Bissau, 14 set 20 (ANG) – O Representante do Poder Tradicional do Setor de Bubaque considera de “exagerado” o preço de cinco mil francos cfa praticado pelo proprietário do navio privado Bijagós, que faz ligação entre Bissau e Bubaque.
Joãozinho Major Conó que falava em exclusivo à ANG, no último fim de semana, em Bubaque, pediu ao governo para disponibilizar um barco,o mais rápido possível, para minimizar o sofrimento da população daquela zona insular.
O Preço oscilou de 3.500 fcfa para 5 mil fcfa.
“Não temos o poder económico aqui nas ilhas, o barco é cobrado ao preço mínimo de 5 mil francos cfa, imagina se uma pessoa tiver uns 20 mil e se tirar os 10 mil francos de transporte, o resto não chega para resolver outros problemas, e isso contribui para o aumento da pobreza aos populares das ilhas”, lamentou.
Questionado sobre o conflito da posse de terra que nos últimos tempos tornou-se frequente naquela localidade, Major Conó disse que essa situação existe sobretudo na praia de Bruce, mas que já se resolveu com a intervenção dos líderes das comunidades, em colaboração com as autoridades administrativas locais.
Major Conó explicou que a origem do conflito da posse da terra no setor se deve a atitude de quem foi concedido o espaço à título de empréstimo para trabalhar ou construir a casa, mas que acabou por vender o espaço sem conhecimento do proprietário.
“Antes, se uma pessoa chegar a Bubaque é cedido um espaço para que possa construir a sua casa ou praticar a agricultura sem nenhuma contrapartida, mas as divergências começam quando essa pessoa vende o espaço ao terceiro sem conhecimento do verdadeiro dono, e sem lhe dar nada”, explicou.
Afirmou que actualmente registam-se poucos casos de roubo de gados graças a situação geográfica do setor, indicando que mais se verificam casos de roubos de cabras, porcos e galinhas.
Falou ainda da situação do Tribunal Setorial que foi construído mas que até agora não está a funcionar.
Segundo a informação que à que a ANG teve acesso, a Iniciativa Voz de Paz realizou auscultações no fim de semana nesse setor sobre o Conflito da posse da terra e foi criada uma Comissão de Seguimento do trabalho no setor.
Como um dos membros da referida Comissão, Joãozinho Major Conó promete colaborar para se poder tirar bom resultado relativamente aos conflitos sobre posse de terra na ilha.
ANG/DMG/ÂC//SG
segunda-feira, 14 de setembro de 2020
Representante do Poder Tradicional de Bubaque critica aumento do preço dos transportes para a ilha
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segunda-feira, setembro 14, 2020
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Guiné-Bissau: Director de Segurança Rodoviária reafirma interdição de entrada directa ao centro de Bissau de camiões porta-contentores
Bissau, 14 Set 20 (ANG) – O Director de Serviço de Segurança Rodoviária afirmou hoje que devido as más condições das estradas a instituição que dirige decidiu que os camiões porta-contentores passam a utilizar a estrada de via Guimetal /São Paulo para se chegar ao centro da cidade.
“Todas as viaturas pesadas com mais de 10 toneladas são proibidas de utilizar a via Avenida dos Combatentes da Liberdade da Pátria para entrar para Bissau”, disse Ângelo da Costa, em entrevista esta segunda-feira à ANG.
Da Costa disse que os acidentes que têm estado a acontecer nos últimos tempos e que envolvem esses tipos de viatura ocorrem por negligência por parte dos condutores que violam as placas.
Avisa que quem violar vai ter que pagar multas uma vez que muitas destas viaturas não passam pela inspecção para avaliação do seu estado.
Disse que colocaram sinais na Rotundo de Guimetal que indica que as viaturas de 10 toneladas ou mais são proibidas de entrarem para Bissau acrescentando que todas as ruas, desde o porto de Bissau, têm sinais de proibição de transporte dos veículos com mais de 10 toneladas ,com exceção da via que vai para São Paulo.
Falando da recolocação do monumento Che Guevarra na antiga estátua de Honório Barreto, removido por colisão de um camião porta-contentor, o Director do Serviço de Segurança Rodoviária disse que o assunto está nas mãos da Polícia de Trânsito.
“É a Câmara Municipal de Bissau que cuida dos monumentos e é ela que deve dar a orientação para mandar fazer os trabalhos da sua recuperação”, referiu.
Ângelo da Costa pede aos motoristas para levarem as suas viaturas à Inspecção rodoviária.
“No mundo todas as viaturas que vão para a estrada, são controladas e as que não possuem vinhetas de aprovação de inspecção não podem circular. Não entendo porquê que não pode ser assim na Guiné-Bissau”, referiu.
No último fim de semana um contentor caiu por cima de um táxi
, e os ocupantes do ligeiro tiveram tempo de se salvar mas a viatura ficou arrasado.
ANG/MSC/ÂC//SG
“Todas as viaturas pesadas com mais de 10 toneladas são proibidas de utilizar a via Avenida dos Combatentes da Liberdade da Pátria para entrar para Bissau”, disse Ângelo da Costa, em entrevista esta segunda-feira à ANG.
Da Costa disse que os acidentes que têm estado a acontecer nos últimos tempos e que envolvem esses tipos de viatura ocorrem por negligência por parte dos condutores que violam as placas.
Avisa que quem violar vai ter que pagar multas uma vez que muitas destas viaturas não passam pela inspecção para avaliação do seu estado.
Disse que colocaram sinais na Rotundo de Guimetal que indica que as viaturas de 10 toneladas ou mais são proibidas de entrarem para Bissau acrescentando que todas as ruas, desde o porto de Bissau, têm sinais de proibição de transporte dos veículos com mais de 10 toneladas ,com exceção da via que vai para São Paulo.
Falando da recolocação do monumento Che Guevarra na antiga estátua de Honório Barreto, removido por colisão de um camião porta-contentor, o Director do Serviço de Segurança Rodoviária disse que o assunto está nas mãos da Polícia de Trânsito.
“É a Câmara Municipal de Bissau que cuida dos monumentos e é ela que deve dar a orientação para mandar fazer os trabalhos da sua recuperação”, referiu.
Ângelo da Costa pede aos motoristas para levarem as suas viaturas à Inspecção rodoviária.
“No mundo todas as viaturas que vão para a estrada, são controladas e as que não possuem vinhetas de aprovação de inspecção não podem circular. Não entendo porquê que não pode ser assim na Guiné-Bissau”, referiu.
No último fim de semana um contentor caiu por cima de um táxi
, e os ocupantes do ligeiro tiveram tempo de se salvar mas a viatura ficou arrasado.
ANG/MSC/ÂC//SG
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segunda-feira, setembro 14, 2020
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Covid-19: TÉCNICOS DE BAFATÁ ESTARÃO A BLOQUEIAR OS DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DA REGIÃO
14/09/2020 / Jornal Odemocrata
A alta comissária de luta contra a Covid-19, Magda Robalo, revelou esta segunda-feira, 14 de setembro de 2020, que os técnicos da região sanitária de Bafatá envolvidos na luta contra a covid-19, decidiram bloquear os dados epidemiológicos de coronavírus, não os enviando ao Centro Operacional de Emergência em Saúde (COES), estrutura responsável pela gestão dos dados da pandemia.
Em causa, segundo Magda Robalo, estará à falta de pagamento de subsídios e a disparidade registada nos valores e na lista relativa aos dias laborais e presume-se que estejam a reter os dados há já três semanas.
As reivindicações dos técnicos surgem numa altura em que a Guiné-Bissau regista 2303 casos acumulados de coronavírus, dos quais 1472 estão recuperados, 39 óbitos por Covid-19, 06 com Covid-19, cuja causa da morte deriva de outras patologias e 786 casos ativos.
Aos jornalistas, Magda Robalo confirmou que apenas os técnicos de Bafatá não receberam os seus subsídios.
“Se não me engano esta é a terceira semana que os agentes de resposta rápida da região sanitária de Bafatá retêm os dados epidemiológicos, porque ainda não receberam os respetivos subsídios. Na verdade há uma discrepância muito grande entre o montante orçado e enviado e o número de dias que trabalharam”, detalhou a alta comissária.
A explicação foi dada durante a conferência de imprensa para a apresentação do boletim semanal da evolução da situação da epidemiológica do coronavírus na Guiné-Bissau,
Magda Robalo assegurou que 275 agentes já receberam os seus subsídios estimados em 276 milhões e 290 mil francos CFA.
Por seu lado, o secretário do Alto Comissariado para a luta contra a Covid-19, Plácido Cardoso, explicou que durante a semana de 06 a 12 deste mês, foram analisadas 1828 novas amostras, das quais 28 resultaram positivo.
De acordo com o boletim apresentado, os dados indicam que a região sanitária de Bissau conta com um total de mil e novecentos e noventa e três (1993) casos, dos quais 1322 estão recuperados, 28 óbitos por COVID- 19 e 671 casos ativos. A região sanitária de Biombo segue com 135 casos, 90 recuperados, 07 óbitos e 38 ativos. A região de Cacheu tem um registo de 42 casos, 29 estão recuperados e 13 ativos.
A região sanitária de Bafatá aparece no gráfico com 52 casos, dos quais 12 recuperados, quatro óbitos e 36 ativos. Oio com 20 casos, dos quais 09 recuperados e 11 ativos A região de Quinara apresenta 37 positivos, dos quais dois recuperados e 35 ativos. A região de Tombali tem 09 casos, um recuperado e oito ativos. A região sanitária de Gabú conta com 03 casos, 02 recuperados e um ativo. A região sanitária de Farim com 11 casos, dos quais um recuperado e dez ativos. E a região sanitária de Bolama tem um caso positivo ativo.
Os dados estatísticos continuam a indicar que o sexo masculino é o mais afetado pelo vírus com uma taxa de 59% e o género feminino com 41%.
Por: Epifânia Mendonça
A alta comissária de luta contra a Covid-19, Magda Robalo, revelou esta segunda-feira, 14 de setembro de 2020, que os técnicos da região sanitária de Bafatá envolvidos na luta contra a covid-19, decidiram bloquear os dados epidemiológicos de coronavírus, não os enviando ao Centro Operacional de Emergência em Saúde (COES), estrutura responsável pela gestão dos dados da pandemia.
Em causa, segundo Magda Robalo, estará à falta de pagamento de subsídios e a disparidade registada nos valores e na lista relativa aos dias laborais e presume-se que estejam a reter os dados há já três semanas.
As reivindicações dos técnicos surgem numa altura em que a Guiné-Bissau regista 2303 casos acumulados de coronavírus, dos quais 1472 estão recuperados, 39 óbitos por Covid-19, 06 com Covid-19, cuja causa da morte deriva de outras patologias e 786 casos ativos.
Aos jornalistas, Magda Robalo confirmou que apenas os técnicos de Bafatá não receberam os seus subsídios.
“Se não me engano esta é a terceira semana que os agentes de resposta rápida da região sanitária de Bafatá retêm os dados epidemiológicos, porque ainda não receberam os respetivos subsídios. Na verdade há uma discrepância muito grande entre o montante orçado e enviado e o número de dias que trabalharam”, detalhou a alta comissária.
A explicação foi dada durante a conferência de imprensa para a apresentação do boletim semanal da evolução da situação da epidemiológica do coronavírus na Guiné-Bissau,
Magda Robalo assegurou que 275 agentes já receberam os seus subsídios estimados em 276 milhões e 290 mil francos CFA.
