sexta-feira, 24 de abril de 2020

Mensagem do Secretário-Geral por ocasião do início do Ramadão


Envio os meus mais calorosos cumprimentos numa altura em que milhões de muçulmanos ao redor do mundo começam a celebrar o mês sagrado do Ramadão.

Mensagem do Secretário-Geral por ocasião do início do Ramadão

Este será, evidentemente, um Ramadão muito diferente. Muitas atividades comunitárias serão naturalmente afectadas pelas medidas de combate à pandemia COVID-19.

Entretanto, muitas pessoas em zonas de conflito irão, uma vez mais, celebrar este mês rodeados por guerra e insegurança.

Apelei recentemente a um cessar-fogo global para nos focarmos no nosso inimigo comum – o vírus.

Hoje, reitero esse apelo, relembrando a palavras do Santo Corão “e se eles se inclinam para a paz, então inclinem-se para ela.”

O Ramadão é também apoiar os mais vulneráveis. Agradeço a todos os governos e pessoas em todo o mundo muçulmano que vivem a sua fé, apoiando aqueles que fogem do conflito na melhor tradição muçulmana de hospitalidade e generosidade – uma lição notável neste mundo onde tantas portas se têm fechado aos que precisam de protecção, mesmo antes da COVID-19.

Uma vez mais, os meus melhores cumprimentos a todos pela misericórdia, solidariedade e compaixão nestes tempos difíceis.

Ramadan Kareem.

ONU na Guiné-Bissau

UE saúda CEDEAO por decisão que acaba com "prolongado impasse" na Guiné-Bissau

A diplomacia da União Europeia saudou hoje a decisão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) de reconhecer Umaro Sissoco Embaló como vencedor das presidenciais da Guiné-Bissau, por considerar que "põe termo a prolongado impasse".


"A decisão tomada pelos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, de reconhecer a vitória de Umaro Sissoco Embalo na segunda volta das eleições presidenciais de dezembro de 2019, põe termo a um prolongado impasse pós-eleitoral, prejudicial para a estabilidade do país", afirma em comunicado o Serviço Europeu de Ação Externa, liderado pelo chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.

Para a diplomacia europeia, urge agora que "todos os intervenientes respeitem a decisão e trabalhem dentro do quadro constitucional", dando "o primeiro passo", que passa pela formação de um novo Governo até 22 de maio, como solicitado pela CEDEAO.

"A UE saúda a CEDEAO pelo seu empenho contínuo na Guiné-Bissau e continua comprometida em dar o seu total apoio à consolidação da democracia e da estabilidade" no país, adianta o Serviço Europeu de Ação Externa na nota de imprensa.

Num comunicado divulgado hoje à imprensa e com data de quarta-feira, a CEDEAO refere que "face ao atual bloqueio e após uma análise profunda à situação política do país, os chefes de Estado e de Governo decidiram reconhecer a vitória de Umaro Sissoco Embaló na segunda volta das eleições presidenciais de 29 de dezembro".

A organização regional pediu ainda a nomeação, até 22 de maio, de um novo Governo respeitando os resultados das eleições legislativas de 10 de março do ano passado, que o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) venceu, com a eleição de 47 dos 102 deputados ao parlamento.

Em reação, o candidato às eleições presidenciais da Guiné-Bissau Domingos Simões Pereira lamentou hoje que a CEDEAO tenha abandonado o princípio de "tolerância zero" contra golpes de Estado ao reconhecer o seu adversário como vencedor.

Por Lusa

COVID-19 - Bolsonaro questiona recomendações da OMS porque diretor "não é médico"

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, questionou na quinta-feira as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) face à pandemia do novo coronavírus, pelo facto do seu diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, "não ser médico".


"Eu estou a responder num processo dentro e fora do Brasil, sendo acusado de genocídio por ter defendido uma tese diferente da OMS. O pessoal fala tanto da OMS, o diretor da OMS é médico? Não é médico. É como se o presidente da Caixa [instituição financeira brasileira] não fosse alguém da economia. Não tem cabimento", afirmou Bolsonaro, numa transmissão de vídeo em direto na sua página na rede social Facebook.

Apesar de não ser médico, Tedros Adhanom Ghebreyesu, tem uma longa carreira na área da saúde, sendo formado em biologia. Antes de ser eleito diretor-geral da OMS em 2017, Tedros, que se tornou no primeiro presidente da instituição nascido no continente africano, trabalhou na Etiópia como ministro da Saúde (2005 a 2012) e como ministro de Relações Exteriores (2012 a 2016).

Além disso, foi presidente do Conselho do Fundo Global de Combate à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), Tuberculose e Malária; presidente da Parceria Fazer Recuar a Malária e copresidente do Conselho da Parceria Global para a Saúde Materna, Neonatal e Infantil, segundo o 'site' da OMS.

Tedros Adhanom Ghebreyesus tem um doutoramento em Saúde Comunitária pela Universidade de Nottingham e um mestrado em Imunologia de Doenças Infecciosas pela Universidade de Londres, ambas no Reino Unido.

O diretor-geral da OMS é reconhecido mundialmente como investigador e diplomata em saúde, com experiência em primeira mão em respostas de emergência a epidemias.

No início do mês, Jair Bolsonaro chegou a citar um discurso de Tedros Adhanom Ghebreyesu sobre a necessidade de sustento financeiro de determinadas populações durante a pandemia.

