terça-feira, 15 de fevereiro de 2022
PAIGC - COMUNICADO
HOSPITAL REGIONAL DE BAFATÁ SEM CONDIÇÕES DESDE O DESVIO DE MAIS DE 100 MILHÕES DE FRANCOS CFA
Fonte: Rádio Sol Mansi
O diretor do hospital regional de Bafatá, Anderson Bitita, denuncia que o hospital está sem mínimas condições para atender e nem para tratar os doentes.
Estas denúncias foram feitas passados há precisamente 10 meses desde que mais de 100 milhões de francos cfa foram tirados da conta bancária dos centros de saúde da Guiné-Bissau. O caso já está na justiça e até o então ministro da saúde foi preso na sequência das investigações e acusado de desvio de fundos e da corrupção. O ministro disse publicamente que o dinheiro foi tomado a título devolutivo.
Falando em entrevista à RSM, Anderson explica-nos que atualmente o hospital não dispõe de ambulâncias para evacuação dos doentes, estão sem medicamentos e nem aparelhos de Raio X e muito menos de água potável.
O médico, diante desta situação, pede a intervenção das autoridades governamentais para colmatar esta situação sendo que milhares de pessoas são atendidas, mas em situações precárias.
No hospital mais de 1 ano que os técnicos estão sem receber os seus incentivos e, o diretor do hospital de Bafatá informa que todas estas dificuldades são do conhecimento do ministro da saúde Pública.
Ainda ficou por aberto os detalhes sobre a investigação do desvio de mais de 100 milhões de francos cfa tirados, pelo então ministro da saúde António Deuna, nas contas bancárias dos centros de saúde da Guiné-Bissau.
Desde o Abril do Ano passado, os técnicos de saúde de quase todo o país vêm denunciando a situação precária em que trabalham e em que os doentes são internados porque não dispõe de fundos.
Na sequência da denúncia, a Polícia Judiciária efetuou a prisão de alguns três altos funcionários do ministério da Saúde Pública por suspeita de envolvimento do desvio deste funco, que depois foram apresentados no Ministério Público.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Iaia Quadé
🇬🇼Guiné-Bissau: Aberto caminho para empréstimo do FMI
DW Português para África
O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou a segunda avaliação do programa de ajustamento económico da Guiné-Bissau, um passo fundamental para garantir um empréstimo ao abrigo de um novo programa financeiro.
As autoridades da Guiné-Bissau "fizeram progressos satisfatórios para estabelecer um histórico forte de implementação de políticas e reformas, um requisito fundamental para avançar na possibilidade de um acordo sobre uma Linha de Crédito Ampliada em 2022", lê-se numa nota do FMI enviada à imprensa.
Para o FMI, será importante manter "o bom desempenho na terceira e última revisão e que os parceiros internacionais da Guiné-Bissau garantam apoio suficiente nesta transição". De acordo com o Fundo, os frutos estão já à vista: apesar da pandemia, o país cresceu 1,5% em 2020, mas deverá ter acelerado para 3,8% em 2021 devido ao aumento da exportação de caju, investimento público, levantamento gradual das restrições pandémicas e melhorias na confiança dos empresários. (Lusa)
Actual hospital Simão Mendes.
Levei um doente à hospital Simão Mendes e fiquei surpreendido com aspecto, organização, higiene....! Agradeço a Deus de forma está nos juntando sentido para o projeto único ao bem_estar da Guiné Bissau.
Viva povo da Guiné Bissau, força e coragem vamos chegar o desenvolvimento sustentável!
Por Fernando Gomes
Notícias da Guiné Bissau - Atualidade Nacional ...RTP Africa Reporter Feb 14, 2022
HOESUNG LEE - Clima: "Situação nunca foi tão grave"
© iStock
Por LUSA 15/02/22
O presidente do grupo de cientistas do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em Inglês) declarou hoje que "a situação nunca foi tão grave", ao lançar o processo de adoção de um novo relatório.
"A necessidade (deste documento) nunca foi tão grande, porque a situação nunca foi tão grave", afirmou Hoesung Lee, durante uma teleconferência que abriu um período de discussão, à porta fechada, que vai decorrer durante duas semanas.
Com o aquecimento do planeta a acelerar, os impactos devastadores das alterações climáticas sucedem-se, com canículas, secas, tempestades ou inundações, os quais vão agora motivar aquele relatório do IPCC.