Por seu lado, o secretário do Alto Comissariado para a luta contra a Covid-19, Plácido Cardoso, explicou que durante a semana de 06 a 12 deste mês, foram analisadas 1828 novas amostras, das quais 28 resultaram positivo.
De acordo com o boletim apresentado, os dados indicam que a região sanitária de Bissau conta com um total de mil e novecentos e noventa e três (1993) casos, dos quais 1322 estão recuperados, 28 óbitos por COVID- 19 e 671 casos ativos. A região sanitária de Biombo segue com 135 casos, 90 recuperados, 07 óbitos e 38 ativos. A região de Cacheu tem um registo de 42 casos, 29 estão recuperados e 13 ativos.
A região sanitária de Bafatá aparece no gráfico com 52 casos, dos quais 12 recuperados, quatro óbitos e 36 ativos. Oio com 20 casos, dos quais 09 recuperados e 11 ativos A região de Quinara apresenta 37 positivos, dos quais dois recuperados e 35 ativos. A região de Tombali tem 09 casos, um recuperado e oito ativos. A região sanitária de Gabú conta com 03 casos, 02 recuperados e um ativo. A região sanitária de Farim com 11 casos, dos quais um recuperado e dez ativos. E a região sanitária de Bolama tem um caso positivo ativo.
Os dados estatísticos continuam a indicar que o sexo masculino é o mais afetado pelo vírus com uma taxa de 59% e o género feminino com 41%.
Por: Epifânia Mendonça
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segunda-feira, setembro 14, 2020
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Organizado pelo Governo da GUINÉ-BISSAU em colaboração com o Banco Mundial, teve início esta manhã na sala de reuniões da ENA, o SEMINARIO DE FORMAÇÃO E DE CAPACITAÇÃO destinado a 90 AGENTES ADUANEIROS do País, divididos em três grupos.
Durante o ato da abertura o S.E.O.A.F. DR. JOSÉ CARLOS CASIMIRO, em representação do Ministro das Finanças, para além de agradecer aos organizadores apelou a determinação dos formandos.
.
O Diretor Geral das Alfandegas da Guiné Bissau, DR. DOMENICO SANCA, defende a formação dos agentes Aduaneiros.
No seu discurso de abertura do seminário destinado aos 90 agentes Aduaneiros, Domenico Sanca, passo a citar disse: A DIREÇÃO ADUANEIRA DA GUINÉ-BISSAU, SOFRE DE FALTA DE FUNCIONARIOS ADUANEIROS FORMADOS NO DOMINIO.
Durante o ato da abertura o S.E.O.A.F. DR. JOSÉ CARLOS CASIMIRO, em representação do Ministro das Finanças, para além de agradecer aos organizadores apelou a determinação dos formandos.
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O Diretor Geral das Alfandegas da Guiné Bissau, DR. DOMENICO SANCA, defende a formação dos agentes Aduaneiros.
No seu discurso de abertura do seminário destinado aos 90 agentes Aduaneiros, Domenico Sanca, passo a citar disse: A DIREÇÃO ADUANEIRA DA GUINÉ-BISSAU, SOFRE DE FALTA DE FUNCIONARIOS ADUANEIROS FORMADOS NO DOMINIO.
Fonte: Antonio Iaia SEidi
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Guiné-Bissau: Atualização semanal do Alto comissariado para a COVID 19 na Guiné-Bissau e no mundo - Semana 37
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MALAM GOMES ARTIGO DE OPINIÃO Nº 32 – 2020 O PASSADO É O PASSADO E É, PARA INTERPRETAÇÃO – OS INTELETUAIS ACADÉMICOS, PESSOAS COM FORMAÇÃO ACADÉMICAS CONSOLIDADAS BEM LETRADOS (AS) OU MELHOR OS PROFESSORES DOUTOTRES ENCARREGAM DE ESCREVER A HISTÓRIA NOS LIVROS E OFORECER-NOS, MAS VAMOS CONTINUAR A – TRABALHAR COM A SERIEDADE, FALAR, LER E ESCREVER – NÃO PODEMOS DEIXAR NADA PARA FAZER, PARA DIZER E NEM PARA ESCREVER E PEDIR O PUBLICAÇÃO.
Declaração do Secretário – geral das Nações Unidos, Eng. António Gutierres, antigo secretário – geral do nosso grande em Portugal o (PS - Partido Socialista) e antigo PM português, o – Homem equilibrado, bom, inteligente, de missão impossível, de confiança, solidário o Homem ou PM de Portugal que criou o RMG – Rendimento Mínimo Garantido, actual Rendimento Social de Inserção, é verdade Ele bom e é inteligente, mas as suas declações, continuou a cair como uma bomba na sociedade (povo) guineense e amigos da Guiné - Bissau – nós todos guineenses esperávamos o levantamento das sanções dos nossos oficiais militar sancionados desde 12 de abril de 2012, na sequência do golpe de estado, porque chegou-se a conclusão que os problemas dos - golpes, contragolpes, intentonas que têm verificados no nosso país RGB, a muito e muito tempo – são feitos e fabricados pelos nossos políticos ou corruptos, problemas estão nos nossos políticos, líderes e governantes e não nos nossos militares, foi aprovado com o comando do nosso general - mais bem preparado, mais brilhante no seio das nossas forças armadas e da região, mais educado, mais inteligente, mais pacífico, solidário, mais determinado, mais humano e da confiança com visão de – CURTO, MÉDIO E LOGO PRAZO, O GENERAL BIAGUE NAN TAM (CEMGFA – GUINEENSE) RECONDUZUDO NO CARGO PELO NOSSO PR – USE BOA.
O QUE O NOSSO IRMÃO O SECRETÁRIO - GERAL DAS NAÇÕES, ENGº ANTÓNIO GUTERRES, TEM ESTADO A FAZER, FALAR, PRONUNCIAR E ESCREVER SE É PARA AJUDAR A SOCIEDADE GUINEENSE O (POVO) OU AJUDAR OS NOSSOS POLÍTICOS E GOVERNANTES APROXIMAR-SE, ENTENDEREM É BEM VISTO, MAS SE É PARA BENEFICIAR UMA PESSOA OU GRUPINHOS DE PESSOAS, EM DETRiMENTOS DOS GUINEENSES COMO POVO, COMO SERES HUMANOS, VAMOS DIZER EM VOZ ALTO E BOM-TON NÃO E NÃO.
Todo mundo sabe e a própria Secretário – geral das nações Unidas a sua Ex. Engº António Guterres - actual responsável número um (1) da nossa planete ou do mundo, sabe no nosso país RGB – há casos a mais e princípio a menos e as coisas, não podem ficar assim, nós guineenses estamos cansados das crelas políticas, dos nossos políticos e governantes, o que alguns fazem, não se faz e não pode continuar assim.
ALGUNS POLÍTICOS E GOVERNANTES QUEREM ENTERRAR-NOS VIVOS E DEPOIS VERDER O NOSSO PAÍS RGB EM SALDOS, ALGUNS TÊM ESSES COMPROMISSOS, MAS VAMOS DIZER NÃO E NÃO.
Se o tempo é dinheiro, nós guineenses, não podemos fazer mais contas, o que é que já perdemos, o mundo querem para o povo guineense continuarem assim ou continuarmos a perder? Deixo a pergunta aos responsáveis mundiais, países vizinhos, países amigos e amigos dos guineenses e do nosso pais RGB – caros (as) compatriotas guineense (dentro e fora da porta) é o tempo para dizermos chega, basta, mas mesmo basta com – B GRANDE, PORQUE É DE MAIS E CHEGA.
O QUE FAZER COM ALGUNS DOS NOSSOS POLÍTICOS, LÍDERES, E GOVERNANTES OU OS (GESTORES E SERVIDORES DA SOCIEDADE O (POVO) E DO NOSSO PAÍS RGB), ACOMPANHADOS (AS) COM ALGUNS MALANDROS, QUE SÓ QUEREM BOA VIDA E NÃO VIDA BOA – BOA VIDA TER TUDO SEM DAR NADA EM TROCA OU SEM TRABALHAR, VIDA BOA TRABALHAR COM SERIEDADE, PARA PODERMOS TER O MÍNIMO DOS MÍNIMOS INDISPENSÁVEL PARA VIVÊNCIA DO SER HUMANO.
Até que em fim, possivelmente, vamos ficar ou estamos ficar um pouco satisfeito, mas ainda não estamos convencidos, no nosso país RGB, tudo pode acontecer, os nossos políticos, líderes e governantes mudam de opinião constantemente e alguns malandros, manipuladores de opinião pública, que querem e têm tudo e nunca deram nada em trocas, além de aqueles (as) que fazem parte do sistema e da governação (atuais e antigos) a sociedade e o nosso país RGB e são acompanhados com algumas pessoas e países que não querem ver a sociedade (povo) guineense e o nosso país RGB dar um paz rumo ao:
DESENVOLVIMENTO, COMO OUTROS PAÍSES DO MUNDO.
Gostaria ver as novas autoridades pôr toda sociedade guineense o (povo) a movimentar – trabalhar, coisas que alguns guineense não querem e querem tudo, base de mentiras graxas e (bla, bla e bla), nunca se vê o que é que, alguns o têm feito, tirando as suas formações - profissionais, académicas – tudo pago e feito pelo nosso trabalho, das nossas contribuições, do nosso dinheiro os – (formadores (as) ou professores (as), infra-estruturas, equipamentos utilizados, salários pagos são frutos ou os resultados do nosso trabalho, dos trabalhadores sérios ou dos contribuintes limpos (cá fora e la dentro do país), não caiu no céu e não saiu no solo é o trabalho sério de dia e a noite, que as vezes são feitos vinte quatro sobre vinte quatro (24/24) horas pelos trabalhadores (as)
COMO É POSSÍVEL ALGUNS PESSOAS QUE NÃO TINHAM NADA, ENTRAR NA GESTÃO DE BENS PÚBLICA, NA POLÍTICA E NA GOVERNAÇÃO DO PAÍS EM POUCOS TEMPO AUTOMÁTICAMENTE FICAREM RICOS (DONDE É QUE SAIRAM COM TUDO?
Têm que justificar, se não justificarem para (cadeias) e confiscar todos os bens adquiridos (as) – capital, materiais e patrimoniais a favor do estado.
Levantamentos que se falou, de todos os bens do estado, devem ser feitas dou a quer doer, tudo o que é de estado é de estado é para devolver o estado – se alguém disse que comprou ao estado, tem que aprovar a compra, com os documentos da compra (escritura pública) e como pagou? Incluindo antiga sede de Associação dos Comerciantes Guineenses, que é agora sede do PAIGC – tudo tem que ser aprovados, se não forem aprovados para o estado, não só o dinheiro do estado no cofre de estado, todos os bens do estado é para devolver ao estado.
Atenção caças as bruxas não, humilhação não, justiça na praça pública também não – tudo tem que ser feitas base das normas, da constituição, e das leis vigente do nosso país e respeitar normas internacionais, direitos humanos, mas queremos justiça justa e justiça social também justiça, a sociedade e o nosso país RGB, não pode e nem deve continuar assim.