Contudo, na quinta-feira, o chefe de Estado do Brasil colocou em causa as diretrizes da OMS, as quais tem sido acusado de não seguir, principalmente em relação ao isolamento social.

"Eu não tenho números, mas entre o Brasil e um país pobre de um outro continente, africano por exemplo, a expetativa de vida é maior aqui ou no Zimbabué? É maior aqui. Porque temos mais rendimentos per capita aqui. Então, se os nossos rendimentos caírem, a morte chegará mais cedo. É isso que eu sempre procurei levar ao conhecimento público. Não podia fugir da verdade", defendeu o Presidente da República.

Desde o registo dos primeiros casos da doença covid-19 no país, em fevereiro último, Jair Bolsonaro mostrou-se crítico das medidas de isolamento social recomendadas pela OMS e pelo seu próprio Ministério da Saúde para travar a disseminação do vírus.

Jair Bolsonaro insiste que as pessoas devem voltar ao trabalho e que a economia deve ser reativada porque "o Brasil não pode parar" por causa do que chegou a classificar como uma "gripezinha".

"Eu, se fosse o presidente da Caixa, com todo o respeito, eu não ia fazer nada lá. (...) Então o presidente da OMS não é médico, e o pessoal diz que temos de seguir a OMS", acrescentou o mandatário.

Bolsonaro é alvo de denúncias por genocídio e crimes contra a humanidade, dentro e fora do Brasil. Num dos casos, por exemplo, parlamentares da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados do Brasil identificaram 22 pronunciamentos e atos de Bolsonaro sobre o novo coronavírus, apelidando-o de "gripezinha", minimizando os impactos da pandemia e atacando governadores e a imprensa.

O Brasil registou um novo recorde diário, com 407 mortos e 3.735 infetados de covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 3.313 óbitos e 49.492 casos de infeção, anunciou na quinta-feira o executivo de Bolsonaro.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Por NAOM

EUA - Trump diz que as informações sobre saúde de Kim Jong-un são falsas

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na quinta-feira que as notícias sobre uma eventual degradação do estado de saúde do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, são falsas.


"Julgo que essa informação estava errada. Penso que foi uma falsa informação da CNN", declarou aos jornalistas o Presidente norte-americano durante a habitual conferência sobre o novo coronavírus, segundo a AFP.

Na terça-feira, Trump desejou "as melhoras" ao seu homólogo norte-coreano, Kim Jong-un, devido aos alegados problemas de saúde que afetam o líder da Coreia do Norte, ainda não confirmados.

"Só quero dizer a Kim Jong-un que lhe desejo as melhoras. Se o seu estado de saúde é o mencionado nos meios de comunicação social é uma situação muito preocupante", afirmou o Presidente norte-americano nesse dia, citado pela AFP.

No mesmo dia, o Governo da Coreia do Sul desvalorizou estes "rumores" acerca do estado de saúde de Kim Jong-un.

Um porta voz governamental declarou que a Coreia do Sul não possui informações que confirmem o "rumor" e que não detetou atividades fora do normal na Coreia do Norte.

A cadeia de televisão norte-americana CNN tinha noticiado esta semana, citando um responsável norte-americano, que os EUA tinham acesso a informações de que Kim Jong-un estaria "em estado grave", devido a complicações pós-operatórias.

As dúvidas sobre os possíveis problemas de saúde do líder norte-coreano surgiram após a sua ausência na tradicional visita ao mausoléu de Pyongyang, onde permanece o corpo do seu avô Kim Il-sung, de acordo com as imagens divulgadas pelos média do país.

Por tradição, no dia 15 de abril, aniversário do nascimento do seu avô e a principal festividade nacional, Kim Jong-un visita o Palácio do Sol de Kumsusan e presta tributo ao fundador da Coreia do Norte, com ampla cobertura dos media controlados pelo regime.

Por LUSA

Leia Também: Trump deseja as melhoras a Kim Jong- un por alegados problemas de saúde

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Ouça a entrevista do Presidente e Candidato do PAIGC, Domingos Simões Pereira, sem edição e distorção


DSP Presidente

Guiné-Bissau - PM NABIAN ENTREGA PROGRAMA DO GOVERNO À SEGUNDA VICE-PRESIDENTE DO PARLAMENTO


O governo de Nuno Gomes Nabiam entregou esta quinta-feira, 23 de abril de 2020, o programa de governação à segunda vice-presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Adja Satu Camará Pinto, que posteriormente deverá remetê-lo ao presidente do hemiciclo guineense, Cipriano Cassamá, para que seja dado um encaminhamento legal, de acordo com o regimento da ANP.

A agenda pessoal do presidente da ANP impediu-o de estar presente na entrega do documento, indicou Nabiam aos jornalistas, que, entretanto, disse estar confiante de que os prazos legais serão respeitados, incluindo a marcação da data para discussão do programa e, consequentemente, a sua eventual aprovação pelos deputados da nação.

“O presidente da ANP não esteve presente na entrega devido à sua agenda pessoal, mas instruiu a segunda vice-presidente a receber o programa e acreditamos que é um documento exequível e que merecerá a atenção dos deputados”, assinalou.

Nuno Gomes Nabiam reconheceu que o programa foi elaborado num contexto difícil em que o país enfrenta o problema de novo Coronavírus (Covid-19) que abalou o mundo e a Guiné-Bissau, mas prometeu trabalhar para ultrapassar a pandemia.