Com mais de século e meio de desenvolvimento económico consagrado às energias fósseis, a temperatura média global aumentou 1,1 graus centígrados (ºC), em relação à era pré-industrial.
Em agosto último, em um outro documento do IPCC, os cientistas estimaram que a subida do mercúrio atingiria em torno de 2030 -- dez anos mais cedo do que antecipado -- os 1,5ºC estabelecidos como meta no Acordo de Paris.
Antes de uma terceira publicação, esperada para abril, sobre as soluções para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, esta segunda, cuja discussão começou hoje, trata dos impactos do aquecimento e da adaptação.
Espera-se que decline as consequências sobre todos os continentes e em todos os seus aspetos, como saúde, segurança alimentar, escassez de água, deslocação de populações ou destruição de ecossistemas.
"Cerca de 4,5 mil milhões de pessoas sofreram uma catástrofe associada a um acontecimento meteorológico nos últimos 20 anos", acrescentou o diretor da Organização Meteorológica Mundial, Petteri Taalas, apontando a responsabilidade das energias fósseis.
Em quase todos os continentes, as pessoas veem as catástrofes em curso. Como em 2021, as chamas a devastarem o oeste dos EUA, a Grécia ou a Turquia, inundações a submergirem regiões da Alemanha ou da China, ou a temperatura a chegar aos 50ºC no Canadá.
E "sabemos (...) que o crescimento dos impactos climáticos supera de longe os nossos esforços de adaptação", insistiu a diretora da agência da ONU para o Ambiente, Inger Andersen, considerando que o novo relatório do IOCC é "capital para ajudar os decisores mundiais a desenharem respostas aos impactos climáticos".
Face à litania das catástrofes e à necessidade de reduzir as emissões em cerca de 50% até 2030 para não exceder o objetivo de 1,5ºC, os dirigentes mundiais prometeram em novembro, em Glasgow, durante a 26.ª Conferência das Partes (COP26) da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (UNFCCC, na sigla em Inglês), acelerar a luta contra o aquecimento global e financiar mais as medidas de adaptação.
"Insuficiente para afastar a catástrofe climática que continua a bater à porta", declarou então o secretário-geral da ONU, António Guterres.
"Espero que este relatório seja um bom pontapé de saída" para a COP27, que vai decorrer no Egito, no final do ano, disse à AFP o enviado dos EUA para os assuntos do clima, John Kerry.
O documento "vai integrar mais fortemente as ciências económicas e sociais e fornecer aos decisores informação e conhecimento para os ajudar a elaborar políticas e tomar decisões", disse, por seu lado, Hoesung Lee.
Em 28 de fevereiro vai ser apresentado este novo documento do IPCC, depois dos 195 Estados membros analisarem, linha a linha, o 'resumo para decisores", um condensado politicamente sensível dos milhares de páginas do relatório científico, preparado por 270 cientistas.
O foco da publicação é a adaptação.
Mas "há limites à adaptação", sublinhou à AFP o climatologista Laurent Bopp, um dos coautores, evocando o risco de migrações importantes de populações.
"Em algumas zonas, se as temperaturas ultrapassarem níveis já muito elevados, a vida humana deixa de ser possível. Se em algumas zonas costeiras, o nível do mar subir mais de um metro, a proteção com diques deixa de ser possível", exemplificou.
Leia Também: AdCL avança com furos adicionais para reforçar disponibilidade de água
UCRÂNIA: Guterres alerta para guerra "desastrosa" e apela a solução diplomática
© Reuters
Notícias ao Minuto 14/02/22
O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou hoje que uma guerra na Ucrânia seria "desastrosa" e disse que ofereceu os seus bons ofícios para encontrar uma solução diplomática para a tensão atual.
"Estou profundamente preocupado com o aumento das tensões e especulações sobre um possível conflito militar na Europa. O preço em sofrimento humano, destruição e dano à segurança europeia e global é demasiado alto para ser contemplado", disse Guterres em declarações aos jornalistas citado pela agência EFE.
De acordo com o líder das Nações Unidas, não se deve aceitar "sequer a possibilidade de um conflito tão desastroso".
Para António Guterres este é o momento de reduzir tensões e de se assistir a uma redução da escalada sobre o terreno, assim como de evitar as "retóricas incendiárias".
"A minha mensagem é clara: não há alternativa à diplomacia", insistiu Guterres, que hoje falou com os ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, e da Ucrânia, Dmitro Kuleba.