TODOS NÓS GUINEENSES DEVEMOS TRABALHAR COM SERIEDADE, RESPONSABILIDADE, COM A CONFIANÇA E RESPEITO MÚTUA, TODO MUNDO VAI DE MAL A PIOR E OS NOSSOS POLÍTICOS, LÍDERES E GOVERNANTES, ACOMPANHDOS (AS), ESCOLHERAM PIOR.
MALAM GOMES EM PORTUGAL – SEMPRE ATENTO E TRABALHAR COM A SERIEDADE, NÃO FICO NADA PARA DIZER E NEM PARA FAER.
Declaração do Secretário – geral das Nações Unidos, Eng. António Gutierres, antigo secretário – geral do nosso grande em Portugal o (PS - Partido Socialista) e antigo PM português, o – Homem equilibrado, bom, inteligente, de missão impossível, de confiança, solidário o Homem ou PM de Portugal que criou o RMG – Rendimento Mínimo Garantido, actual Rendimento Social de Inserção, é verdade Ele bom e é inteligente, mas as suas declações, continuou a cair como uma bomba na sociedade (povo) guineense e amigos da Guiné - Bissau – nós todos guineenses esperávamos o levantamento das sanções dos nossos oficiais militar sancionados desde 12 de abril de 2012, na sequência do golpe de estado, porque chegou-se a conclusão que os problemas dos - golpes, contragolpes, intentonas que têm verificados no nosso país RGB, a muito e muito tempo – são feitos e fabricados pelos nossos políticos ou corruptos, problemas estão nos nossos políticos, líderes e governantes e não nos nossos militares, foi aprovado com o comando do nosso general - mais bem preparado, mais brilhante no seio das nossas forças armadas e da região, mais educado, mais inteligente, mais pacífico, solidário, mais determinado, mais humano e da confiança com visão de – CURTO, MÉDIO E LOGO PRAZO, O GENERAL BIAGUE NAN TAM (CEMGFA – GUINEENSE) RECONDUZUDO NO CARGO PELO NOSSO PR – USE BOA.
O QUE O NOSSO IRMÃO O SECRETÁRIO - GERAL DAS NAÇÕES, ENGº ANTÓNIO GUTERRES, TEM ESTADO A FAZER, FALAR, PRONUNCIAR E ESCREVER SE É PARA AJUDAR A SOCIEDADE GUINEENSE O (POVO) OU AJUDAR OS NOSSOS POLÍTICOS E GOVERNANTES APROXIMAR-SE, ENTENDEREM É BEM VISTO, MAS SE É PARA BENEFICIAR UMA PESSOA OU GRUPINHOS DE PESSOAS, EM DETRiMENTOS DOS GUINEENSES COMO POVO, COMO SERES HUMANOS, VAMOS DIZER EM VOZ ALTO E BOM-TON NÃO E NÃO.
Todo mundo sabe e a própria Secretário – geral das nações Unidas a sua Ex. Engº António Guterres - actual responsável número um (1) da nossa planete ou do mundo, sabe no nosso país RGB – há casos a mais e princípio a menos e as coisas, não podem ficar assim, nós guineenses estamos cansados das crelas políticas, dos nossos políticos e governantes, o que alguns fazem, não se faz e não pode continuar assim.
ALGUNS POLÍTICOS E GOVERNANTES QUEREM ENTERRAR-NOS VIVOS E DEPOIS VERDER O NOSSO PAÍS RGB EM SALDOS, ALGUNS TÊM ESSES COMPROMISSOS, MAS VAMOS DIZER NÃO E NÃO.
Se o tempo é dinheiro, nós guineenses, não podemos fazer mais contas, o que é que já perdemos, o mundo querem para o povo guineense continuarem assim ou continuarmos a perder? Deixo a pergunta aos responsáveis mundiais, países vizinhos, países amigos e amigos dos guineenses e do nosso pais RGB – caros (as) compatriotas guineense (dentro e fora da porta) é o tempo para dizermos chega, basta, mas mesmo basta com – B GRANDE, PORQUE É DE MAIS E CHEGA.
O QUE FAZER COM ALGUNS DOS NOSSOS POLÍTICOS, LÍDERES, E GOVERNANTES OU OS (GESTORES E SERVIDORES DA SOCIEDADE O (POVO) E DO NOSSO PAÍS RGB), ACOMPANHADOS (AS) COM ALGUNS MALANDROS, QUE SÓ QUEREM BOA VIDA E NÃO VIDA BOA – BOA VIDA TER TUDO SEM DAR NADA EM TROCA OU SEM TRABALHAR, VIDA BOA TRABALHAR COM SERIEDADE, PARA PODERMOS TER O MÍNIMO DOS MÍNIMOS INDISPENSÁVEL PARA VIVÊNCIA DO SER HUMANO.
Até que em fim, possivelmente, vamos ficar ou estamos ficar um pouco satisfeito, mas ainda não estamos convencidos, no nosso país RGB, tudo pode acontecer, os nossos políticos, líderes e governantes mudam de opinião constantemente e alguns malandros, manipuladores de opinião pública, que querem e têm tudo e nunca deram nada em trocas, além de aqueles (as) que fazem parte do sistema e da governação (atuais e antigos) a sociedade e o nosso país RGB e são acompanhados com algumas pessoas e países que não querem ver a sociedade (povo) guineense e o nosso país RGB dar um paz rumo ao:
DESENVOLVIMENTO, COMO OUTROS PAÍSES DO MUNDO.
Gostaria ver as novas autoridades pôr toda sociedade guineense o (povo) a movimentar – trabalhar, coisas que alguns guineense não querem e querem tudo, base de mentiras graxas e (bla, bla e bla), nunca se vê o que é que, alguns o têm feito, tirando as suas formações - profissionais, académicas – tudo pago e feito pelo nosso trabalho, das nossas contribuições, do nosso dinheiro os – (formadores (as) ou professores (as), infra-estruturas, equipamentos utilizados, salários pagos são frutos ou os resultados do nosso trabalho, dos trabalhadores sérios ou dos contribuintes limpos (cá fora e la dentro do país), não caiu no céu e não saiu no solo é o trabalho sério de dia e a noite, que as vezes são feitos vinte quatro sobre vinte quatro (24/24) horas pelos trabalhadores (as)
COMO É POSSÍVEL ALGUNS PESSOAS QUE NÃO TINHAM NADA, ENTRAR NA GESTÃO DE BENS PÚBLICA, NA POLÍTICA E NA GOVERNAÇÃO DO PAÍS EM POUCOS TEMPO AUTOMÁTICAMENTE FICAREM RICOS (DONDE É QUE SAIRAM COM TUDO?
Têm que justificar, se não justificarem para (cadeias) e confiscar todos os bens adquiridos (as) – capital, materiais e patrimoniais a favor do estado.
Levantamentos que se falou, de todos os bens do estado, devem ser feitas dou a quer doer, tudo o que é de estado é de estado é para devolver o estado – se alguém disse que comprou ao estado, tem que aprovar a compra, com os documentos da compra (escritura pública) e como pagou? Incluindo antiga sede de Associação dos Comerciantes Guineenses, que é agora sede do PAIGC – tudo tem que ser aprovados, se não forem aprovados para o estado, não só o dinheiro do estado no cofre de estado, todos os bens do estado é para devolver ao estado.
Atenção caças as bruxas não, humilhação não, justiça na praça pública também não – tudo tem que ser feitas base das normas, da constituição, e das leis vigente do nosso país e respeitar normas internacionais, direitos humanos, mas queremos justiça justa e justiça social também justiça, a sociedade e o nosso país RGB, não pode e nem deve continuar assim.
TODOS NÓS GUINEENSES DEVEMOS TRABALHAR COM SERIEDADE, RESPONSABILIDADE, COM A CONFIANÇA E RESPEITO MÚTUA, TODO MUNDO VAI DE MAL A PIOR E OS NOSSOS POLÍTICOS, LÍDERES E GOVERNANTES, ACOMPANHDOS (AS), ESCOLHERAM PIOR.
MALAM GOMES EM PORTUGAL – SEMPRE ATENTO E TRABALHAR COM A SERIEDADE, NÃO FICO NADA PARA DIZER E NEM PARA FAER.
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“NO DJUNTA MON NO FIRMANTA NO CULTURA “
A CULTURA É MAIS QUE O PETRÓLEO, POIS ELA NUNCA SE ESGOTA, BASTA VALORIZÁ-LA.
O desafio visa promover e fazer a nossa cultura ocupar posição de liderança e proeminência na oferta inovadora de recursos humanos qualificados, de padrões e mecanismos de potencialização e propagação de redes organizacionais estratégicos imbuídos de conhecimento qualificado, por meio do uso intensivo da tecnologia, para comunicação, formação e informação, viabilizando assim estruturação de espaços, físicos e virtuais, para a mais ampla troca de experiências e conhecimento entre os homens da cultura na diáspora, e outros segmentos sociais envolvidos por onde estão inseridos.
A minha abordagem sobre a promoção de cultura, terá mais o pendor de uma abordagem propositiva, que irá buscar imaginar uma nova perceção da riqueza e importância da promoção da cultura como projeto humanista, que abarcará também a sua dimensão individual, política e organizacional.
Neste âmbito, o poder da promoção da cultura configurar-se-á, como uma plataforma de ações voltada ao reconhecimento e à valorização da cultura como elemento fundamental para o desenvolvimento humano em todos os aspetos dos homens da cultura guineenses. A partir da abordagem propositiva e qualitativa a ser desenvolvida, a promoção de cultura se juntará aos temas sociais e ambientais para construir os pilares básicos de um significado mais efetivo e abrangente para o desenvolvimento e sustentabilidade de comunidades.
Este desafio poderá servir de um ponto de partida para um projeto de nação, para o desenvolvimento social, para as oportunidades económicas, mercados potentes, empresas inovadoras, guineenses capazes, competentes e livres.
Com isto, será preciso ter em conta que a cultura é um direito e, nesse sentido, é muito mais que uma atividade econômica, embora a economia da cultura tenha hoje um papel importante na geração de empregos. Os direitos sociais são aqueles que dizem respeito a um mínimo de bem-estar econômico, de participação, de ser e viver na plenitude a civilização, direitos cuja conquista plasmado na CRGB, dando ênfase a promoção da cultura e igualdade dos cidadãos.
Enfim, a cultura está acima da diferença da condição social, pois ela forma sábios e dá educação aos Homens.
Fonte: Instituto para Promoção de Cultura na Diáspora
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Opinião: Ano Lectivo🤔 - Educação e Covid 19
Por: Saliatu Da Costa
Ano Lectivo🤔...
Educação e Covid 19
Depois das medidas de contingência devido aos transtornos do Covid 19, vários são os países que já executam o plano de desconfinamento de modo a assegurar a recuperação económica e social, o que não se verifica no meu país, devido às grandes fragilidades que conhecemos...
No entanto, numa altura em que geralmente começam as aulas na Guiné, a minha preocupação se centra na possibilidade de um regresso às aulas dos nossos estudantes, depois de 5 ou 6 meses parados devido à pandemia do Covid 19...
SERÁ QUE A NOSSA REALIDADE PERMITE UMA RETOMA DAS ATIVIDADES ESCOLARES?
Com a retoma das atividades, incluindo estudantis, vimos muitos países efectuarem mudanças de acordo com as suas realidades, de forma a adaptarem-se aos tempos da pandemia. SERÁ QUE TAMBÉM NÃO PODEMOS EXECUTAR MUDANÇAS QUE PERMITEM AOS NOSSOS ESTUDANTES PROCEDEREM COM OS SEUS ESTUDOS?