“O governo tomou medidas restritivas de movimentação que afetarão todos os cidadãos e a nossa economia. Outro desafio está relacionado com a campanha de comercialização da castanha de caju, portanto Covid-19 provocará uma queda grande no concernente à receita da população urbana”, sublinhou.



O chefe de governo frisou que tanto esse desafio como stock de arroz, açúcar, óleo alimentar, etc… ” são grandes imperativos” do executivo guineense, pelo que está a trabalhar neste sentido para garantir que, quando a doença atingir os picos mais altos, o país não tenha rotura de arroz, açúcar e nem de óleo alimentar.

Nuno Gomes Nabiam informou que o seu governou herdou uma dívida acima de 9,5 milhões de dólares a pagar à empresa que fornece a luz elétrica a cidade de Bissau, acima de cento e trinta e dois bilhões de francos CFA com os bancos comerciais do país a liquidar e uma dívida com instituições financeiras internacionais.

“Só para terem a ideia, nos últimos três anos essa dívida com as instituições financeiras internacionais cresceu num valor de sessenta biliões de francos CFA e esse valor inclui também a empresa que fornece a luz à Bissau. Corremos o risco de a empresa cortar o fornecimento da luz”, alertou Nabiam.

Por: Filomeno Sambú

Foto: F.S          e Gabinete de PM  

odemocratagb.com











ECOWAS Appoints Buhari As Chairman COVID-19 Response Squad

 President Muhammadu Buhari

Presidents of West African countries under the aegis of ECOWAS Authority of Heads of State and Government have appointed President Muhammadu Buhari ‘Champion of the COVID-19 response’.

The appointment took place Thursday at the Extraordinary ECOWAS Summit on COVID-19 which was held via teleconferencing under the Chairmanship of His Excellency, Mahamadou Issoufou, President of the Republic of Niger.

During the teleconference, President Buhari called on fellow ECOWAS leaders to look beyond the challenges posed by the COVID -19 pandemic and tap into various opportunities that it presents for the betterment of lives in Member States:

“In every challenging situation such as the current one, there are also opportunities. Our region must therefore seek to find those opportunities provided by this gloomy global outlook for its benefit by embarking on the implementation of such critical policies, which before now, will be difficult to accept”

The Nigerian President affirmed Nigeria’s solidarity with other member states as they battle the virus:

“At a time of global uncertainty such as this, caused by the devastating impact of the COVID-19, let me convey Nigeria’s solidarity with all the Member States as we collectively battle to defeat the pandemic. I am greatly saddened by loss of numerous lives and extend my heartfelt condolences to families of those who have lost loved ones throughout the region. I also wish infected victims speedy and full recovery.”


Native Reporters

Le Président de la République, Chef de l’État, SEM Issoufou Mahamadou, Président en exercice de la CEDEAO, a ouvert ce jeudi matin, 23 avril 2020, à travers une visioconférence, un Sommet Extraordinaire des Chefs d’État et de Gouvernement de la Communauté Économique des États de l'Afrique de l'Ouest (CEDEAO).

Le Président Issoufou Mahamadou a prononcé un important discours à cette occasion.





Présidence De La République Du Niger

Sessão Extraordinário da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO – Por Videoconferência

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Sessão Extraordinário da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO – Por Videoconferência

 Excelência Senhor MAHAMADOU ISSOUFOU, Presidente da República do Níger e Presidente em exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO;

 Excelências Senhores Chefes de Estado, Caros Colegas;

 Senhor Moahamed Ib Chambas Representante Especial do Secretario Geral das Nações Unidas para Africa Ocidental e Sahel;

 Senhor Moussa Faki Mahamat Presidente da Comissão da União Africana;

 Senhor Jean-Claude Kassi Brou Presidente da Comissão da CEDEAO;

 Minhas Senhoras e Meus Senhores;

Em primeiro lugar quero saudar os meus pares membros Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental aqui presentes e dirigir uma saudação especial à Sua Excelência Mahamadou Issoufou, Presidente do Níger, pela realização desta Sessão Extraordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO.

Aproveito para agradecer o amável convite que nos foi endereçado para participarmos nesta reunião magna da CEDEAO, num formato diferente do habitual, sendo uma Cimeira Virtual onde iremos partilhar as nossas preocupações e encontrar soluções conjuntas para a nossa sub-região no combate a pandemia de COVID-19.
Esta reunião sucede num momento em que estamos conscientes do impacto da pandemia nos nossos Países, por isso, acompanhamos com atenção a evolução da pandemia da doença de Coronavírus no mundo e particularmente na África Ocidental.

O Governo da Guiné-Bissau tem trabalhado na procura de soluções adequadas que nos permitam combater de forma eficaz a pandemia do coronavírus, e ao mesmo tempo fazer a difícil gestão dos assuntos internos.

As dificuldades no setor da educação, energia para abastecer o país, fracas infraestruturas hospitalares e sanitárias, dívidas contraídas em nome do país e sucessivas greves em consequência do não pagamento dos salários dos servidores públicos, são alguns dos problemas que este novo Governo herdou do anterior executivo, agora acrescido ao desafio do combate à pandemia.