O secretário-geral da ONU mostrou-se esperançoso nos contactos diplomáticos entre as várias partes, mas sublinhou que é necessário fazer mais, devendo intensificar-se esses esforços.
Nesse sentido, referiu que ofereceu os seus bons ofícios e que "não deixará nenhuma pedra sem se mover na busca por uma solução pacífica".
"Trocar a diplomacia pelo confronto não é ultrapassar uma linha, é um salto para o vazio", disse.
A Rússia tem deslocados cerca de 100 mil soldados na fronteira com a Ucrânia e realiza exercícios militares no mar Negro e na Bielorrússia, a poucos quilómetros de Kiev, o que faz temer a ocidente que se possa estar a preparar um ataque próximo contra o país vizinho.
A Ucrânia, no entanto, não vê sinais de uma invasão russa ainda esta semana, adiantou hoje o secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa do país, Oleksiy Danílov.
Entretanto, a Rússia disse hoje que ainda há possibilidades para a diplomacia na sua contenda com o ocidente sobre as garantias de segurança que exige para evitar a aproximação da NATO às suas fronteiras, o que parece mostrar a sua disposição para reduzir a escalada no conflito.
Leia Também: Pentágono. Rússia ainda não tomou decisão final sobre invasão
CIRCULAR Nº 001/DGT/2022
Ministério do Turismo e Artesanato
Bissau: 14 de Fevereiro de 2022.
CIRCULAR Nº 001/DGT/2022
O Ministério do Turismo e Artesanato, tem recebido recorrentemente denúncias dos empreendimentos turísticos legalmente constituídos, relativamente as práticas ilegais que não respeitam quaisquer regras concernentes às atividades que exercem, configurando assim um ilícito e uma atividade clandestina.
Tendo analisado atentamente as referidas denúncias, a Direção Geral do Turismo informa e determina o seguinte:
1. Conforme o Regime Jurídico de Atividade Turística e Regulação, ancorada no Decreto Lei N. 62-C/92, datada de 30 de dezembro de 1992, e do boletim oficial N. 49 de 05/12/2017, é proibida prática de atividades que não constam na licença atribuída pelo Ministério do Turismo e Artesanato;
2. Conforme determina a lei, é expressamente proibida a prática de utilização de bares, espaços habitacionais, quintais e outros espaços como discoteca, sem terem uma licença ou autorização previa do Ministério para a referida atividade;
3. É proibida a prática de serviços/atividades de restauração em quaisquer eventos, feiras de restauração e similares, sem uma licença prévia do Ministério do Turismo e Artesanato;
4. Também, é expressamente proibida a utilização de piscinas residenciais com finalidade de gerar rendimentos, sem uma autorização ou licença prévia do Ministério;
5. A violação do disposto no presente circular implica aplicação de penalidades/sanções conforme determina o Regime Jurídico de Atividades Turísticas, Hoteleiras e Similares, Decreto Lei N. 62-C/92, datado de 30 de dezembro de 1992 e do despacho N. 47/2017 de 05 de dezembro de 2017, publicado no boletim oficial N. 49.
O Ministério pede a boa compreensão e colaboração de todos para o cumprimento da presente circular.
Bissau, 14 de fevereiro de 2022.👇
O Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló recebeu hoje, um grupo de anciãos da comunidade Balanta que apresentaram a sua solidariedade pelos acontecimentos de 01 de Fevereiro.
O Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló recebeu hoje, os anciãos da comunidade de Bafatá que vieram apresentar a sua solidariedade pelos acontecimentos do dia 01 de Fevereiro.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022
PR exalta jornalismo enquanto profissão nobre e não de violência.
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló exaltou o jornalismo enquanto profissão nobre e não de violência, que não deve ser exercida por pessoas sem emprego e que refugiam nela para insultar os outros.
A exaltação do chefe de estado foi feita na sexta-feira numa audiência concedida aos elementos da Confederação Nacional das organizações de Imprensa, da Associação Nacional de Músicos e dos moradores do bairro de Pluba, que foram manifestar-lhe solidariedade devidos à tentativa de golpe de Estado de 01 de Fevereiro.
“O jornalismo é uma carreira honesta, porque mesmo nas universidade por onde passamos, onde saem os médicos, pilotos e outras formações académicas é ali igualmente que saem os jornalisas”, sublinhou.
Para o chefe de Estado, na Guiné-Bissau basta alguém não tiver o que fazer, arranja de imediato uma pequena estação de rádio para vangloriar de repórter e analista político.