A sociedade está preocupada relativamente ao futuro dos nossos estudantes e aos prejuízos de aprendizagem, sobretudo porque os anos anteriores já tinha sido grandemente lesados com as intermináveis greves que sem dúvida tiveram o seu cunho contraproducente no nível de assimilação dos estudantes. De modo que a questão que me ocorre é a seguinte: A Guiné-Bissau deve/pode ou não retomar as atividades escolares???
Quais foram as mudanças efectuadas em todo o mundo à nível do ensino e quais são as que nós podemos efectuar?
Respostas:👇👇👇
- Desdobrar as turmas em duas e cada parte ter dois dias e meio de aulas por semana.
-Melhor escalonamento de horário escolar.
-Montar assistência médica dentro da estrutura escolar com capacidade para triagens e primeiros socorros
-Proceder a abertura de forma faseada conforme o nível da escolaridade.
-Colocar o dispositivo de desinfeção em todas as turmas.
-Uma forte campanha de sensibilização no seio dos estudantes, que incluiria: divulgação e fixação das normas que passam por:
*Uso obrigatório das máscaras em todo o recinto escolar.
*Lavar as mãos antes de entrar nas escolas
*Proibição de convívios em grupo
* Arrejamento obrigatório das salas de aulas (janelas abertas).
*Distanciamento de pelo menos 1 metro
*Não permitir as habituais vendas de comida no recinto escolar.
*Criar uma forte equipa de voluntários para fiscalização permanente, promoção de comportamentos preventivos, manutenção de uma comunicação fluída com as autoridades de saúde e aconselhamento nas escolas.
* Coordenação entre os Ministérios de Saúde e Educação para melhor agir, quem sabe uma abrangência com o Ministério da Solidariedade para melhor envolvência ou resposta de alunos mais carenciados...
SERÁ QUE NÃO PODERÍAMOS EXECUTAR ESTAS MUDANÇAS?
QUE MEDIDAS MAIS PODEMOS ADOPTAR???
O Covid 19 é conhecido pelo seu cenário de volatidade que obriga a mutações constantes de decisões, mas nada absolve os responsáveis de acompanhar esta mutação dentro da realidade em que se vive, caso contrário, os prejuízos serão desastrosos...
O QUE PENSA???
Ano Lectivo🤔...
Educação e Covid 19
Depois das medidas de contingência devido aos transtornos do Covid 19, vários são os países que já executam o plano de desconfinamento de modo a assegurar a recuperação económica e social, o que não se verifica no meu país, devido às grandes fragilidades que conhecemos...
No entanto, numa altura em que geralmente começam as aulas na Guiné, a minha preocupação se centra na possibilidade de um regresso às aulas dos nossos estudantes, depois de 5 ou 6 meses parados devido à pandemia do Covid 19...
SERÁ QUE A NOSSA REALIDADE PERMITE UMA RETOMA DAS ATIVIDADES ESCOLARES?
Com a retoma das atividades, incluindo estudantis, vimos muitos países efectuarem mudanças de acordo com as suas realidades, de forma a adaptarem-se aos tempos da pandemia. SERÁ QUE TAMBÉM NÃO PODEMOS EXECUTAR MUDANÇAS QUE PERMITEM AOS NOSSOS ESTUDANTES PROCEDEREM COM OS SEUS ESTUDOS?
A sociedade está preocupada relativamente ao futuro dos nossos estudantes e aos prejuízos de aprendizagem, sobretudo porque os anos anteriores já tinha sido grandemente lesados com as intermináveis greves que sem dúvida tiveram o seu cunho contraproducente no nível de assimilação dos estudantes. De modo que a questão que me ocorre é a seguinte: A Guiné-Bissau deve/pode ou não retomar as atividades escolares???
Quais foram as mudanças efectuadas em todo o mundo à nível do ensino e quais são as que nós podemos efectuar?
Respostas:👇👇👇
- Desdobrar as turmas em duas e cada parte ter dois dias e meio de aulas por semana.
-Melhor escalonamento de horário escolar.
-Montar assistência médica dentro da estrutura escolar com capacidade para triagens e primeiros socorros
-Proceder a abertura de forma faseada conforme o nível da escolaridade.
-Colocar o dispositivo de desinfeção em todas as turmas.
-Uma forte campanha de sensibilização no seio dos estudantes, que incluiria: divulgação e fixação das normas que passam por:
*Uso obrigatório das máscaras em todo o recinto escolar.
*Lavar as mãos antes de entrar nas escolas
*Proibição de convívios em grupo
* Arrejamento obrigatório das salas de aulas (janelas abertas).
*Distanciamento de pelo menos 1 metro
*Não permitir as habituais vendas de comida no recinto escolar.
*Criar uma forte equipa de voluntários para fiscalização permanente, promoção de comportamentos preventivos, manutenção de uma comunicação fluída com as autoridades de saúde e aconselhamento nas escolas.
* Coordenação entre os Ministérios de Saúde e Educação para melhor agir, quem sabe uma abrangência com o Ministério da Solidariedade para melhor envolvência ou resposta de alunos mais carenciados...
SERÁ QUE NÃO PODERÍAMOS EXECUTAR ESTAS MUDANÇAS?
QUE MEDIDAS MAIS PODEMOS ADOPTAR???
O Covid 19 é conhecido pelo seu cenário de volatidade que obriga a mutações constantes de decisões, mas nada absolve os responsáveis de acompanhar esta mutação dentro da realidade em que se vive, caso contrário, os prejuízos serão desastrosos...
O QUE PENSA???
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FALADEPAPAGAIO
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segunda-feira, setembro 14, 2020
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Governo anuncia o início das reformas diplomáticas no âmbito de uma nova visão diplomática que integra o componente da Diplomacia Económica.
A ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzi Barbosa destaca a lei sobre o regulamento consular, o desafio para a modernização das representações diplomáticas e a cooperação com a Turquia e com Marrocos.
A chefe da diplomacia guineense realça ainda a ratificação da convenção sobre a concessão de vistos aos estudantes no espaço da CPLP, a produção dos novos passaportes e a participação ativa e dinâmica nas organizações regionais e internacionais.
Suzi Barbosa começa pelos acordos assinados com a Turquia no âmbito de uma nova visão diplomática.
By: Aliu Cande
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FALADEPAPAGAIO
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segunda-feira, setembro 14, 2020
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Nigeria's slave descendants prevented from marrying who they want
A woman removing a ring and a man behind her with his head in hand
Adaobi Tricia Nwaubani - Nigeria BBC.NEWS September 13, 2020, 11:14 PM GMT
In a tragedy reminiscent of Romeo and Juliet, a couple in Nigeria killed themselves earlier this month after their parents had forbidden them from marrying because one of them was a descendant of slaves.
"They're saying we can't get married... all because of an ancient belief," the note they left behind said.
The lovers, who were in their early thirties, hailed from Okija in south-eastern Anambra state, where slavery was officially abolished in the early 1900s, as in the rest of the country, by the UK, Nigeria's colonial ruler at the time.
But descendants of freed slaves among the Igbo ethnic group still inherit the status of their ancestors and they are forbidden by local culture from marrying those Igbos seen as "freeborn".
"God created everyone equally so why would human beings discriminate just because of the ignorance of our forefathers," the couple said.
Quote card: Favour:
Many Igbo couples come across such unexpected discrimination.
Three years ago Favour, 35, who prefers not to use her surname, was preparing for her wedding to a man she had dated for five years, when his Igbo family discovered that she was the descendant of a slave.
"They told their son that they didn't want anything to do with me," said Favour, who is also Igbo.
At first, her fiancé was defiant, but the pressure from his parents and siblings soon wore him down and he ended their romance.
"I felt bad. I was so hurt. I was so pained," she said.
Prosperous but 'inferior'
Marriage is not the only barrier slave descendants face.
They are also banned from traditional leadership positions and elite groups, and often prevented from running for political office and representing their communities in parliament.
Oge Maduagwu travels around the south-east to meet traditional leaders to change their views
However, they are not hindered from education or economic advancement.
The ostracism often pushed them to more quickly embrace the Christianity and formal education brought by missionaries, at a time when other locals were still suspicious of the foreigners.
Some slave descendants are today among the most prosperous in their communities, but no matter how much they achieve, they are still treated as inferior.
In 2017, 44-year-old Oge Maduagwu founded the Initiative for the Eradication of Traditional and Cultural Stigmatisation in our Society (Ifetacsios).
For the past three years, she has been travelling across the five states of south-eastern Nigeria, advocating equal rights for descendants of slaves.
Quote card. Archbishop Anthony Obinna:
"The kind of suffering that the black people are going through in America, the slave descendants here are also going through the same," she said.
Ms Maduagwu is not a slave descendant, but she observed the inequality while growing up in Imo state and was moved to tackle it after watching the devastation of her close friend who was prevented from marrying a slave descendant.
During her trips, Ms Maduagwu meets separately traditional persons of influence and slave descendants, then mediates dialogue sessions between the two groups.
"Men sat down to make these rules," she said. "We can also sit down and remake the rules."
Descendants of slaves among the Igbo fall into two main categories - the ohu and the osu.
The ohu's ancestors were owned by humans, while the osu's were owned by gods - people dedicated to community shrines.
"Osu is worse than slavery," said Ugo Nwokeji, a professor of African studies at the University of California, Berkeley, who thinks the osu were wrongly classified as slaves by the missionaries.
"Slaves could transcend slavery and became slave masters themselves but the osu for generations unborn could never transcend that."
Nigeria's Igbo heartland:
A map showing the Igbo states in Nigeria
Discrimination against the osu does tend to be worse.
While the ohu are marginalised as outsiders - with no known places of origin or ageless ties to the lands where their ancestors were brought as slaves - breaking taboos about relations with the osu is accompanied, not just by fear of social stigma, but of punishment by the gods who supposedly own them.
Favour's fiancé was told by his father that his life would be cut short if he married her, an osu.
"They instilled fear in him," she said. "He asked me if I wanted him to die."
'Grassroots engagement'
Such fears have made it difficult to enforce laws against discrimination which exist in the Nigerian constitution, plus a 1956 law by Igbo lawmakers specifically banning discrimination against ohu or osu.
"Legal proscriptions are not enough to abolish certain primordial customs," said Anthony Obinna, an Catholic archbishop in Imo state, who advocates for an end to the discrimination. "You need more grassroots engagement."
Quote card. From Chinua Achebe's novel Things Fall Apart:
In her advocacy, Ms Maduagwu educates people on the various ways in which traditional guidelines on relating with the osu have been breached, "without the gods wreaking any havoc".
"Today, we are tenants in their houses, we are on their payroll, we go to borrow money from them," she said.
Such association with the osu would have been unthinkable in the past.
No official data exists on the number of slave descendants in south-eastern Nigeria.
People tend to hide their status, although this is impossible in smaller communities where everyone's lineage is known. Some communities have only ohu or osu, while some have both.
In recent years, increasing agitation from ohu and osu has led to conflict and unrest in many communities.
Some slave descendants have started parallel societies with their own leadership and elite groups.
About 13 years ago, the osu in Imo state formed a group called Nneji, which means "from the same womb".
