Bissau para apoiar investimentos e sub-projectos sociais a nível comunitário para aumentar a proteção contra a erosão costeira e inundações
Governo e o Banco Mundial assinam acordo de financiamento dos projetos "Reforço do Sector Público e Investimento de Resiliência nas Áreas Costeiras da África Ocidental".
UE dá 181 milhões em ajuda humanitária para África Central e Ocidental
© Lusa
POR LUSA 06/02/23
A União Europeia (UE) vai disponibilizar 181,5 milhões de euros este ano para ajuda humanitária para os países da África Central e Ocidental, fustigados por conflitos, alterações climáticas e aumento galopante dos preços na alimentação, foi hoje anunciado.
De acordo com um comunicado da Comissão Europeia, Bruxelas "alocou 181,5 milhões de euros este ano para ajuda humanitária na África Central e Ocidental, enquanto a região continua a enfrentar crises prolongadas alimentadas por conflitos e agravadas por outros fatores como as alterações climáticas e o pico global do preço dos alimentos".
Deste total, 34 milhões de euros serão alocados para auxílio humanitário na Nigéria, 26,5 milhões de euros para o Chade, 26 milhões de euros para o Mali e 25,5 milhões de euros para o Burkina Faso. O Níger vai receber 25 milhões de euros em ajuda humanitária, seguido pela República Centro-Africana (20,5 milhões de euros, mais 500 mil euros em "alocações regionais"), os Camarões (17 milhões de euros) e a Mauritânia recebe a fatia mais pequena (6,5 milhões de euros).
Parte deste apoio já tinha sido acordado entre os Estados-membros da UE e estes países africanos na Conferência do da Região do Lago do Chade, em Niamey, no mês passado.
O anúncio foi feito por ocasião da reunião que está a decorrer hoje em Bruxelas entre a UE e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). Do total do valor anunciado, 111 milhões de euros beneficiarão países que pertencem à CEDEAO, da qual fazem pare o Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Serra Leoa, Senegal e Togo.
O montante tem como finalidade apoiar as populações deslocadas e as que acolherem refugiados e deslocados que fugiram de zonas de conflito, apoiar vítimas de violações dos direitos humanos, "incluindo sobreviventes de violência sexual e de género, assim como crianças", auxílio médico para populações a viver em áreas "fora do alcance das autoridades sanitárias", entre outros.
A Comissão Europeia também pediu mais 32 milhões de euros às autoridades financeiras europeias, dos quais 25 milhões de euros beneficiariam os países da CEDEAO.
Ministério da Saúde Pública organiza esta segunda-feira (06.02), Fórum Nacional sobre os Cuidados Primários de saúde, subordenado a lema, Unidos pela saúde e pelo bem- estar da população na Guiné-Bissau.
Vice- Primeiro Ministro Soares Sambu procedeu hoje (06.02), a abertura do 1° Fórum Nacional sobre os cuidados primários de saúde sob o Lema_"Unidos pela saúde e pelo bem-estar da população na Guine-Bissau"
Dinísia Réis Embaló Primeira Dama, recensea-se, hoje (06.02), no C.E. 24 em Bissau.
ONU prevê que mais países africanos reestruturem a dívida este ano
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POR LUSA 06/02/23
O secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África, António Pedro, considera que há mais "quatro ou cinco países" africanos que poderão aderir ao mecanismo do G20 para a reestruturação da dívida pública.
"Pode-se dizer que há quatro ou cinco países aí que estão certamente em risco de caírem nessa armadilha da dívida", disse o responsável, em entrevista à agência de informação financeira Bloomberg, escusando-se a dizer quais são os países que podem escolher seguir o exemplo da Zâmbia, Chade, Etiópia e Gana e apresentar uma proposta formal de reestruturação da dívida pública ao abrigo do mecanismo do G20 conhecido como Enquadramento Comum.
Entre os países que poderão estar nessa lista, calculada a partir da percentagem de juros que os investidores exigem para transacionar dívida desses países africanos está Moçambique, a Tunísia, a Nigéria e o Egito, com taxas de juro a rondar os 10%, valor a partir do qual se considera geralmente que a dívida é insustentável e que uma reestruturação é inevitável.
O Chade foi o primeiro país a aderir a este instrumento, criado depois de, em abril de 2021, em plena pandemia, o Fundo Monetário Internacional e o G20 terem criado a Iniciativa para a Suspensão do Serviço da Dívida (DSSI, na sigla em inglês), que permitiu diferir o pagamento dos juros da dívida até final do ano passado, para dar espaço orçamental para o combate à pandemia de covid-19.
Depois de a Zâmbia ter sido o primeiro país africano a cair em Incumprimento Financeiro ('default') devido às consequências da pandemia, o Chade foi o primeiro país a conseguir um acordo para reestruturar a dívida ao abrigo deste Enquadramento Comum para além da DSSI, em 2021, ao passo que a Etiópia e a Zâmbia estão no processo negocial com os credores, e o Gana anunciou que pretendia aderir ao plano.
