A missão junta representantes da UA, da ONU, da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da União Europeia (UE).
Segue-se a uma idêntica que ocorreu em Dezembro passado e tal como a primeira destina-se a avaliar a evolução da situação no país, na sequência do golpe de Estado ocorrido no ano passado, e o período de transição que se vive actualmente.
Ovídeo Pequeno, que terça-feira se reuniu com o ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de transição, Delfim da Silva, disse aos jornalistas que a missão "irá ver os passos que já foram dados pelas autoridades de transição" e "analisar a possibilidade de apoio, quer a nível político quer a nível financeiro e técnico" para as eleições, marcadas para Novembro.
A Guiné-Bissau foi suspensa da UA devido ao golpe de Estado do ano passado e a questão do levantamento da suspensão também deverá ser discutida pela missão, disse Ovídeo Pequeno, acrescentando que há um "sentimento" de levantar a suspensão, embora seja necessário "ver no terreno como é que as coisas estão".
Em relação a um eventual apoio da UA para as eleições presidenciais e legislativas marcadas para 24 de Novembro o representante em Bissau da União Africana disse que a organização tem capacidade técnica para dar esse apoio, uma questão que vai ser analisada com a Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau.
A missão que estará no país na próxima semana, acrescentou, vai ver como é que "de forma coletiva e individual" se pode ajudar a Guiné-Bissau a realizar um processo eleitoral que seja transparente e como preparar também o período pós-eleitoral.
VDR
Angop
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