Among the benefits that Nneji offers its thousands of members is arranging marriages between their adult children in different parts of the world, saving them the potential heartbreak of relationships with "freeborn".
"People come to you when they want a favour from you," said Ogadinma, a septuagenarian from a wealthy osu family, whose husband is a patron of the Nneji.
"But those same people, when your children want to marry their children, they complain that the person is osu."
Oge Maduagwu hopes the Black Lives Matter protests will help change Igbo attitudes
Archbishop Obinna, who has been criticised for officiating at the weddings of what he describes as "mixed couples", said: "I have had to safeguard some of the couples from the violence of their parents and relatives."
Ogadinma, who also asked me not to use her surname to protect her family, faced discrimination when she ran for political office about 10 years ago.
Petitions poured in from people who said that she was "unsuitable" to contest - and the national leader of her party, who was Yoruba, found it difficult to support her, convinced that she stood no chance.
"He told me plainly: 'There is something Igbo people say that you are, which will not allow your people to vote for you.'"
Discrimination based on slave caste is not common among the Yoruba or Hausa, Nigeria's two other major ethnic groups. But it has been reported among some ethnic groups in other West African countries, such as Mali and Senegal.
Ms Maduagwu's Ifetacsios group now has four staff and about a dozen volunteers. The work has been slow and hard, but a handful of traditional rulers have embarked on the process of abolishing the inequality in their communities.
She says she was initially shocked by the attacks on social media from people opposed to her activism.
"I had to join a lot of Igbo groups to spread the message and a lot of them insulted me and told me that their tradition will remain."
Nollywood factor
Such attitudes even among the educated and enlightened are perpetuated by African literature such as late Nigerian writer Chinua Achebe's Things Fall Apart, Ogadinma believes.
"He was a person dedicated to a god, a thing set apart - a taboo for ever, and his children after him," Achebe, who was Igbo, wrote of the osu in his 1958 classic.
"He could neither marry nor be married by the freeborn… An osu could not attend an assembly of the freeborn, and they, in turn, could not shelter under his roof... When he died he was buried by his kind in the Evil Forest."
Quote card. Bishop Aloysius Agbo:
Ogadinma worries that Nigerian students around the world who read the novel as part of their curriculum subconsciously adopt traditional beliefs about the osu.
"If every generation of Nigerian children is reading about this osu, don't you think it will affect their thinking?" she said.
Nollywood also plays a part, according to Aloysius Agbo, an Anglican bishop in Enugu state, who advocates for an end to the discrimination.
Nigerian films have their dedicated TV channels, including the wildly popular Africa Magic.
"Beliefs that we already accepted as superstitious are now coming back as real truths because of what we watch on Africa Magic," said Bishop Agbo. "They do it as showcasing our culture but they are not conscious of the impact on society."
But with the recent Black Lives Matter (BLM) protests around the world, Ms Maduagwu hopes that more Igbo people will be inspired to change their attitudes.
"If more people will reflect that the agonising journey of the black Americans began here, the BLM protests will affect our work positively," Ms Maduagwu said.
"Africans need to look inwardly to see what is happening in their homeland."
Adaobi Tricia Nwaubani is journalist and novelist based in Abuja
Adaobi Tricia Nwaubani - Nigeria BBC.NEWS September 13, 2020, 11:14 PM GMT
In a tragedy reminiscent of Romeo and Juliet, a couple in Nigeria killed themselves earlier this month after their parents had forbidden them from marrying because one of them was a descendant of slaves.
"They're saying we can't get married... all because of an ancient belief," the note they left behind said.
The lovers, who were in their early thirties, hailed from Okija in south-eastern Anambra state, where slavery was officially abolished in the early 1900s, as in the rest of the country, by the UK, Nigeria's colonial ruler at the time.
But descendants of freed slaves among the Igbo ethnic group still inherit the status of their ancestors and they are forbidden by local culture from marrying those Igbos seen as "freeborn".
"God created everyone equally so why would human beings discriminate just because of the ignorance of our forefathers," the couple said.
Quote card: Favour:
Many Igbo couples come across such unexpected discrimination.
Three years ago Favour, 35, who prefers not to use her surname, was preparing for her wedding to a man she had dated for five years, when his Igbo family discovered that she was the descendant of a slave.
"They told their son that they didn't want anything to do with me," said Favour, who is also Igbo.
At first, her fiancé was defiant, but the pressure from his parents and siblings soon wore him down and he ended their romance.
"I felt bad. I was so hurt. I was so pained," she said.
Prosperous but 'inferior'
Marriage is not the only barrier slave descendants face.
They are also banned from traditional leadership positions and elite groups, and often prevented from running for political office and representing their communities in parliament.
Oge Maduagwu travels around the south-east to meet traditional leaders to change their views
However, they are not hindered from education or economic advancement.
The ostracism often pushed them to more quickly embrace the Christianity and formal education brought by missionaries, at a time when other locals were still suspicious of the foreigners.
Some slave descendants are today among the most prosperous in their communities, but no matter how much they achieve, they are still treated as inferior.
In 2017, 44-year-old Oge Maduagwu founded the Initiative for the Eradication of Traditional and Cultural Stigmatisation in our Society (Ifetacsios).
For the past three years, she has been travelling across the five states of south-eastern Nigeria, advocating equal rights for descendants of slaves.
Quote card. Archbishop Anthony Obinna:
"The kind of suffering that the black people are going through in America, the slave descendants here are also going through the same," she said.
Ms Maduagwu is not a slave descendant, but she observed the inequality while growing up in Imo state and was moved to tackle it after watching the devastation of her close friend who was prevented from marrying a slave descendant.
During her trips, Ms Maduagwu meets separately traditional persons of influence and slave descendants, then mediates dialogue sessions between the two groups.
"Men sat down to make these rules," she said. "We can also sit down and remake the rules."
Descendants of slaves among the Igbo fall into two main categories - the ohu and the osu.
The ohu's ancestors were owned by humans, while the osu's were owned by gods - people dedicated to community shrines.
"Osu is worse than slavery," said Ugo Nwokeji, a professor of African studies at the University of California, Berkeley, who thinks the osu were wrongly classified as slaves by the missionaries.
"Slaves could transcend slavery and became slave masters themselves but the osu for generations unborn could never transcend that."
Nigeria's Igbo heartland:
A map showing the Igbo states in Nigeria
Discrimination against the osu does tend to be worse.
While the ohu are marginalised as outsiders - with no known places of origin or ageless ties to the lands where their ancestors were brought as slaves - breaking taboos about relations with the osu is accompanied, not just by fear of social stigma, but of punishment by the gods who supposedly own them.
Favour's fiancé was told by his father that his life would be cut short if he married her, an osu.
"They instilled fear in him," she said. "He asked me if I wanted him to die."
'Grassroots engagement'
Such fears have made it difficult to enforce laws against discrimination which exist in the Nigerian constitution, plus a 1956 law by Igbo lawmakers specifically banning discrimination against ohu or osu.
"Legal proscriptions are not enough to abolish certain primordial customs," said Anthony Obinna, an Catholic archbishop in Imo state, who advocates for an end to the discrimination. "You need more grassroots engagement."
Quote card. From Chinua Achebe's novel Things Fall Apart:
In her advocacy, Ms Maduagwu educates people on the various ways in which traditional guidelines on relating with the osu have been breached, "without the gods wreaking any havoc".
"Today, we are tenants in their houses, we are on their payroll, we go to borrow money from them," she said.
Such association with the osu would have been unthinkable in the past.
No official data exists on the number of slave descendants in south-eastern Nigeria.
People tend to hide their status, although this is impossible in smaller communities where everyone's lineage is known. Some communities have only ohu or osu, while some have both.
In recent years, increasing agitation from ohu and osu has led to conflict and unrest in many communities.
Some slave descendants have started parallel societies with their own leadership and elite groups.
About 13 years ago, the osu in Imo state formed a group called Nneji, which means "from the same womb".
Among the benefits that Nneji offers its thousands of members is arranging marriages between their adult children in different parts of the world, saving them the potential heartbreak of relationships with "freeborn".
"People come to you when they want a favour from you," said Ogadinma, a septuagenarian from a wealthy osu family, whose husband is a patron of the Nneji.
"But those same people, when your children want to marry their children, they complain that the person is osu."
Oge Maduagwu hopes the Black Lives Matter protests will help change Igbo attitudes
Archbishop Obinna, who has been criticised for officiating at the weddings of what he describes as "mixed couples", said: "I have had to safeguard some of the couples from the violence of their parents and relatives."
Ogadinma, who also asked me not to use her surname to protect her family, faced discrimination when she ran for political office about 10 years ago.
Petitions poured in from people who said that she was "unsuitable" to contest - and the national leader of her party, who was Yoruba, found it difficult to support her, convinced that she stood no chance.
"He told me plainly: 'There is something Igbo people say that you are, which will not allow your people to vote for you.'"
Discrimination based on slave caste is not common among the Yoruba or Hausa, Nigeria's two other major ethnic groups. But it has been reported among some ethnic groups in other West African countries, such as Mali and Senegal.
Ms Maduagwu's Ifetacsios group now has four staff and about a dozen volunteers. The work has been slow and hard, but a handful of traditional rulers have embarked on the process of abolishing the inequality in their communities.
She says she was initially shocked by the attacks on social media from people opposed to her activism.
"I had to join a lot of Igbo groups to spread the message and a lot of them insulted me and told me that their tradition will remain."
Nollywood factor
Such attitudes even among the educated and enlightened are perpetuated by African literature such as late Nigerian writer Chinua Achebe's Things Fall Apart, Ogadinma believes.
"He was a person dedicated to a god, a thing set apart - a taboo for ever, and his children after him," Achebe, who was Igbo, wrote of the osu in his 1958 classic.
"He could neither marry nor be married by the freeborn… An osu could not attend an assembly of the freeborn, and they, in turn, could not shelter under his roof... When he died he was buried by his kind in the Evil Forest."
Quote card. Bishop Aloysius Agbo:
Ogadinma worries that Nigerian students around the world who read the novel as part of their curriculum subconsciously adopt traditional beliefs about the osu.
"If every generation of Nigerian children is reading about this osu, don't you think it will affect their thinking?" she said.
Nollywood also plays a part, according to Aloysius Agbo, an Anglican bishop in Enugu state, who advocates for an end to the discrimination.
Nigerian films have their dedicated TV channels, including the wildly popular Africa Magic.
"Beliefs that we already accepted as superstitious are now coming back as real truths because of what we watch on Africa Magic," said Bishop Agbo. "They do it as showcasing our culture but they are not conscious of the impact on society."
But with the recent Black Lives Matter (BLM) protests around the world, Ms Maduagwu hopes that more Igbo people will be inspired to change their attitudes.
"If more people will reflect that the agonising journey of the black Americans began here, the BLM protests will affect our work positively," Ms Maduagwu said.
"Africans need to look inwardly to see what is happening in their homeland."
Adaobi Tricia Nwaubani is journalist and novelist based in Abuja
Read Also: Remembering the war that many prefer to forget
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FALADEPAPAGAIO
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segunda-feira, setembro 14, 2020
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Guiné-Conacri: Cellou Dalein Diallo critica os líderes da CEDEAO
14/09/2020 © e-Global Notícias em Português
Cellou Dalein Diallo criticou a postura dos dirigentes dos países membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), face à crise guineense. O dirigente é candidato nas eleições presidenciais da Guiné-Conacri de 18 de outubro.