“Isso acontece somente na Guiné-Bissau. Uma pessoa que não pode fazer análise da sua própria pessoa auto proclama-se de ser analista político. É muita pena”, lamentou Umaro Sissoco Embaló.
Acrescentou que nos últimos tempos, certas pessoas queriam fazer com que a carreira jornalística perdesse a sua dignidade.
O Presidente da República disse que vai retribuir a solidaredade que lhe foi manifestada, e reafirmou que, o que passou, de facto, no dia 01 de Fevereiro, foram cenas muito violêntas.
“Ainda antes de as vitimas forem enterradadas, apareçam pessoas a dizer que é uma camuflagem”, criticou.
Umaro Sissoso Embaló pediu a cessação de actos característicos de uma “campanha eleitoral” que ocorrem no país,, uma vez que o Presidente da República já está eleito.
“O poder do Presidente da República é dado por Deus, alguém pode procurá-lo de todas as formas, mas se Deus não o dá, nunca vai o conseguir”, afirmou.
À classe de músicos, o Presidente da República agradeceu a solidariedade que lhe endereçou, tendo sublinhado que os artistas são homens de cultura e de paz e não de violência, aliás como afirmou o vosso porta voz Luìs Mendes (Ichy).
“Se alguém me disser que, na manhã do dia 01 de Fevereiro, iríamos se deparar com a situação ocorrida, não acreditaria. Eu, sempre digo que Nino Vieira seria o último Presidente assassinado no país”, referiu.
Umaro Sissoco Embaló salientou que se empenhou durante os dois anos de seu mandato na restauração da imagem e dignidade da Guiné-Bissau no exterior, mas que tinha uma noção clara de que as suas diligências iriam lhe custar .
“Só porque o Povo não nos escolheu nas urnas, seria o motivo para incentivar as pessoas inocentes para dar um golpe de Estado”, questionou.
Um grupo de homens armados atacou, no passado dia 01 de Fevereiro o Palácio do Governo, com armas pesadas e matralhadoras, numa altura em que decorria uma reunião do Conselho de Ministros, com a presença do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, e do primeiro-ministro, Nuno Nabiam.
O ataque que durou cinco horas antes de as autoridades de segurança assumirem o controle da situação causou a morte à 11 pessoas entre civís, militares e para-mlitares.
Uma comissão interministerial chefiada pelo ministro do Interior e da ordem Pública, Botche Candé está a investigar os autores morais e materiais dessa tentativa de golpe de Estado.
PAIGC adia o congresso.
Comissão Permanente do PAIGC propõe adiamento do X Congresso do partido para Março próximo
Lassama Cassamá: “Portugal não pode alhear-se da posição que tomou”, ao reconhecer Embaló como Presidente da Guiné-Bissau
O director da Rádio Capital, cuja redacção voltou a ser atacada por militares esta semana, diz que Portugal ajudou à normalização internacional de “alguém que quer instalar um regime totalitário” naquele país africano.
Contava regressar à Guiné-Bissau na próxima terça-feira, dia 15, mas o ataque da passada segunda-feira contra as instalações da Rádio Capital, na capital guineense, por homens encapuzados com fardas militares, o segundo em ano e meio, levou Lassama Cassamá “a ponderar se é prudente voltar neste momento”. Não sabe se em termos de segurança estão reunidas as condições para regressar ao seu país. “Apesar de os meus colegas lá estarem a correr os mesmos riscos”, diz ao PÚBLICO, “se calhar quem eles...Ler mais
MADEM-G15 EM BAFATA
Madem-G15 Movimento para Alternância Democrática
Sob a coordenação regional e da direcção do partido MADEM-G15, liderado por Sr. Serifo Sane Secretário regional do partido foi concedida aos populares do Bairro ponte nova uma conferência de imprensa de solidariedade com o Sr. Presidente da República USE e o governo liderado por engenheiro Nuno Gomes Nabiam pelo ataque vergonhoso perpetrado por um grupo mal intencionados a quando a sua existência Sr. Presidente da República presidia conselho de ministro no qual os mesmos (populares de ponte nova) repudia com a veemência o ataque terrorista que vitimou 11 pessoas inocentes no palácio do governo que culminou com a intervenção rápida e eficaz da nossas forças armadas republicana acabando assim com a intenção maldosa que consideramos a decapitação do estado da Guiné-Bissau.