Caros colegas,
A medida prioritária do Governo foi a criação de uma Comissão Interministerial de Acompanhamento e Prevenção do Coronavírus e a Elaboração de um Plano de Emergência para o combate da COVID-19, a par com a declaração de Estado de Emergência, a 26 de março, por 15 dias, quando foram identificados os 2 primeiros casos de pessoas infetadas no país.

A implementação do Plano de Contingência tem sido assegurada pelo Centro de Operações das Emergências em Saúde (COES), cujo mandato é coordenar e gerir as emergências em saúde pública.

Durante esta fase de pandemia, a comissão tem reunido regularmente, analisando a tendência de evolução diária da pandemia a nível nacional e dando orientações na vigilância e seguimento dos casos suspeitos e de contactos à todas as Direções Regionais de Saúde, ONGs e parceiros de implementação.

Apesar dos fracos recursos disponíveis, e do frágil sistema sanitário, a comissão em conjunto com o Governo tomou as diligencias necessárias para a criação de Centros de Isolamento, e apoiar as famílias carenciadas.

Tendo em conta que a nossa população é de menos de 2 milhões de habitantes, os 52 casos de pessoas infectadas com COVID-19 no país, representam uma percentagem elevada.

À 11 de Abril, tivemos a necessidade de renovar o Estado de Emergência por mais 15 dias, com medidas restritivas, tendo em conta a evolução da pandemia no nosso país.

Hoje, graças ao trabalho do Governo, da Comissão Interministerial e à dedicação de todos os profissionais de saúde, dos 52 casos positivos, 3 já estão recuperados e não se registou nenhum óbito no país.

Para travar a propagação da Pandemia e implementar o Plano de Emergência, a Guiné-Bissau contou com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Oeste Africana da Saúde (OOAS), cumprindo as suas recomendações e orientações.
Fizemos ainda uma grande aposta na formação dos técnicos de saúde e sensibilização a nível nacional.

Os parceiros internacionais e organizações regionais como o Banco Mundial, BOAD, BAD, BID, FMI, BCEAO, sem esquecer a CEDEAO também têm feito enormes esforços no equacionamento e na procura de soluções para esta crise.

Os efeitos desta Pandemia têm tido um impacto negativo na economia do país, uma vez que estamos em plena época da campanha do Cajú, que é o principal produto de exportação do país e as medidas de restrição não permitem a sua colheita e comercialização em pleno.

Devido às medidas de contenção da propagação da pandemia, a maioria das famílias não terá o único rendimento anual que lhes permite viver ao longo do ano.

O nosso país, à semelhança dos demais países da sub-região, está a enfrentar uma grave crise socioeconómica e humanitária em consequência do da propagação CORONAVIRUS. Por isso, urge tomar medidas estratégicas para diminuir os impactos negativos e reerguer a nossa economia.

Caros colegas Chefes de Estado,
Minhas Senhoras e Meus Senhores,
Para terminar, desejo a rápida recuperação dos nossos irmãos contaminados pelo COVID-19, tanto no nosso país, como na nossa sub-região, lamentar profundamente a perda de vidas humanas e deixar uma palavra de alento e gratidão, aos nossos parceiros regionais e internacionais pela solidariedade demonstrada.

Acredito que, com união e determinação a nossa sub-região ira vencer esta batalha contra o COVID-19.

Desejo um bom Ramadan à todos os meus irmãos e que Allah aceite os nossos jejuns e orações.

Um bem-haja a todos.
Muito obrigado!







Presidente Umaro Sissoco Embaló com resultados da Cimeira Extraordinária da CEDEAO sobre a pandemia COVID-19 e, o seu impacto socio-econômico na sub-região.


Aliu Cande

coronavírus tem cura nasce a luz no fim do tunel. Sucesso Brasil Covid-1...

LEGITIMIDADE?

Por: yanick aerton

A propósito da legitimidade do General Presidente a República, Sua Excelência UMARO SISSOCO EMBALO.
Estranha-me o facto de alguns Guineenses, politicamente míopes, ainda estarem a questionar sobre a legitimidade do General Presidente, eleito em eleições consideradas livres, justas, transparentes e credíveis, das mais limpas no Continente Africano, e que a observação local e internacional, bem como a comunidade internacional no seu todo, apontaram como exemplo para todos os países que querem de facto consolidar o Estado de Direito Democrático.

Se essa posição hipócrita não passa de ignorância, então é de pura inveja, porque não há legitimidade que seja superior a popular, ainda que se prevejam intervenções de algumas instituições para fins meramente formais.

É errado e irracional afirmar-se que, com o convite endereçado do General Presidente para participar através da videoconferência, na Cimeira Extraordinária dos chefes de Estado e do Governo da CEDEAO, aquela organização m assim legitimar a eleição do General Presidente.

Essa primazia coube ao líder do PAIGC, e candidato derrotado na segunda volta das eleições de 29 de Dezembro de 2019, DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, que, antes mesmo do anuncio dos resultados pela CNE, telefonou ao vencedor, neste caso, o General Presidente e o felicitou pela sua vitoria, tendo-se de imediato disponibilizado a trabalhar para a estabilidade e o desenvolvimento da Guiné-Bissau.

Se houvesse um prémio a atribuir, o laureado seria o Engª. DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, de cuja atitude que demonstrou na altura conquistou todos os corações, mas que depois desconstruiu tendo deixado uma imagem tao devastadora que acabou por pôr a sua personalidade em causa.