Cellou Dalein Diallo criticou a postura dos dirigentes dos países membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), face à crise guineense. O dirigente é candidato nas eleições presidenciais da Guiné-Conacri de 18 de outubro.
O ex-primeiro-ministro, acredita que a organização sub-regional tem critérios diferentes na gestão das crises políticas no Mali e na Guiné.
“Os guineenses ficaram surpreendidos com a indiferença da CEDEAO à crise guineense. No Mali, quando houve uma primeira manifestação, a CEDEAO prontificou-se a ajudar os malianos a chegarem a um entendimento. Nós, há um ano, temos vindo a manifestarmo-nos, tem havido repressões sangrentas que resultaram na morte de uma centena de cidadãos. Mas a CEDEAO não veio tentar estabelecer um diálogo e apurar as divergências dos intervenientes”, apontou o presidente da União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG).
Dalein culpa os líderes da CEDEAO por terem ignorado a crise guineense. “Eles abandonaram-nos nas mãos do tirano que continuou a matar, aprisionar, mutilar (…). O protocolo adicional da CEDEAO sobre democracia e governação foi violado por Alpha Condé, sem que a CEDEAO viesse para nos ajudar a resolver esta crise”, denunciou o líder da oposição.
Por isso, “denunciamos a falta de interesse que a CEDEAO demonstrou pela Guiné. Para o Mali, desde a primeira manifestação, houve uma missão ministerial e chefes de estado, quando não houve sequer mortes na altura. O dever de solidariedade para com os Estados membros da CEDEAO não foi favorável à Guiné”, relatou Dalein.
INDIFERENÇA DA COMUNIDADE INTERNACIONAL
“A Guiné é membro de pleno direito desta organização sub-regional que tem um dever de solidariedade para com o nosso país. Ela deveria ter vindo para estabelecer um diálogo quando há uma crise como a que vivemos, para ajudar os filhos do país a chegarem a um entendimento, em vez de entrar em confrontos que deram origem a uma violência enorme”, acrescentou o ex-primeiro-ministro.
Face à crise guineense, “a comunidade internacional, em geral, tem-se contentado em emitir declarações condenando a violação dos direitos humanos, exortando os dirigentes a encontrarem os culpados, a respeitarem as regras e princípios do Estado de Direito. Nada mais”, lamentou o dirigente.
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FALADEPAPAGAIO
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segunda-feira, setembro 14, 2020
1 comentário:
LEGIMTIMIDADE ACIMA DE TUDO!
Dentre os mais de dois milhões de Guineenses, o ALTÍSSIMO, o TODO-PODEROSO, o OMNIPOTENTE e o OMNIPRESENTE, escolheu o General UMARO SISSOCO EMBALO, para nos dirigir, durante cinco anos, tempo que dura o mandato presidencial.
Desde que assumiu o poder, o General Presidente, para que foi democraticamente eleito, tem baseado as suas acções nas competências que a Constituição da República lhe atribui, nomeadamente a nomeação dos embaixadores extraordinários e plenipotenciários da Guiné-Bissau junto dos seus homólogos.
Foi publicado há dias um artigo a tentar pôr em causa as recentes nomeações de embaixadores, alegando-se said equilíbrio.
Sinceramente, o Guineense é mau de espirito, nem todos, mas alguns. Questionar as nomeações do Presidente da República aos cargos, cujos titulares devem ser da sua plena confiança? Por amor de Deus, no para hipocrisia!
Mesmo que o Presidente nomeasse em dez embaixadas 10 Yalas, 10 Nancós ou 10 Mendes, qual e o problema?
Se a finalidade daquele artigo é medir a temperatura, tanto o autor quanto o mandante/comanditário que desistam, porque o General Presidente está de consciência tranquila e sabe que tem responsabilidades e legitimidade que lhe obrigam a não entrar em jogadas que só se destinam a satisfazer os caprichos de políticos falhados.
Porque é que no passado não se questionaram as nomeações dos Presidentes NINO VIERA, KOUMBA YALA, MALAM BACAI SANHA?
I lebsimenti ou ke? Ou pensam que o Presidente UMARO EL MOKHTAR é menos importante do que aquelas que passaram na Presidência da Republica antes?
É bom que esses instigadores saibam que o Presidente UMARO vem de uma tradição de MANDADURIS, di RÉGULOS, de uma sociedade bem organizada e em estruturada. E não está ali como um iniciado, um DÉBUTANT, porque o seu percurso foi uma das melhoras escolas de dirigir homens e mulheres, e não é agora que vão tentar aparecer dadores de lição sem nenhuma expressão.
Não queria que essa fosse a minha reacção a esta provocação, ma bo misti leba djintis pá campo cu nunca e cana bai pabia há um único Guineense, e não há filhos e enteados.
Tirem o vosso cavalinho das chuvas, porque este comboio já arrancou e não vai parar. Quem nele quiser embarcar que o faça já antes que seja tarde de mais, e que deixem de tentar montar ciladas onde nem um amador vai cair, e muito menos um PR experiente como o nosso Raïs General UMARO SISSOCO EMBALO.
Bo maina pabia bi cana safa!
Viva a Unidade Nacional!
Que Deus abençoe a Guiné-Bissau!
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FALADEPAPAGAIO
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segunda-feira, setembro 14, 2020
1 comentário:
Ministro da Administração Territorial e Poder Local, Dr. Fernando Dias, em mais uma missão de resolução de conflito de posse de terra em Djolmet, região de Cacheu.....
MATPL/ AI / 13.09.2020 (Domingo)
Ministro da Administração Territorial e Poder Local, Dr. Fernando Dias, em mais uma missão de resolução de conflito de posse de terra em Djolmet, região de Cacheu.
O Secretário de Estado da Ordem Pública, Capitão de Fragata Mário Fambe, Deputado e Conselheiro do Ministro Lassana Fati, Presidente e Vice-presidente da Câmara Municipal de Bissau, Prof. Luís Simões Enchama e Augusto Dafa, chefe de Gabinete Mário Lima Ingualte, Directores-gerais do MATPL, Jorge Verissimo Baldé Jr, Alasana Negado e Felipe Quintunda, fazem parte da comitiva.
MATPL/ AI / 13.09.2020 (Domingo)
Mediação concluída parcialmente, na medida em que na próxima semana, vai se fazer a delimitação do espaço.
Foram horas e horas de intensos debates e explicações exaustivas por parte de todos os envolvidos no caso.
Fonte: Ministério da Administração Territorial e Poder Local da Guiné-Bissau
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FALADEPAPAGAIO
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segunda-feira, setembro 14, 2020
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Alta Comissária, Magda Robalo: “SIMÃO MENDES NÃO É UM HOSPITAL PREPARADO PARA A MEDICINA MODERNA”
A médica que dirige o Alto Comissariado para Covid-19, uma estrutura criada para lutar e combater a pandemia do novo coronavírus, fez esta observação em uma entrevista conjunta concedida ao semanário O Democrata e à Rádio Capital FM, para falar das estratégias delineadas para travar a propagação da doença e das providências tomadas para proteger da infeção os técnicos que estão na linha de frente no combate a Covid-19.
Explicou, na entrevista, que atualmente a Guiné-Bissau tem cerca de 70 ventiladores, entre os doados e os comprados, tendo assegurado que a maior dificuldade que o alto comissariado enfrenta tem a ver com os recursos humanos. “O país tem pouca gente com experiência na utilização de ventiladores em doentes com problemas respiratórios”.
“É verdade que nós recebemos do ministério das Finanças 500 milhões de Francos CFA no mês de junho ou julho. Deste montante, 300 milhões de Francos CFA foram essencialmente destinados para o pagamento de subsídios aos técnicos de saúde e o restante para as atividades que o Comissariado entendesse serem necessárias implementar”, disse para de seguida avançar que já entregaram um novo orçamento ao Ministério das Finanças estimado entre 700 a 800 milhões de Francos CFA, que deverá cobrir os salários, os subsídios e as despesas das atividades programadas.
O Democrata (OD): A Senhora dirige o Alto Comissariado há dois meses, uma estrutura formada por médicos especialistas, para substituir a Comissão Interministerial no combate para estancar o contágio e a propagação da Covid-19. O número de pessoas infetadas aumenta cada dia e o de óbitos subiu para mais de 30 pessoas. A que se deve a essa propagação?
Magda Nely Robalo Silva (MR): O Alto Comissariado tem quatro objetivos definidos a saber: o primeiro é reduzir a transmissão da infeção pelo vírus que causa a Covid-19, o segundo é reduzir a mortalidade por coronavírus na Guiné-Bissau, o terceiro é reforçar o sistema de saúde e o quatro é reduzir o impacto negativo desta crise sanitária causada pela pandemia do novo coronavírus a nível social e económico. Concluímos também que, para realizar estes quatros objetivos estratégicos precisávamos, entre outros aspetos, conhecer a dinâmica da pandemia. E precisávamos perceber o que se estava a passar em relação à evolução da covid-19…
Dissemos ainda que o principal fator de sucesso para o nosso trabalho era resgatar a confiança da população. Como se sabe, a população guineense tem dúvidas relativamente a existência da doença na Guiné-Bissau e tem dúvidas sobre a eficácia das medidas de prevenção. Nós também dissemos que era importante, para o sucesso do Alto Comissariado na sua luta contra a pandemia, estabelecer uma única linha do comando.
Apesar de o Alto Comissariado ter sido instalado há dois meses,continua a haver um aumento do número de casos e de mortes. O que daria a impressão que o Alto Comissariado falhou na sua missão, mas quero dizer que era inevitável que continuasse a haver um aumento do número de casos, porque a criação do Alto Comissariado é uma medida administrativa ou institucional que depois precisa ser executada antes que os resultados possam começar a ser vistos…
Lembro que no dia anterior ao da criação do Alto Comissariado, isto é, no dia 4 de junho, havia mais de mil casos ativos. Era impossível que no final do julho ou agosto, que a propagação da infeção e a mortalidade parassem. O que posso dizer é que nós trabalhamos imenso para conseguir perceber a dinâmica da pandemia. Hoje temos um conhecimento da evolução do número de casos e de mortes, da distribuição etária, da distribuição geográfica e dos principais sintomas, bem como do tempo que as pessoas levam internadas ou até morrerem. Essas são informações que nós não tínhamos antes. Isso permite-nos saber onde atuar e estamos a atuar. Em termos de evolução, o número de novos casos tem diminuído nas últimas quatro ou seis semanas. Nós temos estado com números de casos por semana entre os 50 e 60.
Prevemos que vamos continuar a registar um aumento de número de casos e de mortes, mas o aumento já não será tão acentuado como antes. Portanto, o fato de continuarmos a ter um aumento de número de casos e de mortes não pode ser interpretado como sinal de falha no processo de luta contra a pandemia. Não queremos que haja mais casos nem mais mortes, é nisso que estamos a trabalhar.
OD: Para chegar a esta fase, o que foi preciso fazer?