"O aumento das taxas de juro e a apreciação do dólar norte-americano vão provavelmente fazer com que mais países se juntem", disse António Pedro, lembrando que como uma parte significativa das dívidas destes países são em dólares, uma apreciação da 'moeda forte' automaticamente torna a dívida mais cara, já que as receitas são angariadas na moeda local.
Entre as medidas apresentadas por António Pedro para tentar relançar as economias africanas e evitar uma crise da dívida a toda a escala está o desenvolvimento de um mecanismo que permita partilhar o fardo entre os credores oficiais e privados, a expansão dos comités de credores para integrarem credores privados desde o início, a expansão do Enquadramento para abranger os países de médio rendimento e não apenas os mais pobres, e o alargamento do prazo para as nações poderem aproveitar as vantagens deste mecanismo.
A adesão ao Enquadramento tem sido encarada de forma cética pela maioria dos países africanos com dívida excessiva porque a adesão a este mecanismo implica uma renegociação dos prazos e montantes de pagamento da dívida, o que desencadeia automaticamente um processo de revisão do 'rating' das agências de notação financeiro, dificultando, na prática, o acesso a financiamento nos mercados internacionais.
REINO UNIDO: Homem multado em quase 2.700 euros por cortar árvores na sua propriedade
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Notícias ao Minuto 06/02/23
Um homem no Reino Unido foi multado depois de ter cortado duas árvores 'históricas', sem permissão, na sua propriedade. O caso chegou aos ouvidos da autarquia após um vizinho ter feito queixa dos cortes.
O proprietário de uma antiga capela, numa vila de Leicestershire, no Reino Unido, foi condenado a pagar cerca de 2.700 euros após cortar duas árvores 'históricas' sem permissão da autarquia.
As árvores foram descritas como "uma característica original e histórica" da antiga capela.
O caso chegou aos ouvidos da autarquia após um vizinho ter feito queixa dos cortes sem permissão e Benjamin Paget, de 41 anos, acabou acusado, declarando-se culpado no Tribunal de Magistrados de Leicester por remover as árvores sem a aprovação prévia da autarquia local.
A propriedade em questão é uma antiga capela que Paget tem estado a tentar converter na sua própria casa, e que é protegida por leis de conservação de edifícios históricos da região, pelo que o corte das árvores requeria um pedido de permissão prévio.
Os magistrados ordenaram que Paget pagasse uma multa de cerca de 560 euros por árvore, mais uma sobretaxa de cerca de 447 euros e mais 1.200 euros em custos associados.
Alison Freer, titular da pasta do clima na referida autarquia, disse, após a sentença, citada pelo Leicestershire Live: "Estamos satisfeitos com o resultado desta acusação bem-sucedida. Levamos as questões de fiscalização muito a sério, pois elas impactam o ambiente local e natural e a história do município".
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Cabo Verde vai receber esta semana, e pela segunda vez, o Fórum Internacional sobre Escassez de Água na Agricultura (WASAG), que vai reunir na cidade da Praia perto de três centenas de especialistas internacionais.
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POR LUSA 06/02/23
Agricultura. Cabo Verde recebe fórum internacional sobre escassez de água
Cabo Verde vai receber esta semana, e pela segunda vez, o Fórum Internacional sobre Escassez de Água na Agricultura (WASAG), que vai reunir na cidade da Praia perto de três centenas de especialistas internacionais.
Sob o lema "Tornar a agricultura resiliente para as mudanças climáticas, escassez de água, uma oportunidade para ação e colaboração", o II Fórum Internacional WASAG vai decorrer na cidade da Praia entre 07 e 10 de fevereiro, depois de o país ter recebido o mesmo evento em 2019.
Durante os quatro dias, são esperados aproximadamente três centenas de especialistas internacionais, profissionais e ativistas nacionais para debater os desafios para a agricultura resiliente no contexto das alterações climáticas globais.
"O segundo fórum visa, entre outros, mobilizar compromissos políticos para acelerar as ações estratégicas, incluindo as políticas públicas e investimentos necessários para enfrentar a escassez de água na agricultura, formular mensagens assertivas sobre a escassez de água na agricultura nos principais eventos internacionais", conforme uma nota da organização.
Também pretende proporcionar espaços de reflexões e contribuições para a avaliação a meio percurso do estágio de implementação dos Objetivos da Década Internacional para a Ação (2018--2028), na Conferência Mundial sobre a Água das Nações Unidas, em março de 2023, e discutir as formas de tornar mais efetiva e impactante as parcerias para a implementação da nova Estratégia de Ação do WASAG no período 2021--2024.
A cerimónia oficial de abertura vai ser presidida pelo primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, enquanto o encerramento vai ser copresidido pelo presidente da Assembleia Nacional, Austelino Correia, e pela diretora-geral adjunta da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a cabo-verdiana Maria Helena Semedo.
Após ser designado novamente para receber o fórum, a organização informou que estão a decorrer negociações com vista a possibilidade de a cidade da Praia vir a ser declarada a "Cidade Capital Mundial do WASAG".
O Quadro Global sobre a Escassez de Água na Agricultura (WASAG, na sigla em inglês) foi criado em 2017 pela FAO e reúne mais de 60 parceiros, incluindo governos e organizações intergovernamentais, agências da ONU, instituições académicas e de pesquisa, e organizações da sociedade civil e do setor privado de todo o mundo.