É hora dos Guineenses se unirem não somente contra o maior inimigo da Humanidade, o CORONAVIRUS COVID-19, mas sobretudo contra quaisquer ameaças de instabilidade susceptível de manter o país no atraso em que se encontra, não obstante as grandes potencialidades de que dispõe, em termos de recursos naturais e humanos.

O General Presidente foi eleito por cinco anos, período constante das disposições constitucionais e, mesmo que venha a ser reeleito, ele permanecerá no poder mais de 10 anos, e na Guiné-Bissau serão sempre realizadas eleições, quer legislativas, quer residenciais e, num futuro próximo, autárquicas.

Numa altura em que estão criadas todas as condições para se pôr definitivamente termo à instabilidade e proceder-se às inadiáveis reformas que se impõem para normalizar o funcionamento das instituições, eis que aparece de novo um grupo de Guineenses que, em defesa de interesses inconfessos, pretende reforçar o Eixo do Mal, através daquela estratégia de bloquear o Parlamento, como aconteceu no passado, durante o magistério do Presidente da Republica cessante, José Mário Vaz.

Ma i bom pá djintis lembra cuma kusas ta parci ma ica ta djuntu. Cuma panga bariga cata contra ku B**** largo, ma di Nhu General, kila i lala. Bo bam son, ikana sedu bo trás. Ku Nhu General, Guiné-Bissau na liberta uma Bias pá sempre, pabia pagaille na caba.

Independentemente da forma como surgiu o Governo, facto que foi possibilitado pela teimosia do líder da PAIGC, e da arrogância do Nhu Zambrano Gomes, o Parlamento devia receber e agendar a discussão e votação do programa do Engª. Nuno Gomes Nabian, que de antemão já se sabe que vai ser chumbado, e assim pelo menos os deputados não seriam acusados de cumplicidade para com acções que não contribuem senão manter o país num bloqueio toral.

Sem pretender ser o advogado do diabo, porque para muitos isso seria visto como andar de caranguejo, ir a frente e voltar atrás, mas o PAIGC, uma vez que dispõe da requerida maioria absoluta para inviabilizar qualquer diploma, até podia beneficiar com o chumbo do programa do Nuno, e como consequência permitir o General Presidente da República libertar-se de muitos compromissos e solicitar ao PAIGC, para lhe indicar o nome do Primeiro-ministro, em respeito do voto que lhe deu a vitória nas legislativas de 10 de Marco de 2019.

Com esse novo Primeiro-ministro do PAIGC, a coabitação até poderá ser bastante fácil, o que evitaria investir mais milhões de dólares para organizar eleições legislativas antecipadas, que, como é óbvio, só teriam lugar em Novembro de 2021.
Espera-se do Presidente do Parlamento, Engª. CIPRIANO CASSAMA, uma atitude de verdadeiro Djakanka, neto di Touba, neto di Walius.

Não é por causa do aquilo que o General Presidente deixou bem claro durante a sua visita ao Estado Maior General das Forças Armadas, mas sim, a discussão e votação do programa do Nuno, iria resgatar o prestígio do nosso Parlamento e recolocá-lo ao nível da presidência do saudoso Malam Bacai Sanha.

Que reine o bom senso, porque “time Is Money”, e para o nosso PR o tempo é algo de sagrado.

Formulamos os mais ardentes votos para que o nosso Presidente tenha um bom desempenho nesta sua primeira participação no rendez-vous dos GRANDES DA CEDEAO, através da videoconferência!

Viva o General Presidente da República!

GUINÉ-BISSAU - CEDEAO reconhece Sissoco como Presidente da Guiné-Bissau e pede novo Governo

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) reconheceu hoje Umaro Sissoco Embaló como o vencedor da segunda volta das presidenciais da Guiné-Bissau e pediu formação de um novo Governo até 22 de maio.


Num comunicado divulgado hoje (23.04) à imprensa, e com data de quarta-feira (22.04), a CEDEAO refere que "face ao atual bloqueio e após uma análise profunda à situação política do país, os chefes de Estado e de Governo decidiram reconhecer a vitória de Umaro Sissoco Embaló na segunda volta das eleições presidenciais de 29 de dezembro".

A organização regional pediu ainda a nomeação de um novo Governo respeitando os resultados das eleições legislativas de 10 de março do ano passado, que o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) venceu, com a eleição de 47 dos 102 deputados ao Parlamento.

"Os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO instaram o Presidente Umaro Sissoco Embaló a proceder à nomeação de um primeiro-ministro e de um Governo, o mais tardar até o dia 22 de maio de 2020, conforme as disposições da Constituição e à luz dos resultados das eleições legislativas", assinala ainda o comunicado assinado por Jean Claude Kassi-Brou, presidente da comissão da organização.

 A CEDEAO propôs ainda aos atores políticos guineenses para que se empenhem no sentido de iniciarem uma reforma da Constituição do país, iniciativa que deve ser antecedida de um referendo, dentro de seis meses.

Por DW



Fim da reunião entre o Presidente Umaro Sissoco Embalo, Ministro de Defe...

Falhas na distribuição de mosquiteiros e medicamentos podem duplicar casos de malária em África - OMS


Genebra, 23 abr 2020 (Lusa) – As perturbações graves na distribuição de mosquiteiros com inseticida e no acesso a medicamentos antipalúdicos poderão duplicar o número de mortes por malária na África subsaariana este ano, alertou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Uma nova análise divulgada a propósito do Dia Mundial do Paludismo (Malária), que se assinala no sábado, considera nove cenários de potenciais perturbações no acesso aos principais instrumentos de controlo da malária durante a pandemia de covid-19 em 41 países, e os consequentes aumentos de casos e mortes.