MR: Foi preciso que conseguíssemos ir até a última pessoa infetada e evitar que essa pessoa passasse a infeção a outras pessoas. Significa que todos devemos trabalhar na prevenção. Vou realçar alguns exemplos do progresso que tivemos com os trabalhos de prevenção e que tiveram impacto. Por exemplo, houve uma altura em que tínhamos 271 casos por semana e chegávamos a ter mais de 300 casos por semana. Desde a semana epidemiológica 25, começamos a registar uma redução em termos de infeção e na semana 27 tivemos 135 casos positivos e depois baixou para 110 casos por semana. Desde esta altura nunca mais tivemos uma centena de casos positivos por semana. Para nós é ainda só um progresso muito precário e não devemos deitar foguetes.
Mas significa que vamos ter cada vez menos número de casos de pessoas infetadas, mas para a doença acabar, o número de novos casos tem de ser zero. Nós temos que chegar ao ponto em que não tenhamos nenhum caso novo positivo e depois manter essa situação, e isso implica também que no resto do mundo tenha zero novos casos.
A semana epidemiológica 27, onde tivemos um pico de 135 casos positivos foi a última semana do mês de junho. Fomos nomeados na semana epidemiológica 23 e na semana 24 tivemos 121 novos casos, depois tivemos 41, 97, 135. E na semana 29, já no mês de julho, tivemos de 24 a 29. Eram cinco semanas de trabalho. Agora estamos na semana 34, portanto são no total 10 semanas de trabalho.
OD: O Alto Comissariado definiu quatro objetivos na sua luta para travar a propagação da infeção, como também erradicá-la da Guiné-Bissau. Dos objetivos mencionados, com qual o Alto Comissariado se sente mais confortável …
MR: É o primeiro, que é naturalmente o objetivo de reduzir a transmissão da doença. É essa a nossa missão principal…
OD: A redução da infeção nas últimas semanas deixa o Alto Comissariado mais à vontade?
MR: Sim estamos mais confortáveis do que estávamos há dez semanas, mas é um conforto precário e frágil, porque há muito trabalho ainda para ser feito…
OD: O Alto Comissariado tem algum plano estratégico para estancar a propagação da pandemia, sobretudo na capital Bissau, tido como o epicentro da covid-19?
MR: Temos sim. Estancar a pandemia não é só o nosso objetivo, o nosso objetivo é prevenir que não aconteça nas regiões aquilo que acontece em Bissau. Queremos evitar que as regiões conheçam dramas que aconteceram em Bissau, por isso as nossas estratégias para evitar isso são capacitar os técnicos de saúde e formá-los em diferentes áreas. Há muitas formações para fazer, porque muitos técnicos ainda não apreenderam a vestir e a despir o material de proteção.
Nós compramos uma grande quantidade de equipamentos para pôr à disposição dos técnicos e neste momento estamos a enviar equipamentos para todos os hospitais regionais para que possam assistir os doentes graves. Aumentamos a capacidade de fazer testes, quando nós começamos os testes só se faziam em Bissau. Já se fazem testes há duas semanas na cidade de Buba, em Bafatá, em Gabú, em Mansoa e em Canchungo. Nós descentralizamos a capacidade laboratorial de testar e o mais importante é um aspeto que esteve a faltar durante todo este combate: a comunicação e a mobilização da população.
Começamos ontem (quinta-feira, 27 de agosto) uma formação para 300 líderes tradicionais e religiosos para que a população se possa apropriar dos conhecimentos de combate à Covid-19. Estão dizer-nos: nós não sabíamos que era assim; não sabíamosque a transmissão era assim; não sabíamos o porquê é que era importante usar a máscara. Fizemos a mesma formação para as forças de segurança, Polícias da Ordem Pública e elementos da Guarda Nacional. Promovemos uma formação em Bissau e estamos a fazê-lo agora no interior para capacitá-los sobre como abordar o cidadão em tempo de Covid-19.
OD: A nível das regiões há uma estrutura que trabalha com o Alto Comissariado?
MR: Estamos a trabalhar através das estruturas do ministério da Saúde Pública e nas regiões com as delegacias regionais de saúde e com os COES regionais, que são as estruturas presididas pelos governadores regionais e os vice-presidentes são os diretores regionais da saúde. Não vamos dizer que iremos ter sucesso a 100 por cento, mas estamos a trabalhar no sentido de evitar uma catástrofe regional a todos os níveis.
OD: Desde o início da pandemia em março deste ano, a Guiné-Bissau tem recebido vários apoios materiais e financeiros para a prevenção e combate a doença. O que é que o Alto Comissariado recebeu do ministério de Saúde e como estão a ser distribuídos esses donativos?
MR: Nós recebemos vários apoios de organismos internacionais e das agências e países amigos da Guiné-Bissau, assim como recebemos apoios de pessoas coletivas e individuais, tanto nacionais como estrangeiras. As ajudas variam entre financiamento, equipamentos, materiais, crédito para telefone, tempos de antena nas rádios e na televisão como responsabilidade social dos órgãos da comunicação social,concentradores de oxigénio, ventiladores, produtos de limpeza…É verdade que não é suficiente, mas a boa gestão tem-nos permitido satisfazer as necessidades mínimas.
Nós ainda não conseguimos ter o suficiente para todas as estruturas do país e para satisfazer as necessidades reais, mas temos agido por prioridades. Temos tido também apoios em termos de assistência técnica, como consultores e peritos que chegam ao país para ajudar, não só na formação como também na montagem de equipamentos, porque não temos pessoas com capacidade e experiência para montá-los.
OD: O governo fez um esforço para recuperar a fábrica do oxigénio do hospital Simão Mendes que produz nove garrafas do oxigénio por dia. Atualmente, queixa-se da insuficiência do oxigénio no hospital Simão Mendes. O Alto Comissário tem algum plano para que o centro da Covid-19 se torne independente da fábrica.
MR: O problema do hospital Simão Mendes é que não é um hospital preparado para a medicina moderna. O hospital Simão Mendes não tem rampas de oxigénio colocadas nas camas dos pacientes e para movimentar as botijas de oxigénio os técnicos são obrigados a arrastá-las, esta é a primeira dificuldade. O balanço entre a capacidade de produção e a utilização é sempre negativo, porque para além da enfermaria, há também a necessidade de canalizarmos oxigénio noutros departamentos do hospital. Temos ainda a necessidade do oxigénio nas regiões. Por exemplo, eu estava a gerir uma situação de levar garrafas do oxigénio para Bafatá. E todas as outras regiões onde há hospitais regionais com pacientes graves ou que podem vir a ter pacientes graves precisam ter pelo menos uma garrafa para a primeira aflição.
Sabemos que os pacientes do coronavírus consomem bastante oxigénio, mas também há um problema de gestão e um problema de balanço entre aquilo que é prioridade. Estamos a tratar disso para evitar que haja rotura inesperada de oxigénio.
OD: Foram milhares de máscaras e equipamentos de proteção pessoais oferecidos ao país pelos parceiros no âmbito da cooperação bilateral e multilateral, mas os técnicos de saúde do hospital Nacional Simão Mendes e das regiões reclamam todos os dias da falta dos materiais. Como explica essa situação?
MR: A compra de materiais e equipamentos de proteção no exterior leva muito tempo, por isso é que tomei a decisão de fazer uma aquisição local de cerca de 360 milhões de Francos CFA de equipamentos de proteção para o pessoal de saúde, porque eu não quero que haja um técnico de saúde que se infecte porque não tem equipamento de proteção. Continuamos a distribuir e a maior dificuldade que temos, é em termos de capacidade de gestão a nível das estruturas. A nossa missão é adquirir um número elevado de equipamentos de proteção individual para distribuir a todas as unidades sanitárias do Setor Autónomo Bissau e das regiões para evitar que os nossos profissionais de saúde continuem a infetar-se por falta de equipamentos.
Isto foi uma prioridade que não foi assumida como devia ter sido e que não voltará a acontecer enquanto eu estiver a frente do Alto Comissariado. É bom realçar que os equipamentos são para todos os técnicos de saúde.
OD: Há algumas semanas houve um caso de um doente que padecia de coronavírus, e tinha vários outros sintomas e incluindo o da “oclusão intestinal” e precisava de uma intervenção cirúrgica urgente, mas no serviço do bloco do hospital Simão Mendes não estava incluída uma equipa decombate à covid-19 nem têm formação para lidar com os casos deste género. Como uma especialista em saúde, a questão do coronavírus deve ser assumida apenas por uma equipa restrita ou é necessário incluir todos os serviços do hospital?
MR: Isto é um assunto que constatei como parte de análise da situação que fiz quando cheguei ao Alto Comissariado e que me levou a investir 360 milhões de Francos CFA em equipamentos de proteção para resolver este problema. É verdade que o pouco que havia devia ter sido utilizado em prioridade pelos técnicos que estavam diretamente a gerir os doentes de Covid-19 internados. Qualquer técnico, seja ele pessoal de limpeza do hospital ou cirurgião, cada um ao seu nível precisa de um equipamento de proteção. É por isso que nós adquirimos e estamos a distribuir materiais de proteção para todo o hospital Simão Mendes e para todos os hospitais do país.
Exatamente, porque ninguém está livre, todos somos vulneráveis à infeção, por essa razão nós tivemos uma taxa de infeção de profissionais de saúde bastante elevada e que agora já diminuiu. Infelizmente não estou em condições de dar o número exato neste momento, porque ainda estou a analisar os dados. Mas vemos uma melhoria na taxa de infeção dos agentes de saúde, isto é, também um ponto positivo no trabalho que nós temos vindo a fazer para reduzir a propagação da infeção.
OD: Um dos aparelhos indispensáveis que os profissionais de saúde exigiam para o tratamento dos pacientes com coronavírus em estado crítico é o ventilador. Senhora Alta Comissária, quantos ventiladores tem a Guiné-Bissau neste momento e será que há técnicos nacionais capazes de manipulá-los?
MR: A Guiné-Bissau tem neste momento cerca de 70 ventiladores entre doados e comprados, pelo que vou rever algumas listas de compras para cortar ventiladores que possam ainda estar na lista de compras a serem feitas. O problema é que há vários tipos de ventiladores, mas essencialmente invasivos. Não temos muita gente com experiência na utilização de ventiladores em doentes com problemas respiratórias. Ventiladores invasivos não têm estado a ser utilizados devidamente e estamos a utilizar os não invasivos para tratar doentes.
Alguns profissionais já desenvolveram experiência ao longo das últimas semanas, mas é preciso capacitar os técnicos. A nível regional, deparamo-nos com o problema de eletricidade que também impede a utilização dos equipamentos. Uma parte dos donativos que estamos a gerir agora são os painéis solares. Estamos a estabelecer parcerias com os parceiros para instalá-los nos hospitais regionais, onde agora fomos instalar as máquinas para fazer diagnósticos laboratoriais, mas é preciso energiapermanente. Vamos levar os painéis solares a esses hospitais para que o diagnóstico laboratorial possa, de facto, estar disponível.
Há um conjunto de dificuldades que estão fora do sistema de saúde. Tenho aqui vários relatórios dos centros de saúde. É do conhecimento de todos que grande maioria dos nossos centros de saúde não têm água corrente. É impossível manter uma situação de higiene e de desinfeção sem água corrente, portanto estamos a trabalhar. Tem que se coletar água e ter baldes e bidões para conservá-la. No entanto, é toda uma logística que também estamos permanentemente a trabalhar para melhorar as condições de higiene nas estruturas e evitar que os utentes possam adquirir a infeção quando vão aos centros de saúde.
OD: Como estão a ser integração dos médicos cubanos que vieram apoiar a Guiné-Bissau no combate ao coronavírus e será que estão todos em Bissau ou alguns foram para as regiões?