Todos estão "comprometidos em identificar e implementar respostas concretas para abordar em conjunto a escassez de água na agricultura, num mundo onde as alterações climáticas são uma preocupação", refere a organização.
O primeiro fórum, que aconteceu em março de 2019, também na Praia, reuniu mais de três centenas e meia de especialistas em agricultura, economia, finanças, recursos hídricos, climatologia, desertificação, académicos, cientistas e ativistas ambientais de 48 países e representantes de conceituados centros de pesquisas e universidades da Europa, Ásia, África e Américas.
Na declaração final do primeiro evento, os participantes comprometeram-se a incentivar tecnologias inovadoras adaptadas às condições locais, incluindo as que diminuem perdas e permitem reutilizar águas residuais tratadas.
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SISMO: O número de mortos na sequência do sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter que abalou esta madrugada o sul da Turquia e norte da Síria, subiu para 360, segundo fontes oficiais.
POR LUSA 06/02/23
Novo balanço eleva vítimas mortais de sismo na Turquia e Síria para 360
O número de mortos na sequência do sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter que abalou esta madrugada o sul da Turquia e norte da Síria, subiu para 360, segundo fontes oficiais.
A agência turca de gestão de catástrofes e emergências declarou que o abalo matou pelo menos 76 pessoas em sete províncias do país e deixou 440 feridos.
Pelo menos 237 pessoas perderam a vida e mais de 630 ficaram feridas em várias cidades da Síria, segundo meios de comunicação social estatais. Além disso, 47 pessoas morreram em zonas controladas pelos rebeldes, que abrigam cerca de quatro milhões de deslocados provenientes de outras partes do país, na sequência da longa guerra civil.
Citado pela agência Associated Press, Raed Salah, que lidera os Capacetes Brancos, uma organização não-governamental de defesa civil a operar nestas áreas, disse que bairros inteiros colapsaram na sequência do abalo.
Equipas de salvamento continuam à procura de sobreviventes em várias cidades dos dois países, e espera-se que o número de mortos continue a subir.
Numa reação ao incidente, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, escreveu na rede social Twitter que "equipas de busca e resgate foram enviadas de imediato" para as áreas afetadas.
"Esperamos superar esse desastre juntos o mais rápido possível e com o mínimo de danos", escreveu.
O abalo ocorreu às 04:17 (01:17 em Lisboa), a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, com a origem a uma profundidade de 17,9 quilómetros.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), minutos após o primeiro sismo, outro abalo de 6,7 graus na escala de Richter foi registado a 9,9 quilómetros de profundidade.
Os abalos foram sentidos também no Líbano e no Chipre, segundo correspondentes da agência France--Presse.
A Turquia está situada numa das zonas sísmicas mais ativas do mundo.
Em novembro, um sismo de magnitude 5,9 atingiu a província turca de Düzce, 200 quilómetros a leste de Istambul, deixando pelo menos 68 pessoas feridas.
O abalo aconteceu na mesma província onde um terramoto de magnitude 7,4 matou cerca de 17 mil pessoas em agosto de 1999, incluindo mil em Istambul.
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Presidente do Senegal visita hoje a Guiné-Bissau
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POR LUSA 06/02/23
O Presidente do Senegal e em exercício da União Africana, Macky Sall, realiza hoje uma visita de trabalho à Guiné-Bissau durante a qual deverá ser abordada a livre circulação de pessoas e bens entre os dois países.
A visita foi anunciada na quinta-feira pelo chefe de Estado da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, após ter chegado a Bissau depois de ter realizado visitas de trabalho ao Senegal, França e Espanha.
Nas declarações aos jornalistas, o chefe de Estado afirmou não concordar com a atual modalidade praticada na circulação de pessoas entre os dois países.
"Não faz sentido dar autorização de apenas 15 dias a um guineense para entrar com o seu carro no Senegal, pelo menos uma autorização de seis meses", afirmou Umaro Sissoco Embaló.
O Presidente guineense justificou a sua posição com os textos da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), a que atualmente preside, para lembrar que são de cumprimento obrigatório por todos os países, "sobretudo no capítulo da liberdade de circulação de pessoas e bens".
Além da Guiné-Bissau, a CEDEAO junta Cabo Verde, Costa do Marfim, Benim, Burkina Faso, Libéria, Gâmbia, Guiné-Conacri, Gana, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.
Macky Sall é também presidente em exercício da União Africana.
O objetivo da criação da CEDEAO, segundo o tratado da sua criação, é promover a cooperação e integração entre os seus estados-membros para levar ao estabelecimento de uma união económica capaz de melhor a qualidade de vida seus cidadãos e para o desenvolvimento do continente africano.
No âmbito daquele objetivo, está previsto a eliminação entre Estados-membros de obstáculos à livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais e ao direito de residência e estabelecimento.
domingo, 5 de fevereiro de 2023
Um morto e vários feridos num acidente de viação estrada que liga entre Bairro de Luanda a centro de cidade Gabú.
O automóvel estava à transportar restos mortais para ser supultado no setor de Pitche e, catapultou três vezes.