No pior dos cenários, em que todas as campanhas de mosquiteiros tratados com inseticida são suspensas e há uma redução de 75% no acesso a medicamentos antimaláricos eficazes, a estimativa de mortes por malária na África subsaariana em 2020 seria de 769.000, o dobro do número de mortes registadas na região em 2018.

“Isto representaria um regresso aos níveis de mortalidade por malária registados há 20 anos”, lê-se na mensagem da OMS.

Esta análise da modelização foi conduzida pela OMS, em colaboração com parceiros como o Projeto Atlas da Malária (PATH) e a Fundação Bill & Melinda Gates.

A OMS insta os países a avançarem rapidamente e a distribuírem instrumentos de prevenção e tratamento do paludismo nesta fase do surto da covid-19 na África subsaariana e a fazerem tudo o que estiver ao seu alcance para manter em segurança estes serviços essenciais de controlo do paludismo.

De acordo com o relatório mundial sobre a malária de 2019, a África subsaariana representou aproximadamente 93% de todos os casos de malária e 94% das mortes em 2018.

Mais de dois terços das mortes ocorreram em crianças com menos de cinco anos de idade.

Atualmente, o número de casos de covid-19 na África subsaariana tem representado apenas uma pequena proporção do total global, embora esteja a aumentar todas as semanas.

“Isto significa que os países da região têm uma janela de oportunidade crítica para minimizar as perturbações na prevenção e tratamento da malária e salvar vidas nesta fase do surto da covid-19”, prossegue a mensagem da OMS.

A OMS e os seus parceiros elogiam os líderes do Benim, da República Democrática do Congo, da Serra Leoa e do Chade por terem iniciado campanhas de mosquiteiros com inseticida durante a pandemia do novo coronavírus.

Outros países estão a adaptar as suas estratégias de distribuição líquida para garantir que as famílias recebam as redes o mais rapidamente e em segurança possível.

“As terapias preventivas para mulheres grávidas e crianças devem ser mantidas”, defende a OMS, sublinhando que “o fornecimento de testes de diagnóstico rápidos e de medicamentos antimaláricos eficazes é também essencial para evitar que um caso ligeiro de malária progrida para uma doença grave e para a morte”.

SMM // VM

Lusa/Fim

A HISTÓRIA COMPLETA DE DONALD TRUMP

Documento Verdade mostra a vida em Cuba

GUINÉ-BISSAU/ Boletim diário covid-19: de 23 de abril de 2020. MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA



Jornal O Democrata 

Presidente Umaro Cissoko Embalo visita o Estado maior General das Forças...

Já deu início a Conferência dos Chefes de Estado e Governo da CEDEAO, por videoconferência, sobre a pandemia COVID-19 na África Ocidental. A situação sanitária dos estados, o impato sócio económico e as medidas para mitigar os efeitos da doença são assuntos em debate na cimeira.

O Presidente Umaro Sissoco Embalo, com assistência técnica da Comissão Interministerial de Combate à Coronavirus apresenta o relatório sobre a doença que, até ontem infectou 52 pessoas na Guiné-Bissau.



Aliu Cande

Communiqué de la CEDEAO sur la Guinée Bissau du 22 Avril 2020



Amamata SULAIMAN 

COVID-19 - Mais de 2,6 milhões de infetados e 183 mil mortos em todo o mundo

A pandemia de covid-19 já ultrapassou os 2,6 milhões de infetados e matou mais de 183 mil pessoas em todo o mundo desde que surgiu em dezembro na China, segundo um balanço da AFP às 11:00.


De acordo com os dados da agência de notícias francesa, a partir de dados oficiais, foram registados 183.707 mortos e mais de 2.636.740 infetados em 193 países.

Pelo menos 696.700 pessoas foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.

Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no final de fevereiro, lideram em número de mortos e casos, com 46.785 mortos para 842.624 casos.

Pelo menos 76.614 pessoas foram declaradas curadas pelas autoridades de saúde nos Estados Unidos.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Itália, com 25.085 mortos para 187.327 casos, a Espanha com 22.157 mortos (213.024 casos), a França com 21.340 óbitos (155.860 casos) e o Reino Unido com 18.100 mortos (133.495 casos).

A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou 82.798 casos (10 novos entre quarta-feira e hoje), incluindo 4.632 mortos (nenhuma nova) e 77.207 recuperações.

Desde as 19:00 de quarta-feira, a Guiné Equatorial anunciou a primeira morte ligada ao vírus no seu território.

Até às 11:00 de hoje, a Europa totalizou 113.855 mortos para 1.276.161 casos, Estados Unidos e Canadá 48.859 mortos (882.814 casos), Ásia 7.495 mortos (182.737 casos), América Latina e Caraíbas 6.166 mortos (122.620 casos), Médio Oriente 5.992 mortos (138.672 casos), África 1.243 (25.796 casos) e Oceânia 97 mortos (7.943 casos).

Portugal, com 820 mortos registadas e 22.353 doentes é o 16.º país do mundo com mais óbitos e também o 16.º em número de infetados.

A AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, já que um grande número de países está agora a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar.

noticiasaominuto.com

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GUINÉ-BISSAU - Simões Pereira lamenta que CEDEAO abandone tolerância zero contra golpes

O candidato às eleições presidenciais da Guiné-Bissau Domingos Simões Pereira lamentou hoje que a CEDEAO tenha abandonado o princípio de "tolerância zero" contra golpes de Estado ao reconhecer o seu adversário como vencedor.


"Aminha primeira reação é de profunda tristeza. Tristeza por ver uma organização como a CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) abandonar o princípio da tolerância zero perante golpes de Estado", afirmou à Lusa Domingos Simões Pereira, que interpôs um recurso no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) a contestar os resultados e que ainda não foi analisado.

Num comunicado hoje divulgado à imprensa, a CEDEAO reconheceu Umaro Sissoco Embaló como vencedor da segunda volta das presidenciais da Guiné-Bissau e pediu a formação de um novo Governo até ao dia 22 de maio.

[Notícia em atualização]

quarta-feira, 22 de abril de 2020

O Chefe dos Serviços de Estudos e Estatísticas do Banco Central dos Estados da África Ocidental_BCEAO anuncia medidas para mitigar o impacto de COVID-19 nas economias dos Estados Membros.

O economista Danso António Yala destaca a intervenção do BCEAO à nivel do bancos comerciais e das empresas para fazer face a crise económica e financeira, provocada pelo vírus-corona.


Aliu Cande

Estado de emergência vs. Deturpação!

Por: yanick aerton

Hoje de manha eu estava a escutar o programa frequência activa de radio capital FM. Opinião dos cidadãos intervenientes. Relativa medida das autoridades nacionais sobre estado de emergência decretado pelo governo sobre circulação das pessoas partir das 12h.

Outros não estão a contribuir de uma boa forma está a deturpar que foram aprendidos em suas casas sob ordem do ministro do interior. E também estão a espancar as pessoas isso não corresponde minimamente a verdade. É urgente tomarem-se as medidas que se impõem, com a máxima urgência, para livrar o nosso povo, porque além de estarmos limitados em termos de equipamentos de combate ao COVID 19, somos muito poucos para as tarefas de construção do nosso país que nos esperam pela frente, para que as expectativas dos eleitores não sejam defraudadas.

Na uma passada o secretário de estado de ordem pública. Capitão MARIO SIANO FAMBE. Vem publicamente de uma forma humilde com sentido patriótico e como homem de estado pedir as desculpas sobre incidente causado por seus agentes que estava a prestar serviço no combate a CORONAVIRUS COVID-19
E também esclareceu a luz do decreto do governo datado dia 15 de Abril de 2020 sobre a restrição imposta no número 1 do presente artigo. Não abrange os funcionários e os agentes (do setor publico ou privado) afetos aos seguintes serviços:
a)Defesa e segurança;
b)Saúde pública;
c)Comunicação social;
d)Serviços das alfândegas, contribuições e impostos tesouros públicos;
e)Serviços marítimos e Aeroportuários;
f)Combustíveis e lubrificantes;
g) Bancos;
h)Tribunais;
I)Agentes diplomáticos;
J) Agentes das Telecomunicações;
K) Agentes humanitários
Fambe ainda disse que estão ser sensibilizado todas estruturas de forças defesa e segurança sobre a forma de abordar as entidades acima mencionado conforme o decreto do governo.

O encerramento das escolas não tem nada a ver com o teatro que estamos a assistir por parte do governo demitido, mas sim pela imperiosa necessidade de salvar as vidas das nossas crianças.
O Governo liderado pelo Primeiro-Ministro NUNO GOMES NABIAN, não deve deixar-se distrair, de forma alguma, pelas frustrações de alguns membros do governo cessante do ex-PM ARISTIDES GOMES, porque este Governo tem responsabilidades acrescidas, e não se deve perder de vista de que o seu período de graça é bastante curto.

Obrigado secretário de estado da ordem pública capitão MARIO SIANO FAMBE como explicou com sua habitual clareza na matéria de defesa e segurança. E bom ter governantes como o senhor que sabe como lidar com o crise que todos nos sabemos que não e tao fácil superar assim de uma forma escura.

Que o Altíssimos proteja os Guineenses contra o mortífero CORONAVIRUS!

SISSOCO EMBALÓ AMEAÇA DISSOLVER O PARLAMENTO


O Presidente da Republica declarado vencedor da segunda volta das presidências pela CNE, Umaro Sissoco Embalo, ameaça dissolver Assembleia Nacional Popular «parlamento» caso haver o bloqueio no funcionamento do parlamento

Ameaça tornada publica, esta quarta-feira (22), em declarações aos jornalistas, depois da sua visita às instalações do Estado-maior das Forças Armadas, em Amura.

Embaló alerta na possível realização das eleições legislativas antecipada, porque, segundo ele, ninguém pode sequestrar o país e sustenta que já instrui o ministro das Finanças do governo de Nuno Nabiam para proceder a corte dos salários dos deputados assim que os representantes do povo bloqueiam o parlamento.

Embalo disse ter forma de tratar o Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

Na mesma ocasião, Embalo anunciou que amanhã (23), através da videoconferência, vai participar na conferência dos chefes de Estados e de Governo da CEDEAO, onde deverá estar em cima da mesa a análise da situação da pandemia da Covid-19.