MR: Os técnicos que vieram de Cuba para nos dar apoio estão integrados nas equipas a nível de Bissau a conhecer a nossa realidade, porque Bissau é o epicentro da nossa pandemia. Estão a acompanhar a situação e a apoiar os nossos técnicos e também a ganhar a experiência da realidade do sistema de saúde da Guiné-Bissau e, eventualmente, a medida que a situação nas regiões tiver necessidade, eles poderão ser descentralizados para as regiões.
OD: O ministro das Finanças disse numa entrevista ao nosso jornal que o governo reservou uma soma de 1,5 mil milhões de Francos CFA para o combate à Covid-19. Disse ainda que disponibilizou no passado dia 25 de junho, uma soma de 500 milhões de Francos CFA para a conta do Alto Comissariado. Esse valor entrou na conta do Alto Comissariado e foi suficiente para cobrir as despesas e pagar as dívidas aos técnicos de saúde que reclamavam o pagamento desubsídios?
MR: É verdade que recebemos do ministério das Finanças o valor de 500 milhões no mês de junho ou julho, se a memória não me trai. Desse montante, 300 milhões eram essencialmente destinados ao pagamento dos subsídios aos técnicos de saúde e o restante para as atividades que o Comissariado entendesse serem necessárias implementar. Já remetemos um relatório ao ministério das Finanças e ao governo sobre o fundo que recebemos. Sim recebemos 500 milhões que já foram utilizados e as contas já foram prestadas. Já submetemos ao ministério das Finanças, desde o dia 05 de agosto, um novo orçamento para o mês seguinte.
Ainda estamos à espera de receber financiamento para pagar os salários, os subsídios e cumprir as obrigações e planos que traçamos para continuar a luta contra a Covid-19. O orçamento está estimado entre 700 a 800 milhões de Francos CFA.
OD: A maior dificuldade do Alto Comissariado, de acordo com as informações, tem a ver com o fundo para cobrir as despesas das atividades programadas inclusive, fala-se de alguns funcionários/colaboradores que trabalham sem ordenado ou subsídios. O Alto Comissariado tem acesso ao fundo de 1.5 biliões de Francos CFA reservados pelo governo?
MR: Não! O único financiamento a que tivemos o acesso foi o de 500 milhões de francos. Uma soma de 360 milhões FCFA daquele valor foi canalizada para o pagamento de subsídios de atrasados aos profissionais de saúde que estão na linha da frente do combate ao coronavírus e que tinham subsídios de três meses (março, abril e maio) em atraso. São 120 milhões de FCFA por mês.
Os restantes 140 milhões de francos CFA foram destinados para a instalação e o funcionamento do Alto Comissariado e atividades implementamos no terreno. E para responder especificamente a sua questão, o Alto Comissariado não tem acesso ao fundo de 1.5 mil milhões de Francos CFA que o ministro das Finanças terá mencionado.
O Alto Comissariado é uma estrutura nova e temporária instituída para lutar contra a pandemia do novo coronavírus. Os dirigentes nomeados pelo decreto presidencial: Alta Comissária, coordenador adjunto e o secretário e um chefe do gabinete, um assessor jurídico, responsável dos recursos humanos, responsável de administração e finanças e um responsável para as informações estratégicas e investigação. Depois temos um contabilista e a pessoa responsável pelas compras. Temos assistentes administrativos e um auxiliar de logística.
OD: Critica-se o apelidado por alguns críticos “contrato de luxo”, concedido aos técnicos de saúde afetos à equipa da covid-19. Relata-se que o contrato é de 20 mil FCFA diários e que os técnicos do laboratório recebiam mais. Mantém-se este contrato de luxo ou há uma outra tabela apresentada pelo Alto Comissariado?
MR: Aquilo que eu constatei foi que estes subsídios não são sustentáveis, tendo em conta a nossa realidade. E aquilo que fiz foi instituir uma comissão para analisar os montantes propostos, a sua distribuição, a sua equidade e fazer propostas de revisão que possam estar em linha com aquilo que é a capacidade do Estado da Guiné-Bissau de cumprir com o engajamento de pagar subsídios de risco. Pareceu-me que a instituição dos valores que são pagos foi pouco refletida em termos da sua continuidade no tempo, porque nós não sabemos quando é que esta pandemia vai terminar. Não sabemos por quanto tempo vai ser necessário pagar estes montantes e daí que é preciso que haja uma decisão racional baseada nas nossas capacidades e sem perder de vista a necessidade de manter as pessoas motivadas, engajadas e cobrir os riscos que elas correm ao trabalhar na linha da frente, mas estes riscos podem ser geridos de outras formas mais sustentáveis e que possam permitir ao Estado honrar os seus compromissos.
Vimos que gerir estes subsídios não seria confortável em função do orçamento do Estado da Guiné-Bissau, razão pela qual decidimos estabelecer uma comissão que está neste momento a trabalhar para rever e fazer propostas de revisão dos montantes que estão alocados.
OD: Mas mantêm-se a tabela dos subsídios anterior?
MR: Mantêm-se porque foi um compromisso assumido pela anterior comissão interministerial. E estamos a cumprir e até temos uma alternativa que deverá ser negociada com os técnicos. Devo dizer também que o Alto Comissariado herdou da comissão interministerial várias situações que não foram objeto de nenhum relatório nem técnico nem financeiro e muito menos patrimonial.
O Alto Comissariado não recebeu da comissão interministerial nenhuma passassão do serviço e nenhum relatório, o que nos levou a começar de zero para funcionar e construir as bases para gerir, não só do ponto de vista técnico como financeiro e administrativo e patrimonial e ainda os recursos humanos, o que exige de nós muito trabalho. Deparamo-nos também com a falta de informações sobre acordos que foram estabelecidos no passado. Tivemos e continuamos a ter várias situações onde as pessoas às vezes não percebem e têm tendência para fazer comentários que não são abonatórios.
Estamos a trabalhar e a gerir a situação na medida do possível. Posso dizer que o Alto Comissariado ao mesmo tempo que trata de perceber a dinâmica da pandemia, sobretudo os dados epidemiológicos tratamos também de criar as bases para uma estrutura de gestão sólida e sã, não só em termos de recursos humanos e do património. Gerimos as ofertas e os financiamentos recebidos dos parceiros e do Estado para uma prestação de contas e uma utilização que permita maximizar aquilo que obtemos do financiamento recebido. É preciso pensar no futuro e pensar que isso vai durar seis, nove ou dois anos. Por isso os materiais e equipamentos recebidos têm que ser bem geridos.
OD: Alguns analistas criticam o fato de as autoridades africanas terem copiado o modelo europeu de confinamento durante a pandemia, o que não ajudou na já é débil economia. Tem algum comentário a fazer?
MR: Penso que nós assistimos isso também na Guiné-Bissau que é a principal razão para termos aquela vaga explosiva do aumento de casos. Foi devido à cópia do modelo utilizado nas outras paragens. Quando a Guiné-Bissau registou os seus primeiros casos, a Guiné-Bissau deveria saber que não tendo as estruturas hospitalares de ponta e técnicos qualificados com a experiência para a gestão de casos graves de insuficiência respiratória e da Covid-19. Não tendo ainda uma fábrica de oxigénio a funcionar, os primeiros casos deveriam ter sido isolados num ambiente hospitalar e isso iria ajudar em várias frentes e incluindo na percepção das populações sobre aquilo que é a Covid-19.
Se no início tivéssemos levado as pessoas para hospital durante os 14 dias ou até que os testes fossem negativos, teríamos diminuído a possibilidade de propagar a infeção, porque as pessoas não tinham condições de estarem confinadas em casa. As pessoas tinham que estar em isolamento e sob vigilância médica 24 horas para evitar que propagassem a infeção para outras pessoas. Isso foi um erro devido ao fato do que, por exemplo, em Portugal, como ouvi muita gente a dizer, que os assintomáticos estão em casa, mas as condições não são as mesmas…
Segundo foi o impacto da comunicação. Ouvíamos mensagens do tipo “fiquem em casa”. Na Europa ou nos Estados Unidos se calhar as pessoas podem ficar em casa, mas na Guiné-Bissau é um bocado diferente. Era necessário explicar o porquê é que deviam limitar as saídas à rua e se não fosse possível limitar, quais seriam as outras medidas necessárias. Do ponto de vista da comunicação era preciso trabalhar a comunicação tendo em conta as nossas realidades culturais.
A formação que ministramos para os líderes religiosos e tradicionais é exatamente para adotá-los de ferramentas e medidas de prevenção que se adequem a nossa realidade cultural, sobretudo perceber a preocupação que a população tem que impede de adotar as medidas e encontrar as alternativas para isso. Tivemos reuniões com os imames, régulos, evangélicos, católicos falamos disso tudo. Falamos também com os curandeiros e balobeiros disseram-nos claramente que não estão envolvidos na luta contra a Covid-19. Outra dificuldade registada é a falta do sigilo profissional da parte dos técnicos da saúde na gestão do resultado positivo das pessoas.
OD: Dra. Magda recomendaria o fim de estado de emergência no fim deste último decretado?
MR: O estado de emergência é uma decisão técnica, política, cultural e social, sobretudo o exercício também da comunicação. Já aconselhamos o governo a aliviar várias medidas de restrição das liberdades e garantias, por exemplo, o recolher obrigatório, levantou-se agora cerca sanitária. Embora o risco de piorar a situação nas regiões se mantenha ou vai agravar-se, porque o fluxo de pessoas e a saída de Bissau vai continuar, mas também temos que ter em conta a dimensão económica da pandemia.
As pessoas, depois de cinco meses, precisam poder retomar um pouco as suas atividades e que infelizmente não encontram da parte do governo uma compensação que lhes permitisse aliviar a falta do rendimento consentido nos últimos cinco meses. Pensamos que é possível levantar o estado de emergência, mas continuar a aumentar as medidas de prevenção em termo de utilização de máscaras corretamente, distanciamento físico, lavagem das mãos, etc…
Hoje podemos seguir a situação e se repararmos que a situação está a piorar, vamos fechar mediamente e voltamos atrás, como aconteceu em vários países. É importante fazer o seguimento para ver se vai haver ou não um disparo. Ainda não estamos livres de ver um pico, mas pensamos que podemos levantar o estado de emergência.
Quero deixar uma mensagem que o Alto Comissariado gostaria que toda a população guineense aderisse ao objetivo de estancar a progressão da pandemia na Guiné-Bissau e para isso, precisamos aceitar que cada um deve fazer a sua parte, caso contrário não vamos conseguir!
Foi dito muito lá fora e cá dentro que era preciso esquecer as lutas políticas para nos concentrarmos no combate a Covid-19. Essa foi uma das razões que me fizeram aceitar o desafio de vir assumir esta responsabilidade. Eu sabia que não ia ser fácil. Não está a ser fácil, mas não tenho nenhum problema em enfrentar essas dificuldades. É preciso que, de fato, se ponham as disputas políticas de lado e que haja boa-fé, colaboração e uma maior coordenação para que de facto, o Alto Comissariado possa fazer o seu trabalho. Evitemos politizar o trabalho do Alto Comissariado para ganhos políticos que em nada abonam no sentido de ajudar a Guiné-Bissau a sair desta crise.
Por: Assana Sambú
Jornal Odemocrata 13/09/2020
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