Confrontado sobre a ameaça no sucesso da campanha da comercialização da castanha de caju, Sissoco Embalo disse que o facto está na linha da sua preocupação e o seu executivo vai analisar com os parceiros e os bancos comercias para avançar com a sua comercialização.

“O governo vai tratar a forma de comprar e estocar a castanha para que não chega ao mesmo preço do petróleo”

A comercialização da castanha de caju deste ano está a enfrentar series ameaças devido a pandemia da covid-19, até então os produtores estão com a incerteza e em algumas zonas há denúncias de que comerciantes estão a aproveitar da crise sanitária mundial do novo coronavírus. 


Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá

Rádio Sol Mansi

Covid-19: Aulas em Cabo Verde podem ser prolongadas até 31 de julho – Governo


O ano letivo poderá ser prolongado até 31 de julho em Cabo Verde, devido ao encerramento de escolas desde março para conter a covid-19, mantendo-se o ensino à distância enquanto prevalecer a obrigação de distanciamento social, anunciou o Governo.

As decisões constam da resolução 65/2020 do Conselho de Ministros, de 21 de abril e ao qual a Lusa teve hoje acesso, que estabelece as novas regras para o terceiro o ano período do ano escolar 2019/2020, envolvendo 12.000 crianças no ensino pré-escolar e 114.883 do restante ensino público, até ao 12.º ano de escolaridade.

“O ano letivo pode ser alargado, tendo como data letiva final 31 de julho”, prevê a resolução.

Para conter a pandemia de covid-19 no arquipélago, o Governo cabo-verdiano antecipou para 23 de março o início do período de férias escolares da Páscoa, mas desde então, com a declaração de estado de emergência e o surgimento de casos da doença em três ilhas, as escolas não voltaram a abrir portas, estando previsto o início do ensino à distância, através da televisão e da rádio, para 27 de abril.

Além do ensino pré-escolar, as escolas cabo-verdianas tinham matriculados, para este ano letivo, 83.499 alunos no ensino obrigatório (do primeiro ao oitavo ano de escolaridade) e 30.096 no ensino secundário (do nono até ao 12.º ano).

Acrescenta que o funcionamento dos estabelecimentos de educação pré-escolar, de ensino básico e do ensino secundário “com aulas presencias será efetivado nas ilhas com baixos riscos epidemiológicos de propagação” da covid-19, e “em função do parecer da comissão técnica do Ministério da Saúde.

“Enquanto se mantiverem as normas de distanciamento social, que impossibilitam o funcionamento do ensino presencial, será implementada a modalidade de educação à distância, para salvaguardar o contacto dos estudantes com a escola, os docentes e os conteúdos de ensino-aprendizagem”, lê-se ainda na resolução.

Formalmente, o modelo alternativo, de ensino à distância, arrancou na segunda-feira, com a explicação pública do funcionamento, iniciando-se a transmissão de conteúdos em 27 de abril.

A resolução define a operacionalização do programa Educação à Distância tem como base a produção de “conteúdos em tele e rádio aulas, de 20 minutos cada”, abrangendo do primeiro ao 12.º anos, de forma gradual e transmitidos através dos canais de televisão TCV e Green Estúdio, e nas rádios RCV, Rádio Educativa e rádios comunitárias.

Estão previstos conteúdos para emissão diária de cinco horas, que deverão também ficar disponíveis nas plataformas do Ministério da Educação.

Fica ainda previsto para os alunos do 12.º ano de escolaridade uma “atenção especial” para “garantir a lecionação dos conteúdos das disciplinas necessárias ao prosseguimento de estudos universitários”. Podem assim realizar-se provas de avaliação nacionais para os alunos do 12.º ano, em regime presencial, “preservando-se as normas de distanciamento social”, sendo ainda possível aos alunos que o queiram “efetuar melhoria de notas”.

Cabo Verde regista atualmente 68 casos de covid-19, distribuídos pelas ilhas da Boa Vista (52), Santiago (15) e São Vicente (01). Um dos casos da Praia (Santiago) já foi considerado como recuperado da doença e o primeiro caso do país, confirmado em 19 de março, na ilha da Boa Vista, terminou na morte de um turista inglês, de 62 anos.

Além disso, outros dois turistas estrangeiros que estavam na Boa Vista, com covid-19 diagnosticado, regressam ainda em março aos países de origem (Inglaterra e Países Baixos), pelo que permanecem ativos no país 64 casos, todos em situação considerada estável.

Desde sábado que está em vigor um segundo período de estado de emergência, mantendo-se suspensas as ligações interilhas e a obrigação geral de confinamento. A declaração do atual estado de emergência prevê para as ilhas da Boa Vista, Santiago e São Vicente, todas com casos de covid-19, que permaneça em vigor até às 24:00 de 02 de maio. Nas restantes seis ilhas habitadas, sem casos diagnosticados de covid-19, a prorrogação do estado de emergência é mais curto, até às 24:00 de 26 de abril.

O número de mortes provocadas pela covid-19 em África subiu para 1.191 nas últimas horas, com mais de 24 mil casos registados da doença em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 170 mil mortos e infetou quase 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

interlusofona.info

Presidente Umaro Sissoco Embalo visita o Estado-maior General das Forças Armadas_Amura.




Fim da reunião entre o Presidente Umaro Sissoco Embalo, Ministro de Defesa Nacional e as Chefias Militares no Estado-maior General das Forças Armadas.


Fonte: Aliu Cande